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XXI Torneio Internacional de Lisboa decorre a 24 e 25 de setembro

O XXI Torneio Internacional de Lisboa regressa com protagonistas de renome, nos dias 24 e 25 de setembro. Além da anfitriã APD Lisboa, integram o elenco o campeão nacional BC Gaia, bem como dois emblemas da División de Honor, principal liga espanhola – considerada a mais forte do mundo -, o Iberconsa Amfiv, de Vigo, e o também galego Basketmi Ferrol.

O torneio recupera assim o seu caráter internacional, depois de em 2021, entre muitos desafios logísticos para a organização, contemplar apenas clubes nacionais, tendo a APD Braga sido coroada vencedora.

PROGRAMA DA XXI EDIÇÃO

24/09/22

1º jogo – 09h00 – APD Lisboa x BC Gaia

2º jogo – 11h15 – Basketmi Ferrol x Iberconsa Amfiv

3º jogo – 15h00 – BC Gaia x Basketmi Ferrol

4º jogo – 17h15 – Iberconsa Amfiv x APD Lisboa

25/09/22

5º jogo – 09h00 – BC Gaia x Iberconsa Amfiv

6º jogo – 11h15 – Basketmi Ferrol x APD Lisboa

Nota: fotografia de Pedro Mestre – AMMAgazine


Miguel Reis: “Quero testar-me a um nível mais competitivo”

Após quase seis anos de prática da modalidade, Miguel Reis, ex-BC Gaia, chega ao BCR de elite e atuará na 2ª liga espanhola. O destino será o FC Barcelona Unes Unio Esportiva, conjunto com pergaminhos na modalidade, que traça como objetivo o regresso ao principal escalão, a División de Honor, onde já militou.

O jovem poste de 22 anos confessa que tem de progredir no seu jogo, nomeadamente procurar “ser mais agressivo a nível interior para conseguir conquistar minutos”, junto de uma equipa técnica exigente, encabeçada por Oscar Trigo, ex-selecionador espanhol masculino, que ajudou a devolver o prestígio europeu e mundial ao país vizinho.

Depois de um trajeto de êxito em solo nacional, que culminou com a conquista de um campeonato e uma supertaça, na época 2021/2022, Miguel Reis expressa o desejo de medir as suas capacidades, num cenário mais desafiante. “Quero testar o que aprendi a um nível mais competitivo e profissional”.

A FPBtv ouviu as expectativas do atleta gaiense, em vésperas de partida para a Catalunha.

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Miguel Reis jogará no FC Barcelona Unes Unio Esportiva

Miguel Reis, de 22 anos, recém-sagrado campeão nacional da modalidade, pelo BC Gaia, parte para o primeiro desafio além-fronteiras. No FC Barcelona Unes, o poste internacional A e sub23, encontrará um dos mais conceituados técnicos à escala mundial, Oscar Trigo, que, entre outros feitos, conduziu a seleção espanhola aos Jogos Paralímpicos, na edição de Londres 2012, e à conquista do bronze, no campeonato da Europa da divisão A; tem no seu palmarés várias experiências no patamar mais alto do BCR espanhol e é reconhecido como um dos nomes cimeiros na formação de jogadores, conforme atesta a juventude das equipas catalãs que treinou recentemente, Global Basket e o próprio FC Barcelona Unes. A formação catalã que acolherá o basquetebolista gaiense compete na Primera División, 2º escalão do BCR espanhol, e acalenta a subida à División de Honor, a melhor liga do mundo.

Iniciado em 2017, no BC Gaia, Miguel Reis viveu ainda uma curta experiência com as cores da APD Paredes, na época 2019/2020, antes de regressar ao conjunto fundado em 2016, então promovido à 1ª divisão nacional. Na época 2020/2021, foi vice-campeão nacional e finalista vencido da Taça de Portugal, ao passo que, na temporada seguinte, repetiu o estatuto de figura central nas primeiras conquistas do BC Gaia, a Supertaça e o campeonato nacional.

No currículo, conta com duas participações, pela seleção nacional sub23, nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude, em 2019 e 2022, tendo sido eleito, nesta última edição, para o cinco ideal. Ao serviço da seleção A, Miguel Reis integrou os eleitos que disputaram o campeonato da Europa B/C, em Junho de 2022, em Sarajevo, Bósnia-Herzegovina.

Portugal volta a ter assim um representante no BCR espanhol, depois das passagens de Hugo Lourenço (CP Mideba), Pedro Gonçalves (CP Mideba), Cláudio Batista (Amivel e CP Mideba), Márcio Dias (Servigest Burgos), Marco Gonçalves (CP Mideba e Servigest Burgos), Filipe Carneiro (Amfiv Vigo), Pedro Bártolo (CP Mideba, BSR Valladolid e Basketmi Ferrol), Helder da Silva (Servigest Burgos), Luís Domingos (Basketmi Ferrol e Servigest Burgos) e José Miguel Gonçalves (Basketmi Ferrol).

Nota: fotografia da autoria de Miguel Fonseca – @mfportefolio


Augusto Pinto: “A qualidade competitiva superou muito a da época passada”

O presidente do Comité Nacional de BCR (CNBCR), Augusto Pinto, analisa uma temporada intensa para o BCR nacional, marcada pela subida da competitividade e participações internacionais das seleções. O responsável máximo pela gestão da modalidade vinca a importância de se adotar uma “atitude profissionalizante” para a escalada de nível. Só assim será possível encarar os compromissos internacionais das seleções em (maior) igualdade.

Não obstante, nesta entrevista, Augusto Pinto sublinha a “qualidade de exceção” alcançada pela seleção nacional sub23, refletida na medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos Europeus da Juventude, em Pajulahti, Finlândia, e no fluxo de jogadores que migram do projeto para renovarem a seleção principal com sucesso. No tocante à seleção “A”, o presidente do CNBCR reconhece a necessidade de redefinir métodos de trabalho e formas de atuação, embora saliente o enquadramento de Portugal num dos grupos mais árduos da competição, fruto de um “critério de estabelecimento de grupos” que gerou controvérsia.

 

1- Que degraus subiu o BCR português na época 2021/2022?

Na época que terminou, a qualidade alcançada pelo BCR nacional situou-se num evidente patamar superior. O exemplo disso mesmo foi o excelente espetáculo desportivo que se verificou na Fase Final da 1ª Divisão e a sua projeção a nível nacional.

Temos ainda um longo caminho a percorrer para que em Portugal se atinja a projeção verificável em outros países. Mas entendemos que, com o esforço de todos os atletas, clubes, dirigentes e Federação, ser possível alcandorar a outros patamares e ter um projeto impactante da modalidade a nível nacional. Só com uma atitude profissionalizante de todos será possível passar a outra realidade de desenvolvimento.

2 – A seleção nacional não alcançou um objetivo assumido – pese embora o sorteio desfavorável. Como avalia o trajeto no ECMBC – Sarajevo?

Quando estabelecemos linhas orientadoras para alcançar objetivos, subida da Seleção Nacional “A” à Divisão B da Europa, contámos com dificuldades, mas não sermos torpedeados, como aconteceu, com o critério de estabelecimento de grupos (não sorteio) realizado no último Europeu. A atitude e entrega da seleção no primeiro e mesmo segundo jogo foi exemplar, tendo em conta as equipas que “nos calharam em rifa”, mas o seu resultado acabou por ter reflexos negativos nas prestações seguintes e só quando a seleção se reencontrou é que foi visível de novo a qualidade técnica dos seus jogadores. Como é obvio, este Europeu leva-nos a repensar estratégias e adequar procedimentos que nos consigam projetar para a próxima participação.

3 – O que nos separa das seleções de topo?

A grande diferença para as seleções de outros países reside especialmente em dois vetores:

a) A dificuldade de os clubes encontrarem as melhores condições para os atletas treinarem e, não só em quantidade, como em qualidade, que possibilitem evidente evolução dos jogadores. Sabemos que é um enorme esforço para quem possui uma estrutura tão incipiente como a maioria de clubes possui, com falta de recursos humanos e financeiros;

b) Competir com países em que o BCR é uma prática, senão profissional, pelos menos profissionalizante, o que faz toda a diferença a nível de estrutura de apoio.

4 – Por outro lado, a seleção sub23 escalou ao pódio nos EPYG 2022, na Finlândia. Que significado tem esta medalha e que continuidade terá o projeto jovem do BCR?

A seleção de sub23 obteve, num curto espaço de tempo, uma qualidade de exceção, que muito nos apraz e o 3º lugar no EPYG 2022 é o reflexo evidente dessa qualidade. Evidentemente que projetamos a participação da seleção no próximo europeu do escalão, e, para isso, vamos trabalhar mais e melhor no futuro. Mas quero desde já frisar que este trabalho só será exequível se, na base, que são os clubes, houver também consequente aprimoramento técnico do trabalho desenvolvido. A alavancagem deste trabalho é essencial e não deve ser desbaratado este evidente potencial.

5 – Objetivamente, que passos pretende o CNBCR dar de modo a promover um aumento de competitividade da modalidade?

a) A FPB alterou de forma significativa o modelo de competição para a próxima época. Estamos cientes de que poderá não ser o modelo ideal, mas pensamos que estruturalmente é possível e trará evidente melhor competição. Numa primeira fase, competirão todos contra todos e, depois, na segunda fase, dividem-se em dois grupos, um com os melhores seis da 1ª fase e outro com as restantes equipas. Pensamos que terá reflexos positivos; por um lado, todos ficam cientes das suas qualidades e relativizam suas capacidades; por outro, na segunda fase, torna a competição mais exigente. Um vetor essencial para o desenvolvimento da modalidade a nível nacional é o aumento da carga de treinos nos clubes.

Sabemos que não é fácil a nível logístico, mas, por vezes, encontram-se soluções mais sustentáveis. Não é fácil arranjar pavilhões e mais horas de treino nos mesmos, mas também neste campo temos que inovar e encontrar outras formas que possibilitem aprimoramento técnico dos intervenientes, com escalas de trabalho individual.

b) Captação. Aqui está uma matéria que é urgente tratar, pois, caso tal não se verifique, estamos condenados ao fracasso a médio prazo e mais: desbaratamos todo o esforço despendido ao longo destes anos. Tem-se verificado no desporto adaptado um decréscimo de praticantes e em especial de jovens. Sejamos realistas: se não conseguirmos inverter esta tendência, o futuro será catastrófico. Ainda que no BCR se tenho verificado um aumento de praticantes, ele não é, por si só, um fator de acomodação.

É uma matéria de extrema importância tratar. O CPP [Comité Paralímpico de Portugal], em conjunto com as Federações, tem que lançar novas formas de captação e, mais que isso, consolidar as mesmas quando elas se verifiquem. O desporto escolar tem especial relevância neste objetivo de captação; não podemos praticar uma política que eu apelido de “toca e foge”. Ela tem que ser consecutiva e a nível nacional.

c) O aparecimento de novos clubes obriga a um trabalho moroso e desgastante, pois o resultado não é visível a curto prazo, mas está a ser feito. Tem um ritmo que desejaríamos mais rápido, mas tem sido evolutivo. Requer o especial apoio dos municípios portugueses e claro que será facilitado se na grande montra do BCR nacional competição do principal e seleções nacionais os resultados forem positivos.

O futuro está na mão de todos nós ligados à modalidade e no que fizermos por ela.


ACD Cotovia/UDI prepara estreia no campeonato nacional de BCR

O projeto do BCR Sesimbra, dinamizado por David Lima, ganhou forma com a junção de esforços da ACD Cotovia e da União Desportiva para a Inclusão (UDI). A ACD Cotovia/UDI vai participar, pela primeira vez, no principal escalão do BCR nacional (agora unificado e dividido em duas fases: uma primeira de todos contra todos e uma segunda que coloca frente a frente os seis melhores classificados, na Liga BCR, e os últimos cinco, na Divisão de Honra), com a ambição inicial de se consolidar na prova e proporcionar experiência competitiva aos seus atletas, um misto de novatos e jogadores com uma “bagagem” de BCR significativa noutras paragens.

David Lima, o impulsionador da ideia de constituir uma equipa no concelho de Sesimbra, estima um plantel de “dezasseis atletas, dos quais catorze inscritos e, entre esses, quatro são jogadores de classe 5.0”, grupo no qual se insere, sendo o único elegível – nesse lote de quatro – para todas as fases da competição. Em Portugal, os jogadores de classe 5.0 com alguma limitação (mesmo que inelegíveis ao abrigo dos critérios do Comité ParaIímpico Internacional IPC) podem atuar nos campeonatos nacionais, ao passo que os jogadores de classe 5.0, sem qualquer limitação motora, restringem a sua participação à Divisão de Honra.

Para a rápida construção de um plantel capaz em número e qualidade para enfrentar o desafio que se avizinha, muito contribuiu o histórico António Vilarinho, Paralímpico em 1972, na única aparição do BCR português nesse patamar, e nome indelével dos feitos da APD Lisboa. Corporiza um raro exemplo de longevidade, uma vez que continua a jogar aos 76 anos, e auxiliou a ACD Cotovia/UDI na espinhosa missão de recrutar atletas. “Praticamente encontrou uma equipa inteira. Em Sesimbra, das quatro pessoas que sinalizámos, conseguimos que apenas uma viesse experimentar um treino”, frisa David.

Com um elo de ligação à UDI desde cedo, faltava uma peça fundamental para levar a bom porto o desiderato de formar equipa em Sesimbra: encontrar um clube do concelho disposto a acolher e fomentar o projeto. Assim surgiu o vínculo com a ACD Cotovia, que recebeu a ideia com entusiasmo. “Estamos a torcer que dê certo. É um projeto que aqui no concelho não existe, nunca existiu. Acho que até no distrito nunca houve este know-how e projeção [no desporto adaptado]”, afiança o diretor desportivo, Sérgio Pereira.

Na simbiose com a UDI, compete à ACD Cotovia a procura ativa de patrocinadores, parceiros, elencar necessidades e atender aos requisitos técnicos para se desenhar o sucesso no plano desportivo. Após “um começo difícil”, Sérgio Pereira manifesta satisfação pela adesão das entidades públicas e privadas. “Já conseguimos alguns patrocínios, provavelmente vamos ter novos jogadores, bem estruturados e com uma boa definição desta modalidade. Para a nova época, já temos tudo alinhavado”, afirma, enaltecendo a abertura de Câmara Municipal de Sesimbra e Junta de Freguesia do Castelo, que, desde cedo, “viram com bons olhos o projeto”.

Neste capítulo, David Lima sublinha a possibilidade invulgar, no universo Paralímpico, da carga horária de treino ser elevada. “Temos um pavilhão muito disponível, conseguimos treinar todos os dias. Em horários distintos, porque há jogadores que trabalham à noite, outros de dia, outros estão reformados”, descreve o mentor, jogador e treinador da equipa.

Por seu turno, a União Desportiva para a Inclusão (UDI) viu na associação à ACD Cotovia o ensejo perfeito para a consecução de um desejo antigo, que se chegou a esboçar, mas sem vingar. “Já tivemos BCR há uns tempos, só que, entretanto, alguns decidiram ir para outras modalidades, outros desistiram, e tínhamos feito um investimento ao nível de material, que se encontrava parado”, conta Ana Rita Santos, coordenadora técnica da instituição. “Quando começámos estas conversas, a lógica foi: “Nós temos material e não temos atletas, vocês têm atletas e não têm material””, prosseguiu.

A UDI alberga 16 modalidades, a maior parte em “contexto de parceria”, modalidade com maior potencial “de integrar atletas de um modo facilitador para nós e para os clubes”, uma vez que a “instituição não tem estrutura para dinamizar algo à semelhança de um clube, nomeadamente a nível financeiro”.

Na época 2022/2023, de acordo com David Lima, a ACD Cotovia/UDI aponta à “disputa do título na Divisão de Honra”, apesar da “possibilidade de receber alguns jogadores, poder mudar o nível e objetivos da equipa”. Para lá da competição, outra das metas da ACD Cotovia/UDI passa pela divulgação da modalidade e promoção do conceito de desporto para todos. “Queremos trazer algo, também em termos sociais, a Sesimbra. Junto ao pavilhão está alocado todo o ensino de Sesimbra. Já fizemos três ou quatro demonstrações, com os alunos do curso profissional de desporto. Estamos em conversa com o departamento de desporto e educação física no sentido de estabelecer um projeto em que o objetivo seria passar, no ano letivo, uma vez por cada turma. São 4000 alunos no total. Seriam duas turmas por semana. A ideia era proporcionar a experiência de prática e também identificar atletas que não saibamos – ou os próprios – que são elegíveis”, comenta o precursor do BCR em Sesimbra.

A estreia oficial da ACD Cotovia/UDI está agendada para o dia 15 de outubro, em casa, frente ao campeão nacional Basket Clube de Gaia.

 

 

 


Convocatória da seleção nacional de BCR para o Torneio de Barcelona

A seleção nacional “A” de BCR repete a participação no Torneio Internacional de Barcelona, depois de integrar as edições de 2018 e 2019. Para a disputa da competição, a primeira desde o Campeonato da Europa B/C, jogado em Sarajevo, em Junho, Marco Galego, selecionador nacional, e Ricardo Vieira, selecionador adjunto, promovem várias alterações, numa convocatória que contempla dez atletas.

Face ao europeu, onde Portugal obteve o 10º lugar – entre 14 seleções -, o 2º correspondente à divisão C, entram nos eleitos Lassana Indjai (1.0 – GDD Alcoitão), Sílvio Nogueira (2.0 – APD Braga), João Rumor (4.0 – BC Gaia) e Ibrahim Mandjam (4.0 – APD Sintra). Para o verão de 2023, está prevista a realização do Campeonato da Europa da divisão C, no qual a seleção nacional lutará por uma das vagas de promoção à divisão B. O Torneio Internacional de Barcelona, organizado pela Federação Catalã de Desporto para Pessoas com Deficiência Motora, decorre de 9 a 11 de Setembro, estando ainda por anunciar calendário e seleções intervenientes.

 

CONVOCADOS

APD Braga

Henrique Sousa – 1.0

Sílvio Nogueira – 2.0

GDD Alcoitão

Lassana Indjai – 1.0

Hugo Maia – 2.5

Pedro André Gomes – 3.5

APD Lisboa

Ângelo Pereira – 2.5

BC Gaia

Pedro Bártolo – 2.5

Miguel Reis – 4.0

João Rumor – 4.0

APD Sintra

Ibrahim Mandjam – 4.0


Mantém-se o contingente de portugueses no BCR internacional

Christophe da Silva, João Pedro Delgado, Aliu Baldé, Paulo Soeiro, Yuri Fernandes, Ismael de Sousa e Nuno Silva continuarão a atuar no BCR estrangeiro, na época 2022/2023.

 

FRANÇA

Christophe da Silva (1.0), internacional A, participante em três campeonatos da Europa, é dos mais laureados do núcleo de atletas nacionais a jogar fora de portas, tendo no seu currículo a conquista do campeonato francês, ao serviço do CS Meaux. Agora, o experiente extremo enverga as cores dos parisienses CAPSAAA Paris, do segundo escalão gaulês, equipa que já representou na temporada 2021/2022.

Por seu turno, Yuri Fernandes (2.5) preserva a ligação ao colosso Le Cannet, sempre candidato a triunfar em todas as provas internas.

ITÁLIA

Na Série B, segundo patamar do BCR italiano, consta o Santa Lucia Basket Roma, histórico da modalidade no país transalpino e à escala mundial. Ainda sem confirmação oficial, tudo aponta para a renovação de Ismael de Sousa (4.0), que, nas fileiras do emblema da capital, num dos seus anos áureos, corria a temporada 2017-2018, ergueu a Euroliga 3, antiga Challenge Cup, e ascendeu ao restrito grupo de portugueses a vencer uma prova europeia de clubes, até então composto por Hugo Lourenço (4.0) e Marco Gonçalves (1.5), agora atletas da APD Sintra. Em Itália, o poste ex-APD Sintra vestiu também a camisola de outro clube romano, a SS Lazio. Na época 2021/2022, o Santa Lucia não conseguiu a qualificação para os playoffs e respetivo direito a lutar pela subida, objetivo que transita para o novo ano desportivo: devolver o prestigiado conjunto à elite.

ALEMANHA

Paulo Soeiro (1.0) e Aliu Baldé (4.0) viveram uma temporada difícil, na sequência do cancelamento dos escalões não profissionais do BCR germânico, onde está inserido o Lux Rollers (luxemburguês), no final de 2021. A expectativa é de retoma para a nova época e espera-se a integração da equipa na Regionalliga Ost, ou seja, a zona este da 3ª divisão.

REINO UNIDO

Igualmente atípico foi o percurso de João Pedro Delgado (1.0), ex-APD Sintra, a militar nos Hackney Sparrows, tendo em conta que o recomeço competitivo no Reino Unido se pautou por enorme zelo. O coletivo do extremo luso venceu duas provas da RGK League, torneio não oficial dinamizado pela conceituada marca de cadeiras.

SUÍÇA

Nuno Silva (1.0) prossegue a carreira nos Ticino Bulls, cujo trajeto se pode considerar positivo na época que agora finda, à luz do terceiro posto alcançado, logo atrás dos St. Gallen Rolling Rebels e do campeão Pilatus Dragons RCZS.

NOTA: fotografia da autoria de Laurent Bagnis.


Época 2022/2023 arranca a 8 de outubro no BCR

A época 2022/2023 inaugura-se oficialmente a 8 de outubro, com a disputa da supertaça, entre APD Braga e BC Gaia. Recorde-se que os minhotos ergueram a Taça de Portugal, na temporada que agora finda, a sétima consecutiva, ao passo que os gaienses se sagraram campeões nacionais, pela primeira vez na sua história.

O Comité Nacional de BCR (CNBCR) deu a conhecer aos clubes o calendário apenas para a metade inicial da época, uma vez que as competições de BCR terão novo figurino. Sendo dez os emblemas em cena, a 1ª fase do campeonato, jogada a uma volta, reúne todos os clubes e apura os primeiros seis para a Liga BCR. Os restantes quatro, juntamente com o CD “Os Especiais”, bem como eventuais equipas “B” inscritas pelas equipas da Liga BCR, digladiam-se pelo topo deste segundo escalão, designado Divisão de Honra. Na Taça de Portugal, preserva-se o sistema de eliminatórias e Final-Four.

O Campeonato Nacional começa a 15 de outubro e sorteou, na primeira jornada, os embates dos estreantes ACD Cotovia e AD Vagos Núcleo com BC Gaia e APD Sintra, respetivamente. Estão previstos ainda os duelos APD Leiria x GDD Alcoitão, APD Paredes x APD Braga e APD Lisboa x Lousavidas.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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