Artigos da Federaçãooo

Mário Barros – uma presença com agrado

Com uma grande ligação ao Basquetebol, há mais de 50 anos, explicou o que sente em relação à modalidade praticada na Festa do Basquetebol Juvenil, no Portimão Arena.

Federação Portuguesa de Basquetebol – Há quantos anos iniciou a sua relação com o Basquetebol?Mário Barros – Enquanto jogador, iniciei a minha relação com o Basquetebol há 58 anos. Como treinador, iniciei há 52 anos.FPB – Durante quanto tempo foi jogador de Basquetebol?MB – Joguei Basquetebol durante pouco tempo, porque lesionei-me cedo, mas deixei de jogar a sério aos 19 anos.FPB – Qual foi o ponto alto da sua carreira enquanto jogador de Basquetebol?MB – Fui considerado o melhor jogador da cidade. Ganhámos o Campeonato Regional e disputei Campeonatos Nacionais no Vasco da Gama, no Porto.FPB – E enquanto treinador, qual foi o ponto alto da sua carreira?MB – Tenho um, bom currículo. Venci 12 Campeonatos Nacionais, sendo actualmente o recorde Nacional. FPB – Que evoluções tem notado no Basquetebol Nacional?MB – Tenho notado uma evolução bastante positiva mas muito aquém daquilo que é o Basquetebol Europeu. O nosso progresso tem sido uma evolução moderada. Actualmente, creio que temos gente jovem com muita potencialidade. Saibamos nós, treinadores, ter capacidade para explorar essas capacidades. O meu desejo é que o treinador de formação assuma, no nosso país, a relevância que o próprio merece em concordância com a sua importância. FPB – Notou melhorias da primeira edição da Festa para a segunda?MB – Notei. Tanto a nível organizativo, como quantitativo, assim como, o nível das próprias selecções presentes na Festa, por duas razões. As associações terem a responsabilidade de cuidarem da própria organização e do trabalho técnico. E mais importante é o trabalho desenvolvido pelos treinadores dos clubes. Espero, então, que daqui a uns anos, esta evolução tenha real expressão a um nível mais elevado para que possamos surgir nas provas internacionais, não por acidente, mas sim, por aquilo que valemos.FPB – Qual acha que vai ser o impacto da Festa do Basquetebol Juvenil?MB – Uma certeza tenho. Este acontecimento cria progressos muito elevados a nível dos atletas. O desgosto que alguns atletas pré – seleccionados tiveram por não puderem estar presentes significa que estas festas são um grande atractivo para estes jovens, que recordarão sempre a sua passagem pelo Algarve. De certa forma, esta Organização é, provavelmente, o evento desportivo que mais promove o Basquetebol. E, infelizmente, no nosso país, não tem, ainda, o lugar que verdadeiramente merece, quer pela modalidade em si, quer pelo importante contributo que dá na educação dos jovens.Mafalda Saraiva, 29 de Março de 2008


FPB promove clinic de treinadores

Na formação vai estar presente o seleccionador nacional de basquetebol sénior, Moncho Lopez. O treinador espanhol vai falar sobre a sua experiência na preparação de jovens em Espanha. O seleccionador português de Sub20, Orlando Simões, e o responsável pelo centro de treino do Calvão, Ricardo Vasconcelos, completam o conjunto de oradores.

O clinic é dirigido a todos os treinadores regionais, presentes na Festa do Basquetebol, e a todos aqueles que também queiram marcar presença. O objectivo da iniciativa vai passar também por discutir e coordenar o trabalho que tem sido feito ao nível das selecções jovens.Carlos Daniel Rego e José Ribeiro


Jogando das “alturas”

Do distrito de Setúbal, joga na equipa de basquetebol do Seixal e mede uns visíveis 2,08cm. Numa breve entrevista dá uma ideia da participação na Festa.

Federação Portuguesa de Basquetebol – É a primeira vez que participa na Festa Nacional do Basquetebol?Pedro Belo – Não. Já participei em Campeonatos de Portugal Interselecções enquanto Iniciado, mas no ano passado não tive o prazer de participar na Festa devido a uma lesão.FPB – Há quanto tempo joga Basquetebol?PB – Há quatro anos.FPB – Como e porque razão começou a jogar Basquetebol?PB – Comecei a jogar porque o meu pai também jogava e interessei-me muito por esta modalidade. Agora jogo com muito gosto.FPB – Quais são as suas perspectivas para o futuro?PB – Penso jogar na Liga. Gostava, também, de jogar em Espanha.FPB – Sente que a sua altura lhe dá vantagem em relação aos restantes jogadores?PB – Depende das situações, mas principalmente nos ressaltos. No entanto, no ataque e na defesa dentro do garrafão, a minha altura dá-me vantagem em relação aos meus adversários.FPB – Tem algum conselho a dar a outros jogadores da sua estatura?PB – Aconselho a nunca reclamarem com os árbitros, porque a arbitragem nos escalões de formação baseiam-se muito no tamanho e força do jogador para arbitrar as faltas.FPB – Tem alguma ideia a acrescentar? PB – Lamento que seja o último ano em possa participar, mas gostei muito de toda a Festa.Mafalda Saraiva, 29 de Março de 2008


Jovens Árbitros

Nicolae Lepsa, com apenas 18 anos, de nacionalidade romena mas do Distrito de Faro, é um dos muitos exemplos presentes na grande Festa, que esclareceu algumas questões numa curta entrevista.

Federação Portuguesa de Basquetebol – Há quanto tempo está em Portugal?Nicolae Lepsa – Estou em Portugal há seis anos.FPB – Quando iniciou a sua ligação com o Basquetebol?NL – Há cinco anos.FPB – Há quanto tempo arbitra em Portugal?NL – Também há cinco anos, pois só comecei a minha experiência em Portugal.FPB – Sendo tão jovem, porque optou por ser árbitro e não jogador de Basquetebol?NL – Já fui jogador, mas a experiência não era suficiente. Tive a oportunidade de experimentar um estágio de arbitragem e gostei muito. Optei, então, por ser árbitro por ter mais hipóteses no futuro.FPB – Encontrou algumas dificuldades em adaptar-se tanto ao país como ao Basquetebol Nacional?NL – Não muito, sinceramente. No início é normal, devido à pressão causada nos jogos, mas depois habituei-me.FPB – Está a gostar de participar na Festa do Basquetebol Juvenil?NL – Já é o segundo ano que participo e estou a gostar muito.FPB – Notou alguma diferença de 2007 para 2008?NL – Notei algumas melhorias em termos de condições. Este ano, noto mais organização. Em relação às pessoas, é o normal, mas é muito importante um bom relacionamento entre todos. É uma grande oportunidade para se fazerem novas amizades.FPB – Enquanto árbitro, o que pretende para o seu futuro profissional?NL – Aceito qualquer oportunidade, mas quero ser árbitro.FPB – Tem alguma perspectiva de comparação entre o Basquetebol Nacional e o Romeno?NL – O Basquetebol em Portugal está mais evoluído. Embora não tenha contactado com o Basquetebol Romeno, em Portugal investe-se mais nos árbitros, assim como, nos jogadores.FPB – Tem algum conselho a dar a jovens árbitros?NL– Trabalhar. Que trabalhem muito até chegarem onde desejam.Mafalda Saraiva, 29 de Março de 2008


Live Basket


Basquetebol Solidário

O Director Técnico da Federação Portuguesa de Basquetebol, Manuel Fernandes, considera que o Basquetebol persegue os valores de respeito e solidariedade, daí a importância deste gesto. Numa breve entrevista, o responsável lembra que a instituição desempenha um papel social preponderante, devido à competência e profissionalismo dos técnicos.

Federação Portuguesa de Basquetebol – Quantas pessoas visitaram a instituição CRACEP?Manuel Fernandes – Foram nove as pessoas que visitaram esta instituição, entre as quais, o Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol e o Presidente de Mesa da Assembleia Geral.FPB – Que factor levou a Federação a escolher esta instituição? De onde surgiu a ideia?MF – Começando pela ideia, vivemos numa sociedade cada vez mais individualista e é nas gerações do futuro que devemos investir, sendo este um pequeno contributo para cooperarmos, dando algo aos outros. O basquetebol persegue valores de respeito mútuo, de lealdade e, neste caso, de solidariedade. A forma que encontrámos do basquetebol ser solidário foi atribuir um apoio à CRACEP, onde a totalidade dos participantes da festa contribuíram com ela. Assim, quem teve a oportunidade de visitar a CRACEP sentiu-se, certamente, reconfortado, pois constatou como um simples gesto foi importante para a instituição.FPB – Como foram angariados os fundos doados à instituição?MF – Cada chefe das respectivas comitivas recolheu de árbitros, jogadores e treinadores a quantia de 1 euro. A Federação, no fim, recolheu de todos os elementos da organização a totalidade, doando à CRACEP, um cheque no valor total de 1286 euros.FPB – Com que ideia ficou da Instituição visitada?MF – Fiquei com a ideia de que a CRACEP desempenha um papel social preponderante visto que, o que assistimos foi uma imagem de competência e profissionalismo dos técnicos que enquadram a instituição em causa.FPB – Quais as maiores necessidades tanto a nível humano como a nível da própria instituição?MF – A primeira grande necessidade é a compreensão de todos os agentes. A inserção social e a possibilidade de muitos deles virem a integrar-se no mundo do trabalho está muito dependente das oportunidades por partes das empresas. Existem, óbvia e finalmente, necessidades a nível de reforço do enquadramento humano especializado e de instrumentos educativos.FPB – Considera que os objectivos da Federação foram alcançados durante a visita?MF – Julgo que foram plenamente alcançados do ponto de vista do apoio à instituição, mas fundamentalmente porque alertámos a comunidade basquetebolística presente na Festa, sendo sempre gratificante ser-se solidário.FPB – Quantas pessoas são apoiadas na CRACEP?MF – Cerca de 150 crianças e jovens com deficiências físicas e psicológicas são apoiadas e ensinadas por professores e psicólogos que contribuem para o bem-estar das mesmas . O que é surpreendente é como o Ministério da Educação pode colocar problemas impondo a integração destes jovens no ensino normal. O que mais me marcou foi o olhar de satisfação das crianças pela nossa presença.Mafalda Saraiva, 28 de Março de 2008


Director Técnico Nacional enaltece formação

É desta forma que o Director Técnico Nacional, Manuel Fernandes, vê os Campeonatos Nacionais Interselecções de Sub16 e Sub14, a decorrer até Domingo, em Portimão.

Para Manuel Fernandes, o objectivo da Festa do Basquetebol passa por “formar jovens de forma correcta, não só do ponto do ponto de vista desportivo, mas também social”. Numa sociedade “individualista, como é a nossa, é preciso incutir nestes futuros adultos uma visão diferente do mundo e do país, uma visão mais solidária. E, já que praticamos um desporto colectivo, porque não deixarmos de ser individualistas?”.Além da componente social da competição, o Director Técnico Nacional não deixou também de realçar a boa adesão ao evento: “A Festa do Basquetebol tem tido cada vez mais receptividade”. À partida, “as nossas expectativas eram altas, mas já atingimos a fasquia que pretendíamos”, referiu M. Fernandes.Relativamente às escolas de formação, o técnico da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) disse que Portugal “ainda está aquém” dos países mais fortes. Todavia, o caminho para que essas diferenças possam ser acentuadas passa por este tipo de iniciativas. “É necessário criar condições que permitam que os nossos jovens se desenvolvam técnica, prática e desportivamente e é isso que estes campeonatos vêm reforçar”.Por fim, o Director Técnico Nacional deixou ainda o seu desejo : “Espero que os jovens atletas saiam daqui mais motivados e com mais gosto por esta modalidade apaixonante”.


“Toda a gente quer fazer a festa”

“A coordenação torna-se fácil porque toda a gente quer fazer a festa”, nota J. Salgueiro. “Está aqui muito gente que já esteve no ano passado e continuam com a mesma atitude e vontade”.

Mesmo contando com o esforço e dedicação de todos, Salgueiro revela que “Não é fácil coordenar” cerca de 800 atletas e 500 membros das comitivas. “É preciso, por vezes, tomar algumas decisões que podem não agradar a todos, mas são seguramente firmes no sentido de defender a organização”, assegura. Sobre a competitividade, a opinião do director é que esta aumenta com o passar dos dias. No entanto, espera que “não venha estragar nada”. José Salgueiro lembra que esta competição terá de ser “sempre encarada numa perspectiva educativa, porque estes são jovens em formação”. O objectivo da formação terá de ser “sempre um objectivo primordial e superior aos objectivos de competição”Relativamente à logística deste evento, Salgueiro clarifica que a experiência do ano anterior contou muito na preparação da segunda edição da Festa do basquetebol. “No ano passado vínhamos todos um bocado à descoberta”, lembrou. “Este ano o evento foi preparado com mais tempo e toda a gente sabe o que fazer”, assegura.O know how adquirido na edição anterior permite, para Salgueiro, que tudo se faça “com mais tranquilidade e com mais conhecimento da causa/efeito, porque sabemos o que estamos a fazer”. Apesar de se pensar em tudo há sempre imprevistos. Contudo, estes vão sendo resolvidos à medida que aparecem, tanto a nível de lesões como a nível regulamentar.A Festa já está em andamento e Salgueiro deseja levar até bom porto os dias que restam “com, pelo menos, o brilho que teve o ano passado ou, se possível, um bocadinho melhor”, revelou o director da prova. Relativamente ao ano passado “nota-se um acréscimo de público e que as equipas vieram melhor preparadas”, concluiu.


Fernando Rocha nomeado na ULEB

A ULEB está a entrar na sua fase decisiva e o juiz portuense foi um dos escolhidos para dirigir um dos jogos da primeira mão do Playoff da Euroliga, no próximo dia 1 de Abril.


Força alentejana

A equipa do desporto escolar teve um início avassalador, com uma vantagem de 15 pontos até ao final do segundo período. No regresso do intervalo, as jogadoras alentejanas começaram a acertar as marcações e a beneficiar do exagero de faltas cometidas pelo Desporto Escolar do Algarve; a partir daí, as algarvias nunca mais se encontraram na partida. A vitória da equipa do Alentejo contou com um forte apoio, que contribuiu para a reviravolta no marcador.

A equipa de arbitragem desenvolveu um bom trabalho na sua generalidade, apesar de algumas situações de dúvida, no início da partida. As bancadas contaram com uma enorme festa e convívio das mais variadas associações do evento.Por: Ricardo Santos e Soraia SilvaFoto: Francisco Grade


Entrevistas

Treinadores, jogadores, árbitros e público foram alvo das nossas questões. Queremos desde já agradecer a todos pela colaboração.

Árbitro: André SantosLocal: Escola Manuel Teixeira GomesNa sua opinião como está a organização da prova? Comparado com o ano passado está melhor, de salientar a logística.Quais são os favoritos para a vitória final? Setúbal – cadetes femininosLisboa ou madeira – cadetes masculinosSetúbal – iniciados masculinosPorto – iniciados femininosO que acha da cidade de Portimão? Não conheço muito bem, mas penso que é agradável para passar férias.Inês Duarte/ Patrícia SimõesLocal: Escola Manuel Teixeira GomesEquipa: A.B. Leiria – cadetes femininosComo Correu o jogo? Foi um jogo bastante equilibrado e bonito, com muita competitividade, toda a atmosfera em redor do jogo tornou-o mais emotivo.O que pensa do evento? Muito bem organizado em relação ao ano passado. Este ano, gostamos muito da cerimónia de abertura que estava muito bem estruturada.Ambições na prova: Ganhar e divertir. Pensamos que o companheirismo entre as associações e conhecer pessoas é muito importante.Quais os principais favoritos? Coimbra, Aveiro e porto. Em relação á cidade que opinião tira? Espectacular, tem praias muito bonitas e há muito calor o que é muito importante.CatarinaDesporto escolarEscola Manuel Teixeira gomesO que pensa da organização do evento? Boa, apesar dos transportes estarem um pouco confusos.Quais os objectivos da equipa para a prova? Até agora ainda não ganhamos nada, pois somos uma equipa fraca visto que estamos a substituir a equipa de Bragança que não tinha equipa para jogar.O que acha da cidade de Portimão? Gosto muito do facto de existir inúmeros hotéis, e da cor dos mesmos.Tatiana Equipa: castelo branco – cadetes femininosLocal: escola Manuel Teixeira gomes Reacções ao jogo: Podíamos ter ganho, foi um jogo bastante disputado, no final tivemos muito ambição, mas foi como morrer na praia, acabamos por perder. Talvez o facto de estarmos seguras da vitória não ajudou.O que pensa da organização do evento? Melhor que no ano passado, e o facto das equipas este ano passarem todas pela arena é muito bom.Jogar na arena pode influenciar de alguma forma a vossa maneira de jogar? Não, mas lá estamos todos juntos o que permite maior convívio.ConstançaEquipa: A.B. Viseu – cadetes femininosLocal: Escola Manuel Teixeira GomesApós jogo: Castelo Branco Vs ViseuComo correu o jogo? Foi bom, muito equilibrado.Como se está a sair a organização este ano? Boa, sem problemas ate agora.Previsões para o futuro da equipa? Ganhar o próximo jogo, visto que a ida á final não pode ser alcançada.Favoritos para a final? Algarve e Vila Real.Daniela DominguesEquipa: A.B. Porto – cadetes femininos (Capitã)Local: Escola Manuel Teixeira GomesO que pensa da organização da prova deste ano? A prova está a suceder-se bem; este ano esmeraram-se, pois também já têm mais experiência do ano anterior.Futuro para a equipa? Estamos empenhadas em ser campeãs nacionais, sem duvida estamos cá para ganhar.Favoritos? Aveiro e MadeiraComo correu o ultimo jogo? ( Porto Vs Coimbra – cadetes femininas)No primeiro tempo correu mal devido ao cansaço, mas depois conseguimos equilibrar as coisas e ganhamos.___________________________Por: Ricardo Santos e Soraia SilvaFoto: Francisco Grade


Júlio Magalhães juntou-se à festa

O agora pivot de televisão e detentor do recorde do maior números de pontos num só jogo (128) marcou presença na cerimónia de abertura da segunda edição da festa do basquetebol e relembrou os velhos tempos, que decorreu na Arena de Portimão no passado dia 27 de Março.

“Comecei a praticar basquetebol aos 12 anos na escola de minis do F.C. do Porto. Até aos juniores fui sempre jogador do Porto. Ainda passei um ano pelos seniores do Porto, depois joguei um ano na Amadora e ainda fui treinador durante algum tempo”. No total, foram quase 20 anos de ligação ao Basquetebol, tempo que Júlio Magalhães recorda com saudade. “Os anos de Basquete foram os melhores anos da minha vida”, confidenciou o jornalista após a cerimónia. Apesar da paixão pela modalidade, a entrada no mundo do jornalismo forçou a saída da modalidade. “Deixei o Basquetebol quando comecei a trabalhar. Após a minha entrada para a televisão comecei a ficar sem tempo e como, naquela altura, era já treinador e não conseguia chegar a tempo aos treinos tive de abandonar o Basquete”.A propósito da Festa do Basquetebol, o jornalista da TVI lembrou que “o Basquetebol não são os seniores nem as grandes competições”, mas também os escalões de formação. “Isto é que é o Basquete. É aqui que se ganham as competições. Não há Basquete sem formação e por isso deve-se apostar nela. Se só se apostar em jogadores estrangeiros e não se apostar nos jovens jogadores portugueses, o Basquete corre o risco de qualquer dia não tem gente nas bancadas”. Para Magalhães, esta iniciativa ganha ainda maior relevo porque consegue “trazer mais jovens para jogar basquetebol e mais público para as bancadas”. Por essas razões, o antigo atleta do F.C. Porto considera este vento “absolutamente decisivo para o futuro do Basquetebol em Portugal”.Aposta na formação pode dar resultadosAinda a propósito da Festa do Basquetebol e do desporto em geral, o pivot afirmou que em Portugal não existe uma cultura desportiva. “Em primeiro gostasse dos clubes, depois gostasse de futebol e só depois é que se gosta de desporto. Essa cultura tem de ser invertida pelas selecções das várias modalidades que também têm de encontrar formas de tornear isso e sobretudo combater o futebol”.Para Júlio Magalhães as constantes “guerras e desentendimentos” que ocorrem nas federações das modalidades amadoras são um dos maiores entraves para o seu desenvolvimento. “O Basquetebol já teve duas ligas, o Andebol tem duas ligas e assim perde-se muito tempo com os seniores e pouco com a formação. Todavia, o profissional de informação enalteceu o esforço que tem sido feito pela Federação Portuguesa de Basquetebol. “Se houver um plano estratégico das escolas de formação para se apostar numa perspectiva a longo prazo, como parece que está a haver na FPB, isso pode dar bons resultados daqui a uns anos”. Antes da despedida, Júlio Magalhães teve ainda tempo para deixar uma mensagem aos atletas presentes na festa: “Gostava de dizer-lhes que o basquete como outra qualquer actividade desportiva é um entretenimento. É um desporto, mas não é um jogo de vida ou de morte. E dizer-lhes também para aproveitarem bem estes anos de vida deles porque um dia podem não ter a oportunidade de o fazer. Os anos de Basquete foram os melhores anos da minha vida e espero que sejam os deles também porque um dia vão mesmo perceber que esses vão ser os melhores anos da vida deles”.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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