Artigos da Federaçãooo

Na excelente Nave Desportiva de Espinho, assistiram-se a jogos de elevada intensidade, entrega e equilíbrio das equipas.

Venceu o torneio a equipa da Tunísia , mais madura e experiente, tirando partido da elevada estatura e peso dos seus jogadores, mas apresentando também um elevado nível competitivo. A selecção nacional, voltou a confirmar o que vinha a demonstrar na sua fase de preparação: alegria, espírito colectivo e capacidade para sofrer e saber ganhar jogos fechados.Superadas as ausências dos dois jogadores mais altos (Cláudio Fonseca e João Ferreirinho) que não irão estar presentes no europeu e escolhidos os doze jogadores, a equipa nacional venceu a Holanda por 66-64, o País Basco por 79-74 e suportou uma dura batalha com a equipa tunisina vindo a perder por 49-60, pelo que o 2º lugar no final do torneio foi bem merecido para os jovens jogadores portugueses.

A equipa liderada por Matiyana Kostourkova venceu por 32-49 (ao
intervalo 14-17), num jogo bastante equilibrado, onde a diferença máxima foi
conseguida no minuto final. Uma vez mais, a equipa Júnior colocou muitas
dificuldades com a sua “gigantesca” zona, levando as Cadetes a marcar apenas 32
pontos.

Numa excelente organização, pena foi a ausência à ultima hora da Selecção Romenasub 18 que iria aumentar a qualidade do torneio, viveu-se em Espinho um bommomento de preparação para os respectivos campeonatos da Europa.

As mais novas inciaram o torneio vencendo Castela por claros 69-36, seguindo-se a Selecçao de sub 18 que se superiorizou, consecutivamente, à Galiza (61-55) e Catalunha (80-38).

1ª JornadaPORTUGAL S16 – 69/36 – CASTILLA LEON PORTUGAL S18 – 61/55 – GALIZA PORTUGAL S18 – 80/38 – CATALUNHA

Os russos entraram muito fortes na partida e cedo ganharam vantagem no marcador. A primeira parte parecia adivinhar novo descalabro mas a equipa portuguesa reagiu de forma determinada e depois dos 20-47 ao intervalo, inverteu o rumo dos acontecimentos. A equipa lusa empenhou-se na defesa, melhor na percentagem da lançamentos e conseguiu reduzir distâncias. A exibiçao da segunda metade teve o dom de demonstrar que os pupilos de Moncho Lopez estao no bom caminho. O tempo e o trabalho ajudarao a consolidar e a atingir os objectivos.

PORTUGAL (64) – João Figueiredo (8), Mário Fernandes (0), João Santos (13) Miguel Miranda (0) e Elvis Évora (13). Jogaram ainda Paulo Cunha (0), Jaime Silva (3), Nuno Cortez (3), Jorge Coelho (0), Carlos Andrade (9), Nuno Marçal (9) e José Costa (6).Treinador: Moncho LópezRÚSSIA (86) – Holden (4), Bykov (3), Monya (7), Kirilenko (7) e Savrasenko (7). Jogaram ainda Shabalkin (0), Morgunov (4), Samoylenko (3), Pashutin (7), Ponkrashov (4), Keyru (7) e Shved (5), Fridzon (15), Vorontsevich (13), Kaun (0).Treinador: David BlattParciais: 8-21, 12-26, 24-24 e 20-15

Num jogo bastante equilibrado, o conjunto luso tomou a dianteira do marcador desde o inicio retirando às britanicas qualquer hipótese de sonhar com a reviravolta na luta pela melhor classificaçao possivel. Já no último quarto, Portugal chegou a deter 14 pontos de vantagem e o destino do jogo estva traçado.

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O objectivo das atletas lusas é repetir a vitória, no entanto, mesmo uma derrota por até 14 pontos dará o 9º lugar.

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Portugal defrontou e venceu a sua congénere holandesa por 65-64, em mais um jogo de preparaçao para o europeu da categoria. Foi uma partida intensa e emotiva que contribuiu para todos os objectivos que se pretendiam – preparar os compromissos europeus e proporcionar uma jornada de festa e convivio que, inclusive, deixou o seleccionador holandês surpreendido.

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A equipa lusa esteve muitos furos abaixo daquilo que pode fazer e que demonstrou nos primeiros 12, 13 minutos de jogo onde ainda equilibrava a partida (24-16). No entanto, até ao intervalo e durante quase todo o 3º quarto, os portugueses falharam muitos tiros e cairam animica e fisicamente, permitindo um decisivo parcial de 27-0 que colocava a partida em 51-16. Até final, Portugal ainda tentou inverter a situação e conseguiu ainda marcar 17 pontos no último parcial.

ESPANHA (84) – Calderon (0), Rudy Fernandez (2), Jimenez (5), Reyes (12) e Marc Gasol (9). Jogaram ainda Rubio (9), Raul Lopez (7), Berni Rodriguez (11), Mumbru (2), Garbajosa (11), Claver (11), Triguero (2) e Sada (3).Treinador: Aito Garcia RenesesPORTUGAL (35) – João Figueiredo (0), Paulo Cunha (8), João Santos, (3) Miguel Miranda (2) e Elvis Évora (4). Jogaram ainda Mário Fernandes (0), Jaime Silva (0), Nuno Cortez, (0) Jorge Coelho (6), Carlos Andrade (6), Nuno Marçal (3) e José Costa (3).Treinador: Moncho LópezParciais: 24-11, 19-5, 20-2 e 21-17

Consulte nos detalhes da notícia o calendário dos jogos deste evento que se realiza na excelente Nave de Espinho.

CALENDÁRIO DE JOGOSSexta-Feira, 1820,00 – PORTUGAL vs TUNISIA21,45 – PAIS VASCO vs HOLANDASábado, 1915,00 – PORTUGAL vs HOLANDA16,45 – PAIS VASCO vs TUNISIADomingo, 209,30 – HOLANDA vs TUNISIA11,15 – PORTUGAL vs PAIS VASCO

Os jogos do torneio decorrerão na Nave de Espinho entre 18 e 20 de Julho. Consulte mais pormenores nos detalhes da notícia.

CALENDÁRIO DE JOGOSSEXTA-FEIRA DIA 18 MANHÃ 9,30 – PORT U16 vs CAST Y LEON 11,00 – PORT U18 vs GALIZAFOLGA CATALUNHA TARDE 16,30 – GALIZA vs CAST Y LEON 18,00 – PORT U18 vs CATALUNHA FOLGA PORT U16 SÁBADO DIA 19 MANHÃ 9,30 – CATALUNHA vs PORT U16 11,00 – PORTUGAL U18 vs CAST Y LEON FOLGA GALIZA NOITE 19,00 – PORTUGAL U16 vs GALIZA 20,30 – CATALUNHA vs CAST Y LEON FOLGA PORT U18 DOMINGO DIA 20 TARDE 15,00 – CATALUNHA vs GALIZA 16,30 – PORTUGAL U16 vs PORTUGAL U18 FOLGA CYLSUB 18 – JogadorasAicha Anne – AD OvarenseAna Antunes – NDA PombalCarolina Escórcio – CAB MadeiraClaudia Rodrigues – Sporting FarenseFrancisca Braga – Académico F.C.Inês Macedo – GDESSAJoana Pinto – AD OvarenseLiliana Loureiro – Académica de CoimbraMarcy Gonçalves – CAB MadeiraMaria João Correia – CAB MadeiraMichelle Brandão – Escola LimianaSofia Carolina Silva – Académica de CoimbraTelma Fernandes – BC LisResponsáveis:Dirigente: José TolentinoSeleccionadora: Mariyana KostourkovaTreinadora-Adjunta: Paula ShirleySecretário-Técnico: Nuno ManaiaFisioterapeuta: Maria José PiresSUB 16 – JogadorasDaniela Domingues – CD PóvoaFilipa Bernardeco – ADESintraFlorence Glenn – Quinta dos LombosInês Faustino – EsgueiraInês Pinto – CoimbrõesJessica Almeida – Olivais de CoimbraJoana Jesus – CoimbrõesLuzia Lampreia – GDESSAMaria João Andrade – Olivais de CoimbraPaula Couto – BenficaSara Oliveira – CD PóvoaVitória Pacheco – CAB MadeiraAtletas Convidadas:Catarina Neves – CB AlbufeiraSara Dias – EsgueiraHelga Gonçalves – CIBAResponsáveisDirigente: José TolentinoSeleccionador: Ricardo VasconcelosTreinadora-Adjunta: Ana Catarina NevesFisioterapeuta: Carla NunesSecretário: Paulo Silva

A data limite de inscrição é no dia 18 de Agosto.

A Associação de Basquetebol de Viseu vai realizar um Curso de Treinadores Nível I, nos dias 12,13,14,26,27,28 de Setembro e 04 e 05 de Outubro.Para efectuar a respectiva inscrição os candidatos devem entregar os seguintes elementos:Ficha de Inscrição (ENB 3) – 2 Fotos tipo passeFotocópia do B.I.Taxa de inscrição no valor de 50 € Os candidatos devem enviar toda a documentação para: abviseu@sapo.pt ou para a seguinte morada:Avenida José RelvasPavilhão Municipal do Fontelo3500 – 143 ViseuPara mais informações visite o nosso portal www.abviseu.pt

Organiza, treina, transporta, e faz crescer um projecto que já é também pessoal… O retrato da vida de um ‘professor deslocado’.

Todos os anos concorrem aos concursos nacionais e regionais. Todos os anos mudam de escola e de vida. Sandra Machado já esteve na Graciosa, regressou ao continente e este ano caiu em Angra do Heroísmo. “É a vida profissional de um professor, a vida de ‘cigano’ como eu costumo dizer”. Por isso, “acabamos por ter mais dedicação à vida profissional do que à vida pessoal”.Um acaso que a colocou na Carreirinha. Um acaso feliz para a Associação de Basquetebol e para o Projecto Escolinhas do Desporto. “Tive o prazer de conhecer o João Ávila e a esposa, a Inês, que era minha colega na Escola onde eu estava e uma coisa levou à outra… Como ele está ligado à Associação, acabei por me dedicar às Escolinhas e achei que era uma boa ocupação e uma maneira de fazer um trabalho diferente, numa escola onde as coisas não tinham corrido muito bem nos anos anteriores. Como eram os ‘meus miúdos’ achei que podia tentar melhorar um pouco a imagem que tinha ficado na época passada”, refere a nossa figura da semana. Até então o basket passava-lhe “um pouco ao lado”. Nunca foi uma paixão “e se calhar foi uma forma de o conhecer um pouco mais… Ainda por cima é a modalidade ‘rainha’ aqui na ilha, por isso também o interesse de saber como as coisas se passam aqui”.Aprendeu, integrou-se e merece o nosso ‘obrigado’ por ter dado nova viva aos núcleos de Minis da Escola. Conseguiu cinquenta inscrições e durante o ano teve uma média de trinta atletas a treinar. Participou nos Encontros, formou novos jogadores e por tudo isso foi eleita ‘figura da semana’.“Acima de tudo conseguimos passar a ideia de que nas Escolinhas do Basquetebol não era só aprender, mas também divertirmo-nos um bocadinho com o basket”, refere. Acredita que as acções de promoção nas escolas são importantes e que o facto de estar permanentemente na Carreirinha foi determinante para o sucesso do projecto. Se no início o mais complicado “foi obter as inscrições”. Depois, a maior dificuldade “foi conseguir manter os miúdos interessados o ano inteiro”. Mesmo assim manteve muitos, “alguns deles entre os mais pequenos, o que também é uma garantia de que podemos continuar com esse trabalho. Tenho miúdos que têm condições para continuar a jogar basquetebol e espero que continuem”.Arbitragem, mestrado e futuro…Fundamental, portanto, “é continuar com o projecto”. Algo que entretanto se transformou também num verdadeiro projecto de vida. Sandra confessa que, “às vezes já dou mais tempo para o basket do que para mim… (risos)… Três dias por semana, treinos de 90 minutos. Mais o trabalho de Secretaria, que levo para casa, dá para toda a semana”. A esta actividade acrescentou a arbitragem. Tirou o curso em Setembro passado, fez o exame e estagiou durante a época. Agora vai a “exame final”. Para ela, “é mais uma maneira de conhecer um pouco melhor a modalidade. Uma coisa é saber o básico, outra é estar por dentro das coisas. Os próprios jogadores por vezes não sabem tudo e as coisas estão sempre a mudar, por isso decidi fazer o curso”. Sobre a vida de juiz, confessa que “o problema maior não é a dificuldade do curso, é mais aquele nervoso miudinho, quando começamos a mexer com as máquinas”. Apesar disso, “se for para continuar na Terceira acho que vou continuar com a arbitragem. Fazer as coisas para encostar na prateleira não vale a pena”.Entretanto começou a tirar o mestrado em “Treino Desportivo para Crianças e Jovens”, em Janeiro. Algo que também a prende à Terceira. Por isso a pergunta: “É para continuar na Carreirinha? “Se fizermos outra entrevista em final de Agosto já lhe consigo responder… (risos)… Mas se ficar acho que é importante continuar com o trabalho no basket”… Esperemos que sim…Problemas a resolverDurante o ano trabalhou no Projecto Escolinhas do Desporto e viveu as dificuldades do dia a dia, de uma actividade fundamental para o desenvolvimento da modalidade. Por isso deixa dois ‘recados’… Um aos responsáveis do projecto. Outro aos encarregados de educação, os pais. “Uma das dificuldades foi o transporte para os Encontros na Praia da Vitória. Não só para mim, mas também para os colegas das outras escolas, que algumas vezes não conseguem arranjar transporte. Penso que é importante também o papel dos pais e a participação nesta parte da vida dos filhos. Mas a realidade não é bem esta. Durante os treinos é uma maneira dos miúdos estarem ocupados, mas aos fins-de-semana, quando lhes toca a eles já é mais complicado”, refere Sandra Machado.Para a professora, estas são duas arestas a limar, até pela importância da participação dos atletas nos Encontros de Minibasquete… “O mais importante, para além de aprendermos, é o convívio que temos com as outras escolas. É importante porque proporciona uma parte competitiva, que para eles é fundamental. Pelo que ouvia dos nossos miúdos, sinto que é importante para eles a rivalidade com as outras escolas… Sei que é difícil estar mais vezes presente nos Encontros, mas se houvesse essa disponibilidade de transporte seria mais fácil os miúdos aderirem”.