Artigos da Federaçãooo
Portugal já está no play-off
Com todo o mérito, Portugal garantiu desde já o apuramento para o play-off de acesso à Divisão A, ao vencer sem margem para dúvidas a Estónia (73-41), em partida da 7ª jornada do Europeu de Seniores Femininos, Divisão B, Grupo B.Coimbra foi ontem à noite talismã para a selecção nacional de seniores femininos atingir o primeiro degrau do patamar de acesso à Divisão B. Bastante público acorreu ao Pavilhão Multidesportos desta cidade para assistir a uma prestação categórica da turma das quinas que, desde o apito inicial, demonstrou estar decidida a seguir em frente e continuar na corrida para entrar na elite europeia.Todavia as nossas representantes entraram algo apáticas, falhando três situações de lançamento fácil e só acertando com o cesto no minuto 3. Um parcial de 6-0 levou-nos ao comando do marcador no minuto 5, situação que Portugal manteve definitivamente a partir da igualdade (9-9), após o primeiro dos três triplos de Joana Lopes (12 pontos, 3/5 nos triplos, 4 resssaltos defensivos, uma assistência, 4 roubos e 1 desarme de lançamento). No final dos primeiros 10 minutos já a vantagem lusa era de 6 pontos (19-13) e no segundo quarto a agressividade defensiva das comandadas de Carlos Portugal acentuou-se, manietando o ataque forasteiro que só marcou 2 pontos e de lance livre (13-2). Ao intervalo os 17 pontos à maior (32-15) espelhavam a superioridade do seleccionado luso, melhor em todos os indicadores, excepto nos lances livres (70%-100%).A supremacia portuguesa prosseguiu no terceiro quarto (22-12), com Sónia Reis, MVP da partida, a ser mais forte na área pintada correspondendo às solicitações das suas companheiras, para terminar com 26 pontos, 11/19 nos duplos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 80% de eficácia nos lances livres.À entrada do último período já Portugal dobrava a marcação (54-27) e apesar das sucessivas substituições (todas as portuguesas foram utilizadas), o ritmo não abrandou até final, acabando por a diferença pontual se cifrar nos 32 pontos (73-41).Na equipa portuguesa, além das já referidas, destaque ainda para Paula Muxiri (11 pontos, 4 ressaltos, 3 assistências, 2 roubos e 3 faltas provocadas), Sofia Ramalho (8 pontos, 1/2 nos triplos, duas assistências, 3 roubos e 6 faltas provocadas) e Carla Nascimento (1 triplo, 7 ressaltos defensivos, 4 assistências e 1 roubo), muito atenta na marcação a Merike Anderson, a jogadora mais categorizada da Estónia, que se quedou por escassos 6 pontos.Nas forasteiras, a melhor foi a extremo/poste Vive-Kai Rebane (13 pontos, 10 ressaltos sendo 6 ofensivos, 1 roubo e 3 faltas provocadas), autora de um duplo-duplo.Em termos colectivos, Portugal foi superior na eficácia dos lançamentos de campo (55%-26,5% nos duplos e 60%-7% nos triplos), na luta das tabelas (37-31 ressaltos) e nas assistências (12-5). A Estónia esteve melhor da linha de lance livre (65%-75%) e paradoxalmente cometeu menos erros (24-21 turnovers), porque as portuguesas jogaram mais descontraídas após o descanso.«A selecção nacional teve períodos muito bons ao longo da partida, nomeadamente no 1º e 2º períodos, durante os quais fez alarde de uma defesa muito agressiva que permitiu vários roubos de bola conducentes a situações de superioridade numérica, convertidas com contra-ataques letais. Ao intervalo o jogo parecia decidido (17 pontos à maior), mas a equipa manteve e aumentou até o ritmo de jogo, continuando a defender bem e a atacar com discernimento, construindo mesmo lances de algum brilhantismo. A equipa portuguesa utilizou as suas 12 jogadoras, mantendo um rendimento constante, mas a finalização nos últimos minutos do encontro não foi tão eficaz como até então. De qualquer forma vitória magnífica da nossa equipa que garantiu desde já o acesso ao play-off.Uma palavra de apreço para a Estónia que não me lembro de ter sofrido nestes anos mais recentes uma derrota tão contundente, mas que lutou bravamente, sendo no entanto incapaz de causar mossa à nossa equipa.Com esta vitória, Portugal sai moralizado para o jogo com o Luxemburgo e também para os encontros do play-off.», sintetizou Carlos Portugal no final do jogo.A comitiva portuguesa parte para o Luxemburgo amanhã, viajando de autocarro para Lisboa, a fim de apanhar o voo no aeroporto da Portela às 14h20.
Defender o segundo lugar
Na véspera do encontro com a Estónia, a selecção nacional de seniores femininos prossegue a sua preparação no pavilhão Multidesportos de Coimbra, cidade onde a comitiva portuguesa está desde o regresso da Suécia, no passado domingo. Treinos bidiários fazem parte da receita para se poder atingir o objectivo da turma das quinas, que é manter o segundo posto da classificação do Grupo B, atrás da Suécia, líder sem derrotas.Não queremos deixar de referir o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, através do seu vereador do Desporto, Luís Providência, que mais uma vez se esmerou para que nada faltasse à selecção nacional feminina. Excelentes condições de alojamento e a estrutura do pavilhão multidesportos, com todas as suas valências (ginásio de musculação e piscina nomeadamente) ao serviço das jogadoras, que podem assim complementar a preparação feita dentro das quatro linhas. Em termos de antevisão é preciso lembrar que não vai ser um jogo fácil. Face à desistência da Macedónia e à decisão da FIBA de considerar sem efeito todos os jogos realizados pelas macedónias, que reputamos no mínimo de controversa, porque permitiu à Estónia voltar a estar na corrida para o play-off, em virtude de não contar a derrota sofrida na 1ª volta em Skopje, a partida de amanhã assume-se como decisiva para as aspirações de ambos os contendores. O histórico entre os dois países, em seniores femininos, é favorável às cores lusas, com 3 vitórias em 3 jogos: em Vagos (2006) e em Tallinn nos dois últimos anos (2007 e 2008). Relativamente ao último confronto, em Setembro passado, o êxito foi arrancado a ferros (64-65) nos últimos segundos. Nessa altura não contámos com a poste Sónia Reis (lesionada), nem com Mery Andrade. Agora as coisas mudam de figura, pois Sónia reapareceu este ano, tendo participado em todas as competições em que a selecção esteve envolvida desde Maio, nomeadamente no Torneio Internacional do Lubango, nos Jogos da Lusofonia e no Torneio Internacional de Oliveira do Hospital. Relativamente à consagrada Mery, tudo indica que a experiente extremo/poste possa voltar a dar o seu contributo, após longa ausência (desde Setembro de 2005). Por tudo isto, consideramos que os nossos argumentos ficaram mais fortes, mas é preciso demonstrar isso no campo.Há que ter confiança nas nossas capacidades e lutar até à exaustão, porque não se esperem facilidades por parte da Estónia. Merike Anderson, Olmari e Vive-kai Rebane serão os pontos fortes adversários, em relação às quais é preciso ter muita
Entrevista a Augusto Araújo
Que balanço faz deste Campeonato da Europa?Quando no início dissemos que o objectivo era ficar nos 8 primeiros lugares, estávamos a falar a sério. Esse era realmente o nosso objectivo, e ao não conseguirmos alcançar sentimos que ficámos um pouco aquém das expectativas. Pareceu-nos que tínhamos condições para isso, mas depois de termos falhado na primeira fase a equipa deixou de sentir que todos continuavam a apoiar-nos, e como se trata de rapazes de 16 anos acabaram por ir um pouco abaixo.O que acha, então, que faltou?Penso que jogar em Portugal significou um claro aumento da exigência e da responsabilidade para a nossa equipa. E como é uma equipa muito jovem, sentimos alguma dificuldade em lidar com isso. Não sei até que ponto não seria importante incluir no staff uma especialista que desse apoio psicológico a todos estes jovens e mesmo aos treinadores, para que nos piores momentos soubéssemos lidar melhor com esta aura que envolve a equipa.Mas mais importante que isso, penso que não fizemos uma avaliação correcta das nossas capacidades. No período que antecedeu este Europeu apenas fizemos 3 jogos de treino contra a Eslováquia. De resto, e nos últimos 12 dias de preparação, os nossos jogos eram no treino – dividíamos os atletas em duas equipas de 6, e simulávamos ao máximo um jogo de basquetebol. Faltou-nos jogar contra equipas da Divisão A, e outras da nossa Divisão, para que nos fosse possível saber em que situação estávamos, e como nos encontrávamos em relação às outras selecções. Faltou-nos isso…Considera que depois do jogo frente à Roménia apenas neste último desafio frente à Irlanda, a equipa voltou a jogar como sabia?O jogo com a Roménia foi marcante. Até entrámos bem nesse jogo, durante 3 períodos estivemos sempre na frente, mas houve um momento no quarto período desse jogo que estivemos perto de 5 minutos sem marcar qualquer cesto, e os jogadores sentiram isso. E a partir daí penso que entrámos numa espiral negativa da qual foi difícil recuperar. Lembro-me de duas épocas em seniores, em que no primeiro ano a minha equipa era a mais baixa da competição, mas em que ganhámos 14 jogos seguidos e conseguimos apurar para a Taça Korac. No ano a seguir, só com duas trocas na equipa, tivemos uma série de 13 derrotas consecutivas. Ou seja, se com uma equipa de seniores a onda de vitórias ou a onda de derrotas é muito importante para a forma como uma equipa se comporta, imaginem numa equipa de Sub16…
Sub-16 Masculinos terminam no 13º lugar
Em Paços de Brandão, frente à selecção da Holanda, Portugal teve um jogo sempre muito equilibrado, e em alguns momentos mal jogado por ambas as partes. Entrando com um 5 inicial mais baixo – Miguel Cardoso, João Álvaro, Pedro Costa, Miguel Soares e Ruben Silva – a selecção nacional entrou a pressionar a campo inteiro, e tentando jogar rápido. O início do jogo foi também marcado pelas muitas faltas assinaladas, e ao intervalo Portugal já contava 16 faltas pessoais. Quando chegou o intervalo, o marcador registava 38-43 para a Holanda.Na segunda parte, o melhor jogo ofensivo português permitiu que construíssemos uma vantagem de 7 pontos no marcador, que foi sendo gerida até final. Destaque nos últimos 20 minutos de jogo para as prestações de Miguel Cardoso e Miguel Soares – dos 76 pontos marcados por Portugal, a dupla portista somou 40.Na vitória frente à selecção holandesa por 76-71 jogaram e marcaram por Portugal: #4 João Álvaro (6 pontos), #5 Hugo Sotta (4 pontos), #6 João Barbosa (3 pontos), #7 Miguel Soares (18 pontos), #10 Miguel Cardoso (22 pontos), #12 Ruben Silva (11 pontos), #13 Bruno Cabanas (9 pontos), #14 Pedro Costa (2 pontos) e #15 Artur Castela (1 ponto).Com a vitória frente à Holanda, Portugal pôde disputar o 13º lugar contra a Irlanda. Com um 1º período equilibrado, Portugal conseguiu aumentar o ritmo do seu jogo, e com isso teve claros benefícios, já que conseguiu construir uma larga vantagem, e até demonstrar alguma da qualidade que esta equipa tem e que também demonstrou nos dois primeiros jogos da competição.Com um segundo período simplesmente demolidor, no qual Portugal construiu um parcial de 24-4, o jogo ficou praticamente decidido, e a segunda parte veio demonstrar isso mesmo, com os portugueses a alargarem a sua vantagem até aos 30 pontos de diferença, utilizando para isso todos os seus jogadores – dos 12 disponíveis, 10 atletas jogaram mais de 10 minutos nesta partida.Neste jogo merecem destaque as exibições de Hugo Sotta – impressionantes números de 18 pontos e 20 ressaltos – e também de Jonah Callenbach que acabou a partida com 23 pontos marcados e 4 assistências.No derradeiro jogo alinharam por Portugal: #4 João Álvaro (8 pontos), #5 Hugo Sotta (18 pontos), #6 João Barbosa (4 pontos), #7 Miguel Soares (5 pontos), #8 Júlio Silva (11 pontos), #9 Jonah Callenbach (23 pontos), #10 Miguel Cardoso (10 pontos), #11 Filipe Elias (2 pontos), #12 Ruben Silva (10 pontos), #13 Bruno Cabanas (2 pontos), #14 Pedro Costa (2 pontos) e #15 Artur Castela (0 ponto).
Dinamarca e Bulgária na Divisão A
A Dinamarca era vista à partida como a selecção menos favorita a garantir a presença na Final e consequente subida de Divisão. No entanto, no jogo da Meia-Final frente à forte selecção inglesa, a Dinamarca não deu hipóteses e venceu sem qualquer contestação, tendo dominado o jogo desde o começo, e conseguindo anular bem duas das principais armas de Inglaterra: Joe Hart e John Stewart.
Do lado dos dinamarqueses o base-extremo Esben Reinholt voltou a ser a grande figura do jogo com 23 pontos marcados e 9 ressaltos conquistados, contando com o precioso contributo de Frederik Rungby um precioso contributo: 12 pontos e 16 ressaltos. Do lado de Inglaterra só o base Devon van Oostrum esteve a um bom nível, mas ainda assim longe do que vinha mostrando ao longo da competição.A vitória por 82-56 demonstra bem a supremacia dinamarquesa, que no final do jogo festejaram a merecida subida de Divisão.No jogo seguinte, Bulgária e Eslovénia prometiam um jogo equilibrado, já que estavam frente a frente duas das melhores equipas da competição, com jogadores de grande qualidade de ambos os lados.Mas tal como tinha acontecido no jogo anterior em que desde cedo uma equipa ganhou vantagem no marcador, também na segunda Meia-Final a Bulgária rapidamente ganhou uma vantagem que não mais largou e que lhe permitiu a subida à Divisão A. Com Pavlin Ivanov a demonstrar, uma vez mais, a sua grande qualidade – 30 pontos marcados e 4 assistências – com lances espectaculares. Destaque também para o seu colega de equipa Tencho Tenchev, que sem ter dado muito nas vistas acabou o jogo com 17 pontos marcados e 11 ressaltos.O resultado final de 87-63 não deixa dúvidas quanto à qualidade que a Bulgária exibiu neste jogo, e a que a Eslovénia nunca conseguiu responder.
Angola Campeã
Luís Magalhães, treinador da selecção de Angola, sagrou-se este sábado campeão de África. Na final, a formação angolana, que já tinha assegurado a presença no Mundial do próximo ano, na Turquia, derrotou a Costa do Mafim, por 82-72.No Campeonato Asiático, a Jordânia de Mário Palma e Mário Gomes não teve tanta sorte. A equipa perdeu nas meias-finais frente ao Irão por apenas dois pontos (75-77) e falhou, assim, o acesso ao decisivo jogo da prova que está a ser disputada na China. De qualquer forma, a Jordânia vai jogar este domingo para o terceiro lugar, de modo a assegurar já uma vaga no Campeonato do Mundo de 2010. Defronta o Líbano.
Último período desastroso
Os 17 pontos (67-50) favoráveis às anfitriãs cavaram-se nos últimos 8 minutos da partida, pois com 8 minutos e 29 para jogar o encontro estava empatado (43-43).
Até aí a partida foi muito disputada nomeadamente na primeira metade (21-20) em que se registaram várias alternâncias no marcador embora por curtas margens. No reatamento as suecas entraram melhor com um parcial de 6-0 mas a turma das quinas encostou o resultado (29-29) no minuto 26 com 2 cestos consecutivos de Sara Filipe. Nova arrancada das nórdicas, bem lideradas por uma das gémeas Eldebrink, Frida, que foi a MVP do jogo ao contabilizar 24 pontos, 4/6 nos triplos, 8 ressaltos, 4 assistências, 1 desarme de lancamento e 4 faltas provocadas, não falhando qualquer das 8 tentativas de que dispôs na linha de lance livre. Entrando no quarto periodo com uma desvantagem de 6 pontos (41-35), Portugal ainda foi buscar o jogo com 2 triplos consecutivos de Joana Lopes no minuto 32 (43-43). Acto continuo o seleccionador sueco pediu 1 desconto de tempo que acabou por ser providêncial para as aspiracões da sua equipa, com Frida Eldebrink a assumir as despesas num parcial de 9-0. Um triplo de Sofia Ramalho à entrada do minuto 36 (52-46) ainda mantinha alguma esperanca nas hostes lusas, mas rápidamente aconteceu o descalabro com novo parcial de 11-2, sentenciando a partida. Na equipa portuguesa a mais combativa foi Paula Muxiri que, apesar de ter chegado ao intervalo sem qualquer ponto, acabou por ser a jogadora mais valiosa da nossa seleccão, terminando com 8 pontos, 11 ressaltos, duas assistências, 1 roubo e 8 faltas provocadas, com o senão de uma fraquissima eficácia nos duplos (3/13). Paradoxalmente cometemos poucos erros (12-9 turnovers), mas a Suécia foi mais eficaz nos lancamentos, além de ter ganho as tabelas (49-34 ressaltos), com a supremacia neste indicador, onde a poste Louice Halvarsson que na próxima época vai alinhar no Spartak de Moscovo, ditou leis (14 ressaltos), a acentuar-se no ultimo quarto. As coisas ficam assim adiadas para a próxima quarta-feira em Coimbra, aquando do jogo com a Estónia. Só a vitória serve as aspiracões lusas. Para isso há que continuar a trabalhar, acreditando que com o apoio do nosso público temos argumentos para lever de vencida a formacäo estoniana. A comitiva portuguesa regressa amanhã a Lisboa seguindo de imediato para Coimbra.
Preparadas para a luta
Norrköping (Suécia) – A escassas 6 horas da partida com a Suécia, que marca o início da segunda volta do Europeu de Seniores Femininos, Divisão B, o seleccionado luso está preparado para a luta. A viagem feita ontem desde Lisboa, de onde partimos às 9h40 em voo TAP com destino a Estocolmo decorreu sem problemas. A chegada ao aeroporto da capital sueca verificou-se cerca de 4 horas após a partida, eram 14h40 locais (+1 hora que em Portugal).Logo no aeroporto o primeiro contratempo por não ter chegado a bagagem da capitã Sara Filipe. Cumpridas as habituais formalidades e o inevitável tempo de espera para que ficasse registada a correspondente reclamacão, a comitiva tomou os seus lugares no autocarro que assegurou o transporte para o hotel Scandic Nord, em Norrköping. A viagem demorou um pouco mais que o previsto porque tivemos que parar para tomar uma refeicão ligeira, numa área de servicos, além de haver bastante tráfego para atravessar a cidade até apanhar a auto-estrada, a caminho da cidade onde a equipa de futebol do Benfica, nos anos sessenta, defrontou o clube local numa eliminatória da Taca dos Campeões Europeus, nos saudosos tempos de Eusébio, Coluna e companhia (1961 ou 1962). Chegados ao hotel só houve tempo para se fazer a distribuicão dos quartos e partir para o treino no Stadium Arena, onde se realiza o jogo desta tarde. Banho, jantar e cama, porque o levantar tinha sido às 6 horas da manhã e o cansaco já era bem visível. Ainda deu para seguirmos algumas fases do jogo na Bósnia, em que a turma das quinas ficou definitivamente afastada do acesso à fase final do Europeu de Seniores masculinos, com bastante mágoa de toda a comitiva. Hoje, acordar às 8 horas, pequeno almoco e partida para o treino de uma hora, das 9 às 10 horas. Tudo normal, sem quaisquer problemas. A equipa está bem, confiante num bom resultado. Disso mesmo nos dá conta o seleccionador nacional Carlos Portugal, que fez a antevisão do encontro: “Embora saibamos que a Suécia é uma equipa bastante forte, com muitas solucões, não entraremos em campo derrotados. Nada disso. Temos também as nossas armas e vamos dar tudo em busca do melhor resultado. Uma vitória seria ouro sobre azul já que nos garantia o apuramento para o play-off, de imediato.”
Bósnia foi mais forte
Mas por vezes querer não é poder. Portugal deixou hoje na Bósnia as esperanças de chegar ao Eurobasket 2009. Portugal tudo fez mas foi a Bósnia foi mais forte e venceu por 12 pontos (73-61). Falta um jogo e o grupo quer vencer a Bélgica. Se há coisa que Portugal conquistou nos últimos anos, na Europa do Basquetebol, foi respeito, demonstrando, jogo após jogo, que pode discutir o resultado com qualquer equipa. Num momento menos fácil, permitam-me que fale na primeira pessoa para dizer que é um orgulho trabalhar com este grupo. Em Coimbra, dia 20, frente à Bélgica Portugal merece o apoio de todos os adeptos de basquetebol. Não faltem!
Portugal iniciou bem a partida com Elvis Évora (15 pts e 5 res) em plano de destaque. A vantagem era minima no final do 1º período (22-21) mas a equipa portuguesa estava desinibida e confiante. Os segundos 10 minutos tiveram duas partes disitntas. Nos primeiros 5 minutos o jogo, de parte a parte foi confuso, com muitos turnovers e pouca concretização. Portugal defendia bem mas não concretizava os ataques. Com o aproximar do intervalo, alguns erros nacionais permitiram que a Bósnia saisse em contra-ataque e, assim, ganhasse ascendente no marcador (39-28). A saída dos balneários foi benéfica a Portugal que conseguiiu reentrar na partida mercê de algumas recuperações de bola na defesa. Cedo a Bósnia assentou o jogo e voltou ao comando das operações e à entrada do último período tinham 14 pontos à maior. A equipa portuguesa voltou a entrar melhor no último período e, jogados os primeiros minutos já estava dentro do jogo outra vez, a 4 pontos do adversário- Faltou o salto final. Dois triplos em momentos cruciais do jogo permitiram à Bósnia manter a liderança e controlar a vitória final.
Angola já está apurada para o Mundial
A selecção de Angola, treinada por Luís Magalhães, apurou-se esta sexta-feira para a final do Campeonato Africano, que decorre na Líbia, e já garantiu, assim, a presença no Mundial da Turquia, no próximo ano. No Campeonato Asiático, a Jordânia de Mário Palma e Mário Gomes está nas meias-finais.Boas notícias para Angola, a sua selecção nacional já tem um lugar reservado no Mundial do próximo ano, que se realiza na Turquia. O treinador Luís Magalhães continua sem perder qualquer jogo no Campeonato Africano, que decorre na Líbia, e esta sexta-feira bateu a Tunísia, por 79-69, apurando-se, assim, para a final da competição. No jogo que decide o título, a realizar este sábado, Angola defronta a Costa do Marfim.No Campeonato Asiático há mais dois portugueses que continuam em grande plano. Falamos dos treinadores Mário Palma e Mário Gomes, responsáveis pela selecção da Jordânia. Esta sexta-feira a equipa bateu as Filipinas, por 81-70, e sábado vai disputar as meias-finais, frente ao Irão.
“José Francisco” Coordenador da Formação
O treinador José Francisco aceitou o convite endereçado pelos actuais responsáveis pela Secção de Basquetebol do FC Barreirense para Coordenar os Escalões de Formação do nosso Clube. José Francisco acumulará as funções de Coordenador com as de treinador da equipa de Sub18 do Barreirense, dando assim continuidade ao excelente trabalho que tem vindo a desenvolver neste escalão ao longo dos últimos anos. José Francisco é uma das grandes referências do basquetebol nacional e em particular do Barreirense onde exerce as funções de treinador acerca de 30 anos durante os quais tem realizado um trabalho no mínimo extraordinário ao nível dos Escalões de Formação. Estamos certos que José Francisco, irá encarar a próxima época com a ambição e dedicação que o caracterizam, conseguindo ao mesmo tempo motivar os nossos treinadores e atletas para trabalharem diariamente em busca da perfeição que nos poderá levar a alcançar os objectivos a que nos propomos.
Meias-finais decidem subida à Divisão A
Ainda com possibilidades de garantir o apuramento estão Dinamarca, Inglaterra, Bulgária e Eslovénia. O primeiro jogo será pelas 18h30m, e irá opor a Dinamarca à Inglaterra, e de seguida será o jogo entre Bulgária e Eslovénia, que tem o seu começo marcado para as 20h45m. As duas equipas vencedoras destas Meias-Finais, garantem automaticamente o apuramento para a Divisão A, e vão também disputar a Final do Campeonato da Europa de Sub16 Masculinos – Divisão B, que se irá disputar no Domingo no Pavilhão das Travessas, em S. João da Madeira. Dois grandes jogos em perspectiva, com alguns dos melhores intervenientes deste Europeu a marcarem presença nestes dois jogos decisivos. Desde já uma chamada de atenção para os seguintes jogadores: Devon van Oostrum, base, #7 – Inglaterra Joe Hart, extremo, #10 – Inglaterra Esben Reinholt, base-extremo, #7 – Dinamarca Kevin Larsen, extremo-poste, #12 – Dinamarca Luka Rupnik, base, #5 – Eslovénia Matej Rojc, base, #6 – Eslovénia Pavlin Ivanov, extremo, #10 – Bulgária Tencho Tenchev, extremo, #11 – Bulgária
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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