Artigos da Federaçãooo

Treino no final de uma maratona

Começou às 3 da madrugada (2 em Lisboa) a viagem para Sófia. Quase 3 horas de autocarro seguidas das inevitáveis viagens de avião. Eram 13h20 horas em Sófia, mais duas que em Lisboa, quando o avião aterrou na Bulgária. Faltava o trajecto para o Hotel e o esperado almoço. Depois disto um merecido mas curto descanso de 2/3 horas e às 19h00 já se apanhava o autocarro para o Universiada Gym onde Portugal treinou cerca de hora e meia. Tirando o normal cansaço, a comitiva está de excelente saúde e o ambiente entre o grupo não podia ser melhor, com todos os jogadores, treinadores e staff, movidos por uma forte motivação e espirito de entreajuda, sempre com o objectivo principal na mente – Eurobasket 2009.Não foi fácil a viagem mas a boa disposição esteve sempre presente tal como o óbvio sono que nos toldava o raciocinio. Depois de chegados a Veneza, cerca das 6 da manhã, check in e embarque rumo a Frankfurt. Quem não tem medo de “voar” ainda aproveitou a curta viagem (pouco mais de uma hora) para passar pelas brasas. No aeroporto alemão, a espera quase não existiu mas ainda deu para o fisio Rui Silva dar uns retoques nos atletas, em plena sala de espera, ajudando a que o cansaço fosse melhor tolerado.Mais uma descolagem e cerca de duas horas depois já se recolhiam as malas no aeroporto de Sófia. O pior estava para vir. Um autocarro de dimensões contrárias às dos jogadores de basquetebol obrigou a que metade da bagagem fosse dentro do autocarro. Finalmente, chegados ao hotel, de 4 muito duvidosas estrelas, a comitiva almoçou e repousou um pouco até à hora do treino. São quase 10 da noite em Sófia, e apesar das condições relatadas, a disponibilidade e simpatia da jovem Poly Peltekova, nossa guia para estes dias, e dos responsáveis bulgaros ajudou a ultrapassar alguns obstáculos. Está na hora do descanso. Amanhã, pelas 11h30, novo treino e às 18h00 (16h em Portugal) o jogo com a Bulgária.


Sorteio das competições

Confira nos detalhes desta notícia a primeira jornada de cada uma destas competições.

Os encontros foram sorteados mas as datas e as horas ainda podem sofrer alterações. O calendário completo pode ser consultado no nosso site, de qualquer forma deixamos aqui a jornada inaugural de cada uma das provas.Liga Portuguesa de Basquetebol (8 de Novembro)Benfica-Ginásio FigueirenseFísica de Torres Vedras-AcadémicaAD Vagos-CAB MadeiraSampanese-BarreirenseFC Porto-IlliabumOvarense Dolce Vita-V. GuimarãesProliga (7 de Novembro) Maia Basket-Aliança-SangalhosCB Penafiel-Eléctrico FCBasquete Barcelos-Terceira BasketGalitos FC-Seixal FCAcademia-CD Póvoa/Monte AdrianoAngra Basket-LusitâniaTroféu António Pratas (3 e 4 de Outubro) 1ª faseGrupo D – NorteV. Guimarães-CD Póvoa/Monte AdrianoFC Porto-Maia BasketBasquete Barcelos-CB PenafielGrupo C – Centro NorteAliança Sangalhos-CAB MadeiraAD Vagos-LusitâniaIlliabum-Ovarense Dolce VitaGrupo B – Centro SulAcadémica-Terceira BasketGinásio Figueirense-Eléctrico FCSampanese-Angra BasketGrupo A – SulAcademia-BarreirenseBenfica-Galitos FCSeixal FC-Física de Torres Vedras


Marçal no encerramento

A presença de Nuno Marçal fechou com chave de ouro a segunda edição do Campus de Basquetebol do FC Porto, realizado em Castelo de Paiva, em parceria com a autarquia local e o agrupamento vertical de escolas, e que juntou mais de 120 jovens que quiseram preencher as férias com actividades desportivas relacionadas com o basquetebol. O extremo do FC Porto Ferpinta deixou algumas mensagens importantes aos atletas do campus e dispôs-se a ensinar-lhes técnicas da modalidade, recebendo em troca empenho máximo e simpatia generalizada. Depois de uma primeira edição que juntou 85 jovens, o evento deste ano reconfirmou a qualidade do Campus do FC Porto e proporcionou momentos que os participantes não irão, seguramente, esquecer. O evento de hoje contou ainda com as presenças de Paulo Teixeira, presidente da Câmara de Castelo de Paiva e vice-presidente do FC Porto, Fernando Assunção, director da FC Porto – Basquetebol, SAD, e de Fátima Almeida, directora do agrupamento vertical de Castelo de Paiva.


Árbitros não deixaram um Portugal enorme vencer

Puro engano. A equipa lusa fez uma exibição enorme e demonstrou que venceria os italianos, não fosse uma arbitragem demasiado tendenciosa que assinalou 38! faltas à equipa portuguesa das quais 12 foram atacantes. 72-83 – 11 pontos de injustiça. Portugal vencia ao intervalo e foi puxado para a derrota. Segue-se a viagem noturna, com saída às 3 da manhã e chegada a Sófia às 13h25. Portugal sai de Itália com a cabeça bem levantada e com a certeza que, jogando como o fez hoje, o sucesso aparecerá.

Portugal começou bem a partida, de forma agressiva na defesa, parando os dois NBA – Bellineli e Bargnani – e todo o jogo atacante dos italianos. Apesar de nos primeiros minutos não acertar com o cesto, Portugal cedo mostrou que a itália teria que jogar muito para vencer. Na frente no final do primeiro período (15-16), os jogadores lusos entraram determinados no 2º período.Os italianos não encontravam soluções e foi então que surgiu um trio de intervenientes que manteve a itália no jogo com decisões, muitas vezes, caricatas. Mas Portugal manteve a cabeça fria e o intervalo chegou com Portugal a vencer por 33-30 e com 19 faltas assinaladas contra si.Veio o terceiro período e Portugal não desarmava. E veio de novo a arbitragem à italiana que cedo excluiu Filipe da Silva com 5 faltas (3! atacantes) e Jorge Coelho. Aí começou a Itália a ganhar o jogo, principalmente, na linha de lance livre onde marcou 34 pontos. O último período chegava com os italianos na frente por 5 pontos. Portugal cedeu um pouco e os italianos conquistaram uma vantagem na casa das dezenas. Até final Portugal ainda tentou reagir e chegou a encurtar a distância mas… não deixaram ir mais além.Fica uma excelente exibição de Portugal que sai de Itália com animo renovado e cabeça bem erguida. Segue-se a Bulgária, nos dias 29 e 30.


Europeu de Sub-18 em Sarajevo

Portugal concluiu a primeira fase do Campeonato da Europa de Sub-18 só com derrotas. A equipa nacional perdeu esta segunda-feira frente à Inglaterra, por 79-88, na quarta jornada da competição que decorre em Sarajevo, e vai agora tentar classificar-se em 17º, entre 21 equipas.Este era o jogo que, à partida, apresentava o maior grau de dificuldade. Íamos defrontar a equipa vencedora da série D e uma das mais fortes candidatas ao triunfo final. A Selecção Nacional entrou bem mas, à semelhança do que sucedeu em encontros anteriores, permitiu que o adversário ganhasse vantagem no segundo período, acabando por chegar ao intervalo com uma diferença pontual (36-44, neste caso) algo desconfortável. “A equipa nacional iniciou a partida defendendo H/H com muita agressividade e, em transições rápidas foi construindo oportunidades de lançamento fácil, mantendo o marcador sempre equilibrado e terminando o 1º período com 19.17 a seu favor. No 2º período algumas falhas na marcação deram uma ligeira vantagem aos nossos adversários.” justificou o técnico Mário BarrosDepois, não obstante até terem conseguido jogar de igual para igual, os jovens portugueses já não conseguiram recuperar a tempo de obter aquela que seria a primeira vitória da equipa neste Europeu. “Após o intervalo voltamos a ter um início comprometedor e, em 2 minutos consentimos um parcial de 11 pontos. Um pedido de desconto de tempo serenou a equipa e, progressivamente fomos recuperando dessa desvantagem (19 pontos) colocando já na parte final do jogo muita pressão sobre os ingleses (70/72) e incerteza no resultado final.” referiu o seleccionador nacional. Houghton(31 pontos), nos momentos cruciais decidiu a favor da sua equipa . Destaque para a notável exibição de Carlos Ferreirinho, autor de 32 pontos. Obteve ainda 7 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola, e o contributo dos mais novos, Rafael, Eduardo e Daniel.Alinharam e marcaram:Portugal 79: Daniel (3), Paulo (2), Renato (10) Ferreirinho (32), Rafael (4), Miguel Bruno (3), Edgar, Eduardo (8), Pedro Costa (4), Vítor, Torrié (2) e Miguel Queiroz (11).Inglaterra 88: Lancelles (4), Manghum (8), Pereira (3), Houghton (31), Thoseby (2), Noel (19), James (6), Martin(11), Fiorentinos , Goldsbrough (4)


Ganhar ritmo competitivo na Bulgária

Depois do Torneio Internacional de Oliveira do Hospital, ganho com justiça pela Alemanha, a selecção nacional de seniores femininos volta ao trabalho, concentrando-se esta tarde em Alcochete. As seleccionadas tiveram uma merecida pausa de 3 dias, que serviu para recarregar baterias. As doze convocadas por Carlos Portugal farão treinos bidiários no pavilhão municipal do Samouco até depois de amanhã (5ª feira), véspera da partida para a Bulgária, onde a equipa das quinas realizará dois jogos de preparação com a selecção búlgara (recorde-se que foi 2ª classificada em Oliveira do Hospital) no próximo fim-de-semana (1 e 2 de Agosto), numa pequena cidade (Samokov), a cerca de 60 quilómetros de Sofia, capital do país.A comitiva portuguesa ficará alojada num Centro de Treino situado em zona montanhosa, perto daquela cidade.O seleccionador Carlos Portugal convocou as seguintes 12 jogadoras:Carla Nascimento (AD Vagos)Sofia Ramalho (Obenasa Navarra, Espanha)Joana Fogaça (Algés)Sara Djassi (GDESSA)Nádia Tavares (CAB Madeira)Joana Lopes (Boa Viagem)Ana Oliveira (Maquinaria Ensino, Espanha)Paula Muxiri (Badajoz, Espanha)Débora Escórcio (Pabellón Ourense, Espanha)Sónia Reis (Cadi la Seu, Espanha)Sara Filipe (Marsol Conquero, Espanha)Tamara Milovac (Arxil Pontevedra, Espanha)Em relação ao grupo que esteve nos Jogos da Lusofonia e em Oliveira do Hospital, saíram Célia Simões (Boa Viagem) e Ana Catarina Coelho (Algés), tendo entrado a extremo Sara Djassi, que esteve no Europeu de Sub 20 em Ohrid (Macedónia), durante a 1ª quinzena deste mês. A entrada da jovem internacional Sub 20 deveu-se à necessidade de substituir Carla Freitas (CAB Madeira), que pediu dispensa por problemas familiares imprevistos.


Torneio Internacional do Luxemburgo

Integrado no plano de preparação para o Campeonato da Europa, Divisão B, a realizar em Tallinn (Estónia) na 1ª quinzena de Agosto, a selecção portuguesa de Sub16 femininos participou no Torneio Internacional do Luxemburgo, que ontem terminou com a vitória das pupilas de Ricardo Vasconcelos. As jovens lusas venceram sucessivamente a Suiça (68-46), a Áustria (79-28) e a congénere anfitriã (60-47). A comitiva viaja amanhã para a capital da Estónia.


Fraca exibição dita derrota

No segundo jogo da Trentino Cup, frente ao Canadá, Portugal realizou uma exibição pouco feliz. Fracas percentegens de lançamento, muitos turnovers, e uma primeira parte muito fraca, resultou numa derrota, por 74-55. Foi uma partida marcada por uma má primeira parte e pela tentativa de reacção na segunda metade. Amanhã, pelas 20h30 locais (menos uma em Portugal) a equipa lusa defronta a Itália, que hoje venceu a Nova Zelândia, por 88-70. Foi um jogo cuja história se resume fácilmente devido à desastrosa primeira parte de Portugal com fracas percentagens de lançamento e inúmeros turnovers que o Canadá aproveitou da melhor maneira para cavar um fosso que se viria a revelar inultrapassável.Portugal nem começou mal. Diogo Carreira prometia mão quente com 2 triplos consecutivos e Portugal na frente nos primeiros minutos (8-5). No entanto foi sol de pouca dura. Portugal parou nos 8 pontos e sofre um parcial de 13-0 que deu 10 pontos de vantagem aos canadenses. Até final do primeiro período Portugal não conseguiu reagir e os 23-11 exigiam um segundo período de maior empenho.Puro engano. Os jogadores portugueses não conseguiram contrariar o ascendente de uma boa equipa do Canadá, com bons argumentos técnicos e fisicos, e a diferença foi crescendo até aos 20 pontos à saída para o intervalo (23-43).A ida ao balneário foi boa para Portugal e, se se pudesse apagar os primeiros 20 minutos, Portugal teria saído com outro resultado pois a segunda parte foi muito melhor. A Nova Zelândia até começou melhor chegando a 25 pontos de vantagem, mas a equipa portuguesa recompôs-se e entrou no 4º período a perder por 17. A vitória estava entregue mas Portugal ainda tentou reagir. Tarde de mais. A tranquilidade de 20 pontos de vantagem permitiu ao Canadá controlar a reacção. Filipe da Silva não jogou por precaução, enquanto João Figueiredo e elvis regressaram.Devido a uma falha do programa estatístico o jogo de Portugal não teve o habitual registo. Deixamos os pontos marcados pelos jogadores portugueses:D.Gomes (1), J.Costa (3), D.Carreira (9), R.Mota (8), F.Silva (nj), C.Andrade (10), J.Coelho (3), J.Figueiredo (0), E. Évora (4), M. Miranda (10) e J. Santos (3)


Europeu de Sub-18

A Selecção Nacional de Sub-18 cedeu diante da Áustria, por 66-89, na terceira jornada do Campeonato da Europa, Divisão B, que está a ter lugar em Sarajevo. Portugal ocupa a última posição no Grupo D.Ainda não foi desta. A Selecção Nacional de Sub-18 perdeu com a Áustria e somou o terceiro desaire consecutivo no Campeonato da Europa. “Voltamos a perder, agora já sem hipóteses de tentar alcançar o nosso objectivo, ou seja, entrar no grupo intermédio (9º ao 16º lugar). Outras equipas de valor semelhante estarão presentes nesse grupo.” lamentou o seleccionador nacional Mário Barros.A equipa até entrou bem no encontro, conseguiu equilibrar o primeiro período (ganhava por 21-20), mas no segundo permitiu que o adversário descolasse no marcador e chegou ao intervalo a perder por 10 pontos de diferença (38-48).Na segunda parte, os austríacos souberam gerir eficazmente a vantagem e acabaram por obter diante de Portugal a sua primeira vitória na competição.O adversário foi estudado ao promenor, mas nem sempre isso é suficiente para garantir sucesso. “A nossa série não era fácil, tínhamos a noção exacta das dificuldades que iríamos enfrentar. Preparamos o jogo com o máximo cuidado, mesmo ao pormenor; demos todas as soluções possíveis para contrariar as movimentações ofensivas dos austríacos. A diferença não esteve na estratégia escolhida, já ontem afloramos as principais causas.”O saldo da participação portuguesa até ao momento na prova não é famoso, mas a análise do técnico Mário Barros já foi feita. “Procurar culpados é redutor e fácil, os diagnósticos estão mais que feitos, importará antes operacionalizar o que deve ser trabalhado. Este é um labor colectivo a envolver todos os agentes da modalidade. Enquanto os nossos praticantes, particularmente entre a faixa etária dos 7 aos 14 anos forem treinados por jovens, muito jovens, bem intencionados, é certo, mas sem preparação adequada para a função e, sem quaisquer apoios de responsáveis técnicos qualificados, nada mudará. As excepções na formação existentes no nosso País, confirmam a regra. E, a continuarmos assim, estaremos sempre à espera do milagre das “boas” gerações.”Destaque, entre a Selecção Nacional, para o desempenho de Miguel Queiroz, autor de 21 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências.Alinharam e marcaram:Áustria (89)– Vancur, Maresch (3)Fiedrish (10), Pöcksteiner (5), Vieider (21), Saukel , Klepeisz (21), Frühwirth (4), Trappl (3)Gunka (2), Novas (14) e Kern (6)Portugal (66): Daniel, Paulo, Renato (7), Ferreirinho (12), Rafael (7), Miguewl Bruno (5), Edgar (4), Eduardo (2), João Costa (4), Vitor, Torrié (4) e Miguel (14).Portugal volta a jogar esta segunda-feira, agora diante da Inglaterra, líder do grupo.


Europeu de Sub-18

A Selecção Nacional de Sub-18 cedeu este sábado diante da Bélgica na segunda jornada do Campeonato da Europa, Divisão B, que está a ter lugar em Sarajevo. A equipa portuguesa, que perdera na estreia frente à Suíça, ocupa a última posição do Grupo D, com os mesmos pontos da Áustria, penúltima classificada.Portugal voltou a perder agora por 25 pontos. Dois péssimos inícios de períodos (1º e 3º) foram fatais para uma eventual (possível) discussão do resultado final. O seleccionador nacional, Mário Barros, considera que Portugal está num grupo fortíssimo. “É nossa convicção de que estamos inseridos na série mais forte, com a Inglaterra e a Bélgica a apresentarem fortes credenciais na discussão dos lugares de topo.”Mas salienta ter existido alguma “falta de concentração”. “Numa competição deste nível, nada comparável aquelas que se verificam nos nossos campeonatos “domésticos”, não são perdoáveis falhas de concentração, particularmente quando são notórias certas fragilidades do ponto de vista técnico e atlético. As nossas movimentações tácticas são semelhantes às dos nossos adversários mas, falha sempre algo, que tem a ver com os aspectos acima focados.”Está difícil, mas a equipa nacional não se vai render…Alinharam e marcaram:Portugal (59): Daniel, Paulo (3), Renato (16), Ferreirinho (3), Rafael (6), M.Bruno (2), Edgar (3), Guimarães (2), Pedro Costa (2), Vítor, Torrié (6), M.Queiroz (16).Bélgica (84): Deroover (5), Steinbach (2), Loris (6), Donkor (11), Devacht (4), Moray (8), Marion (2), Georgemans (8), Gillet (9), Rademakers (16), Desiron (13) e Hartshome.Hoje, Portugal defronta a Áustria às 18h30 (17h30 em Portugal)


Apesar de jogar bem, Portugal não vence na Trentino Cup

Na primeira partida da Trentino Cup, em Trento (Itália), Portugal defrontou e perdeu com a sua congénere dos antípodas, a Nova Zelândia (91-98). No entanto, a prestação portuguesa pecou apenas pela inconstância e por não conseguir vencer na luta das tabelas. Em tudo o resto Portugal demonstrou que está no bom caminho, com boas percentagens de lançamentos (52,5% de dois, 41,7% nos triplos e 95% nos Lances Livres. Nota ainda para Elvis Évora que, devido a um estiramento no treino de ontem, não foi utilizado por precaução. No outro jogo, a Itália venceu o Canadá por 91-69.Portugal iniciou a partida na frente mas foi sol de pouca dura. Valeu à Nova Zelândia, apesar da apertada marcação, o endiabrado Kirk Penney que à sua conta converteu 35 pontos, com triplos verdadeiramente incríveis (5 em 6). Os neozelandeses, com um jogo feito de forte presença na tabela, rápidas transições e velocidade de execução, logo encostou e passou para a frente. No final do primeiro período 21-25.No segundo período manteve-se a toada de equilibrio embora Portugal andasse agora, sempre atrás do prejuízo que, diga-se, nunca chegou a atingir a casa das dezenas na primeira parte. Ao intervalo, Portugal estava a perder por 8 pontos.O terceiro período teve, simultaneamente, o melhor e o pior de Portugal. Mau inicio do parcial, com a Nova Zelândia a disparar uns claros 13-2 e a colocar-se, muito cedo, com vantagens na ordem dos 17 pontos. Foi então que surgiu o melhor de Portugal. Defesa agressiva, boa escolha de lançamentos e Portugal reentrava no jogo. Os 9 pontos à entrada dos últimos 10 minutos cedo chegaram a 3. Foi então que surgiu, uma vez mais o infernal nº 6 dos Tall Blacks que, com 2 triplos, praticamente resolveu a partida pois a 2 minutos do final, o resultado acusava 80-94. Portugal, encheu-se de brio, puxou das últimas forças e a 49 segundos reentrava no jogo depois de um parcial favorável de 9-0. Mas não chegou e a Nova Zelândia, com experiência, garantiu a vitória por 91-98.Destaque individual em Portugal para Carlos Andrade e Miguel Miranda (18 pts e 5 ress cada um), Rui Mota (15 pts) e João Santos (14 pts). Na Nova Zelândia, Kirk Penney é o destaque óbvio.Para Moncho Lopez, “foi um grande jogo ofensivo por parte das duas equipas, que nos mostra que estamos no caminho certo no que consiste na capacidade de converter pontos do conjunto”. O seleccionador “lamenta o inicio do terceiro quarto com vários erros, provocados talvez pelo cansaço, que permitiram à Nova Zelândia distanciar-se, obrigando-nos a navegar contra a corrente”. Moncho termina dizendo que o “jogo foi condicionado pela estatura e capacidade atlética do adversário que nos criou muitos problemas de ressaltos”.Portugal volta a jogar amanhã, frente ao Canadá, pelas 18:00 horas locais (17:00 em Portugal).


Portugal 15º no Europeu

A Selecção Nacional de Sub-20 bateu a Roménia, por claros 96-63, na última jornada do Campeonato da Europa, Divisão B, na Macedónia, e classificou-se na 15ª e antepenúltima posição.A partida foi equilibrada até ao intervalo, mas a ida aos balneários parece ter dado novo fulgor aos comandados de Orlando Simões, que realizaram um terceiro período fortíssimo (32-11), não dando quaisquer hipóteses ao adversário.Destaque para as exibições de António Monteiro (16 pontos, 5 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola), João Soares (12 pontos, 4 ressaltos e 2 roubos de bola) e André Bessa (15 pontos, 2 ressaltos, 1 assistência e 2 roubos de bola).


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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