Artigos da Federaçãooo

Dois treinos no Pallatrento

Depois de um dia em viagem e de uma noite dormida a correr, nada melhor que o trabalho duro logo pela manhã. O relógio marcava 9.30 horas locais (menos uma em Lisboa) e já a equipa lusa trabalhava no excelente pavilhão Pallatrento.Foram 2 horas de treino seguidas de trabalho na sala de musculação. Foi já perto das 12,30 horas que Portugal saíu para o almoço, e às 16.00 horas já se trabalhava de novo. Mais duas horas de aperfeiçoamento, sobretudo táctico, incidindo nos diversos sistemas ofensivos e preparando a primeira partida da Trentino Cup, amanhã, pelas 18.30 horas (17.30 em Portugal). Esteja atento ao twitter ou no site da FPB e vá seguindo as incidências do embate com a Nova Zelândia.Entretanto o grupo recebeu com agrado as boas noticias vindas de Portugal, com João “Betinho” Gomes já melhor da maleita que o impediu de viajar, embora ainda em recuperação. Enttretanto, e assim que autorizado pela equipa médica, reiniciará trabalho específico contando-se com o atleta para enfrentar o desafio de tentar o apuramento para o Eurobasket 2009


Sem Sónia era preciso lutar mais

Com a vitória da Alemanha que venceu os 3 jogos, terminou ontem o 4º Torneio Internacional de Oliveira do Hospital. Na última jornada, depois de a formação germânica ter batido a Holanda por 61 – 44, com uma excelente prestação da extremo Anne Breitreiner (19 pontos e 3 triplos), que se sagrou melhor marcadora do torneio, enquanto a sua companheira de equipa Romy Bär ganhou o prémio de melhor jogadora do certame, após votação dos treinadores principais das 4 selecções participantes, Portugal perdeu com a Bulgária por 56-69, na luta pela 2ª posição.Sem a poste Sónia Reis (apresentou queixas ao nível dos joelhos), que vinha sendo a melhor marcadora das portuguesas (média de 19 pontos nas duas primeiras partidas), seria complicado levar de vencida a congénere búlgara, uma equipa que também é da Divisão A e que apresentou excelentes atiradoras, casos da MVP do encontro, Gaklin Zlatanova (17 pontos, 6/7 nos duplos, 1/2 nos triplos, 8 ressaltos sendo 4 ofensivos, uma assistência e um roubo)e Nely Pasheva (14 pontos, 2/2 nos triplos, duas assistências e um roubo). Aliás a escola búlgara por tradição tinha essa característica e no basquetebol português feminino tivemos vários exemplos, nomeadamente Mariyana Kostourkova e Velina Belberova, internacionais de nomeada pelo seu país. Tanto mais que houve pouco colectivismo (apenas 3 assistências contra 8 do adversário) e assim a tarefa não era nada fácil. As nossas representantes acusaram algum cansaço, denotando dificuldades na recuperação defensiva. Depois de muito equilíbrio nos primeiros quatro minutos (7-8), a Bulgária acelerou e num ápice fez um parcial de 0-9, para terminar o 1º período com 10 pontos de vantagem (9-19).A entrada de Carla Freitas (16 pontos e 5 triplos em 8 tentados, com uns excelentes 63% e ainda duas assistências), no minuto 13, foi ponto de partida para uma boa reacção lusa que todavia só ganhou expressão no 3º quarto, depois de o intervalo ter chegado com as búlgaras no comando (26-37). A mão quente da esquerdina madeirense (3 triplos no 3º período, nos minutos 24, 27 e 28, estes dois últimos consecutivos), permitiu encostar o marcador (41-46), depois de um prejuízo de 13 pontos por mais que uma vez. As adversárias não se perturbaram e até ao final do 3º quarto responderam com um parcial de 2-7, indo para os últimos 10 minutos com uma vantagem de 10 pontos (43-53).O cansaço acumulado, foi notório no quarto período (13-16) com as nossas representantes a terem dificuldade em atacar o cesto – dos 13 pontos marcados, 8 foram de lance livre – com Paula Muxiri, a nossa unidade mais valiosa (19 pontos, 6/12 nos duplos, 9 ressaltos, 7 faltas provocadas e 9/13 nos lances livres), a ir à linha de lance livre 10 vezes, não conseguindo concretizar qualquer lançamento de campo nos últimos 10 minutos. A Bulgária foi mais eficaz nos duplos (39%-53%), cometeu menos erros (14-5 turnovers) e roubou mais bolas (7-10), compensando deste modo o equilíbrio nas tabelas (21 ressaltos para cada equipa) e a ligeira superioridade lusa no tiro exterior (55%-50%).Classificação final:1º Alemanha 3V-0D2º Bulgária 2V-1D3º Portugal 1V-2D4º Holanda 0V-3D


Estava no grupo de Portugal

A selecção feminina da Macedónia, que se encontrava no grupo de Portugal, desistiu do Campeonato da Europa, Divisão B, pelo que, de acordo com os regulamentos da FIBA Europa, todos os resultados até então obtidos frente a esta equipa ficam sem efeito.Recorde-se que a Selecção feminina terá em Agosto uma importante ronda de confrontos no âmbito desta competição. No dia 15 defronta a Suécia, fora; a 19 mede forças com a Estónia, em Coimbra, e a 22 encontra o Luxemburgo, de novo fora de portas.


Europeu de Sub-20 na Macedónia

A Selecção Nacional de Sub-20 vingou esta sexta-feira o desaire sofrido diante do Luxemburgo na primeira fase do Campeonato da Europa, Divisão B, que está a ter lugar na Macedónia. A equipa treinada por Orlando Simões derrotou os luxemburgueses, por 76-66, em partida do Grupo L.A primeira parte do encontro foi muito equilibrada (Portugal vencia por apenas um ponto ao intervalo) mas na segunda a equipa nacional conseguiu impor-se de forma veemente, batendo uma selecção que na primeira fase deste Europeu acabou por se revelar uma dor de cabeça para as hostes nacionais.Recorde-se que Portugal não conseguiu a promoção à Divisão A e que nesta altura encontra-se num grupo de três equipas que procuraram fugir aos dois últimos lugares.


Três minutos fatais para Portugal

No outro encontro da ronda, a Bulgária bateu a Holanda por 69-63, curiosamente a mesma diferença (6 pontos) com que a nossa equipa ganhara às holandesas na véspera. A formação germânica (é da Divisão A, tendo sido 11ª há duas épocas), é a virtual vencedora do torneio, uma vez que o seu adversário desta tarde é a Holanda que ainda não ganhou, enquanto na partida que encerra a competição, Portugal e Bulgária discutirão o 2º lugar porque ambas estão em desvantagem perante as alemãs.

Embora tenha perdido o jogo, a turma das quinas bateu-se muito bem durante 3 dos 4 períodos, nomeadamente no 1º (20-21 para as forasteiras), no 3º (16-15 para as nossas cores) e no 4º (23-23). Foi pena que no 2º quarto (9-19), a favor da Alemanha, as nossas representantes tivessem 3 minutos de desconcentração (entre os minutos 13 e 15) que acabaram por ser fatais, em que consentiram um parcial de 0-9, disparando a vantagem germânica de 1 ponto (22-23) para 10 pontos (22-32). Foi nesse período de apatia que se cavou a diferença pontual, com que veio a terminar a partida.Portugal perdeu claramente as tabelas (19-34 ressaltos), nomeadamente os ressaltos ofensivos (4-14), onde a maior estatura germânica (média de 1.84m) ditou leis, com sete jogadoras acima de 1.80m sendo as duas postes Katja Bavendam (2.02m), que alinha no Hondarribia (Espanha) e Lisa Koop (1.97m), autoras de 7 ressaltos cada uma. Outro factor determinante a impressionante eficácia das germânicas (100%) da linha de lance livre ao fazerem 22/22, enquanto do nosso lado houve 9 falhanços em 33 tentativas (73%).Nos outros indicadores as nossas representantes superiorizaram-se nos roubos (11-7), nos turnovers (9-17) e nas faltas provocadas (27-13), enquanto a Alemanha esteve melhor nos duplos (46%-50%) e nas assistências (6-15). Igual eficácia tiveram as duas equipas nos lançamentos do perímetro (ambas com 4/13, correspondentes a 31%).Nas vencedoras as melhores foram Sarah Austmann, MVP da partida com 19 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos, 3 assistências, 2 roubos e 4/4 nos lances livres, seguida da poste Romy Bar (15 pontos, 4 ressaltos, 4 assistências e 3 faltas provocadas com 6/6 nos lances livres), e ainda a extremo Anne Breitreiner, que joga no Tarbes (França), que terminou com 13 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos, duas assistência e 1 roubo.Na selecção portuguesa as mais valiosas foram Paula Muxiri (17 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos, uma assistência, 2 roubos, 2 desarmes de lançamento e 4 faltas provocadas com 4/5 da linha de lance livre), Sónia Reis (15 pontos, 4 ressaltos, duas assistências e 7 faltas provocadas com 5/9 nos lances livres), Sofia Ramalho (12 pontos, 1 triplo, duas assistências, 5 roubos e 6 faltas provocadas, falhando apenas 1 dos 6 lances livres de que dispôs) e Sara Filipe (9 pontos, 4/5 nos duplos, 3 ressaltos e um roubo), mas Carla Nascimento (2 triplos, 3 ressaltos e 2 roubos) e Tamara Milovac (4 ressaltos sendo 2 ofensivos e 3 faltas provocadas com 5/6 nos lances livres) também não destoaram do quarteto anterior, obtendo valorizações muito próximas das suas companheiras de equipa.Arbitragem fraca, com muitos erros para ambos os lados.


Portugal em Itália com baixa de última hora

No entanto, na véspera de partir, os responsáveis foram confrontados com uma repentina baixa de última hora. João “Betinho” Gomes não pode embarcar devido a ter sido acometido de febre alta e, nos dias que correm, todos os cuidados são poucos e a equipa médica logo reagiu.

O Jogador esteve em observação e já teve alta do hospital afastando hipóteses de cenários mais graves, estando agora a recuperar. No seu lugar viajou Fernando Sousa, que estando de férias, não hesitou em juntar-se à equipa numa demonstração de dedicação que é sempre de louvar.Amanhã Portugal realiza duas sessões de treino, de manhã entre as 9h30 locais e as 11h30 e à tarde entre as 16h00 e as 17h30.Portugal está na cidade de Trento, no Norte de Itália, onde participará num Torneio com as selecções nacionais de Itália, Canadá e Nova Zelândia.O primeiro adversário será a Nova Zelândia, no dia 25 (Sábado), pelas 18h30 locais. No dia seguinte Portugal defronta o Canadá à mesma hora terminando o Torneio frente aos anfitriões italianos, na segunda-feira, 27 de Julho, pelas 20h30 locais.Em seguida Portugal viaja para Sófia (Bulgária) onde realizará mais duas partidas de preparação.


Holanda com menos soluções

Portugal começou da melhor maneira a sua participação no 4º Torneio Internacional de Oliveira do Hospital ao bater a Holanda, por 67-61. No outro jogo que fechou a primeira jornada do Torneio a Alemanha derrotou a selecção da Bulgária, por 70-57.Mesmo sem poder contar com a influente Paula Muxiri com algumas queixas no joelho), a equipa das quinas conseguiu uma vitória justa ante uma Holanda bastante forte fisicamente, com um jogo interior poderoso, onde sobressai a poste Naomi Halman (16 pontos, 73% nos duplos e 5 ressaltos, sendo 2 ofensivos). Depois de algum equilíbrio nos primeiros 5 minutos, as portuguesas com Sónia Reis, forte no um contra um, a destacar-se na área pintada, passaram para o comando, situação que não mais perderam até ao apito final. Com uma vantagem de 8 pontos (23-15) no 1º período, Portugal não abrandou o ritmo e chegou ao intervalo na frente (38-30), após um segundo quarto em que o equilíbrio foi a nota dominante. Com um triplo de Sofia Ramalho à entrada do minuto 22 (15 pontos, 3/7 em triplos, 2 ressaltos defensivos, 4 assistências, 4 roubos e 1 falta provocada) as nossas representantes passaram a vantagem para 11 pontos, pela primeira vez na partida (41-30) e depois souberam geri-la sem grandes problemas, sabendo explorar os seus pontos fortes. Assim se chegou ao final do terceiro período (49-41), depois de nova igualdade (11-11), pecúlio que no derradeiro quarto, as comandadas de Carlos Portugal conseguiram manter sem grandes oscilações.Sónia Reis (22 pontos, 7 ressaltos sendo 1 ofensivo, 1 assistência e 8 faltas provocadas, com 6/8 da linha de lance livre) foi a MVP do encontro, formando a par de Sofia Ramalho e da capitã Sara Filipe (10 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos defensivos, 3 assistências, 1 roubo e 5 faltas provocadas) o trio em maior evidência no seleccionado luso.Nas holandesas destaque ainda para Tanya Broring (12 pontos) e Rebecca Maessen (13 pontos), enquanto a atiradora Leonie Kooij (1/6 nos triplos) esteve longe do habitual.


Candidaturas já foram aprovadas

Saiba tudo nos detalhes desta notícia.

A primeira jornada da LPB disputa-se no dia 8 de Novembro e a Proliga arranca na véspera. A temporada terá formalmente início com a disputa do Troféu António Pratas, nos dias 3 e 4 do mesmo mês. Eis a lista de clubes cujas candidaturas para participar na LPB foram aceites: – A. Académica de Coimbra- A.D. Ovarense, SAD- A.D. Vagos- A.E. Fisica Torres Vedras- CAB Madeira- Casino Ginásio- F.C. Barreirense- F.C.Porto, Basquetebol,SAD- Illiabum Clube- S.R.L. Sampaense- Sport Lisboa e Benfica- Vitória Sport Clube Lista de clubes para a Proliga: – A.A.Angra Basket- Academia M.1º Junho- Basquete Clube de Barcelos- C.D. Póvoa- Eléctrico F.C.- Galitos F.C.- Maia Basket Clube- Sangalhos F.C.- Seixal F.C.- Sport Clube Lusitânia- Terceira Basket Club- Clube de Basquetebol de Penafiel (em análise) No próximo dia 28 de Julho terão lugar, na sede da FPB, os sorteios do Troféu António Pratas (17.30h) e dos Campeonatos da LPB (18.00h) e da Proliga (17.00h).


Joana Lopes junta-se à equipa

O seleccionador nacional, Carlos Portugal, divulgou esta segunda-feira a lista das atletas convocadas para a 4ª edição do Torneio Internacional de Oliveira do Hospital, e a única novidade relativamente à equipa que conquistou a medalha de ouro nos Jogos da Lusofonia prende-se com a inclusão de Joana Lopes, do Boa Viagem, na lista.O Torneio Internacional de Oliveira do Hospital realiza-se de quarta a sexta-feira no pavilhão Serafim Marques, em São Paio de Gramaços, e conta, para além de Portugal, com as presenças das selecções da Bulgária, Alemanha e Holanda.Recorde-se que a equipa portuguesa está a preparar a participação no Campeonato da Europa, Divisão B.Eis a lista de atletas convocadas para o Torneio Internacional de Oliveira do Hospital: Ana Catarina Coelho – AlgésAna Oliveira – Maquinaria Ensino (Esp)Paula Muxiri – Badajoz (Esp)Carla Freitas – CAB MadeiraCarla Nascimento – AD VagosCélia Simões – Boa ViagemDébora Escórcio – Pabellon Ourense (Esp)Joana Fogaça Araújo – AlgésNádia Tavares – CAB MadeiraJoana Lopes – Boa ViagemSara Filipe – Marsol Conquero (Esp)Sofia Ramalho – Obenasa Navarra (Esp)Sónia Reis – Cadi la Seu (Esp)Tamara Milovac – Arxil Pontevedra (Esp)Calendário22 Julho16.45 – Portugal-Holanda18.45 – Bulgária-Alemanha23 Julho16.45 – Bulgária-Holanda18.45 – Portugal-Alemanha24 Julho16.45 – Holanda-Alemanha18.45 – Portugal-Bulgária


João Silva: “Preocupa-me a pouca visibilidade”

João Silva refere ainda nesta entrevista que a conquista do primeiro título nacional foi um momento inesquecível

Que balanço faz de todos estes anos que se encontra ligado ao basquetebol? Felizmente o percurso impõe uma avaliação extremamente favorável. Tenho desempenhado, ao longo de mais de 30 anos ligado à modalidade, várias funções ao serviço do basquetebol e todas elas facultaram-me a possibilidade de desenvolver o meu conhecimento. Por esse facto, o basquete tem operado como vector impulsionador da procura constante pela aprendizagem. O trabalho desenvolvido ao nível da formação de atletas, o reconhecimento de personalidades ligadas à modalidade, juntamente com as imensas conquistas alcançadas, são razões suficientes para estar satisfeito com o meu percurso. A conquista do direito à participação nacional, a visibilidade dos atletas regionais no trabalho realizado pelas selecções nacionais, são dois exemplos que ajudam a perceber o sucesso inerente a este balanço. ais do que ter orgulho naquilo que fiz, fruo uma convicção forte no que posso vir a fazer. Que conselho daria a um jogos jogador ou treinador? Que acreditem sempre no melhor dos investimentos: o da formação pessoal. A aprendizagem é um processo inesgotável e, por isso mesmo, capaz de nos facultar o conhecimento necessário a novos desafios. Tem algum projecto que gostaria de levar a cabo? Vários. Continuar a contribuir para que o basquetebol possa crescer com desenvolvimento na Região; insistir, através de acções coordenadas com outros clubes, para que a Liga Feminina tenha maior visibilidade; paralelamente ao trabalho realizado na equipa sénior, poder participar na formação dos jovens atletas do CAB; assumir funções de seleccionador nacional… Há algum momento que nunca vá esquecer? A conquista do primeiro Campeonato Nacional. Foi um avanço significativo na afirmação do CAB e da Região no contexto nacional. Passamos a figurar no “quadro de honra” das equipas vencedoras desta competição. Mais recentemente, gostaria de referir o trabalho realizado com algumas atletas jovens do CAB, enquadrando-as na equipa sénior: Maria João, Marcy Gonçalves, Catarina Caldeira, Carolina Escórcio, Filipa Moreira… E o mais negativo? A experiência enquanto treinador-adjunto da equipa profissional do CAB Madeira. Qual a sua opinião sobre o estado actual do basquetebol nacional? Preocupa-me a pouca visibilidade do basquete feminino. Este facto tem influência negativa no trabalho realizado na formação de atletas pois, as referências de topo são escassas. Temos observado que as atletas mais evoluídas procuram a II Divisão Espanhola em detrimento da Liga feminina em Portugal. Paralelamente, a principal Selecção Nacional feminina não tem beneficiado da participação das atletas mais evoluídas, como sejam os casos da Mery e da Ticha. No sector masculino, embora o nível competitivo seja menor (comparativamente ao que se verificava na Liga profissional), a Selecção Nacional tem registado resultados muito positivos. Tem alguma opinião formada sobre o que deve ser alterado para melhorar a qualidade competitiva da modalidade? A abertura à introdução de atletas comunitários seria um dos factores que iria contribuir para o crescimento da modalidade. Limitar por si só o número de atletas estrangeiros nas equipas não se tem revelado como vector de desenvolvimento do atleta nacional. É necessário garantir o enquadramento dos clubes num programa nacional de formação desportiva. Isto é, identificar um conjunto de conteúdos a trabalhar nos diferentes escalões e, sobretudo, programar uma forma de controlar e avaliar a aplicação prática desses conceitos. Tornar os centros de treino nacionais mais dinâmicos, viabilizando a participação dos seus treinadores junto do trabalho realizado nos respectivos escalões de cada um dos clubes, eventualmente em conexão com os directores técnicos das Associações… Que jogador(a) mais o impressionou? Patrícia Andrew (jogadora do CAB durante 4 épocas). E treinador(a)? Jorge Araújo Na sua equipa de sonho, quem gostaria de ver jogar a seu lado? Definitivamente o melhor de sempre: Michael Jordan. Qual o seu 5 ideal, apenas com jogadores(as) portugueses? Patrícia Penicheiro, Mery Andrade, Gilda Correia, Vera Jardim, Mónica Duarte.Conte-nos uma situação caricata que se tenha passado em campo. Nada de especial. São tantas as situações estranhas durante os jogos que lhes perdemos a conta. E fora do campo? Após uma derrota, um jogador americano deu um murro no vidro de uma janela do balneário e foi para o hospital. O jogador afirmou que aquele murro era para o treinador. A viagem à Rússia para a Eurocup é uma aventura sempre interessante e repleta de situações caricatas. Qual é o seu clube do coração? Clube Amigos do Basquete (CAB). Qual o pavilhão que o impressionou mais até hoje? O Pavilhão em Orenburg, na Rússia. Jogo realizado na época de 2007/2008 contra a equipa do Nadezhda. Pela organização que envolvia a preparação antes, durante e após o jogo. Onde existe o melhor público? Provavelmente na NBA. E o pior? Certamente na Grécia Outra modalidade desportiva. Ténis b>Quem é o João Silva? O que faz para além do basquetebol? Licenciei-me em Educação Física e Desporto pela Universidade da Madeira. Fui simultaneamente jogador de Basquete e Futebol (Marítimo) até o escalão de juvenis. A família é o principal suporte inerente a todas as actividades que desempenho. Neste tipo de actividade (treinador), o sucesso e a frustração são sensações frequentemente presentes e, por esse motivo, o apoio da família é determinante. Criar momentos de convívio entre familiares torna-se fundamental. Esta valorização pela família advém do facto de ser o 7º de 10 filhos. Além disso, partilho a minha vida com a Cristina (esposa) e a Carlota (filha de 11 anos e, obviamente, atleta do CAB) que são para mim as pessoas mais importantes. A actividade desportiva que mais pratico é o ténis, porque é uma forma de libertar a tensão criada pelo intenso trabalho do dia-a-dia. A caminhada é outra das actividades que regularmente vou fazendo, para não se notar os efeitos da cerveja. Adoro viajar, principalmente na época de Verão, para conhecer novas realidades culturais. Ler e navegar na internet são outras formas de rentabilizar o tempo que não estou ligado ao Basquete.


Medalha de ouro para Portugal

A selecção brasileira, muito jovem, – vai participar no Campeonato Mundial de Sub19 femininos,que terá lugar na Tailândia, a partir do próximo dia 23 – , ofereceu forte resistência às nossas representantes, que só no final do segundo período (minuto 18) conseguiram inverter o rumo dos acontecimentos, quando Paula Muxiri fez 19-20. Depois de Sónia Reis ter sido a marcadora de serviço na 1ª metade (14 pontos), dos 24 anotados pelas portuguesas, foi a extremo/poste Muxiri que esteve em foco na parte final do 2º quarto ao contabilizar os ultimos 8 pontos da nossa equipa, contribuindo para que Portugal fosse para o intervalo na frente (21-24). No reatamento, as comandadas de Carlos Portugal ainda permitiram que a selecção canarinha voltasse a comandar, após um parcial de 8-2, obrigando o seleccionador luso a parar o jogo, no minuto 24 (29-26 para o Brasil). A entrada de Nádia Tavares, para a posição de extremo, por troca com a capitã Sara Filipe, indo Paula Muxiri jogar dentro, possibilitou desde logo uma presença mais efectiva das portuguesas na área pintada, que num ápice provocaram três faltas com direito a lances livres, fazendo um parcial de 0-10. Foi a vez de o treinador brasileiro Luiz Tarallo pedir um desconto de tempo no minuto 26 (29-36) para tentar travar a arrancada lusitana, sem grandes resultados práticos, porque foi neste período até ao final do 3º quarto (35-42) que Portugal acertou os seus únicos 2 triplos (fracos 18% de eficácia) por intermédio de Sofia Ramalho (13 pontos, 50% nos triplos, 2 assistências, 4 ressaltos, 5 roubos e 5 faltas provocadas, com 6/6 da linha de lance livre), ponto de partida para uma excelente prestação nos últimos dez minutos e de Carla Nascimento (3 pontos, 1 triplo, 8 ressaltos defensivos, 1 assistência e 4 roubos). No derradeiro quarto (12-15) a turma das quinas geriu a vantagem sem grandes sobressaltos, com a vantagem a oscilar à volta da dezena de pontos. Neste período foi notória a experiência de Sofia Ramalho, bem a controlar a posse de bola e a provocar faltas, contabilizando 10 pontos da sua conta pessoal (13). Destaque para a actuação de Sónia Reis, MVP do encontro com 31,0 de valorização, ao anotar 26 pontos, 55% nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 2 assistências, 4 roubos, 3 desarmes de lançamento e 6 faltas provocadas, embora não estivesse muito certeira nos lances livres (57%), ao falhar 3 em 7 tentativas. Bom contributo de Paula Muxiri (13 pontos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, 3 assistências, 1 roubo, 2 desarmes de lançamento e 7 faltas provocadas, com 7/10 da linha de lance livre), ainda que tenha estado desastrada no ataque. Na selecção do Brasil as melhores foram as postes Fabiana Sousa (10 pontos, 21 ressaltos sendo 7 ofensivos, 4 assistências, 2 roubos, 2 desarmes de lançamento e 2 faltas provocadas), autora de um duplo-duplo e Mónica Nascimento (16pontos, 9 ressaltos sendo 7 ofensivos, 2 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento), as maoires responsáveis pela esmagadora superioridade das canarinhas nas tabelas (48-30 ressaltos). Esta dupla ganhou tantos ressaltos (30) como os conseguidos pela nossa equipa. Nos restantes indicadores, Portugal esteve melhor nos roubos(11-16), nos turnovers (22-15), nas faltas provocadas (15-19), nos triplos (11%-18%) e nos lances livres (43%-74%), enquanto o Brasil foi mais colectivo (14-10 assistências), alé de ter ganho a luta de ressaltos. Nos lançamentos de 2 pontos as duas equipas equivaleram-se (39%).No jogo para atribuição do 3º lugar (medalha de bronze), que foi dirimido entre Angola e Moçambique, uma partida rasgadinaha, as angolanas triunfaram por 65-62, com Nacessela a ser a heroína do encontro, ao converter 4 lances livres nos derradeiros 29 segundos. Moçambique alinhou desfalcado da sua principal referência, a poste Clarisse Machanguana,que ontem regressou a Maputo em virtude do falecimento de sua avó. Por este motivo foi guardado um minuto de silêncio antes do início do encontro.


Portugal reaparece e conqusita bronze com autoridade

Esclarecedores 24 pontos de diferença que valeram o Bronze. Portugal deixa assim boas indicações para o futuro, mostrando que o deslize de ontem deverá ter servido de aprendizagem. A equipa lusa pára agora durante 3 dias, período após o qual viajará para Itália e Bulgária no dia 23, onde continuará a sua preparação com a participação no torneio de Itália e em dois jogos de preparação em Sófia, com a Bulgária.

Depois da apatia frente a Cabo Verde, Portugal devia a si mesmo uma resposta convincente. E ela surgiu, com o colectivo a demonstrar muita união e empenho e a triunfar claramente sobre a forte equipa brasileira. João Santos deu o mote e com a mão afinada foi mantendo Portugal na frente. No final do primeiro período, apesar dos dois pontos de diferença (23-21), já todos se tinham apercebido que a equipa lusa estava diferente para muito melhor.Portugal continuou na sua forte atitude defensiva e certeiro nos tiros triplos (10 na primeira parte) e atingiu o intervalo com 14 pontos de vantagem (53-39). O Brasil estava manietado e Portugal não abrandou. Após o intervalo continuaram as bombas, agora de Filipe Silva, Diogo e de um terrível Andrade que começou a segunda metade com 4 triplos.À entrada para o último período 19 pontos de vantagem faziam adivinhar o bronze. Mas Portugal continuou muito forte e conquistou a medalha com autoridade e 95-71.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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