Artigos da Federaçãooo

Um dia de estágio com… Ana Oliveira #7

Dentro de campo, é lutadora e esforçada. Como características individuais, destacam-se a sua capacidade de desequilibrar em 1X1 e o seu tiro exterior. Hoje, vimo-la em acção com a camisola nº 7 da selecção nacional, na vitória com a Noruega.

Como foi o dia de estágio hoje?Hoje despertámos mais cedo que o habitual, mas nem por isso com menos energia. O treino matinal foi de apenas uma hora para “acertar a mão” e preparar os últimos detalhes para o jogo. Revimos ainda as jogadas das adversárias, com incidência na defesa dos bloqueios.Começámos o Campeonato da Europa com uma vitória expressiva sobre a Noruega. No início do jogo, acusámos alguma falta de ritmo competitivo, provavelmente devido aos poucos jogos de preparação que tivemos. Além disso, o tiro exterior não estava a sair, o que não nos permitia distanciar no marcador. Chegámos ao intervalo com uma vantagem de apenas 6 pontos.Na segunda parte, além de mantermos a intensidade defensiva, imprimimos um ritmo de jogo elevado e graças a melhores opções e a um maior acerto ofensivo, conseguimos arrancar para uma vitória confortável. A alegria é geral! Começámos hoje a ver os frutos do nosso intenso trabalho, com um excelente resultado! Estamos bastante motivadas para encarar os dois próximos jogos. Eslovénia e Suécia, nós vamos a caminho! (risos)Como surgiu o basquetebol na tua vida?Surgiu na escola, quando tinha 13 anos. Daí, incentivaram-me a ir para um clube.Que clube irás representar na próxima época?Na próxima época, estarei a representar o Algés.Quem é a Ana Oliveira? Como te descreverias?Sou uma pessoa alegre, extrovertida, corajosa e que dá muito valor ao respeito.O que achas que as pessoas deveriam saber sobre ti?Adoro rir. Odeio que toquem na minha almofada. (risos)Tens alguma superstição antes, durante ou depois dos jogos?Entro sempre com o pé direito em campo.Como ocupas os teus tempos livres?Gosto de estar com os amigos, jantar fora, ir ao cinema e, infelizmente, muita internet.Com quem (figura pública) gostarias de passar a tarde a conversar no café? Porquê?Com o Manu Ginobli, para me passar um pouco da sua sabedoria. É o meu jogador preferido.O que não dispensas fazer no dia de folga?Dormir e namorar. (risos)Se tivesses de escolher uma música para te inspirar, qual seria?Neste momento, escolheria Waving Flag, de K’naan com David Bisbal.O que é que queres ser “quando fores grande”?Quero ser bem sucedida na vida e ser muito feliz.Tens alguma frase/lema de vida?“Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.”


Portugal discute o 11º/12º com Israel

Depois da derrota frente à Alemanha (57-46), no primeiro jogo da tarde, que matou o nosso sonho, Suiça e Bósnia e Herzegovina esgrimiram forças em busca da melhor classificação possível.

Caso ocorresse a vitória helvética, as nossas representantes iriam disputar a 13ª/14ª posições. No caso de acontecer o triunfo bósnio, então ficariam 3 equipas empatadas, com duas vitórias e duas derrotas. O desempate seria por cesto average e a fava acabou por sair à Suiça que perdeu o encontro (47-50 a favor da Bósnia). Na contabilidade do deve e haver, Portugal acabou por ficar na frente (7 pontos positivos), seguido da Suiça (+3) e da Bósnia (-10). Na partida ante a formação germânica, houve muito equilíbrio durante toda a 1ª parte (27-25 para a Alemanha), com os parciais de 15-14 e 12-11 respectivamente no 1º e 2º períodos, numa toada de parada e resposta e com várias alternâncias no comando do marcador. A maior vantagem até esse momento (5 pontos) pertencera às alemãs, na única situação em que a diferença superou os 3 pontos, quando as portuguesas a ganhar por 19-22 (minuto 16), consentiram um parcial de 8-0, curiosamente da autoria da nº 7, Judith Schmidt, que saltou do banco para marcar 8 pontos consecutivos (2 lances livres e 3 cestos de campo), com uma eficácia de 100% e em 3 minutos apenas, disparando o resultado para 27-22, a 52 segundos do intervalo.De permeio, no minuto 18 (23-22), Kostourkova tinha parado o cronómetro sem resultados práticos. Antes do descanso Filipa Bernardeco reduzia para 27-25, com um triplo no canto direito. No reatamento as coisas continuaram equilibradas até aos 33-33 (minuto 27), mas gradualmente o maior poder físico germânico começou a fazer mossa, carregando no ressalto ofensivo e a diferença fixava-se em 6 pontos (41-35), no final do 3º quarto (14-10). Dois triplos, o primeiro de Laura Hebecker (36-33), ainda no minuto 27 e o segundo por Julia Kohlmann (41-35), este a 15 segundos da buzina, foram decisivos na arrancada germânica. Logo no minuto inicial (31) do último quarto, Kholmann acertou o seu 2º triplo, dando a sensação de que a mão quente ainda não tivera tempo de arrefecer, nos 2 minutos de pausa entre o 3º e o 4º períodos. Era a maior vantagem da Alemanha (44-35) em todo o encontro. Mas o seleccionado luso não baixou os braços e um triplo de Luzia Lampreia (46-40), no minuto 32, fazia renascer a esperança, que se mantinha quando Vitória Pacheco reduzia para 48-44, dois minutos volvidos. Nos derradeiros 5 minutos Portugal não conseguiu lutar de igual para igual frente à torres alemãs, com Sonja Greinacher, principalmente a fazer valer a sua envergadura e peso nas tabelas, indicador onde na etapa complementar a Alemanha virou os números a seu favor, terminando com 38 ressaltos contra 30, quando ao intervalo eram as portuguesas que dominavam (12-16 ressaltos). A selecção germânica triplicou o número de ressaltos ofensivos na 2ª metade, acabando com 16 (4+12), enquanto ao invés as lusas viram a sua capacidade ressaltadora ofensiva diminuir (9+6). Deste modo, um parcial de 9-2 nos últimos 5 minutos, acabou por dar à Alemanha uma vitória justa. Destaque nas vencedoras para a MVP da partida (28,5 de valorização), a poste Sonja Greinacher, que fez mais um duplo-duplo (16 pontos, 6/8 nos duplos, 10 ressaltos sendo metade ofensivos, duas assistências, 2 roubos e 3 faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres), bem acompanhada pela tal suplente Judith Schmidt (8 pontos, 3/3 nos duplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 2 roubos e uma falta provocada, com 2/2 nos lances livres) e ainda Christina Schnorr (7 pontos, 5 ressaltos sendo 3 ofensivos, 1 roubo e 3 faltas provocadas). Positivo foi também o contributo de Laura Hebecker (11 pontos, 1 triplo e 6 ressaltos, sendo 3 ofensivos) e da atiradora Julia Kohlmann (8 pontos e 2/3 nos triplos). No seleccionado luso, a mais valiosa foi a poste Vitória Pacheco (8 pontos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, uma assistência, 1 roubo e 4 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres), seguida de Filipa Bernardeco (5 pontos, 1 triplo, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 4 assistências e 1 roubo), Maria João Andrade (14 pontos, 7/11 nos duplos, 5 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência e duas faltas provocadas) e Jéssica Almeida (4 pontos, 1 ressalto ofensivo, duas assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e uma falta provocada).Em termos globais, a selecção germânica ganhou a luta das tabelas (38-30 ressaltos), foi mais eficaz no tiro exterior (38%-13%), roubou mais bolas (9-6) e provocou mais faltas, indo para a linha de lance livre 10 vezes, convertendo 8 (80%) enquanto as portuguesas apenas dispuseram de 4 lances livres, tendo falhado metade (50%). Portugal superiorizou-se nos lançamentos de 2 pontos (44%-46%), foi mais colectivo (8-13 assistências) e conseguiu mais desarmes de lançamento (1-5), enquanto no tocante aos erros cometidos houve equilíbrio (20 turnovers para cada equipa).Resultados do Grupo G (última jornada): Alemanha 57-46 PortugalSuiça 47-50 Bósnia e HerzegovinaCalendário para amanhã (último dia da competição):Poule do 9º ao 18º lugares17º/18º Luxemburgo-Escócia (10H00)15º/16º Bósnia e Herzegovina-Bulgária (12H00)13º/14º Suiça-Estónia (14H00)11º/12º Portugal-Israel (16H00)9º/10º Alemanha-Montenegro (18H00) Entretanto registou-se a grande surpresa das meias-finais, com a derrota da Grécia frente à Holanda (57-60), enquanto a Roménia ganhou à Bielorússia (62-60).Os dois finalistas (Roménia e Holanda) subiram à Divisão A. A final está marcada para as 18H30, no Olimpia Gym.


Portugal já está em Coimbra

Vem apoiar as duas selecções. Não faltes!


Um dia de estágio com… Sónia Reis #6

Adora esconder-se atrás da defesa para, num movimento rápido e inesperado, roubar o passe e sair em contra-ataque. É muito competitiva, atlética e explosiva. Para além de ser a sub-capitã da selecção, é uma das grandes referências dentro de campo. É já hoje que podemos vê-la brilhar com a camisola nº 6 da Selecção Nacional, no jogo com a Noruega, às 18h, no pavilhão multidesportos de Coimbra.

Como foi o dia de estágio?O dia de estágio hoje foi bastante calmo. Tivemos folga pela manhã e a maioria preferiu ficar a dormir até tarde. O almoço foi às 13h.Depois de mais um pouco de descanso, tivemos uma sessão de vídeo que incidiu sobre o ataque e a defesa da equipa norueguesa, que vamos defrontar amanhã. O treino teve início às 18h. Trabalhámos a defesa dos bloqueios directos, o ataque zona, a defesa campo inteiro e terminámos com lançamentos.Como está a equipa no dia antes do jogo? Qual é o teu feeling?O ambiente em torno da selecção é muito bom. Estamos animadas pelo facto da competição começar já amanhã. Queremos jogar bem e ganhar. Há muito optimismo, mas também sabemos que vamos ter um adversário duro e lutador. Não vai ser fácil. No entanto, o meu feeling é de que vamos vencer essa luta e ganhar.Como surgiu o basquetebol na tua vida?A história em si é um pouco sem graça. Eu nunca quis jogar basquete. Até aos 14 anos toda a gente achava que eu devia jogar basquete e como toda a gente queria isso, eu para ser do contra não queria. Até que um dia decidi praticar desporto para manter a linha, mas com o intuito de ser manequim. Fui ao Clube Siderurgia Nacional e escolhi ténis e artes marciais. No entanto, ambas as modalidades tinham uma mensalidade muito alta e a minha mãe não me deixou continuar. Sobrava-me o basquete porque era grátis. Inscrevi-me e no dia seguinte ligaram-me para ir treinar. Muito contrariada por estar a fazer a vontade a meio mundo, lá fui… e aqui estou eu. Acho que não me saiu assim tão mal. (risos)Que clube irás representar na próxima época?Na próxima época, estarei a representar a equipa de Girona, na Liga Feminina 1, em Espanha.Quem é a Sónia Reis? Como te descreverias?Diria que a Sónia Reis é uma boa pessoa com mau feitio.O que achas que as pessoas deveriam saber sobre ti?Considero-me uma pessoa muito forte e determinada. Nunca desisto dos meus objectivos. Também sou muito orgulhosa. Por vezes, demasiado orgulhosa para dizer “sinto muito”.Tens alguma superstição antes, durante ou depois dos jogos?Não tenho nenhuma superstição. Tenho fé. Por isso, faço sempre o sinal da cruz três vezes quando entro em campo e digo: “Seja o que Deus quiser”.Como ocupas os teus tempos livres?Depende muito de onde estou e quanto tempo livre tenho. Mas habitualmente, vou ao cinema, saio para jantar com amigos, estou com a família, vou à praia, faço muitas caminhadas, cozinho, durmo… Com quem (figura pública) gostarias de passar a tarde a conversar no café? Porquê?Esta é uma pergunta difícil. No entanto, escolheria o Nelson Mandela, pela sua história de vida tão rica e sofrida. De certeza que ficaria a tarde toda encantada com o que ele teria para contar e ensinar, baseado na sua experiência de vida.Se tivesses de escolher uma música para te inspirar, qual seria?Antes dos jogos, oiço sempre a música do R.Kelly, The World Greatest. Inspira-me porque para jogar na Liga onde estou, nunca posso ir com a ideia de que as adversárias são melhores do que eu. Apesar do seu curriculum, naquele jogo, dentro do campo, eu vou ter que provar que não sou pior que nenhuma delas. Não sou a melhor do mundo, mas naquele jogo vou me esforçar por sê-lo. Às vezes corre bem, outras nem por isso! (risos)O que é que queres ser “quando fores grande”?“Quando for grande” quero sentir-me realizada como jogadora de basquete. Quero ver os meus objectivos cumpridos. Posso não conseguir cumpri-los todos, mas saber que pelo menos tentei. Quero sentir que, como profissional, o que fiz, foi bem feito. Como mulher, quero ser uma dona de casa, com muitos filhos, netos, etc. “Quando for grande” quer ser uma velha feliz.Tens alguma frase/lema de vida?Não tenho nenhuma frase, nem lema de vida. Vou tendo e arranjando lemas de acordo com as situações pelas quais vou passando.


Tudo está ainda em aberto para Portugal

Esse decorreu de manhã e com a duração de hora e meia, no West University Gym. Algum alarme quando, na disputa de um lance, Vânia Sousa bateu com a cabeça inadvertidamente no nariz de Maria João Andrade, ficando esta momentâneamente tonta e quase a desfalecer. Prontamente assistida pela fisioterapeuta Bárbara Rola, verificou-se que não passara de um susto, com a jogadora a retomar o treino minutos decorridos.

Noutra situação também Vitória Pacheco fez um golpe na parte interior do lábio, provocado pelo aparelho de ortodôncia, mas sem gravidade.Depois do almoço toda a comitiva lusa foi ver o Suiça-Alemanha, cujo resultado podia afastar-nos de imediato da possibilidade matemática de discutir o 9º/10º lugar. Um percurso feito de eléctrico, após uma chuvada torrencial acompanhada de trovoada, praticamente à hora combinada para saída do hotel. Chegámos ao C.S.S. Gym já a partida havia começado e a formação germânica estava na frente (2-6), com 2 ou 3 minutos jogados. A Alemanha aumentou a vantagem mas depois teve de suportar a reacção helvética (24-29, ao intervalo). No reatamento as alemãs, mais fortes físicamente, aceleraram e arrumaram a questão no 3º quarto (6-21). A vencer por 20 pontos (30-50), a selecção alemã geriu a vantagem no 4º período, com a Suiça a encher-se de brio e a ganhar o último parcial (17-11). No final a vitória da Alemanha (61-47) mantém em aberto as possibilidades das portuguesas, que ainda não desistiram do objectivo. A poste Sonja Greinacher (14 pontos e 7 ressaltos) foi preponderante no êxito germânico, mas teve forte contributo da base Julia Gaudermann (9 pontos, 5 ressaltos, 5 assistências e 4 roubos) e ainda de Laura Hebecker (8 pontos, 7 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos) e Julia Kohlmann (11 pontos, 3 triplos e 3 assistências). Na formação helvética a melhor foi Dana Bozovic (10 pontos e 8 ressaltos).Agora tudo depende do resultado de amanhã. Continuamos a depender de nós (é preciso ganhar à Alemanha…bastando 1 ponto), mas nesse cenário só a ajuda da Bósnia (se derrotar a Suiça) nos coloca na discussão do 9º/10º, embate marcado para as 18h00 de domingo. Nesse caso o nosso adversário será a Estónia ou Montenegro.O outro cenário é mais complicado. Se ganharmos à Alemanha e a Suiça vencer a Bósnia, haverá um desempate a três. Mas ainda é cedo para se começarem a fazer as contas. Para já nessa hipótese a Alemanha soma neste momento 14 pontos positivos, a Suiça (8 pontos negativos) e Portugal (6 pontos negativos). A ver vamos… Resultados do Grupo G:Suiça 47-61 AlemanhaBósnia e Herzegovina 59-46 LuxemburgoA uma jornada do fim desta fase, Alemanha lidera com 3 vitórias (6 pontos), perseguida pela dupla Suiça e Portugal, ambos com duas vitórias e uma derrota (5 pontos). Jogos para sábado (última jornada):Alemanha-Portugal (13H30)Suiça-Bósnia e Herzegovina (15H45)Folga o Luxemburgo.No grupo dos 8 primeiros, a Grécia resolveu na 2ª metade o problema chamado Croácia, que vencia ao intervalo (31-30). As gregas, ao ganharem os 3º (12-16) e 4º períodos (17-22), alcançaram a sua 6ª vitória (60-68) e carimbaram o passaporte para as meias-finais (amanhã), onde irão ter como opositoras a Holanda. Na outra meia-final estarão Bielorússia e Roménia.


Portugal cede com a Ucrânia

Os jovens portugueses, que tal como na véspera, bateram-se bravamente, são segundos no Grupo A. No outro encontro do agrupamento, a Áustria superou a Suíça (próximo adversário de Portugal), por 61-57.


Forte Polónia vence digno Portugal

A comitiva lusa parte amanhã, pela manhã, de Bygdoszcz, e chegará a POrtugal ao final da tarde.

Vinda de uma pesada derrota na Geórgia, a Polónia entrou determinada a vencer a partida e começou de forma eficaz, com alta percentagem no tiro exterior. Tal facto conferiu uma vantagem na dezena de pontos desde o inicio e Portugal, desde cedo, se viu na contigência de andar atrás do prejuízo. Foi boa a reacção portuguesa que não permitiu que os números disparassem aplicando-se defensivamente. Só que um triplo nos últimos instantes do 1º período fez com que os seis se transformassem em 9 pontos (19-10), no final dos primeiros 10 minutos.O segundo parcial assisitiiu ao melhor de Portugal no ataque com pronta resposta dos anfitriões. A reacção portuguesa permitiu uma ligeira aproximação no marcador mas, uma vez mais, a Polónia logrou tiros de longa distância que lhe permitiram manter a vantagem ao intervalo (44-33).Veio o terceiro período e, depois de um primeiro cesto de Francisco Jordão, que prometia um bom começo, dois triplos consecutivos fizeram a Polónia disparar para 15 pontos e ganhar tranquilidade. Portugal acusou o golpe e tentou lutar para se manter no jogo. Infrutifero. 66-48 era a marca à entrada do último periodo e o esforço fisico era notório nos atleta portugueses.O 4º período trouxe uma confiante Polónia que, num pavilhão repleto com mais de 6000 adeptos, cavalgou para uma vantagem de 28 pontos depois de um parcial de 14-0. Quando se podia esperar o pior, a dignidade dos atletas portugueses veio à tona e com uma boa ponta final, só por manifesta infelicidade, nomeadamente, na linha de lance livre, é que Portugal não conseguiu reduzir ainda mais a diferença final.Para Moncho Lopez “era um jogo dificil pois a Polónia tem um cinco fortissimo e, além do mais, preparam muito bem esta partida, anulando muitos pontos fortes de Portugal. Tentámos lutar e anular as vantagens deles mas não conseguimos”.


Um dia de estágio com…Célia Simões #5

Que o digam os bases que têm de passar por ela quando pressiona campo inteiro… No ataque, a sua arma é o lançamento de três pontos. Representou o Basquete Clube de Barcelos na época transacta e agora é com muito orgulho que veste a camisola nº 5 da selecção nacional.

Quem é a Célia Simões? Como te descreverias?Considero-me descontraída, divertida, simpática, sensível, trabalhadora e pessimista.Como foi o dia de estágio hoje?Como é habitual tivemos dois treinos. De manhã abordámos a defesa das penetrações e rotações defensivas, bloqueios defensivos e “afinámos” a pontaria. Da parte da tarde, a equipa teve sessão de vídeo, sobre o bloqueio directo, recuperação e transição defensiva. Estas são as situações que temos que continuar a trabalhar. Ao contrário do treino da manhã que incidiu sobre a defesa, à tarde trabalhámos soluções ofensivas: leituras e vantagens contra defesa HxH e Zona. Para aliviar a rotina, a equipa técnica facultou-nos um momento de descontracção em equipa, com um jantar fora e uma ida ao cinema, uma vez que amanhã temos uma folga para desfrutar da parte da manhã. Assim foi mais um dia de estágio…Como surgiu o basquetebol na tua vida?Eu comecei a jogar basquetebol com 13 anos porque as minhas amigas queriam praticar desporto. Contudo, eu nem gostava de jogar na escola.Que clube irás representar na próxima época?C.J. Boa Viagem.O que achas que as pessoas deveriam saber sobre ti?Adoro dormir e não gosto de gelados!Tens alguma superstição antes, durante ou depois dos jogos?Não.Como ocupas os teus tempos livres?Gosto de ler, ir ao cinema, navegar na internet, sair com amigos.O que não dispensas fazer no dia de folga?Jantar em família.Com quem (figura pública) gostarias de passar a tarde a conversar no café? Porquê?Com o David Fonseca, porque admiro o seu trabalho.Se tivesses de escolher uma música para te inspirar, qual seria?Eu penso que escolheria duas músicas muito distintas: “Someone that cannot love” (David Fonseca) e “Waka, Waka” (Sakira).O que é que queres ser “quando fores grande”?Quero ser mãe e construir uma família.Tens alguma frase/lema de vida?“Aquilo que tem de ser, tem muita força!”


Portugal entra a ganhar

A jovem formação lusa, que se encontra inserida no Grupo A, superou a Suécia, por 65-57, na primeira jornada da fase preliminar da competição. Sexta-feira, Portugal defronta a Ucrânia, equipa que entrou no Europeu com um triunfo sobre a Áustria, por 77-45.


Vitória lusa inteiramente merecida

Uma parte do trabalho já está feita, com a vitória justa das portuguesas sobre a Bósnia e Herzegovina (59-46), esta tarde no C.S.S. Gym , nesta cidade romena

Para termos hipóteses de discutir o 9º/10º lugares, no próximo domingo, não podíamos ceder hoje, nem tão pouco depois de amanhã, contra a Alemanha, que hoje se viu aflita para levar de vencida o Luxemburgo (65-55), deparando com réplica de certo modo inesperada por parte do adversário. E, para que possamos continuar a sonhar com esse objectivo, será preciso que a formação germânica amanhã (Portugal está de folga) supere a Suiça. Se assim for…Na partida ante as bósnias, Portugal entrou melhor e com 5 minutos jogados já vencia por 8-4. Pressionando o portador da bola, as nossas representantes conseguiram 2 roubos de bola consecutivos, permitindo que Maria João Andrade e Luzia Lampreia elevassem a contagem para 12-4, na conclusão de situações de contra-ataque. Foi altura de o treinador bósnio pedir um desconto de tempo (minuto 7), mas o final do 1º período chegou com o seleccionado luso no comando (15-6), com Luzia Lampreia de novo a concluir com êxito um contra-ataque.No 2º quarto (15-16), as pupilas de Kostourkova abrandaram o ritmo, não mantiveram a mesma atitude na defesa, dando assim todos os trunfos para que o adversário reduzisse o prejuízo, empatando no minuto 16 (17-17) e passando mesmo para a frente (18-19), no minuto seguinte. A seleccionadora nacional teve que parar o jogo para que fossem feitas as devidas rectificações, com resultados práticos, pois no minuto 19 a capitã Filipa Bernardeco com o seu 1º triplo da tarde (23-22) deu início a um parcial de 10-0, atingindo-se o intervalo pouco depois de Joana Jesus ter convertido o seu único triplo do encontro (30-22).No reatamento, a selecção portuguesa aproveitou bem a circunstância de a melhor marcadora contrária (Marina Dzinic) ter ido para o banco com 4 faltas no minuto 24 (aos 32-24), conseguindo chegar à maior diferença (40-26), no minuto 28. Entretanto o técnico bósnio que já tinha pedido novo desconto segundos antes (com 38-26), viu a sua intervenção resultar pois no espaço de minuto e meio, Portugal consentiu um parcial de 0-9 com o final do 3º período (10-13) a assinalar 40-35, favorável às nossas representantes. Alguma passividade defensiva das lusas permitiu esta reacção das adversárias. A reentrada de Joana Jesus, aliado ao facto de Vitória Pacheco ter finalmente encontrado o caminho para o cesto com 4 pontos consecutivos (42-35 e 44-38), à velocidade de Jéssica Almeida no contra-ataque (46-38) e à determinação de Filipa Bernardeco, numa penetração coroada de êxito pelo corredor esquerdo (48-38), obrigaram Milorad Nadazdim, treinador da Bósnia a parar o jogo (minuto 33). Fez reentrar a poste Dzinic (há 9 minutos no banco com 4 faltas) que, embora tenha feito logo estragos, reduzindo para 48-40, foi excluída no minuto seguinte, ao ser-lhe averbada uma falta atacante (a 5ª), carregando sobre a sua adversária directa, Maria João Andrade. Parecia que tinha chegado o canto do cisne para as bósnias, mas não foi isso que sucedeu. À entrada do minuto 36 a Bósnia reduzia para 48-45 mas dois minutos volvidos a capitã Filipa Bernardeco, que hoje voltou a ser preponderante na organização da manobra ofensiva, nomeadamente nos passes longos para o contra-ataque, converteu o seu 2º triplo (53-46), matando o jogo. Até final a nossa equipa controlou com inteligência e cabeça a posse de bola, impondo um parcial de 6-0, com Vitória Pacheco, a melhor ressaltadora da partida, a selar o resultado final (59-46) da linha de lance livre, após ter sofrido falta ao ganhar um ressalto ofensivo (terminou com 8).Destaque nas pupilas de Kostourkova para o trabalho colectivo, mas a melhor valorização voltou a pertencer a Jéssica Almeida (11 pontos, 4/5 nos duplos, 2 ressaltos ofensivos, 3 assistências, 3 roubos e 3 faltas provocadas, com 3/6 nos lances livres), seguida de perto pela “operária” Vitória Pacheco (5 pontos, 14 ressaltos sendo 8 ofensivos, duas assistências, 1 roubo e 3 faltas provocadas), Filipa Bernardeco (10 pontos, 2/4 nos triplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências, 1 roubo e 3 faltas provocadas) e Maria João Andrade (14 pontos, 9 ressaltos sendo 4 ofensivos, uma assistência e 6 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres). Joana Jesus (11 pontos), bem nas tarefas defensivas e Luzia Lampreia (8) deram também o seu contributo positivo.Na selecção da Bósnia, a mais produtiva e que acabou por ser a MVP do jogo, foi Nikolina Milic (15 pontos, 9 ressaltos sendo 3 ofensivos, duas assistências, 2 roubos e 7 faltas provocadas, ainda que com fraca eficácia da liha de lance livre, ao falhar 8 das 11 tentativas). Foi bem secundada por Vesna Lukic (8 pontos, 2 triplos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos e uma assistência) enquanto Miljana Dzombeta (apenas 2 pontos) foi bem secada por Joana Jesus.Em termos globais, Portugal foi mais colectivo (11-9 assistências), roubou mais bolas (8-7), cometeu menos erros (15-23 turnovers) e foi mais eficaz nos tiros do perímetro (17%-14%) e nos lances livres (67%-31%), falhando 6 tentativas em 18, enquanto as adversárias foram bem mais perdulárias, ao desperdiçarem 9 em 13 tentados.As bósnias foram ligeiramente superiores na luta das tabelas (37-39 ressaltos), conquanto as lusas tenham ganho mais ressaltos na tabela ofensiva (19 contra 15) e foram mais eficazes nos lançamentos de 2 pontos (40%-50%).Resultados do Grupo G:Portugal 59-46 Bósnia e HerzegovinaAlemanha 65-55 LuxemburgoFolgou a Suiça.Portugal comanda com duas vitórias e uma derrota (5 pontos), seguido da Alemanha e da Suiça, ambos com 4 pontos e que ainda não perderam (têm menos 1 jogo) Jogos para amanhã (6/8):Suiça-Alemanha (13h30)Bósnia e Herzegovina-Luxemburgo (15h45)Folga Portugal.No grupo dos 8 primeiros, a Grécia soma e segue, com Artemis Spanou (26 pontos ) e Anthoula Chatzigiakoumi (20 pontos) a repartirem os louros do êxito ante a Dinamarca (70-54). Outros resultados: Holanda superou a Inglaterra (72-64) e a Roménia bateu a Croácia (80-60), com o tiro exterior das anfitriãs a fazer miséria (12/19, excelentes 63%).


Sessão dupla em Bydgoszcz

Portugal volta a treinar, amanhã de manhã, pelas 10h00 locais e o jogo começará às 20h15 locais (menos 1 hora em Portugal), com transmissão na SportTV.


Um dia de estágio com…Joana Bernardeco #4

Tem apenas 20 anos, mas a sua idade não se reflectiu em nada no seu primeiro dia de treino com a equipa sénior. Hoje, dia 4 de Agosto, ficamos a saber um pouco mais da jogadora que veste a camisola nº 4 da equipa portuguesa.

Quem é a Joana Bernardeco? Como te descreverias?Sou alegre, optimista, competitiva e distraída. Dizem que sou desarrumada… Eu acho que apenas tenho um conceito diferente de organização.O que achas que as pessoas deveriam saber sobre ti?Gosto de surpresas. Adoro jogar basquetebol. Odeio a textura do alho francês.Como surgiu o basquetebol na tua vida?Desde que nasci que estou num pavilhão a ouvir bolas a bater. Era impossível não vir a gostar!Que clube irás representar na próxima época?ESSA.Tens alguma superstição antes, durante ou depois dos jogos?Não.Como ocupas os teus tempos livres?Passear, ir ao cinema… Se não tiver companhia, deito-me no sofá a ver filmes ou televisão.O que não dispensas fazer no dia de folga?Jantar fora, passear e “meter a conversa em dia”.O que é que queres ser “quando fores grande”?Feliz!Com quem (figura pública) gostarias de passar a tarde a conversar no café? Porquê?Com o Manzarra, pela boa disposição.Se tivesses de escolher uma música para te inspirar, qual seria?The World Greatest, do R-Kelly.Tens alguma frase/ lema de vida?Não.Como foi o dia de estágio hoje?Foi um dia de adaptação: a novas pessoas, a um tipo de treino diferente, a novas jogadas, a novos horários… Mas foi tranquilo e, acima de tudo, divertido!


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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