Artigos da Federaçãooo

No torneio Olivais Mathnasium, ao contrário do que tem vindo a ser habitual em anos anteriores não foram convidadas equipas de fora, tendo-se optado por “misturar” jogadores e treinadores de todos os escalões presentes e assim conviverem em torneio. Foram feitas 6 equipas (com pelo menos 1 jogador de cada escalão) e cada uma realizou 5 jogos tendo todos os elementos de todas as equipes jogado o mesmo tempo. Assim no final todos se conheciam um pouco melhor e assim, quando da próxima vez se encontrarem à porta do Pavilhão, na Escola, no Treino ou na rua todos se cumprimentarão e sentirão que fazem parte da mesma Família Desportiva! A relação verificada entre os elementos da equipe e treinador, foi mais abrangente, diversificada e por isso mesmo mais rica! Amizade e companheirismo também são valores que queremos que os nossos atletas conheçam!No Torneio Olivais Decathlon Coimbra duas equipas de Mini 12 masculinos do Olivais competiram com as equipas de Minis 12 do Clube Infante de Montemor e do Clube Portugal Telecom. Realizaram-se um total de 4 jogos 4×4 de 4×8 minutos que foram mais uma enriquecedora experiência para os jovens atletas que assim puderam jogar muitos minutos (e mais jogariam se os deixassem). O resultado é o que menos interessa, mas todos os jovens disputaram os jogos como se fossem os decisivos de apuramento para os playoffs; não há dúvida que vão sair dali uns futuros campeões e, quem sabe, um dia chegarão à selecção nacional; assim haja condições para apoiar o seu percurso, o que às vezes é bastante difícil de conseguir. Felizmente a cidade e o distrito de Coimbra não são os que têm mais razão de queixa.

A Secção de Basquetebol da Associação Académica de Coimbra promoveu uma reunião com os seus Seccionistas e Treinadores, dinamizada pelo Professor Lino Gonçalves, Presidente da Mesa do Plenário e médico cardiologista da Universidade de Coimbra e por Luís Viegas, Presidente da Direcção da Secção, para abordar a temática da morte súbita no desporto.Sem alarmismos, mas com a consciência de que deverão ser criadas nos recintos desportivos condições adequadas para reponder de imediato a situações como a ocorrida com o atleta da Ovarense Kevin Wildemon, o Professor Lino Gonçalves esclareceu os presentes das condições técnicas e humanas necessárias para responder a estes casos, bem como das medidas a tomar até à chegada do INEM. Se tivermos em conta que as hipóteses de sobrevivência, em caso de uma morte súbita, reduz-se 10% em cada minuto que passa, o auxílio a dar tem de ser eficaz ,esclarecido e rápido. Casos de morte súbita, se bem que raros, poderão infelizmente continuar a acontecer no desporto. Por esse motivo, a Secção de Basquetebol da AAC decidiu desenvolver uma estrutura organizativa que permita lidar com esta situação no futuro.Nesse sentido, e numa acção pioneira no nosso País e que a Secção gostaria de ver repetida por toda a sociedade cívil, vai esta Sessão assegurar que dois elementos por cada uma das suas equipas (normalmente o treinador e o seccionista) realizem um Curso de Suporte Básico de Vida reconhecido pelo INEM, de forma a ficarem certificados para realizar estas primeiras manobras de assistência, até à chegada do INEM.Pretende também, a Direcção equipar cada uma das suas dezassete equipas com um Desfibrilhador Automático Externo, encetando,desde já, contactos com pais e empresas no sentido de garantir o financiamento para a aquisição destes equipamentos. A certificação de toda esta estrutura será solicitada posteriormente ao INEM. Desta forma, todas as equipas da Secção, desde o minibasquete até às equipas seniores estarão cobertas por este sistema, quer nos jogos realizados em casa,quer nos jogos realizados fora.

A jogar em casa, a equipa lisboeta da Academia, esteve muito perto de conseguir o seu primeiro triunfo da época e do campeonato, tendo perdido por apenas 2 pontos (59-61), diante da formação do CD Póvoa/MonteAdriano. Já são várias as partidas que os pupilos de Paulo Mendes perdem esta época por diferenças minímas, na maioria das quais, frente a conjuntos que, contrariamente aquilo que se passa na sua, contam com dois estrangeiros nos seus planteis. De assinalar que foi o primeiro triunfo na prova do técnico Carlos Cabral, que depois de conduzir, na época passada, o Illiabum à subida de divisão, transferiu-se durante o defeso para a equipa da Póvoa do Varzim, que este ano ascendeu ao campeonato da Proliga.O bom desempenho da dupla António Gomes (17 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências) e Ethan Shaw (11 pontos, 9 ressaltos e 2 assistências) foi fulcral para a primeira vitória da equipa no campeonato da Proliga. Nos lisboetas, os atletas Ba Cassama (14 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências) e Carlos Tavares (9 pontos e 12 ressaltos) tudo fizeram para evitar o desaire.

Tendo conseguido o apoio de uma empresa para o efeito, a Direcção do Ginásio atendeu à solicitação do treinador da equipa principal e informa que já garantiu a contratação de um terceiro jogador estrangeiro. Trata-se do norte-americano Jamaal Caterina. O atleta viaja esta segunda-feira para Portugal. Jamaal Caterina, de 26 anos, é um extremo-poste e mede 1,90 metros.Depois da transferência gorada do moçambicano Custódio Muchate, que à última da hora “roeu a corda”, o técnico Sérgio Salvador decidiu-se pelo novo recruta que virá preencher a derradeira vaga de estrangeiros que o clube tinha ainda em aberto.Mais uma opção para a equipa da Figueira da Foz, no sentido de fazer face à limitada rotatividade do seu banco, bem patente na jornada inaugural do campeonato, no confronto frente aos actuais campeões nacionais.

Excelente o desempenho das duas internacionais lusas este fim-de-semana em Espanha. Pena foi que a exibição de Sónia Reis não tivesse sido coroada com o triunfo. Ambas foram eleitas MVP ao marcarem quase 30 pontos e são cada vez mais peças fundamentais nas respectivas equipasEm França o Evreux de Filipe da Silva sofreu este fim-de-semana a segunda derrota da época. Na sétima jornada da Divisão Pro B, a equipa visitou o Antibes e perdeu, por 62-65, com o internacional português a registar 8 pontos, 2 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo de bola nos 32 minutos que esteve em campo. O Evreux continua, todavia, nos lugares cimeiros da tabela. Em Espanha, João “Betinho” Gomes esteve em bom plano no triunfo do Leche Rio Breogán, em casa, frente ao Vivemenorca, por 86-74, na 7ª jornada da LEB Ouro. O jogador português foi titular e contribuiu com 14 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola para o triunfo da equipa. E que dizer do desempenho de Sónia Reis na Liga Feminina espanhola? Pena foi que o Cadi la Seu D’ Urgell tivesse perdido nesta recepção ao Ciudad Rós Casares (73-86). A portuguesa, repare bem, marcou 29 pontos, capturou 6 ressaltos, roubou 2 bolas e ainda fez 1 desarme de lançamento. Foi eleita MVP da partida, com toda a justiça. Na Liga Feminina 2A, este fim-de-semana aconteceu um confronto de portuguesas. O Universitário de Ferrol, onde joga Carla Nascimento, recebeu o Pio XII, equipa de Sofia Ramalho, e perdeu, por 50-71.Carla foi titular, converteu 8 pontos, somando ainda 5 ressaltos, 2 assistências e 4 roubos de bola; Sofia começou no banco e, nos 20 minutos que esteve em campo, ajudou com 10 pontos, 3 ressaltos, 1 assistência e 5 roubos de bola. Paula Muxiri assinou mais uma deslumbrante exibição ao serviço do BF Badajoz Extremadura. Na vista ao recinto do Arranz-Jopisa Burgos a portuguesa registou um duplo-duplo, com 28 pontos e 14 ressaltos, e foi eleita MVP da partida! A equipa venceu o jogo, por 84-82, e assumiu a liderança da tabela classificativa. O Durán Maquinaria Ensino de Ana Oliveira, por sua vez, não conseguiu levar a melhor na deslocação ao pavilhão do Codigalco Carmelitas (52-57), também nesta 6ª jornada da prova. A portuguesa esteve algo discreta, registando 2 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências, em 15 minutos. Na Liga Feminina 2B, o Grupo Marsol Conquero ganhou na visita ao Chajeba 04, por 74-69. Tamara Milovac foi titular e contribuiu com 4 pontos, 2 ressaltos e 1 assistência; Débora Escórcio (que tão bem tem estado nas últimas partidas) jogou 13 minutos mas não registou dados estatísticos relevantes. Em Itália, o Umana Venezia ganhou em casa ao Lavezzi Parma, por 71-62. Mery Andrade continua sem jogar.

Dos 12 jogadores integrantes deste CT, 10 nasceram no ano de 1995 e 2 no ano de 1996. Um destes 2 jogadores, Marcos Traylor, é filho de David Traylor, antigo jogador americano que jogou em Portugal nas décadas de 80 e 90 ; o outro é Alexandre Benvindo, natural do Seixal. O Benvindo é um jovem de 13 anos, com 1,95 ctm e 102 K ; tem ainda muito pouco tempo de prática da modalidade, mas com o seu esforço e exigência pessoal, que cada vez mais demonstra, aliado ao trabalho dedicado dos seus treinadores de clube, o Benvindo pode aspirar a conseguir grandes êxitos pessoais Programa da semana 9 : de 9 a 13 de Novembro 2009:– 09 Nov ( 2ª feira ) : 17.00 / 19.30 horas- 10 Nov ( 3ª feira ) : 17.00 / 19.45 horas- 11 Nov ( 4ª feira ) : 17.00 / 18.15 horas 21.00 horas : jogo – CNTPP / ADS (jun B )- 12 Nov ( 5ª feira ) : 17.00 / 19.45 horas- 13 Nov ( 6ª feira ) : 6.30 / 7.55 Horas

O pai, Valentyn, perdeu em Penafiel diante do filho, Andriy, um jogo onde estiveram os amigos e a família. No final, o antigo seleccionador nacional estava triste, mas deu os parabéns ao técnico adversário. E Andriy acabou por pagar o jantar…

O confronto entre Andriy (Eléctrico) e Valentyn (Penafiel), no passado fim-de-semana, na jornada inaugural do campeonato da Proliga, será muito provavelmente um dos casos mais raros da modalidade, em que pai e filho se defrontam como treinadores adversários na mesma prova. “Não conheço mais nenhum caso semelhante ao nosso. Falei muito acerca disso com o meu pai, mas não nos recordamos de mais nenhum, pelo menos na Ucrânia. Aqui em Portugal penso que também nunca existiu.” Se no início a situação era engraçada, a piada dissipou-se assim que Andriy começou a observar o sofrimento do seu pai no banco oposto. “Brincou-se muito com a situação, planeámos convidar os amigos todos, mas assim que o jogo começou, não gostei nada do que senti. Não foi uma situação agradável de viver.” Curiosamente para Andriy tudo foi mais fácil antes da partida começar. O pior viria mais tarde. “Antes do jogo senti-me muito bem. Era um grande orgulho para mim e um sonho jogar contra aquele que considero ser um dos melhores treinadores que já vi. Queríamos os dois ganhar e ambos estávamos a sofrer, mas nunca será fácil ver um pai em sofrimento.” No final, e apesar da vitória do filho, Valentyn comportou-se com toda a naturalidade. “Ele estava triste por ter perdido. Cumprimentámo-nos e deu-me os parabéns pela vitória.” Mas tudo acabou dentro de campo, já que após o jogo a relação entre pai e filho voltou à normalidade. “Após o jogo tudo ficou bem. Conversámos muito sobre as nossas equipas, acabou por ficar mais um dia e aproveitámos para ver juntos outro jogo da Proliga. O nosso bom relacionamento sempre se manterá, independentemente de quem ganhe ou perca. A prova disso mesmo, fui eu que paguei o jantar.”

As três equipas portuguesas que esta temporada vão competir na Eurocup Women estreiam-se na competição quarta-feira, dia 11 de Novembro, e fora de portas. As vaguenses e as insulares vão a França, enquanto as bicampeãs nacionais viajam até às ilhas Canárias.O Vagos está incluído no Grupo A e estreia-se na prova diante do USO Mondeville, de França, num jogo que terá lugar às 19 horas portuguesas. As recém-vencedoras do Troféu Vítor Hugo e da Supertaça têm ainda no mesmo agrupamento o Sdent Sierre Basket, da Suíça, e o Seat Györ, da Hungria. Já ao Olivais de Coimbra coube para estreia uma deslocação às ilhas Canárias, onde vai medir forças com o Gran Canária –formação que compete na Liga Feminina de Espanha –, às 19 horas, também de quarta-feira. As outras equipas que compõem o Grupo B são o ZKK Medvescak, da Croácia, e o Dexia W. Namur, da Bélgica, que se defrontam no dia seguinte. O CAB Madeira, por sua vez, começa a competição em França, frente ao Lattes Montpellier, uma equipa que na época passada competiu na Euroliga. A partida inicia-se às 19 horas, sendo que as lituanas do Lemminkainen e as eslovacas do Ruzomberok, as outras equipas do Grupo C, só jogam no dia seguinte. Recorde-se que para os 16 avos-de-final da Eurocup Women apuram-se os dois primeiros de cada grupo, mais os 8 melhores terceiros classificados. Excelente campanha Na época passada o Olivais de Coimbra realizou uma belíssima campanha nesta prova, tendo sido segundo no seu agrupamento, com 3 vitórias e outras tantas derrotas. Depois, foi eliminado pelo Elitzur Ramla, nos 16 avos-de-final, ao perder os dois encontros realizados. O Vagos esteve igualmente nesta fase da prova mas não venceu qualquer encontro, acabando em último no seu grupo. O CAB Madeira, por sua vez, tinha falhado o acesso à fase de grupos.

A Ovarense Dolce Vita colocou um ponto final na invencibilidade do Vitória de Guimarães esta temporada, depois de ter derrotado a formação vimaranense, em Ovar, na jornada inaugural do campeonato, por 89-78. Os comandados de Mário Leite reagiram bem ao melhor recomeço de partida por parte do Vitória, acabando por vencer com toda a justiça um encontro que confirmou as dificuldades que eram esperadas. Foi um primeiro período parco em marcação de pontos, com as defesas a superiorizarem-se às acções ofensivas. Se no ataque os vimaranenses foram conseguindo alternar as soluções interiores com o tiro exterior, beneficiando da estratégia vareira de fazer 2×1 sempre que o seu poste. Tommie Eddie, recebia a bola na posição de poste baixo, defensivamente a equipa de Fernando Sá comprometeu em demasia na defesa do bloqueio directo na bola, nunca acertando na forma como parar esse movimento. Depois de ter estado a perder 5-9 a meio do período e, beneficiando do seu acerto para lá dos 6.25m, com três bombas quase consecutivas (a última das quais por Miguel Miranda sobre o apito final do quarto), a equipa de Ovar terminou na frente com uma vantagem de 6 pontos (20-14). Até ao intervalo o cariz do jogo não se alterou, com a equipa de Ovar a continuar com sinal mais na partida. Já com o jovem base João Barbosa (excelente a espaços) a comandar a equipa, a Ovarense deu a sensação de que iria disparar no marcador, chegando mesmo a conseguir uma vantagem de 11 pontos (33-22), a maior diferença entre as duas equipas durante toda a 1ª parte. Mesmo sem estar a jogar bem, e fazendo uso do seu banco – entradas de Paulo Diamantino, Ricardo Pinto e Pedro Azevedo –, o Vitória foi capaz de encostar o resultado até ao intervalo (33-38), deixando tudo em aberto para a etapa complementar. O reinício do encontro trouxe um Vitória mais agressivo, que rapidamente empatou a partida a 38 pontos, obrigando o técnico Mário Leite a pedir um desconto de tempo para parar o bom momento da turma forasteira. Depois de 2 triplos consecutivos de Jaime Silva, o técnico vareiro alterou a sua estratégia no sector mais recuado, passando a defender zona. Mas foi sol de pouca dura, já que mais um triplo de Jaime Silva, 3º consecutivo, e mantendo-se vulnerável às penetrações, o regresso ao hxh foi quase imediato. Depois de conseguir a reviravolta no marcador, e ter estado no comando por 51-46, a equipa do Vitória só voltaria a marcar pontos quando, a 2 segundos do final do quarto, Rod Nealy converteu mais triplo, dando a vantagem de 2 pontos à turma visitante no final do quarto (54-52). O derradeiro período principiou com a equipa da casa a conseguir 5 pontos sem resposta (57-54), obrigando o treinador Fernando Sá a intervir na partida, com apenas um minuto decorrido no período. Sentindo que a sua equipa, mais do que perder o ascendente pontual (56-61), estava emocionalmente a deixar-se abater, Fernando Sá voltou a interromper o encontro com o objectivo claro de estimular o grupo. Mas o desconto de tempo trazia mais novidades para a equipa vimaranense, que tentou uma defesa zona, facilmente contrariada pelos vareiros que, com dois triplos consecutivos e um contra-ataque, fizeram a diferença subir para os 10 pontos, com pouco mais de 3 minutos para jogar na partida (74-64). Um triplo de Miguel Miranda a 1.30m do fim, colocou um ponto final quanto à incerteza do vencedor (82-72). O jogo estava resolvido, arrastando-se até ao final, pelas faltas sucessivas, para terminar com o resultado favorável à equipa da casa 89-78. Na Ovarense, brilhou a habitual dupla composta por John Waller (27 pontos, 5 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 assistências) e Miguel Miranda (15 pontos, 8 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola), e uma outra começou a cintilar. Trata-se do jovem base José Barbosa (14 pontos e 4 assistências) que mostrou potencial para vir a dar que falar.Nos forasteiros, os atletas Jaime Silva (22 pontos, 6 assistências e 2 roubos de bola) e Tommie Eddie (13 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências) bem se esforçaram para conseguir mais um triunfo.No final da partida o técnico Mário Leite aproveitou o momento para “dedicar a vitória ao Kevin” e para reforçar o pedido para que as pessoas “adiram à petição que circula” Quanto ao jogo, o técnico estava obviamente feliz pela vitória alcançada. “Nada melhor do que começar o campeonato a vencer, num jogo difícil, diante da equipa que tinha ganho a primeira prova da temporada.” Sobre o plantel que tem à sua disposição para o resta da época, Mário Leite mostrou-se confiante na resposta que irá dar. “Temos de lançar jovens e estamos convencidos que estarão à altura do desafio, pois acreditamos no nosso trabalho. É o que temos e é com estas peças que temos de chegar aos momentos de decisão e tentar vencê-los.” O técnico Fernando Sá, após uma rápida análise estatística, apontou as razões para a primeira derrota da sua equipa na presente temporada. “A grande razão está na luta dos ressaltos, onde a Ovarense ganhou mais 12 ressaltos do que nós e isso não era suposto ter acontecido.” Sobre a sua equipa, Fernando apontou pela negativa o facto de não ter jogado mais colectivamente no ataque. “Individualizámos demais os movimentos ofensivos, não procurando sempre a melhor solução atacante.“ Quanto à questão do base, o técnico reconheceu que o norte-americano Karlton Mims “precisa de mais tempo para readquirir os seus hábitos de 1º base. Apesar de ter jogado sempre com 1º base, a verdade é que as duas últimas temporadas jogou com na posição de segundo base, naturalmente vamos ter que lhe dar tempo para que volte a jogar ao seu nível.” Benfica bate Ginásio combativo Os encarnados entraram com pé direito na defesa do seu título, derrotando, no pavilhão Império Bonança, o Ginásio Figueirense, por 67-64. Sem retirar justiça ao triunfo das águias, a verdade é que o Ginásio vendeu cara a derrota, obrigando os encarnados a suar muito, isto apesar do conjunto da Figueira da Foz de ter jogado praticamente durante toda a partida com apenas 5 jogadores. O leque mais alargado de soluções da equipa das águias – a maior experiência e, fundamentalmente, a superioridade na luta das tabelas (46-20) –, acabaram por ser determinantes no desfecho do encontro. O norte-americano Nick Dewitz (17 pontos, 6 ressaltos, 3 desarmes de lançamento e 1 assistência) e o português Sérgio Ramos (14 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) foram os elementos em maior destaque nos campeões nacionais. No conjunto forasteiro as boas exibições de José Costa (16 pontos, 6 assistências, 5 ressaltos e 2 roubos de bola) e Brandon Dagans (15 pontos, 6 roubos de bola e 5 assistências) chegaram a assustar os encarnados. Vitória do Sampaense em dia de estreia Em São Paio de Gramaços o dia foi de festa, já que o Sampaense Basket venceu, após prolongamento – empate a 82 pontos no final do tempo regulamentar – o Barreirense, por 100-98. Isto depois de a equipa da casa ter estado a perder por 16 pontos de diferença (35-51), no final da primeira parte. Depois de uma pré-temporada nada auspiciosa, a equipa de Cláudio Figueiredo conseguiu um moralizante triunfo no arranque do campeonato, diante da jovem mas valiosa equipa do Barreiro. A boa prestação da dupla de norte-americanos formada por Jabyron Wilson (27 pontos, 10 ressaltos, 4 desarmes de lançamento e 3 assistências) e Ricondo Crutchfield (31 pontos, 5 assistências e 2 ressaltos) foi decisiva no triunfo da equipa. Nos forasteiros foram os portugueses que brilharam, com especial incidência para Pedro Pinto (26 pontos, 7 assistências, 6 ressaltos e 4 roubos de bola) e João Santos autor de 26 pontos.Vagos supera CAB pela diferença mínimaA jogar com apenas dois estrangeiros – Brandon Bush abandonou a equipa a meio da semana por motivos pessoais – a equipa vaguense conseguiu um saboroso triunfo, diante da sempre competitiva turma insular do CAB Madeira (80-79).Os comandados de Costa Dias geriram até ao limite, a vantagem de 10 pontos (40-30), construída durante a primeira metade do encontro. Na 2ª parte os visitantes foram superiores em ambos os períodos (21-16 e 28-24), mas acabariam por morrer na praia.O duo de estrangeiros composto por John Smith (19 pontos, 9 ressaltos, 6 roubos de bola, 3 desarmes de lançamento e 2 assistências) e Brandon Voorhees (25 pontos, 7 ressaltos, 2 desarmes de lançamento e 2 assistências), foi preponderante no triunfo da equipa da casa. Nos madeirenses, registo para o bom regresso de Lance Soderberg (19 pontos, 8 ressaltos, 3 desarmes de lançamento e 2 assistências) à competição, e para mais uma excelente exibição do compatriota Mathew Webster (17 pontos, 13 ressaltos, 9 faltas provocadas, 3 roubos de bola e 2 assistências), autor de mais um duplo-duplo esta temporada.

Em Vagos as anfitriãs confirmaram a sua superioridade actual, repetindo a vitória obtida na Supertaça ante o mesmo Olivais (76-59), sendo agora a par do Boa Viagem e do GDESSA (apenas um jogo) as únicas equipas que ainda não perderam.

Um começo demolidor, alicerçado numa defesa muito agressiva e atenta às principais pedras das campeãs nacionais, permitiu às comandadas de Nuno Ferreira ganharem uma vantagem confortável de 14 pontos (23-9 no final dos primeiros dez minutos). No 2º período (25-18), prosseguiu o maior acerto das vaguenses que chegaram ao intervalo na frente, com 21 pontos à maior (48-27). O Olivais reagiu como lhe competia no reatamento, vencendo o 3º período (12-18), o que lhe possibilitou encurtar o prejuízo para 15 (60-45), à entrada do derradeiro quarto. Neste as pupilas de José Araújo ainda chegaram a 9 pontos, mas um triplo da brasileira Izabela Moraes (22 pontos e 5 triplos em 9 tentados, correspondendo a uma eficácia de 56%) foi um rude golpe para a capacidade anímica das campeãs nacionais, que já não conseguiram travar o crescendo de confiança por banda das anfitriãs.Nas vencedoras, além da já referida, destaque para a habitual MVP, a poste brasileira Clarissa Santos (22 pontos, 22 ressaltos sendo 8 ofensivos, 2 roubos e 4 faltas provocadas), autora de mais um duplo dígito, sendo também a grande responsável pela supremacia da sua equipa na luta das tabelas (43-23 ressaltos). Nas campeãs nacionais a mis valiosa foi a norte-americana Danyel Croutcher (22 pontos, 77% nos duplos com 10 em 13 tentativas e 7 ressaltos), com a sua compatriota Jhasmin Player a quedar-se por 9 pontos apenas, marcados só na 2ª parte. No Funchal para além do triunfo precioso do Basquete Barcelos (sem estrangeiras) ante o União da Madeira, natural o êxito do CAB Madeira frente ao Sporting Figueirense. Contudo as figueirenses que se apresentaram desfalcadas da ucraniana Irina Apolyanova (uma boa ressaltadora) bateram-se muito bem nos primeiros vinte minutos (24-24, ao intervalo), reagindo ao prejuízo no 1º período (16-11) e acabando mesmo por ganhar o 2º quarto (8-13). Porém as comandadas de João Silva melhorando os seus níveis de acerto no 3º período (27-13) geriram depois a vantagem sem grandes sobressaltos.Para a vitória das anfitriãs (tal como na véspera não alinhou Maria Correia), contribuíram decisivamente a poste Kaitlin Swinski, MVP da partida ao anotar 14 pontos, 12 ressaltos sendo 4 ofensivos, 3 roubos, 2 desarmes de lançamento e 4 faltas provocadas, com 6/7 (86%) nos lances livres, Gilda Correia (16 pontos, 4/7 nos triplos, 4 ressaltos, 4 assistências e 3 roubos) e ainda Carla Freitas (7 pontos, 5 ressaltos sendo 4 ofensivos, 6 assistências, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas), enquanto a norte-americana Candice Champion (18 pontos), melhor marcadora do jogo, revelou uma fraquíssima eficácia.Nas forasteiras o destaque maior foi para Verónica Araújo (10 pontos, 2 triplos, 12 ressaltos sendo 5 ofensivos, 3 roubos e uma assistência), bem acompanhada pela base Mafalda Jesus (8 pontos e 5 assistências), Liliana Loureiro (10 pontos e 7 faltas provocadas) e pela poste Tatiana Iourtaeva (9 pontos, 7 resssaltos sendo 2 ofensivos e 4 desarmes de lançamento).Em Carcavelos, a turma da casa não conseguiu travar as melhores pedras do Boa Viagem, que chegaram ao intervalo na frente (17-37). Encarando com alguma displicência a segunda parte, as açorianas viram as suas opositoras empertigarem-se, tendo as pupilas de José Leite encurtado a diferença que oscilou entre os 9/10/11 pontos, durante largos períodos de tempo. Só nos últimos 2 minutos é que as comandadas de Marcos Couto deram uma sapatada, terminando com 17 pontos à maior. A MVP do encontro foi a norte-americana Danielle Anders (24 pontos e 11 ressaltos), não conseguindo todavia levar a sua equipa à vitória. Na equipa de Marcos Couto que aproveitou para dar minutos às jogadoras habitualmente menos utilizadas, salientaram-se as norte-americanas Shannon Howell (23 pontos e 7 roubos) e Chevon Keith (17 pontos e 9 ressaltos).Resultados da 4ª jornada:União da Madeira 53-61Basquete BarcelosCAB Madeira 69-49 Sporting FigueirenseQuinta dos Lombos 57-74 Boa ViagemAD Vagos 76-59 OlivaisA ronda completa-se no dia 11com o Algés-GDESSA (21h15).CAB Madeira comanda com 5 pontos, a par do Basquete Barcelos, ambos com 2 vitórias e uma derrota, mas têm mais um jogo que a dupla AD Vagos e Boa Viagem (2 vitórias), ambos com 4 pontos, os mesmos que o União da Madeira (uma vitória e duas derrotas).

Compareceram 7 equipas de 6 clubes, num total de 68 atletas, tendo-se realizado 12 jogos em 4 jornadas..

Próximas Concentrações:15/11/09-Sub 8-Ginásio do Barreirense- 09H00/13H00;22/11/09-Sub 12-Pav. Munic. Laranjeiro-09H00/13H00; 20/12/09-Sub 8 – Pav. Munic. L. Carvalho-Barreiro-09H00/13H00.

Não estão fáceis as relações entre o Vitória de Guimarães e o ainda seu atleta Francisco Machado. O jogador, que no início desta temporada foi uma das primeiras apostas do treinador Fernando Sá para a nova época, abandonou o grupo de trabalho para integrar a digressão que a equipa angolana do Inter de Luanda está a realizar no nosso país. A direcção do Vitória mostra-se disponível para o libertar, desde que o clube seja devidamente compensado de forma a conseguir reequilibrar o plantel.Foi uma das primeiras movimentações no mercado durante o defeso a contratação de Francisco Machado por parte do Vitória de Guimarães. Atento às suas exibições no clube vizinho de Barcelos, e conhecedor do processo de naturalização que entretanto decorria, o conjunto vimaranense começou a elaborar o novo plantel com o pressuposto de poder vir a contar, a curto prazo, com Francisco Machado como português. Se é verdade que durante o Troféu António Pratas o Vitória apresentou 3 estrangeiros, ficando de fora Francisco Machado, clube e treinador defendem-se dizendo “que o atleta acompanhou processo de naturalização” – já concluído –, e que “sempre lhe foi transmitido que seria uma peça importante da equipa”, conforme nos conta o director do Vitória, Fernando Monteiro. “Prova disso mesmo foi a decisão tardia na contratação do 3º estrangeiro. Acabámos por optar pela aquisição de um base – Karlton Mims – uma vez que era certo que Machado iria ser português”, acrescenta aquele responsável. A verdade é que o atleta, “atraído pelos dólares africanos”, decidiu abandonar o grupo de trabalho, passando a treinar-se com a equipa angolana do Inter. A atitude provocou natural “insatisfação” e o comportamento do clube angolano causou mau estar em Guimarães. Nem mesmo depois de uma conversa entre os dois clubes, na qual “foi oportunamente explicado, para que dúvidas deixassem de existir, que o atleta tinha já um contrato assinado”, atleta e clube “fizeram ouvidos de mercador”, já que Machado continuou a treinar com a equipa comandada pelo técnico João Oliveira. O director vimaranense Fernando Monteiro mostra-se sensível ao facto de Francisco Machado poder ver as suas condições financeiras substancialmente melhoradas, mas nunca descurando os supremos interesses do clube. O prolongar de todo este imbróglio “já fez esgotar a paciência” dos responsáveis vitorianos, que entregaram o assunto ao seu departamento jurídico. Caso os clubes não cheguem a um acordo financeiro, ou o atleta continue a não comparecer aos treinos do Vitória, a direcção vimaranense irá apresentar uma queixa à Federação Portuguesa de Basquetebol, à FIBA e à Federação Angolana, relativamente aos comportamentos do atleta e do clube angolano.