Artigos da Federaçãooo

Benfica já está na final-four

Os resultados da 4ª jornada da 1ª fase do Troféu António Pratas, realizada deste sábado, já definiram as duas primeiras posições do Grupo A Sul. O Benfica foi a primeira equipa a garantir a presença na final-four da prova, depois de ter vencido a Academia, por 90-43. Na luta pelo 2º posto, com as duas equipas empatadas com 5 pontos, o Barreirense foi mais forte, vencendo, em casa, a Física de Torres Vedras, por 90-82.Os encarnados, tal como era esperado, saíram vitoriosos da curta viagem que efectuaram até aquela que já em tempos foi a sua casa, o Pavilhão de Casal Vistoso, derrotando a equipa da Academia (90-43). Se na equipa da casa tinha de ser necessariamente um duo português (não tem estrangeiros no plantel), neste caso formado por Benedito Suca (17 pontos e 5 ressaltos) e Luís Figueiredo (12 pontos e 5 ressaltos) a destacar-se, entre os comandados de Henrique Vieira foi uma dupla de norte-americanos, Nick Dewitz (19 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências) e Will Frisby (16 pontos, 6 ressaltos, 2 desarmes de lançamento e 2 assistências) a fazer a diferença. O triunfo do Barrreirense frente à equipa de Torres Vedras (90-82) garantiu aos pupilos de António Paulo a segunda posição da poule. Numa partida onde a dupla de norte-americanos da Física, Louis Johnson (16 pontos, 10 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências) e Austin Powers (26 pontos e 8 ressaltos) esteve “on fire”, acabaram por ser os jovens atletas portugueses do Barreirense a fazer toda a diferença no desfecho do encontro. Se é verdade que Colin McIntosh (18 pontos e 6 ressaltos) contribuiu para a vitória, os 4 jogadores portugueses que ficaram na casa das dezenas no que à marcação de pontos diz respeito (o quinto com 8 pontos) viriam a ser decisivos na vitória da sua equipa, com José Silva (16 pontos, 4 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 assistências) a assumir um papel relevante. No outro encontro do grupo, numa partida entre vizinhos, o Seixal provocou surpresa ao derrotar o Galitos FC, na condição de visitante, por 65-55, ultrapassando o seu adversário de hoje na tabela classificativa.


Académica qualificada

Outra das equipas a marcar presença na final-four do Troféu António Pratas é a Académica de Coimbra, que garantiu a primeira posição no Grupo B Centro-Sul depois da conjugação de resultados verificados nesta 4ª jornada. A vitória, em Coimbra, frente ao Sampaense Basket (94-75), e derrota do Eléctrico FC, em Ponte de Sôr, diante o Angra Basket (68-74), permitiu que os comandados de Norberto Alves estejam presentes no primeiro ponto alto da temporada.A equipa alentejana desaproveitou o factor casa, deixando-se surpreender pelo conjunto insular do Angra Basket (68-74), que com este triunfo alcançou o seu adversário de hoje na tabela classificativa, somando agora as duas equipas 6 pontos, fruto de 2 vitórias e 2 derrotas. Com este desaire a equipa do Eléctrico FC, hipotecou as hipóteses de poder disputar na última jornada desta 1ª fase o acesso à final four.Triunfo folgado do GinásioAinda na expectativa de poder vir a intrometer-se na decisão do grupo, o que não veio a suceder, o Ginásio recebeu e venceu (93-54), na Figueira da Foz, o Terceira Basket, outra das equipas açorianas em prova.


CAB e Vagos na final

Já são conhecidas as equipas finalistas da III Taça Vitor Hugo. CAB e Vagos vão disputar este domingo, às 17 horas, no Pavilhão Municipal de Vagos, o segundo troféu do calendário feminino desta época, depois da Supertaça. A equipa madeirense derrotou na primeira meia-final da tarde a equipa açoriana do Boa Viagem, por 83-78, enquanto que na outra “meia” o Vagos derrotou o GDESSA, por 65-59.


CAB Madeira à procura da terceira

As atenções da modalidade, no feminino, vão estar centradas em Vagos, que irá acolher a Final four da III Taça Vítor Hugo. Prova sob a égide da FPB, em memória do malogrado jornalista e treinador desaparecido do nosso convívio há quase 4 anos, irá ter como potenciais vencedores do troféu, uma das quatro equipas semifinalistas: CAB Madeira, Boa Viagem, AD Vagos e GDESSANa primeira meia-final estarão frente a frente as duas formações insulares. Curiosamente uma repetição da final da competição na época passada, no Montijo, quando a vitória sorriu às madeirenses (57-51), pelo segundo ano consecutivo. Na 1ª edição o troféu foi também para as mãos do CAB, que bateu na final o GDESSA por 64-44.Será por isso um acicate para as pupilas de João Silva a perspectiva de somarem terceiro êxito, o que não se afigura tarefa fácil. Pese embora disponha de uma poste de elevada estatura, a norte-americana Kaitlin Sowinski (1,95m), que terá por certo a ajuda preciosa da sua compatriota Candice Champion (1,85m), na sempre decisiva luta das tabelas, o técnico madeirense terá que contar com uma forte oposição das jogadoras interiores contrárias, casos da poste internacional Ana Sofia Sousa (já jogou em Itália e França) e da combativa extremo/poste Marinela Pinheiro (ex-GDESSA), com forte colaboração da norte-americana Chevon Keith, que nos dois jogos da 1ª fase, em Coimbra, há duas semanas, foi a melhor ressaltadora da equipa, ao capturar 25 ressaltos (média de 12,5). Em termos de jogo exterior, o CAB parece ter mais e melhores soluções (Carla Freitas, Maria João Correia e Gilda Correia, se estiver em condições de alinhar), ainda que no Boa Viagem, Shannon Howell e Dora Duarte sejam igualmente atiradoras temíveis. A juventude da turma madeirense será o principal óbice para os objectivos do seu treinador, enquanto Marcos Couto conta com jogadoras mais maduras. Na segunda meia-final o Vagos, recente vencedor da Supertaça ante o campeão nacional Olivais, irá medir forças com a equipa sensação da 1ª fase, o GDESSA. O favoritismo vai para o colectivo de Nuno Ferreira, que conta com duas ou três jogadoras desequilibradoras (a poste brasileira Clarissa dos Santos, a internacional Joana Lopes e eventualmente a extremo brasileira Izabela Morais), sem esquecer as operárias Raquel Soares e Ana Teixeira, ambas muito experientes. Todavia, se Nuno Manaia tiver todas as suas pedras ao seu melhor nível, por certo que irá moer o juízo ao seu homólogo e homónimo, porque a base Larisse Lima está mais solta e confiante e a base/extremo norte- americana Rachel Roberts, excelente lançadora e também boa defensora, quererá mostrar porque razão fez parte do cinco ideal da NCAA 2 na época de 2006/2007, ao serviço da Universidade Glenville State. Na luta das tabelas poderá estar a chave do encontro e aí, poderá falar mais alto a maior experiência e peso das jogadoras interiores do Vagos, mais possantes que as suas opositoras.CalendárioSábado (meias-finais)16h30 CAB Madeira-Boa Viagem18h30 AD Vagos-GDESSA Domingo (final)17h00 Vencedor 1º jogo-Vencedor 2º jogo


Jornada de decisões

A prova, que aos clubes tem servido na perfeição como preparação e afinação da temporada que aí vem, ficará a conhecer os 4 finalistas naquele que será o primeiro título em disputa esta época.

Se para Ovarense e Benfica tudo parece estar definido – a não ser que aconteça uma hecatombe –, nos casos da Académica, no Grupo B , e FC Porto e V. Guimarães, no Grupo D, só após as últimas jornadas se saberá as posições finais na poule. Para Ovarense, que lidera o Grupo C – Centro Norte, tudo parece encaminhado para que marque presença na final-four da competição. A equipa vareira lidera o grupo, com 6 pontos, fruto das 3 vitórias conseguidas até ao momento, sendo que duas delas foram frente aos actuais segundos classificados (Illiabum e Vagos), o que lhe confere uma vantagem ainda maior para os dois jogos que lhe restam. Recebe o CAB, sábado, às 17h, e o Sangalhos no domingo, à mesma hora. A luta pelo 2º lugar do grupo terá o seu epílogo na jornada de sábado, com a visita do Vagos a Ílhavo. Neste momento as duas equipas encontram-se empatadas com 5 pontos, no 2º lugar da poule. Mais a Norte, no Grupo D, o confronto entre os líderes vai decidir quem será o finalista desta série. Vitória e FC Porto Ferpinta decidem, sábado, em Guimarães, às 17 horas, quem será o representante do Grupo do Norte na final-four do Troféu António Pratas. No Grupo B – Centro Sul, se é verdade que a Académica de Coimbra leva, até ao momento, vantagem, já que comanda isolada o grupo com 6 pontos, ainda há muito jogo para se disputar. A equipa de Coimbra recebe no sábado, às 18 horas, o Sampaense Basket, com outros dois conjuntos, Eléctrico e Ginásio, muito interessados no desfecho deste encontro. Uma derrota dos de Coimbra recolocaria a equipa da Figueira da Foz na corrida pelo primeiro lugar, ficando então tudo adiado para a jornada de domingo, com a equipa de Norberto Alves a viajar até Ponte de Sôr para defrontar o Eléctrico, às 16 horas. Em caso de triunfos, no sábado, da Académica e do Eléctrico (que recebe o Angra Basket, às 16 horas), o encontro entre estas duas equipas, de domingo, definirá o primeiro lugar no agrupamento. No grupo mais a Sul, o Benfica dá sinais de ter já assegurado o 1º lugar, a não ser que a equipa comandada por Henrique Vieira saia derrotada da jornada dupla deste fim-de-semana – Academia fora de portas, sábado, às 15 horas, e Seixal no dia seguinte, no pavilhão Império Bonança, às 17.30h.


Sorteio da Taça de Portugal

O sorteio dos 16 avos-de-final da Taça de Portugal, realizado esta quinta-feira, na sede da Federação Portuguesa de Basquetebol, ditou que a Ovarense Dolce Vita, clube detentor do troféu, inicia esta edição da prova diante do Sampaense, fora de portas. O Benfica, por seu turno, vai a Ílhavo, o FC Porto visita a Física de Torres Vedras, enquanto que o Vagos recebe a visita da Académica, num encontro que promete equilíbrio e emoção.1/16 Final da Taça de PortugalSampaense Basket-Ovarense Dolce VitaSalesianos-CBP/Sentir PenafielValença-SeixalVagos-AcadémicaIlliabum-BenficaPinhalnovense-CAB MadeiraAliança Sangalhos-EléctricoTerceira Basket-Desportivo da PóvoaGafanha-Vitória de GuimarãesBasquete de Barcelos-Maia BasketAlgés-Ginásio FigueirenseFísica-FC PortoBarreirense-LusitâniaBeira-Mar-AngrabasketAtómicos-GalitosVale de Cambra-Academia do LumiarA eliminatória realiza-se no próximo dia 18 de Novembro


Jorge Coelho “disposto a sofrer em Guimarães”

Jorge Coelho agradece o propósito de Jaime Silva, uma vez que o base do Vitória quer fazer sofrer os Dragões em Guimarães. O poste portista só reconhece vantagens na intenção do adversário, ao qual agradece previamente. «Ajuda-nos a crescer, a evoluir», observa. O encontro de líderes do Grupo D – Norte, decide o acesso à «final four» do Troféu António Pratas, e Coelho só fala em vencer.De regresso ao Dragão, depois da experiência espanhola, Jorge Coelho diz-se já adaptado. Ou melhor, readaptado. Distingue nas opções de Moncho López «uma equipa muito forte», ligada por uma «química positiva», e resume a probabilidade de êxito à capacidade de lidar com a pressão e, em especial, de a canalizar. O jogo de sábado, em Guimarães, apresenta-se como uma excelente oportunidade para apurar o instante da evolução portista, depois de um primeiro encontro entre as duas equipas ter terminado com a vitória dos Dragões, por 69-60, em Setembro. Mas há mais. O Grupo D da competição não fecha sem o FC Porto Ferpinta-Barcelos, a disputar no domingo, no Dragão Caixa. E Jorge Coelho quer erguer o Troféu António Pratas, o primeiro da época.Como se nunca tivesse saído«A adaptação está a decorrer a bom ritmo, até porque já conheço a maior parte das pessoas há anos. É como se nunca tivesse saído do clube. Até os americanos já estão perfeitamente integrados.»Tempo para “carburar”«Muitos de nós já conhecíamos o estilo de jogo do Moncho, agora é só uma questão de tempo até começarmos a “carburar”. Acredito que temos uma equipa muito forte e sinto que há uma química muito positiva entre todos.»Pressão constante«Não menosprezamos ninguém, mas também não há dúvidas de que o jogo de sábado, em Guimarães, vai ser decisivo para seguirmos em frente numa prova que queremos vencer, tal como todas as outras competições em que estamos envolvidos. Faz parte da maneira de estar desta casa. Há sempre pressão para vencer. Nós só temos de canalizar a pressão a nosso favor.»Bom sofrimento«É bom que o Vitória nos faça sofrer, porque temos de estar preparados para as adversidades da época, inclusive para os playoffs. Para nós, é positivo encontrar equipas que nos queiram fazer sofrer. Ajuda-nos a crescer, a evoluir.»


Rivalidade aquece a época

Numa época em que os escalões estão mais preenchidos, Angra Basket e Terceira Basket lançam também a candidatura à vitória nas principais provas locais e regionais.

O Angra basket volta a fazer o pleno nos diversos escalões do sector masculino. Seis equipas, dos Minis A aos Sub-22 voltam aos treinos com mais ou menos dificuldades. Os espaços de treino “continuam a ser um problema”. A fuga de atletas foi mais um imprevisto, refere o coordenador da formação, João Ávila.“Ao longo dos anos o clube tem investido na prospecção de atletas e tem alcançado resultados, mas devido a uma situação que achamos pouco abonatória para as pessoas em causa, ficamos sem alguns miúdos no escalão de minibasquete e também nos Iniciados. Por isso, de certa forma voltamos à estaca zero, mas estamos a trabalhar para retomar a normalidade”.Normalidade, que após alguns anos de trabalho, significa vitórias nas provas da ABIT. “O ano passado sabíamos que os Cadetes seriam a nossa equipa mais forte e isso confirmou-se com as vitórias. No escalão de Sub-18 tínhamos algumas lacunas, que foram melhorando ao longo do ano… Esta época, os miúdos com menos experiência já têm mais um ano de basket e penso que podemos lutar pelas vitórias também neste escalão”. Uma ambição do técnico reforçada pela divisão de atletas entre Lusitânia e Terceira Basket, que atingiu colateralmente o Angra. “Nos Cadetes podemos fazer de novo uma grande época, mas creio que também aqui a competição será grande”, conclui João Ávila.Á frente das diversas equipa estarão Rui Fonseca, nos Sub-22 e Juniores B; Pedro Loth, nos Cadetes e Luís Veríssimo nos Iniciados. Nos Minis entra Sandra Machado, nos Sub-12, e reentra Alexandre Costa nos Sub-10 e Sub-8. Tudo nos mesmos moldes da última época, há excepção da equipa de seniores B. “Este ano optamos por fazer algo diferente. De há alguns anos para cá temos tido uma afluência bastante grande no escalão de Juniores, porque reunimos a equipa B com os Juniores B. Chegávamos a ter 15/16 atletas a treinar ao mesmo tempo, algumas vezes a trabalhar em meio-campo. Este ano resolvemos subir alguns dos miúdos para a equipa da Proliga, ficando nos Sub-18 os que realmente pertencem a esta equipa… Ao longo da época vamos fazer alguns reajustes, mas para já as coisas arrancam desta forma”.Mudanças no sentido de reforçar a política de integração de jovens locais na equipa sénior… “Acho que no nosso clube este fosso não é tão grande… Para isso tem sido essencial a participação da equipa B na Série Açores. Os juniores têm tido um bom espaço para rodar e isso tem servido para aumentar o nível dos nossos jovens… Este ano com ambições reforçadas de vitória nesta competição”.Novo modelono TerceiraCom todos os escalões de formação, aparece também o TerceiraBasket. Depois dos títulos conquistados nos Juniores B e Iniciados, João Alves, novo coordenador da formação do clube, aposta num modelo de progresso na continuidade… “O projecto ainda está numa fase muito precoce e para começar vamos dar continuidade ao trabalho que já foi feito. Não pode haver uma ruptura. Nos últimos anos o clube fez um trabalho de qualidade elevada, por isso temos de saber aproveitar isso. A partir daí, vou tentar dar o meu cunho pessoal e fazer tudo para acrescentar mais qualquer coisa”.No comando dos diversos escalões estão Laura Lemos (Minis A), Duarte Veríssimo (Minis B), João Paulo Ávila (Iniciados), João Alves (Cadetes) e Nuno Barroso (Juniores B). Uma equipa certificada, com objectivos definidos, segundo o coordenador. “A ideia base do projecto é pensar na formação de atletas a longo prazo. Nós queremos ter jogadores que enquadrem as equipas júnior e sénior, que sejam jogadores de qualidade. Com qualidade suficiente para jogar num nível como aquele que o clube ocupa presentemente. Ao mesmo tempo respeitar outras etapas de desenvolvimento biológico, psicológico, etc…”.Tal como noutros clubes, “as primeiras dificuldades são a nível humano. Há poucos atletas a praticar basquetebol. A oferta é grande, há muitas solicitações e por vezes é difícil ter o nível de competição ideal. Mesmo dentro da própria equipa”. Ao nível de treinadores “as coisas estão melhores e há mais gente formada. Mas em termos de estruturas ainda falta trabalhar um pouco. O desenvolvimento de alguns aspectos não foi acompanhado pelo crescimento de espaços de treino e isso também se reflecte no trabalho. Ainda há treinos a decorrer em meio-campo e se queremos de facto desenvolver a modalidade isso tem de ser corrigido”, defende João Alves.Apesar das condicionantes, o Terceira Basket promete “equipas competitivas”. O equilíbrio de forças é conhecido e a esperança é “ganhar algumas provas”. A equipa é candidata em todos os escalões, mesmo sabendo que “os objectivos da formação não podem ser medidos em número de títulos. Temos de pensar um pouco mais à frente, daí que os títulos não sejam um objectivo só por si… Temos de pensar sobretudo na formação dos atletas”, refere o coordenador.


“Lutem com respeito”

Apresenta novos projectos e fala do panorama nacional com optimismo, apesar de se perceber que ainda há pontas soltas no ar.

As palavras aparecem só no fim de conversa, mas são talvez as mais determinantes neste início de época. O Basquetebol está nos pavilhões, as rivalidades aquecem os diálogos, mas é preciso bom senso. Para o presidente da Associação de Basquetebol da Ilha Terceira “quando há três clubes, numa cidade em que o universo do basquetebol não é assim tão grande, num escalão tão alto da modalidade, é óbvio que vão existir rivalidades. Temos é de estar todos conscientes, que estamos aqui pelo basquetebol. É preciso que não se ultrapasse as regras do civismo e da boa edução… Temos de estar no Desporto com respeito. Lutem dentro do campo mas respeitem-se uns aos outros.”A situação dos seniores foi assunto na conversa de início de época com o dirigente, mas o universo da ABIT é mais amplo. A Direcção entra no sexto ano de mandato com outras preocupações. “Acho que na formação ainda há muito a fazer. Quando conseguirmos ver uma equipa nos Nacionais com 70/80% de jogo efectivo com atletas da Terceira podemos estar satisfeitos. Neste momento ainda falta muito para que isso aconteça”, revela Luís Bettencourt. “Já alcançamos coisas importantes, como ter um director técnico a tempo inteiro. Este ano vamos avançar com os Torneios de Sub-12, que passam a ser uma prova efectiva para atletas que estão num patamar fundamental e a nível de Selecções, seremos responsáveis pela Selecção de Iniciados masculinos dos Açores, que é mais um projecto para além das Selecções de Ilha e de Iniciados femininos (também Açores)”. Outro projecto que volta a ver a luz do dia é o dos Centros de Treino. Depois de uma interrupção regressa esta acção de formação complementar, que este ano vai juntar os melhores do escalão de Iniciados (com o reforço de alguns atletas do minibasquete). A Formação de Técnicos será reforçada e o trabalho na arbitragem continua… “É preciso subida”Contributos para a melhoria da formação local, que dependem também do trabalho das equipas seniores dos clubes. Uma das questões pendentes é a situação de excepção verificada na Proliga, onde estão hoje três clubes regionais (AngraBasket, TerceiraBasket e Lusitânia) e onde na próxima época vão estar apenas dois, em virtude dos regulamentos em vigor.De acordo com o dirigente associativo, “o regulamento da competição regional que está em cima da mesa, prevê que apenas duas equipas sejam apoiadas oficialmente”. Se haverá novo Regime de Excepção? “Sabemos que pode sempre aparecer, mas isso não é o que está estipulado neste momento… Em Novembro ou Dezembro, na próxima Cimeira, saberemos mais”.Para evitar descidas (do pior classificado das três, automaticamente), Luís Bettencourt apela à superação… “Vamos torcer para haver uma subida. Seria determinante para se repor a normalidade nesta competição e solidificar o nosso basquetebol no panorama Nacional”. O papel da ABIT? “Se conseguíssemos marcar pontos, faríamos isso de certeza. Como não podemos estamos numa situação delicada, que no entanto não é novidade”. Um Verão rico em acontecimentos, que na opinião de Luís Bettencourt acaba bem.“No balanço final o balanço é positivo. Apesar do Lusitânia não estar na Liga, por uma questão de número de equipas, vai disputar a Proliga, onde estão outras duas equipas da Terceira. Tudo o que tem sido solicitado pelos clubes, por exemplo em relação a horários de jogos, tem sido resolvido. Os clubes sabem que a Federação está aberta a receber as suas sugestões e acho que a Associação nesta área tem cumprido o seu dever… E não é qualquer localidade do país que consegue ter três equipas na Proliga”.Reparos à F.P.B.Menos bem continua o sector feminino. Luís Bettencourt censura mesmo o comportamento da Federação na gestão deste espaço. Para o dirigente local, “a FPB tem de olhar esta questão de forma diferente, porque achamos que o basquetebol feminino não está a ser bem defendido. É preciso ter uma figura que se preocupe com os contactos directos com os clubes e a Federação deve investir neste capítulo”.Outro paradoxo prende-se com a actuação do Governo Regional, que por um lado incentiva o desporto feminino através dos critérios de apoio da Direcção Regional do Desporto. Mas que por outro continua a persistir na diferença, aquando da atribuição dos apoios financeiros à promoção da Região, disponibilizados pela Secretaria Regional da Economia.


Vitorinos apostam no seguro

Uma na Série Açores (masculinos), outra no Campeonato de Ilha (femininos).

“Este ano reduzimos o número de equipas e vamos apostar naqueles escalões que nos dão garantia de uma continuidade ao longo da época, sem percalços”, refere o coordenador técnico, Paulo Pinto.Nelson Coelho é o treinador de um grupo com vários atletas da equipa de Juniores B, que esteve na final do Regional masculino. Sandra Vieira, Neuza Gomes e Cláudia Meneses orientam a equipa feminina, que agrega caras novas e alguns regressos e vai lutando contra “alguns problemas de espaço”, no Pavilhão… Até porque a prioridade número um é a base da pirâmide: os Minis. “Teremos cinco treinadores para o minibasquete”, adianta Paulo Pinto. “Houve afluência de atletas numa fase de prospecção junto das escolas e decidimos avançar com masculinos e femininos. Temos técnicos credenciados, com curso feito e queremos fazer cinco equipas de minis… Sub-8, sub-10 e sub-12”. Sandra Vieira e Marco Meneses são responsáveis pelo feminino e masculino. Cláudia Meneses, Neuza Gomes e Yukars Freitas completam o quadro técnico. “A ideia é ter qualidade de trabalho neste escalão” refere o coordenador.No escalão de Iniciados, trata-se sobretudo de consolidar o trabalho. Nuno Ribeiro orienta o sector feminino e João Pinto é o responsável pelo sector masculino. Duas apostas de continuidade de quem se esperam boas prestações, à semelhança do que acontece no escalão de Cadetes femininos. Segundo o coordenador técnico (e treinador da equipa), “vamos tentar dar continuidade ao bom trabalho que foi feito com este grupo no escalão de Iniciadas. Sabemos que será difícil, porque a maioria das jogadores está neste escalão pela primeira vez e vamos apanhar equipas mais velhas. Mas vamos tentar continuar com o trabalho, como estava previsto”.“Não somos satélite”A aposta de novo no escalão de seniores tem duas razões… A primeira, “porque estas equipas funcionam como referência para os mais novos”, refere o técnico; a segunda porque de facto não há atletas para assegurar duas equipas de qualidade. Na Praia da Vitória, “ainda não temos condições para isso, nem queremos dar o salto mais alto porque ainda não temos uma estrutura preparada”. Por isso, a Série Açores é o ideal. “Parece-me que é um patamar atingível para os nossos jovens. E isso torna também o clube num caso raro. Neste momento apenas uma equipa para além de nós mantém este princípio, de utilizar jovens jogadores locais. Se nos deixarem… Porque ainda há clubes que fazem questão de vir cá buscar os nossos melhores atletas”.Sem mencionar casos concretos, o coordenador dos praienses, refere que, “é bom lembrar que não funcionamos como satélite de ninguém. Temos chamado à atenção para isso mas há pessoas que insistem em tomar opções que vão contra a ética do basket, aliciando os clubes com mentira”. Pelo lado positivo, a maior competitividade nos escalões de formação, “consequência do trabalho no minibasquete”, adianta o técnico. “Penso que todos estão despertos para isso e quase todos os clubes têm apostado nos Minis. Os reflexos disso são os resultados de âmbito nacional alcançados pela nossa equipa de Iniciadas”.


Projectos mais sólidos

No Corpo Santo, Marcos Couto tem “um projecto mais vivo”. Cesário Relvas garante um TAC “em que as pessoas acreditam”.

Este ano a pré-época foi agradável para o Departamento de Basquetebol do TAC. No clube respira-se saúde neste início de trabalho. Cesário Relvas, responsável máximo da estrutura e coordenador técnico de Departamento, adianta que, “as nossas primeiras inscrições este ano foram tudo de pessoas que vieram procurar o TAC. Nós ainda não batemos à porta de ninguém. Quer no escalão de Minis quer nas Iniciadas houve miúdas que ouviram falar do TAC e vieram procurar-nos… Sei que isso não acontece por causa dos resultados, por isso fico ainda mais satisfeito. Acaba por ser importante porque as pessoas já vêem o trabalho de seis anos e olham para o clube como algo em que acreditam”.Uma feliz surpresa que garante uma base de trabalho com 22/24 atletas no Minibasquete. Paula Kneppeck, Márcia Melo e Daniela Silva, orientam o escalão, que contará com duas equipas. A ideia principal a transmitir “é que estamos aqui para nos divertir e se vier mais alguma coisa agradecemos… Mas parece-me que o importante é cativar miúdos para continuarem connosco”, refere Cesário Relvas.Um principio semelhante orienta o escalão de Juniores, que este ano é treinado por Rui Farto. Motivar continuamente é o trabalho a fazer, numa competição que este ano conta apenas com dois clubes: TAC e Boa Viagem. Mais competitiva promete ser a luta no escalão de Iniciadas. Carla Toste e Zita Cota são responsáveis por uma equipa que este ano começa uma nova fase de vida… “Temos catorze atletas, mas entre elas há gente muito nova. Uma parte da equipa ainda podia estar no Minibasquete, mas achamos que pelas aptidões físicas (são miúdas grandes) deveriam estar nas Iniciadas… É um início de um ciclo que está aqui”, confessa o coordenado técnico.As Cadetes formam a melhor equipa do TAC. Um grupo que já tem três anos de trabalho, já conseguiu títulos e que segundo o treinador, o próprio ‘Nani’, “pode conseguir vitórias… Se acontecer muito bem, senão estamos cá para continuar a trabalhar”.O obstáculo mais difícil “continua a ser arranjar treinadores”. Porque, como refere o coordenador, “no TAC ninguém ganha nada ao contrário do que se passa noutros clubes… O investimento que fazemos foi em novos equipamentos, novas bolas de forma a dar às jogadoras as melhores condições possíveis… Depois temos a carrinha para pagar e tentar gerir tudo isto de forma a não dar prejuízo nem lucro e tentar elevar a qualidade do Departamento… E penso que estamos a conseguir”. “Projecto mais vivo”No Boa Viagem também há razões para estar confiante. Marcos Couto continua a coordenar o projecto de formação do clube, este ano com disponibilidade a tempo inteiro. Uma situação que lhe permite estar “mais desperto para o trabalho” e que reforça a estrutura em termos de qualidade do trabalho, adianta o técnico.“Cada vez mais somos todos parte de uma estrutura com objectivos prolongados no tempo até à equipa sénior e não apenas treinadores de um escalão dentro do clube. Existe um objectivo superior e o grupo de trabalho entendeu isso”.O quadro técnico é formado por Cláudia Silva, nos Minis A, “que fez o curso de Nível 1 este ano”. Nos Minis B estará Sónia Capaz, “e temos uma atleta, a Mónica Tavares, que vai trabalhar com os dois grupos”. Nas Iniciadas está André Ramos, “que volta este ano e que vem com uma vontade grande. Nas Cadetes o Jorge Cabacinho e a Marisa, e nas Juniores o António Pimentel”.Um grupo “com directrizes mais definidas e em que a forma de acompanhamento do trabalho será diferente. O projecto está bem pensado e está a ser bem desenvolvido. É complicado operacionalizar, mas este ano estamos mais próximo do modelo que queremos aplicar”, garante Marcos Couto. O objectivo final é formar um plantel sénior onde encaixem seis ou sete jogadoras provenientes da formação. “Que tenham qualidade”, diz o técnico. Daí a maior exigência… “É preciso ter a camisa suada no final do treino”, avisa.Os frutos começam a aparecer, com a subida de Ana Rocha à equipa sénior, onde está já Maria Rita Ávila e estarão, ao longo da época, Maura Brum e Venusa Tavares. A equipa B é outro patamar que promete ajudar à transição. Tudo sustentado pelo Minibasquete, que segundo Marcos Couto enfrenta alguns problemas… “Penso que a modalidade vive uma das piores fases dos últimos anos. Não me lembro de uma fase tão má e as responsabilidades têm de ser partilhadas por todos. Não cativamos miúdos, não mobilizamos, não somos visíveis e isso reflecte-se no recrutamento”.No Corpo Santo existem para já duas equipas de Minis, mas a esperança é “alargar este grupo”. Nos restantes escalões (Iniciadas, Cadetes e Juniores) os plantéis estão bem preenchidos e asseguram qualidade. Os objectivos voltam a passar pela conquista de títulos… “Espero melhorar drasticamente aquilo que foi a prestação das nossas equipas na época passada… Em termos técnicos e competitivos, quer nas provas de ilha quer nos Regionais”, conclui o coordenador técnico do clube.


Praça Velha recebe o Basquetebol

Com a colaboração da Câmara Municipal, a Associação de Basquetebol da Ilha Terceira promoveu as equipas seniores da Proliga e Liga Feminina e deu um destaque especial à formação… Estão entregues os troféu relativos a 2008/2009… Comece a temporada 2009/2010, com motivação redobrada e muito amor à modalidade.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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