Artigos da Federaçãooo

A nova época

época 2009/2010 já se movimenta. Nos pavilhões já se ouve o bater das bolas de basquetebol, os adeptos já se questionam sobre a qualidade das equipas, os dirigentes já se desdobram em acções para que nada falte aos seus atletas, a Associação de Basquetebol da Ilha Terceira, já prepara todos os calendários para os quadros competitivos de ilha, assim como todos os processos para inscrição de atletas, e o nosso jornal já cá está para o início de mais um ano, na certeza de que continuará a ser um meio válido de divulgação da modalidade.

A época que se avizinha será uma época de emoções fortes para o basquetebol terceirense com a participação na Proliga de três equipas bem nossas conhecidas o Angrabasket, o Lusitânia e o Terceira Basket, assim como a participação do Boa Viagem em mais uma Liga Feminina, na esperança de que este ano seja realmente um ano de conquistas para o grémio do Corpo Santo.Enquanto que em outras ilhas a estagnação continua a ser um ponto de realce sem que qualquer resultado apareça a Terceira cada vez mais se afirma como a capital do basquetebol açoriano.Fins de semana teremos em que o Pavilhão Municipal de Angra do Heroísmo e o Pavilhão da Escola Tomás de Borba serão palcos de jogos de elevada qualidade e interesse, esperando porém que os adeptos correspondam com a sua presença, enchendo as bancadas, pois o espectáculo não faltará.Neste início de temporada desejamos a todos os clubes as maiores felicidades e a concretização de objectivos.


Prémios da Liga Feminina entregues em Vagos

O basquetebol feminino está de parabéns. Os clubes da Liga Feminina que em meados de 2008 meteram mãos à obra com o objectivo de dar um safanão no marasmo em que a principal competição vivia, vão poder constatar uma das novidades conseguidas. A elaboração das estatísticas dos jogos, tarefa executada pelos clubes, sem qualquer apoio financeiro por parte da FPB, permitiu que fossem apurados os vencedores dos diversos indicadores para a Fase Regular. Neste trabalho de aglutinação dos dados, é de toda a justiça realçar o empenhamento e a carolice de Luis Veiga, responsável pelos resultados acumulados.A Comissão de Acompanhamento, entretanto, deu seguimento à metodologia proposta e aprovada pelos clubes para que fossem votados os nomes para os prémios não estatísticos.A distribuição dos 15 prémios, sendo 8 estatísticos, será feita no próximo sábado, pelas 18 horas, no Pavilhão Municipal de Vagos, entre os jogos das meias-finais da III Taça Vítor Hugo. Considerou-se preferível a escolha do sábado, por estarem presentes as quatro equipas semifinalistas, em termos percentuais portanto 40% das equipas participantes na próxima edição da Liga Feminina.Os premiados são os seguintes: Prémios estatísticos:AbsolutosMVP – Clarissa dos Santos (AD Vagos) com uma valorização média de 35,5 (em 10 jogos)Melhor Marcadora – Amanda Jackson (Algés) : 27,3 pontos/jogo (464 pontos em 17 jogos)Melhor Ressaltadora – Clarissa dos Santos (AD Vagos) : 14,3 ressaltos/jogo (143 ressaltos em 10 jogos) Melhor % Lances Livres – Carla Nascimento (AD Vagos) : 90,47% (38 convertidos em 43 tentados)Melhor % Triplos – Carla Nascimento (AD Vagos) : 56,2% (45 convertidos em 80 tentados)NacionaisMVP – Joana Lopes (Boa Viagem) com uma valorização média de 19,7 (em 20 jogos)Melhor Marcadora – Carla Nascimento (AD Vagos) : 13,25 pontos/jogo (265 pontos em 20 jogos)Melhor Ressaltadora – Rosinha Rosário (União da Madeira) : 9,42 ressaltos/jogo (179 ressaltos em 19 jogos) Prémios não estatísticos:Melhor Defensora – Carla Nascimento (AD Vagos)Jogadora Revelação – Michelle Brandão (Olivais)Técnico do Ano – José Araújo (Olivais)Dirigente do Ano – Jaime Carvalho e Silva (Olivais)Clube do Ano – OlivaisÓrgão de Comunicação Social do Ano – Planeta BasketPrémio Carreira – Susana Soares (última época pelo GDESSA, em 2007/2008)Espera-se que esta iniciativa, entre muitas outras, constitua um marco no processo em curso, tendo em vista o aumento de visibilidade do basquete feminino. Sem isso, não há patrocinador que se decida a investir. Têm a palavra os media (jornais, televisões, rádios). Está na altura de o feminino começar a ter o seu próprio espaço. Na época transacta a participação portuguesa nas competições europeias de clubes esteve a cargo de 3 equipas femininas: Olivais, AD Vagos e CAB Madeira. Esta temporada idem idem aspas aspas. Sabemos que a crise é global… mas façam um esforço, porque as nossas basquetebolistas também merecem um bocadinho de apoio.


Curso de Treinadores de Nível II – Ílhavo

Realizou-se mais um Curso de Treinadores de Basquetebol de Nível II onde participaram 26 treinadores ficando todos aptos. Nos detalhe da notícia encontra lista dos participantes bem como as sua notas.Jorge Sousa – 3,3Teresa Pinto – 4Daniel Correia – 3,5David Magalhães – 3.2Vasco Azenha – 4Steve Oliveira – 3,9Nuno Brandão – 3,8Tatiana Iourtaeva – 4Rodrigo Matos – 4,5João André Costa – 3,2Luís Mendes – 3,5Fernando Grilo – 3,3Ricardo Moreira – 3,3Paula Seabra – 4José Gomes – 4,3Manuel Monteiro – 3,3Ricardo Aguiar – 3,1João Coelho Santos – 3,1Nuno Oliveira – 3,7Daniel Domingues – 3,1Ricardo Guimarães – 4Eduarda Lopes – 3Joaquim Oliveira – 3,1Nuno Cruz – 3,2João Sá – 3André Janicas – 3,6


Marcos Couto: «Melhorar em todas as competições»

O treinador conta-nos como está a equipa e por que razão reformulou o plantel relativamente ao da época anterior

Olhando para o seu grupo de trabalho dá a sensação que pretendia cortar com o passado mais recente do clube. Era essa a intenção? A grande remodelação do plantel fica a dever-se essencialmente a dois factores: primeiro, a necessidade de fazer uma equipa que se ajuste-se à realidade financeira da instituição. Somos um clube que faz do cumprimento integral dos seus acordos um ponto de honra. Esta é uma mais-valia para as atletas que querem vir para cá, pelo que opção por este outro projecto cabe às próprias. Em segundo lugar, a necessidade de renovar e refrescar a equipa, muito embora neste ponto tenha efectivamente perdido um ou dois elementos que teria tido muito gosto em manter, no entanto tal não foi possível. Apesar de ter começado do zero, os primeiros resultados deixam boas indicações (3 vitórias, sendo que uma foi em casa do campeão nacional). Considera que este grupo tem condições para ser ainda mais competitivo que o da época passada? Este é um grupo muito diferente do da época passada e ainda está em construção. As referências de jogo são diferentes e, como tal, teremos um modelo de jogo completamente diferente. O nosso objectivo é melhorar a nossa prestação em todas as competições quando comparado com a época transacta. Os resultados até agora conseguidos não são relevantes ainda está tudo muito no inicio e não ganhamos nada. A liga, quanto a mim, está mais forte do que o ano anterior com um grupo mais alargado de equipas ao mesmo nível. Isto torna o nosso trabalho mais difícil mas mais aliciante. O sorteio da Taça Vítor Hugo ditou que jogasse com o CAB, uma equipa que trocou apenas as estrangeiras e perdeu duas atletas (Nádia e Fátima). Que dizer do seu primeiro adversário? O CAB, em meu entender, é uma das equipas mais fortes da competição. Tem um grupo que apresenta um elevado número de atletas que transitam de um ano para o outro, o que o pode tornar relativamente mais forte neste momento. Não temos nada a provar. São elas as detentoras do título desta competição e são elas que têm de o defender. A nós cabe-nos a missão de lutar para estarmos na final e, uma vez lá, tentar ganhá-la. É isso que vamos fazer


João Paulo Silva: «Ambicionamos este troféu»

No próximo sábado o CAB encontra o Boa Viagem, às 16.30, no Pavilhão Municipal de Vagos, na meia-final da competição.

Qualificado como melhor segundo, mas derrotado por apenas um ponto com o Vagos, recente vencedor da Supertaça. Interpreta este facto como sendo um factor de avaliação da capacidade actual da equipa? Esta competição apresenta-se como fundamental para determinarmos o nível de evolução das atletas em função do programa que estabelecemos para a época. Neste sentido, entendo que a equipa demonstrou uma progressão positiva, pois cumpriu colectivamente com os objectivos e, sobretudo, soube reagir à derrota perante o Vagos, garantindo o melhor segundo lugar e respectiva presença na final-four. A equipa não se reforçou após as perdas da Nádia e da Fátima. Isso não terá repercussões na prestação da equipa ao longo da temporada? Obviamente que a equipa perdeu duas referências importantes na construção do nosso modelo de jogo. No entanto, temos assumido, com o máximo de empenhamento prático, a dupla responsabilidade de, paralelamente à ambição de continuarmos a conquistar títulos, garantir o enquadramento de jovens atletas que possam assegurar a projecção do CAB no contexto nacional. Vamos certamente garantir uma boa qualidade competitiva ao longo da época, colmatando a menor experiência com uma atitude colectivamente combativa. Contrariamente à sua equipa, o Boa Viagem alterou tudo. Pensa que isso poderá tornar-se numa vantagem? Teoricamente poderia confirmar esse raciocínio. No entanto, todos sabemos que as equipas da Liga Feminina dependem significativamente das suas estrangeiras e, salvo algumas poucas excepções, a maioria substitui-as todos os anos. Desejamos e trabalhamos para que a nossa coesão seja determinante no resultado final, só assim poderemos tirar vantagem relativamente às alterações que aconteceram no Boa Viagem. Que expectativas tem para esta final-four e para a temporada? Diria que temos o dever de ambicionar uma nova conquista deste troféu. Vencemos as duas primeiras edições desta Taça Victor Hugo e assumimos a responsabilidade perante a dimensão que o nosso clube já atingiu. Estamos convictos do nosso valor, embora numa fase prematura da competição, e desejamos vencer a terceira edição desta Taça. Relativamente à restante época, vamos construir um modelo que, colectivamente, nos coloque juntamente com as equipas que lutam pela conquista do Campeonato da Liga. Os objectivos serão estabelecidos por cada etapa competitiva, no sentido de diluir a responsabilidade das atletas perante as exigências competitivas. Se nos focarmos demasiado no produto final, não nos resta a concentração necessária para olharmos o fundamental: o caminho para lá chegar.João Silva (Juca)


«Felizmente estou bem»

A aventura espanhola de Jaime Silva terminou mais cedo do que o jogador desejaria. O projecto ambicioso que lhe foi apresentado fê-lo regressar a Portugal, mais concretamente a Guimarães. O internacional português acredita que o conjunto vimaranense poderá vir a ser uma das revelações da Liga Portuguesa e espera poder prová-lo já no próximo sábado, dia 17, em casa, diante o FC Porto, no confronto entre os líderes invictos do Grupo D – Norte do Troféu António Pratas. Uma vitória dará acesso à final-four da prova, o primeiro título em disputa esta temporada.Depois de um final de época azarado, devido a uma arreliadora lesão que o impediu de estar presentes nos trabalhos da Selecção durante o Verão passado – sem esquecer os problemas financeiros na sua ex-equipa espanhola (Vigo) –, Jaime Silva voltou ao campeonato português para representar oVitória de Guimarães, clube que lhe devolveu a tranquilidade que tanto desejava. “Felizmente estou bem. Depois da operação em Vigo (pubalgia) seguiu-se um período de inactividade de 3 semanas. Progressivamente fui fazendo alguns exercícios e consegui integrar, sem limitações, os trabalhos preparatórios do Vitória.” Quanto a dinheiro está tudo arrumado. “Tudo ficou resolvido com a intervenção da Federação Espanhola.” Embora não sinta arrependimentos, o timing do regresso a Portugal não foi o desejado. “No final da época passada fui abordado para vir jogar para Guimarães e na altura respondi que preferia ficar mais uns tempos por Espanha. No entanto, talvez pela redução do número de estrangeiros e pela maior dificuldade em encontrar jogadores altos no mercado espanhol, as minhas hipóteses de continuar emEspanha começaram a diminuir.” Altura em que o Guimarães voltou à carga, reforçando o seu interesse no jogador. “Após nova conversa, e depois da apresentação do projecto e dos objectivos delineados para a época, não pensei duas vezes.” A mudança trouxe satisfação a Jaime que considera “FC Porto e Benfica superiores, até pelos orçamentos que têm.” Mas, olhando para as equipas, Silva vê “vários candidatos com alguma capacidade de fazer surpresa”, desejando, claro está, que o seu Vitória “esteja incluído nesse lote de equipas.” Sobre o jogo do próximo sábado, o atleta tem “consciência que será difícil.” Os dois clubes já se defrontaram esta temporada e, apesar de os vimaranenses “terem feito um bom trabalho”, desta vez será a valer. “Agora é a doer. O jogo vai ser em nossa casa e tudo iremos fazer para que o FC Porto ‘sofra’ bastante.” Das possíveis vantagens portistas para este encontro, Jaime aponta a maior profundidade do plantel, recorrente do maior orçamento dos azuis e brancos, factor que pode fazer a diferença. “O plantel do FC Porto teoricamente tem mais qualidade. Possui mais jogadores, o que lhepermite manter o mesmo ritmo, rodando a equipa sem perder qualidade. A nossa realidade é diferente; temos apenas 5 jogadores profissionais e esse poderá vir a ser o nosso principal problema, ou seja, manter o mesmo ritmo durante os 40 minutos do jogo.”


Ricardo Rodrigues: ”Queremos ir ao playoff”

Elege como favoritos ao triunfo na Liga o Benfica e o FC Porto

Objectivos, ao nível colectivo e individual, traçou para esta época Penso que a principal meta de qualquer equipa que participa nesta competição deve ser a oportunidade de poder lutar por um título, por isso mesmo o primeiro objectivo considero que seja conseguirmos a classificação que nos permita estar presentes no playoff. Uma vez lá chegados, será pensar jogo a jogo. Individualmente, pretendo ajudar a equipa em todas as tarefas que sejam necessárias para alcançarmos esse mesmo lugar no playoff. Como vê o actual momento do basquetebol português? Penso que estamos a viver uma fase menos boa mas, tal como em tudo, se houver um esforço colectivo por parte dos que prezam e fazem parte desta modalidade, o basquetebol pode voltar a crescer. Espera um campeonato melhor que o do ano passado? Melhor não sei. Talvez diferente, pois o modelo que se jogou no ano passado, em que as jornadas cruzavam, a meu ver acabaram por ser benéficas no sentido de que muitos dos jogadores portugueses de algum valor acabaram por se poder mostrar e dar a conhecer. Quem são os favoritos? Ainda só tive a oportunidade de ver duas equipas a jogar, que foram o Barreirense e o Benfica, mas pelo que vi dos planteis penso que os principais favoritos são o Benfica ou FC Porto. Mas nestas coisas podem sempre aparecer surpresas… A crise está a asfixiar ainda mais os clubes? Claro que sim. Supostamente, com menos orçamento tem que se contratar jogadores mais baratos e consequentemente com uma qualidade inferior, mas dentro do que se tem pode construir-se equipas competitivas aproveitando valores nacionais juntamente com um ou outro jogador estrangeiro.


FC Porto contrata americano

FC Porto Ferpinta anunciou esta terça-feira a contratação de Zam Fredrick, um base de 1,83 metros que integrou a selecção norte-americana de Sub-21 em 2004. Nascido a 3 de Fevereiro de 1986 (23 anos), em Pesaro, Itália, onde o pai brilhou na década de 80, Zam impôs-se, à segunda época, no cinco inicial da Carolina do Sul, conseguindo um registo de 15.5 pontos por jogo no campeonato universitário de 2008/09. Referenciado como bom lançador e dotado de uma boa visão de jogo, Zam preenche a terceira vaga de norte-americanos do plantel orientado por Moncho López, juntando-se a Gregory Stempin e a Julian Terrell.


Nuno Ferreira : «Temos condições para fazer uma boa época»

O treinador mantém-se, todavia, cauteloso e avisa que este foi apenas o primeiro objectivo da época. Nuno Ferreira quer que as suas jogadoras, sobretudo as mais jovens, continuem empenhadas, dedicadas e com muita vontade de aprender

Já festejaram tudo e estão novamente concentrados para disputar mais uma prova? Não tivemos quase tempo para festejar. Vivemos o momento e estamos desde terça-feira a preparar o próximo jogo. A concentração e ambição estão sempre presentes, acho que a equipa diariamente demonstra uma grande atitude e concentração competitiva. Este plantel aparentemente tem uma maior profundidade. Concorda com esta leitura? Quando ajustamos um plantel de época para época tentamos sempre ir a procura de o melhorar. Não sou de extremos, uma vitoria não faz deste plantel melhor, como se tivesse acontecido uma derrota não o fazia pior. Delineámos alguns objectivos de jogadoras dentro daquilo que pretendíamos e fomos à procura, conseguindo no geral aquilo que pretendíamos dentro das características que procurávamos. Acho que realmente conseguimos uma energia positiva muito boa, com a entrada das jogadoras mais jovens que, com empenho, entusiasmo, dedicação, vontade de apreender, estão a dar contributos muitíssimo positivos. Os reajustes que fez no plantel tiveram o efeito desejado na equipa? É muito cedo para se fazer uma avaliação concreta. O que podemos dizer é que com sete semanas de trabalho estamos muito satisfeitos com o desempenho de todas as jogadoras e da química que o grupo tem neste momento. Acho que neste momento conseguimos ganhar valores muito importantes para um grupo ser competitivo e conseguir ter um elan de conquista. Começar a vencer é sempre importante. Espera uma época recheada de sucessos? Espero uma equipa digna e com condições, físicas, técnicas, tácticas e psicológicas, para se bater em cada jogo pela vitória. É muitíssimo melhor começar a ganhar do que a perder, sem dúvida, mas ganhar a Supertaça é apenas um objectivo. Olhamos para a época treino a treino, semana a semana e jogo a jogo; queremos ter boas condições para vencer sempre o próximo jogo é nisso que pensamos. Temos condições como grupo para fazer uma boa época mas temos de ser sempre competentes como equipa no trabalho diário e em cada jogo. Se conseguirmos isso com certeza teremos mais possibilidades de discutir mais vitórias. GDESSA será o primeiro obstáculo de mais uma Taça? O GDESSA, será o adversário muito difícil que teremos de ultrapassar para podermos discutir a final no domingo. É uma equipa que tem um excelente treinador, um bom grupo de jogadoras portuguesas, reforçado com duas estrangeiras de muita qualidade. Por tudo isto, se quisermos jogar mais uma final teremos de trabalhar muito e ser bastante competitivos, porque vamos encontrar uma equipa tremendamente competitiva e agressiva. Esperamos muitas dificuldades, sem dúvida, para bater este rival.


Alberto Babo: «Vim para discutir o título»

Após um curto período “sabático”, Babo aceitou o desafio proposto pelo director técnico da equipa angolana, Benjamin Romano, de regressar à competição, com a dupla responsabilidade de conduzir o plantel sénior à reconquista do título e ter a seu cargo a coordenação da formação do clube.

A equipa do Petro de Luanda vai estar em estágio até ao próximo dia 29 de Outubro, em Melgaço, tendo já agendado uma série de jogos de preparação. “Confirmados já tenho os jogos frente ao V. Guimarães, Illiabum, Sampaense e estou a tentar a Académica. Vamos aproveitar o local do nosso estágio para dar um salto até Espanha e defrontar o Vigo. Seria bom se conseguisse mais jogos no país vizinho”, confirma Alberto Babo. O antigo treinador do FC Porto, que já se encontra em Angola há algum tempo, conta-nos que o acordo foi conseguido com a ajuda de um intermediário e prevê a duração de duas temporadas, com mais uma de opção. “Quando estive em Angola no Verão passado, fui abordado por várias pessoas sobre a possibilidade de voltara orientar uma equipa. Regressei e recorri a um intermediário para gerir todo o processo. Tudo ficou acordado e mais tarde o director técnico do clube, Benjamin Romano, viajou até Portugal.” Nessa conversa ficou logo explícito quais seriam as novas funções do técnico português no seu novo clube. “O projecto é de 2 épocas, com mais uma de opção, por definição do clube, e assenta em duas vertentes fundamentais: a competição profissional e a formação.” O clube, que há duas épocas não vence o campeonato africano, escolheu Alberto Babo, para criar as condições necessárias para voltar a ter êxito. “Estamos ainda a recuperar das perdas do início de temporada. O acordo do Carlos Martins com o Libolo e o desvio, após o Afrobasket, do Filipe Abraão para o 1º de Agosto, foram rudes golpes na formação do plantel. Temos uma mescla de juventude e veterania na equipa, mas com poucos jogos nas pernas. Vamos competir com um grupo de trabalho a que falta tarimba internacional, mas ultrapassar esse handicap será uma das minhas responsabilidades como técnico da equipa”, explica o treinador português. Um maior equilíbrio no campeonato africano parece ser a realidade para esta nova temporada. “Este ano o campeonato está mais competitivo, com mais equipas a poderem discutir o título. Para além do crónico candidato, 1º de Agosto, que detém a base da Selecção Nacional angolana (8 jogadores), temos o Libolo, que apostou forte, com as contratações de Olímpio Cipriano, Carlos Morais e Milton Barros, sem esquecer o Inter, treinado pelo João Oliveira, que também investiu nesse sentido.” O primeiro embate frente ao actual campeão não foi favorável a Alberto Babo. “Perdemos a final do Provincial (96-102), precisamente em casa do adversário, perante 4000 pessoas, num ambiente terrível, mas felizmente num jogo em que o público adorou o espectáculo e a imprensa escreveu que nenhuma das equipas merecia a derrota. Acabaram por ser mais fortes na fase final do encontro, pelo traquejo internacional que possuem. O trabalho que irei ter com os jogadores passará por dotá-los de uma cultura táctica que lhes permita jogar de maneira diferente nestas circunstâncias especiais.” Nesta nova aventura da sua carreira, Babo mantém-se fiel à sua forma de estar na competição desportiva. “Vim para discutir o título. É uma exigência que temos de colocar a nós próprios, já que sempre me assumi como um vencedor. Trabalho sempre com o pressuposto de tentar vencer o campeonato, mesmo sabendo que irei ter dois fortes candidatos que investiram muito para conseguir esse objectivo.” O técnico português prefere apresentar outras armas para conseguir essa meta. “A nós resta-nos trabalhar com os jovens que temos, com grande potencial, como é o caso de um miúdo de 2.06m, fruto da prospecção do clube, que poderá vir a ser a surpresa do campeonato. Temos outros jovens com formação basquetebolística americana, mas que terão de aprender a jogar o campeonato angolano, a ter a intensidade e a disponibilidade no trabalho, muito próprias da cultura angolana e, fundamentalmente, a perceberem como é ser treinado por um técnico europeu.”


Na recta final

Depois de no sábado passado o Vagos ter conquistado a Supertaça, derrotando na final o Olivais de Coimbra, campeão em título e vencedor da Taça de Portugal da época anterior, a competição feminina volta estar em evidência este fim-de-semana, com a disputa da Final Four do Troféu Vítor Hugo, no Municipal de Vagos. As meias-finais terão lugar no próximo sábado, dia 17 de Outubro, tendo o início às 16.30h com o encontro entre as formações do CAB Madeira e do Boa Viagem. A segunda meia-final será às 18.30h, tendo como adversários os conjuntos do Vagos e o GDESSA. A final realiza-se no domingo, dia 18 de Outubro, às 17 horas.


Nuno Manaia: “Podemos surpreender”

A jovem equipa do técnico Nuno Manaia conseguiu, desde logo, um dos objectivos para esta época (que passa por marcar presença nos pontos altos da época), ao defrontar no próximo sábado, dia 17, no Pavilhão Municipal de Vagos, às 18.30h, a equipa do Vagos, recente vencedora da Supertaça, naquela que será a 2ª meia-final do dia. O treinador da equipa do Barreiro tem perfeita consciência que a inexperiência tem os seus custos, mas não tem dúvidas de que este é o caminho correcto, acreditando que num jogo tudo pode acontecer…

Para esta temporada o técnico Nuno Manaia espera conseguir fazer melhor que a temporada passada. “O nosso objectivo para esta época é ficar no 4º ou no 5º lugar da fase regular. O facto de poder contar com as estrangeiras mais cedo que na temporada transacta, e de ter acertado na escolha, fez com que a equipa se tornasse competitiva mais cedo.” O grande desafio que Manaia tem agora entre mãos é conseguir o mais rápido possível formar uma equipa. “Tenho que tentar inserir todas as jogadoras, já que temos uma média de idades de 20 anos, americanas incluídas.” Feliz pela escolha que fez, Nuno considera que as estrangeiras são um exemplo de trabalho. “As duas norte-americanas sem serem vedetas, integram-se perfeitamente naquilo que eu pretendia para o grupo.” O treinador continua a “apostar na juventude”, até porque o GDESSA “é um clube de formação”. Tendo como jogadora mais velha da equipa a norte-americana, com 25 anos, e a jogadora mais jovem Catarina Neves, com apenas 16 (ex-Desportivo da Póvoa), e um dos reforços para esta temporada, Manaia tem ainda um longo caminho a percorrer. As perspectivas para uma temporada positiva são muitas, até porque capital humano e potencial não faltam ao grupo comandado pelo técnico das escolares. “Esta época queremos discutir todos os jogos, sabendo que a inexperiência do grupo poderá ser um handicap nas provas de maior regularidade, como é o caso da Liga Feminina. Para o próximo fim-de-semana, tratando-se de uma meia-final, numa tarde de inspiração, podemos eventualmente vencer.”


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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