Artigos da Federaçãooo

Olivais e Vagos reeditam duelo

A XXV edição da Supertaça Feminina, numa organização conjunta da FPB e da AB Aveiro com o apoio da Câmara Municipal da Anadia, terá lugar amanhã no Pavilhão Municipal da Anadia, a partir das 16 horas, com a presença dos mesmos intervenientes de há um ano, em Nelas: Olivais e Vagos. Na altura a vitória pendeu para o Olivais por 60-59, após uma partida muito disputada e que só se resolveu no prolongamento, com a norte-americana Aja Parham a ser a MVP do jogo. Para o confronto de amanhã, o Olivais na qualidade de campeão nacional pelo segundo ano consecutivo e também vencedor da Taça de Portugal, irá apresentar uma equipa muito remodelada. Das sete jogadoras utilizadas há um ano, só quatro fazem parte do plantel às ordens de José Araújo: Michelle Brandão, Ana Fonseca, Catarina Rodrigues e Maria João Andrade e destas só as duas primeiras integraram o cinco inicial. Os novos reforços são as norte-americanas Jhasmin Player (poste) e Danyel Crutcher (extremo), a poste Sofia Carolina (ex-Académica) e a base/extremo Filipa Tavares (ex-Basquete Barcelos), que se juntam às bases Filipa Freitas (há um ano estava lesionada) e Ana Castro (capitã de equipa) e à poste Patrícia Jesus. Claro que é impensável, com tanta mexida, que de momento o entrosamento seja o idealizado pelo treinador. Mas Roma e Pavia não se fizeram num dia… e portanto há que dar tempo ao tempo. Por seu turno, o Vagos foi o finalista vencido da Taça de Portugal e também do Campeonato, pelo que se apresenta nesta decisão por direito próprio. Para não variar as mexidas no plantel de Nuno Ferreira também foram muitas. Basta dizer que do cinco inicial que esteve em Nelas só Raquel Soares poderá bisar, embora a extremo/ poste Ana Teixeira que foi utilizada no decorrer do encontro, continue ao serviço do clube. Basicamente, além destas duas, só a poste brasileira Clarissa dos Santos e Carla Silva já faziam parte do lote de jogadoras com que o técnico vaguense contou na época passada. O plantel foi reforçado com as entradas da extremo brasileira Izabela Moraes, da base/extremo Joana Lopes (ex-Boa Viagem), das bases Mariana Alves (ex-Lugo), Inês Faustino (ex-Esgueira) e Nancy Barbosa (ex-Juvemaia), da poste Ana Antunes (ex-ND Pombal) e das jovens Artémis Afonso e Sara Dias, ambas vindas do Esgueira. Conhecemos o valor das jogadoras mais influentes, mas ainda não vimos actuar Izabela Moraes. Não duvido que apresente boas credenciais, até porque se em comparação com a sua compatriota Fernanda Beling, na opinião de Joana Lopes, não lhe fica atrás, então temos jogadora pela certa. Lá estaremos para seguir a par e passo todas as peripécias do encontro.Estão lançados os dados e esperemos que seja um espectáculo de qualidade, porque quer dum quer doutro lado, há valores com capacidade para agradar ao espectador mais exigente.


Benfica recebe Barreirense

No Grupo A – Sul, Benfica e Barreirense discutem a liderança do grupo esta sexta-feira, às 21.30h, no pavilhão Império Bonança. Com ambas as equipas empatadas no comando, com 4 pontos, o jogo desta 3ª jornada da 1ª Fase do Troféu António Pratas vai definir quem será o próximo líder isolado do grupo.Na equipa benfiquista nem tudo são más notícias, pois Ben Reed e João Santos já retomaram os treinos e muito provavelmente estarão ao dispor do técnico. Já Elvis Évora continua a ser uma carta fora do baralho de Henrique Vieira, à semelhança do base Miguel Barroca, que também continua de fora, após a lesão contraída no decorrer da última partida dos encarnados, em Torres Vedras. Não recuperou a tempo de poder dar o seu contributo neste encontro.Tal como os encarnados a equipa do Barreirense conta por vitórias os dois jogos até agora realizados e terá como tónicos suplementares o facto de defrontar o campeão em título, para além de poder contar com os seus mais recentes reforços norte-americanos. Depois da chegada de Colin McIntosh no início da semana, agora foi a vez do seu compatriota Quintin Thornton (jogador interior que poderá actuar nas posições 4/5) viajar ainda a tempo de poder de poder reforçar o grupo comandado por António Paulo para este jogo. O entrosamento não será o ideal, a capacidade física não será a melhor, mas são sempre contributos, por mais pequenos que sejam, para jovem turma do Barreiro poder lutar com mais argumentos o seu forte adversário.


Dragões assumem liderança

Não houve surpresa no Dragão Caixa, no jogo antecipado da 3ª jornada da 1ª fase doTroféu António Pratas, com o FC Porto a vencer, confortavelmente, o CD Póvoa/MonteAdriano, por 113-67. Com este triunfo os portistas isolaram-se no comando do Grupo D – Norte, ficando a aguardar pelo resultado do V. Guimarães, em Barcelos, este sábado.Ainda não foi desta que os poveiros conseguiram o seu primeiro êxito na prova, muito por culpa da noite inspirada da dupla portuguesa Nuno Marçal (28 pontos, 9 ressaltos, 2 assistências, 2 desarmes de lançamento e 2 roubos de bola) e João Soares (18 pontos, 8 roubos de bola e 3 assistências), este último de regresso ao basquetebol nacional.Os azuis e brancos, que ao intervalo já venciam folgadamente, por 61-32, evidenciaram uma superioridade constante, pese embora as melhorias evidenciadas pelo conjunto poveiro durante a 2ª parte, tendo inclusive apenas perdido por 5 pontos (21-26) o último quarto do encontro. A prestação individual de Rui Coelho, autor de 23 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos de bola foi uma mais-valia para a prestação colectiva da equipa visitante.


Quintin Thornton 2º estrangeiro

Depois de Colin McIntosh, Quintin Thornton é o segundo estrangeiro a juntar-se à equipa do Barreirense. 23 anos, 2,05 metros de altura e 108 Kg de peso: são estes os dados biométricos do “Tigre”da Louisiana State University. Os Tigers, onde passou as duas últimas épocas, competem na hiper competitiva Southeastern Conference, uma das conferências de maior qualidade do basquetebol universitário Americano.Natural de Orlando, Florida, Quintin cedo se destacou como um robusto ressaltador. Senhor de uma disponibilidade atlética invejável as suas qualidades não passaram despercebidas a algumas das mais prestigiadas universidades, tendo sido alvo da cobiça de alguns dos programas de topo do Mundo da NCAA. O Barreirense conta assim, em 2009/2010, com mais uma forte presença no jogo interior, conferindo altura, peso e agressividade à equipa


Liderança em causa

Após a disputa de duas jornadas da 1ª fase do Troféu António Pratas, Académica e Ginásio lideram o Grupo B – Centro Sul, só com vitórias. As duas equipas defrontam-se no próximo sábado, dia 10, na Figueira da Foz, pelas 17 horas, e a vitória de qualquer uma das equipas, para além de proporcionar a liderança no grupo, constituirá um passo de gigante rumo ao grupo dos primeiros na segunda fase da prova. Se para José Costa o atraso na formação da equipa do Ginásio poderá revelar-se um factor desequilibrador, para Bruno Costa este não deixará de ser mais um jogo típico de inicio de temporada para o conjunto de Coimbra. O facto de ainda não ter o plantel completo e de ainda estarem a chegar reforços condiciona, na opinião de José Costa, a prestação da equipa do Ginásio. “A Académica tem grande vantagem em relação a nós, pois eles já trabalham completos desde de dia 1 de Setembro. Ao contrário de nós, que estamos a tentar integrar o mais rapidamente possível os nossos estrangeiros, já que um chegou a semana passada e o mais recente reforço – Brandon Diggens que joga nas posições 1/2 – efectuou o seu primeiro treino na passada terça-feira.” Sabendo que o objectivo principal destes jogos será dar passos seguros na construção de uma equipa, Costa deseja manter os aspectos positivos já demonstrados pela equipa, sendo este um bom teste para avaliar em que patamar estarão. “Acredito que iremos melhorar bastante. O importante é continuarmos a colocar em prática aquilo que de bom temos conseguido fazer até agora e, fundamentalmente, ganhar rotinas de jogo. “ Plantel equilibrado Depois da brilhante época que a equipa da Académica protagonizou na temporada anterior, as alterações que o grupo sofreu o não fez, segundo as palavras de Bruno Costa, perder qualidade. “Julgo que o plantel este ano está mais equilibrado, com mais soluções e isso constata-se principalmente no acréscimo de competitividade durante os treinos. Não perdemos com a troca de norte-americanos pois, apesar de serem diferentes e possuírem outras características, estes não são de qualidade inferior.” Sobre o encontro do próximo sábado, Bruno espera naturalmente dificuldades para conquistar mais uma vitória. “Será com certeza um jogo difícil, até porque o Ginásio já venceu nesta fase o Sampaense, um clube da Liga. Sabemos que têm americanos de qualidade e que irá ser um jogo típico de inicio de época, o que não invalida que o tentemos vencer.”


Líder FC Porto defronta CD Póvoa

Em jogo antecipado da 3ª jornada, do Grupo D – Norte, da 1ª Fase do Troféu António Pratas, o FC Porto recebe esta quinta-feira, na sua nova casa, o Dragão Caixa, às 21.30 horas, a equipa do CD Póvoa/Monte Adriano. Os portistas, que contam por vitórias todos os jogos efectuados nesta fase, vão querer permanecer invictos, enquanto que do lado dos poveiros o objectivo será tentar provar o sabor da vitória. Nos dois jogos anteriormente disputados nesta fase, o conjunto comandado por Carlos Cabral saiu sempre derrotado, por isso persegue ainda o seu primeiro triunfo na competição, que lhe permita abandonar o sempre incómodo último lugar do grupo, onde se encontr em igualdade pontual com o Maia Basket.Entretanto, no Grupo A – Sul, Benfica e Barreirense defrontam-se esta sexta-feira, às 21.30h, no pavilhão Império Bonança, estando em causa a liderança do grupo, já que as duas equipas se encontram empatadas em 1º lugar, ambas com duas vitórias.


Vingança à vista?

Sendo este troféu relativo a 2008/09, seria um pouco a vingança das vaguenses por todos os dissabores causados pelo conjunto de Coimbra…

Para Ana Fonseca a prestação do Olivais no Troféu Vítor Hugo não deve ser encarada como um indicador daquilo que será esta temporada. “Lembro-me que o início da época anterior foi igual ao deste ano. A equipa é praticamente nova, com muita juventude à mistura, houve troca de estrangeiras – saiu a norte-americana Alberta Auguste por troca com Danyel Crutcher – e as coisas levam o seu tempo a construir.”De uma coisa a atleta está certa: “A equipa tem uma enorme margem de progressão e em momento algum iremos representar o papel das coitadinhas. Continuamos com a ambição e o desejo de vencer provas e esta Supertaça não é excepção.”Do adversário, Fonseca ainda não teve oportunidade de observar como as vaguenses estão a jogar mas daquilo que vai ouvindo, e lendo, a qualidade parece ter aumentado. “Claro que não vai ser um jogo fácil, pois sabemos que o Vagos tem uma grande equipa. Julgo que estarão mais fortes, mas confesso que ainda não tive oportunidade de as ver esta época. De qualquer forma vamos jogar para ganhar e esse é o nosso único pensamento.”Confiança em VagosO reforço mais sonante da turma de Vagos para esta época, terá sido provavelmente, a internacional portuguesa Joana Lopes, que abandonou a equipa açoriana do Boa Viagem. “Estava cansada de estar longe de casa. Sentia falta da minha vida própria que não a do basquetebol. Agora tenho a oportunidade de ter o meu trabalho e posso conviver com o meu grupo de amigos exterior ao basquetebol.” Da nova equipa nada a apontar, bem pelo contrário – confirmou-se aquilo que esperava. “Como é uma equipa muito jovem o espírito é muito mais alegre e divertido, isto claro quando não se está a trabalhar.”Do plantel para esta temporada, Lopes considera que a sua maior profundidade poderá trazer vantagens durante a competição. “Apesar de termos muitas miúdas no plantel, são jovens que trabalham bem, de uma forma esforçada e são sérias naquilo que fazem. Com a ajuda delas penso que seremos mais fortes que na época anterior, pois esse facto permite-nos ter uma muito maior rotatividade de jogadoras durante as partidas.”Do jogo de sábado, a atleta internacional está confiante no triunfo, pois acredita que o conjunto vaguense está mais forte do que a época passada, contrariamente, na sua opinião, com o que se passa com Olivais esta temporada. “Acho que estão mais fracas, pois irão ter sempre uma grande dificuldade em conseguir duas atletas estrangeiras com o mesmo nível do que as duas últimas que representaram o clube. No nosso caso, e felizmente para nós, penso que ficámos a ganhar na troca de brasileiras. A Izabela Morais é uma extraordinária jogadora, diria mesmo de um nível superior ao da Fernanda Beling.”


José Gomes: “Evitar a despromoção”

José Gomes perspectiva um campeonato equilibrado na Proliga, afiançando que quem conseguir ser regular acabará por alcançar os objectivos com maior rapidez

Quais são os objectivos para próxima época, ao nível colectivo e individual? O objectivo do Maia Basket, na minha perspectiva, é evitar a despromoção tentando jogar basquetebol de qualidade, atrair público aos nossos jogos e jovens para a modalidade. Em termos individuais, espero que esta época possa proporcionar aos atletas do Maia Basket uma melhoria nos seus atributos enquanto jogadores e seres humanos. Como vê o actual momento do basquetebol português? Vejo com muita preocupação, uma vez que me parece que o basquetebol nacional estagnou há já alguns anos, tendo vindo a piorar significativamente, conduzindo ao fim da Liga Profissional. O envelhecimento dos jogadores nos campeonatos seniores, bem como a quebra brutal na formação devido ao desinvestimento por parte dos clubes, são também motivos que me causam apreensão. A actual Selecção Nacional encontra-se quase toda faixa etária dos 29 aos 32, assim como a maioria dos jogadores nacionais na Proliga e Liga. A aposta forte na formação e lançamento dos jovens valores deverá existir ou corre-se o risco desta geração continuar a dominar durante os próximos dez anos. Espera um campeonato melhor que o do ano passado? Perspectivo um campeonato mais equilibrado, sem as jornadas cruzadas, não existindo deste modo um desnível tão grande a nível monetário e de volume de treino. Assim, como todos concorrem com as mesmas armas (número de estrangeiros), provavelmente haverá um maior equilíbrio entre as doze equipas. De salientar ainda o facto de o campeonato ser extremamente reduzido, apenas 22 jornadas, o que implicará uma maior regularidade das equipas ao longo da época, especialmente no início, por forma a não perder de vista os seus objectivos. Quem são, na sua opinião, os favoritos? Com apenas doze equipas, quatro delas estreantes nesta competição, e a saída dos crónicos candidatos Iliabum e Sampaense, parece-me, pelos reforços que se tem conhecido, que o Galitos do Barreiro, tendo mantido os jogadores nacionais e a equipa técnica, juntando dois americanos, e o Eléctrico, com os reforços assegurados, aliando o poder financeiro das equipas da Terceira e do Penafiel, que são para já as principais candidatas. A crise está a asfixiar ainda mais os clubes? Completamente. O fim da liga profissional, a ruptura de históricos como Esgueira, Oliveirense, Queluz, Atlético e outros, referindo-me apenas ao escalão sénior, são exemplos desta questão. Contudo, o facto mais preocupante encontra-se na formação. Considero que a criação de espaços convenientes para a prática da modalidade; de calendários competitivos adequados; uma orientação técnica cuidada; a divulgação da modalidade nas escolas e nos média, bem como mais torneios de street basket, permitirão revitalizar o basquetebol nacional e tentar voltar a ser a segunda modalidade em Portugal.


Daniel Monteiro: “Podemos discutir acesso à Liga”

Seduzido pelo projecto vencedor que lhe foi apresentado, Daniel encara esta passagem pelo campeonato da Proliga como sendo apenas um desafio diferente daqueles a que estava habituado. Num plantel recheado de nomes sonantes Daniel só pensa em realizar uma temporada de sucesso, coroada com o regresso à Liga já na próxima época.

Dois jogos duas derrotas é para já o saldo do Lusitânia no Troféu António Pratas, mas isso não impediu que Daniel Monteiro assinasse duas fantásticas exibições. ”Já começo a sentir-me melhor, embora saiba que ainda tenho de melhorar os meus níveis físicos e de confiança. Espero muito em breve voltar a estar no mesmo patamar de há uns tempos”, desejou o atleta. A passagem do FC Porto para os Açores causou alguma surpresa em quem acompanha a modalidade. “Não foi um processo fácil, foi até bastante complicado. Depois de uma temporada em que as coisas não me correram bem no Porto, recebi convites de outras equipas da Liga, inclusive uma de Espanha, mas optei pelo Lusitânia depois de me ter sido apresentado o projecto – atletas que estavam a ser contactados – e ter conversado com o treinador.” Monteiro não se mostra desiludido com o facto de participar no campeonato da Proliga. “Não o vejo como uma despromoção, apenas como um desafio diferente para o qual fui convidado a ajudar a desenvolver.” Daniel tem acompanhado por dentro este regresso do basquetebol no Lusitânia e para já as impressões não podiam ser mais positivas. ”Está toda a gente com muita vontade para que o basquetebol do Lusitânia volte a ter a importância do passado. Noto que há um desejo muito forte em fazer do basquetebol o porta-estandarte e uma peça fundamental do desporto da ilha Terceira.” E prosseguiu fazendo referência a outros aspectos positivos: “O treinador tem sido incansável para que nos sintamos o melhor possível aqui na ilha; as condições de trabalho são boas e julgo que temos tudo para fazer uma boa temporada.” Os objectivos individuais são muito claros para o base da equipa. ”O meu objectivo é estar sempre numa equipa vencedora e esta não foge à regra. Embora o clube pretenda apenas fazer o melhor possível nesta época de regresso, penso, até pelo plantel que temos, que podemos discutir o acesso à Liga.” Ele que até tem raízes açorianas, mais concretamente de Angra do Heroísmo, não tem tido grandes dificuldades de adaptação, queixando-se apenas da humidade. “Tudo tem corrido muito bem. O pessoal é todo amigo, temos passado imenso tempo juntos, o que tem ajudado a criar um bom espírito de grupo.”


Melnychuk: “Sei o que é treinar clubes pequenos”

Depois de ter chegado a acordo com a Federação Ucraniana, na pessoa do seu presidente Alexander Vulkov, muito pressionado pelas saudades da família Valentyn aceitou coordenar todo o basquetebol dos penafidelenses. A permanência é o principal objectivo neste ano de estreia, mas o técnico pretende deixar já o seu cunho pessoal na equipa, colocando-a a jogar com tranquilidade. Trabalho é palavra de ordem.

Causou estupefacção e talvez seja caso único um seleccionador abandonar a equipa para abraçar um projecto de um clube de uma divisão secundária. Mas depois de se ouvir o técnico, talvez não seja tanto assim. ”Foram vários factores conjugados que me trouxeram de volta a Portugal. No Verão, durante a fase de qualificação para o Grupo A, tive imensos problemas de saúde (coração e bronquite). A crise que se vivia na Federação ucraniana foi uma situação muito dura para mim e que nada ajudou o meu estado de saúde. No ano anterior já quis abandonar, mas receei que passasse uma imagem de medo, de estar a fugir à responsabilidade da manutenção na Divisão A, por isso decidi manter-me até ao final desse apuramento.” Foi então que surgiu o contacto de Portugal. “Ainda durante a discussão do apuramento, o meu filho telefonou-me a dizer que havia um projecto em Portugal para mim. Mais tarde foi o Belém (Presidente da ABP) a falar comigo e na altura disse que não podia decidir nada antes do dia 20 de Agosto. Na conferência de imprensa após o último jogo da selecção informei que nunca mais iria treinar uma selecção e que pretendia quebrar o acordo de 4 anos que tinha com a Federação da Ucrânia.”A família pesou muito na altura de decidir e a verdade é agora apenas 322 quilómetros separam Melnychuk da mulher e do filho, que estão em Ponte de Sôr. “A minha mulher sofreu muito por ter de deixar a família em Portugal, eles que até já pediram a naturalização.”Assumir a responsabilidade de coordenar um clube com as características do CBP/Sentir Penafiel não é uma situação nova para Valentyn, ele que provavelmente será o treinador mais experiente, com passagens por todos os escalões de formação, a treinar em Portugal. ”Sei bem o que é treinar clubes pequenos em cidades pequenas, em que tudo é novo e complicado. Aceitei o convite até porque já era muito tarde para procurar outro trabalho, mas como queria voltar pela família… Tenho a responsabilidade de coordenar a formação, com o grave problema de encontrar bons treinadores e horários de treinos. Mas sempre com muita vontade de ajudar e de ensinar.“Neste arranque de projecto, apenas foi pedido a Melnychuk a manutenção na Proliga. “Sempre me falaram em apenas manter a equipa na Proliga. O primeiro ano nunca é fácil, mas queria fundamentalmente criar uma equipa que jogue com tranquilidade. Sei que vai ser difícil de conseguir isso, mas é preciso trabalhar muito e fazer perceber aos atletas que nada é oferecido. Temos um grupo bastante coeso – conto que os dois estrangeiros apareçam por estes próximos dias – mas ainda com muitos problemas na organização de jogo.”


Artur Cruz: “Começou a faltar-me algo”

Artur Cruz, que sentia a falta das rotinas de treino e da convivência no balneário, mostra-se preparado para assumir o risco

É sem dúvida um caso ímpar na modalidade os regressos à actividade protagonizados por Artur Cruz ao longo da sua já prolongada carreira. “Eu gostava de uma vez por todas pendurar as botas. Não sei se incomodo muita gente, se não tenho valor suficiente ou se hipoteticamente estarei a pagar a factura pela minha forma de ser e estar nos muitos anos em que joguei basquetebol. Estava motivado e esperançado que alguém me apresentasse um projecto e, face à ausência de convites, começou a faltar-me algo, a convivência do balneário as rotinas do reino.” Esta alternância de papéis não mexe com a prioridade que Artur tem para futuro na modalidade. “Sempre pensei que com a minha experiência acumulada como atleta, depois do meu trabalho no feminino e a passagem pelo Belenenses, que infelizmente para mim não correu nada bem, iria ter a oportunidade de prosseguir a minha carreira de treinador.” Mas o risco é grande e Artur tem a perfeita noção que, após a paragem de uma época, aos 38 anos regressar não vai ser tarefa fácil. “Sempre pensei pela minha cabeça e no geral as pessoas dão-me os parabéns pela coragem de ter voltado a jogar. Foi algo bem pensado, só voltei porque conheço o treinador e penso enquadrar-me bem na equipa. Julgo que poderei vir a ser útil para os mais novos, correspondendo sempre às expectativas que depositaram em mim. Nunca me deixarei andar a arrastar pelo campo. Serei eu próprio o primeiro a colocar um ponto final nesta aventura caso não me sinta preparado para voltar a jogar.” Num plantel sem jogadores estrangeiros, a utilidade de Artur Cruz poderá ainda ser maior para o Seixal FC, que ainda não definiu qual será o seu objectivo primordial para a época que agora começa. “Ainda não definimos para nós próprios qual será o nosso grande objectivo. O plantel do Seixal é novo, tem um novo treinador que obriga a novos métodos de trabalho, transformando obviamente a equipa tacticamente ainda indisciplinada.” Embora ainda com algumas reticências Artur avançou com uma meta para a equipa. “Ainda não conheço muito bem a realidade da Proliga, mas dá-me a sensação que se trata fundamentalmente de um tipo de jogo muito físico. Penso que com trabalho, coesão, união e a fazer um tipo de jogo mais pensado, com a qualidade e o potencial que o grupo tem, podemos aspirar a uma presença no playoff.”


Supertaça feminina na Anadia

Será no próximo sábado, na Anadia, às 16 horas, e vai colocar frente a frente as campeãs do Olivais e o Vagos, equipa certamente pretende redimir-se do facto de na época passada não ter conseguido bater o pé às rivais de Coimbra… A não perder!


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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