Artigos da Federaçãooo

José Curado eleito membro do “Conselho Europeu de Treinadores”

De 17 a 19 de Setembro em Ragusa, Sicília decorreu o 10º Fórum do ENSSEE (European Network of Sport Science, Education and Employment).Durante este fórum teve também lugar a reunião do ECC (European Coaching Council), organismo para os problemas da formação de treinadores a funcionar junto da ENSSEE, e respectiva Assembleia Geral para eleição dos membros do Conselho para o biénio 2009-2011 cuja composição passa a ser a seguinte: Patrick Duffy (Irlanda) – Presidente;Miguel Crespo (Espanha – Federação Internacional de Ténis) – Vice-Presidente;Ladislav Petrovic (Hungria – Confederação do Desporto) – Secretário;Jacqueline Braissant (Suiça – Federação Equestre Internacional) – Membro;Claudio Mantovani (Itália – Comité Olímpico Nacional) – Membro;Michael McGeelin (Irlanda – Coaching Ireland) – Membro;Frédéric Says (França – INSEP Paris) – Membro;José Curado (Portugal – Confederação Portuguesa das Associações de Treinadores) – Membro. Ladislav Petrovic é também o Vice-Presidente para a Europa do ICCE (International Council for Coach Education), a organização mundial dos treinadores, o que permite garantir o alinhamento das intervenções e acções desenvolvidas por ambas as organizações.


2º Semana no CNT PP / SJM: A Adaptação

Acabada a 1ª semana de trabalho no CT e com o regresso ao trabalho, surgiu o primeiro contratempo : o André Tocha, natural de Vila Franca de Xira e a jogar no SL Benfica, decidiu abandonar o CT. De forma muito serena, referiu sentir alguma inadaptação à Escola , aliada também à falta da presença dos amigos e à saudade dos seus familiares mais próximos. Raramente acontece uma situação como esta, mas reconhecemos que não é virgem. Não é fácil para um jovem de 14 anos afastar-se do seu local de origem e adaptar-se a um nova realidade ! A vida de um basquetebolista de CT deve ter como premissa s fundamentais : uma grande paixão pela modalidade ,um forte desejo para potencializar as suas qualidades e ainda de ser capaz de ultrapassar, com mais ou menos dificuldade, algum sentimento de perda por ter deixado a sua cidade , amigos e famíliaQuisemos ouvir esta semana mais um jovem jogador do CNTPP « Chamo-me Luís Carmo, venho de Tondela e jogo no ACERT. Quando me convidaram para ingressar no CNT Paulo Pinto, tive algumas, mas não muitas dúvidas em aceitar o convite. A minha família apoiou-me bastante nesta nova etapa da minha vida. Quando cheguei, ambientei-me relativamente rápido, também com a ajuda dos meus companheiros que são “porreiros”. Os treinadores, embora nos estejam sempre a exigir que demos o nosso melhor no treino, são muito simpáticos e ajudam-nos nos nossos problemas. Em termos de expectativas, espero sair do CNTPP como melhor jogador e também como melhor pessoa » PROGRAMA DA 3ª SEMANA : 28 Setembro a 2 Outubro- 28 Set. ( 2ª feira ) – treino 17.05 / 19.35 horas- 29 Set. ( 3ª feira ) – treino 6.50 / 7.50 horas ; treino 17.15/ 19.15 horas – 30 Set. ( 4ª feira ) – treino 17.05 / 19.35 horas- 1 Out. ( 5ª feira ) – treino 17.05 / 19.35 horas- 2 Out. ( 6ª feira ) – treino 6.50 / 7.50 horas


Acção de Formação em Coimbra

No próximo dia 5 de Outubro de 2009, das 9.30 às 12.45 horas, no Pavilhão do Colégio São Teotónio, vai se realizar, em Coimbra, uma Acção de Formação com os Seleccionadores Nacionais de Sub-16 “Ricardo Vasconcelos e Prof. Rui Alves”, onde o tema principal será “Orientações Nacionais para o Trabalho com os Jovens”.


Técnico Costa Dias: “Discutir todos os jogos”

Quais as expectativas para a nova temporada? É normal cada início de época querer-se fazer mais e melhor que na anterior. Como tal as expectativas são altas, mas devido à enorme redução no orçamento sabemos que esta época será muito difícil ganharmos qualquer competição. Mas iremos trabalhar para estarmos em condições de discutir todos os jogos.Considera já ter o plantel encerrado ou ainda equaciona proceder a algumas modificações? Devido a questões orçamentais não deveremos alterar a equipa.Os efeitos da crise económica tornaram mais complicada a missão de construir o plantel? Sem dúvida. No entanto, o facto de na época passada não termos tido qualquer transmissão televisiva em casa levou a que muitos patrocinadores cancelassem contratos, pois o retorno de visibilidade foi nulo para muitos dos patrocinadores. É uma situação grave a ser revista por quem de direito.O campeonato sofreu uma alteração, com o fim das jornadas cruzadas. Pensa que agora irá existir maior competitividade ou o facto de as equipas jogarem com adversários teoricamente mais fáceis acabava por ajudar a que alguns jogadores menos conhecidos ganhassem protagonismo? Foram os formatos competitivos aprovados. Na época passada foi o melhor cenário possível e permitiu excelente retorno às equipas da Proliga. O desequilíbrio não foi tão grande quanto o espectável, sendo que na maioria dos jogos o resultado só ser definido no último período. Houve jogadores que com a experiência adquirida, de certo que esta época irão ser mais importantes nas equipas.Tendo em conta o passado recente, agora há menos estrangeiros no basquetebol português. Isso é bom ou mau? Bons atletas fazem falta a qualquer desporto. Os jogadores e treinadores portugueses têm que aprender e evoluir competindo com os melhores. Lamento em Portugal quase só se recorrer ao mercado norte-americano (que por questões financeiras é o que apresenta melhor relação custo/performance) pois na Europa existem atletas que a nível de basquetebol são muito superiores (defesa, leitura de jogo, intensidade, profissionalismo…) mas a nível financeiro ainda são inatingíveis.O regresso a Portugal da maioria dos jogadores internacionais vai ajudar a elevar o nível da competição? Claro que sim, mas estando eles concentrados em duas equipas, o nível global não será muito afectado. Trará mais visibilidade à modalidade, se os agentes procurarem actuar e aproveitar estas oportunidades. No entanto alguns dos atletas retornaram ao nosso campeonato devido a dificuldades encontradas nas equipas onde actuavam, sinal de que não é só em Portugal que os clubes se debatem com imensos problemas.E a ausência dos clubes nacionais nas competições europeias? Isso não dificulta o aumento da competitividade das nossas equipas e atletas? Seria óptimo termos mais equipas nacionais em competições mais exigentes. O Vagos tem a equipa feminina nas competições Europeias, como tal a pergunta não está bem formulada. No masculino temos apresentado esse projecto a várias empresas e entidades, apesar de ainda não termos encontrado suporte financeiro continuamos a trabalhar para tal.Benfica e FC Porto são os únicos candidatos ao título ou mais clubes poderão entrar na discussão? Esses são claramente os que têm melhor equipa, estabilidade e condições de trabalho. Mas a época é longa e só uma equipa irá ser campeã. Todas as épocas há um “under-dog” que faz uma época excelente e poderá causar sensação. Creio haver 3 escalões de equipas com potenciais competitivos diferentes.É capaz de avançar, colectiva e individualmente, com os nomes das principais revelações da época? Ainda não conheço as equipas e o que irão fazer. Estou mais concentrado em fazer o Vagos um equipa competitiva, pois começámos tarde e com poucas condições.


Pedro Nuno: “Queremos ficar entre os quatro primeiros”

Ao nível individual, o jogador ainda não fixou uma data para o final da carreira, pois diz sentir-se muito bem

Que objectivos tem para a nova época? Ao nível colectivo passam por fazer uma temporada semelhante às duas anteriores, desde que nos estreamos na Liga principal do basquetebol português, ou seja, ficar entre os quatro primeiros e estar presente em todos os momentos altos de todas as competições.No que diz respeito ao nível individual, neste momento pretendo ajudar a que todos os objectivos colectivos sejam alcançados, e espero ter mais sorte em relação a lesões, uma vez que no ano passado, no momento mais alto da competição (o playoff), não pude dar o meu contributo a equipa. Continua sem saber até quando irá jogar? Continuo sem ter certezas em relação ao final da minha carreira, tudo depende da maneira como me sentir no final deste ano e da época que realizar. A possibilidade de poder continuar ligado ao basquetebol como treinador atrai-me muito e se surgir uma oportunidade nesse campo poderei optar por terminar, mesmo que faça uma época boa .Espera um campeonato melhor que o do ano passado? Espero um campeonato semelhante ao do ano passado, embora ainda seja cedo para dizer se será melhor ou pior. Há equipas que se reforçaram, como foi o caso do FC Porto, e houve outras que teoricamente ficaram mais fracas, caso da O varense. Relativamente às restantes ainda não posso dizer nada porque algumas delas ainda não estão completas e houve muitas saídas, como foi o caso da nossa.Quem são os favoritos? São sem sombra de dúvida FC Porto e o Benfica.Considera que a crise está a asfixiar ainda mais os clubes? Não sou a pessoa certa para falar da crise, mas o que sinto e que os clubes têm mais dificuldades e isso nota-se na qualidade dos jogadores e na qualidade do próprio campeonato, que nos últimos anos tem baixado. Há equipas que optaram por ter um estatuto não profissional e só treinam uma vez por dia, enquanto outras eram candidatas ao título que agora vão ter objectivos menos ambiciosos. A crise, como em tudo na sociedade portuguesa, deixa a sua marca também nos clubes de basquetebol e no próprio campeonato.


Fernando Sá: “Quero ver o pavilhão cheio”

O treinador do V. Guimarães diz que tem de lutar pelo título, de modo a levar os adeptos do clube a acreditar e a apoiar a equipa. O técnico, que aponta Benfica e FC Porto como favoritos, ainda não tem o plantel fechado, pois pretende contratar mais um jogadorQuais as expectativas para a nova temporada?As expectativas passam por estar presente em todas as fases finais das competições e, se isso acontecer, vencê-las. Considera já ter o plantel encerrado ou ainda equaciona proceder a algumas modificações? Ainda considero proceder a mais uma contratação.Os efeitos da crise económica tornaram mais complicada a missão de construir o plantel? Claro que sim. Mas mais grave ainda é sentir que a crise não é para todas as equipas, nem todos os jogadores a acompanham, não optando por alternativas profissionais como complemento ao Basquetebol.O Campeonato sofreu uma alteração, com o fim das jornadas cruzadas. Pensa que agora irá existir maior competitividade ou o facto de as equipas jogarem com adversários teoricamente mais fáceis acabava por ajudar a que alguns jogadores menos conhecidos ganhassem protagonismo? Concordo com as duas situações, embora para a minha equipa e para o clube que represento estar enquadrado num campeonato mais competitivo seja mais vantajoso.Tendo em conta o passado recente, agora há menos estrangeiros no basquetebol português. Isso é bom ou mau? Para já ainda continuo a achar vantajoso para o jogador português esta medida, mas se estes mesmos jogadores demorarem em querer demonstrar que esta medida, que foi criada para eles vale a pena, então…O regresso a Portugal da maioria dos jogadores internacionais vai ajudar a elevar o nível da competição? Penso que sim, pois a nossa Selecção é composta quase na sua totalidade por estes jogadores. É no entanto preciso que eles mantenham os níveis de motivação e ambição.E a ausência dos clubes nacionais nas competições europeias? Isso não dificulta o aumento da competitividade das nossas equipas e atletas? A não participação das nossas equipas nas competições europeias é bastante prejudicial para o basquetebol na sua plenitude – dirigentes, treinadores e jogadores. São experiências e oportunidades de aprendizagem excelentes. Benfica e FC Porto são os únicos candidatos ao título ou mais clubes poderão entrar na discussão? Penso que sim, são os dois grandes candidatos ao título.É capaz de avançar, colectiva e individualmente, com os nomes das principais revelações da época? Não, penso ser muito arriscado e injusto.O regresso do Eddie é um trunfo adicional para a equipa? O Tommie Eddie é um trunfo para a equipa, como todos os outros, no entanto é também muito importante para o desenvolvimento do basquetebol em Guimarães.Espera um apoio cada vez mais forte dos adeptos vitorianos? Esse é o meu objectivo pessoal, ver o pavilhão do VSC cheio de adeptos a ver basquetebol, sabendo que para que isso aconteça tenho que lutar pelo título. Assim seja!


Rui Quintino: “Espero um campeonato emotivo”

O capitão do Galitos FC – Barreiro/Tley diz que ainda é cedo para apontar favoritos à conquista do título na Proliga, mas sublinha que a prova deverá ser “muito competitiva”. O jogador quer que a sua equipa esteja presente nas fases finais de todas as competições em que participaQuais são os seus objectivos ao nível colectivo e individual?Ao longo de uma época desportiva vão sendo definidos vários objectivos, consoante a prestação da equipa. Essas metas devem constituir um desafio e ao mesmo tempo têm de ser possíveis de atingir. Sempre que forem concretizados deverá existir uma redefinição dos mesmos. Nesta fase inicial, o objectivo de uma equipa ambiciosa, como o Galitos FC é estar presente nas fases finais das competições em que participa. Em termos individuais tudo farei para conseguir ajudar a equipa a atingir essas mesmas metas.Como vê o actual momento do basquetebol português? Na minha opinião o nosso basquetebol está a atravessar um momento difícil. Infelizmente, ao contrário do que seria esperado após a excelente participação de Portugal no Eurobasket 2007, a modalidade continua a perder visibilidade no panorama desportivo nacional. Prova disso é a acentuada diminuição de público presente nos nossos pavilhões e a cobertura praticamente nula efectuada pelos meios de comunicação social.A crise está a asfixiar ainda mais os clubes? Sem dúvida. Os clubes têm cada vez mais dificuldade em encontrar patrocinadores dispostos a investir nos seus projectos. Muitos clubes só resistem porque têm à sua volta pessoas que trabalham por gosto e a custo zero.Espera um campeonato melhor que o do ano passado? Factores como a inexistência de jornadas cruzadas Proliga/LPB e a participação de 5 clubes estreantes na Proliga tornam este campeonato muito diferente do realizado na época passada e assim de difícil comparação. Espero, no entanto, um campeonato emotivo e competitivo.Quem são em seu entender os favoritos? É ainda muito cedo para apontar favoritos, uma vez que não foram disputados quaisquer jogos oficiais e algumas das equipas ainda não têm os seus plantéis completos.


Carlos Caetano: “Uma época ao nível da anterior”

Carlos Caetano fala ainda do novo formato do campeonato e do fim das jornadas cruzadas.

Quais as expectativas para a nova temporada? As nossas expectativas passam por realizar uma época ao nível da anterior, sabendo de antemão que não é fácil atingir o mesmo patamar. Se conseguirmos ficar novamente nos quatro primeiros classificados da Fase Regular estaremos preparados para discutir qualquer eliminatória do playoff (que felizmente esta época é à melhor de 5 jogos).Considera já ter o plantel encerrado ou ainda equaciona proceder a algumas modificações? Nesta altura temos o plantel praticamente definido e apenas consideramos a hipótese de acrescentar mais um jogador para a posição de base. No entanto, no decorrer da época podem ou não existir ligeiros ajustes relativamente e entradas e saídas, o que é perfeitamente normal na nossa modalidade.Os efeitos da crise económica tornaram mais complicada a missão de construir o plantel? Obviamente que sim. O orçamento da nossa equipa foi reduzido em cerca de 15%, o que de alguma forma complicou a formação do plantel. A nossa opção foi direccionar essa redução para as despesas relacionadas com a contratação dos jogadores estrangeiros. Por outro lado, a descida de divisão e/ou abandono da Proliga, de alguns clubes do Sul possibilitou a existência de mais jogadores disponíveis no mercado.O Campeonato sofreu uma alteração, com o fim das jornadas cruzadas. O medir forças com equipas teoricamente mais fortes era bom ou mau para as formações da Proliga? Claro que medir força com as equipas da LPB era motivante e positivo para as equipas da Proliga, mas nunca concordei com a diferença de estrangeiros permitida nas jornadas cruzadas, nem com o facto de serem alternadamente 2 ou 3 árbitros a dirigirem os jogos.A Proliga pode tornar-se um “viveiro” de jogadores para as equipas do escalão principal? Penso que a Proliga poderá servir para dar experiência a alguns jogadores que necessitam de jogar a um nível mais elevado, entre os quais se incluem os que transitam do escalão de sub-20. No entanto, considero que existe um nicho de jogadores, que pela sua vida pessoal e profissional serão sempre “jogadores Proliga”, não tendo a ambição ou a possibilidade de chegar à LPB. É capaz de avançar, colectiva e individualmente, com os nomes das principais revelações da época? Na minha perspectiva, as revelações da época em termos de equipas serão: o Lusitânia, que realizou muitas e boas aquisições; o Eléctrico Ponte de Sôr que reforçou fortemente o núcleo de jogadores que já possuía; e ainda o Sangalhos que continua a ter um excelente lote de jogadores portugueses e uma grande “profundidade” em termos de opções no plantel. Em relação a jogadores, sem dúvida que as revelações serão certamente os atletas que mais trabalharem nos seus clubes e maior ambição demonstrarem no treino e na competição. Espero sinceramente, que alguns desses jogadores sejam do Galitos FC – Barreiro, e que isso lhes proporcione chegarem onde ambicionam individual e colectivamente.


João Freitas: “Os estrangeiros são uma falsa questão”

A não perder, nos detalhes desta notícia.

Quais as expectativas para a nova temporada? As minhas são as mais altas. As de quem decide e põe os meios à disposição para a formação e gestão do plantel tem de lhe fazer essa mesma pergunta. Todos os treinadores querem ser campeões. Quantos presidentes e direcções o querem ser? E quantos têm opções para o tentarem ser? O panorama da competição parece-me, contudo, que em pouco se vai alterar. As dificuldades das equipas em arranjarem e desenvolverem projectos credíveis vai ser uma realidade. Penso que assistiremos em muitas equipas (mais uma vez) a uma cultura de quase sobrevivência. Considera já ter o plantel encerrado ou ainda equaciona proceder a algumas modificações? O plantel está encerrado. As modificações (a haver ) serão apenas por motivos de força maior, como lesões ou faltas graves de empenhamento e comportamento.Os efeitos da crise económica tornaram mais complicada a missão de construir o plantel? A crise não pode servir como desculpa para se fazer menos. Em tempos de crise é que se vêem as lideranças fortes e competentes. Na ausência destas então a crise far-se-á notar ainda mais. Mas penso que a crise em que nos encontramos é muito mais grave do que a crise económica geral.Todos os anos é obrigado a reformular o grupo de trabalho. Não é inglório trabalhar e muitas vezes recuperar atletas que depois são aproveitados pelos clubes com melhores condições? A glória dos treinadores dos clubes de menor dimensão é contribuir para a valorização das suas equipas e dos seus jogadores. Porque títulos é cada vez mais difícil. Se neste processo os jogadores se valorizam, então temos parte da nossa missão cumprida.O Campeonato sofreu uma alteração, com o fim das jornadas cruzadas. Pensa que agora irá existir maior competitividade, ou o facto d e as equipas jogarem com adversários teoricamente mais fáceis acabava por ajudar a que alguns jogadores menos conhecidos ganhassem protagonismo? Os grandes sempre vão ser maiores do que os outros que não o são. Quanto ao protagonismo de quem tem valor ele é demonstrado na competição entre os melhores e não com os piores. Só eleva o seu nível de jogo quem compete e treina com quem é melhor que ele. Tendo em conta o passado recente, agora há menos estrangeiros no basquetebol português. Isso é bom ou mau? Para mim essa sempre foi uma falsa questão. Vejam os plantéis das equipas da ACB. Espanhóis que são só campeões europeus e do mundo. E vejam a constituição das melhores equipas das melhores ligas europeias. Vejo que todos esses países já ultrapassaram isso. E nós aqui, coitadinhos dos portugueses, que a culpa dos nossos males é dos malvados dos estrangeiros. Haja paciência para tamanhas enormidades. Defendo e sempre defendi que competência não é nacionalidade e não é assim que quem quer ser jogador de basquetebol de alto nível vai trabalhar mais ou ser melhor.O regresso a Portugal da maioria dos jogadores internacionais vai ajudar a elevar o nível da competição? Todos os bons atletas elevam o nível das competições em que participam. E a ausência dos clubes nacionais nas competições europeias? Isso não dificulta o aumento da competitividade das nossas equipas e atletas? Isso prova o quanto baixámos nos nossos níveis competitivos. Hoje as competições europeias são vistas como mais uma despesa que os clubes têm em vez de projecção do seu nome e do Basquetebol do País que representam. Mais um exemplo do tão baixo que chegamos. E mais grave, dos treinadores nem um palavra sobre isso. Também não admira. São cada vez menos os que têm capacidade para dizer que sim ou que não. Benfica e FC Porto são os únicos candidatos ao título ou mais clubes poderão entrar na discussão? É inegável que esses clubes têm tudo para serem os grandes dominadores da época. Numa prova a eliminar penso que alguém mais pode fazer uma surpresa. Agora no playoff, pela profundidade e qualidade dos plantéis à disposição, dizer que não vão ser estes dois clubes a dominar é discurso de treinador que não quer entrar derrotado numa competição. Porque no início toda a gente pode ganhar a todos, todos querem ser campeões, mas no fim vamos ouvir que com estes plantéis fizemos os possíveis e os impossíveis e não deu. A história repete-se com salvas e honrosas excepções.É capaz de avançar, colectiva e individualmente, com os nomes das principais revelações da época? Colectivamente a revelação será a equipa que ficar em quarto. Penso que no geral as equipas têm assinado bem os seus estrangeiros. Individualmente, e infelizmente, as revelações individuais já preparam a sua retirada das competições “profissionais”. Com tantas alterações, na equipa técnica e nos jogadores, quanto tempo será preciso para o conjunto começar a jogar dentro daquilo que é o desejo do treinador? O nosso processo é quase sempre começar do zero. Tempo no nosso caso é medido não em dias, mas na capacidade dos jogadores assimilarem os processos e filosofia do treinador. Mais do que o desejo do treinador são os jogadores fundamentais em todo o processo. Neste aspecto é que se vê a capacidade das equipas em manter os seus melhores jogadores. Os jogadores ambiciosos sempre querem mais. E o CAB e a Liga Portuguesa de Basquetebol dificilmente satisfazem essa ambição. Assim os bons saem à procura de novos e melhores desafios.Sente que os outros clubes estão confortáveis com o facto de acumular as funções de treinador de um clube com as de responsável pela Selecção? E não teme que os jogadores de outros emblemas sintam que podem ser prejudicados ao nível das chamadas à Selecção por estar mais próximo (e naturalmente conhecer melhor) os atletas do FC Porto? O que pensam os clubes que o tornem público, bem como os seus dirigentes. Para mim dá igual. Competência é competência. Isto pressupõe o natural distanciamento para quem aceita a acumulação de cargos. Hoje são tão poucos os jogadores portugueses com capacidade e vontade de chegar à Selecção Nacional que a escolha do treinador é muito fácil. A ausência de opções não levanta muitas dúvidas sobre quem merece lá estar. E quantos querem lá estar? E se forem todos os jogadores do Porto à Selecção é porque o merecem. O resto é novela já vista de algumas pessoas para desviar a atenção do essencial da questão. A nossa qualidade geral é má. Trabalhar melhor em todo o lado é o caminho para a evolução e para a dificuldade nas escolhas. Neste momento tenho a certeza que são tão claras que nem discussão merecem. E tenho também a certeza que o Moncho Lopez está acima de qualquer suspeita. E se não está, como competente que penso ser, será ele a buscar a melhor opção e a melhor saída.


Acção de Formação: Scouting em escalões de formação

Vai a Associação de Basquetebol de Coimbra levar a efeito uma acção de formação sob o tema: scouting em escalões de formação.Esta acção pretende desenvolver competências nos treinadores de jovens para a utilização dos multimédia, adequando os objectivos e formas às exigências próprias destes escalões etários.Pretendemos familiarizar os treinadores com as técnicas informáticas e propor uma abordagem formativa na observação da própria equipa em treino e em jogo e na selecção de conteúdos a apresentar aos jovens atletas. Os interessados em participar devem inscrever-se através dos contactos da Associação de Basquetebol de Coimbra indicados no ficheiro em anexo.Para se inscrever é suficiente indicar nome completo, mail, contacto telefónico.O pagamento poderá ser feito no próprio dia da acção.


AngraBasket vence I Torneio Angra Cidade Desportiva

O AngraBasket, foi o vencedor do I Torneio Angra Cidade Desportiva, assistindo ontem à noite na bancada à vitória do Lusitânia sobre o Terceira Basket por 83-74 no 3º e último jogo do torneio.Com uma vitória e uma derrota, a equipa do Angrabasket saiu vencedora pela diferença entre pontos marcados e sofridos, ficando o Terceira Basket no 2º posto enquanto a regressada equipa do Lusitânia ocupou a última posição no torneio.AngraBasket vence I Torneio Angra Cidade DesportivaO jogador norte-americano Tony Murphy da equipa do Angrabasket foi o MVP do I Torneio Angra Cidade Desportiva, que registou grande afluência de público no Pavilhão Municipal de Angra do Heroísmo.Numa organização da Associação de Basquetebol da Ilha Terceira, decorreu na noite de domingo na Praça Velha em Angra do Heroísmo a cerimónia de apresentação das equipas representantes da associação nas provas nacionais com a presença de muito público.JOGO 1TERCEIRA BASKET 89 – 84 ANGRABASKETJOGO 2ANGRABASKET 89 – 68 LUSITÂNIAJOGO 3LUSITÂNIA 83 – 74 TERCEIRA BASKETCLASSIFICAÇÃO1º ANGRABASKET2º TERCEIRABASKET3º LUSITÂNIA


“Uma época ao nível da anterior”

Carlos Caetano fala ainda do novo formato do campeonato e do fim das jornadas cruzadas.

Quais as expectativas para a nova temporada? As nossas expectativas passam por realizar uma época ao nível da anterior, sabendo de antemão que não é fácil atingir o mesmo patamar. Se conseguirmos ficar novamente nos quatro primeiros classificados da Fase Regular estaremos preparados para discutir qualquer eliminatória do playoff (que felizmente esta época é à melhor de 5 jogos). Considera já ter o plantel encerrado ou ainda equaciona proceder a algumas modificações? Nesta altura temos o plantel praticamente definido e apenas consideramos a hipótese de acrescentar mais um jogador para a posição de base. No entanto, no decorrer da época podem ou não existir ligeiros ajustes relativamente e entradas e saídas, o que é perfeitamente normal na nossa modalidade. Os efeitos da crise económica tornaram mais complicada a missão de construir o plantel? Obviamente que sim. O orçamento da nossa equipa foi reduzido em cerca de 15%, o que de alguma forma complicou a formação do plantel. A nossa opção foi direccionar essa redução para as despesas relacionadas com a contratação dos jogadores estrangeiros. Por outro lado, a descida de divisão e/ou abandono da Proliga, de alguns clubes do Sul possibilitou a existência de mais jogadores disponíveis no mercado. O Campeonato sofreu uma alteração, com o fim das jornadas cruzadas. O medir forças com equipas teoricamente mais fortes era bom ou mau para as formações da Proliga? Claro que medir força com as equipas da LPB era motivante e positivo para as equipas da Proliga, mas nunca concordei com a diferença de estrangeiros permitida nas jornadas cruzadas, nem com o facto de serem alternadamente 2 ou 3 árbitros a dirigirem os jogos. A Proliga pode tornar-se um “viveiro” de jogadores para as equipas do escalão principal? Penso que a Proliga poderá servir para dar experiência a alguns jogadores que necessitam de jogar a um nível mais elevado, entre os quais se incluem os que transitam do escalão de sub-20. No entanto, considero que existe um nicho de jogadores, que pela sua vida pessoal e profissional serão sempre “jogadores Proliga”, não tendo a ambição ou a possibilidade de chegar à LPB. É capaz de avançar, colectiva e individualmente, com os nomes das principais revelações da época? Na minha perspectiva, as revelações da época em termos de equipas serão: o Lusitânia, que realizou muitas e boas aquisições; o Eléctrico Ponte de Sôr que reforçou fortemente o núcleo de jogadores que já possuía; e ainda o Sangalhos que continua a ter um excelente lote de jogadores portugueses e uma grande “profundidade” em termos de opções no plantel. Em relação a jogadores, sem dúvida que as revelações serão certamente os atletas que mais trabalharem nos seus clubes e maior ambição demonstrarem no treino e na competição. Espero sinceramente, que alguns desses jogadores sejam do Galitos FC – Barreiro, e que isso lhes proporcione chegarem onde ambicionam individual e colectivamente.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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