Artigos da Federaçãooo

Torres Novas justo vencedor da 1ª Divisão Feminina

Se na primeira metade o Académico merecia estar na frente (24-27), fruto de uma melhor entrada na partida (ganhou o 1º período por 10-15), para depois aguentar uma ligeira reacção das anfitriãs no 2º quarto, que o Torres Novas venceu por 14-12, o certo é que a reentrada das torrejanas após o intervalo acabou por justificar a reviravolta no marcador. Paradoxalmente as alvi-negras até reentraram bem no jogo com a poste Mariana Silva a converter dois cestos consecutivos na área restritiva, catapultando a sua equipa para a segunda maior vantagem (24-31), no minuto 23. As coisas não estavam a surtir da melhor maneira para as torrejanas, obrigando o seu treinador, Fernando Pereira, a parar o encontro um minuto volvido. Fez reentrar Inês Aragão, passando a jogar com um trio de elevada estatura, pois já estavam em campo Nataliya Yakovleva e Sónia Guilherme, todas elas acima do 1,80m. Foi esta opção, quanto a nós decisiva, que inverteu o rumo aos acontecimentos, pois o Torres Novas conseguiu um parcial de 8-0, por intermédio de Sónia e Yakovleva, em pouco mais de 3 minutos, encostando o resultado (32-33). Optando por jogar na área pintada, em detrimento do jogo exterior, dado que a eficácia andava baixa, as pupilas de Fernando Pereira começaram por empatar (34-34), para depois passarem para o comando, terminando o 3º período na frente (42-38).Defendendo com garra as academistas conseguiram parar o ataque adversário no início do último quarto, ao mesmo tempo que viam averbar a 4ª falta a duas pedras influentes da turma anfitriã (Yakovleva e Filipa Freitas), ambas no minuto 31. Chegaram mesmo a igualar por duas vezes (42-42 e 44-44) e o acumular de faltas por banda das torrejanas faria pensar que o Académico ainda tinha uma palavra a dizer, nomeadamente após a exclusão de Yakovleva (minuto 34) e a 4ª falta de Inês Aragão (à entrada do minuto 35). O marcador assinalava 44-44 e o técnico anfitrião pediu novo desconto de tempo. Colocou em campo Telma Machado que, com duas penetrações a papel químico, deu à sua equipa uma preciosa vantagem de 4 pontos (48-44), ainda no minuto 35. Era chegada a altura de se tomarem as decisões e Eugénio Rodrigues parou também o jogo, fazendo reentrar Francisca Braga (para nós a melhor das portuenses ontem). O Académico ainda teve forças para empatar de novo (50-50), convertendo duas situações de contra-ataque. Foi já na ponta final da partida que o Torres Novas deu o golpe de misericórdia, primeiro com uma entrada de Filipa Freitas (52-50), travada em falta por Ana Costa (5ª falta), convertendo o lance livre a que teve direito (53-50) e logo a seguir uma bomba de Sónia Guilherme (56-50), com 1minuto e 14 segundos para jogar. O treinador academista ainda parou de novo o cronómetro, mas a maior experiência das torrejanas foi decisiva nesta fase até final da partida, provocando a falta para, da linha de lance livre consolidarem a vitória, pese embora um triplo da base Joana Ferreira, a fazer 58-53, tenha obrigado Fernando Pereira a jogar pelo seguro, pedindo o seu terceiro desconto de tempo quando havia 13,9 segundos para jogar. Destaque nas vencedoras para o trio constituído por Sónia Guilherme (15 pontos, 1 triplo, 5 ressaltos defensivos e 3 faltas provocadas), Nataliya Yakovleva (11 pontos, 7 ressaltos sendo 1 ofensivo e duas faltas provocadas) e Inês Aragão (14 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos sendo 1 ofensivo e duas faltas provocadas). Uma palavra de incentivo para Paula Barbosa (1 triplo e 4/4 nos lances livres), enquanto a capitã Telma Machado (1 triplo), Filipa Freitas (7 turnovers) e Mafalda Sanheiro (condicionada muito cedo por faltas) foram intermitentes. As jogadoras interiores do Torres Novas fizeram a diferença ao facturarem 40 pontos, compensando a fraca inspiração das suas atiradoras (21% com 4 triplos em 19 tentativas).No colectivo de Eugénio Rodrigues a melhor prestação foi de Francisca Braga (12 pontos, 8 ressaltos defensivos, 5 roubos, uma assistência e 3 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres, pese a fraca eficácia nos triplos ao falhar as 7 tentativas), seguida de Sara Brochado (7 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos sendo 1 ofensivo, 5 roubos e 4 faltas provocadas). O calcanhar de Aquiles do Académico voltou a ser o jogo exterior (15%, com 4 triplos convertidos em 26 tentados), com Ana Costa a ser excepção (2/3 nos triplos), porque acabou por cometer menos erros que o adversário (24-15 turnovers), não aproveitando esse handicap.Ficha do jogoTorres Novas (60) – Filipa Freitas (4), Mafalda Sanheiro (2), Telma Machado (7), Sónia Guilherme (15) e Nataliya Yakovleva (11); Inês Aragão (14), Paula Simões e Paula Barbosa (7)Académico (53) – Joana Ferreira (11), Sara Brochado (7), Francisca Braga (12), Cristina Leite (7) e Mariana Silva (6); Ana Costa (10), Joana Oliveira, Joana Cruz e Rosa Santos Por períodos: 10-15, 14-12, 18-11, 18-15Árbitros: Sónia Teixeira e Samira Barrima


Jovens portugueses no Mundial

O projecto denomina-se “Children of the World Camp” e Portugal vai lá estar.

Trata-se de uma fantástica oportunidade para um rapaz, uma rapariga e um treinador portugueses poderem desfrutar de uma experiência inolvidável junto de outros jovens, bem como fazer novos amigos. Portugal será, assim, representado pelo o técnico Hugo Matos, treinador residente do CNT Paredes e seleccionador nacional adjunto Sub-16 masculinos, e pelos atletas Francisco Amiel, do Basket Almada Clube, e Simone Costa, do Benfica. A iniciativa decorre de 24 a 31 de Agosto.


Benfica bicampeão

Parabéns ao Benfica que ao longo de toda a temporada provou ser a equipa mais forte nesta competição, que acabou por vencer de forma brilhante. Para os vencidos, uma palavra de incentivo pela fantástica época que tiveram e pela maneira como se bateram nesta final. De destacar a presença do muito público que esgotou a lotação do pavilhão Império Bonança, o que só prova que continuam a existir muitos adeptos da modalidade assim hajam bons espectáculos

Após o desaire no último encontro de domingo passado, o conjunto encarnado não desperdiçou a primeira oportunidade de que dispôs para, perante o seu público, fechar a série e consequentemente renovar o título de campeão nacional. A forma determinada como os comandados de Henrique Vieira iniciaram a partida (10-3), com Heshimu Evans e Will Frisby demolidores nas áreas próximas do cesto, tornou clara uma forma bem distinta de abordar o jogo relativamente à última partida entre as duas equipas. Depois de um 1º período dominado pelos encarnados (28-18), a equipa não abrandou o ritmo, tendo chegado a dispor de uma vantagem de 15 pontos (39-25), quando faltava apenas jogar 2 minutos da 1ª parte. Face à quase inexistência de jogo exterior portista, sendo Hunt o maior exemplo disso, valeu ao técnico Moncho López poder recorrer como solução ofensiva a procura do 1×1 dos seus jogadores mais altos – Terrel e Stempin combinaram 22 pontos no final do 1º tempo -. Os dois jogadores interiores dos visitantes passariam a dispor de vantagem de peso nessas áreas quando o treinador Henrique Vieira procedeu à rotação dessas posições. Com um parcial de 7-0 os dragões reaproximaram-se no resultado, tendo recolhido aos balneários com o jogo ainda em aberto (32-39). Numa partida em que a pressão era muita, estar na frente do marcador é sempre um factor importante. E esse terá sido, muito provavelmente, um dos aspectos da 2ª parte que valeu o triunfo ao conjunto lisboeta. Apesar de se terem aproximado por diversas vezes no marcador, a verdade é que os azuis e brancos nunca conseguiram passar para a frente no resultado. O inicio da etapa complementar foi o melhor momento dos azuis e brancos, período durante o qual tornaram evidentes algumas debilidades dos encarnados em parar as penetrações em drible e na recuperação defensiva, de modo a evitarem sofrer cestos em contra-ataque (43-40). Sem nunca se desunir como equipa, os campeões nacionais demonstraram nessa fase uma grande capacidade de sofrimento, ultrapassando as dificuldades em fazer pontos através de um magnífico trabalho na tabela ofensiva. A conquista de sucessivos ressaltos ofensivos, permitia segundos lançamentos fáceis que valiam cestos, ao mesmo tempo que quebrava animicamente um conjunto que procurava passar para a mó de cima (56-50). O derradeiro quarto prometia muita emoção, que bem cedo cresceu quando foi averbada a 4ª falta a Heshimu Evans – até então tinha sido um dos principais motores da equipa benfiquista. Sempre bem apoiado pelo público, que esgotou o pavilhão Império Bonança, o Benfica foi ganhando ascendente no jogo pela forma como conseguia ser consistente em termos ofensivos. A desqualificação de Julian Terrel a 5.15 minutos do termo do encontro veio complicar ainda mais a tarefa dos azuis e brancos, que procuravam a todo o custo a reviravolta no marcador. Quando sensivelmente a meio do período o Benfica fez o 70-56, foi perceptível no pavilhão que os adeptos encarnados começaram a sentir o título próximo. Um triplo feliz de Andrade a 1 minuto do final, reduziu a diferença para 6 pontos (71-77), mas foi o melhor que os forasteiros conseguiriam até final. O regresso às boas exibições de Heshimu Evans (23 pontos, 9 ressaltos e 2 assistências), MVP do encontro, fez aumentar agressividade ofensiva dos encarnados, a capacidade de jogar em transacções rápidas, para além de ganhar uma referência na luta do ressalto. O seu compatriota Will Frisby (16 pontos e 6 ressaltos) foi mais intermitente na sua prestação, o mesmo não sucedendo com Ben Reed (12 pontos, 11 ressaltos e 5 assistências), que acabaria por ser valioso em várias áreas do jogo. Uma nota para o contributo dos suplentes, onde Carreira e Tavares foram fundamentais, ambos com 10 pontos. Aos dragões faltaram os atiradores para acompanhar o fantástico desempenho da dupla formada por Terrel (22 pontos e 8 ressaltos) e Stempin (19 pontos e 5 ressaltos). Nem da linha de lance-livre os azuis e brancos estiveram acertados (15/26), facto que em fases cruciais de recuperação pontual em nada ajudaria a formação de Moncho López.


Vieira do Minho recebeu Festa Encerramento

Assente numa parceria que envolveu a Autarquia de Vieira do Minho, o clube local Garranos SC e a AB Braga, foi possível reunir os clubes do distrito de Braga para um festa final e contribuindo para a dinamização da modalidade nesta localidade.Associado a esta actividade, foi possível ainda promover uma acção de formação dirigida aos treinadores envolvidos com o tema “Que tipo de arbitragem? associado ao modelo de jogo pretendido para o escalão de Minibasquete” dirigida por Alexandre Oliveira.Marcou presença no evento o Vereador da autarquia local Sr. Alfredo Lopes que no uso da palavra “agradeceu a todos os presentes a presença e por contribuirem para que o basquetebol no futuro se torne um realidade efectiva no concelho”, “satisfeito pela dinãmica demonstrada e que contarão com o apoio da Cãmara de Vieira do Minho para futuros eventos desta natureza”.


Torrejanas beneficiam do factor casa

As torrejanas têm a vantagem de jogar o desempate em casa, por terem ficado melhor classificadas na fase regular. Efectivamente o conjunto de Fernando Pereira ficou na 2ª posição, atrás do União Micaelense, enquanto a equipa de Eugénio Rodrigues obteve o 4º lugar.

Nas meias-finais o Torres Novas desembaraçou-se do Lousada (2-0), tendo a formação portuense afastado o emblema de Ponta Delgada (também por 2-0). Deste modo ambos os finalistas alcançaram o direito desportivo de subida à Liga Feminina, o que se para as academistas já não é novidade (é um regresso ao 1º nível competitivo), para as torrejanas é um facto inédito.Na antevisão do que poderá acontecer logo á tarde, começaremos por notar que nos seis confrontos realizados esta época entre os dois finalistas, a supremacia tem sido do emblema torrejano que venceu 5 vezes: 75-41 e 51-39 (na fase regular); 71-60 (jogo 2), 62-56 (jogo 3) e 56-51 (jogo 4), estes 3 jogos referentes à final do play-off. A única vitória das nortenhas aconteceu no jogo 1 da final do play-off (63-54). A questão é que, devido à utilização irregular da poste internacional Tamara Milovac, nos jogos 1 e 2, o Torres Novas foi punido com duas derrotas por 20-0 (é o que diz o regulamento), além de uma sanção pecuniária. Por isso a série está neste momento empatada (2-2), sendo a atribuição do título nacional feita hoje… mesmo que chovam picaretas.Conhecemos a maioria das intervenientes, muitas delas com passagem pelas selecções nacionais dos vários escalões. Mafalda Sanheiro, que conhecemos no CIF (campeã nacional junior e senior), Sónia Guilherme, Telma Machado, Inês Aragão, Filipa Freitas, por banda das torrejanas, que ainda contam com a experiência da ucraniana Nataliya Yakovleva, com muitos anos de Liga Feminina (Santarém e Rio Maior). Do lado das academistas, uma formação bem mais jovem, também algumas internacionais dos escalões de formação: Cristina Leite, Mariana Silva, Sara Brochado, Ana Costa e Francisca Braga. Pensamos que a experiência das jogadoras do Torres Novas (recorde-se por exemplo que Sónia Guilherme e Filipa Freitas estiveram na competição europeia de clubes ao serviço do Olivais na época transacta) irá pesar neste jogo do tudo ou nada, além de que a superioridade de estatura também é nitidamente favorável à pupilas de Fernando Pereira. Eugénio Rodrigues sabe que a tarefa é ingrata, porque não tem muitos ovos para fazer a omoleta… mas nestas coisas nunca se sabe. Hoje (10 de Junho)19h00 Torres Novas-Académico (jogo 5 da final do play-off), no Palácio de Desportos de Torres Novas


Curso Treinadores Nível I

Será realizado de 09 a 17 de Julho, em Ponta Delgada.

Os interessados devem reunir as seguintes condições:– Possuir a escolaridade mínima obrigatória;- Ter a idade mínima de 16 anos à data do inicio do curso.


Fase final torneio inter-associações

Esta prova conta com o apoio da Câmara Municipal da Lousã e do Clube Desportivo Lousanense e recebe 8 equipas da zona norte do país que ao longo de 5 meses competiram para agora estarem presentes nesta final.

Calendário:sábado – 12 de Junho – Pavilhão Municipal da LousãSub-14 Feminino10.30h Coimbrões – Brandoense 12.30h Valongo – GafanhaSub-14 Masculino15.00h Bolacesto – Académica de Coimbra17.00h Sanjoanense – ED Vianadomingo – 13 de Junho – Pavilhão Municipal da Lousã15.00h Final Feminina17.00h Final Masculina


«Acabar a série na 4ª feira»

Depois da derrota sofrida no último domingo, o regressado Sérgio Ramos foi o porta-voz da vontade de todo o grupo de trabalho – decidir a eliminatória já esta quarta.

Ao longo de toda a fase regular, à imagem do que tem sucedido nos últimos dois anos, o Benfica foi sempre superior em casa, tendo batido este ano o seu adversário desta final, por 78-72, talcomo aconteceu nos dois primeiros jogos desta série final (73-63 e 63-53). A verdade é que neste playoff os comandados de Henrique Vieira têm um registo caseiro cem por cento vitorioso, contando por triunfos os 6 jogos realizados até à data na condição de visitado. Algo que o extremo Sérgio Ramos faz questão de relembrar no lançamento do encontro que pode valer o título à equipa encarnada. “Jogamos em casa e nos últimos dois anos temos uma derrota na Luz. O nosso objectivo é acabar a série já na próxima quarta-feira.” A última partida não correu de feição aos campeões em título que foram derrotados por uma larga vantagem (58-90). É verdade que foi apenas um jogo da eliminatória, do qual Sérgio pretende retirar ilações que permitam ao Benfica apresentar-se ainda mais bem preparado para superar o seu rival. “Vamos analisar bem os nossos erros e ver o que devíamos ter feito e não fizemos, bem como preparar da melhor forma possível o quinto jogo.” O encontro da próxima quarta-feira continua a ser um jogo de vida ou de morte para os dragões, mas em caso de vitória do FC Porto será certamente um triunfo que poderá tornar-se num ponto de viragem na eliminatória. Embora ainda tendo margem para erro, este 5º jogo para os encarnados reveste-se de extrema importância para não alimentar ainda mais as expectativas e os níveis de confiança do adversário. Do discurso de Sérgio Ramos depreende-se, até pela sua larga experiência, que os atletas encarnados estão cientes dos riscos que correm e não querer desperdiçar a primeira oportunidade de que dispõem para fazer a festa perante os seus adeptos. Que seja mais uma grande jornada para a modalidade e que as duas equipas sejam capazes de colocar dentro de campo tudo aquilo que sabem e conseguem fazer, de modo a proporcionarem mais um excelente espectáculo para benefício do basquetebol nacional. A Federação Portuguesa de Basquetebol considerou os jogos do Play Off final da Liga Portuguesa de Basquetebol – a disputar entre as equipas do Sport Lisboa e Benfica e do F.C.Porto Ferpinta – jogos de risco elevado.Calendário de jogos referente ao playoff Final do II Campeonato da LPB: 5ª Jornada – 09/06/2010 Sport Lisboa Benfica – FC Porto Ferpinta – 21:00 – Império Bonança 6ª Jornada – 13/06/2010 FC Porto Ferpinta – Sport Lisboa Benfica – 17:00 – Dragão Caixa 7ª Jornada – 16/06/2010Sport Lisboa Benfica – FC Porto Ferpinta – 21:00 – Império Bonança


Figueiredo: «Invertemos o rumo da final»

A quinta é, obviamente, para vencer.

Na arena do Dragão Caixa, em regime de superflash, pouco depois de terminado o último treino antes do regresso ao Pavilhão da Luz, o treinador recordou a especial apetência portista para «jogos a doer». Foi assim que o FC Porto Ferpinta ergueu duas taças esta época, lembrou; a da Federação, em que afastou os «encarnados» nas meias-finais, e a de Portugal. No mesmo local, uns instantes antes, João Figueiredo já se havia mostrado seguro dos efeitos psicológicos de uma vitória por 32 pontos, como a conseguida no domingo. E do peso da derrota sobre os ombros do adversário. O técnico observou que a equipa se apresenta mais eficaz a cada jogo e o base revelou pura convicção na conquista do título.Confira, mais abaixo, as declarações de Moncho López e João Figueiredo, prestadas ao princípio da tarde desta terça-feira, no Dragão Caixa. O jogo decide-se na Luz, a partir das 21h00 de quarta-feira.Moncho López: «Temos que ganhar na Luz»«Estamos conscientes de que a final poderia estar empatada a duas vitórias, porque tivemos um jogo, o primeiro no Dragão Caixa, que esteve ganho por duas vezes, mas foi o Benfica que acabou por vencer. Mas o que se trata aqui é de ganhar quatro jogos.»«O sentimento da equipa é que se apresenta melhor e mais forte a cada jogo que passa, e é nessa linha que pretendemos manter-nos. O que não temos é margem de erro e sabemos que, para sermos campeões, não basta vencer os jogos no Dragão Caixa. Temos que ganhar na Luz.»«Esta equipa reagiu sempre bem em jogos a doer, os chamados jogos de vida ou de morte. Por isso ganhou duas taças. Os jogadores têm uma boa mentalidade e estou seguro de que amanhã [quarta-feira] mostraremos que esse é o nosso carácter.»«Sempre acreditei que poderíamos conquistar o título e, se dúvidas tivesse, seria forçado a acreditar depois daquilo que fizemos do jogo de domingo, em que a nossa superioridade foi enorme. A cada dia que passa jogamos mais e encontramos melhores soluções. Reencontrámo-nos com as nossas percentagens de lançamento e espero que, na cabeça dos meus jogadores, os aros dos cestos da Luz voltem a ter o tamanho normal.»«Como explico a vantagem de mais de 30 pontos na nossa vitória de domingo? Jogámos com mentalidade de Dragão, jogámos à Porto. A partir de agora, é só acertar nas dimensões do aro.» João Figueiredo: «Invertemos o rumo da final»«O jogo mais difícil foi superado. O Benfica tinha quatro matchpoints e era determinante que invertêssemos o rumo da final. A partir do momento em que o ganhámos, e de uma forma humilhante para o adversário, a convicção da equipa é de que, se ganharmos amanhã [quarta-feira], muito dificilmente não seremos campeões.»«Foi uma derrota muito pesada para o Benfica, que nos fez acreditar que conseguimos jogar melhor do que eles. Numa final, estar a perder por cerca de 40 pontos e acabar por perder por 32 pontos é uma derrota que mexe muito com o factor psicológico.»«A nossa principal falha foi não termos conseguido ganhar uma das duas primeiras partidas na Luz. No primeiro jogo em casa, tivemo-lo ganho por três ou quatro vezes, pelo que devemos assumir que foi mais uma derrota nossa do que propriamente uma vitória do Benfica. Este volta a ser o jogo mais importante para nós. Se o vencermos, estou convencido de que traremos o título para o Porto.»


Fernando Brás: «Seremos sempre campeões»

Presentes as equipas representantes da Zonas Sul (Juventude BC e SIMECQ), Norte (CP Natação e Académico FC), Madeira (União da Madeira) e Açores (Vitorinos). Fernando Brás, treinador da SIMECQ, acredita que a sua equipa possa chegar ao título nacional, concretizando um “sonho que dura há três anos”. No ano em que a SIMECQ comemora o 130.ª aniversário, a vitória na final-seis seria um marco histórico na colectividade.

A SIMECQ está perto de completar uma época que se pode já considerar exemplar. Revalidação do título regional de Sub-14 e apuramento para a fase nacional/Sul e final-seis, sem qualquer derrota. Quais as expectativas para esta final-seis? “As nossas expectativas passam por tentar ser campeões nacionais. Trata-se de um sonho que acompanha esta equipa desde há três anos. Mas, se não conseguirmos, seremos campeões na mesma”. Tendo em conta os objectivos delineados no início da temporada, esperava atingir esta fase final e pensar na conquista do título? “Sem dúvida. Sabíamos que tinhamos um longo caminho até à fase final. Mas também sabíamos que com a intensidade e vontade com que treinamos, só dependeríamos de nós. Felizmente isso aconteceu”. Preparar jovens atletas para, no futuro, alinhar nas séniores dever ser a principal preocupação dos escalões de formação?. Acredita que formar a vencer é melhor maneira de os motivar e os manter empenhados na modalidade? “Acima de tudo acredito no desporto como uma escola de valores. Durante o percurso dessa “escola” há fases de aprendizagem (que deve estar inerente até ao escalão sénior) e fases competitivas, de modo a preparar os nossos jovens para as exigências competitivas que se adivinham no futuro, sem descurar o aspecto de desenvolvimento harmonioso do jovem atleta nas várias vertentes psicomotoras”. Como caracteriza a realidade do basquetebol de formação e principalmente no feminino? Existem condições para melhorar os resultados das várias selecções a curto prazo?. “Temos uma realidade muito fraca. Demos passos importantes rumo à aproximação às grandes potências europeias, mas essa diferença ainda se encontra nos 50 pontos. É importante fazermos uma reflexão de tudo o que foi tentado até ao momento e depois avançar para soluções que passam pelos clubes, treinadores e jogadores. Está na altura de ir ao baú das referências e tirar de lá os grandes treinadores, como os professores Jorge Adelino, Carlos Gonçalves. Mário Silva, Jorge Araújo e tantos outros, pois nós, treinadores, temos de deixar de ser autodidatas e termos o privilégio de aprender com as referências”. PS: Gostaria apenas, de enviar um beijinho de agradecimento a todas as minhas atletas. Elas merecem tudo de bom neste mundo, são umas guerreiras. Obrigado meninas.


Palácio de Cristal acolhe dia do minibasquete

Rosa Mota. Estarão presentes todos os clubes filiados na AB Porto com equipas Mini e as actividades decorrerão das 09H30 às 17H30 aproximadamente.

No interior do referido espaço estarão montados 4 campos.A todos os participantes serão distribuidas lembranças, àgua e um pequeno lanche.Mais informações em: http://www.abp.pt/docs/mini/Dia_do_Minibasquete_2010.pdf


FC Porto não abdica do título

Os portistas foram claramente a turma que demonstrou mais desejo de vencer, pressionada também pelo facto de não poder falhar e correr o risco de assistir em sua casa aos festejos de vitória do Benfica.

A prestação encarnada , nomeadamente ao nível de lançamentos de campo – apenas 30% – e a forma como geriu a posse de bola (19 turnovres), em nada ajudou para que o resultado fosse diferente no final.O treinador Moncho López manteve a aposta em Hunt para a posição de 1º base, passando a jogar com uma equipa bastante alta e mais ofensiva. Disso beneficiou na luta das tabelas (40-31) e na estratégia defensiva preparada para conter o forte jogo interior do adversário. Foi também decisiva a forma como Carlos Andrade se encarregou da defesa a Heshimu Evans (8 pontos), para além do sentido colectivo demonstrado pelos dragões, com cinco jogadores a defender a área próxima do cesto.A verdade é que o jogo interior benfiquista não funcionou e, quando assim é, terá de ser fora que as coisas poderão ter solução, algo que, como dissemos anteriormente, também não aconteceu.Tal como tinha sucedido no jogo de sexta-feira, Marçal voltou a ser o impulsionador da fuga dos azuis e brancos no marcador ainda no decorrer a 1ª parte, com as suas “bombas” e acções individuais de 1×1. A vantagem de 16 pontos (43-27) que se registava ao intervalo, já era demonstrativa da superioridade dos visitados no encontro.A segunda metade trouxe um Benfica ainda mais desinspirado, pois para além do desacerto na hora de atirar ao cesto, começou a acumular erros algo infantis, que eram bem aproveitados pelos dragões para conseguir cestos fáceis de contra-ataque em superioridade numérica. Pela primeira vez nesta eliminatória os comandados de Henrique Vieira demonstraram alguns sinais de desunião e individualismo ofensivo, algo nada positivo nesta fase do campeonato.No final do 3º período a equipa nortenha tinha o jogo praticamente controlado (67-45) e só uma hecatombe colectiva a levaria a perder a partida. Nos últimos 10 minutos do encontro, com o Benfica a abdicar de tentar discutir o resultado, os dois treinadores aproveitaram a oportunidade para fazer rodar jogadores, com Jorge Coelho e Sérgio Ramos a serem os mais beneficiados desse facto.Mais do que a derrota, a diferença pontual que se verificava no final do jogo poderá ter deixado mossa e criado algum desconforto no grupo encarnado, que parecia inabalável. O quinto jogo, a realizar-se na próxima Quarta-feira, às 21 horas, será com toda a certeza um novo filme, que em comum com este terá apenas os protagonistas.A dupla portista composta por Greg Stempin (24 pontos, 10 ressaltos e 3 roubos de bola), MVP do encontro, e Nuno Marçal (21 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola), repetiu a boa exibição do anterior encontro, acabando por ser decisiva na construção da vantagem pontual.O norte-americano Ben Reed (15 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) foi talvez o mais inconformado na turma campeã nacional. Uma nota para a maior disponibilidade física e motora revelada por Sérgio Ramos, o que é sempre um bom sinal, durante os quase 20 minutos de utilização.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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