Artigos da Federaçãooo

Das 09h30 às 18h30, 120 crianças do Faial passaram um dia diferente de Minibásquete.

O Festival de Minibásquete do Faial contou com o contributo do Director Técnico do Comité Nacional de Minibásquete, San Payo Araújo. A sua presença proporcionou a verdadeira magia do Minibásquete a todas as crianças, monitores, treinadores e pais que participaram e assistiram a este evento.Todas as crianças participantes integraram equipas, os golfinhos, tubarões, baleias, polvos, cavalos-marinhos, carangueijos, tartarugas, estrelas-do-mar, nemos, águas vivas, focas e cagarros, orientadas por treinadores e monitores de basquetebol. Realizaram jogos, actividades lúdicas e piscina. Pelas 18h00 efectuou-se um espectáculo dos Minis para os Pais, com uma bancada cheia de pais, familiares e amigos dos Minis.O Festival de Minibásquete do Faial teve também uma componente de formação teórica ministrada por San Payo Araújo. Esta formação realizou-se no dia 7 de Maio, pelas 19 horas, na sala de formação do Complexo Desportivo Manuel Arriaga, e contou com a presença de 20 treinadores e juízes de basquetebol, monitores de minibásquete, professores de Educação Física e treinadores de outras modalidades.A realização do festival contou com o apoio da Direcção Regional do Desporto, da Câmara Municipal da Horta, da Junta de Freguesia da Conceição, do Fayal Sport Club, do Bico Doce e da Cooperativa Agrícolas de Lacticínios do Faial, CRL.

A partir do dia 29 e até ao dia 14 de Maio estão abertas as inscrições para os cursos de Ponte de Lima e Amadora. Em breve, serão abertas inscri.ções para o curso do Porto. Para se inscrever consulte os detalhes da notícia.

Miranda acredita no apuramento da formação de Ovar para a final do playoff

Acabou por ser uma primeira eliminatória mais tranquila do que se poderia prever? Não. Na verdade fomos nós que acabámos por conseguir fazer com que fosse tranquila, pela forma séria e o cuidado com que encarámos a eliminatória frente a uma equipa sempre difícil e com atletas de qualidade Voltaram a estar bem em termos defensivos. Sendo o FC Porto a 2ª equipa com mais pontos marcados durante a fase regular – 80.7 pontos de média por jogo – a defesa terá de ser a chave do vosso sucesso? A defesa sempre foi a chave do nosso sucesso e da maneira como fomos evoluindo ao longo da época. Estivemos muitas vezes ao nosso melhor nível, o que nos possibilitou chegarmos ao playoff com uma boa prestação defensiva no conjunto dos jogos da época. Analisando os dois planteis o FC Porto terá muito mais talento individual, jogadores criativos que podem fazer a diferença durante uma partida. O colectivismo, bem expresso no 1º lugar do ranking por equipas – 18.3 assistências de média -, será a vossa resposta a essa superioridade portista? Concordo, a equipa do FC Porto tem qualidade. De facto, é um conjunto cheio de bons jogadores, no entanto tenho uma curiosidade que irei descobrir nesta eliminatória – como é sabido, a Ovarense nunca jogou este ano com a sua equipa completa; estivemos sem o Nuno Cortez e sem um norte-americano durante muito tempo… Agora que podemos apresentar uma equipa toda, acredito que vamos reagir de forma diferente e estou por isso muito curioso para ver o nosso comportamento frente ao FC Porto. Não existem vencedores antecipados e muito menos antes de jogar. Estou muito curioso, vamos ver… Até agora o saldo dos jogos entre as duas equipas é claramente favorável ao FC Porto (3-1, com a particularidade de em todos eles terem realizado más percentagens de lançamentos. Explica isso como fruto da pressão defensiva do FC Porto ou encontra outro motivo que possa explicar essa constatação? Como já referi, estou muito curioso relativamente ao comportamento da nossa equipa, agora que apresentamos o plantel completo. Todos os factores influenciam os resultados. Não podemos fixar apenas as percentagens dos lançamentos como se fossem isolados de tudo o resto. Iremos por certo reagir de forma diferente, o que aconteceu para trás tem várias explicações, algumas delas já dadas aqui, mas o que importa é que tudo é diferente nesta fase. Concorda que a luta das tabelas será decisiva para vencerem partidas, até porque o FC Porto é uma das equipas que mais ressaltos ganha por jogo? A luta das tabelas é apenas mais um factor associado a tantos outros. Tal como nós, o FC Porto vale pelo seu todo. Os ressaltos serão importantes, como serão os turnovers, as assistências e as percentagens de lançamento. Terá mais hipótese de passar à final a equipa que cometa menos erros e que tenha melhores percentagens no final dos encontros. Vencer as duas primeiras partidas em Ovar é condição necessária para chegar à final? Não. No entanto, se ganharmos todos os jogos em casa, estaremos na final. Se nunca perdêssemos em Ovar, o conjunto dos dois primeiros jogos, mais um hipotético quinto jogo, poderia significar a final. Mas nada é assim tão linear e as vitórias em casa podem não querer dizer nada! Passa à final quem ganhar três jogos! Essa é que é a verdade. As equipas podem não vencer em casa e ganhar fora… tudo pode acontecer… Mas quem conseguir ganhar três jogos vai à final.Lista completa dos jogos 1 e 2 da meia-final da LPB:Sexta-feira,dia 14 de Maio21 horas – Ovarense Dolce Vita x FC Porto Ferpinta – Sport TV21 horas – SL Benfica x Vitória Sport ClubeDomingo, dia 16 de Maio15.05 horas – Ovarense Dolce Vita x FC Porto Ferpinta – Sport TV18 horas – SL Benfica x Vitória Sport Clube

O jogador internacional português diz que para levar a melhor sobre os encarnados a equipa terá de estar “muito bem, não só no ataque, mas principalmente na defesa”

Depois de um mau período no final da fase regular, a equipa do Vitória de Guimarães surgiu bem melhor na 1ª eliminatória do playoff, acabando por fazer uma série limpa (3-0) diante do Illiabum. O factor motivacional poderá ser apontado como a principal causa nesta mudança de rendimento, uma vez que, a partir de determinada altura, os vimaranenses aperceberam-se que já não sairiam do 4º lugar. “A motivação e o relaxamento foram visíveis na ponta final do campeonato mas sempre a trabalhar com o objectivo de entrar no playoff bem e conseguimos o que queríamos que era estar entre os 4 primeiros”, refere Jaime Silva. No confronto com os benfiquistas regista-se, até ao momento, um empate em número de vitórias, duas para cada equipa, embora os triunfos dos minhotos tenham sido conseguidos em jogos de tudo ou nada (final da Troféu António Pratas e Taça de Portugal). Tendência essa que Jaime e os seus companheiros tudo irão fazer para manter, agora que é chegado outro momento de decisão. “São sempre mais fáceis as decisões a 1 jogo porque podemos estar muito bem e o adversário num dia mau. Creio que em playoff é difícil, ainda mais contra o Benfica, que já demonstrou o seu valor muitas vezes. Espero que a equipa esteja bem e o objectivo é sem dúvida tentar surpreender o Benfica e ganhar um jogo fora de casa.” Curiosamente, a equipa do Vitória é habitualmente referida pela grande capacidade de fazer pontos e pela qualidade ofensiva dos seus jogadores. No entanto, as duas vitórias que conseguiu até à data basearam-se em bons desempenhos defensivos colectivos. Mas o internacional português tem consciência que não será possível vencer o Benfica arriscando tudo na capacidade ofensiva da equipa. “Para vencer o Benfica temos que estar muito bem no ataque, mas principalmente na defesa. Este ano já provamos que somos capazes do melhor e do pior. Espero que seja o momento que nos corra tudo bem no ataque e defesa pois assim teremos mais possibilidades de vencer.” Se olharmos para os dados estatísticos não deixa de ser interessante verificar que o Benfica lidera a maioria dos rankings por equipa (pontos marcados, ressaltos e lances-livres), ao passo que o Vitória domina, ou está sempre bem classificado, na maioria dos casos com mais do que um atleta, nos rankings individuais. Esta poderá ser uma meia-final onde irão estar frente a frente dois modelos opostos de abordar o jogo – um mais assente na disciplina táctica e o outro a criatividade e a capacidade individual de cada atleta. “Acredito que sim pois o Benfica tem provado desde as duas últimas épocas que mantém uma consistência no seu jogo que o Guimarães não teve durante o campeonato. Mas acredito que em playoff tudo possa acontecer e trabalhamos dia a dia para melhor nessa consistência.” Sempre que o V. Guimarães conseguiu minimizar a produção atacante dos jogadores exteriores do Benfica, a equipa saiu-se sempre bem no final dos encontros. Mas nem por isso Jaime Silva considera a equipa encarnada mais perigosa no tiro exterior do que a jogar nas áreas mais próximas do cesto. “Na minha opinião, baseada nos elementos da equipa do Benfica e na consistência de jogo, só posso dizer que são muito fortes em todas as zonas do campo.” Lista completa dos jogos 1 e 2 da meia-final da LPB:Sexta-feira,dia 14 de Maio21 horas – Ovarense Dolce Vita x FC Porto Ferpinta – Sport TV21 horas – SL Benfica x Vitória Sport ClubeDomingo, dia 16 de Maio15.05 horas – Ovarense Dolce Vita x FC Porto Ferpinta – Sport TV18 horas – SL Benfica x Vitória Sport Clube

As reuniões com os restantes atletas e possíveis “caras novas” irão decorrer nos próximos dias. Quanto ao técnico Norberto Alves, está praticamente assegurada a sua continuidade, faltando apenas ultimar alguns pormenores de carácter logístico, que permitam à equipa outras condições de trabalho.

A Direcção da Secção de Basquetebol da Associação Académica de Coimbra congratula-se com a excelente prestação da sua equipa sénior masculina na época agora finda. Tendo em conta as limitações orçamentais e algumas dificuldades logísticas, a Académica conseguiu estar presentes em todos os pontos altos da FPB tais como o Play-Off da Liga Portuguesa de Basquetebol, Fase Final do Torneio António Pratas, Final Four da Taça Hugo dos Santos e Final 8 da Taça de Portugal.Nesse sentido, Luis Viegas (Presidente) e Carlos Gonçalves (Director Executivo) começaram de imediato a preparar a época 2010/2011, tendo praticamente tudo assegurado com o técnico Norberto Alves.Quanto aos jogadores e como era já do conhecimento público, estava já garantida a continuidade de Manuel Johnson.

A homenagem tem o seu programa já definido e tem como ponto alto, pelas 18.00 horas, a cerimónia de atribuição do nome de Mário Mexia ao Pavilhão Multidesportos de Coimbra, aprovado por unanimidade pelo Executivo da Câmara Municipal de Coimbra. O ponto de encontro, marcado para as 14.00 horas, será no Campo Santa Cruz, onde uma hora depois será descerrada uma placa evocativa do homenageado. De seguida, os presentes, farão uma romagem ao Cemitério da Conchada para lembrar todos os atletas e dirigentes que representaram o Basquetebol da Académica. Pelas 17.00 horas será realizada uma Missa em memória de Mário Mexia e todos os que já nos deixaram. O Jantar, às 20.00 horas, está marcado para a Quinta das Lágrimas, onde está prevista a actuação de Grupos de Fados e Tunas Académicas.Importa salientar que foram várias as individualidades que aceitaram fazer parte da Comissão de Honra, presidida pelo Prof. Aníbal Cavaco Silva (Presidente da República), nomeadamente: Dr. Jaime Gama (Presidente da Assembleia da República), Eng. José Sócrates (Primeiro-Ministro), Prof. Doutor Fernando Seabra Santos (Magnífico Reitor da UC), Dr. Carlos Encarnação (Presidente da Câmara Municipal de Coimbra), Miguel Portugal (Presidente da AAC), Mário Saldanha (Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol), Dr. Armando Rocha (Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Basquetebol) e Luís Viegas Cardoso (Presidente da Secção de Basquetebol da AAC). Ultimados os preparativos da Homenagem Nacional apelamos a todos os que tenham estado directa ou indirectamente ligados ao basquetebol da Académica e que pretendam associar-se a esta sentida e nobre homenagem, e a este verdadeiro encontro de gerações, que façam a sua inscrição para o jantar, com um custo associado de 30€, através de transferência bancária (NIB: 003501850001955253026) para o E-mail: encontro.geracoes@gmail.com .

elo 2º ano consecutivo a Esc. Sec/3 Caldas de Vizela organizou no dia 30/04, o encontro local no âmbito do Projecto Compal Air 3X3, contando com a colaboração do Curso Tecnológico de Desporto da EB2,3 de Ínfias Vizela.

Marcando presença cerca de quatro centenas de alunos distribuídos por 13 escolas do Concelho de Vizela, Celorico Basto, Fafe e Guimarães, com o objectivo de praticar uma modalidade de seu gosto, foi possível perceber o entusiasmo e empenho em cada um dos jogos realizados.Marcou presença neste evento a Coordenadora Nacional do Projecto a Prof.ª Helena Carapinha, que agradada com a organização do evento endereçou felicitações ao Grupo local de Ed. Física responsáveis pelo evento e realçou junto do Presidente da escola a importância da realização destes eventos na dinâmica escolar e formação dos seus alunos.

Guifões e Vale de Cambra não deixaram os seus créditos por mãos alheias e carimbaram os respectivos passaportes para a final. Tal como tinha acontecido nos jogos da 1ª mão, Algés e Micaelense repetiram os triunfos no segundo jogo, ainda que a vitória dos açorianos, na Tapadinha, frente ao Atlético (70-66) possa ser considerada mais inesperada do que o sucesso caseiro dos algesinos perante o Moscavide (54-47). Deste modo Algés e Micaelense vão defrontar-se na final da zona sul do campeonato da CNB1.

O Gaia que já tinha perdido em casa com a equipa de Guifões por apenas um ponto, tinha tudo em aberto e intactas as possibilidades de passar a eliminatória, caso conseguisse vencer o adversário fora de casa, mesmo que por apenas dois pontos de diferença. Acabou por perder, por 54-80. Encarando o jogo com grande tenacidade, o Guifões não deixou de mostrar as suas qualidades e soube no momento certo partir para uma vitória inequívoca por 26 pontos, arrumando assim a questão da sua passagem à fase seguinte e impondo o final da competição aos homens de Gaia, que se mostraram frágeis e muito abaixo das suas capacidades. Já em Vale de Cambra previa-se um jogo muito difícil para o Infante de Montemor, que vinha de uma derrota pesada (15 pontos) no primeiro jogo da eliminatória.Na verdade, os homens de Montemor tudo fizeram para mostrar que o resultado da primeira ronda não passara de um acidente de percurso, conseguindo mesmo vencer em casa do ACR Vale de Cambra por 10 pontos de diferença (85-75), insuficientes, contudo, para vencer a eliminatória, que assim acabou por determinar o seu afastamento da competição. A ACR de Vale de Cambra ficou assim com cinco pontos à maior no conjunto dos dois encontros e irá meritoriamente disputar a final com o Guifões. De notar que a equipa de Vale de Cambra foi a mais regular de todas na primeira fase, logo a seguir ao F.C. Porto “B”, sendo premiada com esta possibilidade de discutir a final da zona Norte. Como é de esperar, as duas equipas irão por certo oferecer dois encontros de muita emoção e luta, sendo o resultado uma enorme incerteza. É que ambas as equipas já provaram estar em grande forma, demonstraram atributos mais que suficientes para jogar em qualquer pavilhão, em casa ou fora, podendo ambas surpreender quem se atrever a tentar vaticinar um desfecho para os encontros que se seguem.Playoff da CNB1 Sul está na recta finalO triunfo magro – 1 ponto apenas (60-59) – conseguido pelo Micaelense na ilha de S. Miguel frente ao Atlético, deixava antever incerteza quanto ao possível finalista da prova. À imagem do que tinha sucedido na jornada inaugural, foi grande o equilíbrio entre estas duas equipas, com o triunfo a sorrir aos insulares, que assim colocaram um ponto final no trajecto ascendente dos alcantarenses. Depois de ter terminado em 8º no final da fase regular, o Micaelense protagonizou uma das surpresas da 1ª ronda ao eliminar o Montijo. Na altura os açorianos, tal como o fez nesta ronda, carimbaram a passagem à fase seguinte em casa do adversário, contrariando aquele que era dos seus pontos fracos apontados durante o campeonato. Tarefa mais facilitada tinha o Algés, uma vez que no encontro da primeira mão já tinha vencido, em Moscavide, a equipa local, por 68-56, pelo que dispunha de uma vantagem de 8 pontos que podia gerir. Como vem sendo habitual na presente temporada, os comandados de Flávio Nascimento voltaram a estar bem em termos defensivos e, quando uma equipa sofre 47 pontos, na maioria dos casos vai vencer as partidas. O Algés confirmou com a presença na final da zona sul da CNB1, a boa temporada que tem vindo a realizar este ano e poderá ser mesmo apontada como a mais forte candidata a vencê-la.

Com a presença do Director Técnico do Minibásquete, San Payo Araújo decorreu no dia 7 de Maio o I Festival de Minibásquete do Faial. Este evento englobou uma acção de formação realizada no dia 6 de Maio e um evento de minibásquete, que foi um momento inesquecível para os 120 minis e para os muitos pais que compareceram no final do dia para assistirem a um pequeno espectáculo realizado pelos seus filhos. As 120 crianças ficaram organizadas, por escalões etários Mini-12, Mini-10 e Mini-8 em 3 grupos. Cada grupo tinha 4 equipas de 10 elementos, às quais foram dados nomes de animais marinhos. Organizadas no início do evento com base dos minis do Fayal Sport Clube e das Escolinhas da ABIFP, a cada uma equipa foram atribuídos um o dois treinadores. Do programa organizado por estações, constavam jogos, piscina, actividades lúdicas e concursos. No final do dia um elevado número de pais pode assistir às coreografias, danças, e cantigas aprendidas durante o dia e muito bem acompanhadas ao som da viola do Paulo Silva. Para tornar esta jornada verdadeiramente inolvidável a ABIFP ofereceu uma bola e uma t´shirt a cada um dos 120 participantes.

Olivais, Académica, Portugal Telecom, Infante Montemor e Ginásio (2 equipas) foram os clubes presentes, com 60 mini-atletas que durante duas horas conviveram e jogaram com elevado Fair-play. No final, um dos árbitros (atleta de Sub-14) dizia-nos: “que pena no meu tempo de mini não haver convívios destes…!” Se alguma dúvida existe sobre a importância da organização destes torneios, ela fica desfeita com expressões simples e sinceras dos mais novos!

No mesmo dia, uma equipa mista deste escalão participou num Convívio organizado pela Académica, no Pavilhão Multidesportos de Coimbra.

A equipa liderada por Rui Furet, consegui tomar conta do jogo, exercendo uma forte pressão defensiva sobre o Farense, que sentiu algumas dificuldades em manter o resultado equilibrado nos dois primeiros períodos.Na segunda parte do jogo houve uma reacção das Algarvias, através do lançamento de meia e longa distância, que trouxe ainda mais emoção ao jogo. Mas uma penetração para o cesto acrescida de falta, travou as Algarvias, parando igualmente um período de alguma apatia das jogadoras de Pombal.Vitória justa e reveladora de alguma maturidade destas jovens que, sabem bem qual o sabor amargo de não não chegar a uma final nacional e que demonstraram em campo que há grandes probabilidades de na próxima meia final se baterem para alcançar a presença na final, garantindo assim uma vaga no campeonato nacional da próxima época e o regresso do Núcleo de Pombal aos velhos tempos de presença habitual nestas andanças. Recorde-se que, o último título deste clube, foi em 2003, curiosamente com o mesmo treinador – Rui Furet – e na mesma prova.A Associação de Basquetebol congratula-se por este feito e deseja a toda as jogadoras, equipa técnica e dirigentes um óptimo desempenho dignificando as cores de Pombal e do Basquetebol Feminino do Distrito.Micaelense, Barcelos, Escola da Amadora e Núcleo de Pombal serão os semi-finalistas sediosos do tão almejado título.

As vitórias de Benfica, Ovarense, FC Porto e V. Guimarães, diante de Vagos (112-74), CAB (71-57), Académica (80-67) e Illiabum (87-71), respectivamente, colocam nas meias-finais os 4 primeiros classificados da fase regular, que desta forma confirmaram a supremacia e o favoritismo que lhes era reconhecido e apontado. Na 2ª eliminatória da competição teremos então o Benfica frente ao Vitória de Guimarães, enquanto que a Ovarense vai discutir com o FC Porto o acesso à final.

O maior desejo do treinador Alexandre Pires para este playoff era que a sua equipa fosse capaz de ser competitiva em todas as eliminatórias. Como tal, o objectivo principal dos ilhavenses era conseguir vencer os jogos disputados em casa, evitando dessa forma que os vimaranenses conseguissem uma ronda limpa. Tal foi conseguido durante a primeira parte, período durante o qual os comandados de Alexandre Pires se bateram de igual para igual com o adversário. O resultado de 46-45, favorável à turma da casa, que se registava ao intervalo, espelhava bem o equilíbrio que subsistiu nos primeiros 20 minutos da partida. O terceiro quarto, à semelhança do que sucedeu nas duas partidas anteriores, foi o período mau dos ilhavenses que, ao permitirem um parcial de 25-13, comprometiam as aspirações de tentar vencer o encontro. A perder por 11 pontos (59-70) à entrada dos últimos 10 minutos, a equipa da casa já não teve capacidade anímica para reagir, acabando por deixar o adversário afastar-se ainda mais no marcador (87-71). A luta do ressalto voltou a ser um dos problemas da formação de Ílhavo, onde o norte-americano Rod Nealy (29 pontos, 12 ressaltos), para além do bom desempenho ofensivo, voltou a ter um papel determinante. Destaque ainda para os extremos vitorianos, Jaime Silva (13 pontos, 7 ressaltos, 4 assistências e 4 roubos de bola) e Fernando Neves (13 pontos e 8 ressaltos) que funcionaram como um excelente complemento dos postes minhotos. O norte-americano Robert James (20 pontos e 9 ressaltos) foi novamente o atleta mais valorizado da formação de Ílhavo, que não utilizou na partida o compatriota Nate Daniels. O base Daniel Felix (10 pontos, 7 assistências, 6 ressaltos e 3 roubos de bola) bem tentou conduzir a equipa a um triunfo na eliminatória. Portistas impedem Académica de repetir o feito do ano anterior Nem mesmo o regresso à competição de Manuel Johnson evitou que a equipa de Coimbra fosse eliminada pelos azuis e brancos numa ronda em branco. O técnico conimbricense, Norberto Alves, voltou a apostar num cinco mais móvel, de forma a adaptar-se melhor às características do adversário, o que de certa forma se revelou acertado, já que no final do 1º período vencia pela diferença mínima (16-55). O pior estaria para vir, uma vez que até ao atingir o intervalo a turma da casa diminuiu para metade a sua produção atacante – apenas 8 pontos convertidos – ao passo que os dragões, ao marcarem 19 pontos nesse período, revelavam a mesma consistência atacante (43-34). Consumada que estava reviravolta no marcador, o intervalo chegou ficando claro que o inicio da segunda parte iria ser determinante, não só para o desfecho final do encontro, como também da própria série. Voltou a entrar melhor o FC Porto, que ao conseguir um parcial de 27-19 e sentenciou praticamente a partida, pois dispunha de uma vantagem pontual de 18 pontos (61-43) para poder gerir na parte final da partida. O técnico Moncho López voltou a gerir muitíssimo bem o plantel que tem à sua disposição – 10 jogadores utilizados – de forma a imprimir sempre um elevado ritmo de jogo e onde a pressão é uma constante. Greg Stempin (17 pontos, 5 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) foi o mais produtivo, ao passo que o seu compatriota Jeremy Hunt (12 pontos, 8 ressaltos e 7 assistências) foi, por sua vez, o mais valorizado. Como prémio de consolação fica o título de MVP da partida para Anthony Williams (24 pontos, 6 ressaltos, 3 roubos de bola, 2 assistências e 2 roubos de bola), ele que foi o melhor elemento dos conimbricenses na eliminatória, mas nem mesmo com a ajuda de Francisco Destino (16 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências), revelação do playoff, e Manuel Johnson (17 pontos e 6 ressaltos), conseguiu evitara o adeus à prova deste ano. Benfica voltou a evidenciar grande supremacia Foi por demais evidente ao longo de toda a eliminatória a superioridade da turma encarnada, perante um Vagos, que tentou por todas as formas contrariar o domínio benfiquista. Os actuais campeões nacionais viajaram até Vagos, com a mesma determinação demonstrada nos dois primeiros encontros, sendo que o resultado do encontro, sem ter os mesmos números finais, quedou-se por mais um triunfo claro com as águias a atingirem novamente a centena de pontos (112). Os pupilos de Henrique Vieira foram sempre superiores, graças ao domínio exercido na luta do ressalto (41-25), mas fundamentalmente pela grande prestação colectiva em termos de lançamento de campo. Se de 3 pontos os encarnados não estiveram mal – 46%, 12/26 – a percentagem obtida nos lançamentos de 2 pontos acabaria por ser brilhante. Os 75% – 33 convertidos em 44 tentados – obtidos pelos benfiquistas em lançamentos de curta e média distância, revelam bem a eficácia dos encarnados ao longo de todo o encontro, e quando assim é tornasse quase impossível de vencer o adversário.De referir que Sérgio Ramos e Miguel Barroca continuaram de fora das opções de Henrique Vieira, de modo a poderem recuperar convenientemente das lesões que os apoquentam, tendo em vista a próxima eliminatória com um grau de dificuldade mais elevado.O norte-americano Will Frisby (32 pontos, 10/11 de 2 pontos e 3/3 de 3 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências) é bem o exemplo da tremenda eficácia do Benfica neste encontro. Tal como o seu companheiro, Heshimu Evans (22 pontos, 9/12 de 2 pontos, 10 ressaltos e 6 assistências) que foi outro bom exemplo do acerto dos lisboetas. Numa partida sem grandes motivos de emoção, uma referência para o insólito acontecimento que foi a lesão do árbitro Fernando Rocha durante, que obrigou a que a segunda parte fosse jogada com apenas dois árbitros a apitar. Resultados dos quartos-de-final do playoffBenfica 8 (1.º)-Vagos (8.º), 3-0 1.º jogo – 108-58 2.º jogo – 101-78 3.º jogo – 112-74V. Guimarães (4.º)-Illiabum (5.º), 3-0 1.º jogo – 83-74 2.º jogo – 71-58 3.º jogo – 87-71FC Porto (3.º)-Académica (6.º), 3-0 1.º jogo – 89-68 2.º jogo – 78-73 3.º jogo – 80-67Ovarense (2.º)-CAB Madeira (7.º), 3-0 1.º jogo – 75-52 2.º jogo – 78-58 3.º jogo – 71-57 Meias-finais Benfica-V.Guimarães Ovarense-FC Porto