Artigos da Federaçãooo

Duelo de campeões

O segundo assalto, será na Turquia.

NBA ganhou à ÑBA por um ponto de diferença apenas (86-85) num jogo espectacular, que coincidiu com o final dos jogos de preparação da equipa espanhola. O jogo americano, baseado na força física, no talento inato e na qualidade individual, ganhou a “Batalha dos Campeões” perante o jogo espanhol, cimentado no conceito de equipa, no soma de talentos e no maior trabalho táctico. Navarro e Rubio demonstraram que a qualidade está presente em ambas as equipas, Reyes e Marc voltaram a apresentar as suas credenciais na luta no pintado, e apenas a baixa percentagem de tiros longos impediu que a vitória caísse para o lado dos espanhóis. Isso, e uma defesa zona, utilizada pelos Estados Unidos nadefsa da última posse de bola recurso puramente europeu.Com 16 segundos, posse de bola e um ponto abaixo, a Espanha teve a oportunidade de matar o jogo, mas as duas tentativas de triplo Ricky e Rudy não chegaram ao aro. A defesa zona colocada por Krzyewsky desregulou o ataque espanhol impedindo que os homens de Scariolo vencessem o “desafio” As primeiras acções defensivas dos Estados Unidos primeiro, com Iguodala a atirar-se ao chão, procurando jogar uma bola que estava irremediavelmente fora, foi revelador que os comandados de Krzyewsky levavam muito a sério o jogo. A Espanha procurava com alguma ansiedade o primeiro cesto, até que Juan Carlos Navarro, de oito metros, marcou um triplo interrompendo um parcial de 8-0 favorável aos americanos. Novo parcial de 8-0, que colocava o resultado em placar em 16-03, com um jogo a ser jogado ao estilo da NBA, com velocidade, contra-ataques, jogadas individuais… A saída de Ricky Rubio e Felipe Reyes coincidiu com uma mudança de jogo: um basquete mais europeu, mais táctico, onde a Espanha retirou vantagem reduzindo a diferença para 16-23 no final do 1º período.No segundo quarto um cesto de Billups, a quem foi dado demasiado espaço para chegar facilmente ao cesto, foi outro momento-chave do encontro. 20-34 para os americanos e o sentimento de que a Espanha sofria no ataque. Um cesto e um triplo por Marc e Navarro (puxando ambos dos galões) faziam voltar a Espanha abaixo dos 10 pontos de diferença. Seguiram-se minutos de loucura, com novo triplo impossível de Navarro que fez levantar o público, que gostava da festa, embora sem a qualidade da final de Pequim, mas com excelentes momentos individuais de basquetebol. Ao intervalo, com um 2+1 de Durant os americanos venciam, por 45-33.No terceiro período a temperatura do jogo aumentou. A Espanha com um parcial de 6-0 para colocava-se a dois pontos dos seus rivais. Uma troca de palavras entre Gasol e Chandler enfureceu os americanos que voltaram a jogar à sua maneira. Durant pedia a bola para jogar 1×1, tal como um explosivo Westbrook. Os Estados Unidos voltou às suas raízes e foi novamente a selecção americana a colocar-se bem à frente (58-67, 30 min) Mas no derradeiro período o basquete foi jogado sem rótulos, entre as duas equipas mais talentosas que estarão presentes na Turquia. Marc Gasol, a quatro minutos e meio do final, colocou a pontuação em 72-76 intranquilizando a selecção dos E.U.A.. Navarro fes o empate a 80 pontos e uma assistência Ricky para Felipe Reyes colocava a Espanha à frente pela primeira vez – 82-80 dois minutos para jogar – no marcador. Um fantástico cesto, estilo NBA, de Derrick Rose, que chocou com Marc Gasol, recolocava os Estados Unidos na frente 84-82, a 32 segundos do termo do encontro. Foi o momento de Navarro, e não falhou. O 2+1 nos primeiros segundos de ataque davam a vantagem no marcador e a segurança de uma nova posse de bola. Dois lances livres novamente para Rose, deixando o (86-85), a faltar 17 segundos. Foi o momento da zona e a vitória de uma grande equipa americana.ESPANHA 85 (16+17+25+27) Calderón (-), Navarro (20), Rudy Fernandez (5), Garbajosa (4) e Marc Gasol (17) – cinco inicial – Mumbrú (3), Ricky Rubio (7) Reyes (16), Llull (4), Vazquez (8), San Emeterio (-), Claver (1).ESTADOS UNIDOS 86 (23+22+24+17) Rose (13), Billups (10), Durant (25), Iguodala (4) e Odom (12) – cinco inicial – Westbrook (8), Chandler (3), Rudy Gay (4), Curry (7), Gordon (-).


«Foi um bom desempenho»

Tratou-se de jogo entre dois conjuntos que se preparam para o Campeonato do Mundo da Turquia, com a França a procurar uma forte reacção depois de ter sido batida sem apelo recentemente, em Nova Iorque, pela equipa dos EUA.

“Demos realmente um grande passo em termos de compromisso esta noite”, considerou o treinador, no final do encontro. “Admitimos situações que em nada eram fáceis para o adversário, estávamos melhor organizados. Defensivamente, os jogadores foram muito bravos, especialmente na oposição do Nene e (Tiago) Splitter. “ “Foi melhor do que na semana passada, principalmente porque existiram três ou quatro cestos fáceis que desperdiçámos e que podemos concretizar, sem dúvida, com mais concentração e aplicação. Mas no geral, foi um bom desempenho. Há jogadores que se têm destacado, o que nos permitiu fazer um jogo melhor”, acrescentou. Collet, entretanto, tem de lidar com uma outra lesão que lhe pode custar um jogador quando disputar o Grupo D contra a Espanha, Lituânia, Líbano, Nova Zelândia e Canadá. O dedo médio da mão esquerda de Ian Mahinmi tem uma pequena fractura, o que significa que o poste francês não pode jogar nos próximos 10 dias, o que o coloca de fora das duas primeiras partidas da França no Mundial, com a Espanha e os libaneses. “Ian, que teve boas actuações recentemente, sofreu uma paragem que pode ser prejudicial na sua selecção final para o Campeonato do Mundo”, reconheceu Collet. “Decidi mantê-lo no grupo, pois poderia voltar para o terceiro e decisivo jogo contra o Canadá, na Turquia. Vou anunciar como tinha dito antes a lista final dos 12 jogadores na noite da próxima terça-feira,após o torneio em Villeurbanne.”


Grande exibição e magnifico triunfo

Portugal viaja no Domingo para Antuérpia onde defrontará, na segunda-feira, a Bélgica.

Portugal entrou em campo determinado a apagar a má imagem da última partida e, desde o inicio, demonstrou que queria vencer a partida. Liderados superiormente por Miguel Minhava (duplo-duplo com 13 pts e 11 assist.) os jogadores lusos arrancaram na frente e venciam no final do primeiro período por 19-16. Com excelente atitude defensiva limitando as torres Lampe e Gortat, a equipa portuguesa esteve irrepreensivel também no ataque, procurando e encontrando sempre as melhores soluções ao longo da partida, quer através dos triplos de João Santos,Andrade ou Miguel Miranda ou das penetrações e tiros curtos de Heshimu ou Minhava,.Os polacos não encontravam soluções perante a disciplinada e agressiva defesa do conjunto português e na saída para o intervalo o resultado era o reflexo da boa exibição lusa – 37-28. O inicio da segunda parte não trouxe grandes alterações e Portugal manteve o adversário à distância da dezena de pontos. No entanto, surgiu a reacção da Polónia que a meio do terceiro período conseguiu mesmo passar para a frente. Temeu-se o pior e à entrada dos últimos 10 minutos, os visitantes, depois de um parcial de 10-22 estavam na frente (47-50).foi sol de pouca dura. Depois de algumas alternâncias no marcador, a nossa selecção obtém um parcial de 10-2 e volta a afastar-se no marcador até cerca de 40 segundos do fim do jogo. Com a vitória na mão, os jogadores portugueses tremeram da linha de lance livre e a Polónia acertou um triplo e mais um lançamento e com 5 segundos para jogar e 2 pontos de desvantagem, conseguem uma penetração e o cesto do empate.No prolongamento, Portugal foi buscar todas as suas forças e conseguiu, com um lance livre de David Gomes a 1 segundo do terminus, vencer pela primeira vez na história, a forte equipa da Polónia.Moncho Lopez destacou “a consistência da exibição de Portugal ao longo dos 45 minutos bem como a atitude, entrega e disciplina dos jogadores portugueses”.André Pinto não jogou devido a lesão que o afasta dos restantes compromissos ao contrário de Jaime silva e Miguel Minhava que apesar de terem saído “tocados”, as lesões não impedem o seu contributo.


Nenê desfalca Brasil

O treinador Ruben Magnano chamou o poste que actua no Le Mans, João Paulo Batista, membro da equipa que o ano passado conquistou a medalha de ouro na FIBA Americas Championship, em Porto Rico, como substituto para integrar a selecção canarinha.

Nenê, que foi forçado a suspender a prática desportiva na época 2007/08 da NBA – devido a um cancro testicular -, mas que teve um retorno inspirado e continuou a ser uma peça importante da formação de Denver, sofria de uma inflamação em ambas as pernas durante a preparação do Brasil. Treinou com a equipa durante 7 dias e parecia muito bem fisicamente, tendo inclusive jogado no particular frente à França, em Lyon, sexta-feira passada, que terminou com a derrota dos brasileiros (56-58). No entanto, o jogador quebrou passados apenas 12 minutos de utilização. O médico da selecção brasileira, o Dr. Carlos Vicente Andreoli, contou que “durante o jogo, Nené sentiu uma dor na perna direita e foi substituído.” “Clinicamente, tem uma distensão no músculo solear, que o obriga a ficar parado entre 5 e 10 dias. Dado o tempo necessário para recuperação, decidimos retirá-lo da equipa.” O Brasil, que é orientado pelo treinador Ruben Magnano, vencedor da medalha de ouro Olímpica Olímpica ao comando da Argentina, em 2004, está incluído no Grupo B do Campeonato do Mundo, juntamente com os Estados Unidos, Eslovénia, Croácia, Irão e Tunísia. A França bateu o Brasil, por 58-56, num amigável realizado à porta fechada. Para este encontro o Brasil não pôde contar com o extremo/poste Anderson Varejão, que sofreu uma entorse no tornozelo direito na partida contra a Espanha a 17 de Março, nem com o base Marcelo Huertas. Huertas sofre de uma tendinopatia patelar, que é mais conhecida como “jumper’s knee”.


«Podemos fazer história»

Embora se possam vangloriar de serem campeões olímpicos, a verdade é que os norte-americanos não ganham o ouro no Mundial há 16 anos.

Há quatro anos, uma equipa repleta de estrelas, que incluía nomes como LeBron James e Dwayne Wade, teve de se contentar com o bronze, no Japão. Este ano na Turquia, os Estados Unidos terão um número reduzido de nomes sonantes, mas Rose acredita que mais trabalho de conjunto levá-los-á ainda mais longe.”Eles não conseguiram funcionar como equipa”, disse Rose sobre a selecção de 2006. “Com a equipa que temos, somos jovens, mas gostamos de jogar juntos. Temos paixão pelo jogo. Podemos fazer história agora.”Vários membros da equipa deste ano nem sequer tinham começado a faculdade quando o Campeonato do Mundo de 2006 teve lugar, uma vez que técnico Mike Krzyzewski tem cinco atletas de 21 anos num grupo de 13 jogadores.Mas também isso pode ser um factor que pode ajudar a construir uma equipa, de acordo com o presidente da federação norte-americana de Basquetebol, Jerry Colangelo.”Não existirem muitos egos grandes aqui e já lhes disse onde devem mostrar seus egos pessoais, no campo”, disse. “Estes atletas são discretos.”Podem não ter grandes egos mas têm orgulho e Rose está determinado a provar que são mais do que apenas as reservas dos jogadores olímpicos que não vão estar presentes na Turquia.”Isso faz-nos ir lá para dentro e jogar ainda com mais intensidade quando todo o mundo nos aponta como a equipa B, a pensar que não somos capazes de vencer”, disse Rose.” Algumas pessoas dizem que este evento é de uma dimensão maior que os Jogos Olímpicos, uma vez que temos de ultrapassar mais equipas. Vai ser muito difícil.”


Inês Viana comandou as tropas frente à Alemanha

Fazendo da defesa agressiva a sua grande arma, as comandadas de Ana Neves não se intimidaram pelo facto de o seu opositor se chamar Alemanha e jogando com muita humildade e espírito de equipa, cometeram uma proeza que muito poucos acreditariam poder estar ao seu alcance

Portugal entrou melhor no jogo e comandou praticamente desde o apito inicial. Contudo a formação germânica reagiu e no final do 1º quarto já estava na frente (15-17). No 2º período (19-12), com a base Inês Viana a mexer os cordelinhos na organização ofensiva da equipa lusa, as nossas representantes passaram para a liderança, chegando ao intervalo com 5 pontos à maior (34-29).Mantendo-se muito concentradas e confiantes, as nossas jogadoras ampliaram a vantagem para 10 pontos no 3º período (13-8), primeiro aos 45-35, quando Letícia Fonseca acertou o seu 2º triplo no minuto 28 e depois seria Raquel Jamanca a fixar em 47-37 o resultado no final do 3º quarto. No início do último período (16-17) a Alemanha mostrou que não estava conformada com a situação e encetou uma recuperação espectacular, impondo um parcial de 0-9. Com o marcador em 47-46, a seleccionadora Ana Neves parou o cronómetro no minuto 36. As rectificações surtiram efeito porque ainda no minuto Mafalda Barros não se fez rogada e converteu um triplo (o seu 2º da tarde), aumentando para 50-46 e logo de seguida, à entrada do minuto 35, Raquel Jamanca provocou uma falta em acto de lançamento, não tremendo da linha de lance livre (52-46). Mafalda Barros, com a pontaria afinada, marcou o seu 3º triplo, ampliando a vantagem para 7 (55-48), após assistência de Inês Viana e à entrada do minuto 38 era a vez de Raquel Jamanca tentar a sua sorte atrás da linha dos 6,25 m, concretizando um triplo que elevou a contagem para 58-50. Era chegada a altura de o banco germânico pedir um desconto, com 2.13 minutos para jogar, mas foi novamente Raquel Jamanca a marcar (60-50), na sequência de nova assistência de Inês Viana (a 10ª da tarde). As alemãs reduziram para 60-52 e o seu treinador queimou o último cartucho, parando de novo o cronómetro a 58 segundos do termo. Mas as portuguesas, mais agressivas a atacar o cesto, ainda dispuseram de 6 lances livres, convertendo 3 (por intermédio de Inês Viana), enquanto a melhor marcadora do encontro, a alemã Noémie Rouault, anotava o último cesto da sua equipa. A base Inês Viana voltou a ser a melhor portuguesa, com um duplo-duplo a culminar uma excelente prestação: 18 pontos, 1/2 nos triplos, 3 ressaltos sendo 1 ofensivo, 10 assistências, 5 roubos e 6 faltas provocadas, com 9/12 da linha de lance livre. Foi bem acompanhada por Raquel Jamanca (13 pontos, 1/1 nos triplos, 4 ressaltos defensivos, 2 roubos e uma falta provocada, com 2/2 nos lances livres), Mafalda Barros (9 pontos, 3/7 nos triplos e 4 ressaltos sendo 1 ofensivo), Letícia Fonseca (6 pontos, 2/4 nos triplos e 3 assistências), Joana Soeiro (6 pontos, 5 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência e duas faltas provocadas) e Leonor Cruz (7 pontos, 2 ressaltos e uma assistência). Na selecção germânica a melhor foi Noémie Rouault (20 pontos, 8/12 nos duplos, 11 ressaltos sendo 6 ofensivos, 1 roubo e 2 desarmes de lançamento), sendo a MVP da partida (32,0 de valorização).Em termos globais Portugal assentou o êxito na excelente eficácia do tiro exterior (44%-20%), convertendo 7 triplos em 16 tentativas contra apenas 2 das alemãs em 10 tentados e também nos lances livres (74%-67%),com as portuguesas a usufruírem de 19 lançamentos, falhando apenas 5, enquanto a turma germânica só dispôs de 6 tentativas, convertendo 4. Foi ainda mais colectivo (17-16 assistências), roubou mais bolas (12-9) e cometeu menos erros (15-24 turnovers). A Alemanha foi mais eficaz nos lançamentos de 2 pontos (33%-55%) e ganhou as tabelas (29-33 ressaltos), embora Portugal se tenha superiorizado na tabela ofensiva (12-8 ressaltos).Portugal defronta amanhã nas meias-finais, às 21h00, o vencedor do República Eslovaca-Eslovénia.


Cenas de pugilato na Grécia

A Sérvia sofreu apenas a segunda derrota na sua preparação para o Campeonato do Mundo da Turquia, quando um desaguisado entre Antonis Fotsis e Milos Teodosic se transformou em um grande incidente, envolvendo quase todos os jogadores de ambas as equipas

Os árbitros ordenaram que as duas equipas se retirassem do campo edecidiram não retomar o jogo, atribuindo a vitória à Grécia, que comandavaquando a luta começou, com dois minutos e meio ainda no relógio.As paixões estavam à flor da pele ao longo do jogo e, pouco antes do inícioda luta, o treinador da Sérvia, Dusan Ivkovic, foi penalizado com uma segundafalta técnica e consequente saída do encontro, um incidente que a Gréciaaproveitou para voltar e assumir a liderança.A Grécia dominou o início da partida e dispôs de uma ampla vantagem de 24-15. Mas a Sérvia rapidamente reagiu, indo para o último período com umavantagem de 58-52, antes de as coisas azedarem.”Depois de tudo que aconteceu, estamos muito confusos”, afirmou Ivkovic. “Édifícil analisar o jogo. Mas isso não é importante agora. Ninguém queria verum incidente como este e a responsabilidade é dos jogadores de ambas asequipas, especialmente aqueles que saíram do banco para se envolverem.”No entanto, Ivkovic não espera que haja qualquer inimizade duradoura entre as duas selecções. “Tenho treinado vários jogadores gregos, espero que tudo se acalme e que os atletas continuem a ser bons amigos, num espírito de amizade que existe entre a Grécia e a Sérvia.”Sofoklis Schortsanitis liderou a Grécia com 18 pontos, enquanto Nenad Krsticobteve 16 para a Sérvia.Eslovénia recuperaNo outro jogo de quinta-feira, a Eslovénia recuperou da derrota frente à Grécia para vencer o Canadá, por 86-71.A Eslovénia cedo conquistou uma vantagem inicial e continuou a afastar-se, terminado a primeira parte a vencer por 15 pontos. O Canadá lutou até àexaustão mas já nada podia fazer.”Hoje foi um óptimo exemplo de como se deve iniciar concentrado todas aspartidas, com um correcto nível de energia e a confiar uns nos outros dentro do campo”, disse o técnico Leo Rautins, do Canadá.Jaka Lakovic liderou a Eslovénia, com 19 pontos, enquanto Beno Udrihcontribuiu com 13.Jevohn Shepherd foi o marcador de serviço do Canadá com 13 pontos.”Hoje não jogámos durante os 40 minutos e não correspondemos àagressividade do nosso adversário, algo que nos custou no final”, disseShepherd. “Agora, temos alguns treinos e três jogos para fazer os ajustesnecessários antes de seguir para o Campeonato do Mundo.”


Curso de Treinadores de Nível II

O período de inscrições foi alargado até ao dia 30 deste mês. Para se inscrever deverá entrar em contacto com os serviços da ENB através do e-mail: catiamota@fpb.pt.”


Mário Jorge 1º reforço da época

Mário Jorge é um atleta de 32 anos, 1,90mts de altura, com grande experiencia no basquetebol nacional onde é reconhecido pelas suas grandes qualidades defensivas, fruto da entrega que põe em todas as disputas de bola.

Embora jogue preferencialmente na posição de extremo, Mário Jorge é muito forte na luta das tabelas, assumindo-se assim como uma mais-valia para a próxima época desportiva.Ao longo da sua carreira Mário Jorge que é internacional por Cabo Verde, já representou Clubes como o Seixal FC, Belenenses, CAB Madeira e Física Torres Vedras onde jogou na última época.Esta é uma contratação muito importante para a equipa do Barreirense pois trará experiencia a uma equipa que irá continuar a apostar nos jogadores formados no Clube.


Vitória indiscutível ante a Dinamarca

O êxito frente à Dinamarca, ontem à tarde, por números que não deixam dúvidas (51-26), deu-nos o 2º lugar no Grupo E, atrás da Hungria e confere-nos a possibilidade de continuar a sonhar pela melhor classificação possível.

Quinta-feira é o 2º dia de descanso para todas as selecções, reatando-se a competição amanhã. Portugal tem logo ao princípio da tarde no jogo de abertura dos quartos-de-final, um compromisso difícil com a Alemanha, que se posicionou na 3ª posição no Grupo F, atrás da República Eslovaca e da Inglaterra.Na partida de ontem as portuguesas entraram a todo o gás e no final do 1º período a vantagem já era confortável (21-3). A Dinamarca reagiu e no 2º período o equilíbrio foi evidente (7-8), mas ao intervalo as nossas representantes mantinham-se na liderança (28-11).No reatamento Portugal voltou a entrar forte, ganhando de novo o 3º quarto (15-6), com as dinamarquesas a sentirem muitas dificuldades em termos ofensivos. No último período (8-9), as comandadas de Ana Neves souberam gerir o pecúlio anteriormente conquistado, tendo sempre o controlo das operações.Destaque na equipa das quinas para a actuação da base Inês Viana, MVP do encontro, com 18 pontos, 8/13 nos duplos, 5 ressaltos defensivos, 6 assistências, 3 roubos e uma falta provocada, com 2/2 nos lances livres. Foi bem secundada por Raquel Jamanca (12 ressaltos sendo 5 ofensivos, duas assistências e 1 desarme de lançamento), Letícia Fonseca (8 pontos, 2/5 nos triplos, 4 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência e 3 roubos), Mafalda Barros (11 pontos, 3/13 nos triplos, 5 ressaltos defensivos e 1 roubo) e Laura Ferreira (6 pontos, 3 ressaltos ofensivos e 3 roubos). Inês Viana tem vindo a subir de rendimento nos últimos jogos, sendo indubitavelmente a nossa jogadora em maior evidência. Está no ranking do campeonato em mais do que um indicador, nomeadamente: 2ª nas assistências (5,0 por jogo) e 3ª nos roubos (4,6 por jogo). É também a nossa melhor marcadora com média de 10,2 pontos (22ª no ranking). Raquel Jamanca também aparece no ranking dos ressaltos (11ª com 8,2 de média).Na partida com a Dinamarca, a superioridade lusa foi praticamente em todas as áreas. Mais eficaz nos duplos (38%-20%), nos triplos (21%-18%) e nos lances livres (71%-44%), ganhou também a luta das tabelas (45-36 ressaltos), particularmente na tabela ofensiva (16-7).Foi ainda mais colectivo (14-3 assistências), roubou mais bolas (11-6 roubos) e cometeu menos erros (12-22 turnovers).Resultados do Grupo E (3ª jornada):Eslovénia 62-70 BulgáriaPortugal 51-26 DinamarcaLetónia 67- 49 HungriaClassificação final do Grupo E: 1º Hungria 4V – 1D – 9 pontos2º Portugal 3V – 2D – 8 pontos3º Bulgária 3V – 2D – 8 pontos4º Eslovénia 2V – 3D – 7 pontos5º Letónia 2V – 3D – 7 pontos6º Dinamarca 1V – 4D – 6 pontosClassificação final do Grupo F:1º República Eslovaca 5V – 0D – 10 pontos2º Inglaterra 3V – 2D – 8 pontos3º Alemanha 3V – 2D – 8 pontos4º Roménia 2V – 3D – 7 pontos5º Israel 2V – 3D – 7 pontos6º Irlanda 0V – 5D – 5 pontosCalendário dos quartos-de-final (20/08): (14h15) Portugal-Alemanha(16h30) Inglaterra-Bulgária(18h45) Hungria-Roménia(21h00) República Eslovaca-Eslovénia


Canadá surpreende a Sérvia

Mas, ao contrário da derrota de terça-feira, por 123-49, diante da Grécia, desta vez, os homens Leo Rautins “, superaram a Sérvia (62-58) no Torneio de Acrópole, em Atenas.

O Canadá apanhou a Sérvia totalmente desprevenida e virou uma vantagem de 34-27 para uma surpreendente liderança de 53-29• A Sérvia reagiu com um parcial de 20-6 na parte final do encontro, mas foi tarde demais, pois já era muito para recuperar, sofrendo a sua primeira derrota do verão.”Foi um bom salto qualitativo para a nossa equipa vencer hoje, depois do jogo de ontem”, afirmou Rautins. “Voltámos a recuperar as ‘nossas pernas’ e actuámos com muito mais agressividade. Os resultados dessa intensidade foram visíveis nos aspectos defensivos.”Denham Brown liderou o Canadá, com 22 pontos, 17 deles no primeiro tempo. “Denham deu-nos um agradável empurrão com os seus pontos, conseguindo sempre o caminho do cesto e ao jogar de uma forma consistente agressiva”, acrescentou Rautins.Brown afirmou que o resultado dá uma imagem mais real do que o Canadá é capaz de fazer, em comparação com a derrota frente à Grécia. “Mostrámos o quão duros nós somos. Depois de termos sido esmagados ontem, recuperámos com uma vitória diante da forte equipa Sérvia”, congratulou-se o jogador. “Hoje mostrámos que nossa equipa tem tudo que é preciso.”Desalento sérvioDusan Ivkovic, por seu turno, assumiu uma parte da culpa pela derrota, dada a sua decisão de fazer descansar Nenad Krstic, com base no que tinha visto na noite anterior frente à Grécia.”Como técnico pensei, mas estava errado, que poderíamos ter um jogo como o que tivemos contra a Nova Zelândia, em Maribor (a semana passada), onde fomos capazes de vencer sem Krstic e (Milos) Teodosic”, disse.E o treinador sérvio prosseguiu: “Krstic não jogou porque teve não só menos tempo de preparação do que qualquer outro atleta, como também porque tem uma pequena lesão no dedo mindinho. Por isso voltámo-nos para Teodosic, mas naquele que foi o nosso pior período do jogo – no início do terceiro período -, não conseguimos converter um único tiro.”Ivkovic continuou na análise do jogo. “Quando, no quarto período, conseguimos um parcial de 20-6, demos sinais de uma certa frescura, reduzindo a diferença para 4 pontos, mas não foi suficiente. Espero que possamos tirar muitas lições deste jogo para jogarmos melhor contra a Grécia, que tem mostrado até agora ter excelentes atiradores.”E, de facto Grécia esteve novamente com a mão quente, na noite de quarta-feira, pela forma como bateu a Eslovénia, por 96-72.Foi uma Grécia “on fire”, através de uma série de tiros de três pontos, dando sinais que poderia voltar a fugir como no primeiro jogo, ao construir uma liderança de 58-26, ao intervalo, antes de a Eslovénia recuperar.Nick Calathes liderou a Grécia com 16 pontos, enquanto Sofoklis Schortsanitis não se ressentiu dos efeitos de uma lesão no dedo, sofrida contra o Canadá, ao contribuir com 15 pontos.Gaspar Vidmar fez 17 pontos e foi o melhor marcador da Eslovénia, que actuou sem Primoz Brezec e Bostjan Nachbar, ambos por lesão.


«Temos de jogar melhor»

O técnico queixa-se que os jogadores trabalham juntos há muito pouco tempo.

A equipa chegou à Europa na terça-feira, depois de uma semana de campo de treino em Nova Iorque. Essa foi, aliás, apenas a segunda semana de trabalho de conjunto, no seguimento de um estágio anterior, em Las Vegas. Trata-se de uma situação muito longe do ideal, isto quando Krzyzewski está a tentar moldar uma equipa praticamente nova.No entanto, os Estados Unidos pareceram suficientemente fortes quando bateram a China e a França, em Nova Iorque, no passado fim-de-semana. Só que a partir de agora, Krzyzewski vai funcionar como se o estágio realmente nunca terminasse – inclusive após o início do Campeonato do Mundo.”A cada dia, e mesmo quando a fase de grupos terminar, teremos um pouco de tempo, de tal forma que o trabalho nunca terminará”, garantiu. “Espero que quando chegarmos à fase da medalha estejamos no nosso melhor. É como tentar fazer crescer a nossa equipa ao longo de cada dia. É por isso que o jogo-treino (contra a China) e o de exibição (diante da França), no Madison Square Garden, foram muito bons para nós. Aprendemos muito e jogámos bem.”Mas o treinador está longe de se mostrar satisfeito: “Temos de ser capazes de jogar melhor, todavia, tendo em conta que tivemos oito treinos, e que esses foram os nossos primeiros jogos, jogámos muito bem. Foi dessa forma que eu vi as coisas. Claro que não posso pensar que vamos conseguir fazer tudo de imediato, isso não vai acontecer. É aí que as outras equipas têm uma vantagem sobre nós na medida em que os seus jogadores estiveram sempre juntos.”Krzyzewski deu o exemplo da actual campeã do Mundo. “Na Espanha, alguns dos atletas estão juntos há 10 anos. Nós não temos isso, mas podemos tentar e fazê-lo tão bem quanto possível com este grupo e com estes jogadores.”Por isso, tem muito a fazer: “Acho que temos de melhorar a transição defensiva e atacante (em primeiro lugar)”, disse. “Precisamos de mais movimento quando estamos a avançar no campo para que simplesmente não paremos. A nossa defesa é boa em meio campo, realmente boa, mas em todo o campo por vezes os nossos jogadores grandes ficam muito afastados, cá atrás, e nos jogos internacionais todos os homens grandes atiram, por isso temos que nos espalhar um pouco mais no campo. Ofensivamente, não temos trabalhado muito na execução dos nossos ataques em meio campo, tal como fizemos com a defesa, razão pela qual nos próximos dias vamos realmente trabalhar os movimentos ofensivos em meio campo”, prometeu.Os Estados Unidos vão passar a semana a treinar em Madrid, antes de defrontarem a Lituânia e a Espanha, no próximo fim-de-semana. A equipa segue depois para a Grécia, na próxima semana.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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