Artigos da Federaçãooo

Périplo do Vagos na China

A equipa do Vagos, a convite de um agente americano, teve o seu primeiro contacto internacional numa deslocação à China entre os dias 24 de Fevereiro e 1 de Março, onde realizou dois jogos de solidariedade em benefício da Província de Sichuan, assolada por um terramoto em 2008. O adversário foi o Beijing Aoshen Olimpians, uma equipa top quatro da China que tem três jogadores da selecção nacional, um dos quais esteve da NBA, nos Los Angeles Lakers. Falamos de Sun Yeu, a estrela principal da equipa, que de resto era fortíssima fisicamente, pois apresentava sete jogadores com mais de dois metros e três norte-americanos.No primeiro jogo, realizado na cidade de Chengdu – que teve transmissão televisiva numa estação regional, a partir de um pavilhão com capacidade para 7000 pessoas –, a equipa sentiu muitas dificuldades devido ao cansaço da viagem. Na hora local da realização da partida (15h), em Portugal eram 7h da manhã e, após 4 períodos de 12 minutos, o Vagos perdeu por 135-97. Pesou a elevada estatura da equipa chinesa, que chegou a jogar durante longos minutos com 5 jogadores com mais de 2 metros. No segundo jogo, realizado no dia seguinte noutro pavilhão, na presença de 1500 pessoas, mais bem adaptados ao jet leg e com outro conhecimento da equipa adversária, os vaguenses ainda equilibraram até ao inicio do 3º período, mas acabaram por perder por 23 pontos de diferença, 114-91. O Vagos utilizou todos os jogadores em ambos os encontros. Uma palavra final para a muito boa organização a todos os níveis dos directores da equipa chinesa, fomos sempre muito bem acompanhados. O treinador da formação vaguense, Renato Soares, deixa-nos aqui algumas curiosidades da viagem: – Chengdu é uma cidade tecnológica moderna com 10milhões de habitantes; – Beijing Aoshen Olimpians é uma equipa de Pequim treinada por um americano ex-jogador dos Lakers, Mike Mgell; – A equipa não participa no campeonato chinês porque não cedeu um dos seus jogadores à Selecção e foi castigada pele federação. Por isso tem feito vários jogos com equipas norte-americanas e europeias; – Tivemos muitas dificuldades de comunicação porque a maioria dos chineses não sabem falar inglês; – Trânsito caótico com muitas scooters, bicicletas e carros que não respeitam os semáforos; – Visitámos a Panda Base, uma reserva natural de Pandas que estão em vias de extinção.


Raheem Moss regressa aos EUA

A Associação Desportiva de Vagos vem por este meio comunicar que o atleta Raheem Moss contraiu uma lesão no treino de Quarta-feira. Os exames realizados comprovaram tratar-se de uma fractura da mão, lesão incapacitante por um período de 6 a 8 semanas. Por este motivo o jogador não irá jogar mais pela equipa Sénior Masculina do Clube – Vagos Norbain Lusavouga – tendo já regressado ao seu País.A Associação Desportiva de Vagos deseja uma rápida recuperação ao atleta e aproveita para agradecer todo o empenho e dedicação do mesmo ao serviço do Clube.


Arnette Hallman: «Admiro muito o Betinho»

Como recebeu a noticia de que passaria do plantel da EBA para a do Leche Río Breogán ainda esta temporada? Foi uma grande surpresa pela qual não esperava. Tinha mais um ano de contrato com a EBA. Recebi a noticia com grande alegria e vontade de trabalhar muito para justificar o grande passo que significa saltar da Liga EBA para a LEB Ouro. Que aspectos do seu jogo acredita que deve melhorar, de modo a que o treinador o coloque mais minutos em campo? Estou convencido que tenho de melhorar em muitos aspectos. Sou um jogador jovem, que ainda tem muito para aprender. Quando o treinador me coloca em campo acredito que seja para aumentar a intensidade defensiva e nesse aspecto julgo estar a cumprir. No entanto, continuam a existir muitas outras facetas nas quais eu devo melhorar, como são os casos do tiro exterior e a minha visão de jogo. É que em Portugal não existe essa visão de jogo, e aqui em Espanha o basquetebol é muito táctico. Continuo a ter muitos aspectos em que tenho de melhorar, trabalhando sério para diariamente aprender com o Rúben (Dominguez). Como se sente de cada vez que entra para dentro de campo e o público o aplaude tanto Com uma grande alegria. Vir da EBA e chegar à LEB de Ouro com gente a aplaudir-me deixa-me imensamente satisfeito e faz-me sentir em casa. Quem sabe se não é justamente por ter vindo da EBA que as pessoas me têm mais carinho, dando a sensação que os nervos se transmitem ao público. Por isso recebo os aplausos com muito agrado, ajudam muitíssimo e transmitem-me motivação para jogar e treinar mais. Já deu para perceber que tem uma excelente relação com o Betinho. O que mais admira no seu jogo? Eu admiro muito o Betinho. Para mim é um dos jogadores que está um nível superior, alguém a quem se deve seguir os passos. Recordo que em Portugal não me agradava e via-o como um rival (Betinho foi formado no Barreirense, e Arnette no Benfica e no Belenenses). Ele estava sempre na mó de cima e agora acabo por ter uma grande admiração por ele. A forma intensa como joga, com coração, de entrega em todas as partidas e treinos é um exemplo para qualquer jogador que queira seguir os seus passos. É muito importante tudo aquilo que ele transmite dentro e fora do campo. É ainda muito jovem. Como se imagina daqui a alguns anos? Até onde gostaria de chegar no mundo do basquetebol? Eu trabalho todos os dias para subir numa escala, ver até onde poderei chegar e qual será o próximo passo a perseguir nos meus sonhos. Posso contar uma pequena história sobre tudo isto: o meu primeiro jogo em Espanha foi exactamente neste pavilhão (El Pazo), num torneio em que participou a minha equipa de Portugal. Recordo-me que o Breo estava na ACB e assistimos a uma partida em que o pavilhão estava completamente cheio. Lembro-me de comentar que um dos sonhos era jogar naquele piso. Esse sonho acabou por se realizar. Aliás, ainda tenho uma bola que ofereciam em todos os torneios, bola essa do Breo, que encontrei em minha casa, em Portugal, quando lá estive da última vez que tivemos uns dias livres, trazendo-me de novo à memória tudo aquilo que desejei quando a recebi nesse encontro. Agora devo pensar em continuara a evoluir, e se puder ser com o Breo, melhor ainda. De que forma é tratado pelos veteranos da equipa? Apreciou alguma praxe em especial? Fui muito bem recebido. Pensei que pelo facto de ter vindo da EBA, iria “sofrer” muito mais. No entanto, aqueles que o fazem mais, acabam por ser o Nacho (Ordín), Javi (Román) e o Jordi (Vallmajó). Mas mesmo assim, acabam por não ser praxes muito duras. São mais do tipo: vai buscar as toalhas, traz as bolas, leva o saco… coisas normais, nada de especial. Estamos a lutar para que isso aconteça. Nunca se sabe, esta Liga é muito imprevisível, bastam dois jogos para tanto poderes estar em cima como em baixo. Eu pessoalmente não tenho grande experiência nesta Liga, contudo se continuarmos a trabalhar e a lutar todos os dias, podemos manter a fé em tornar possível a subida.


FC Porto conquista a Taça

O FC Porto Ferpinta foi o grande vencedor da LVI Edição da Taça de Portugal ao derrotar na final, depois de um emocionante encontro, a Ovarense Dolce Vita, por 71-70. Uma vez mais, os portistas demonstraram que nos momentos de decisão surgem ao mais alto nível, denotando um grande desejo de conquista. Uma palavra para equipa de Ovar que, depois de um mau início de partida, obrigou os dragões a passar por dificuldades nunca até então sentidas, para garantir mais um título esta temporada.

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Os dragões, contrariando aquilo que lhes foi habitual nas eliminatórias anteriores, construíram durante o período inicial da partida a vantagem pontual que normalmente depois gerem de uma forma inteligente. O parcial de 10-0 com que os portistas abriram o encontro levava a crer que esta final poderia tornar-se mais fácil do que o esperado. Aos poucos a formação orientada pelo técnico Mário Leite foi-se soltando dentro de campo, embora evidenciando alguns dos problemas que já tinha exibido nas eliminatórias anteriores. O lançamento exterior voltava a não funcionar, bem como falhava na luta das tabelas, arma bem aproveitada pelos dragões, que voltavam a ter Julian Terrel (8 pontos) como o elemento mais inspirado no 1º quarto, para terminar na frente (19-10). No segundo período, a alteração defensiva introduzida pelo técnico vareiro – defesa zona 2×3 – começou a dar resultados, retirando fluidez aos movimentos ofensivos do FC Porto, que recorreu, e bem, à precisão de lançamento dos seus atletas, em especial Figueiredo e Hunt, capítulo no qual os dragões estiveram quase perfeitos até ao intervalo. A boa reacção vareira iniciou-se pelas mãos do inevitável John Waller (13 pontos) que, com dois triplos consecutivos, fez aproximar o resultado, voltando a acentuar-se em virtude do decréscimo das percentagens de lançamento da equipa de Ovar na parte final da 1ª parte (31-41). A segunda parte recomeçou com a Ovarense a optar pela mesma defesa zona, mas com a nuance de os vareiros passarem a equilibrar a luta das tabelas, permitindo-lhes sair rápido para situações de contra-ataque e fazendo os azuis e brancos experimentar um pouco do seu próprio veneno. Se somarmos a isto uma melhoria no aproveitamento do tiro exterior, os vareiros colocaram pela primeira em causa o comando dos portistas durante um jogo nesta competição. Com as equipas separadas por apenas 3 pontos (51-48), favorável aos dragões, chegava-se ao final do 3º período, deixando tudo em aberto para o derradeiro quarto. Os últimos 10 minutos desta final foram de grande equilíbrio, com o FC Porto, mesmo abanando, a ter na classe individual dos seus atletas argumentos suficientes para contornar as grandes dificuldades que aguerrida equipa de Ovar ia colocando. Depois do empate a 59 pontos que se registou a 3.25 minutos do termo do encontro, foi o momento para surgir na partida João Figueiredo que, à imagem do que tinha sucedido durante a 1ª parte, com 2 triplos consecutivos (65-61), transmitia outra tranquilidade à equipa para abordar os momentos decisivos que se aproximavam. Um roubo de bola de Julian Terrel (67-61), aproveitando o desgaste físico visível de Miguel Miranda, parecia colocar um ponto final no encontro. Puro engano. Dois triplos sem resposta (Waller e Shawn Jackson) recolocavam a Ovarense na discussão da final (67-68), recuperação que seria interrompida a 9 segundos do final com Stempin a responder na mesma moeda, fazendo subir novamente a diferença, desta vez para 4 pontos (71-67). A formação orientada pelo técnico Mário Leite fez o que lhe competia, arriscou com sucesso em novo lançamento triplo (70-71), novamente da autoria de Jackson, mas já era tarde demais, pois Andrade, apesar de falhar os dois lances-livres a que teve direito no final, o segundo já tinha a intenção de retirar o pouco tempo de jogo que restava no marcador (1.7 segundos). O desempenho de João Figueiredo (12 pontos, 4 em 5 lançamentos de 3 pontos, 3 assistências e 2 ressaltos) vai ficar associado a esta vitória, não só pelos números que conseguiu, mas fundamentalmente pelos momentos em que aconteceram. O capitão Nuno Marçal (17 pontos, 7 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) foi o melhor marcador da equipa, enquanto que Stempin (11 pontos, 11 ressaltos, 2 desarmes de lançamento, 1 roubo de bola e 1 assistência) distinguiu-se como MVP da partida, formando com Terrel (13 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências) a dupla interior mais consistente ao longo de toda a prova. Nos vencidos, John Waller (26 pontos e 3 roubos de bola) não pode ter sobre os seus ombros a quase total responsabilidade de fazer pontos no ataque, tendo tido no seu compatriota Chris Lee (9 pontos, 11 ressaltos, 2 roubos de bola, 2 desarmes de lançamento e 1 assistência) a sua melhor ajuda na tentativa de reconquistar o troféu.


Compal Air na Figueira da Foz

om organização da FPB, através da coordenadora local do projecto, Prof. Cristina Ferreira, Associação de Basquetebol e apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz, decorreu no passado dia 3 de Março o 2º Encontro Local do Compal Air do Distrito de Coimbra.

Neste encontro participaram 4 escolas:EB 2,3 / Sec. de Montemor Agrupamento Escolas de S. Silvestre E. Sec. Drº Bernardino Machado EB 2 de Mira Estiveram presentes 80 alunos em que cerca de metade eram federados.Esta prova do campeonato escolar de 3×3, versão reduzida do basquetebol, contou com a presença de 8 jogadores da equipa do Ginásio que abrilhantaram esta tarde desportiva, tendo estado presentes e colaborado com a organização enquanto árbitros. Os professores acompanhantes foram também chamados a colaborar com a organização e levaram a efeito as provas técnicas nos escalões de infantis e juniores. Os dois primeiros classificados de cada escalão etário encontram-se apurados para a Final Distrital a realizar no dia 21 de Abril de 2010 no Pavilhão Multidesportos de Coimbra:Espera-se a mesma Festa nos próximos Encontros a realizar nos dias, 10 de Março no Pavilhão Multidesportos de Coimbra e dia 24 de Março no Pavilhão Municipal da Lousã.


Dragão está na final

O FC Porto Ferpinta foi a primeira equipa a apurar-se para a final da Taça de Portugal, depois de bater na primeira meia-final do dia, o Vitória de Guimarães, por 82-72. A grande prestação defensiva dos portistas, aliada ao perfeito desempenho da equipa na luta das tabelas acabaria por ser os principais factores responsáveis pela passagem dos dragões à final.

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Ambos os técnicos mantiveram os seus cincos habituais, com Moncho López a entregar a responsabilidade de tentar parar Rod Nealy a Greg Stempin, ficando Andrade para a defesa ao base norte-americano Karlton Mims. No período inicial da partida Julian Terrel (9 pontos) manteve a sua preponderância nos movimentos ofensivos da equipa portista, tirando partido da sua maior mobilidade perante o seu defensor directo Tommie Eddie, que lhe ia dando espaço, receando as penetrações em drible. Nos vimaranenses, contrariamente ao que sucedeu no jogo do dia anterior, foi o jogo exterior a causar os primeiros danos na estratégia defensiva azul e branca. Numa primeira fase seria Jaime Silva (10 pontos) a tirar partido da sua superioridade física perante André Bessa, para mais tarde surgir Mims (8 pontos), em grande estilo, beneficiando das poucas ajudas que eram fornecidas ao seu defensor, mais concentrados em limitar o jogo interior dos minhotos. O Guimarães acabou na frente (27-23), um primeiro período de grande qualidade, que confirmava as expectativas relativamente a esta primeira meia-final. Apesar de ter sido o Vitória a 1ª equipa a marcar no segundo quarto, um parcial de 14-0 favorável aos portistas, voltava a colocar os pupilos de Moncho López no comando do marcador. A habitual rotação do banco dos dragões, entradas de Figueiredo e Jeremy Hunt (12 pontos), imprimia o aumento da pressão defensiva, sempre com uma especial atenção sobre Rod Nealy, que tinha sempre sobre si um jogador mais móvel, como era o caso de Andrade nesta fase do jogo. Nem mesmo a passagem pelo banco de Nealy fez bem ao atleta norte-americano, já que mantinha a sua inoperância atacante – 0 pontos no período e apenas 2 durante toda a 1º parte -, ressentindo-se a equipa da falta dos seus pontos no ataque. A defesa dos dragões foi premiada, atingindo-se o intervalo com a equipa nortenha na frente do marcador, por 42-33, beneficiando de um triplo, mesmo ao cair do pano, de Stempin. A segunda parte recomeçou com a uma alteração defensiva na equipa do Vitória de Guimarães, optando o técnico Fernando Sá por experimentar uma defesa zona como forma de parar o ataque adversário. Embora sem sucesso no tiro exterior, os portistas conseguiram contrariar o novo problema através do ressalto ofensivo e o aproveitamento das zonas interiores da zona (48-35), obrigando Sá a abandonar a estratégia delineada durante o intervalo. Já com 3 lançadores dentro de campo (Tavares, Neves e Jaime) e Nealy na posição de base, que entretanto tinha despertado para o jogo – 12 pontos nos últimos 5.30 minutos do período -, o V. Guimarães viveu o seu melhor período, chegando a fazer baixar a diferença entre para os 9 pontos (53-62). Os dragões não abanaram e, graças ao excelente trabalho nas duas tabelas, respondeu com parcial de 5-0 (67-53) até ao termo do quarto. No derradeiro período, os comandados de Moncho López resistiram a todas as tentativas de aproximação no resultado por parte dos minhotos, muito por culpa do excelente trabalho no ressalto, que permitia, não só segundos lançamentos, como situações fáceis de contra-ataque que, para além de acrescentarem pontos ao resultado, iam quebrando o moral adversário. Foi um período em que se evidenciou Hunt e Marçal, que, alternadamente, foram pondo cobro às tentativas de recuperação adversárias. O tempo foi decorrendo com os portistas sempre na frente com uma margem acima dos 10 pontos, acabando por reduzir o Vitória na parte final do encontro exactamente para esse valor (82-72). Para além do bom desempenho da dupla interior composta por Julian Terrel (16 pontos e 10 ressaltos) e Greg Stempin (11 pontos e 5 ressaltos), foram os atiradores a brilhar mais alto no jogo ofensivo portista, com o duo composto por Marçal (19 pontos, 9 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) e Jeremy Hunt (23 pontos e 2 assistências) em particular. Desta vez Rod Nealy (16 pontos e 5 ressaltos) não conseguiu ser consistente, tendo apenas brilhado em alguns momentos, obrigando a que Jaime Silva (16 pontos, 3 assistências, 3 roubos de bola e 2 assistências), até ao momento da sua lesão, e Karlton Mims (13 pontos, 4 assistências, 4 roubos de bola e 2 ressaltos) tivesse que assumir as despesas ofensivas da equipa do Vitória.


Ovarense vai defender a Taça

A Ovarense Dolce Vita volta a marcar presença em mais um ponto alto da temporada, ao qualificar-se para a final da Taça de Portugal Jogos Santa Casa, batendo na meia-final a equipa do Barreirense, por 63-61. O desacerto dos barreirenses na hora de atirar ao cesto, somado à experiência dos vareiros em momentos de decisão, explicam o porquê do apuramento do actual detentor do troféu para mais uma final na presente época.

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A segunda meia-final começou de forma equilibrada, com o treinador António Paulo a surpreender ao colocar de entrada a o jovem base Alexandre Coelho para comandar a equipa do Barreiro. Nos primeiros 10 minutos da partida as defesas sobrepuseram-se aos ataques e foi através dessa mesma defesa que os vareiros conseguiram ligeiro ascendente na parte final do quarto (17-10), como resultado de alguns roubos de bola que terminaram em contra-ataques fáceis. Já com o seu cinco mais habitual dentro de campo – Pedro Pinto, Graça e José Silva -, e com a curiosidade de João Santos ocupar uma das posições interiores, a formação da margem Sul do Tejo recomeçou o 2º período disposta a alterar o rumo dos acontecimentos. Privilegiando o jogo exterior como opção lógica face aos jogadores que tinha dentro de campo, a Ovarense passou a sentir maiores dificuldades para se ajustar defensivamente à maior mobilidade dos adversários. Depois de um 1º período paupérrimo das duas equipas em percentagens de lançamento, a partir do meio do 2º período assistiu-se a uma fase de parada e resposta de lançamentos concretizados. Valendo-se da inspiração e da garra de João Santos, inclusive na luta do ressalto, o Barreirense colou-se no marcador até final da 1ª parte, não passando para o comando (29-30), pelo toque de classe que Waller (14 pontos) colocava nos movimentos colectivos da Ovarense. O recomeço do encontro veio confirmar as dificuldades de ambas as equipas em encontrar o caminho para o cesto, especialmente os comandados de António Paulo, que estiveram 5.15 minutos sem converter qualquer ponto, aproveitando a Ovarense para fugir no marcador (36-29). Só da linha de lance-livre, e em ambos os casos por João Santos, a formação do Barreirense conseguiu pontos, iniciando um período de recuperação alicerçado numa zona press 1x2x2 que terminava num homem a homem agressivo. Galvanizou-se a jovem equipa do Barreiro que, a pouco mais de um minuto do final do quarto, confirmou a reviravolta no marcador (45-42), segurando posteriormente o comando da partida até ao termo do período (45-44). Com as equipas separadas pela diferença mínima, estava tudo em aberto à entrada do derradeiro período para se ficar a conhecer o segundo finalista desta Taça de Portugal. Foi altura para o capitão vareiro assumir o comando do encontro. Numa demonstração evidente de leitura de jogo, com aproveitamento correcto das vantagens das trocas defensivas, Manarte liderou a sua equipa a um parcial de 9-0 (53-45), correspondendo a um período de 4 minutos sem converter qualquer ponto por parte dos barreirenses. Nunca mais deixaria de ter o controlo da partida o eterno jovem da equipa de Ovar, Nuno Manarte, pautando bem os ritmos do jogo e a criar situações de concretização fácil para os seus companheiros. Num esforço final, a perder por 4 (51-55) com pouco mais de 2 minutos para jogar, o técnico António Paulo mandou avançar os seus atletas para uma pressão campo, conseguindo por várias vezes aproximar-se no marcador, mas sem verdadeiramente ter ameaçado a liderança do encontro. Na formação finalista, o destaque vai por inteiro para Nuno Manarte (2 pontos, 8 assistências e 5 roubos de bola), pois a estatística nem sempre mostra a preponderância que um atleta tem no desfecho de uma partida. A forma como assumiu a responsabilidade do jogo, através da forma simplista como jogou o bloqueio directo na bola, permitiu que outros se evidenciassem, como foram os casos de Waller (18 pontos, 6 ressaltos e 2 roubos de bola) e Chris Lee (12 pontos, 7 ressaltos e 2 desarmes de lançamento). Na turma do Barreiro, Miguel Graça (13 pontos e 2 ressaltos) e João Santos (12 pontos, 4 ressaltos e 2 roubos de bola) foram dos mais inconformados, ficando a experiência adquirida para muitos dos jovens do plantel, para as muitas finais que ainda terão nas suas curtas carreiras.


Algés mais colectivo vence CAB

A 18ª e antepenúltima jornada da Liga Feminina teve ontem metade dos jogos, sendo os outros dois hoje, domingo. O novo líder à condição chama-se AD Vagos, que venceu como se esperava no Barreiro, aguardando pela deslocação do Olivais aos Açores para saber se regressa ou não à 2ª posição, pois como é sabido, as campeãs nacionais têm vantagem no confronto directo.Em Algés assistimos a um encontro renhido, em que as anfitriãs, mais colectivas, conseguiram dar a volta ao texto nos últimos 2 minutos do 2º período (14-5), depois de terem andado atrás do prejuízo desde o apito inicial. O CAB Madeira entrou melhor tendo chegado a 0-6 e 2-12 (minuto 5), mas gradualmente as algesinas foram acertando as marcações e, com Charese Reed e Sultra Harding a assumirem as despesas no ataque, terminaram o 1º quarto a perder por 3 pontos (17-20). Por banda das madeirenses privilegiava-se o jogo interior, com a envergadura de Kaitlin Sowinski a fazer estragos na tabela ofensiva, bem secundada por Candice Champion. Defendendo com grande intensidade, o Algés manietou o ataque madeirense que no 2º período se quedou por apenas 5 pontos, com o 1º triplo de Carla Freitas a ditar a penúltima vez em que a sua equipa esteve na frente (20-23), já que Candice Champion ainda pôs o CAB de novo na frente (23-25), no minuto 17. Com 2 minutos e 31segundos para jogar Carlos Barroca pediu um desconto de tempo e as suas pupilas conseguiram um parcial de 8-0, indo para o descanso já na liderança (31-25). No reatamento o CAB Madeira por momentos ainda deu indicações de que poderia virar o jogo novamente para as suas cores, com novo triplo de Carla Freitas a empatar (33-33), no minuto 23, mas a partir daí o Algés deu nova sapatada chegando à maior vantagem de 10 pontos (47-37), no minuto 27, o que obrigou o treinador insular a parar o encontro. Houve alguma reacção (47-42) mas o 2º triplo de Joana Fogaça (50-42), no minuto 30, voltou a acalmar as anfitriãs que no final do 3º quarto (50-44) conservavam a vantagem de 6 pontos ao intervalo. A ida de Joana Fogaça para o banco, com 4 faltas, no minuto 32 (53-48), foi bem aproveitada pelas madeirenses para reagirem, reduzindo o prejuízo para 2 pontos (56-54), 5 minutos decorridos. Era chegada a hora da base algesina regressar às quatro linhas, o que aconteceu à entrada do minuto 38. Um triplo da madeirense Carolina Escórcio ainda encostou o resultado (58-57), mas foi o canto do cisne das forasteiras, que até final sofreram um parcial de 7-2, com os últimos 5 pontos da equipa da casa a serem obtidos da linha de lance livre, por via das faltas cometidas pelo adversário para parar o cronómetro, sem resultados práticos, porque o Algés só falhou os últimos dois lances, após a exclusão de Maria João Correia, a 8 segundos do termo e com o vencedor já encontrado (65-59).Nas vencedoras destaque para um trio formado por Charese Reed (24 pontos, 9 ressaltos, 1 roubo e 6 faltas provocadas, com 6/6 nos lances livres), Sultra Harding (19 pontos, 10 ressaltos sendo 5 ofensivos, uma assistência, 1 desarme de lançamento e 6 faltas provocadas, com 7/10 da linha de lance livre) e Joana Fogaça (10 pontos, 2 triplos, 6 assistências, 4 roubos e 3 faltas provocadas), com boa ajuda de Susan Foreid nas tarefas defensivas (6 pontos, 6 ressaltos sendo 5 ofensivos e 4 roubos).No CAB Madeira também um trio esteve em evidência: a poste Kaitlin Sowinski (15 pontos, 11 ressaltos sendo 7 ofensivos, 1 roubo, 3 desarmes de lançamento e 3 faltas provocadas), Candice Champion (18 pontos, 10 ressaltos sendo 6 ofensivos e 3 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres) e Carla Freitas (17 pontos, 3 triplos, 4 assistências e 4 roubos). Luta das tabelas rijamente disputada (33-35 ressaltos), com as madeirenses a superiorizarem-se na tabela ofensiva (14-18), bem como na eficácia de lançamento, tanto nos duplos (45%-47%), como nos triplos (17%-20%), ainda que por ligeira margem. Por seu turno o Algés foi mais colectivo (9-5 assistências), cometeu menos erros (8-10 turnovers), roubou mais bolas (10-6 roubos) e foi mais agressivo a atacar o cesto, provocando 17 faltas contra 10 do adversário. E foi na linha de lance livre que as algesinas fizeram a diferença, convertendo 15 das 21 tentativas (71%), enquanto as madeirenses só dispuseram de 10 lances livres, tendo falhado 3 (70%).No Barreiro, salvo os instantes iniciais em que o GDESSA esteve na frente (3-2), o conjunto de Nuno Ferreira comandou sempre, tendo chegado ao final dos primeiros 10 minutos já com uma vantagem de 7 pontos (13-20). No 2º período (11-12) as escolares reagiram, graças a uma boa defesa, tendo Larisse Lima feito um bom trabalho sobre a poste contrária Clarissa Santos que chegou ao intervalo (24-32) com apenas 2 pontos. Uma reentrada desastrada das anfitriãs, ao consentirem um parcial de 0-11, falhando os primeiros 7 lançamentos tentados, sentenciou praticamente a partida, no tocante ao vencedor. Com uma desvantagem de 19 pontos (24-43), as pupilas de Nuno Manaia não atiraram a toalha ao chão e responderam com um parcial de 11-8, mas o 3º quarto foi ganho de novo pelas forasteiras (11-19). Iniciando o derradeiro parcial com uma margem desfavorável de 16 pontos (35-51), o GDESSA foi recuperando, tendo chegado a reduzir para 6 pontos, a cerca de 3 minutos do termo do encontro, mas o seu adversário não permitiu mais veleidades, fixando-se os números finais em 54-65. Com uma etapa complementar bem mais à sua imagem, juntando mais 16 pontos à sua conta pessoal, Clarissa Santos foi a MVP da partida, alcançando mais um duplo-duplo, ao contabilizar 18 pontos, 21 ressaltos sendo 9 ofensivos e 5 faltas provocadas, sendo a principal obreira do êxito vaguense. Foi todavia bem acompanhada por Mariana Alves (15 pontos, 3/6 nos triplos, 4 ressaltos e 4 faltas provocadas), Joana Lopes (12 pontos, 2 triplos e 5 ressaltos) e Izabela Moraes (11 pontos, 2 triplos, 8 ressaltos e 3 faltas provocadas).No colectivo escolar a mais produtiva foi Rachel Roberts (19 pontos, 5/9 nos triplos e 2 ressaltos), seguida de Stacy Boisvert (8 pontos e 10 ressaltos sendo 2 ofensivos), Sara Djassi (8) e Larisse Lima (6 pontos). Esta, com o senão de ter estado muito perdulária em termos de eficácia (3/17 nos lançamentos de campo), até registou outros bons indicadores, como sejam 7 ressaltos, 8 assistências, 5 roubos e 6 faltas provocadas.Em termos globais a supremacia da AD Vagos assentou fundamentalmente na maior eficácia nos duplos (36%-48%) e no facto de ter ganho as tabelas (36-45 ressaltos), já que nos erros cometidos houve equilíbrio (17-16 turnovers). Ao invés, o GDESSA foi mais certeiro nos tiros do perímetro (29%-23%) e da linha de lance livre (100%-70%), com as escolares a converterem as 9 tentativas de que dispuseram enquanto as suas opositoras falharam 6 dos 20 tentados. Resultados:Algés 65-59 CAB MadeiraGDESSA 54-65 AD VagosAD Vagos lidera com 26 pontos (12 vitórias e duas derrotas), seguido do Olivais com 24 (11 vitórias e duas derrotas), com menos um jogo. Na 3ª posição está o CAB Madeira, com 23 (9 vitórias e 5 derrotas, à frente do GDESSA, com 22 (7 vitórias e 8 derrotas). No 5º e 6º lugares, ambos com 21 pontos, respectivamente o Algés (8 vitórias e 5 derrotas) e o Boa Viagem (7 vitórias e 7 derrotas). Basquete Barcelos (19), União da Madeira (14) e Quinta dos Lombos (13) fecham a classificação.A 18ª ronda completa-se esta tarde (domingo), com os seguintes jogos:Boa Viagem-Olivais (16h30)Quinta dos Lombos-União da Madeira (18h00)


FC Porto carimba passaporte

No último jogo da tarde o FC Porto Ferpinta foi a última equipa a apurar-se para as meias-finais da Final 8 Jogos Santa Casa, ao vencer, mais fácil do que esperado, a formação da Académica de Coimbra, por 66-42. Os portistas começaram a ganhar mesmo antes de começar de jogar, pela estratégia definida com base no trabalho de scouting, já que os conimbricenses nunca foram capazes de ultrapassar a defesa zona montada pelos comandados de Moncho López.

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A defesa portista explica sucesso desta vitória, pois teve o condão de desregular quase por completo as movimentações atacantes da equipa de Coimbra, contrariando uma das principais armas das equipas orientadas pelo treinador Norberto Alves. Defendendo bem as zonas próximas do cesto, com sobremarcações agressivas sobre os postes, nunca permitindo que a bola penetrasse no interior da defesa zona, e com o adversário a nunca acertar os longos lançamentos, a vantagem dos dragões cedo principiou a subir. Depois de um 1º período com algum ascendente dos dragões (20-14), o segundo quarto sentenciou quase por completo a partida. Ao converter apenas 2 pontos até se atingir o intervalo, a formação de Coimbra comprometeu quase na totalidade todas as hipóteses de discutir o encontro. Sem forçar muito, os dragões iam aproveitando as oportunidades de contra-ataque e ataque rápido para fazerem subir irremediavelmente a diferença entre as duas equipas, que se cifrava em 21 pontos (37-16), quando recolheram aos balneários para tempo d descanso. Na segunda parte, os azuis e brancos limitaram-se a gerir a vantagem construída nos primeiros 20 minutos, aproveitando Moncho López para rodar todo o seu banco, a pensar já no jogo das meias-finais diante o Vitória de Guimarães. A Académica não foi capaz de inverter a má percentagem de lançamentos, contrariando esse aspecto negativo pela luta na tabela ofensiva que lhe permitia segundos lançamentos e somar pontos, terminando o encontro com 24 pontos de desvantagem (42-66). Apesar de algumas vozes considerarem o jogo interior dos portistas um dos seus pontos mais fraco s, a dupla norte-americana formada por Greg Stempin (18 pontos, 10 ressaltos e 6 desarmes de lançamento) e Julian Terrel (14 pontos, 8 ressaltos e 2 assistências) deu mostras de ser capaz de fazer a diferença. O norte-americano Manuel Johnson (9 pontos, 13 ressaltos e 3 desarmes de lançamento) acabou por ser o atleta de Coimbra com melhor prestação durante o encontro.


Filipe o rei das assistências

O base internacional português esteve novamente em bom plano, desta feita frente à sua anterior equipa, o Boulazac, num jogo onde distribuiu 15 assistências. Em Espanha, destaque para os triunfos de João “Betinho” Gomes e de Sónia Reis, eleita MVP no triunfo do Cadi la Seu D’ Urgell este fim-de-semana. Em França, Filipe da Silva defrontou a sua antiga equipa e, à semelhança do que sucedeu na primeira volta, voltou a ganhar. Com efeito, o Evreux, a jogar em casa, superou o Boulazac, por 82-66, com o internacional português a protagonizar mais uma belíssima exibição ao longos dos 40 minutos que esteve em campo. Contribuiu com 9 pontos, 9 ressaltos, 15 assistências, 1 roubo de bola e 1 desarme de lançamento para o triunfo. O Evreux é segundo na geral. Em Espanha, o Leche Rio Breogán bateu o Basquet Mallorca num duelo onde a equipa de João “Betinho” Gomes atingiu a centena de pontos (102-93). O português foi, uma vez mais titular, contribuindo com 16 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências para o triunfo, nos 32 minutos que jogou. Na EBA E, o Meridiano Santa Pola de Cláudio Fonseca perdeu este fim-de-semana na deslocação ao pavilhão do Valencia BC Sunny Delight, por 70-73, com o português a registar 6 pontos e 5 ressaltos. Nas senhoras o fim-de-semana não foi propriamente proveitoso, já que apenas Sónia Reis, na Liga Feminina em Espanha, ganhou. O Cadi la Seu D’ Urgell derrotou em casa o Argón Uni Girona, por 80-72, com a internacional portuguesa a assumir um papel preponderante na partida, acabando eleita MVP. Sónia somou 19 pontos, 8 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento neste confronto, e a sua equipa é agora 9.ª no campeonato. Na Liga Feminina 2A, não correu bem a visita do Universitário de Ferrol ao recinto do Extrugasa. A equipa de Carla Nascimento perdeu, por 69-85 nesta 23ª jornada da prova e ocupa a 8ª posição na geral. A jogadora portuguesa jogou os 40 minutos, registando 3 pontos, 2 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola. O Pio XII de Sofia Ramalho teve sorte parecida. A jogar em casa a equipa claudicou frente ao CB Uni-Cajacanárias, por 51-67, com Sofia a obter 7 pontos e 2 ressaltos, em 23 minutos de utilização. O Durán Maquinaria ensino, por sua vez, perdeu frente ao Caja Rural Valbusenda também em casa, por 81-91, e ocupa a 4ª posição na tabela classificativa. Ana Oliveira foi suplente e nos 9 minutos que jogou registou 1 ressalto e 1 assistência. Na Liga Feminina 2B, Tamara Milovac alinhou 29 minutos na derrota do Grupo Marsol Conquero diante do Alvargómez, por 70-89, registando 10 pontos, 6 ressaltos e 1 assistência. Débora Escórcio, por sua vez, saltou do banco e nos 15 minutos que esteve em campo somou 6 pontos, 2 ressaltos e 2 roubos de bola. Em Itália, não houve campeonato este fim-de-semana em virtude de ter sido disputada a final-four da Taça. Venceu o Família Wüberschio, que derrotou o Umana Venezia (Mery Andade não alinhou, pois continua lesionada), por 66-65. A equipa de Ticha Penicheiro não jogou.


Vitória elimina Benfica

No jogo mais aguardado dos quartos-de-final da Final 8 Jogos Santa Casa o Vitória de Guimarães derrotou o Benfica, por 68-66. A turma orientada pelo treinador Fernando Sá, mesmo sem converter pontos nos últimos 7 minutos do encontro conseguiu segurar a vantagem construída durante a primeira parte, graças à inspiração individual de Rod Nealy.

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Para este encontro o técnico benfiquista Henrique Vieira já pode contar, muito embora com um reduzido número de treinos, com o extremo João Santos, ficando apenas António Tavares arredado da prova, que continua o habitual processo de recuperação da entorse sofrida. Nos vimaranenses, tudo operacional, com o treinador Fernando Sá a ter todo o plantel á sua disposição para esta eliminatória. A grande diferença entre as duas equipas neste encontro acabou por ser a mais-valia de nome Rod Nealy, que em situações de jogo de 5×5, acabava sempre por ser o elemento desequilibrador, resolvendo através de acções individuais ou assistindo os seus companheiros de equipa. Quando uma formação, que faz do seu tiro exterior a sua principal arma ofensiva, não está em dia de acerto, tudo se complica na resolução dos seus problemas ofensivos. Foi o que sucedeu com o Benfica que, sem Tavares, João Santos sem estar nas melhores condições, Sérgio Ramos e Ben Reed desinspirados a lançar ao cesto, sentiu enormes dificuldades para acompanhar a marcha no marcador, atingindo o intervalo a perder por 10 pontos de diferença (30-40). Após o intervalo, os encarnados rectificaram algumas coisas, nomeadamente com ajustes defensivos sobre Nealy e alteraram as suas prioridades em termos ofensivos, passando a ser o jogo interior a primeira solução. Mas já não era fácil parar um Vitória de Guimarães totalmente empolgado pela excelente exibição da 1ª parte, que de uma forma inteligente foi gerindo a vantagem no marcador, entrando no quarto decisivo do encontro a vencer por 62-56. Nos derradeiros 10 minutos, a pressão defensiva benfiquista aumentou, embora continuasse a demonstrar dificuldades para conseguir pontos em ataques planeados, onde só um Heshimu Evans inspirado ia conseguindo disfarçar, na maioria dos casos através de situações de contra-ataque. Na pior fase vimaranense, últimos 7 minutos do encontro, período no qual os minhotos não conseguiram qualquer ponto, o ressalto ofensivo foi a principal arma dos vitorianos, que conseguiam retirar tempo ao cronómetro que corria a seu favor. Nealy deixou de ter oportunidades para brilhar, mas já era tarde demais para conseguir a reviravolta no marcador, muito embora Sérgio Ramos tenha tido ao seu dispor uma derradeira oportunidade para levar o encontro para prolongamento. O norte-americano Rod Nealy (27 pontos, 11 ressaltos e 3 assistências) voltou a brilhar ao mais alto nível, provando, uma vez mais, que é um dos fora de série da nossa Liga. Mas não foi o único a estar bem na partida, o seu compatriota Tommie Eddie (11 pontos, 10 ressaltos e 2 roubos de bola) acabou também ele por ser na passagem do Vítória à meias-finais daTaça de Portugal. Os encarnados revelaram dificuldades em conseguir envolver a maioria dos jogadores no jogo, evidenciando-se claramente Heshimu Evans (26 pontos, 7 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências) como o jogador mais esclarecido da partida. No marasmo das águias Sérgio Ramos (13 pontos e 5 ressaltos), a espaços, conseguiu disfarçar a tarde de negativa colectiva.


Compal Air leva Special Olympics

A presença de jovens atletas do Special Olympics e o convívio entre escolas da zona são alguns momentos marcantes que vão tornar esta final em três dias de espectáculo inesquecíveis.

A iniciativa mais marcante terá lugar no dia 7, Domingo, com uma presença muito especial. No intervalo do jogo da final, um grupo de jovens atletas do Special Olympics entram em campo em equipas mistas com jogadoras de escolas participantes no projecto Compal Air. Este jogo servirá para a apresentação da treinadora da selecção Unified feminina do Special Olympics e também de algumas jogadoras que compõem essa selecção. Além deste momento especial, outra iniciativa Compal Air terá lugar no dia 5, na zona adjacente ao pavilhão municipal, com um convívio 3×3 entre algumas escolas da zona do Entroncamento. Os fãs de basquetebol que se desloquem ao Entroncamento, terão também uma agradável surpresa. Dias 6 e 7, será colocada uma tabela Compal Air, no exterior do pavilhão, durante o decorrer dos jogos da Final. Todos os adeptos da modalidade poderão encestar umas bolas, habilitando-se a ganhar t-shirts Compal Air. Dando continuidade ao projecto Compal Air, que responde à preocupação da marca em promover estilos de vida saudáveis junto dos jovens, conjugando a prática regular do desporto com uma alimentação equilibrada, a Compal junta-se a este evento proporcionando momentos divertidos e interactivos aos fãs de basquetebol. Sobre o Compal Air Compal Air é um projecto que resulta da parceria entre a Federação Portuguesa de Basquetebol e a Compal e que conta com o apoio do Desporto Escolar. Aberto a cerca de 20.000 alunos dos 10 aos 17 anos de cerca de 900 escolas, o Compal Air pretende promover a prática do desporto e fazer chegar a modalidade a todas as escolas do país. Para além do campeonato entre escolas, o projecto Compal Air abrange ainda uma componente de ensino e aprendizagem da modalidade (3×3), que aposta na formação dos professores, especialmente ao nível da metodologia e meios de ensino do jogo. Compal encontra neste projecto a resposta à sua preocupação em promover estilos de vida saudáveis junto dos jovens. O Compal Air vem, assim, fomentar a conjugação da prática regular do desporto com uma alimentação equilibrada, onde o consumo de fruta assume um papel de especial relevância. Saiba mais sobre o Compal Air em www.compalair.pt


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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