Artigos da Federaçãooo

Uma grande manhã de Minibasquete no sábado, no Pavilhão Galamba Marques.Com a presença de miniatletas da Académica, Olivais, Infante de Montemor, Sampaense e Ginásio, e todas as equipas a jogarem entre si, foi bonito assistir à alegria destes jovens de 6 e 7 anos, e às suas expressões e reacções perante as dificuldades do jogo.Como habitualmente a organização teve a colaboração de jogadores das equipas de sub-14 do Ginásio, neste caso o Cecilio, o Tiago, o João e o Marcelo, que arbitraram os jogos.

Logo após o final do jogo, deste domingo, entre o Vitória de Guimarães e o Benfica, que terminou com a vitória dos encarnados (82-80) com um lançamento no último segundo do encontro, os responsáveis vitorianos decidiram apresentar um protesto tendo por base o tempo de jogo que foi atribuído pela mesa à última posse de bola que os encarnados dispuseram e que viria a ser decisiva para o desfecho do encontro.Os vimaranenses alegam que 4.1 segundos de rectificação no tempo de jogo foi tempo a mais para o erro cometido, ficando agora a dúvida em saber-se como teria sido o final do jogo caso o Benfica não tivesse aquele tempo de ataque. Cabe agora ao Conselho de Arbitragem apreciar o protesto apresentado, para depois se pronunciar sobre qual será a decisão sobre este caso.

O Benfica manteve a invencibilidade na Liga Portuguesa de Basquetebol, derrotando no Minho, no derradeiro segundo da partida, o Vitória de Guimarães (82-80), a única equipa que até à data tinha vencido os encarnados. Mesmo sem contar com Sérgio Ramos, os encarnados demonstraram uma grande capacidade de sofrimento, tendo sido capazes de recuperar de uma desvantagem de 20 pontos já no decorrer do 3º quarto. Uma palavra de conforto para os vimaranenses, pela excelente entrega e atitude reveladas ao longo de toda a partida frente aos actuais campeões nacionais.O primeiro período do encontro ficou marcado pela superioridade dos vimaranenses, muito por culpa da excelente pontaria que a equipa revelou nos lançamentos para lá dos 6.25 metros, particularmente o base atirador Jaime Silva – 14 pontos, 4 em 5 de 3 pontos – que esteve “on fire”. O Benfica ainda tentou alterar o rumo dos acontecimentos, com a entrada de António Tavares – saída de Barroca, com Ben Reed a assumir a função de 1º base – e alterando o seu sistema defensivo, introduzindo uma defesa zona que, em abono da verdade, em nada resultaria. Foi sem surpresa que a equipa da casa terminou o quarto na frente com uma vantagem de 12 pontos (29-17), como resultado da fantástica inspiração na hora de atirar ao cesto.Para o segundo quarto o treinador Henrique Vieira regressou à sua habitual defesa hxh, mantendo a aposta na dupla de bases formada por Reed e Tavares. Contrariamente ao que tinha sucedido nos primeiros 10 minutos, ambas as equipas procuraram mais as soluções interiores, mas continuou a ser o Vitória quem melhor procurou as situações ideais de lançamento, alternando o seu jogo interior com o tiro de longa distância. Os encarnados tiveram o seu melhor momento já perto do final do período, altura em que reduziram a diferença para apenas 8 pontos (37-45). Mas dois minutos desastrados bastaram para os visitados reporem a vantagem na casa das dezenas (53-39).No recomeço da partida, o V. Guimarães deu sinais de que iria embalar definitivamente para um triunfo fácil, atingindo a marca dos 20 pontos de vantagem com apenas 3 minutos jogados no período. A entrada de Diogo Carreira (10 pontos no período) e fazendo o seu adversário experimentar um pouco do seu próprio veneno – 4 triplos quase consecutivos – o Benfica rapidamente reduziu a diferença para os 10 pontos (56-66). Quanto tudo levava a crer que os encarnados estariam na mó de cima, uma perda de bola infantil e uma situação fácil de contra-ataque de 1×0 obrigaram o técnico Henrique Vieira a parar o jogo (56-70). A interrupção fez bem aos benfiquistas, já que nos minutos finais do quarto foram capazes de encostar novamente o resultado, deixando tudo em aberto para decisivo período do encontro – 70-64 favorável ao Vitória.O último e derradeiro quarto ganhou em emoção aquilo que perdeu em pontos marcados. Principalmente a equipa do V. Guimarães, que durante os primeiros 5 minutos apenas converteu 3 pontos, graças a um triplo de Jaime Silva. Na parte final do encontro a maior experiência do Benfica e, principalmente as referências interiores dos encarnados – destaque para Will Frisby – , fizeram toda a diferença na forma como as duas equipas geriram a pressão do resultado. Nem mesmo a 5ª falta de Frisby, com ainda 2 minutos para jogar e o resultado em 77-76, favorável à equipa da casa, fez esgotar as soluções atacantes das águias. Os actuais campeões nacionais passaram para a frente do marcador (78-77) quando faltavam apenas 45 segundos para o termo da partida, após um ressalto ofensivo de Elvis Évora. Os vimaranenses, mesmo com a intervenção do seu técnico Fernando Sá a solicitar um de desconto de tempo, continuava a demonstrar falta de esclarecimento no ataque, forçando o tiro exterior, mas sempre como recurso de movimentos atacantes pouco fluidos. Quando a 18 segundos do final Ben Reed converteu os 2 lances-livres a que teve direito, colocando o resultado favorável ao Benfica 80-77, o cenário ficou muito negro para os minhotos. Foi então que surgiu o momento de inspiração individual de Rod Nealy que, com um triplo dos 8 metros, empatou a partida a 80 pontos. Cheirava a prolongamento mas havia ainda 11 segundos para se jogar, tempo mais do que suficiente para os encarnados terem uma última tentativa de lançamento para tentar vencer o jogo. Depois de definido no banco quem seria o autor dessa tarefa, coube a Ben Reed a responsabilidade, sob o apito final, de converter os 2 pontos da vitória, numa jogada individual, em que explorou a vantagem que tinha no 1×1 frente a Tommie Eddie, que tinha ficado com a defesa do norte-americano do Benfica, após uma troca no bloqueio directo. O norte-americano Ben Reed (12 pontos, 8 ressaltos, 6 assistências e 3 roubos de bola), acabou por ser o herói da partida, num encontro em que Will Frisby (25 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências) voltou a ser o jogador encarnado mais valioso dos benfiquistas. As exibições de Rod Nealy (17 pontos, 13 ressaltos, 9 assistências e 3 desarmes de lançamento), Karlton Jr (14 pontos, 10 assistências, 4 ressaltos e 3 roubos de bola), bem como as fantásticas percentagens de 3 pontos de Jaime Silva (16 pontos, 4 em 7) e Fernando Neves (18 pontos, 4 em 6), mereciam outro desfecho.

No final da 6.ª Jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol, a Ovarense mantém-se na frente a par com o Benfica que levou de vencida o Vitória de Guimarães. Os vareiros venceram, no Funchal, o CAB Madeira, por 79-60, dando assim continuidade à sua invencibilidade no campeonato. Numa deslocação previsivelmente difícil para os vareiros, desde cedo a equipa de Ovar se mostrou com capacidade para “bater o pé” aos donos da casa que após um primeiro período menos conseguido, chegou ao intervalo com tudo em aberto e com o resultado equilibrado (30-33).Na segunda parte, mais serena e talvez com menor pressão, os visitantes estiveram sempre melhor, ganhando a luta debaixo das tabelas onde Chris Lee esteve em grande, contando com um Nuno Manarte irreverente e muito trabalhador para o colectivo.Apesar de todos os esforços da equipa da casa, foi a Ovarense a comandar as operações durante toda a segunda metade do jogo, ainda que os madeirenses se tivessem lançado para uma eventual recuperação a meio do terceiro período.Num encontro em que a invencibilidade dos ovarenses se manteve na Liga, a defesa e sobretudo o espírito de equipa marcaram mais uma vez presença indelével, determinando o epílogo do encontro com uma vantagem de 19 pontos para os continentais(60-79).O norte-americano Chris Lee (21 pontos, 10 ressaltos, 5 desarmes de lançamento e 3 assistências) voltou a estar em grande, tal como o seu compatriota Shawn Jackson (21 pontos e 9 ressaltos).Nos madeirenses, face à ausência de dois dos seus norte-americanos – apenas Soderberg (17 pontos, 8 ressaltos e 4 roubos de bola) jogou – foi um português o melhor marcador da equipa, Mário Fernandes (22 pontos e 3 asssitências) de seu nome.Barreirense conquista vitória no 4º período Depois de três jornadas sem vencer para o campeonato, o Barreirense regressou às vitórias, batendo, em casa, a Académica de Coimbra, por 69-67. Trata-se de um importante triunfo para os comandados de António Paulo, frente a um adversário sempre complicado, que assim conseguiram fugir ao incómodo último lugar da tabela classificativa. Mas foi só no derradeiro quarto do encontro que o Barreirense confirmou o seu êxito, já que no final do 3º período a equipa da casa perdia pela diferença de 6 pontos (49-55). Um parcial de 20-12, nos últimos 10 minutos, permitiu à equipa da margem Sul do Tejo somar o seu segundo triunfo na prova. Destaque para a bela prestação do novo reforço da equipa do Barreiro, o norte-americano Shane Clark (24 pontos, 8 ressaltos, 3 desarmes de lançamento e 2 assistências), bem como para o regresso às boas exibições do jovem base Pedro Pinto (16 pontos, 5 assistências, 3 roubos de bola e 2 roubos de bola). Nos estudantes, Fernando Sousa (18 pontos, 6 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) foi aquele que mais se evidenciou. Centena de pontos dá nova vitória ao Sampaense Em S. Paio de Gramaços a equipa da casa retornou às boas exibições, voltando a ultrapassar a centena de pontos na vitória diante o Vagos Norbain Lusavouga (101-87). Depois de duas derrotas consecutivas, frente a candidatos ao título (FC Porto e Ovarense Dolce Vita), a turma de Cláudio Figueiredo voltou a demonstrar uma natural aptidão para marcar pontos, conquistando o 4º triunfo na prova, que lhe permitiu ascender, isoladamente, a um fantástico 4º posto na tabela classificativa. Frente à sua ex-equipa, o extremo João Balseiro (25 pontos e 7 ressaltos) esteve em tarde inspirada, tal como os companheiros Ricardo Bem (18 pontos, 18 ressaltos e 3 assistências) e Ricondo Crutchfield (33 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências). A dupla Raheem Moss (20 pontos, 5 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos de bola) e John Smith (12 pontos, 10 ressaltos e 2 roubos de bola) foi impotente para evitar o desaire do Vagos.

Uma vitória na última jornada da Eurocup Feminina, a realizar esta quinta-feira, seria para o CAB Madeira e para o Vagos fechar com chave de ouro mais um ano de participação nas competições europeias. Se no caso das vaguenses, um triunfo diante do Seat Gyor significaria a segunda vitória da equipa na prova a hipótese de garantir a presença na fase seguinte; para as insulares representaria uma estreia em êxitos europeus na presente temporada.Não é de todo impossível que a equipa do Vagos continue em prova na Eurocup Feminina, mas para que isso aconteça as vaguenses têm de vencer o seu último jogo, em casa, frente às húngaras do Seat Gyor, e esperar que as francesas do USO Mondeville, líderes do grupo, ganhem na sua deslocação até terras suíças – estão em igualdade pontual (6 pontos) com a equipa nacional – onde defrontam o Sdent Sierre Basket. Recorde-se que inicialmente estava previsto apurarem-se os dois primeiros mais os 10 melhores terceiros de cada grupo, mas como houve uma série de desistências, os terceiros classificados também serão qualificados. Se o mais esperado suceder no jogo da Suíça, um dia de inspiração das vaguenses, no qual os elementos mais preponderantes do grupo estejam ao seu melhor nível, não será de todo impossível levar de vencida esta equipa de Leste. No encontro da 1ª volta – derrota por 53-86 –, e depois de uma 1ª parte equilibrada, o mau recomeço de partida por parte das pupilas de Nuno Ferreira deitou tudo a perder, fazendo com que o resultado final da partida subisse para números exagerados, nos quais o treinador português não revê o diferencial entre as duas equipas. CAB recebe eslovacas À equipa eslovaca do Ruzomberok só a vitória interessa para poder ainda aspirar ao 2º lugar do grupo. Depois de vários períodos de grande qualidade, conseguidos em partidas anteriores, veremos se é desta que a turma de Juca consegue manter o mesmo nível exibicional durante os 40 minutos do encontro. Pormenores têm feito a diferença nas partidas que as insulares têm disputado a este nível e, se por um lado a aposta em jogadoras jovens já é uma vitória da equipa madeirense, a sua inexperiência tem custado alguns dissabores. Ficamos todos a torcer para que desta vez se junte o útil ao agradável e que o CAB consiga aliar uma exibição em pleno com uma grande vitória no jogo.

Deixaram de existir equipas invictas no Campeonato da Proliga, depois de no jogo que encerrou a jornada deste fim-de-semana o Lusitânia ter sido derrotado na deslocação que efectuou até Sangalhos (69-71). Com deste desaire, a equipa insular foi alcançada pelo Basquete de Barcelos na tabela classificativa, com quem agora partilha agora o comando do campeonato.A equipa açoriana, que não contou com Augusto Sobrinho para este jogo, desperdiçou no último quarto do encontro a vantagem de 8 pontos (36-28) conquistada na primeira metade (2º quarto). Depois de um recomeço equilibrado (22-21), a melhor ponta final dos homens de Francisco Gradeço permitiu-lhes a reviravolta no marcador, graças a um parcial de 21-12. O melhor controlo da posse de bola, apenas 3 turnovers durante todo o encontro, versus os 15 realizados pelos açorianos, valeu à equipa da Bairrada o gosto especial de ter sido a primeira equipa a derrotar o Lusitânia. A excelente performance da dupla composta por Arturo Dubois (23 pontos e 9 ressaltos) e Justin Marshall (17 pontos e 12 ressaltos) valeu a quarta vitória da equipa do Sangalhos no campeonato.O base português Daniel Monteiro (18 pontos, 6 ressaltos e 4 assistências) e o norte-americano Carl Lee (21 pontos e 9 ressaltos) bem se esforçaram para manter a invencibilidade da equipa da ilha Terceira na prova.Barcelos alcança insulares no topo da tabelaA equipa barcelense não abanou frente ao Seixal, uma das equipas-sensação deste arranque de temporada. A jogar em casa, os comandados de José Ricardo somaram mais um triunfo, ascendendo à liderança do campeonato juntamente com o Lusitânia.O trio ex-Vitória, composto por Carlos Fechas (22 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências), John Winchester (19 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola) e Pedro Silva (18 pontos, 12 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências), foi a chave do sucesso da equipa de Barcelos.CPB/Sentir Penafiel já é terceiroPé ante-pé e o conjunto de Penafiel já ocupa a terceira posição do campeonato. Frente à turma lisboeta da Academia, os comandados de Valentyn Melnychuk confirmaram o seu favoritismo não desperdiçando a oportunidade para somar mais uma vitória na prova.A dupla formada por James Grabowski (13 pontos e 16 ressaltos) e Fábio Fernandes (16 pontos, 6 ressaltos e 5 roubos de bola) foi a que mais se destacou, numa partida em que 5 jogadores do Penafiel conseguiram mais de 10 pontos.Alentejanos regressam aos triunfosO Eléctrico de Ponte de Sor conseguiu finalmente colocar um ponto final na sua má fase, interrompendo um ciclo negativo de 3 derrotas consecutivas. O triunfo frente ao Terceira Basket, por 75-56, travou a queda da equipa na tabela classificativa, que passa agora a integrar o grupo dos quartos classificados com 4 vitórias e 3 derrotas.O regresso às boas prestações do jovem base Tiago Pinto (19 pontos, 8 ressaltos e 5 assistências), coincidiu com o retorno aos triunfos dos alentejanos no campeonato.Entretanto nas outras partidas desta ronda, o Maia Basket continua sem vencer na presente temporada, já que foi derrotado, em casa, pelo Galitos (62-70), e no desempate entre duas equipas que se encontravam em igualdade pontual na tabela classificativa levou a melhor o AngraBasket que, a jogar na ilha Terceira, derrotou o CD Póvoa/MonteAdriano, por 83-70.

O Olivais não perdeu terreno ante as açorianas e o CAB Madeira ao superar as algesinas isolou-se na 4ª posição.

Em Vagos a turma local, ferida no seu orgulho após a primeira derrota sofrida na véspera, não quis deixar os seus créditos por mãos alheias e fez valer os seus trunfos desde o início da partida. Vencendo o 1º período (17-12), as vaguenses embora tenham permitido alguma réplica às adversárias no 2º quarto (18-17), foram para o descanso com uma vantagem de 6 pontos (35-29). No reatamento aumentaram as dificuldades para as forasteiras que viram o seu ataque ser pouco produtivo (19-8). À entrada do último quarto as anfitriãs já dispunham de um pecúlio de 17 pontos (54-37) e por isso puderam gerir a vantagem, face à reacção das escolares que optaram por transições rápidas, o que lhes permitiu ganhar o derradeiro parcial (21-26).Nas vencedoras destaque para um trio: a MVP do jogo, Clarissa Santos (24 pontos, 14 ressaltos sendo 5 ofensivos, 6 roubos e 5 faltas provocadas), Joana Lopes (16 pontos, 10 ressaltos sendo 4 ofensivos, 3 assistências, 3 roubos e 4 faltas provocadas) e Izabela Moraes (24 pontos, 64% nos lançamentos de campo ao fazer 3/3 nos duplos e 6/11 nos triplos, 4 ressaltos e duas faltas provocadas). Nas escolares a mais valiosa foi a base Larisse Lima (17 pontos, 3/6 nos triplos, 9 ressaltos sendo 3 ofensivos, 4 assistências e 4 faltas provocadas), seguida por Sara Djassi (16 pontos, 4 ressaltos, 3 roubos e 4 faltas provocadas), Rachel Roberts (13 pontos, 3/8 nos triplos e 5 roubos) e Stacy Boisvert (9 pontos e 11 ressaltos sendo2 ofensivos).Em termos globais a AD Vagos superiorizou-se na maioria dos indicadores: duplos (49%-41%), triplos (36%-33%), ressaltos (39-36), assistências (14-13), roubos (18-14) e turnovers (20-21). O GDESSA só esteve melhor nos lances livres (73%-75%).Olivias garante triunfo no último quartoEm Coimbra as campeãs nacionais foram surpreendidas de início por um Boa Viagem muito forte, justificando-se os 8-17 a favor das açorianas no 1º quarto. Alguma ineficácia no lançamento e alguns erros defensivos das anfitriãs explicavam a vantagem forasteira. No 2º período (22-20) o Olivais reagiu mas não conseguiu anular o prejuízo anterior, indo para o intervalo a perder por 7 pontos (30-37). No regresso do balneário as pupilas de José Araújo melhoraram na defesa e gradualmente foram encurtando a diferença que no final do 3º período era de 4 pontos (46-50). No derradeiro quarto (14-4), o conjunto de Marcos Couto não conseguiu segurar a vantagem, sendo notórias as dificuldades no ataque face à defesa agressiva contrária. A MVP da partida foi Chevon Keith (17 pontos, 10 ressaltos sendo 6 ofensivos, 3 faltas provocadas e 5/5 da linha de lance livre), incapaz de garantir a vitória para as cores açorianas. Bem mais discretas estiveram as suas companheiras Shannon Howell (13 pontos, 5 ressaltos e 5 faltas provocadas com 3/3 nos lances livres), Dora Duarte (8 pontos e 2 triplos), Ana Sofia Sousa (8 pontos e 4 ressaltos) e Marinela Pinheiro (8 pontos e 3 ressaltos). Nas vencedoras as mais valiosas foram as norte-americanas Danyel Crutcher (21 pontos, 5 ressaltos sendo 4 ofensivos e 4 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres) e Jhasmin Player (17 pontos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 6 roubos, 3 assistências e 3 faltas provocadas), com boa ajuda da base Michelle Brandão (12 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos), da poste Sofia Carolina (4 pontos e 9 ressaltos sendo 3 ofensivos) e de Ana Fonseca (6 pontos e 2 roubos). Muito equilíbrio em quase todos os indicadores: ressaltos (26-26), turnovers (12-12), duplos (42%-45%), triplos (21%-18%) e lances livres (93%-100%). Destaque para a elevada eficácia da linha de lance livres, com as açorianas a converterem as 12 tentativas enquanto as campeãs nacionais falharam apenas um dos 14 tentados. O Olivais superiorizou-se nos roubos (12-3) e nas assistências (6-3).CAB bate Algés em final emocionanteNo Funchal o CAB Madeira esteve quase sempre no comando, ainda que a maior vantagem tenha sido de 9 pontos para as madeirenses. Ao intervalo a turma da casa vencia por 29-24, após os parciais de 15-10 e 14-14, respectivamente nos 1º e 2º períodos. Na etapa complementar o equilíbrio prosseguiu, com o Algés a recuperar ligeiramente (21-22, no 3º quarto). No último período (16-17), a toada não se alterou e a pouco mais de 30 segundos do apito final as algesinas conseguiram passar para a frente (1 ponto), mas num último esforço as anfitriãs arrancaram para o triunfo.A MVP do encontro foi a poste norte-americana do Algés, Sultra Harding, com 24 pontos, 10 ressaltos sendo 4 ofensivos e 6 faltas provocadas com 8/10 nos lances livres. Foi bem acompanhada pela base Joana Fogaça (14 pontos, 1 triplo, 10 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 assistências e 5 faltas provocadas com 5/6 nos lances livres).Nas vencedoras destaque para Carla Freitas (16 pontos, 2 triplos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 5 assistências e 3 roubos), Kaitlin Sowinski (9 pontos, 7 ressaltos, 2 roubos, 4 desarmes de lançamento e 3 faltas provocadas) e Maria João Correia (17 pontos, 5/6 nos duplos, duas assistências e 3 faltas provocadas com 4/5 nos lances livres).1ª vitória da Quinta dos LombosA Quinta dos Lombos foi ao Funchal alcançar a primeira vitória frente ao União da Madeira, que continua sem vencer. As unionistas, depois de terem ido para o intervalo a ganhar por 6 pontos (38-32) e de terem chegado ao final do 3º período ainda na frente (57-52), não conseguiram suportar a reacção das comandadas de José Leite que ganharam o último quarto (12-22). Nas unionistas a norte-americana Ifeoma Okonkwo foi a MVP do jogo, ao anotar 25 pontos e 21 ressaltos sendo 9 ofensivos., enquanto nas vencedoras destacaram-se a poste Dominique Gattuso (19 pontos, 14 ressaltos sendo 6 ofensivos e 7 faltas provocadas) e a base Felicité Mendes (17 pontos, 6 ressaltos sendo 5 ofensivos e 8 faltas provocadas).Resultados da 8ª jornada:União da Madeira 69-74 Quinta dos LombosCAB Madeira 66-63 AlgésAD Vagos 75-63 GDESSAOlivais 60-54 Boa ViagemFolgou o Basquete Barcelos.AD Vagos é líder com 13 pontos (6 vitórias e uma derrota), a par do Olivais, mas com vantagem no confronto directo. Seguem-se GDESSA (13 pontos), mas com 5 vitórias e 3 derrotas, CAB Madeira (12), com 5 vitórias e duas derrotas e Boa Viagem (11), com 4 vitórias e 3 derrotas. Algés (10), Basquete Barcelos (9), Quinta dos Lombos (8) e União da Madeira (7) completam a classificação.

O FC Porto Ferpinta não desarma na perseguição aos líderes da Liga Portuguesa de Basquetebol, tendo vencido no Caixa Dragão a Física de Torres Vedras, por 89-71. Depois de ter cumprido com a sua missão, os portistas ficam agora a aguardar pelos resultados de Benfica e Ovarense Dolce Vita, na expectativa de poder recuperar terreno.Muito embora o resultado transpareça alguma facilidade na vitória dos dragões, só no segundo tempo os portistas conseguiram impor o seu favoritismo, graças a um começo de segunda parte à dragão.A primeira metade foi totalmente favorável aos comandados de José Tavares que, depois de surpreenderem os azuis e brancos no quarto inicial (21-19), prosseguiram a sua boa prestação até ao intervalo, alargando a vantagem para 6 pontos (42-36).O descanso fez bem à equipa da casa, que depois da habitual palestra no balneário recomeçou a segunda parte determinada a alterar o rumo dos acontecimentos. Bastaram 4 minutos para os pupilos de Moncho Lopez assumirem a liderança do marcador (48-47), terminando o quarto na frente, já com uma vantagem de 6 pontos (59-53).No decisivo período a turma de Torres Vedras não teve forças para reagir, quebrando definitivamente logo de entrada, facto bem patente no único ponto alcançado pela equipa durante os primeiros 4 minutos. O parcial de 16-1, favorável aos portistas (75-54), logo a abrir o quarto, sentenciou por completo as aspirações da Física.Destaque para a forma colectiva como os azuis e brancos actuaram nesta partida, o que se comprova pelo facto de 5 dos seus jogadores terem terminado na casa das dezenas no que diz respeito à marcação de pontos. Dentro deste lote, a dupla portuguesa formada por Carlos Andrade (13 pontos, 7 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) e Rui Mota (16 pontos – 5 em 7 em triplos – e 3 assistências) foi a mais valorizada.As boas exibições de Austen Powers (18 pontos, 12 ressaltos e 2 desarmes de lançamento), autor de mais um duplo-duplo, e Mário Neves (14 pontos, 8 ressaltos e 3 assistências) não evitaram a derrota da equipa Física.

Na luta pela fuga aos últimos lugares da tabela classificativa, o Ginásio Figueirense conseguiu um importante triunfo, em Ílhavo, ao derrotar o Illiabum, por 72-70. Com esta vitória a equipa da Figueira da Foz somou a seu segundo triunfo na prova, passando a contar com mais um triunfo que o seu adversário.Depois de uma primeira parte muito equilibrada, o intervalo chegou com as duas equipas separadas por apenas 2 pontos (38-36), favoráveis à equipa da casa. A segunda metade apontava para uma ligeira supremacia dos comandados de Alexandre Pires, que atingiram o final do terceiro quarto a vencer por 5 pontos (57-52).Esta tendência prolongou-se no inicio do derradeiro quarto, com o Illiabum a dispor mesmo de uma vantagem de 7 pontos (59-52), à qual se seguiu uma fase negra para os visitados, que durante 5.30 minutos não marcaram qualquer ponto. O Ginásio aproveitou para encetar a reviravolta no marcador (60-63).A turma de Ílhavo só voltaria a marcar um cesto de campo a 29 segundos do final da partida, reduzindo então a diferença para apenas 1 ponto (62-63). Os momentos finais foram de grande emoção, mas Brandon Dagans, a 5 segundos do termo, não tremeu e converteu os dois lances-livres de que dispunha, colocando o resultado em 72-69, favorável à sua equipa.Com apenas 2 segundos para jogar Christophe Pereira teve ainda tempo para ir para a linha de lance-livre, converteu o primeiro (70-72), falhou o segundo, dando ainda a possibilidade para Mathew Shaw, após ressalto ofensivo, de fazer um último lançamento que levaria o encontro para prolongamento.Na turma da Figueira da Foz o norte-americano Brandon Dagans (25 pontos, 10 faltas provocadas, 7 ressaltos e 3 roubos de bola) acabou por assumir o papel de herói, enquanto o poste português Pedro Silva ( 12 pontos e 10 ressaltos) foi mais discreto mas de extrema importância.No Illiabum, o duplo-duplo obtido pelo norte-americano James Roberts (19 pontos e 13 ressaltos) foi a nota de maior destaque.

O CBP/Sentir Penafiel de Valentyn Melnychuk continua, por sua vez, de vento em popa. Voltou a vencer, desta vez frente à Academia (81-61), e beneficiou da derrota dos seixalenses para assumir, isoladamente, o 3º lugar da tabela.

A equipa barcelense não abanou frente ao Seixal, uma das equipas-sensação deste arranque de temporada. A jogar em casa, os comandados de José Ricardo somaram mais um triunfo, mantendo sob pressão a liderança dos insulares do Lusitânia, que só este domingo jogam.O trio ex-Vitória, composto por Carlos Fechas (22 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências), John Winchester (19 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola) e Pedro Silva (18 pontos, 12 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências), foi a chave do sucesso da equipa de Barcelos.CPB/Sentir Penafiel já é terceiroPé ante-pé e o conjunto de Penafiel já ocupa a terceira posição do campeonato. Frente à turma lisboeta da Academia, os comandados de Valentyn Melnychuk confirmaram o seu favoritismo não desperdiçando a oportunidade para somar mais uma vitória na prova.A dupla formada por James Grabowski (13 pontos e 16 ressaltos) e Fábio Fernandes (16 pontos, 6 ressaltos e 5 roubos de bola) foi a que mais se destacou, numa partida em que 5 jogadores do Penafiel conseguiram mais de 10 pontos.Alentejanos regressam aos triunfosO Eléctrico de Ponte de Sor conseguiu finalmente colocar um ponto final na sua má fase, interrompendo um ciclo negativo de 3 derrotas consecutivas. O triunfo frente ao Terceira Basket, por 75-56, travou a queda da equipa na tabela classificativa, que passa agora a integrar o grupo dos quartos classificados com 4 vitórias e 3 derrotas.O regresso às boas prestações do jovem base Tiago Pinto (19 pontos, 8 ressaltos e 5 assistências), coincidiu com o retorno aos triunfos dos alentejanos no campeonato.Entretanto nas outras partidas desta ronda, o Maia Basket continua sem vencer na presente temporada, já que foi derrotado, em casa, pelo Galitos (62-70), e no desempate entre duas equipas que se encontravam em igualdade pontual na tabela classificativa levou a melhor o AngraBasket que, a jogar na ilha Terceira, derrotou o CD Póvoa/MonteAdriano, por 83-70.A jornada encerra-se este domingo, em Sangalhos, com o líder Lusitânia a defender a sua invencibilidade na prova diante do Aliança Sangalhos. Até esta altura os insulares têm provado, jornada após jornada, o favoritismo que lhes era atribuído no inicio do campeonato. A curiosidade reside agora em saber quem será o primeiro a vencer esta formação açoriana. A turma do Sangalhos vem de 3 vitórias consecutivas – se considerarmos o triunfo para os oitavos-de-final da Taça de Portugal – , em casa, e será, com toda a ser certeza, um forte concorrente a destronar o adversário de domingo da posição de invicto.

Embora confesse que adoraria continuar a jogar, Pedro aceitou o convite que lhe foi endereçado pela direcção do Vagos para integrar a equipa técnica do clube. O ex-atleta vai ter como principal função a responsabilidade dos aspectos defensivos da equipa e espera, tal como conseguiu como jogador, ter uma longa e profícua carreira de treinador.

Repentinamente, Pedro Nuno “pendurou as botas” e passou a assumir o papel de treinador de um grupo de trabalho com quem ainda há bem poucos dias dividia o balneário. “Esta possibilidade surgiu com a saída do treinador Costa Dias. O convite partiu da direcção que, em concordância com o actual treinador, Renato Soares, achou por bem que seria a solução ideal para colmatar o lugar que ficou em aberto.” O timing para esta mudança não foi o que tinha programado, mas Pedro Nuno decidiu antecipar essa decisão. “É uma maneira de iniciar a carreira de treinador e manter-me ligado à modalidade.” Nas suas novas funções, o ex-atleta sabe perfeitamente qual será o seu papel dentro do grupo de trabalho. “Como adjunto irei ter um papel activo nos aspectos defensivos da equipa. Espero que venha a ter o mesmo sucesso que alcancei enquanto como jogador e mantenha por longos anos nesta função.” Uma oportunidade como esta não surge muitas vezes na vida de um atleta e Pedro, em consciência, privilegiou o futuro em detrimento de mais algum tempo a jogar basquetebol. “Tenho consciência que não é fácil surgir uma oportunidade como esta. Um convite para treinar uma equipa, ainda por cima da Liga, fez com que não pudesse deixar de aceitar.” Foram vários os clubes e treinadores para quem jogou ao longo da sua extensa carreira, no entanto, como acontece na maioria dos casos, existem sempre períodos das nossas vidas que nos marcam mais pela positiva e servem de referência para futuro. “Tive a felicidade de poder trabalhar com alguns dos melhores treinadores que trabalharam em Portugal, mas destacaria Pepe Claros e o Prof. Jorge Araújo como sendo aqueles com quem mais me identifiquei, com enorme competência e com quem adorei trabalhar.” No próximo fim-de-semana, na deslocação a S. Paio de Gramaços Pedro Nuno, ainda sem muito tempo para implementar as suas ideias, espera que a equipa já possa começar a dar sinais de que alguma coisa vai mudar, principalmente na defesa. “Defender, fundamentalmente é isso que eu vou procurar com que a equipa seja capaz de fazer durante todo o jogo. Melhorar a qualidade defensiva do grupo é o meu primeiro objectivo, incutindo na equipa outro espírito defensivo, uma nova mentalidade para alcançar o grande objectivo do Vagos para esta temporada, que passa por estar presente no playoff.”

Deixou de haver equipas invictas na Liga Feminina. Em Vagos, a equipa local a atravessar um momento menos bom, quebrou fisicamente no último quarto dando todas as possibilidades ao Boa Viagem de vencer o jogo. Este não se fez rogado e somou uma vitória importante que lhe permitiu manter-se nos lugares cimeiros. A duas rondas do termo da 1ª volta da prova, há cinco equipas separadas por uma derrota apenas. Dois jogos concentravam as atenções da 7ª jornada. A partida de Vagos, entre as anfitriãs e o Boa Viagem e a de Coimbra entre as campeãs nacionais e o líder. Na primeira, as pupilas de Nuno Ferreira, depois de uns 10 minutos iniciais muito equilibrados (20-20), superiorizaram-se no 2º quarto (22-7), chegando ao intervalo com uma vantagem confortável (42-27). No reatamento as anfitriãs baixaram claramente de rendimento, mostrando dificuldades para atacar o cesto com eficácia, perdendo oportunidades fáceis. O resultado do 3º período (4-10) reflecte a fraca qualidade. Iniciando o derradeiro quarto ainda na frente (46-37), a turma da casa estourou fisicamente e o Boa Viagem, mais fresco, soube aproveitar essa quebra para arrancar uma vitória com que certamente não esperaria, pelo menos a dada altura da partida, quando chegou a ter um prejuízo de 20 pontos durante o 2º período.A MVP do encontro foi a base anfitriã, Mariana Alves (10 pontos, 1 triplo, 10 ressaltos sendo 5 ofensivos, 5 assistências, 2 roubos e 5 faltas provocadas), bem acompanhada pelas suas companheiras Clarissa Santos (18 pontos, 11 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 roubos e 1 desarme de lançamento) e Izabela Andrade (14 pontos, 2 triplos, 5 ressaltos, 1 roubo e 4 faltas provocadas). Joana Lopes, habitualmente uma peça influente no xadrez da equipa, esteve distante do rendimento do costume, denotando quebra física. Nas vencedoras destaque para Chevon Keith (17 pontos, 1 triplo, 12 ressaltos sendo 7 ofensivos, 3 assistências e 5 faltas provocadas), Shannon Howell (17 pontos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 assistências, 7 faltas provocadas com 6/6 nos lances livres), Ana Sofia Sousa (17 pontos, 5 ressaltos e 3 faltas provocadas com 3/4 nos lances livres) e Mónica Seidi (9 pontos, 3/5 nos triplos, 4 ressaltos sendo 2 ofensivos e 4 assistências).Em termos globais, a AD Vagos ganhou as tabelas (35-32 ressaltos) e teve maior eficácia nos duplos (51%-43%) enquanto o Boa Viagem cometeu menos erros (18-10 turnovers) e teve uma ligeira supremacia nos lances livres (80%-81%), mas foi mais vezes à linha de lance livre (13/16) contra 8/10 das anfitriãs.Em Coimbra as campeãs nacionais impuseram o segundo desaire ao ainda líder GDESSA. Num jogo rasgadinho, com muito equilíbrio e várias alternâncias, as escolares que perderam os 10 minutos iniciais (20-19), reagiram no 2º quarto (10-16), indo assim para o descanso com 5 pontos à maior (30-35). O Olivais não se conformou e impondo-se nas tabelas, mormente na ofensiva (15 ressaltos ofensivos), ganhou o 3º período (19-14). Entrando para o derradeiro quarto empatadas (49-49), as duas equipas discutiram o resultado até final. A base escolar Larisse Lima (11 pontos) igualou o marcador (64-64) com um triplo, já no último minuto. Depois de as comandadas de José Araújo se terem adiantado de novo (66-64), o resultado já não veio a sofrer alteração, pese embora as escolares terem ainda desperdiçado uma última posse de bola, falhando um triplo nos últimos segundos. Nas vencedoras, destaque para a MVP da partida, Jhasmin Player (19 pontos, 9/12 nos duplos, 6 ressaltos, 3 roubos e 4 faltas provocadas), seguida por Danyel Crutcher (21 pontos, 9 ressaltos sendo 4 ofensivos e 4 faltas provocadas, com 5/6 nos lances livres), Michelle Brandão (8 pontos, 2 triplos, 5 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos) e ainda a poste Sofia Carolina (4 pontos e 6 ressaltos sendo 5 ofensivos), uma das maiores responsáveis a par da norte-americana Crutcher pela superioridade olivanense nas tabelas (34-27 ressaltos), mormente na ofensiva, como já referimos. Nas escolares a mais valiosa foi Telma Fernandes (11 pontos, 5/7 nos duplos e 5 ressaltos sendo 2 ofensivos), ainda que a melhor marcadora tenha sido Rachel Roberts (19 pontos, 8/14 nos duplos e 1 triplo), seguido por Sara Djassi (12 pontos, 6 ressaltos e 3 faltas provocadas) e Stacy Boisvert (8 pontos e 7 ressaltos).No Funchal, o CAB Madeira só deparou com alguma réplica das forasteiras nos primeiros dez minutos (17-14). Depois disso a superioridade das madeirenses acentuou-se. Ao intervalo a vantagem já era de 15 pontos (40-25), ampliando-se claramente na segunda metade, como os próprios parciais indiciam: 20-9 e 26-8, respectivamente nos 3º e 4º períodos.A poste norte-americana Kaitlin Sowinski (17 pontos, 13 ressaltos sendo 6 ofensivos, 1 roubo, 4 desarmes de lançamento e 5 faltas provocadas) foi a MVP do jogo, bem acompanhada pelas suas companheiras Candice Champion (17 pontos, 2/4 nos triplos, 6 ressaltos defensivos, 4 roubos e 4 faltas provocadas com 5/6 nos lances livres), Marcy Gonçalves (13 pontos, 6/8 nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências e 2 roubos) e Catarina Caldeira (9 pontos, 1 triplo e 2 faltas provocadas com 4/4 da linha de lance livre). Na Quinta dos Lombos a mais valiosa foi a base Felicité Mendes (10 pontos, 1 triplo, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 roubos e 9 faltas provocadas), ainda que as mais produtivas tenham sido as norte-americanas Dominique Gattuso (12 pontos e 6 ressaltos) e Danielle Anders (14 pontos, 6 ressaltos, 3 roubos e 2 desarmes de lançamento), com o senão de Anders ter cometido demasiados erros (9 turnovers), área onde as pupilas de José Leite estiveram muito perdulárias, contabilizando 27 turnovers contra menos de metade (12) das suas opositoras. De pouco valeu às forasteiras terem ganho as tabelas (40-42 ressaltos), nomeadamente a tabela ofensiva (15 ressaltos), onde se evidenciaram as postes Catarina Vasconcelos e Yamili Cruz, cada uma com 7 ressaltos (respectivamente 4 e 3 ofensivos).No Caniço, o Algés somou o seu terceiro êxito, ante as unionistas que repartem a lanterna vermelha com a Quinta dos Lombos, ambas sem qualquer triunfo. Resultados da 7ª jornada:União da Madeira 59-77 AlgésCAB Madeira 86-42 Quinta dos LombosAD Vagos 61-66 Boa ViagemOlivais 66-64 GDESSAFolgou o Basquete Barcelos.GDESSA ainda lidera com 12 pontos (5 vitórias e duas derrotas), mas tem mais um jogo que a dupla AD Vagos e Olivais, ambos com 11(5 vitórias e uma derrota). Seguem-se CAB Madeira e Boa Viagem, ambos com 4 vitórias e duas derrotas (10 pontos).Jogos para esta tarde (8ª jornada):União da Madeira-Quinta dos Lombos (16h30)CAB Madeira-Algés (18h00)AD Vagos-GDESSA (16h00)Olivais-Boa Viagem (17h30)Folga o Basquete Barcelos.