Artigos da Federaçãooo

«Estou cheio de vontade de jogar»

Paulo Cunha está de volta. Recuperado da laceração do menisco externo do joelho esquerdo e «cheio de vontade» de lançar ao cesto. Assume a ansiedade gerada pela contagem decrescente para o jogo com o Sampaense, projecta a ascensão e dispõe-se a «dar o melhor» à equipa e ao público.Os dias de sofrimento estão perto do fim. Cunha sabe que iniciará uma nova etapa assim que pisar o terreno de jogo. Depois é só atingir o «pico de forma», num percurso de paciência e aplicação. No imediato, mostra-se determinado a rectificar a derrota de Ovar e a vencer o Sampaense, advertindo, no entanto, sobre os progressos do adversário desde a última vez que as duas equipas se encontraram.Em 18 de Setembro, na apresentação do Sampaense, os Dragões venceram por 55-84. Mais de dois meses volvidos, o extremo portista diz que o adversário «está mais forte», apontando para a tabela classificativa e remetendo para a qualidade do opositor. Assegura, ainda assim, a vitória, desde que a equipa seja capaz de manter a intensidade de jogo, detalhe que pode ser conferido a partir das 17h00 de domingo, no Dragão Caixa. Paulo Cunha em discurso directo:Regresso aguardado«É um regresso após um ano e dois meses sem conseguir jogar ao meu melhor nível. Foi muito tempo. Tenho consciência de que vou demorar a atingir o meu pico de forma, mas, estando bem fisicamente, chego lá facilmente.»Dar à equipa, retribuir ao público«Sinto um pouco de ansiedade, mas estou cheio de vontade de entrar em campo. Tenho sofrido a dobrar, como jogador e adepto, agora quero retribuir o apoio do público e dar o melhor à equipa.» Retratação«Queremos rectificar a derrota sofrida em Ovar e recuperar a imagem da equipa perante os nossos adeptos. Tenho consciência de que, se cumprirmos dentro de campo aquilo que treinamos durante a semana, iremos sair vitoriosos. Estamos dispostos a imprimir grande intensidade ao jogo, do princípio ao fim, e mostrar o real valor da nossa equipa.»Adversário está mais forte«O Sampaense está mais forte do que na pré-época, altura em que os defrontámos no seu jogo de apresentação. A prova está nas três vitórias que conseguiram em três jogos para o campeonato. É uma equipa que tem jogadores americanos com qualidade e portugueses como o Jorge Sing e o Balseiro, que completam a equipa.»


Carlos Cabral: «Traçámos metas exequíveis»

O treinador revela nesta entrevista as razões por que aceitou o convite para treinar a equipa poveira esta época e aborda os objectivos do grupo – que só perdeu um jogo – para esta temporada. Carlos Cabral analisa ainda os adversários e lamenta o fim das jornadas cruzadas que, na sua opinião, retiraram protagonismo à ProligaComo surgiu a oportunidade de treinar o CD Póvoa? Surgiu por uma congregação de dois acontecimentos: a minha dispensa, depois de ter sido campeão, e a saída para Angola do anterior treinador do Póvoa. O convite surgiu e duas razões justificaram a minha decisão de aceitar o convite para o cargo de Coordenador Técnico e treinador do Clube Desportivo da Póvoa: a primeira diz respeito às condições estruturais e conjunturais, que, embora ainda periclitantes, me pareceram criadas para a consecução de um projecto ambicioso do Clube e da Cidade. A segunda tem a ver com o desafio que é poder participar activamente na procura incessante do erro (saber) que leve à afirmação dos jovens do Clube, tanto individual como colectivamente. Nesta altura, em quatro jogos, a equipa regista 3 vitórias e 1 derrota. O grupo está a comportar-se dentro daquilo que esperaria nesta fase da época? No início, quando estudámos o calendário e nos fomos apercebendo do valor das equipas, traçámos metas elevadas mas que pensamos poder ser exequíveis. Daí termos apontado para nesta altura termos exactamente este número de pontos. Pelo que se passou no jogo com o Galitos, sentimos agora que o poderíamos ter ganho, se não tivéssemos acusado tanto a pressão e a inexperiência nesta competição: falhando nove lances livres e fazendo vinte e duas perdas de bola não ganhamos nenhum jogo que tenha equilíbrio entre as partes. Neste momento integra o grupo dos segundos classificados. É por estes lugares que pensa estar o resto da época? Em termos de classificação iremos até onde nos deixarem, com a certeza de que entraremos em qualquer campo com a ambição de ganhar, mesmo sabendo a desvantagem que pode ser termos uma equipa com muitos jogadores jovens e sem experiência no campeonato da Proliga, mais exigente e intenso do que estavam habituados. Na sua opinião, quais serão as equipas com mais condições para lutar pela subida? Parece-me que este ano a Proliga apresenta um maior equilíbrio entre todas as equipas e que o nível das menos apetrechadas é maior do que na época anterior. Ainda é prematuro afirmar, com algum grau de objectividade, quais serão as equipas que poderão ganhar o título, os planteis ainda não estão estabilizados, só vamos na quarta jornada. Lá para Janeiro se verá quais serão as equipas mais regulares e com melhores condições para lutarem pelo título. O projecto CD Póvoa passa pela subida à LPB? Se sim, para quando? O projecto do Desportivo da Póvoa terá que ser o de competir ao mais alto nível das competições nacionais. Mas primeiro teremos que criar ainda melhores condições para a melhoria da Formação e do Espectáculo Desportivo através da modernização das estruturas existentes e da implementação de outras, não só para os praticantes mas também para o público e os media, garantindo a sociabilidade e o equilíbrio desportivo, levando mais jovens à prática desportiva e à participação festiva no espectáculo proporcionado pelo basquetebol, motivando a fidelização de sócios e adeptos, em detrimento de possíveis comportamentos desviantes. Teremos de rentabilizar os recursos humanos que possuímos, de congregar o esforço de atletas, treinadores, dirigentes, pais e encarregados de educação, empresários, autarcas, etc, no sentido de levarmos por diante a via do rigor e da competência. Estou convicto que iremos ter sucesso, mas, para isso, precisamos de tempo, de paciência e de muito trabalho. Em relação à época passada, o que mudou, se é que houve alterações, no Campeonato da Proliga? Infelizmente para os clubes da Proliga, o que mudou para esta época tem a ver com o fim das jornadas cruzadas: os media deixaram de falar nas equipas deste campeonato, não havendo por isso qualquer publicidade a patrocinadores, nem qualquer visibilidade quer aos clubes quer aos jogadores portugueses que militam nesta prova. Quais as expectativas para a próxima jornada? Vamos disputar com o Seixal um jogo extremamente importante para nós, porque jogamos em casa e sentimos a responsabilidade de ganhar. Para o conseguirmos, teremos que estar muito concentrados, não fazer mais erros que o habitual, procurar melhorar as nossas percentagens de lançamento e fazer uma melhor gestão da posse da bola. Em termos defensivos, melhorar a nossa agressividade, procurando minimizar os pontos fortes do adversárioLista completa dos jogos da 5ª jornada do campeonato da Proliga:Sábado, dia 28 de Novembro15 horas – Academia x Galitos FC16.30 horas – Barcelos x AngraBasket17.30 horas – Terceira x Lusitânia21 horas – Maia Basket x CBP/Sentir PenafielDomingo, dia 29 de Dezembro16.30 horas – CD Póvoa x Seixal FC17.30 horas – Aliança Sangalhos x Eléctrico FC.


Algés manietou ataque contrário

Foi sem sombra de dúvida a MVP da partida, ao contabilizar 12 pontos, 5/6 nos duplos, 8 ressaltos, 8 assistências, 6 roubos e uma falta provocada.

Durou apenas 5 minutos (2-8) a resistência das comandadas de Mariyana Kostourkova. Pressionando a portadora da bola, as algesinas obrigaram as suas opositoras a cometerem erros em série (10 turnovers no 1º período), parcial que terminou já com uma vantagem dilatada do Algés (6-25). Outra das causas do elevado número de turnovers foi a violação dos 24 segundos, levando a turma anfitriã a perder a posse de bola no ataque, sem lançamento. Essas duas pechas continuaram no 2º quarto (4-19), particularmente a partir do minuto 15 quando o CAR Jamor, a perder por 10-29, consentiu um parcial de 0-15, que fixou o resulltado, ao intervalo, nuns pesados 10-44. No reatamento as anfitriãs apareceram com outra disposição, ganhando mais ressaltos e sendo mais colectivas no ataque, com alguns reflexos no marcador, embora nunca tivesse sido posta em causa a superioridade do Algés (9-21 no 3ºperíodo). Nos últimos dez minutos (5-17) o cariz do encontro não se alterou, mantendo-se as enormes dificuldades das pupilas de Kostourkova em se desenvencilharem do autêntico colete de forças montado pelas adversárias.Resultado final: CAR Jamor 24-82 Algés Nas vencedoras, que ganharam a luta das tabelas (24-34 ressaltos) e cometeram poucos erros (36-10 turnovers), destaque ainda para melhor marcadora do jogo, a poste Sultra Harding (24 pontos, 10/15 nos duplos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres) e ainda alguns bons apontamentos de Catarina Coelho (11 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos sendo 3 ofensivos e 3 assistências) e Charese Reed (15 pontos e 7/10 nos duplos). Nas assistências (7-18) e nos roubos de bola (7-16) também foi evidente a supremacia das comandadas de Carlos Barroca.Na turma da casa, referência para a luta dada pela poste Brigitta Cismasiu nas tabelas (7 ressaltos defensivos) com o senão de só ter despertado após o intervalo (fora para o descanso sem nenhum ressalto ganho) e alguns lampejos da base Jessica Almeida (com baixa eficácia nos duplos), Paula Couto (3 assistências) e Inês Pinto (4 ressaltos). As dificuldades do CAR Jamor em atacar o cesto ressaltam das fraquinhas percentagens realizadas (28% nos duplos e 13% nos triplos), resultando em 25% nos lançamentos de campo, menos de metade da alcançada pelo Algés (54%).


Olivais deu muita luta

Sem entrar em vitórias morais, foi excelente o comportamento do Olivais, apesar de derrotado (62-72), no jogo da 3ª jornada do Grupo B, frente à forte formação belga do Dexia W Namur. Diante de um conjunto que habitualmente está envolvido nas provas da Euroliga Feminina, prova em que participou as últimas 4 temporadas, as comandadas de José Araújo discutiram o encontro até ao final, chegando a estar a perder por apenas 5 pontos (57-62), a pouco menos de 4 minutos do termo da partida.Entrou melhor o Olivais, que durante o primeiro quarto esteve sempre no comando do marcador, terminando na frente o 1º período com uma vantagem de 4 pontos (16-12). Nos segundos 10 minutos, as conimbricenses vacilaram na sua defesa, permitindo que a equipa adversária marcasse quase o dobro dos pontos (23 pontos) em igual período de tempo. A vantagem esfumou-se e a equipa nacional recolheu aos balneários a perder por 4 (31-34). Na segunda parte, que embora tivesse sido nivelada, as visitadas acabariam por ser sempre ligeiramente superiores, como demonstram os parciais (19-16 e 18-15). Se é verdade que as belgas levaram alguma vantagem nos ressaltos conquistados (40-32), em termos de lançamento as equipas acabaram por se equivaler. Foi nas assistências que a formação belga fez toda a diferença, tendo realizado 21 contra as 5 efectuadas pelas estudantes. Jogar colectivamente na procura da melhor solução é a forma mais acertada de jogar partidas a este nível e, a avaliar pelo diferencial de assistências, depreende-se que a maior experiência do conjunto belga veio ao de cima. Fantástico o desempenho da dupla norte-americana do Olivais, composta por Danyel Crutcher (23 pontos e 10 ressaltos) e Jhasmin Player (27 pontos, 9 ressaltos e 2 roubos de bola) que, tal como o próprio nome indica, é jogadora. Na equipa adversária, a compatriota Jennifer Fleischer (28 pontos e 15 ressaltos) transformou-se num autêntico pesadelo para as nossas atletas.


Vagos cede na Hungria

Não correu propriamente bem a partida que o Vagos disputou na Hungria, frente ao Seat Györ, que perdeu por 86-53, em jogo a contar para a 3ª jornada do Grupo A, da Eurocup Feminina. Depois de uma primeira metade em que as vaguenses se bateram de igual para igual com as adversárias, o recomeço do encontro foi desastroso para as atletas nacionais, de tal forma que comprometeu as aspirações a uma vitória final.Tendo em conta que o Vagos jogava fora para uma competição europeia, a primeira parte foi extremamente positiva, já que a formação portuguesa conseguiu conter o adversário, impedindo que se afastasse no marcador. O resultado de 33-25, favorável às húngaras, com que se atingiu o intervalo, abria boas perspectivas às pupilas de Nuno Ferreira para prosseguir com o jogo equilibrado e tentando surpreender na parte final. Mas o descanso fez pessimamente às portuguesas, já que o 3º período foi para esquecer. Durante os primeiros 10 minutos da etapa complementar as vaguenses conseguiram apenas marcar 4 pontos, sofrendo em contrapartida 21 (54-32). A 4ª falta averbada por Clarissa Santos (20 pontos e 14 ressaltos), a jogadora mais inspirada, com ainda 5.39 minutos para jogar no período, não serve de desculpa para a má prestação do conjunto. Tudo saiu mal à equipa do Vagos. Se na luta do ressalto seria previsível o domínio adversário, que até nem veio a confirmar-se (36-30), foi no capítulo do lançamento que as vaguenses estiveram efectivamente muito abaixo do desejado. As percentagens de 39.4% de lançamentos de 2 pontos (13 em 33) e, fundamentalmente, os 8% de 3 pontos (2 em 24) são estatísticas demasiado baixas para vencer jogos a este nível. Para além da já referida Clarissa Santos, a dupla Joana Lopes (10 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) e Izabela Andrade (10 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola) foi a que esteve mais próxima do seu habitual.


Sp. Figueirense deixa Liga Feminina

No documento divulgado pela direcção da formação da Figueira da Foz, e que aqui publicamos, o clube refere que a falta de condições conduziu a este inevitável desfecho.

Comunicado da Direcção do Sporting Clube Figueirense” Exmos. Senhores, Em Agosto de 2008 a Direcção do “Sporting Clube Figueirense” e a “Gesfunny, Lda.”, assinaram um Protocolo, o qual permitiria a criação de condições particulares para a existência da equipa sénior feminina num projecto a médio prazo, e com o objectivo claro de competir ao mais alto nível do basquetebol feminino: o “Campeonato Nacional da Liga Feminina”. No primeiro ano desse projecto, época 2008/2009, o “S.C. Figueirense” sagrou-se Campeã Nacional da II Divisão Feminina, com a particularidade de não ter registado nenhuma derrota. Consequentemente, e relativamente ao segundo ano desse projecto, essa equipa tinha como direito desportivo a participação no “Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina”. Tendo o “SCF” recebido o convite da “Federação Portuguesa de Basquetebol” para participar no “C.N. da Liga Feminina”, foi decidido entre o Clube e a Gesfunny, aceitar tal convite. Essa decisão teve como base o seguinte facto: mantendo a estrutura do plantel, o custo geral de participação numa ou noutra competição seriam iguais, tendo a competição do “C.N. da Liga Feminina” uma maior visibilidade. Essa visibilidade potenciaria novos apoios e patrocínios, viabilizando dessa forma a continuidade desse projecto. Tendo sido auscultada a opinião positiva do Treinador, foi assumida essa participação. A realidade que vivemos leva-nos a assumir a falta de varias condições para manter a permanência nessa competição. Sobre essas dificuldades gostaria esta Direcção de informar o seguinte: 1 – A relação institucional mantida com a “Gesfunny” foi, em termos gerais, bastante dignificante para este Clube, para as nossas atletas e também para a Cidade. 2 – As condições assumidas pela “Gesfunny” neste projecto evitou ao clube gastos com esta equipa, potenciando a nossa imagem em termos gerais e criaria novas e importantes referencias para as equipas da formação. 3- Um aspecto que registamos como negativo e que em muito contribuiu para esta desistência, tem haver com a falta de atenção e de consideração do anterior elenco camarário, que além de apoiar diminutamente este clube não cumpriu mensalmente com as suas obrigações. 4- Um segundo facto, também ele na base desta desistência, prende-se com o facto de, o tecido empresarial da Figueira da Foz, não ser sensível a projectos que em tudo contribuí para a ocupação e a formação dos jovens figueirenses, potenciando uma formação não só desportiva mas também social. 5- No que à competição desportiva diz respeito, também aqui sentimos bastante frustração da forma como a Equipa Sénior Feminina foi recebida. Se assumimos que, em vários momentos, a “Federação Portuguesa de Basquetebol” foi sensível, cooperante e presente em varias situações que afectavam o clube, também é verdade que o Basquetebol Feminino em geral e o “C. N. Da Liga Feminina” em particular, não merece o distanciamento que esta Federação coloca em relação a variados assuntos, os quais em nada contribuem para a dignidade que estas competições merecem. Essas situações criam desgaste e desmotivam jovens projectos como o do “S.C.F.”. Não é desportivamente correcto que, à margem dos regulamentos, a “FPB” aceite excepções que, de seguida, ajudam a criar condições de desigualdade entre os clubes pertencentes à mesma competição. Se não há suporte financeiro para que uma equipa participe numa competição regulamentarmente obrigatória, não é aceitável que essa mesma equipa apresente, posteriormente, investimentos a nível de jogadoras estrangeiras. Por outro lado, não aceitamos a forma pouco desportiva e bem à margem das regras, que as nossas atletas tiveram de disputar alguns jogos. O custo que os clubes suportam para a arbitragem não permite que o Feminino sirva como “banco de ensaios”, muito menos no “C.N. da Liga Feminina”. Se os objectivos desportivos deste nosso projecto não passavam pelos resultados numéricos, com certeza não previa que as nossas atletas se tivessem que sujeitar a tamanhas injustiças e dualidades de critérios. Estas situações criam desgaste e desmotivam, não havendo forma de as justificar. Para terminar, gostaríamos de deixar uma palavra de agradecimento a todos os que colaboraram de alguma forma com o Clube e com este Projecto, realçando o excelente trabalho e bastante esforço que todas as Atletas e Equipa Técnica dedicaram nestes 14 meses. Registamos com agrado que quando uma Equipa tem vontade e querer, e quando orientada tecnicamente, tem tanto ou mais valor desportivo que as suas adversárias, quer sejam jogadoras mais ou menos conhecidas. Aos críticos deixamos também uma palavra: criticar aquilo para o qual não contribuímos unicamente, torna-nos mais pequenos em relação aos que em cada momento se esforçam, dedicam, acreditam e experimentam novos caminhos e novas soluções. Temos a capacidade de aprender e reconhecer que este projecto muito nos ensinou, sentindo-nos mais capazes para que, num futuro, consigamos projectar algo que nos permita um resultado mais consolidado. Com os melhores cumprimentos, A Direcção


«Temos de mudar a atitude»

Depois da brilhante conquista do Troféu António Pratas, a equipa do Vitória de Guimarães ainda não venceu para o campeonato. Para o internacional português Jaime Silva é chegado o momento de dar a volta à situação, sob pena de a equipa se atrasar ainda mais na tabela classificativa. Para que isso aconteça, Jaime diz que o grupo tem de alterar a sua atitude defensiva, já que o próximo adversário, o Vagos, já provou que é capaz de marcar pontos.Nada fazia prever que ao fim de três jornadas da LPB os vimaranenses fossem últimos, sem qualquer vitória averbada. “Nos dois primeiros jogos que disputámos o resultado era imprevisível, uma vez que defrontámos a Ovarense e o FC Porto, que são sempre adversários complicados. Mas já não se poderá dizer o mesmo da deslocação a S. Paio de Gramaços.” A derrota frente ao Sampaense fez soar o alerta na equipa comandada por Fernando Sá. Se perder nunca é positivo, pelo menos serve para tirar ilações importantes para o futuro. “No jogo frente ao Sampaense faltou-nos a defesa. Nunca conseguimos estar coesos defensivamente, faltou-nos comunicação para defrontarmos uma equipa que sabíamos que era forte em termos ofensivos. Os 87 pontos que marcámos provam que estivemos bem no ataque, mas deveriam ter sido suficientes para garantir a vitória.” Na próxima jornada os vitorianos recebem o Vagos Norbain Lusavouga e Jaime aponta este jogo como o ponto de viragem desta 1ª volta. “Jogamos em casa e queremos conquistar a nossa primeira vitória. Queremos começar a ganhar jogos para no final da 1ª volta estarmos entre as equipas que disputam a Taça da Liga. O Vagos é uma equipa que também marca muitos pontos, e tem-no provado nos encontros que já efectuou esta temporada. Temos de mudar a atitude e a nossa mentalidade para invertermos os resultados negativos”, rematou o jogador vimaranense.


Académica em duas frentes

A equipa liderada por Norberto Alves continua apostada em fazer boa figura nas diversas competições em que se encontra. Podendo já contar com todos os seus atletas – o experiente base internacional Diogo Simões não pode jogar na Figueira da Foz – a Académica quer complicar a vida ao máximo, no próximo domingo, à Ovarense, líder invicto da prova. Tudo aponta para um excelente jogo de basquetebol.Depois, de no início de época, se ter apurado para a Fase Final do Torneio António Pratas, os estudantes entraram bem, na presente edição da Liga Portuguesa de Basquetebol, tendo alcançado duas vitórias fora de casa (Física e Ginásio) e um derrota em casa, por sete pontos (Benfica). Para a Taça de Portugal e, depois de ir a Vagos eliminar a turma local, a Académica desloca-se na próxima terça-feira a Valença para discutir o acesso à Final 8. A equipa de Coimbra vai defrontar o Valença, que milita no CNB1 e que ocupa o sétimo lugar da classificação, com duas vitórias e três derrotas. Caso a Académica passe à fase seguinte, escreverá mais um feito no seu longo historial, já que será a primeira vez, que nas últimas décadas, chega à fase final desta competição.Por sua vez, a Direcção da Secção de Basquetebol da Associação Académica de Coimbra, dentro da sua vertente inovadora de acção, vai aproveitar o jogo com a Ovarense para fazer o lançamento de equipamento desportivos, com a colaboração da MACRON. Todos os interessados, podem ainda, consultar a Loja Online em www.aacbasquetebol.com.


CAB perde na Eslováquia

A equipa feminina do CAB Madeira continua sem vencer na fase de grupos da Eurocup Feminina, tendo perdido esta quarta-feira, na Eslováquia, diante do Ruzomberok, por 78-62. Após três jornadas disputadas as madeirenses são últimas classificadas do Grupo C, enquanto que o Ruzomberok, com este triunfo, ascendeu ao 2º lugar da série.Ainda não foi desta que as comandadas do treinador Juca se estrearam nas vitórias em partidas das competições europeias. Perdendo claramente a luta das tabelas (27-42), as insulares iniciaram o encontro de forma equilibrada e só à passagem do 3º minuto é que a turma da casa ganhou algum ascendente, terminando o 1º período na frente, por 17-12. A vantagem aumentou até ao intervalo, altura em que registava uma diferença de 10 pontos (36-26), favoráveis às visitadas. A segunda parte recomeçou com o conjunto português a querer alterar o rumo dos acontecimentos e a verdade é que, com 6.26 minutos para jogar no quarto, perdia apenas por 8 pontos (34-42). Mas os 34 pontos viriam a tornar-se fatídicos para as aspirações do CAB, já que a equipa esteve 4 minutos estacionada nesta pontuação, aproveitando o adversário para se afastar definitivamente no marcador (52-34). A vencer por 19 pontos (58-39) à entrada do derradeiro quarto, a formação da casa geriu bem a vantagem, nunca permitindo que as portuguesas ameaçassem o comando do marcador. Destaque nas insulares para as boas prestações de Candice Champion (19 pontos e 9 ressaltos), Maria Correia (13 pontos, 3 roubos de bola e 2 assistências), Carla Freitas (12 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências) e Kaitlin Sowinski (12 pontos, 6 ressaltos e 2 desarmes de lançamento).


Rui Alves: «Ser adjunto de Moncho é uma escola»

Habitualmente nos escalões de formação é costume falar-se em “fornadas”. Que se pode dizer desta? É uma geração com pouco tamanho, não tem especial talento mas no outro «T», de trabalho, tem-se mostrado muito empenhada a fim de colmatar as suas limitações. Quais são os critérios, caso existam, de selecção dos atletas para integrar o centro de treino? Claro que existem, e sempre existiram, critérios de selecção. Era fastidioso estar a transcrevê-los aqui, tanto mais que é tão simples de os aceder aqui no Portal (estão em «Documentos Obrigatórios» e de nome «Documento Orientador S16»). Do contacto que tem com miúdos ainda jovens, quais são as principais lacunas, técnicas e tácticas, que destacaria? Os jogadores chegam-nos mesmo muito jovens (13-14 anos) e portanto há que treinar praticamente tudo. Destacaria aquilo que assumimos como prioritário desde tenra idade: não haver pausas de concentração e intensidade durante a actividade. Todos e cada um têm um papel a desempenhar em cada fase do jogo e não há tempo para “chorar” os erros. Na sua opinião, o que nos coloca tão distantes de outros países em termos de resultados nas selecções jovens? Primeiro que tudo, o tipo de prática. A prática federada no nosso país assenta muito mais em modelos de recreação e lazer ou promoção da saúde e muito menos em rendimento desportivo. Não conheço nenhum estudo comparativo recente mas do contacto que tenho com colegas europeus a sensação que me dá é que treinamos muito menos (é certo que temos horários escolares que não facilitam em nada). Depois, o nosso campo de recrutamento é reduzido. Costumo dizer que em Portugal não seleccionamos os melhores, tentamos melhorar os seleccionados (somos 10 milhões, pouco motivados para a prática desportiva de rendimento, cerca de 25.000 praticantes, e as “sobras” do futebol). Depois, a dificuldade do contacto internacional na preparação das competições (pois estamos no início da Europa e só temos uma fronteira terrestre). É certo que, dada a descrição anterior, estamos muito mais susceptíveis aos efeitos geracionais (a tal “fornada”), e agora muito mais porque há competição todos os anos. Contudo, também nos considero distantes de alguns países de “fundo de tabela”. Sinto um orgulho enorme em ver os seniores masculinos na divisão A, os Sub-16 a terem por lá passado há pouco e o resto das selecções no segundo terço classificativo, principalmente porque há 7 URSS’s e 6 Jugoslávias. Defende que deveria existir um modelo de jogo definido para todas as selecções que se adequasse às nossas características físicas? Não penso termos características físicas especiais… Há quem pense que o facto de sermos mais baixos deveria fazer-nos ser mais rápidos… mas o actual recordista mundial dos 100 metros (Usain Bolt) tem 1,96m… e o Francis Obikwelu 1,95m… Depois não defendo a visão clássica dos modelos, do tipo, “Temos de jogar em contra-ataque!”. Qual é a equipa que não procura jogar em contra-ataque? O que eu defendo, e está a ser feito no masculino já com a influência do Moncho López, é adoptarmos um conjunto de princípios/conceitos técnico-tácticos, como senhas de identidade nacional. Por exemplo, como jogar a partir da entrada da bola num poste ou como jogar sem bola numa penetração em drible, entre outros… Comenta-se muito o facto de não surgirem novos jogadores na modalidade, e que não saem atletas dos centros de treino. Concorda com esta leitura tão reduzida da realidade? Essa leitura não é reduzida, é caluniosa… Vamos a factos. Remeto-me apenas ao nosso CNT Porto/Paredes e das gerações com que começámos a trabalhar em 2002, ou seja, a “fornada” nascida em 1988, 89 e 90 (porque os seguintes ainda são sub-19). Temos actualmente na LPB 11 ex-jogadores. Dá para formar uma equipa… E podemos juntar mais 3 que estão a jogar em Espanha. Da mesma geração, jogam apenas 4 na liga que não passaram pelos CNT’s. Entretanto já se estrearam na selecção sénior o José Silva (Barreirense) e o Fábio Lima (Illiabum), ambos ex-CNT Porto/Paredes. Mais, na última selecção nacional Sub-20, 8 dos 12 jogadores são nossos ex-CNTeiros, como carinhosamente apelidamos. E temos os que jogam na Proliga, CNB1, outros que estão a acabar licenciaturas em medicina, fisioterapia, economia. Esta é a verdade dos factos para quem quiser ver. Digo isto com vaidade mas não por vaidade, porque o sucesso do nosso CNT depende de muitas pessoas, a começar na direcção da FPB e do DTN, pela visão e aposta no modelo que melhor serve ao desenvolvimento do basquetebol de rendimento no país. Treina jovens e colabora com a Selecção Nacional Sénior. O prazer que tem é equivalente, ou são complementares para si? Ser adjunto do Moncho López é uma escola de como ser um bom treinador principal. O seleccionador dá-me muitíssima responsabilidade e confiança. É um enorme prazer fazer parte desse grupo de trabalho. Também é justo dizer que adoro o ambiente familiar de um CNT, e com um adjunto como o Hugo Matos tudo se torna ainda mais agradável. Mas devo dizer, e acho que nunca o fiz publicamente, que o maior prazer que sinto enquanto treinador é o reconhecimento que os jogadores da selecção sénior demonstram face ao meu trabalho; e a entrega absoluta dos meus rapazes do CNT ao longo de semanas… sei que não é fácil. Será uma das pessoas indicadas, e provavelmente mais habilitadas, para responder a uma questão que tem sido muito escutada nos últimos anos. Que o problema do basquetebol português está nos treinadores de formação. Será só isso ou o atleta também não terá a sua quota parte de falta de comprometimento com a modalidade? A única habilitação que encontro em mim é o facto de estar dos dois lados… Primeiro, acho que a formação de um jogador não tem data e hora para acabar. Um jogador tem de aprender tudo entre os 15 e 20 anos de idade para depois, até aos 32, só jogar? Acho que não. Depois, compreendo que os treinadores de formação estão no fim da “cadeia alimentar”, logo mais susceptíveis a esse preconceito. Mas atenção, não tenho dúvidas que muitas soluções para o basquetebol português estão nos treinadores (de formação incluídos). Agora, não consigo concordar com o imputar de responsabilidade aos atletas, subjacente na formulação da pergunta. O jovem português está mentalmente preparado para fazer sacrifícios? O jovem português está preparado para fazer o que o seu treinador lhe pedir, lhe demonstrar. A atitude do treinador e o exemplo que a mesma traduz são, na minha opinião, a chave para preparar os jogadores. Quais os objectivos e as prioridades definidas para este ano de trabalho? No que diz respeito à selecção sénior, continuar o acompanhamento dos jogadores na nossa liga e no estrangeiro e preparar os relatórios audiovisuais para o seleccionador. Quanto ao CNT Paredes, continuar a trabalhar para que a maioria dos jovens possam vir a integrar a selecção sub-16, a curto prazo, e desenvolver as suas capacidades para que possam um dia vir a representar a selecção sénior.


Cláudio Figueiredo: «Não temos pressão»

Na próxima jornada encontra o FC Porto, no Dragão Caixa, um jogo difícil, em que os portistas são favoritos. Saiba como o técnico da equipa antevê esta partida

Depois de um início de época pouco famoso, a equipa começou o campeonato muito bem. Qual a explicação para esta mudança de comportamento? Realmente não começámos muito bem a temporada; no Troféu António Pratas não fomos em muitos jogos uma equipa. Tivemos alguns jogos menos conseguidos contra equipas da Proliga. Mas dia após dia, jogo após jogo, a equipa estava a crescer. Temos que ter em conta que da época transacta apenas ficaram 5 jogadores e com a entrada de 7 elementos novos era necessário que os atletas se conhecessem o melhor e o mais rápido possível. Depois havia a adaptação deles em relação a mim, aos meus métodos de trabalho e à minha forma de pensar. Isso tudo leva o seu tempo e só com muito trabalho e muita humildade é que conseguimos chegar ao inicio do Campeonato mais fortes colectivamente. Mas é como eu digo todos os dias aos meus jogadores, temos que trabalhar ainda mais para melhorarmos, para crescermos como equipa e corrigirmos os nosso pontos mais fracos. Só assim poderemos atingir os nossos objectivos. O sampaense é nesta altura líder invicto da LPB, mas com vitórias muito sofridas. A equipa tem reagido sempre muito bem à pressão dos momentos finais de partida ou até mesmo do prolongamento, como foi o caso do Barreirense. A ausência de pressão, pelo facto de não serem apontados como favoritos, tem ajudado nessas alturas, ou é o fruto da moral elevada que o grupo atravessa? É verdade. Nestes três primeiros jogos ganhámos o primeiro, após prolongamento, por 2 ao Barreirense; o segundo por 1 ao Illiabum e o terceiro por 3 pontos ao Vitória. É normal, quando assim é, que o moral da equipa esteja mais em cima. Não existe pressão sobre mim nem sobre os jogadores. Trabalhamos diariamente para estarmos preparados ao fim de semana. Temos as nossas limitações, nem eu nem alguns jogadores são profissionais e por vezes não temos tempo para tudo. Mas como já o tinha referido há algum tempo, penso que os jogos vão ser muito equilibrados entre a maior parte das equipas. A equipa tem proporcionado, em todos os jogos, bons espectáculos, com resultados finais sempre com elevadas pontuações. É sua filosofia jogar sempre dessa forma? Temos estado bastante bem em termos ofensivos, com 4 ou 5 jogadores a marcarem muitos pontos. Como costumo dizer, não podemos ter só um ou dois marcadores de serviço, mas sim vários e isso poderá ser um ponto forte da minha equipa. Em termos defensivos, não temos estado muito bem e temos que sofrer menos pontos. Temos trabalhado muito os aspectos defensivos, tanto a nível individual como colectivo. No último jogo, contra o Vitória, e apesar de ainda sofrermos muitos pontos, já tivemos alguns períodos bons em termos defensivos. Temos também que ter em conta que jogamos contra uma das equipas mais fortes do campeonato, que tem excelentes jogadores. O próximo adversário no campeonato será o FC Porto, no Dragão Caixa. Será o momento ideal para defrontar os portistas? Infelizmente não posso escolher quando quero ou qual o melhor momento para defrontarmos os nossos adversários. O FC Porto é um candidato ao titulo, que se reforçou muito bem para esta época, com jogadores de muita qualidade e experiência. Tem um excelente treinador, que conhece bem o jogo. Vai ser um encontro muito complicado e ainda para mais sofreram uma derrota no último jogo, de certeza que não vão querer outro desaire. Jogam em casa, são os favoritos. A mim e à minha equipa resta-nos trabalhar muito e deixarmos tudo dentro do campo. Queremos deixar uma boa imagem e vamos lutar desde do 1º segundo até ao último. Espero que seja um bom jogo e que quem vá assistir saia do pavilhão satisfeito por ter visto um bom espectáculo. Quais os pontos fortes que destacaria na turma de Moncho Lopez? O FC Porto tem um grupo de jogadores muito fortes e têm muitas soluções. São muito fortes no tiro exterior e na defesa ( muita pressão na bola e nas linhas de 1º passe).


Inscreve-te no I Convívio

A Associação de Solidariedade Social Cultural Recreativa de Gumirães, vem por este meio informar e convidar a vossa colectividade a estar presente no I Convívio de Minibásquete da ASSCRGumirães, a realizar no dia 1 de Dezembro no pavilhão do Inatel – Viseu, com início às 9h30 e final previsto às 16h00.Este convívio destina-se aos minis nascidos em 1998 e 1999 – Sub 12, em 2000 e 2001 – Sub 10. Gostaríamos de contar com a vossa presença de modo animar ainda mais a festa do Minibásquete… Regulamento do ConvívioOs jogos serão realizados no Pavilhão do Inatel, Viseu. O número de jogos que cada equipa irá realizar, está condicionado ao número de equipas inscritas. Os jogos disputam-se em três períodos de 6 minutos cada; Os jogos serão de 3×3. No 1º período jogam 3 elementos e no 2º período outros 3 elementos diferentes. No 3º período a equipa deverá incluir 3 elementos que não tenham ainda jogado. Se o número de atletas não o permitir o técnico deverá seleccionar 3 elementos para jogar, podendo recorrer a atletas que jogaram anteriormente. As regras nestes escalões são as regras normais do jogo de Basquetebol. AlimentaçãoVisto ser um convívio que se irá realizar todo o dia, a ASSCR Gumirães o oferece o almoço para todos os participantes. InscriçõesAgradecemos que os clubes se inscrevam até dia 25 de Novembro para o email:asscrgumiraes@netvisao.pt, ou ainda pelo o telemóvel 963913919 ou email:ns_sjm79@iol.pt (Nuno Silva – Coordenador Minibásquete ASSCRGumirães)Inscrições até dia 25 de Novembro


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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