Artigos da Federaçãooo

As vaguenses recebem, às 20.30 horas, o Nante Ranzé, no pavilhão do Sangalhos D.C., enquanto o Olivais vai defrontar, à mesma hora, em Coimbra, o ESB Lille Metropole.

No jogo da primeira volta as coisas não correram nada bem ao Vagos (41-83), fundamentalmente pelas dificuldades sentidas na segunda parte, onde o jogo físico da equipa francesa fez mossa.Para o sucesso no jogo desta quarta-feira a defesa, tal como o foi na primeira parte do primeiro embate, vai ser a chave do jogo. O Nantes Rezé vem até Portugal com o objectivo de manter a liderança do grupo, que neste momento partilha com a equipa húngara do Seat Gyor, com três vitórias e uma derrota, tornando ainda mais elevado o grau de dificuldade do jogo.Olivais defronta líder invictoO Olivais terá pela frente o líder invicto do grupo, que conta por vitórias os quatro jogos até agora realizados na competição. No jogo da primeira volta, em Lille, a equipa de Coimbra perdeu fundamentalmente pela péssima percentagem de lançamentos de 2 pontos (30.8%), contrariamente ao que sucedeu da linha dos 6.75 metros (8/13 – 63%), e porque foi dominada na luta das tabelas (26-40).Nada de estranho nas competições internacionais em que participam as equipas portuguesas, onde a superação é um elemento que tem de estar sempre presente, de modo a contrariar as vantagens físicas dos adversários. A eficiência tem de ser a principal arma já que as hipóteses de segundos lançamentos vão ser diminutas.Um enorme teste à equipa do Olivais que passa por processo de construção, com a agravante dos últimos resultados da equipa provavelmente não lhe conferirem a estabilidade e a confiança que um trabalho de base necessita.

No jogo da final, Portugal jogou muito bem e venceu a Venezuela por 66-45, indo o bronze para a equipa brasileira. O jogador português Ricardo Martins foi considerado o MVP (most valuable player) do Campeonato.

Nos femininos, a Austrália sagrou-se campeã mundial, demonstrando a sua superioridade face às outras equipas participantes e mostrando porque é considerada é uma das melhores equipas do mundo. Portugal e Brasil ficaram com a prata e o bronze respectivamente. Fausto Pereira, Seleccionador Nacional, fez um balanço final muito positivo acerca da participação portuguesa neste Campeonato. Para a equipa masculina, a medalha alcançada foi o resultado de todo o trabalho desenvolvido ao longo de toda a época, apesar de todos os condicionantes enfrentados, contribuindo para a afirmação de Portugal como uma grande potência a nível internacional do basquetebol para a deficiência intelectual com a renovação do título. A equipa feminina realizou prestações regulares e muito positivas, tendo sido cumprido o objectivo primário de participação neste torneio, isto é a obtenção de experiência internacional e o contacto com grandes equipas internacionais. Deixou, ainda, uma palavra final para a excelente organização, uma responsabilidade da ANDDI-Portugal que contou com o grande apoio da Câmara Municipal de Tondela, Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, Federação Portuguesa de Basquetebol e Associação de Basquetebol de Viseu entre outros parceiros. Um evento de basquetebol com muitas pessoas do basquetebol envolvidas e que estão de parabéns! Todas as informações sobre o Campeonato, resultados e fotos disponíveis em http://www.anddi.pt.

A federação de basquetebol montenegrina publicou uma declaração de Vujosevic no seu site anunciando a sua partida.

Vujosevic dirigiu Montenegro na promoção da Divisão B para a Divisão A, em 2009, para depois liderar a equipa ao primeiro lugar do Grupo A nas eliminatórias de qualificação do Eurobasket, este Verão, à frente de Israel, Itália, Letónia e Finlândia.Os adeptos montenegrinos estavam a contar com Vujosevic para estar à frente da equipa nacional na Lituânia, mas o treinador optou por descansar e irá concentrar todas as suas energias para o clube que agora treina, o CSKA de Moscovo, que entrou mal a Turkish Airlines Euroliga, tendo apenas uma vitória em cinco jogos.Um comunicado da federação dava conta do sucedido: “A Federação de Basquetebol de Montenegro informa o público que o treinador de basquetebol masculino Dusko Vujosevic apresentou sua irrevogável demissão.”“(A federação) Lamenta que a partir de hoje não seja mais o nosso treinador Apesar dos fantásticos resultados, grande trabalho e bom ambiente, estamos surpresos com sua decisão e tivemos que aceitar as suas razões.”Vujosevic, que terá algum descanso este Verão, justificou a decisão: “Não tenho nenhuma dúvida de que os dirigentes da Federação de Basquetebol de Montenegro, com quem eu realmente tive uma fantástica cooperação, vai encontrar a melhor solução…””Desejo à selecção nacional de Montenegro novos sucessos e não tenho dúvidas de que irão consegui-los.”Em breve será nomeado um novo treinador.

Na categoria de melhor marcador, por exemplo, Richard Oruche chegou às três dezenas de pontos e já lidera o ranking de pontos marcados. Nas assistências, Nuno Manarte fixou um novo máximo, com 14 passes providenciais, enquanto que nos triplos quem brilhou foi João Balseiro. Confira tudo nos detalhes desta notícia.

O melhor marcadorOs 32 pontos obtidos pelo norte-americano Richard Oruche constituíram o máximo da quinta jornada da LPB. Oruche já lidera o ranking de pontos marcados com uma média de 21.7 pontos por jogo. O rei das assistênciasO registo mais relevante da ronda verificou-se nesta categoria, com Nuno Manarte a acrescentar mais uma assistência (14) ao anterior máximo na posse de Miguel Minhava, que vigorava desde a jornada inaugural do campeonato. Um autêntico recital de bem passar, talvez a principal característica pela qual é conhecido o veterano capitão da Ovarense.O mais certeiroDesta vez coube a João Santos a distinção nesta categoria, como resultado de ter convertido todos os seus lançamentos no encontro frente ao Sampaense. O extremo portista não falhou nenhum lançamento, tendo marcado o único de 2 pontos que tentou, bem como os quatro triplos.O triplistaO atirador que o Illiabum foi buscar ao Sampaense deu um ar da sua graça na vitória dos ilhavenses em Coimbra. O extremo João Balseiro esteve com a mão quente ao converter cinco triplos em oito tentativas, que o fez terminar o jogo com a fantástica percentagem de 63% da linha de três pontos.O dominador das tabelasO espírito batalhador de Nuno Cortez ficou bem evidente na luta das tabelas que o internacional português travou com os jogadores do CAB. Principalmente na tabela defensiva, onde conquistou 13 dos 16 ressaltos que registou no final do encontro.O mais castigadoForam dois os jogadores que mais faltas provocaram nas equipas adversárias. As 9 faltas que Richard Oruche e Ricondo Cruchfield receberam nas respectivas partidas, são reveladoras dos problemas que estes dois exteriores causaram nas defesas contrárias. O melhor em roubosNem o facto de ser um poste impediu que o MVP da jornada, o norte-americano Tommie Eddie, tivesse sido o atleta que mais roubos de bola conseguiu nesta ronda. Os 6 roubos logrados por Tommie no jogo frente ao Illiabum constituíram o máximo da jornada, provando que o poderoso atleta tem mais dotes para além dos de marcar pontos e ressaltar.O intimidadorOs 4 desarmes de lançamentos realizados por Fred Gentry no encontro frente à Ovarense demonstram a capacidade de intimidação que o experiente poste norte-americano colocou nas áreas próximas do seu cesto. A promessaComeça a tornar-se um hábito destacar o jovem base Tomás Barroso nesta categoria. O atleta que esta temporada se transferiu para o clube da Figueira da Foz, mais do que constituir-se como uma agradável surpresa, começa a revelar consistência nas suas exibições. Mesmo na ausência de João Reveles, Tomás não se intimidou e voltou a estar em bom nível, como demonstram os 22 pontos, 6 assistências, 2 ressaltos e 2 roubos de bola, que registou nos 40 minutos em que actuou frente ao Vitória.

O técnico José Miguel Araújo sabe que vai ser outro jogo muito difícil para as olivanenses pois “o campeonato francês é um dos mais fortes da Europa”. Mas em França o Olivais bateu-se bem e até conseguiu empatar a partida a 31 pontos, muito perto intervalo.

É certo que a equipa francesa vem cheia de vontade de mostrar serviço pois tem tido algumas derrotas inesperadas na Liga Feminina francesa que têm desesperado os seus adeptos. Mas também é verdade que a equipa francesa já assegurou a sua passagem aos dezasseis avos de final e a equipa portuguesa ainda está a lutar por ela.O técnico olivanense reconhece “a enorme diferença de tamanho e peso entre as duas equipas”. Com efeito, no jogo em França as postes americanas Carla Thomas (1m 91) e Olayinka Sanni (1m 88) marcaram mais de metade dos pontos da equipa (48 pontos de um total de 85). Além destas o Villeneuve D’Ascq-Lille conta ainda com duas outras “torres”, a inglesa Julie Page (1m 88) e a francesa Elodie Bertal (1m 90). Esta equipa francesa conta aliás com 5 estrangeiras, onde ainda se inclui a internacional belga Marjorie Carpréaux.No jogo em França a olivanense Ana Fonseca foi a melhor marcadora portuguesa com os seus 18 pontos e 5 ressaltos. Michelle Brandão esteve também a um muito bom nível ao marcar 10 pontos e fazer 4 assistências. Aliás a jovem limiana está neste momento no quinto lugar de todas as bases da EUROCUP WOMEN 2011 ao ter uma média de assistências de 5,3.Perspectiva-se um excelente jogo com as duas estrelas da WNBA Carla Thomas (foi a décima escolhida no ‘draft’ de 2007, tendo jogado nas Washington Mystics) e Olayinka Sanni (escolhida no ‘draft’ de 2008 e que tem jogado nas Tulsa Shock, a mesma equipa que também escolheu a ex-olivanense Ambrosia Anderson, actual campeã em Israel).Na antevisão do jogo de quarta-feira, o Olivais consegue apesar de tudo a melhor em dois indicadores: melhor percentagem de lançamentos triplos (26% contra 21%) e melhor média de desarmes de lançamento (1,3 contra 0,8 graças sobretudo à prestação da jovem Sofia Carolina Silva). Mas o Olivais está muito longe do Villeneuve D’Ascq-Lille em lances livres convertidos (59 contra 76%) e ressaltos (27 contra 43). De qualquer modo, cada jogo é um jogo.O técnico bicampeão nacional pelo Olivais José Miguel Araújo considera que é “mais uma oportunidade para se ver basquetebol de alto nível em Coimbra” e apela: “Todos nós gostaríamos de ver o excelente pavilhão Multidesportos Dr. Mário Mexia com muito publico” pois considera que, e na alta competição todos os detalhes contam, “será muito importante para a equipa sentir um forte apoio e deixo o convite a todos para que compareçam.”http://www.olivaiscoimbra.com

Quem continua em grande é Nuno Cortez. Semana após semana o internacional luso da Ovarense continua a somar distinções, mostrando estar num grande momento de forma.

5ª JORNADA MVP Global – Tommie Eddie, Académica de Coimbra, 32,5 de valorização A boa exibição deste nosso bem conhecido norte-americano não foi recompensada com o triunfo da equipa. O atleta em que o técnico Norberto Alves apostou, depois das passagens por Guimarães, está a confirmar os seus dotes de marcador de pontos, bem como de ressaltador. No encontro frente ao Illiabum, Tommie anotou 22 pontos, capturou 8 ressaltos, roubou 6 bolas e ainda distribuiu 3 assistências nos 37 minutos que esteve dentro de campo.MVP Nacional – Nuno Cortez, Ovarense Dolce Vita, 28.5 de valorização O atleta da Ovarense está a atravessar, muito provavelmente, a melhor fase da sua carreira, somando duplos-duplos e conquistando distinções quase todos os fins-de-semana. Cortez sente-se confiante, algo que não pode ser dissociado dos minutos de jogo que tem tido, merecendo a aposta feita pelos técnicos vareiros para preencher a posição 4 na turma de Ovar. Na vitória da Ovarense diante do CAB Madeira, Nuno registou 13 pontos, 16 ressaltos, 5 roubos de bola, 1 assistência e 1 desarme de lançamento, nos 33 minutos em que actuou.5 IDEAL Posição 1: Tomás Barroso, Casino Ginásio, 23.5 de valorização Será inquestionável dizer-se que uma quota-parte do sucesso do Casino Ginásio neste arranque de temporada se deve ao bom comportamento do jovem base Tomás Barroso. No quinto triunfo consecutivo da equipa da Figueira da Foz, Tomás supriu na perfeição a ausência, por lesão, do outro base da equipa, João Reveles, contribuindo 22 pontos, 6 assistências, 2 ressaltos e 2 roubos de bola, tendo sido o único atleta da equipa a jogar 40 minutos.Posição 2: Richard Oruche, Casino Ginásio, 28.5 de valorização Outra das armas do jogo exterior do Ginásio, afirmando-se cada vez mais como um grande marcador de pontos. Os 32 pontos que conseguiu frente ao Vitória explicam-se pela liberdade que este norte-americano tem em atirar ao cesto (26 lançamentos de campo). Para além dos pontos que conseguiu, Oruche capturou ainda 8 ressaltos, distribuiu 2 assistências e roubou 2 bolas.Posição 3: Ryan Schneider, Ovarense Dolce Vita, 25 de valorização Diante da sua ex-equipa, o CAB Madeira, Schneider revelou atributos de lançador, razão pela qual a formação vareira o contratou para esta temporada. A eficiência demonstrada por Ryan nas posições do perímetro complementa na perfeição o poderio do jogo interior da responsabilidade de Cortez e Webster. Terminou o encontro com 18 pontos, 6 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos de bola.Posição 4: Nuno Cortez, Ovarense Dolce Vita, 28.5 de valorização Foi o jogador português mais valioso da quinta jornada da LPBPosição 5: Tommie Eddie, Académica de Coimbra, 32,5 de valorizaçãoO norte-americano do Vitória de Guimarães estreou-se esta temporada como o jogador mais valioso, MVP da jornada.

O local escolhido foi o Pavilhão de Creixomil em Guimarães. Esta concentração contou com a presença do V.S.C, S.C. Braga, do B.C. Barcelos e do A.T.C (Associação Teatro e Construção).

O modelo de jogo é 4X4 em que o jogo divide-se em 4 períodos de 8 minutos corridos. Todos os jogadores devem, pelo menos, jogar 1 período. Decorreram 6 jogos, onde jogaram todos contra todos, entre as 11:00 até às 13:30.Esta pequena festa contou com a participação de escalões Sub 14 e Sub 16 a ajudarem na logística do evento, como também com o apoio dos pais e simpatizantes da modalidade.Agradecemos o apoio de todos os presentes, convictos de que esta época desportiva será divertida e enriquecedora.Viva o Minibásquete!

Nas senhoras, Sónia Reis defrontou a sua anterior equipa na Liga Feminina e ganhou!

E à 9ª jornada a equipa de Filipe da Silva… perdeu! O Evreux deixou-se surpreender este fim-de-semana, em casa, pelo Le Portel (70-72), terminando, assim, uma longa série de 8 triunfos consecutivos na Divisão Pro B de França. De qualquer forma, a equipa mantém-se na liderança da tabela classificativa, posição que partilha com o Nanterre. O internacional português foi uma vez mais titular neste encontro, tendo somado 6 pontos, 8 ressaltos, 9 assistências e 2 roubos de bola.Em Espanha aconteceu o inverso, ou seja, depois de 6 derrotas consecutivas a equipa de João “Betinho” Gomes… ganhou! O Leche Rio Breogán bateu em casa o Cáceres 2016 Basket, por 70-49, e colocou um ponto final na série negra de 6 desaires que já levava na LEB Ouro. Para este triunfo o português contribuiu com 11 pontos, 8 ressaltos, 1 assistência e 1 roubo de bola. A equipa manteve a 15ª posição.Nas senhoras, esta jornada da Liga Feminina espanhola foi especial para Sónia Reis, já que a portuguesa defrontou, ao serviço do Girona FC, o Cadi la Seu, a sua anterior equipa, e ganhou, por 83-68. Sónia registou 17 pontos, 4 ressaltos e 1 assistência nos 23 minutos que esteve em campo e a equipa é agora, após esta 9ª jornada, 6ª na tabela classificativa.Na Liga Feminina 2A, o ADBA perdeu na visita ao pavilhão do Universitário de Ferrol, por apenas 2 pontos (83-85) e é 7º na geral. Carla Nascimento somou 6 pontos, 3 ressaltos, 2 assistências e 1 roubo de bola; Débora Escórcio registou 2 pontos, 4 ressaltos, 1 assistência e 2 roubos de bola. Ambas foram titulares.

Na ronda de domingo, os portistas bateram, em S. Paio de Gramaços, a equipa da casa, por 106-75.

Depois do triunfo no sábado do casino Ginásio, os dragões viam-se obrigados a vencer, caso pretendessem manter-se na liderança da prova, tendo sido esse desejo bem visível na forma como os comandados de Moncho Lopez iniciaram a partida.Com apenas 10 minutos jogados, os azuis e brancos já lideravam confortavelmente o marcador dispondo de uma vantagem de 15 pontos (31-16), que praticamente se manteve até se atingir o intervalo (51-34).Se dúvidas existiam quanto ao vencedor do encontro, o recomeço da etapa complementar serviu para dissipá-las por completo, uma vez que os dragões definitivamente disparam no marcador, aumentado a vantagem para números que tornavam impossível a tarefa da equipa da casa (79-49).O Sampaense, que vinha de duas vitórias consecutivas, foi incapaz de suster o ataque portista que chegou à centena de pontos com sete atletas a marcar dez ou mais pontos, o que demonstra bem a forma colectiva e confiante como a equipa está a jogar.Destaque na equipa do Porto para a eficiência João Santos (14 pontos, 6 ressaltos) e Nuno Marçal, que foi o melhor marcador do jogo, com 16 pontos.Na equipa da casa, acabaria por ser Joel Almeida (14 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências), o mais recente reforço, a cotar-se como o elemento mais valorizado com 14 pontos.Illiabum volta a vencerDepois da primeira vitória obtida na semana anterior, o Illiabum repetiu o feito, desta vez na condição de visitante, ao bater, em Coimbra, a Académica, por 81-70. Foi o segundo triunfo da equipa comandada pelo técnico Alexandre Pires, que afasta os ilhavenses dos últimos lugares da tabela classificativa.Os onze pontos de diferença não reflectem o equilíbrio que se registou em toda a partida, com a equipa visitante a conseguir a reviravolta no marcador nos últimos 10 minutos do encontro, isto depois de começar o último quarto a perder por 4 pontos (50-54).O parcial de 31-16 registado no último quarto, favorável aos ilhavenses, é bastante enganador, já que a pouco mais de um minuto do termo do encontro, 1.19 minutos para sermos mais precisos, o Illiabum vencia pela diferença mínima (71-70), não mais pontuando até final a formação de Coimbra.

A equipa insular conseguiu fugir no marcador a meio do último período do jogo, não mais dando hipóteses às lisboetas de reentrar no jogo.

Depois de uma primeira parte muito equilibrada, em que as insulares estiveram praticamente o tempo todo no comando do marcador, o Algés passou para a frente mesmo ao cair do pano da primeira parte (32-30).Situação que se manteve na etapa complementar, com as comandadas de Carlos Barroca a liderarem a marcha do marcador até sensivelmente a meio do quarto período. Altura em que as açorianas, graças ao tiro de longa distância, conseguiram fugir no marcador, obrigando as algesinas a ter que correr, até final do encontro, sempre atrás do prejuízo.A dupla de estrangeiras do Boa Viagem, formada por Brandie Hoskins (33 pontos, 8 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 assistências) e Chevon Keith (21 pontos, 8 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 assistências), fez toda a diferença ao conseguir dois terços da pontuação total da equipa.A norte-americana Angelica Robinson (19 pontos, 8 ressaltos, 2 assistências e 1 desarme de lançamento) foi a mais produtiva da equipa de Algés, tendo tido em Susan Foreid (15 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências) a sua principal apoiante. Resultados da 8ª jornada da Liga FemininaMcell-Algés 67 – 78 Boa viagemAcadémico 64 – 61 OlivaisBarcelos 60 – 95 AD VagosGDESSA 73 – 57 União Micaelense

Uma homenagem dos adeptos que deixa o ex-jogador lisonjeado, mas que faz questão de partilhar com os antigos companheiros de equipa. Saiba também nesta parte da grande entrevista o que falhou para que Lisboa não tivesse rumado à NBA, em meados dos anos 80.

É verdade que foi sondado por uma equipa da NBA? Foi em 1984/85, já tinha feito uma época pelo Benfica. As equipas de Toronto e Vancouver só apareceram passados 4 ou 5 anos e naquela altura houve a hipótese de um patrocinador da América do Sul criar uma equipa. Recebi uma carta, que ainda tenho, de um treinador, que seria o treinador da equipa, a convidar-me para eu fazer parte do plantel. Naquela altura era muito difícil surgirem equipas, era preciso preencherem uma série de requisitos. Jogar na NBA é máximo que pode acontecer na carreira de um jogador, mas infelizmente, ou felizmente, acabei por não ir, a equipa não se formou. Só surgiu 5 ou 6 anos depois. Os números que foram falados, mesmo naquela altura eram astronómicos, e eu nem dormia, era o sonho de qualquer jogador… Recebi depois uma carta em que me explicavam que a equipa não se formava porque havia uma série de normas que eram necessárias. Naquela altura nem sei se havia algum jogador na NBA que não fosse americano.E de clubes europeus? Recebeu convites? Sim, tive um convite de uma equipa francesa quando jogava no Queluz. Foi do Stade Français – disputámos um torneio com eles, que ganhámos –, onde jogava o Kikanovic, um grande jogador, que estava em fim de carreira. Ele tinha uma hérnia nas costas e as pessoas do clube acharam que eu poderia enquadrar-me dentro do estilo de jogo dele. Mas depois, por questões que não vêm ao caso, acabou por não se concretizar. Tive também convites para jogar em universidades norte-americanas. Da primeira vez que fui aos Estados Unidos jogava pouco tempo, mas depois estive numa série de universidades e em quase todos os jogos tinha uma universidade que me perguntava se queria ir para lá jogar e estudar, mas acabei por nunca ir. Deixei de jogar em 1996 e a Lei Bosman só apareceu no ano seguinte. Por isso nunca tive a hipótese de jogar na Europa como comunitário.Tem noção de que foi o único atleta das modalidades do Benfica equiparado a uma estrela de futebol? (Pausa) Tenho noção que sou uma figura do Benfica e do basquetebol do Benfica, não só por tudo o que fiz pelo clube mas também por tudo o que Benfica agora faz por mim. O meu nome está ligado à história do Benfica, eu sei disso. Mas custa-me às vezes falar nisso, as pessoas podem pensar que estou a ser pretensioso… (Pausa) Sei que sou uma figura do Benfica, o clube reconhece isso, os sócios sabem-no e consideram-me um símbolo do clube.Lembra-se quando apareceu o cântico “cheira bem, cheira a Lisboa”? Foi aqui no Benfica, durante os jogos. O expoente maior foi quando ganhámos ao Partizan. Quase que me vieram as lágrimas aos olhos quando na parte final, numa fase em que já tínhamos ganho o jogo, o pavilhão inteiro pôs-se a cantar. Deixava-me arrepiado, contente e muito feliz. Sou uma pessoa reservada mas aí extravasava a minha relação com as pessoas, era uma coisa espontânea, não queria armar-me em vedeta, porque que não o sou. Gostava de sentir essa relação com o público do Benfica e os adeptos retribuíram com esse cântico, por estar a jogar bem, por ser de Lisboa…Mas isso aconteceu quando? Já estava no Benfica há alguns anos. Ainda hoje isso acontece… Acho que já faz parte da mística do basquetebol do clube. Como o lançamento que eu fazia antes de começar o jogo e outros tiques de outros jogadores, isso ficou ligado ao Benfica e ao basquetebol benfiquista. Já ouvi a canção em outras modalidades, por ser em Lisboa. No basquetebol tem a ver com aquela equipa maravilha que nós tínhamos. Sentia-me lisonjeado por cantarem o meu nome, mas acho que todo o valor do Benfica se centrava em toda a nossa equipa. Logicamente havia jogadores que podiam dar mais nas vistas do que outros, mas nós ganhámos os campeonatos todos e tivemos as jornadas europeias incríveis à conta de um grande espírito e grande capacidade para vencer.Existem muitas diferenças entre o basquetebol que praticou e o de agora? Sim, mudaram algumas coisas, o jogo tornou-se muito mais rápido com os 24 segundos para atacar, enquanto na altura eram 30; em termos físicos, temos jogadores com grande capacidade atlética, no que diz respeito ao talento…… Se estivesse fosse mais novo não teria problemas em integrar-se no basquetebol de hoje em dia? Se tivesse 30 anos, eu ou qualquer jogador daquela altura não teríamos problemas. As regras são diferentes, com esta limitação dos 24 segundos, mas a nossa equipa raramente precisava dos 30 segundos para fazer um lançamento. Era um grupo que rapidamente se adaptaria ao basquetebol actual.As metas que se colocam hoje em dia em termos de selecção, sobretudo depois de Portugal ter ido à fase final de um Europeu, são diferentes do seu tempo? Houve mérito do grupo, mas a sorte procura-se e nós nesse Europeu soubemos procurá-la; agarrámos a nossa oportunidade na hora certa. Mas esse facto não espelha nem pouco mais ou menos a realidade do basquetebol português. Custa-me dizer isto porque eu gostava que a nossa Selecção estivesse sempre nas fases finais dos Campeonatos da Europa de todos os escalões, que as nossas equipas do campeonato tivessem capacidade desportiva para estarem nas competições europeias, como aconteceu em outros tempos, mas neste momento isso não existe, a não ser uns casos pontuais. Portugal acaba por ter mérito por estar presente, esperemos que no próximo Campeonato da Europa consiga atingir outra vez a fase final. É difícil, mas com trabalho poderá lá chegar.

Quem regressou às vitórias foi a Ovarense e o Benfica, que derrotaram, respectivamente, o CAB Madeira (87-79) e Barreirense (79-56), sendo que este último a meio da semana tinha perdido o seu técnico António Paulo.

A equipa da Figueira da Foz continua a protagonizar um arranque de temporada fantástico e já leva cinco triunfos consecutivos. A qualidade do seu jogo exterior voltou a desequilibrar os pratos da balança, com a dupla Tomás Barroso (22 pontos, 6 assistências, 2 ressaltos e 2 roubos de bola) e Richard Oruche (32 pontos, 8 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola), uma vez mais, particularmente inspirada em termos ofensivos.Depois de uma primeira parte em que a equipa da casa foi superior (44-35), os comandados de Sérgio Salvador praticamente resolveram o encontro no recomeço da etapa complementar. O parcial de 25-16, favorável aos visitados, colocava a formação da Figueira da Foz no final do 3º período, no comando do marcador com uma vantagem de 18 pontos (69-51).O poste Pedro Silva (14 pontos, 8 ressaltos, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento) também esteve em grande, ao passo que nos vitorianos o norte-americano Kevin Jr. (19 pontos e 8 ressaltos) foi de longe o mais produtivo da equipa.Manarte comanda vareirosDepois do desaire na última jornada, a formação de Ovar regressou aos resultados positivos, com o veterano capitão Nuno Manarte a assumir a liderança da equipa. O experiente base voltou a exibir em grande estilo um dos seus principais predicados como atleta de basquetebol, ao distribuir 14 assistências, ou seja, efectuou 14 passes certeiros que terminaram em cesto. Mas não foi o único português a brilhar na equipa de Ovar, já que Nuno Cortez voltou a assinar novo duplo-duplo, 13 assistências e uns fantásticos 16 ressaltos, sendo que ainda conseguiu roubar 5 bolas.Este foi o segundo desaire consecutivo dos madeirenses, que voltaram a jogar sem o norte-americano Bobby Madison. O compatriota Nathan Menefee foi o melhor marcador da equipa, com 21 pontos, igualando em valorização (20 pontos) o internacional português Jorge Coelho (10 pontos, 6 ressaltos e 5 assistências).Esquecer o jogo europeuNão correu bem a viagem do Benfica a meio desta semana à Polónia, onde foi derrotado em jogo a contar para a Eurochallenge. Depois de um mau resultado, nada melhor do que voltar a jogar para rapidamente limpar da memória o último encontro.E foi com essa determinação que os encarnados começaram a partida, atingindo o final do 1º período a vencer por uma diferença na casa das dezenas (25-14). A vantagem subiu para 14 no termo da primeira parte (41-27), para depois nos primeiros 10 minutos da etapa complementar os benfiquistas sentenciarem a partida (62-39).Nem mesmo a troca de treinadores na equipa do Barreiro, neste encontro orientada pelo técnico José Francisco, permitiu à equipa da margem sul conseguir a vitória que ainda persegue neste inicio de temporada.Nos actuais campeões nacionais, foram cinco os atletas que terminaram o encontro na casa das dezenas em pontos marcados, o mesmo não sucedendo com o Barreirense, já que apenas os dois estrangeiros – Jermaine Johnson (13 pontos) e Tyronne Curnell (22 pontos, 7 ressaltos e 5 roubos de bola) – conseguiram tal feito.Resultados da ronda de Sábado da LPB:Barreirense 56 – 79 SL BenficaOvarense 87 – 79 CABGinásio 88 – 77 VSCCB Penafiel 52 – 50 Lusitânia