Artigos da Federaçãooo

Mercado fecha só amanhã

Em semana de jogos escaldantes, o clássico Porto vs Benfica salta à vista, e as “convocatórias” para as cerca de 2000 equipas em jogo terão que ser feitas até amanhã. Se ainda não fez todos os ajustes ou se ainda não se registou, apresse-se e entre no jogo. E porque não criarem as vossas próprias ligas e desafiarem os amigos, colegas, familiares a inscreverem as suas equipas numa competição muito vossa. Quem sabe o último não paga o almoço.


«Só três lances livres? Nunca me aconteceu»

Absolutamente recuperado da lesão que condicionou o seu rendimento há duas semanas, o norte-americano ainda estranha o ínfimo número de lances livres de que os Dragões dispuseram na Supertaça e agora, a contar para a Liga, quer eliminar todas as dúvidas à equipa de arbitragem.

Confira as declarações de Stempin na superflash de antevisão da quarta jornada da Liga, que opõe FC Porto Ferpinta e Benfica no Dragão Caixa, a partir das 17h05 de sábado.Números estranhos«No jogo da Supertaça, o Benfica esteve vinte e tal vezes na linha de lances livres e nós só lá estivemos três vezes, o que é, no mínimo, bizarro. Nunca me aconteceu, em toda a minha carreira, integrar uma equipa que só dispôs de três lances livres em todo o jogo.»Mais penetrações e situações para lançar«Haverá uma série de razões para explicar esse fenómeno, mas nós temos que nos preocupar, sobretudo, com o nosso trabalho, conseguir mais penetrações e criar maior número de situações para lançar com êxito.»Executar bem«Eles venceram, mas nós sentimos que não conseguimos uma boa exibição. Se jogarmos e executarmos bem, temos boas probabilidades de vencer. É um clássico e até nós, os jogadores norte-americanos, sabemos o que significa um FC Porto-Benfica. Queremos jogar como temos feito na maior parte dos encontros e ganhar, actuando de uma forma que não permita aos árbitros ter dúvidas sobre a existência de faltas.»A 100 por cento«Na Supertaça, estava ainda a recuperar de uma lesão no joelho e sentia um pouco de dor, mas agora estou bem, completamente preparado e a 100 por cento.»


João Figueiredo: «Já sinto falta da competição»

Desempregado, João Figueiredo iniciou, entretanto, um plano de recuperação física. Garante que aprendeu muito com este problema e diz começar a sentir-se em condições para regressar.

João Figueiredo viveu um período bastante complicado, que o levou mesmo a ter que suspender a actividade basquetebolística. Quando tudo parecia estar ultrapassado uma recaída no inicio desta temporada levou-o a ter de fazer uma nova pausa. “Na entrada do playoff da época passada tive um esgotamento e foi muito penoso para mim acabar a época passada. Inclusive tive de fazer medicação para combater alguns sintomas. No Verão andei a tratar o problema e quando iniciei a época tive uma recaída. Aí tive que parar para recuperar novamente.”Este afastamento tão prolongado fê-lo perder o comboio da nova época e não lhe restou outra alternativa que não fosse sair da equipa. “Esta paragem não estava na mente de ninguém e fez-me sair do FC Porto.”Jogador e clube decidiram colocar termo à relação de trabalho, uma vez que o seu lugar já tinha sido ocupado e não existiam mais condições financeiras que permitissem reintegrá-lo no grupo de trabalho. “Quando fui confrontado com a recaída, íamos apenas com duas semanas de trabalho e, sendo assim, foi necessário reunir com o meu psicólogo para estimar a data do meu regresso. A recuperação podia ser superior a dois meses. Falei com a direcção e coloquei o clube à vontade para o caso de quererem substituir-me. Foi-me informado que os responsáveis pela equipa queriam de facto substituir-se e que o meu regresso poderia estar em causa por questões financeiras. Quando regressei da baixa médica, em Novembro, reuni com a direcção e disseram-me que não havia viabilidade financeira para me reintegrar no plantel, por isso acabei por sair do FC Porto.”A situação vivida por João Figueiredo contraria a máxima que habitualmente se ouve “o desporto dá saúde”! “Desporto de alta competição dá muita coisa, mas saúde não. A minha última experiência já foi vivida por muitos atletas de alta competição e muitos, infelizmente não mais voltaram a competir.”Apesar de ainda não se sentir na plenitude das suas capacidades, João já começa a sentir o bichinho da competição e a adrenalina dos jogos. “ De momento continuo com um plano de recuperação da condição física, que iniciei em Novembro, e já sinto bastante falta da competição. Penso que começo a sentir-me com as condições para regressar.”Agora que ultrapassou este momento difícil, o base internacional português vê com olhos a forma como se deve relacionar com a prática desportiva. “Aprendi muito com este problema e descobri muitas maneiras de lidar com o basquetebol de forma diferente da que lidava, pois aprendi bastantes mecanismos de defesa e formas variadas de os utilizar.”FC Porto favorito no clássicoHabilitado como poucos, até porque foi parte integrante de uma das equipas, a falar sobre o próximo embate entre portistas e benfiquistas, o antigo base dragão não esconde que é um jogo de prognóstico difícil. Mas mesmo assim, aposta no desejo dos azuis e brancos em querer vencer, de forma a rectificar o resultado negativo da Supertaça. ”Estes jogos são sempre imprevisíveis, são as duas equipas com mais argumentos para decidirem todas as provas e, apesar de o Benfica desde o seu regresso à competição principal ter mais vitórias do que o FC Porto, nos jogos entre eles, penso que, em casa, e depois da derrota na Supertaça, o FC Porto assume algum favoritismo, pois vai querer rapidamente vingar-se do troféu perdido no Algarve.”


Carlos Barroca: «Trata-se de um projecto importante»

Como forma de tentar dar resposta e inverter o rumo negativo que a equipa atravessa, surgiu o convite ao técnico Carlos Barroca para assumir de novo o comando técnico da equipa, passando a ser coadjuvado por Fernando Brás.

Incapaz de ficar indiferente ao Algés, clube do seu coração, o experiente técnico aceitou o desafio de conduzir este novo e ambicioso projecto à senda das vitórias. “Um projecto importante, motivante e apaixonante como este é de todo o interesse que venha a ter sucesso. Sob pena que todo este glamour que rodeou a apresentação da equipa se perca passado tão pouco tempo”, refere o treinador.Mas para que projectos como o do Algés possam ter viabilidade e sejam bem sucedidos, “do ponto de vista desportivo tem que haver vitórias e resultados positivos.”Sem esquecer, como faz questão de referir Carlos Barroca, a vertente humana de um clube como este, com toda tradição que o envolve e acompanha. “Uma das grandes responsabilidades do Algés é formar pessoas e, aproveitando este novo ‘elan’ no clube, temos de ser capazes de criar o apetite para que cada vez mais gente adira ao Algés, ao basket e aprenda os bons valores que ele transmite. Boas equipas, bons clubes e bons projectos são sempre bem-vindos a qualquer modalidade”, acrescenta.É notório o mau momento que a equipa atravessa, cabendo agora a responsabilidade a Barroca de tentar alterar dentro de campo a pálida imagem até agora deixada pelo plantel que tem à sua disposição. “Não é uma situação nova para mim ter de pegar numa equipa com o campeonato já a decorrer. Nunca é agradável, nem para o treinador que entra nem para o que é substituído. No fundo, o que vou tentar fazer é renovar o interesse, a alegria, a participação, o espírito colectivo, tentando recriar formas de potenciar o valor que a equipa efectivamente tem. E para que isso aconteça, acredito na experiência e estruturação como forma de objectivar melhores resultados.”O próximo encontro é já no próximo domingo, em Vagos, frente às actuais campeãs nacionais, uma tarefa difícil já que o tempo para preparar a partida vai ser curto. “Vamos ter 3 treinos para preparar o jogo de Vagos. Não existem pozinhos mágicos nem jogadas milagrosas, embora esteja consciente que, se puder contar com a Angelica Robinson para este jogo, tudo muda de figura.”O regressado treinador não tem problemas em assumir o desejo de vencer provas, até porque no passado mais recente a equipa esteve quase sempre presente em todos os pontos altos do calendário feminino. “Se nos últimos anos, e com planteis bem mais limitados, fomos capazes de cumprir na grande maioria dos casos com o objectivo de estarmos em todas as final-four, com este grupo temos de assumir que queremos ganhar, até porque é bom para a competição que apareçam treinadores, clubes e projectos a demonstrarem essa vontade.”


Fenerbahce é o único invicto

Sorte diferente teve a outra equipa espanhola que entrou em acção esta quarta-feira, pois o Caja Laboral, nem mesmo cotando com um imparável Rancik Martin (24 pontos), conseguiu evitar a derrota diante os lituanos do Zalgiris. O Fenerbahce é a única equipa invicta na competição, depois de uma jornada em que o Real Madrid sofreu para vencer e David Blatt levou a melhor sobre Scariolo.

Maccabi no último minuto. O Maccabi começou a dominar (2-16), mas permitiu uma espectacular recuperação do Khimki (31-46) no inicio do terceiro quarto, que chegou inclusivamente a comandar, por 62-56, nos primeiros minutos do derradeiro período. No entanto, uma bola perdida por Zoran Planinic, com nove segundos para jogar, permitiu ao conjunto israelita ter a última posse de bola quando perdia por dois pontos. A primeira tentativa para tentar vencer o encontro foi falhada por Doron Perkins, mas o ressalto veio ter a um corajoso David Blu que, sem pensar duas vezes, lançou e converteu um triplo a quatro décimos do final, que deu a vitória ao Maccabi.Cibona sem levantar a cabeça. Continua sem conhecer a vitória a equipa croata, depois de perder, em casa, diante do Cholet Basket. Os dois dígitos de Leon Radosevic (19 pontos e 10 ressaltos), que lhe permitiram somar 31 pontos de valorização, não foram suficientes para contrariar o jogo colectivo da turma francesa, que teve seis jogadores com 11 ou mais pontos de valorização.Tapinha de D’or Fischer dá triunfo. Depois de ver o Brose Baskets a empatar o jogo da linha de lance-livre, o Real Madrid controlou a marcha do marcador durante o tempo extra, permitindo, no entanto, que os alemães voltassem novamente o jogo a poucos segundos do final. A bandeja de Sergio Llull não quis entrar, mas por lá estava o atento D’or Fischer para palmar a bola e dar uma nova vitória à sua equipa. Grande jogo de Carlos Suarez, que marcou apenas 7 pontos mas terminou com 26 de valorização. Destacamos também o papel de Jorge Garbajosa, vital no prolongamento.Armani Jeans, com comodidade. A Powers Electronics de Valência foi claramente ultrapassada pelo conjunto italiano, que teve três jogadores acima de 20 pontos de valorização: Jonas Maciulis, a verdadeira referência ofensiva da equipa, terminou com 26 pontos marcados e 28 de valorização; David Hawkins adicionou 17 pontos e 24 de valorização, e Marius Petravicius 18 pontos e 20 de valorização.Panathinaikos, líder do grupo. O triunfo do conjunto grego sobre o Efes Pilsen deixa os comandados de Zeljko Obradovic no topo do seu grupo. Neste último jogo, Mike Batiste foi o melhor marcador da partida, com 17 pontos.Regal FCB adiciona novo triunfo. O Barça controlou o jogo desde o segundo período, assentando o seu domínio no acerto no tiro exterior e numa ligeira superioridade dentro da área restritiva. Pete Mickeal, com 16 pontos, foi o melhor marcador da partida.Primeira vitória em Moscovo. Foi necessário esperarmos quatro jornadas para vermos a equipa do CSKA vencer na Euroliga e, embora parecesse que o jogo iria ser fácil (30-8 ao minuto 15), o Union Olimpija respondeu até ao intervalo, recolhendo aos balneários novamente na discussão do jogo (38-30). Finalmente os moscovitas foram capazes de controlar os nervos e pelas mãos de Jamont Gordon (15 pontos, 9 ressaltos e 27 valorização), acabaram por segurar a vitória.A liderança turca. O Fenerbahce permanece como líder e único invicto no Grupo C, depois de ter ultrapassado com clareza o Montepaschi Siena, que dominou durante 40 minutos. Embora o melhor do encontro pertencesse à equipa italiana (Bo McCalebb com 18 pontos e 23 de valorização), a distribuição de pontos e a prestação de praticamente todos os jogadores da equipa turca determinaram o desfecho do jogo. Especialmente digno de registo o desempenho de Mirsad Türkcan, que conseguiu dois dígitos (13 pontos e 10 ressaltos).Nesterovic, 100%. O esloveno conseguiu o pleno no tiro, com 8 de 8 em lançamentos de dois pontos e 2 de 2 da linha de lance-livre. Além disso, contribuiu com seis ressaltos, terminando com 28 pontos na vitória do Olympiacos sobre o Spirou Charleroi.Partizan vence no final. O conjunto de Belgrado impôs-se ao Asseco Prokom num confronto muito equilibrado, que foi decidido no último minuto. Dusan Kecman teve um especial protagonismo nesse período final, apesar do acerto do atirador James Gist (3 em 3 triplos), que fez dele o melhor jogador da partida (24 pontos de valorização).Grande partida de Martin Partidazo Rancik, mas com derrota. Esplêndido desempenho do poste eslovaco (24 pontos, 3 de 3 triplos), que carregou a equipa às costas diante de um Zalgiris lutador, que baseou a sua vitória no ressalto. 43 a favor dos lituanos, 17 deles em ataque, em comparação com os 21 capturados pelo Caja Laboral, marcaram o desenlace do encontro. Berni tremendo. Exibição fantástica deste atleta na vitória do Unicaja Malaga frente ao Virtus Roma. Vinte e quatro pontos e uns espectaculares… 6 em 9 triplos! Mas não ficou por isso, distribuiu também nada menos que 10 assistências e capturou 5 ressaltos, terminando com 36 pontos de valorização, convertendo-se no melhor da ronda.Resultados da 4ª jornada da EuroligaCaja Laboral 88 – 92 ZalgirisOlympiacos 86 – 78 Spirou CharleroiUnicaja 104 – 83 Virtus RomaAsseco Prokom 62 – 69 Partizan mt:sFenerbahce Ulker 81 – 68 MontepaschiCSKA Moscow 65 – 55 Union OlimpijaBC Khimki 76 – 78 Maccabi ElectraReal Madrid 83 – 81 Brose BasketsCibona Zagreb 71 – 84 Cholet BasketRegal FC Barcelona 69 – 55 Lietuvos RytasPower Elec. Valencia 69 – 80 AJ MilanoPanathinaikos 84 – 61 Efes Pilsen


“Quase que foi desta…”

No quarto período o cansaço, o nervosismo e ainda algum entrosamento que não está a 100% devido às lesões recentes de muitas jogadoras e causa muitas percas de bola, provocou um parcial de 7-21 levou o resultado final para números enganadores.

Com efeito os 2º e 3º períodos mostraram um enorme equílibrio tendo mesmo Olivais ganho o segundo período por 19-17.O jogo foi disputado a um ritmo muito intenso, constituindo um espectáculo de alto nível que… todos sabemos… merecia uma transmissão televisiva!As jogadoras olivanenses Earnesia Williams e Sofia Carolina Silva estiveram a um nível muito bom, sendo apontadas pelo treinador da equipa eslovaca, Ivan Kurilla, como as grandes responsáveis por a equipa do Olivais estar tanto tempo dentro do jogo. Com efeito, a americana marcou 24 pontos, ganhou 7 ressaltos e roubou 4 bolas. A jovem Sofia Carolina Silva esteve 39 minutos em campo, marcou 15 pontos, ganhou 4 ressaltos, fez 1 assistência, roubou 1 bola e fez 1 desarme de lançamento. Mas Michelle Brandão também esteve em evidência ao fazer 8 assistências, ganhar 4 ressaltos, roubar 2 bolas e fazer 1 desarme de lançamento. Na equipa eslovaca, como seria de esperar, foi o jogo interior que deu a grande vantagem à equipa, através das postes Klaudia Lukacovicová de 1m 93 que marcou 17 pontos e ganhou 6 ressaltos, e Simona Podesvová de 1m 86 que marcou 16 pontos e ganhou 8 ressaltos. O treinador olivanense José Miguel Araújo ficou satisfeito com a prestação da sua equipa e considera que ela esta á cada vez mais competitiva e que esse é o grande objectivo da equipa. Dá os parabéns às suas jogadoras e a equipa vai continuar a trabalhar para obter uma vitória nesta competição.O próximo jogo a contar para o grupo I da Eurocup Women será disputadono próximo dia 17-11-2010 na Bélgica contra a equipa do Lotto Young Cats.


GDESSA venceu sem dificuldade

Tanto mais que a equipa de Nuno Manaia vinha de um triunfo altamente moralizador, no passado sábado em Algés, não só por ter sido o primeiro no campeonato, mas também pela clareza dos números.

Apresentando todo o seu plantel, a formação às ordens de Nuno Manaia venceu sem dificuldade (43-71). A diferença pontual que ao cabo dos 10 minutos iniciais era de 14 (6-20), ultrapassava já a vintena de pontos ao intervalo (14-35). O fosso cavou-se a partir do minuto 5 (6-8), com a formação escolar a impor um parcial de 0-18, disparando o resultado para 6-26, a meio do 2º período.Na etapa complementar a prestação do colectivo de Kostourkova melhorou bastante em termos ofensivos, tanto no 3º (15-22), como no 4º períodos (14-14). Essa melhoria surgiu em consequência de uma maior eficácia de lançamento, nomeadamente no tiro exterior, em que aos 0/7 da 1ª parte contrapuseram com 4/11(36%) após o descanso.Nas vencedoras, com a dupla de estrangeiras a jogar de início, Luzia Lampreia foi a MVP da partida sendo também a melhor marcadora, com 14 pontos (5/7 nos duplos e 4/4 nos lances livres). Bons apontamentos a cargo da extremo canadiana Kendel Ross (7 pontos, 9 ressaltos e 3 assistências), da poste norte-americana Kia Herbel (9 pontos e 4 ressaltos) e da base Joana Bernardeco (9 pontos).Na equipa do CAR Jamor a mais valiosa foi a extremo Catarina Vieira (10 pontos, 2/4 nos triplos, 3 assistências, 3 roubos e 5 faltas provocadas), bem acompanhada pela base Carolina Anacleto (8 pontos e 4 assistências). Joana Canastra (9 pontos) só acordou na 2ª parte, mostrando grande irregularidade.Em termos globais a superioridade do GDESSA foi marcante nas tabelas (21-32 ressaltos) e nas percentagens de lançamento: duplos (33%-59%), triplos (22%-50%) e lances livres (70%-78%)


Jorge Afonso: «Balanço para já é positivo»

O atleta Jorge Afonso não esconde que o objectivo é “fazer melhor que no ano passado”.

Depois de algumas mexidas na equipa, e fazendo um balanço deste arranque de campeonato, o que acha que se alterou no Eléctrico para esta nova temporada? Penso que o balanço para já é positivo, pois de todos os jogos realizados até à presente data só perdemos dois. Saíram jogadores importantes, mas as entradas vieram colmatar essas lacunas. Considero, no entanto, que temos de melhorar essencialmente o nosso jogo no aspecto defensivo, pois ofensivamente as coisas até estão a sair com bastante naturalidade. Mantém-se a aposta nos jogadores portugueses, tal como na subida? Sim, é essa a aposta da direcção e do treinador, promover jogadores portugueses com provas dadas no campeonato da Proliga. Em relação à subida, ninguém nos pediu isso mas queremos fazer melhor do que no ano passado.Acha que esta época o campeonato da Proliga está mais equilibrado? Em meu entender, no ano passado havia duas equipas muito fortes, compostas por jogadores profissionais, o que acabou por fazer a diferença no final do campeonato. Este ano parece-me, apesar de ainda estarmos no início, que mais equipas vão estar envolvidas na luta pelo títuloComeçar com uma vitória é sempre positivo. Na próxima jornada defrontam a outra equipa dos Açores, recente vencedora do Troféu António Pratas. Será um bom teste para perceberem em que patamar se encontram? Penso que sim. O Angra é uma equipa forte, que se reforçou bem, e é sempre motivante e importante alcançar bons resultados com equipas com bons argumentos.Já os defrontaram esta época, na meia-final do António Pratas, mas as coisas não correram bem. Onde têm que melhorar e quais os principais perigos na equipa do AngraBasket? Essa nossa derrota, em meu entender, deveu-se essencialmente à nossa incapacidade para anular os contra-ataques e as transições rápidas da equipa do Angra, pois sempre que os obrigámos a jogar em meio-campo sentiram muitas dificuldades. Um factor que também não jogou a nosso favor nesse encontro foi o cansaço, pois na véspera tivemos uma partida muito difícil contra o Física. Neste sábado vamos partir do mesmo patamar e penso que temos todas as condições para realizar uma boa exibição e vencer o jogo.Jogos da 2ª jornada do campeonato da Proliga:Sábado, dia 13 de Novembro16.00 horas – Eléctrico FC x AngraBasket16.00 horas – Seixal FC x Maia Basket16.00 horas – Galitos FC x Barcelos18.00 horas – Guifões SC x AlgésDomingo, dia 14 de Novembro17.30 horas – Sangalhos x Terceira Basket18.30 horas – CD Póvoa x Física T. Vedras


Rumo ao título europeu

Apresentamos-lhe mais 8 participantes, as contratações efectuadas por todas elas e as aspirações que têm para esta edição da prova.

Zalgiris KaunasA equipa lituana acostumou-se apenas a lutar para entrar no Top16 e, tendo esse como o único objectivo, soa a pouco para o historial que acumula. Nos últimos anos conseguiu formar uma equipa de jovens talentos, com a qual pretende esta época voltar a proporcionar ilusões aos seus fãs. A equipa tem uma base lituana com qualidade, formada por Kalnietis, Klimavicius, Pocius, Salenga ou Jankunas, que será bem apoiada pela experiência de Marcus Brown, a velocidade do eléctrico DaJuan Collins, a força ressaltadora de Travis Watson e os impressionantes 220 centímetros do jovem esloveno Mirza Begic.Se a equipa recuperar a estabilidade no banco, deve não apenas procurar estar entre os 16 melhores da Europa, mas também marcar presença na eliminatória dos “quartos”. O talento que possui legitima tal ambição .Entradas:Tomas Delininkaitis, Omar Samhan, DaJuan Collins e Paulius JankunasSaídas:Mario DelasDestaques: Após a rocambolesca história que levou Marcus Brown a acabar por ser um treinador na final contra a equipa lituana Lietuvos Rytas, o extremo jogará mais um ano e adiará sentar-se no banco de fato e gravata. Lietuvos RytasMuitas das ilusões que o Lietuvos Rytas tinha em avançar foram desfeitas com a lesão nos ligamentos de Jerry Johnson, que o afastará mais umas semanas da competição. O base foi a contratação mais mediática de uma equipa que conseguiu manter a espinha dorsal do ano passado e que reforçou o plantel com um excelente atirador, Bread Newley, e com o poste Kenan Bajramovic. Khalid El-Amin será um elemento que será mais do que um simples substituto que dê garantias. Os seus melhores anos já passaram, mas seu talento é sempre bem recebido na Euroliga.Sem Johnson para muitos jogos, o peso da equipa recairá em Martynas Gecevicius, um marcador de pontos que já jogou no Unicaja, Steponas Babrauskas e Jomantas Arturas. Muita atenção a Jonas Valanciunas a grande promessa do basquete lituano, um poste de 2.10 com grandes fundamentos… como todos os lituanos. Atenção essa que começa com a mudança de treinador e da dinâmica da equipa, com o regresso de Trifunovic que substituiu Anzulovic.Entradas: Jerry Johnson, Cemal Nalga, Brad Newley e Kenan BajramovicSaídas: Dejan Borovnjak, Aaron Baynes, Zavackas Donatas e Justas Sinica.Mantém-se a tradição lituana em assinar com jogadores australianos. Há alguns anos resgataram Matt Nielsen da Grécia e na última temporada contaram com o gigante Aaron Baynes. Desta vez os lituanos esqueceram-se dos centímetros e a sua aposta centrou-se em Newley, um grande atirador que vem de uma grande temporada no Besiktas, onde obteve média de mais de 17 pontos.Spirou CharleroiÉ a grande surpresa da Euroliga. Infiltraram-se depois de ultrapassar na pré-eliminatória o Alba de Berlim num embate de morrer, decidido nos últimos minutos da segunda mão (os belgas conservaram na Alemanha, uma vantagem de quatro pontos).Sendo um clássico na Europa, nunca brilhou na Euroliga e desta vez não deverá ser diferente. Tem muitos jogadores com passado na ACB e talentos individuais, como são os casos de Demond Mallet, Joseph Gomis e Justin Hamilton, mas seu jogo carece da organização e da identidade para surpreender e entrar na próxima fase. Será uma equipa atractiva de ver jogar e capaz de surpreender, principalmente em casa, onde tem os seus ruidosos adeptos.Entradas: Joseph Gomis, Demond Mallet, Chris Hill, Brindley Wright, Brian Greene, Amaury Jadin e Christophe BeghinSaídas: Nick Jacobson, Jonathan Tabu, Wes Wilkinson, Sacha MasonJure Lalic e Len Matela.Andre Riddick leva uma vida no Charleroi e com 37 anos é um dos mais veteranos jogadores na competição. É uma instituição num clube em que leva oito anos dando aulas no que é ser um clássico poste, da velha escola.Cholet BasketSe no ano em que vai jogar na Euroliga vê partir a sua maior estrela, a época começa mal. Essa é a realidade em Cholet, que regressa à competição máxima da Europa, mas fá-lo sem contar com Mickael Gelabale, o homem-chave no título da liga na temporada passada.Sem ele, qualquer opção que não seja roubar um par de vitórias parece pouco mais que uma quimera. Sem a sua estrela o Cholet pelo menos mantém a base reforçada com jogadores de valor no mercado. Vule Avdalovic ajudará Causeur e DeMarcus Nelson promete alguns pontos, numa equipa onde abunda o físico mas não os centímetros. O Cholet é um conjunto com grandes atletas, mas com apenas um poste de real grandeza. Os 217 centímetros Roland DuPont parecem escassos perante tantas torres.Entradas: Vule Avdalovic, DeMarcus Nelson, Luc Arthur Vebove e Mamoutou DiarraSaídas: Mickael Gelabale, Marcellus Sommerville e Kevin SeraphinSammy Mejia, o jogador de origem dominicana foi o homem do Cholet na Eurocup. Cada semana era uma nova exibição de fazer pontos deste extremo triplista, que agora com todos os focos a apontar para ele pode ser hora de dar o salto para uma grande equipa. Este talento do Bronx de certeza que terá impacto.Brose BasketAos poucos, a equipa alemã está a tornar-se num habitual na Euroliga. É a sua terceira participação nos últimos anos e desta vez regressa com uma equipa de qualidade, capaz de surpreender mais de um adversário. Anton Gavel e John Goldsberry complementam-se na perfeição na posição de base, apesar de o ex- ACB deva ser quem mais deve aportar à equipa.O veterano Casey Jacobsen, a chave do sucesso da última temporada assumirá o peso de fazer pontos do perímetro, com Suput a fazer estragos com a sua versatilidade ofensiva. No interior, Terry deveria oferecer uma melhor versão do que a observada na Galiza, onde a verdadeira referência será Tibor Pleiss, grande promessa e estrela da equipa.Entradas: Reyshawn Terry, Daniel Schmidt, Maurice Stuckey, Phillip Neuman e Kyle Hines.Saídas: Elton Brown, Robert Garret, Mark Worthington e Beckham WyrickPleiss Tibor. Na Alemanha, procuram um novo Dirk Nowtizki, mas não o encontrarão em Pleiss. É alto, mas não é o Dirk. O seu jogo actual oferece melhores resultados na defesa do que no ataque. É um excelente bloqueador e tem muito tempo para melhorar no ataque.Olimpia LjubianaEste clássico nas competições europeias regressa mais um ano à Euroliga, mas com ânimos renovados. Provavelmente com o conjunto mais equilibrado e mais forte dos últimos anos, isto apesar da ausência de Klobucar e Becirovic. Mesmo assim a equipa deve ser mais competitiva do que a do ano passado, onde apenas o factor casa lhe deu vitórias. O objectivo é mudar a negativa dinâmica dos últimos dois anos, onde tem um recorde de 3-17.O veterano Vlado Ilievski como base e o jovem Sazo Bolt como atirador são as faces mais visíveis de uma equipa que se reforçou com o atlético, mas limitado Kenny Gregory (ex-Pamesa) e os postes de Damir Markota e Kevinn Pinkney. O regresso de Jagodnik coloca um ponto emotivo num plantel que irá melhorar o caráter e a sabedoria de Jure Zdvoc mas que ainda carece de recursos para pensar em mais do que ganhar alguns jogos.Entradas: Goran Jagodnik, Kevin Pinkney, Damir Markota, Aloysius Anagonye, Kenny Gregory, Mark Perry e Giorgi ShermadiniSaídas: Matt Walsh, Jaka Klobucar e Sani BecirovicA equipa inaugura Stožice Park Sports Arena, onde irá realizar os seus jogos da Euroliga e que aspira a ser sede do Eurobasket 2013.Cibona ZagrebSem o seu treinador e os seus astros, será muito difícil ao Cibona Zagreb destacar-se esta temporada na Euroliga. Depois da sua bem sucedida campanha, Perasovic, Marko Tomas e Jamont Gordon foram tentados pelas grandes equipas europeias e os limitados recursos croatas nada puderam fazer.Sem eles, a equipa está nas mãos de Bojan Bogdanovic, que impressionou o ano passado com a sua capacidade de pontuação e quem sabe se este verão não irá seguir o caminho dos seus pares. Em vez de Gordon, o Cibona apertou o cinto e contratou Rok Stipcevic , que pode jogar como base ou extremo. A equipa conta com Marcus Johnson, que seguramente será um extremo que se destacará pela sua capacidade atlética, e o regresso ao seu país de Drago Pasalic,, que sem dúvida será um grande modelo e o mentor de novos talentos que terão de surgir para o Cibona voltar a ser um grande na Europa.Entradas: Mario Delas, Marcus Johnson, Rok Vukusic, Drago Pasalic e Matteo JuricicSaídas: Jamont Gordon, Victor Troha, Vedran Stipcevic, Luksa Andric, Dalibor Bagaric e Marko TomaMario Delas. Foi o nome do verão passado, quando efectuou um fantástico mundial de júnior e prometia muito a sua carreira, mas o sua transferência para o Zalgiris foi um pouco decepcionante. Agora de regresso a casa tem tudo para ter sucesso como o extremo poste do futuro.


Nuno Ferreira: “Somos uma equipa experiente”

Depois da vitória sobre o Lusitânia, os “encarnados” deslocam-se ao recinto do rival para disputar a 4.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol. O objectivo do Benfica é dar seguimento à vitória alcançada sobre o FC Porto na Supertaça. “É um jogo especial e esperamos muitas dificuldades. Ganhámos a Supertaça e eles vão querer rectificar o que fizeram menos bom nesse jogo, mas nós também não queremos perder”, afirmou o adjunto de Henrique Vieira à Benfica TV.Nuno Ferreira referiu que o jogo da Supertaça já faz parte do passado e que o Benfica só pensa em somar uma vitória, de forma a ficar com a mesma pontuação da formação nortenha. “Todos os jogos são diferentes. Portanto, temos de estar preparados para tudo e estamos a trabalhar nesse sentido”, disse o adjunto, que quer “trazer uma vitória do Dragão”.Como é habitual, os “encarnados” vão encontrar um ambiente adverso no recinto do adversário. Segundo Nuno Ferreira, o grupo está preparado também para essa situação: “Somos uma equipa experiente e estamos habituados a isso. Sabemos que o pavilhão vai estar provavelmente cheio, pela que a concentração tem de ser máxima, mas não é pelo ambiente que vamos perder ou jogar menos bem”, defendeu, lembrando que o Benfica tem levado a melhor nos últimos confrontos: “De salientar que já jogámos cinco vezes, e temos quatro vitórias e uma derrota. Temos dado uma resposta positiva.”


Jornada foi aziaga

O Olivais saiu derrotado do embate, em Coimbra, frente às eslovacas do MBK Ruzomberok (48-71), enquanto o Algés foi superado no país vizinho pelo conjunto espanhol do Mann Filter Zaragoza, por 87-39.

O Olivais, depois de ter terminado a primeira parte a perder por sete pontos de diferença (30-37), conseguiu manter o jogo em aberto até final do terceiro período, altura em que 9 pontos separavam as duas equipas (41-50), ainda que com vantagem das forasteiras.Um último período desastrado das comandadas de José Araújo, que se saldou por um parcial negativo de 7-21, acabou por dar ao resultado final um aspecto que não corresponde minimamente à forma como a equipa portuguesa se bateu na maioria do jogo.A norte-americana da equipa de Coimbra Earnesia Williams (7 ressaltos e 4 roubos de bola) foi a melhor marcadora do encontro, com 24 pontos, bem acompanhada pela poste Sofia Carolina (15 pontos, 4 ressaltos, 1 roubo de bola, 1 assistência e 1 desarme de lançamento), que vai crescendo a nível internacional.Algés só foi competitivo no 1º períodoDepois de um primeiro período equilibrado (23-18), em que a equipa lisboeta conseguiu manter o encontro fechado, nada levava a crer o que iria passar-se nos restantes quartos do jogo.Até se atingir o intervalo a equipa espanhola disparou no marcador (39-23), para nunca mais abrandar na marcha. A segunda parte não foi fácil para as algesinas (48-16), em parte devido ao desacerto nos tiros de curta e média distância, onde apenas converteram 10 dos 50 tentados (20%), mas fundamentalmente pelo domínio exibido pelo conjunto espanhol na luta das tabelas. Os 63 ressaltos, dos quais 20 foram na tabela ofensiva, conquistados pelo Zaragoza, deitaram por terra qualquer veleidade da equipa lisboeta em querer discutir o resultado final.Ainda assim Susan Foreid (10 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos de bola) foi a mais valorizada, ao passo que o reforço temporário, a croata Matea Vrdoljak, foi a melhor marcadora da equipa, com 16 pontos.


Eugénio Rodrigues: «Há enorme vontade de melhorar»

A equipa, que é treinada pelo seleccionador nacional de sub-20, Eugénio Rodrigues, tem objectivos para a época bem definidos, conforme nos conta o técnico nesta entrevista. A permanência é a principal meta a atingir, mas o sonho do playoff não deixa de estar bem presente no espírito do treinador e das suas jogadoras…

Em ano de regresso à Liga, como se tem comportado o Académico neste início de temporada? O Académico está a comportar-se da forma que havíamos previsto. Tínhamos a consciência exacta de onde nos posicionávamos neste arranque do campeonato, tornámos isso mesmo bem claro dentro do grupo, pelo que nesta altura há apenas a enorme vontade de melhorar a equipa em todos os capítulos do jogo. A recepção tardia das jogadoras estrangeiras, o período normal para a adaptação das jovens jogadoras portuguesas aos níveis competitivos desta competição e a adaptação de todas às novas exigências de um trabalho adequado à Liga Feminina, bem distinto da 1ª divisão, onde competiram durante algumas épocas, torna este arranque complicado. Mas reitero a ideia de que estamos onde achamos que iríamos estar.O Académico está com um saldo de duas vitórias em cinco jogos, triunfos esses obtidos frente a equipas do dito vosso campeonato. Os oito primeiros é uma meta atingível? Sim, sob um prisma exclusivamente objectivo, diria que conseguimos obter duas das vitórias que se afiguravam como importantes para atingir um dos dois objectivos para a nossa época, que é a permanência na Liga Feminina. Qualquer equipa que sobe de divisão deverá ter como objectivo realista a permanência na mesma divisão onde compete e só depois deverá visar algo mais, em função do desenrolar do campeonato. Para sermos classificados dentro dos oito primeiros do campeonato, teremos no entanto de ir buscar mais vitórias, mesmo com adversários que eventualmente estejam teoricamente num plano superior ao nosso. É para isso que trabalhamos todos os dias e jamais entraremos para um jogo derrotados.Depois, num plano mais subjectivo, e para sermos justos, apenas estivemos francamente abaixo das expectativas no nosso primeiro jogo, face ao Torres Novas. Em todos os outros fomos competitivos, perdendo ou ganhando. Esse é o primeiro passo a dar. Depois, e ao sermos competitivos em todos os jogos, quiçá poderemos causar as ditas surpresas que nos levem para além da permanência, ou seja, ao playoff.Quais as grandes mudanças que sentiu nas suas atletas quando começaram a competir na Liga? Sob o ponto de vista extrínseco, os adversários trazem uma maior rapidez ao jogo, uma intensidade mais forte e uma eficácia ofensiva bastante superior, pelo que isto obrigou as minhas atletas a melhorar desde logo nestes campos. Se querem estar ao nível do jogo têm de ser pelo menos mais rápidas, durante mais tempo e serem mais eficazes na gestão das posses de bola.Depois, e num plano intrínseco, o trabalho do dia a dia trouxe-lhes coisas inteiramente novas, tais como alguma metodologia de treino diferente e uma maior riqueza táctica sob o ponto de vista ofensivo. Ou seja, é dizer que no treino já têm de treinar de forma distinta, ainda mais concentradas e desde o segundo zero. Por outro lado, o jogar em “transição” ou “chegar a jogar”, provocado pela tal necessidade de maior rapidez, abre também perspectivas muito diferentes na abordagem ao jogo. Uma menor memorização e uma maior leitura, fazendo constantemente maior apelo aos conceitos e menos aos “set-plays”. Finalmente, a maioria das minhas jovens atletas jogam pela primeira vez com jogadoras interiores decisivas e preponderantes para o sucesso. Para elas, jogar hoje já não é só resolver o jogo com lançamentos na passada ou tiros triplos mas implica jogar com novas referências, como o são as jogadoras interiores. E isto faz toda a diferença, tanta como jogar com ou sem linha dos 6,75.A equipa tem vindo a melhorar, jogo após jogo, as suas prestações defensivas. Terá de ser essa a aposta para poderem ter mais sucesso e hipóteses de se baterem com as equipas mais fortes? Sem dúvida! Na minha perspectiva, correcta ou não para os demais, o trabalho de uma equipa constrói-se a partir da defesa e sem isso não vejo como seja possível obter sucesso, pelo menos, de uma forma regular. O Académico não será excepção a esta filosofia. Presentemente, estamos melhor no plano defensivo do que no ofensivo e tal deve-se, para além do supra referido, também ao facto de não termos mudado assim tanto nos conceitos defensivos, da época passada para esta. O que fazíamos era já algo muito aproximado do que eu defendo para uma equipa, estivesse ela a competir na 1ª divisão ou na Liga Feminina, fosse ela uma equipa cadete, júnior ou sénior. As filosofias não se mudam consoante este factores, antes adaptam-se, corrigem-se e aperfeiçoam-se.O único senão que tivemos na continuidade desta filosofia foi a sua implementação às novas jogadoras, mormente às estrangeiras e de uma ou outra portuguesa que integraram o grupo. Isto obrigou-nos a dar alguns passos atrás, levou-nos a voltar a cometer erros que não cometíamos e a correr riscos que já não corríamos, na convicção porém de que iremos obter, mais além, os ganhos por o estarmos a fazer agora.Considera que a equipa dará um salto competitivo quando as atletas portuguesas contribuírem mais em termos ofensivos, de modo a não existir uma dependência tão grande das duas estrangeiras? A equipa só terá o sucesso que pretende alcançar se conseguir libertar-se dessa dependência que aborda. Por muita competência que tenham as jogadoras estrangeiras, a permanência ou o playoff só serão alcançáveis se as restantes jogadoras contribuírem para o sucesso ofensivo da equipa. Creio que este será o aspecto onde iremos apresentar maiores melhoras percentualmente, pois o estágio delas actualmente é tão “cru”, diria mesmo tão “ingénuo”, que só temos a melhorar. Basicamente, há que melhorar nos “turnovers” não provocados, na eficácia do tiro exterior e em algo que não é quantificável estatisticamente, ou seja, na qualidade do passe, vulgo assistência, e na leitura das vantagens criadas com um movimento ou um 1×1.Mas não poderia terminar a resposta a esta pergunta sem dizer que também as jogadoras estrangeiras têm muito a melhorar neste capítulo, pois ao notar que as suas evoluções têm sido bastante assinaláveis, concluo por isso que volvidas algumas semanas, poderão vir a estar num plano bem superior.Que leitura faz deste campeonato? Está mais competitivo? Tem mais candidatos? Está com mais qualidade? Bom, creio que é ainda muito cedo para tirar grandes conclusões, pois constato sobretudo um campeonato com equipas, e pelas razões mais variadas, em estágios diferentes de desenvolvimento. Por exemplo, sinto que o Académico e o Olivais vivem no presente uma autêntica “pré-época”, onde claramente se precisa de tempo, e outras equipas como o CAB onde se sente uma máquina já bastante afinada.Ainda assim, acho que o campeonato está globalmente mais nivelado e por cima. Não obstante se ter tornado um campeonato mais “jovem”, fruto da necessidade de recorrer a jogadoras sub-18 e sub-20, não perdeu qualidade e ganhou inclusivamente alguma emoção. Não tenho dados globais mas penso até que a nível etário da maioria das jogadoras estrangeiras será mais baixo. Não queria ser indelicado ou mal interpretado pelos meus congéneres ao indicar favoritos ao título, mas julgo que serão seguramente mais do que aqueles que têm vindo a sê-lo nas últimas épocas. Os resultados dos jogos até agora disputados são prova disso mesmo e ninguém no seu perfeito juízo poderia avançar desde já uma classificação final para a Liga Feminina.Jogos da 6ª jornada da Liga Feminina:Sábado, dia 13 de Novembro15.30 horas – Olivais x GDESSA17.00 horas – União Micaelense x CDTN-OAB18.00 horas – Boa Viagem x Quinta dos Lombos18.00 horas – CAB x AcadémicoDomingo, dia 14 de Novembro16.00 horas – Vagos x Algés


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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