Artigos da Federaçãooo

Perante um enorme grupo de jovens alunos do referido estabelecimento de ensino, “a diversão e a partilha de dicas e pormenores correu de forma natural, com todos a quererem mostrar as suas habilidades perante jogadores profissionais, e que têm confirmado isso mesmo nestes encontros, agindo de forma afável e valorizando aqueles momentos”, adiantam. Os responsáveis pela formação do emblema verde-e-branco tinham já divulgado que, naquele mesmo estabelecimento de ensino, terão início, “a partir da próxima terça-feira (dia 9), os treinos do escalão de Minis A”, sendo que os mesmos “se irão realizar às terças e quintas, das 16h30 às 18 horas”, referiram. Nesse sentido também os treinadores da formação para os mais novos, no caso Daniel Monteiro – também jogador e adjunto de Luís Brasil na formação principal – e Mónica Seidi, conviveram com alguns dos futuros pupilos da “cantera” lusitanista, uma aposta “que vai dar um novo rumo ao clube, pois na formação assentam as bases futuras da equipa e a atenção a esse sector será total”, adiantam os dirigentes do clube de Angra. A visita àquela escola angrense inseriu-se num conjunto de iniciativas “que o clube vai continuar a promover durante a época, e que juntamente com a criação dos núcleos em algumas freguesias resultará em aproximar às crianças a realidade do basquetebol”. A ver novamente pelas reacções da passada semana, “a receptividade dos mais novos tem superado as nossas expectativas, o que nos motiva para continuar”, explicaram os responsáveis pelo clube.

Depois de terem sofrido uma “pesada” derrota (54-73),no inicio do mês contra o CAB Madeira, só a vitória interessava à equipa de Nuno Ferreira, de modo a não complicar as contas para cumprir os objectivos no fim da fase regular que passam por ficar entre os quatro primeiros lugares. A estratégia da agressividade utilizada desde o apito inicial deu frutos às pupilas de Nuno Ferreira, que venceram o primeiro período por 14-23 aumentando a vantagem para 17 pontos à maior (27-44) ao intervalo. Depois do descanso, nem as vitórias caseiras por 18-13 e 18-16 na segunda parte, foram suficientes para derrubar o poderio vaguense em solo adversário.Chineze Nwagbo foi a MVP da partida com 25 pontos e 8 ressaltos. Joana Lopes destacou-se também nas visitantes, pelo seu tiro exterior ao converter 4 dos 5 triplos tentados. Na próxima jornada, o Algés, décimo classificado da prova, vai ser o adversário da equipa do concelho de Vagos. Competições Europeias Realiza-se na próxima quinta-feira, a terceira jornada da fase de grupos das competições europeias. O próximo adversário da ADVagos, é uma equipa com quem já mediram forças no ano passado e averbaram duas derrotas. O jogo contra a equipa húngara, realiza-se às 20h30, no pavilhão Multidesportos em Anadia. Se não poder ir ao pavilhão acompanhe o relato na VagosFm 88.8.

Em outras categorias, destaque para o rei das assistências, Mathew Shaw, ou para o facto de Jason Hartford ter sido o jogador mais certeiro nos lançamentos longos. Confira tudo, nos detalhes desta notícia.

O melhor marcadorApesar de ter batido o recorde de valorização, Almaad Jackson ficou muito perto de atingir o melhor registo de melhor marcador de pontos, que aliás já lhe pertence. Os 33 pontos que concretizou nesta jornada colocaram-no a 1 de distância do máximo obtido na ronda inaugural. Não fosse o menor acerto da linha de 3 pontos (1/5) e Jackson teria batido o seu máximo, já que de dois pontos (13/20) não comprometeu, tal como aconteceu da linha de lance livre (4/5).O rei das assistênciasContrariamente ao que é habitual, não foi um base a brilhar desta vez neste top. O norte-americano Mathew Shaw com 7 assistências, foi o jogador que mais lançamentos com êxito proporcionou aos seus companheiros de equipa, provando que não é apenas a marcar pontos que se destaca.O mais certeiroA componente eficiência é determinante para o rendimento de um atleta durante um jogo de basquetebol. Isso pressupõe que quanto menor for o número de lançamentos falhados maior será a probabilidade de conseguir boas valorizações. Um bom exemplo disso mesmo foi a actuação de Fernando Sousa, no pavilhão Arena Dolce Vita, onde o extremo da Académica converteu seis dos seus oito lançamentos de 2 pontos (75%), três de quatro dos 3 pontos (75%) e onde esteve perfeito da linha de lance-livre, convertendo as sete tentativas a que teve direito.O triplistaO facto de ser um jogador que actue nas posições mais próximas do cesto, isso não impede que Jason Hartford seja capaz de brilhar nas posições do perímetro. No fundo, Jason é o perfeito exemplo daquilo que a maioria dos treinadores procura de um atleta que jogue na posição 4. Um jogador alto, que ajude na luta das tabelas, com capacidade para jogar de costas para o cesto e que consiga atirar de fora. Os 6 triplos conseguidos por Jason Hartford frente ao Illiabum fizeram dele o melhor triplista da 3ª jornada.O dominador das tabelasSão dois os atletas que se destacaram esta semana neste capítulo do jogo, ambos com 12 ressaltos conquistados. Com a particularidade de o terem conseguido como adversários no jogo que colocou frente a frente Vitória e Sampaense. Se Brandon BrownAlmaad Jackson se evidenciou pelo trabalho desenvolvido na tabela adversária, ao conquistar 6 ressaltos ofensivos.O mais castigadoO jovem Tomás Barroso já começou a sentir na pele o preço do seu “atrevimento” ofensivo. As nove faltas provocadas no encontro frente ao Illiabum são o máximo da jornada e demonstram bem os problemas causados pelo base na defensiva ilhavense.O melhor em roubosForam três os atletas que se destacaram na arte de roubar bolas, com a particularidade de dois deles pertencerem à classe dos “homens grandes”. Na verdade não foi só o base Tomás Barroso a demonstrar que tem as mãos suficientemente activas para roubar bolas, já que Matthew Webster e Almaad Jackson também conseguiram efectuar 5 roubos de bola durante os jogos do fim-de-semana.A promessaA aposta feita por Tomás Barroso parece começar a dar frutos e os minutos conquistados pelo jovem base do Ginásio começam a valer boas exibições, conduzindo-o ao caminho que ele próprio se propôs quando se mudou para a Figueira da Foz. No passado fim-de-semana Tomás voltou a estar em evidência em mais um triunfo do Casino Ginásio, merecendo a confiança do técnico Sérgio Salvador. Nos 35 minutos em que esteve dentro do campo, Tomás contribuiu com 18 pontos, provocou 9 faltas, efectuou 5 assistências, roubou 5 bolas e ainda teve tempo para capturar 1 ressalto. Tudo somado fez com que o jovem base português conseguisse uma valorização de 19.5 pontos, fazendo dele o mais valorizado entre os mais jovens que vão participando nos jogos da Liga.

O atleta, de 35 anos, só recentemente tinha assinado um contrato com os Portland Trail Blazers. Apesar de receber tratamento adequado para sua condição, sentiu tonturas e vertigens durante a primeira parte do jogo de Portland em Milwaukee, na semana passada.

A equipa de Portland comunicou que Oberto se tinha retirado “devido a palpitações recorrentes, relacionadas com uma condição cardíaca prévia”.Oberto emitiu uma declaração: “Tomei esta decisão de colocar a minha saúde e a minha família à frente do basquete. Foi difícil, depois de ter jogado tantos anos, mas era o caminho certo.”Oberto fez parte de uma geração de ouro da Argentina e o seu primeiro grande torneio com os gigantes sul-americanos foi as Olimpíadas de 1996, em Atlanta.Os seus mais famosos jogos com a camisola da Argentina aconteceram em 2002, durante o Campeonato do Mundo, quando ele e os seus companheiros chegaram à final, antes de perder, no prolongamento, diante da Jugoslávia.Dois anos mais tarde, Oberto ajudou a Argentina conquistar o ouro nas Olimpíadas de Atenas, tendo jogado ainda no último Campeonato do Mundo, na Turquia.O presidente da Confederação Argentina de Basquetebol, German Vaccaro, homenageou o jogador. ” Sinto uma mistura de sentimentos”, disse Vaccaro. “De um lado, há a tranquilidade de saber que ele tomou esta decisão, que é o melhor para ele e para a sua família. Por outro lado, há a tristeza de não o vermos vestir novamente as cores branca e azul. Fabrício é o melhor poste da história do nosso basquete e é uma pessoa incrível. Teremos de encontrar-lhe um papel, de modo a tê-lo perto do nosso desporto. Só posso terminar dizendo, mil obrigados, ao Fabri.”O amigo muito próximo e companheiro da equipa Argentina, Manu Ginobili, colocou uma mensagem sobre o abandono de Oberto na sua página do Facebook. “O meu bom amigo F. Oberto anunciou que se está a retirar. É um dos melhores companheiros de sempre. Desejo-lhe as maiores felicidades do mundo para aquilo que ainda está para vir. À parte de ser um excelente colega, venceu a Liga argentina, a Liga Sul-Americana, Copa do Rei, a ACB, ULEB Cup, o ouro nos Jogos Olímpicos e foi campeão da NBA. Nada mau para um currículo. “

Se não houvesse outros motivos, a curiosidade e as dúvidas que o PFD tem suscitado junto da comunidade basquetebolística justificam por si só uma conversa com estes dois experientes técnicos.

Como e porquê surge agora o PFD da FPB?Ricardo Vasconcelos (RV) – O projecto surge pela necessidade que o Gabinete Técnico e Equipa Técnica Nacional sentiam em normalizar alguns procedimentos internos, melhorar a comunicação interna e externa e ainda garantir a monitorização do percurso de alto rendimento que a FPB proporciona aos mais aptos, nos diferentes CNT’s e Selecções Jovens. Rui Alves (RA) – Eu acrescentava que não estamos a inventar nada… os espanhóis têm o «método FEB», os italianos a «azzurrina», e muitos outros países também… mas aqui o importante é o conteúdo das acções e do trabalho, não o nome. Quantas pessoas estão directamente envolvidas?RV – Estamos a falar de 8 selecções (4 masculinas e 4 femininas) e 5 CNT’s. Isto pode abranger entre 260-290 atletas. E depois todo o staff… No basquetebol não há sucesso nem insucesso solitário.RA – A nossa ambição vai um pouco mais longe. Queremos influenciar ainda mais o trabalho com os mais aptos que é realizado pelas diferentes Associações, a antecâmara do percurso no PFD. Tudo isto sem esquecer os clubes, pois não há jogadores sem clubes.Esse é um dos pontos menos unânime… porquê a aposta nos jogadores?RV – Os jogadores são as células funcionais de todo o processo. Eu posso juntar-me a uns amigos e jogar um 3×3. Preciso treinador? Preciso Clube? Preciso árbitro? Melhores jogadores, o nosso slogan, representa na essência o que realmente desejamos formar, porque é o caminho para termos melhores equipas, melhores clubes, melhores selecções distritais e nacionais.RA – Vejo-me obrigado a fazer referência ao slogan do Departamento de Treinadores da FIBA Europe: «Always remember. It’s a players game». Acho que diz tudo…Quais as primeiras acções que vão ser visíveis do vosso trabalho?RV – Bem, visíveis vamos tentar que sejam todas, pois a nossa estratégia de comunicação vai nesse sentido. O nosso trabalho está a desenvolver-se em 3 frentes, digamos assim: primeiro, estamos a ultimar o diagnóstico da última década no que diz respeito às selecções e CNT’s; depois, estamos a uniformizar um conjunto de procedimentos técnico-administrativos e de organização interna; e, simultaneamente, estamos a fazer trabalho de campo, eu tenho a vida facilitada porque tenho 2 CNT’s diariamente mas o Rui…RA – Eu estou a fazer trabalho de campo todas as semanas no CNT Paulo Pinto e CAR Jamor Masc., o que tem sido muito interessante. Quanto às outras tarefas, devo reconhecer que não estamos a começar do zero. Por exemplo no masculino, é justo referenciar o Prof. Artur Lima, Valentyn Melnychuck, Prof. Orlando Simões e Moncho López, pois os documentos que produziram ao longo das suas coordenações está-nos a ser muito útil. Então é expectável uma melhoria dos resultados das selecções nacionais?RV – Vamos com calma… Nesta altura, face aos constrangimentos de vária ordem, a metade superior da tabela classificativa na Divisão-B parece ser o objectivo mais razoável, o que não significa abdicar da luta pela subida de divisão.RA – Eu gostava de combater desde já essa associação entre sucesso do PFD ser igual a melhoria das classificações nos europeus do verão. Faltam poucos meses e há um conjunto de decisões que nos ultrapassaram. A prioridade é melhorar os jogadores, investir no médio prazo, no percurso. Lá mais para a frente, a seu tempo, vamos definir os objectivos para a competição internacional.

Em vésperas de receber o Benfica, os comandados de Moncho Lopez não vacilaram na sempre difícil deslocação até à margem sul, controlando de princípio ao fim a marcha do marcador.

Ao intervalo os portistas já lideravam por uma diferença na casa das dezenas (46-34), como resultado da superioridade exibida nos dois períodos iniciais do encontro. E se em tempo de descanso o jogo estava longe de estar resolvido, no final do 3º período (70-47) tudo parecia encaminhar-se nesse sentido, algo que veio a confirmar-se, para mais um triunfo dos dragões, que assim mantêm a sua invencibilidade na prova.A diferença de 23 pontos que separava as duas equipas à entrada do último quarto tornava praticamente impossível o desejo dos barreirenses em conquistarem o seu primeiro triunfo na competição.O treinador Moncho Lopez voltou a utilizar todo o plantel à sua disposição, excepção feita a Sean Ogirri, sendo, uma vez mais, Greg Stempin (17 pontos, 7 ressaltos, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento) o mais valorizado da equipa portista.O norte-americano Tyronne Curnell foi o melhor marcador da equipa do Barreirense, com 14 pontos, embora o mais valioso tenha sido Mário Jorge com 11 de valorização.

Se olharmos para as estatísticas do jogo vemos que houve um enorme equilíbrio entre as duas equipas em todos os aspectos excepto num, os lançamentos triplos.

O Olivais concretizou apenas 2 em 12 tentativas enquanto que o Vagos concretizou 6 em 14 tentativas. Estes 12 pontos de diferença dizem tudo. Nos lançamentos de 2 pontos o Olivais marcou 22/45 e o Vagos 20/43, em lances livres 13/21 para o Olivais e 15/22 para o Vagos, em ressaltos 26 para o Olivais, 23 para o Vagos, roubos de bola 7-8, percas de bola 15-12, faltas 19-19…O jogo foi disputado a alta velocidade, com execução excelente departe a parte e, como seria previsível, foi rijamente disputado do princípio ao fim. Um excelente espectáculo a que apenas faltou a transmissão televisiva… para ser uma óptima propaganda da modalidade.O Vagos entrou melhor no jogo, sempre muito pressionante, e conseguiuuma vantagem de 14-23 no primeiro período e de 27-44 ao intervalo. Na segunda parte o Olivais reagiu e chegou a estar várias vezes a 7 pontos de diferença, mas sempre o Vagos recuperava e retomou várias vezes 12 pontos de diferença.Mas apesar dos parciais favoráveis à equipa da casa na segunda partepor 18-13 e 18-16, tal não foi suficiente para recuperar o prejuízo do Olivais na primeira parte. Os treinadores usaram todas as suas cartas mudandofrequentemente, tendo esgotado todos os descontos de tempo permitidos.A rotação das jogadoras de ambas as equipas foi considerável tendo obanco do Vagos mostrado a sua superioridade ao marcar 23 pontos contra apenas 13 do Olivais, apesar de o Olivais ter usado 9 jogadoras contra 8 do Vagos (mas durante menos tempo, 47 minutos do Olivais contra 70 do Vagos).No Vagos distingui-se a americana Chineze Mwango que marcou 25 pontos,ganhou 8 ressaltos e foi a MVP do encontro. Joana Lopes esteve imparável nos triplos ao marcar 4 em 5 tentativas. No Olivais a melhor marcadora foi a americana Earnesia Williams com 16 pontos e 5 ressaltos, mas quem obteve mais valorização foi Sofia Carolina Silva, com 10 pontos marcados, 8 ressaltos ganhos e 5 assistências. Ana Fonseca esteve em bom plano ao marcar 11 pontos, concretizar 3 contra ataques, ganhar 5 ressaltos e fazer 2 assistências. Michelle Brandão jogou pela primeira vez este ano na Liga Feminina depois de ser submetida a uma intervenção cirúrgica e esteve em bom nível marcando 9 pontos, ganhando 2 ressaltos com 3 assistências e 5 faltas sofridas.A dupla de arbitragem teve um trabalho muito difícil pela intensidade do jogo, com reclamações constantes que levaram a 2 faltas técnicas ao banco do Vagos, mas manteve sempre o controlo do jogo.Pavilhão Multidesportos Dr Mário Mexia, Coimbra10 de Novembro de 2010, 17h 30mÁrbitros: Sónia Teixeira, Rui FernandesOficiais de mesa: Joaquim Costa, Eduardo Cordeiro, Paulo CordeiroEspectadores: 100Parciais: 14-23, 13-21, 18-13, 18-16.Olivais Coimbra: Carsidália Silva (1), Kiva Herman (11), Michelle Brandão (9),Earnesia Willimas (16), Nadia Tavares (2), Jessica Almeida (2), Ana Fonseca (11), Sofia Carolina Silva (10), Maria João Andrade (1).Suplentes não utilizadas: Ana Calheiros, Susana Cardoso.Treinador: José Miguel Araújo. Adjunto: João Pedro GonçalvesVagos: Chineze Mwango (25), Ana Teixeira (6), Mariana Alves, Joana Lopes (14), Inês Faustino (13), Lilian Gonçalves (10), Daniela Domingues (4), Raquel Soares (1).Suplentes não utilizadas: Artemis Afonso, Ana Antunes, Sara Ressureição.Treinador: Nuno Ferreira. Adjunto: João Janeiro.