Artigos da Federaçãooo

Estes são, segundo João Reveles, alguns dos segredos do Ginásio esta época, conjunto que ainda não conheceu o travo da derrota na Liga. Este fim-de-semana o grupo da Figueira da Foz recebe o Illiabum, que está no extremo oposto da tabela (perdeu os dois jogos realizados), com a firme determinação de dar continuidade à senda das vitórias.

Contrariando um pouco a tendência dos últimos anos, o Ginásio inicia este ano muito bem a época, contando por vitórias os dois jogos até agora disputados no campeonato. “O principal motivo tem sido o trabalho realizado durante a semana. Tem que se dar mérito ao treinador, que incutiu na equipa uma boa mentalidade, de modo a ultrapassarmos as adversidades que temos tido. É sabido que temos poucos atletas para treinar durante a semana, muito raramente conseguindo fazer 5×5 . Só com uma mentalidade vencedora e capacidade de luta, podemos transformar as adversidades em motivação”, conta João Reveles. A opção de jogar com dois bases em simultâneo tem resultado em sucesso. Reveles tem feito uma boa parelha com o jovem Tomás Barroso e juntos têm dado conta do recado de liderar a equipa ao sucesso. “Penso que os resultados falam por si. Temos uma equipa mais rápida e que se diverte a jogar. Mas acho que vai depender de vários factores, por vezes jogamos com 2 bases, outras vamos ter que jogar com dois postes. Temos de estar preparados para jogar das duas formas. Apesar de não ser muito comum em Portugal jogar-se com 2 bases em simultâneo, penso que a equipa adaptou-se bem e essa situação tem dado frutos.” Sendo uma equipa relativamente jovem, constituída por jogadores que só recentemente começaram a ter minutos na Liga, a verdade é que o Ginásio tem-se revelado mais forte nos finais de encontros muito equilibrados. “Como já disse anteriormente, a mentalidade da equipa conta muito. O acreditar até ao fim do jogo e dar o máximo durante o tempo regulamentar tem sido a nossa grande força. Acreditamos em nós e penso que isso é essencial no desporto. A confiança que temos uns nos outros e em nós próprios tem-se revelado de grande importância para levar de vencidas as equipas que defrontámos. “O base figueirense rejeita a ideia que os dois triunfos consecutivos resulte do desconhecimento por parte dos adversários da equipa da Figueira da Foz. ”Acho acima de tudo que a equipa teve muito mérito na maneira como ganhou os dois jogos. “ Para manterem a invencibilidade no próximo sábado, Reveles e seus pares têm de contrariar o desejo natural da formação de Ílhavo, que se desloca à Figueira da Foz na busca da sua primeira vitória da temporada. “Para continuarmos invencíveis teremos de manter a mesma motivação e atitude. Durante a semana vamos ter oportunidade de estudar melhor a equipa do Illiiabum. No entanto temos noção que o Illiabum está neste momento no último lugar do campeonato e, perdendo este jogo, pode ficar mais longe das restantes equipas na tabela classificativa. Esse é um aspecto que temos de ter em conta.”Lista completa dos jogos da 3ª jornada:Sábado, dia 6 de Novembro16.00 horas – Ovarense x Académica16.00 horas – SL Benfica x Lusitânia16.00 horas – Ginásio x Illiabum17.00 horas – CB Penafiel x CAB21.00 horas – VSC x SampaenseDomingo, dia 7 de Novembro17.00 horas – Barreirense x FC Porto

No encontro da 2ª jornada, que colocava frente-a-frente as duas equipas que ainda não tinham vencido neste grupo H, as francesas levaram de vencida a equipa vaguense por 83-41.

Perante largas centenas de espectadores nas bancadas do Palais Des Sports e num cenário dantesco, a primeira equipa a marcar até foi o Vagos por intermédio de Joana Lopes que da linha de três pontos atirou sem medo para o cesto colocando o Vagos em vantagem onde permaneceu até meio do primeiro quarto, nos restantes minutos, foi um parcial de 6-0, que deixou a partida cifrada em 16-9 no fim do primeiro período. Depois de um segundo quarto, em que se repetiram os mesmos pontos para cada equipa, com o destaque para três triplos consecutivos das visitadas, foi já depois do intervalo e no terceiro tempo (30-10), que o Nantes deitou por terra as aspirações portuguesas de vencer a partida. As francesas apareceram igualmente fortes para o derradeiro quarto não dando hipótese as visitantes que bem tentavam aparecer na partida mas eram barradas pela coesão francesa e pelas bolas que não tremiam na hora de entrar no cesto defendido pela ADV. Já no fim da partida, os tiros exteriores tentavam dar mais alegria às pupilas de Nuno Ferreira, mas inevitável para o desaire. Individualmente Sabine Niedola foi a mais concretizadora do jogo (16 pontos), enquanto que do lado português Joana Lopes e Lilian Lopes anotaram 9 pontos cada uma. Nuno Ferreira:«Acho que foi uma primeira parte muito bem conseguida da nossa parte, em termos defensivos. Não tão bem ofensivamente e se tivéssemos concretizado todos os lances livres e mais alguns cestos que falhamos desnecessariamente estaríamos ainda em jogo. Depois do intervalo, começamos o jogo no balneário ainda, mal, e a este nível fazendo cinco ou seis minutos maus, um jogo que está a dez pontos passa rapidamente para trinta.» Nantes Rezé Basket – 834- Florien Basque 9pts5-Caroline Aubert 3pts*6- Joyce Cousseins 15 pts7-Morgiane Eustache 3pts8-Emilija Podrug 7pts*9- Melanie Plust 8pts 11-Yuliva Andreyeva 3pts*12- Mame Sy 8pts*14-Sabine Niedola 16pts*15-Jenna Smith 11ptsTreinador: Laurent BuffardTreinador-Adjunto: Jacky Moreau ADVagos – 41*5-Chineze Nwagbo 6pts6-Ana Teixeira 4pts*7-Mariana Alves 2pts*8-Joana Lopes 9pts9-Inês Faustino 2pts*10-Lilian Lopes 9pts11-Ana Antunes *12-Daniela Domingues 7pts13- Sara da Ressureição 14- Iryna Apalyanova15- Raquel Soares 2ptsTreinador: Nuno FerreiraTreinador-Adjunto: João Janeiro Árbitros: Marco Giansanti (ITA); Paul Den Hartog (NED) Por Periodo: 16-9; 16-9; 30-10; 21-13

Confira tudo nos detalhes desta notícia.

As campeãs nacionais entraram bem na partida – em pouco mais de 3 minutos marcaram 9 pontos, contra apenas 3 das adversárias -, mas acabaram por não conseguir dar continuidade ao bom arranque e perderam o primeiro período, por 9-16. Até ao intervalo o Vagos ainda deu luta, mas depois a superioridade das francesas acabou por vir em definitivo ao de cima.Nenhuma jogadora da equipa portuguesa conseguiu chegar aos dois dígitos no que toca à marcação de pontos. Joana Lopes foi a melhor, com 9, seguida de Daniela Domingues, que somou 7 pontos e 5 ressaltos.Após esta segunda jornada, o Vagos ocupa a última posição no Grupo H.O Olivais também não foi feliz. Em França, diante do ESB Metropole, a equipa portuguesa cedeu, por 60-85, no Grupo I, e é a última classificada do agrupamento. Apesar de as conimbricenses terem conseguido manter-se na discussão do resultado durante a primeira parte (34-42), no terceiro período não marcaram mais que 12 pontos, o que revelou ser manifestamente pouco face à capacidade ofensiva das gaulesas, que só no terceiro quarto anotaram 23.Ana Fonseca, com 18 pontos, 5 ressaltos e 1 assistência, juntamente com Kiva Kerman, autora de 17 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos de bola, fizeram de tudo para inverter o rumo dos acontecimentos, mas o esforço delas acabou por ser insuficiente.

A escolha recaiu em Tai Cruchfield, atleta que já se encontra em Ílhavo.Tai Cruchfield já tem algum conhecimento do basquetebol português, com uma passagem pelo Sampaense, e no entender da equipa técnica preenche os requisitos para preencher a vaga em aberto.

Tai Cruchfield mede 2 metros, pesa 100 quilos e é proveniente da universidade de Philadelphia. Em Portugal e ao serviço do Sampaense tem como registo: 21.8 pontos por jogo, 5.6 ressaltos e, 1.2 assistências. Espera-se agora que a integração do atleta se efectua rapidamente a fim de estar disponível já para o encontro do próximo fim-de-semana frente ao Ginásio.

Num jogo equilibrado, decidido nos pormenores, Miguel Minhava não tem dúvidas que o facto de o clube da Luz ter um conjunto experiente constituí uma característica fundamental, que neste caso em particular foi decisiva. O internacional português, que é um dos elementos-chave na formação da Luz, congratula-se com esta conquista, mas mostra-se, por outro lado, consciente do quão duros serão os embates com o FC Porto esta época.

Esta vitória veio colocar um ponto final, se é que ele existiu, no mau momento da equipa? É relativo considerarmos que a equipa estava num mau momento. Temos sido prejudicados pelas lesões, sobretudo ao nível do treino. Claro que não estávamos a contar com a derrota em Guimarães, mas de qualquer forma estamos no início da época e penso que temos vindo a crescer como equipa. O grupo aguentou bem a pressão do jogo e o equilíbrio até final no marcador. Quando, já durante o 3º período, estiveram a perder por sete pontos, sentiu em algum momento que a equipa estava a desunir-se? Nunca nos desunimos e essa é uma das vantagens de termos uma equipa experiente. Um jogo a 7 pontos não está perdido. Sabíamos que era necessário manter um nível defensivo elevado e continuar a seleccionar bem os lançamentos, de forma a recuperarmos dessa desvantagem. Foi um excelente teste à nossa capacidade física e mental.Em que detalhes do jogo julga que o Benfica foi superior durante o encontro? Acima de tudo na defesa. Sofrer 63 pontos de uma equipa como a do FC Porto atesta bem a qualidade defensiva que imprimimos no jogo. É difícil ver finais muito bem jogadas em qualquer parte do Mundo. Até na NBA os jogos finais são marcados pela capacidade defensiva. Também acho que, apesar de alguns erros, que devemos corrigir no futuro, mantivemos sempre a serenidade necessária ao nível ofensivo, o que nos permitiu pontuar nos ataques decisivos.A concorrência parece torná-lo ainda mais forte. O seu bom inicio de época é a continuidade do trabalho e das boas exibições ao serviço da Selecção Nacional? Haver concorrência é sempre positivo; obriga-nos a trabalhar muito para “conseguir minutos”. E claro que me sinto bem com o facto de a equipa ganhar e de eu poder ajudar dentro do campo. Quer seja no Benfica, quer seja na Selecção Nacional, tento sempre dar o meu melhor e fico contente quando as coisas me saem bem a mim, mas sobretudo à equipa.Com tantos argumentos ofensivos e jogadores com capacidade para fazer pontos, é fácil servi-los a todos para que ninguém se sinta esquecido? Por vezes não é fácil, porque realmente há muita qualidade no nosso plantel e todos os jogadores da nossa equipa têm uma boa capacidade concretizadora. De qualquer forma, tento sempre, dentro do possível, envolver todos os jogadores no ataque da equipa. Mas mais importante do que isso é todos estarmos concentrados naquilo que é o nosso objectivo enquanto equipa, deixando de lado o protagonismo individual. Penso que só assim conseguimos ter sucesso nas duas épocas que passaram e só assim o conseguiremos este ano.Depois deste primeiro embate, acha que este ano o FC Porto será um adversário ainda mais difícil de ultrapassar do que na época passada? O FC Porto tem uma excelente equipa. O ano passado foi muito difícil batê-los e este jogo mostrou aquilo que nos espera este ano. Todos os encontros serão certamente muito equilibrados e decididos nos pormenores. Espero também que todos os jogos possam ter o ambiente semelhante àquele que existiu na Supertaça.

Hoje, às 20h00 locais (menos uma hora em Portugal), as vaguenses entram em campo amanhã para a 2ª jornada da fase de grupos das competições europeias e para levar de vencida uma equipa forte, como espelha o basquetebol francês.

O adversário é de novo uma incógnita para a turma de Vagos, mas não é isso que inquieta o técnico Nuno Ferreira. «O que me preocupa é perceber o porquê da nossa inconsistência e o porquê de termos feito um mau jogo», disse o treinador reportando-se ao jogo de ontem, uma derrota com o CAB Madeira a contar para a Liga Feminina. Para amanhã espera-se um nível de confiança mais elevado «e que todas se apresentem nas melhores condições».No dia de hoje a equipa portuguesa realizou o seu primeiro treino de adaptação ao recinto de jogo, estando previsto um novo treino para amanhã da parte da manhã. Depois do almoço e de uma pausa para descanso, segue-se a visualização de um vídeo, às 16h30, o lanche, e a viagem de cerca de cinco minutos até ao Palais dês Sports de Beaulieu, o palco do jogo desta noite.

“Pulverizando” completamente todas as expectativas, a afluência chegou mesmo a “entupir” o processo de credenciação, atrasando mesmo o inicio do Clinic.

A cerimónia de abertura teve o privilégio de contar com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Pedro Pinto, o Presidente da Associação de Basquetebol do Porto, António Belém e o Director Técnico Nacional do CNMB, o Comandante San Payo Araújo.Ultrapassado o contratempo do processo de credenciação, houve oportunidade de assistir e participar (os formandos foram convidados a assumir o papel de executantes) de forma entusiástica nas habilidades que MARTIN SPENCER (England Basketball) ia propondo. Depois do almoço foi a vez de ROBERTO MONJAS e FERNANDO REAL (da Federacion Autonomica de Castill Y Leon) surpreenderem com os exercícios propostos e respectiva abordagem dos temas.Com o decisivo apoio prestado a mais esta iniciativa, a Câmara Municipal de Paços de Ferreira “teima” em querer para si o estatuto de “CAPITAL do MINIBASQUETE”, particularmente a norte de Portugal, tendo como reflexo no imediato, o significativo registo atingido pelo CDC Juventude Pacense de mais de 130 atletas, divididos por cerca de 7 escalões/equipas.Os formadores presentes, sempre muito disponíveis, disponibilizaram algum material e os seus respectivos contactos junto dos presentes para usufruto de todos.Atendendo ao sucesso da iniciativa traduzida na significativa adesão à mesma e pela pertinência dos temas tratados, a Associação de Basquetebol do Porto assumiu já o compromisso de repeti-la num futuro muito próximo.Desde já, deixamos os nossos parabéns à iniciativa e ao sucesso da mesma.

Os responsáveis pela formação do emblema verde-e-branco informaram ainda que, naquele mesmo estabelecimento de ensino, terão início, “a partir do próximo dia 9, os treinos do escalão de Minis A”, sendo que os mesmos “se vão realizar às terças e quintas, das 16h30 às 18 horas”, referiram. Quanto à visita da equipa principal, “trata-se mais uma iniciativa no sentido de cativar os mais novos para a prática desportiva, e de integrar a nossa equipa de basquetebol na sociedade. Novamente através das crianças, e na sequência de anteriores acções”, explicaram.

Os Sub18 venceram por 79-68 (após prolongamento) e os Sub20 suplantaram os espanhóis por 85-80.

A primeira equipa a entrar em acção foi os Sub18, às 16h. O jogo foi muito disputado e decidido apenas após prolongamento, no qual o Benfica foi mais forte vencendo a partida por 68-79 (parciais: 19-6, 12-15, 9-27, 22-14, 6-17). Os destaques desta partida foram:MVP – André Miguens 28 min, 27 pts, 4 rb, 5 assJoão Gallina 7 pts, 4 ass, 1 rb, 11 resGuilherme Maia 8 pts, 10 resPatrick Lopes 7 pts, 10 resRuben Silva 12 pts, 15 resJoão Soares 8 pts, 4 ass, 3 rbÀs 18h os protagonistas de mais um jogo muito emotivo foram os atletas de Sub20 do Benfica e Cáceres. Também aqui os portugueses saíram vitoriosos, sendo o resultado final 80-85 (parciais: 23-19, 16-15, 20-19, 21-32). Os jogadores que mais se evidenciaram foram:MVP – Carlos Ferreirinho 35 min, 24 pt (5 de 3 pts), 4 resJoão Ferreirinho 11 pt, 6 res, 2 ass, 3 dlRicardo Rosa 9 pt, 6 res, 2 assRudolfo Francisco 11 ptO grande objectivo desta deslocação foi cumprido: proporcionar aos seus atletas confrontos de grandes índices competitivos. E o regresso foi muito saboroso, com as duas vitórias conquistadas.

Contando com a presença de 24 formandos (entre os quais o próprio Presidente da Direcção da ABP e dois dos seus Vice-Presidentes) representativos de 10 clubes da AB Porto e 1 clube da AB Aveiro, foram abordados temas decisivos como: Definição de Perfil e Funções do Director de Equipa; Planos de Segurança; Acesso à Informação; Sistemas de Competição e Regulamentos; Códigos de Conduta;Estiveram presentes os seguintes elementos:António Belém; Júlio Lopes; Campos Leite (AB Porto);Francisco Miranda e Paulo Coelho (CAA Salesianos);Fernando Lourenço (Guifões SC);João Marçal e Paulo Teixeira (Maia BC);Àlvaro Santos; António Rocha; Carla Oliveira (FIDES – OV);Mª. José Ferreira; Cândida Cruz (SC Vasco Gama);Alberto Carvalho;Luís Gomes (UD Oliveirense);Júlio Moura; Miguel Costa (FC Gaia);Rui Dias (CDC Juv. Pacense);João Alves (FC Porto);Júlio Mendes; José Cristóvão (SC Coimbrões);Mário Gomes; José Luis Rodrigues; Jorge Costa (GD Bolacesto);Perante o sucesso desta iniciativa, está já a ser programada uma nova edição.Deixamos aqui alguns testemunhos deixados por alguns dos participantes:”Muito positiva, sem sombra de dúvidas. Para além de conhecer colegas de outros clubes, recebemos noções enriquecedoras relativamente às nossas funções…””Achámos interessante, verdadeiramente valorizadora e com a “obrigação” de continuarmos porque dá-nos competências e fornece conhecimentos…””Iniciativa que deve ter continuidade e desenvolvimento.”

Trata-se de um conjunto de intenções que visa a coesão nos métodos de recrutamento, planeamento, treino, acompanhamento e competição de todas as Selecções Nacionais Jovens e Centros Nacionais de Treino. .

O principal objectivo é o de formar melhores jogadoras e jogadores, apostando numa preparação totalmente coordenada ao longo do percurso de alto rendimento que a FPB oferece, naturalmente que em parceria com os clubes. No detalhe pode descarregar o tríptico promocional com mais informação

Este jogo deverá ser um dos mais difíceis da fase de grupos do
grupo I da EuroCup Women 2011.

O técnico José Miguel Araújo reconhece que “Vai ser um jogo muitodifícil para nós. Teoricamente vamos jogar com a equipa mais forte dogrupo.O campeonato francês é um dos mais fortes da Europa e para alémda qualidade do basquetebol praticado por estas equipas vamos ter pelafrente uma dificuldade extra, a enorme diferença de tamanho e pesoentre as duas equipas.” A capitã do Olivais Coimbra também concordaque vai ser um jogo difícil: “Sabemos que o adversário é mais forte evamos jogar no campo delas, mas não é por isso que nos damos comovencidas.”Com efeito, a equipa do Lille Villeneuve d’Ascq ainda só perdeu esteano no campeonato francês com a equipa Nantes-Rezé (que curiosamentefaz parte do grupo do Vagos) e tem um impressionante grupo de postes:a americana Carla Thomas, a sua jogadora mais alta (1m 91), a tambémamericana Olayinka Sanni (1m 88), a inglesa Julie Page (1m 88) e afrancesa Elodie Bertal (1m 90). No jogo anterior da EuroCup CarlaThomas marcou 26 pontos e Olayinka Sanni marcou 25.Mas Ana Fonseca não desarma: “A equipa está motivada e temostrabalhado muito bem. Sabemos que vai ser um jogo muito complicadodevido ao valor da equipa do Lille mas como já referi antes, os jogosdas competições europeias são diferentes dos outros e é por estesjogos que todas ansiamos.”Claro que há dois anos o Olivais Coimbra cometeu a proeza de forçar aequipa francesa do Tarbes a prolongamento em sua própria casa, perantemais de mil espectadores. Mas José Araújo reconhece que será difícilrepetir esse feito: “Gostaria muito que fosse possível uma proezaigual mas, quando jogamos com o Tarbes estávamos na segunda volta dacompetição e a equipa estava já habituada a jogar contra este tipo dejogadoras. Este ano temos uma equipa menos experiente e há que terpaciência e trabalhar para melhorar.”Efectivamente a jovem equipa do Olivais tem ainda muito a aprender. Ajovem Susana Cardoso veio este ano da Ovarense, a ex-júnior do OlivaisAna Calheiros e a ainda júnior Andreia Diniz começaram a jogar esteano na equipa sénior feminina. Ainda não se sabe se Michèlle Brandão,que está recuperar muito satisfatoriamente de uma lesão, irá jogarpara acompanhar Jessica Almeida, a outra base da equipa. Mas istoconstitui uma motivação extra para José Miguel Araújo: “Para as nossasjovens jogadoras é realmente decisivo jogar nesta competição. Tudovamos fazer para conseguir realizar um bom jogo em França e tentardiscutir o jogo. Como é óbvio estamos todos muito motivados pelaoportunidade de estar nestes momentos. “Ana Fonseca concorda: “Acho que estes jogos são diferentes de todos osoutros e como tal tudo é possível. Podemos estar num dia excelente eelas num dia mau e aí tudo pode acontecer. Que vai se difícil repetira proeza e ir a prolongamento, isso vai, mas nada é impossível.”Claro que a este alto nível europeu todos os jogos serão muitodifíceis. Mas é assim que nós aprendemos, jogando com os mais fortes eisso é benéfico para as jogadoras do Olivais mas também para asselecções nacionais pois os contactos internacionais das jogadorasportuguesas são escassos e a equipa sénior feminina do Olivais inclui4 atletas de selecções nacionais.A equipa francesa do Lille Villeneuve d’Ascq, treinada por AbdouN’Diaye, participa pelo oitavo ano consecutivo nas competiçõeseuropeias, tendo participado nos três anos anteriores na Euroligafeminina (o equivalente à Liga dos Campeões) tendo sido despromovidano ano passado. É assim uma equipa enormemente experiente a nívelinternacional que este ano se reforçou com a internacional belgaMarjorie Carpréaux.Segundo a página da internet do clube francês, este vai querer ganharao Olivais Coimbra para se redimir da primeira derrota no campeonatofrancês no passado fim de semana. O clube francês acha que a equipaportuguesa está ao seu alcance até porque a equipa francesa ganhou oseu primeiro jogo na EuroCup fora de portas e a equipa portuguesa foilargamente batida em casa. A equipa francesa pretende “apagar adecepção da derrota caseira batendo a equipa portuguesa, e recomeçar asenda das vitórias externas e internas.”Contudo, o técnico olivanense não pretende facilitar a tarefa dasfrancesas: “Temos sempre o mesmo objectivo, ser competitivos.” Acapitã portuguesa. Ana Fonseca, também não parte derrotada: “Somos umaequipa ganhadora e nunca entramos como perdedoras, independentementedo valor do adversário. Já se verificou em diversas vezes que, frentea adversários teoricamente superiores e mais fortes, cerramos osdentes, juntamo-nos e fomos capazes de vencer. Este jogo não éexcepção.”E a capitã conclui: “De nós podem esperar que vamos deixar tudo em campo.”O jogo será transmitidos em directo pela internet pelo sistema deinformações da FIBA Europa.