Artigos da Federaçãooo

Pedro Marques continua no CNT


GDESSA-Barreiro inicia época

A liderança do grupo continua a cargo do conhecido treinador Nuno Manaia, que agora será coadjuvado por Susana Costa, formando a dupla que venceu o ultimo Campeonato Nacional de Juniores.

“Tinha toda a lógica que a Susana seguisse comigo para as seniores, pois fez um excelente trabalho com as juniores na época passada. Queremos melhorar a classificação da época anterior e eu acho que ela é uma mais-valia para a equipa. Já foi minha jogadora nas seniores e minha treinadora adjunta nas juniores, compreende a forma como penso o jogo”, como nos confidenciou Nuno Manaia.Entretanto, a equipa de Santo André, sofreu algumas alterações, com algumas saídas, como por exemplo de Larisse Lima, Sara Djassi e Joana Mafra: “No caso da Larisse era uma saída esperada. O GDESSA-Barreiro actualmente não tem condições financeiras, para concorrer com a maioria dos orçamentos das equipas que competem na Liga Feminina de Basquetebol. É uma jogadora que conheço muito bem, pois fui treinador dela desde as cadetes, desejo-lhe a melhor sorte para o futuro. A Sara candidatou-se a uma universidade nos EUA e foi aceite. A Joana abandonou a modalidade”, explicou o técnico.Contudo, Nuno Manaia está muito contente com o plantel à sua disposição. A contratação de Joana Bernardeco, que já era uma “paixão” antiga e o regresso de Vera Correia à actividade, apesar de ter estado parada dois anos, trará a consistência necessária ao grupo: “A Joana Bernardeco é uma jogadora em ascensão, muito trabalhadora e que dá sempre o seu melhor. Durante anos habituei-me a preparar jogos para a parar, agora tenho-a na minha equipa, é sem dúvida uma excelente aquisição. Em relação à Vera, penso que assim que conseguir atingir os níveis físicos aceitáveis, pode ser uma das portuguesas mais influentes da nossa Liga”. Outra novidade é também Laura Ferreira, que foi contratada à Escola da Amadora: “A Laura é uma jogadora com grande futuro, confio muito nas suas possibilidades a médio prazo pois tem apenas 15 anos. Vai já fazer parte do plantel das seniores, mas o escalão de juniores vai ser muito importante para rodar” acrescentou o técnico do GDESSA-Barreiro.No entanto, o clube acredita que a nossa maior força, está nas atletas que transitam da época passada, agora já com mais uma época de experiência na Liga Feminina. A equipa mantém a média de idades de 19 anos, o que a torna certamente na equipa mais nova da competição, mas isso não assusta o técnico barreirense: “A equipa é jovem, mas já o era na época anterior e deu boa conta do recado. É constituída à base das duas últimas equipas campeãs nacionais de juniores, portanto, com raízes no clube.”Sobre as duas atletas estrangeiras, Nuno Manaia não se alongou em considerações: “Penso que são boas escolhas e que e vão ajudar o grupo”. Assim, equipa do GDESSA-Barreiro irá contar com a canadiana Kendel Ross e a americana Jessica Summers para a época que está prestes a iniciar.Kendel Ross vem da Universidade de Dayton, e foi internacional pelo Canadá em todos os escalões. A atleta terminou recentemente um estágio com a Selecção de Seniores do Canadá, mas não vai integrar a equipa no próximo Campeonato do Mundo. Kendel tem 1,85m e joga na posição de extremo.A americana Jessica Summers vem da Universidade de Western Washington. Trata-se de uma jogadora poste, com 1,85m, que teve diversas distinções enquanto jogou nos Estados Unidos.Os dois novos reforços vão chegar a Portugal no decorrer do mês de Setembro, ainda a tempo de participarem na primeira competição da época, a Taça Vítor Hugo, a qual se realiza nos dias 1, 2 e 3 de Outubro, no pavilhão do Quinta dos Lombos, em Carcavelos.Após o técnico destapar o véu no que toca ao plantel e à sua disposição para esta temporada, quisemos saber quais os objectivos para esta nova época: “Objectivo é, melhorar” citou, continuando de seguida, “Penso que o nosso lugar tem que ser na primeira metade da tabela. No ano passado acabámos em 5º, se conseguirmos o 4º lugar será muito bom, mas penso que um lugar entre os 6 primeiros será uma época positiva na Liga Feminina. Nas outras competições queremos chegar o mais longe possível, se conseguirmos atingir uma Final era óptimo” finalizou Nuno Manaia.Equipa Sénior 2010/2011 Bases: Catarina Neves, Joana Bernardeco (ex Algés). Extremos: Luzia Lampreia, Laura Ferreira (ex Escola da Amadora), Vera Correira, Mafalda Borges, Carolina Bernardo, Alexandra Dias, Kendel Ross (ex Dayton University). Postes: Luiana Livulo, Rosinha Rosário, Telma Fernandes, Inês Macedo, Jessica Summers (ex Western Washington University). Treinador-Principal: Nuno Manaia. Treinadora-Adjunta: Susana Costa. Dirigentes: Jorge Pirote e Nuno Ferreira.


Estados Unidos campeões do mundo

Kevin Durant e os Estados Unidos são novamente os reis do mundo! 16 anos depois, a selecção americana recuperou o título de campeã do mundo ao vencer a Turquia (81-64) na final do Campeonato Mundial. Em 1994, no Canadá, a estrela americana era um jovem Shaquille O’Neal, que, mais tarde, se tornaria numa lenda da NBA. Na Turquia, uma outra jovem estrela destinada a marcar uma nova época na liga americana brilhou na final. Aos 21 anos, Kevin Durant foi o dominador absoluto do encontro e deverá ser exaltado como uma estrela mundial com um jogo digno dos grandes.Terminou com 28 pontos e cinco ressaltos, mas o melhor foi quando o jogo em aberto, com as duas equipas a lutar palmo a palmo e ele provou que mesmo sobre pressão e nos momentos de decisão era o melhor jogador do torneio. Durant terminou o primeiro tempo com 20 pontos e liderou a sua selecção com uma vantagem que soube gerir (42-32).A Turquia jogou cheia de orgulho e coração pelo facto de ter um país inteiro atrás dela a apoiá-la. Estes argumentos foram mais do que suficientes para caminhar até às meias-finais e superar a Sérvia num encontro difícil. No entanto, ao defrontar uma selecção como a dos Estados Unidos tem que exibir mais argumentos que vão para além do emocional e foi aí que começou a fugir a final à Turquia. Apenas Hedo Turkoglu (16 pontos) tem esse talento e enquanto aguentou fisicamente a Turquia manteve-se na discussão do jogo. Pena foi que tenha durado apenas 20 minutos, e sem a sua presença no início do terceiro quarto, Durant acabou com as esperanças dos adeptos turcos que lotaram o Sinan Erdem Dome.Os Estados Unidos completaram um jogo perfeito, jogando como uma equipa, no sentido amplo da palavra, sabendo depositar no seu líder toda a confiança e apoio quando era necessário a ajuda na marcação de pontos. Russell Westbrook (13 pontos e seis ressaltos) e Lamar Odom (15 pontos e 11 ressaltos) foram os fiéis escudeiros, do homem que devolveu a coroa aos Estados Unidos. Com o jogo decidido e um claro vencedor, as duas equipas decidiram dar um último espectáculo para os fãs e brindaram-nos com cinco minutos de excelência ofensiva. Não havia nada a perder e os adeptos turcos perceberam isso mesmo, o que não os impedia de chamar aos seus ídolos campeões. Foi o final do sonho de um país, que vibrou durante duas semanas com basquetebol e teve a oportunidade de ver jogar a melhor equipa do mundo e o melhor jogador, Kevin Durant.


Durant MVP do torneio

Durant, com 28 pontos foi o melhor marcador da sua equipa no encontro da final de Domingo frente à Turquia (81-64).

O poderoso extremo de 21 anos venceu o troféu – votado pelos representantes da imprensa internacional presente em Istambul, no Sinan Erdem Dome – tendo terminado com a média 22,1 pontos e 6,2 ressaltos, ao mesmo tempo que os Estados Unidos nunca foram derrotados na Turquia.Durant integrou o cinco ideal do torneio. A estrela dos Oklahoma City Thunder foi votado como melhor extremo e foi acompanhado por Milos Teodosic, base da Sérvia e Hidayet Turkoglu da Turquia nas restantes posições exteriores.Linas Kleiza da Lituânia e o argentino Luis Scola completaram a equipa ideal, ocupando as posições interiores.Estrelas da Argentina, Lituânia, Sérvia, Turquia e Estados Unidos foram distinguidas pelos seus fantásticos desempenhos no torneio com a sua inclusão na equipa All Star do Campeonato Mundial. Scola liderou o torneio em pontos com uma média de 27.1ppg, tendo ainda capturado 7.9 ressaltos por jogo. Scola marcou 30 ou mais pontos em cinco jogos consecutivos, incluindo os 37 pontos nos oitavos-de-final contra o Brasil. Kleiza ajudou a equipa lituana a ganhar a medalha de bronze com 19ppg e 7.1rpg, com destaque para os 33 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências no jogo de atribuição da medalha de bronze frente à Sérvia. Durant conseguiu a melhor marca da prova com 38 pontos na vitória da meia-final sobre a Lituânia, e guiou os Estados Unidos à medalha de ouro com 28 pontos na final, terminado com uma média de 22.8ppg e 6.1rpg em toda a competição. Turkoglu liderou a equipa turca na notável caminhada à medalha de prata com uma média de 12.3ppg, 4.2 ressaltos e 3.4 assistências. A sua melhor performance foi contra a França nos oitavos-de-final, onde contribuiu com 20 pontos e 4 ressaltos. O base sérvio Teodosic será lembrado pelo seu triplo vitorioso no jogo dos quartos-de-final frente à Espanha, embora tenha brilhado durante todo o Campeonato Mundial, com uma média 11.3ppg e 5.6apg..


Kleiza banha Lituânia a bronze

No inicio da competição a Lituânia estava longe dos favoritos, mas acabou por terminar com um registo de 8-1, incluindo vitórias diante da Espanha, França, Nova Zelândia, Argentina e Sérvia.No jogo da medalha de bronze, Linas Kleiza recuperou do seu mau desempenho (1 em 11) no tiro frente aos Estados Unidos, ao contabilizar 33 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências. Tendo sido bem apoiado por Mantas Kalnietis (14 pontos) Simas Jasaitis (14 pontos), Paulius Jankūnas (15 pontos) e Martynas Pocius. Mas não foi só Kleiza a recuperar a pontaria. Os 12 triplos convertidos em 22 tentativas demonstram bem o acerto colectivo lituano ao longo de todo o jogo. As dúvidas iniciais foram escritos por volumes, mas a Lituânia conseguiu o impossível. Venceu uma mais favorita Sérvia, dissipou tudo o que havia para dissipar, embalada por Kleiza (33 pontos) que levou a Lituânia ao bronze. Uma surpresa histórica, mas até as surpresas se merecem.Os lituanos davam mostras de ter recuperado o toque especial no momento de atirar ao cesto, fazendo lembrar o seu fantástico desempenho na primeira parte do jogo frente à Argentina. Os triplos de Jasaitis e o enorme jogo de Kleiza permitia aos lituanos chegarem a uma confortável vantagem de 18 pontos (58-40), dando a sensação de que fosse o que fosse que tentassem surtia sempre o efeito desejado.A Sérvia não foi o que desejaria ter sido. A Lituânia continuou a ser o que de melhor tinha sido. E daí a razão pela qual o jogo se transformou no bronze Báltico e uma decepção balcânica. Pela derrota, e pela distância a que ficou de ser competitiva numa partida que poderia ter sido sua. A Lituânia foi vista de fora como sendo mais nobre na luta, que despertou inúmeras dúvidas acerca da posição de base, que procurava a afirmação Kleiza como a nova estrela, que havia renunciado a uma geração de sucesso… A mesma que gora é bronze. E o técnico Kemzūra pode comemorar pelo extraordinário feito alcançado


A primeira vez da Turquia

A equipa defronta os estados Unidos no decisivo encontro, que por sua vez eliminaram a Lituânia nas meias-finais. Os turcos venceram a Sérvia com um cesto de Tunceri a 0,5 segundos do termo do encontro, numa bandeja inesperada como resposta aos dois pontos apontados por Velickovic a 4,3 segundos para delírio dos fanáticos adeptos turcos.

A perder por 82-81 com 4,3 segundos para jogar, os homens de Bogdan Tanjevic repuseram a bola nas mãos de Hedo Turkoglu, que perdeu o controlo junto à linha lateral, indo ter com Tunceri, que estava um passo à frente de toda a defesa e arrancou forte na direcção do cesto para fazer a bandeja mais importante da sua carreira. A Sérvia, com 0,5 segundos para jogar, optou por um lob, após uma movimentação ofensiva fantástica, para Novica Velickovic, que viu o seu lançamento ser contrariado pelo gigante Erden e o tempo esgotar-se A derrota significa que a equipa de Dusan Ivkovic vai defrontar a Lituânia no jogo da medalha de Bronze. O contributo de Tunceri no quarto período foi decisivo, ao marcar cinco pontos consecutivos, com pouco mais de quatro minutos para jogar, quando a Turquia perdia por 71-75. Primeiro com uma penetração para o cesto e, em seguida, converteu um triplo após jogada individual. De fantasma a mito era o que acontecia ao ex-base do Real Madrid em cinco minutos. Agora, era a Sérvia a ter que demonstrar a sua coragem de enfrentar um novo cenário que não lhe era familiar.Onan, sinónimo de alma e coração, deu inicio aos festejos na bancada com dois lances livres que a fechar um parcial de 9-0. No entanto, quando o mais difícil tinha sido feito, a Turquia não sentenciou o jogo. Os comandados de Ivkovic, em superação, e depois de dois lances livres de Keselj, que voou como um anjo para capturar um dos melhores ressaltos do torneio, colocou sua equipa à frente nos últimos 30 segundos do jogo: 80-79.Quando a bola mais queimava, Tunçeri inventou uma assistência para Erden afundar e ainda retirar a 5ª falta pessoal a Kristic. Mas o poste turco desperdiçou o 13º lance-livre do jogo e a Sérvia dispunha ainda da posse de bola definitiva. Ou assim se poderia pensar. Teodosic, quem mais poderia ser, teve sangue frio para decidir, desta vez não com um triplo de oito metros, mas com uma penetração que criou vantagens na área pintada, aproveitando Rasic Velickovic a assistência (11 no total) para gelar o pavilhão a quatro segundos para o final: 82-81.Houve lágrimas, gritos, suspiros, gestos de incredibilidade. A Turquia parecia ficar às portas do paraíso. Foi então que surgiu Tunçeri. Heróico líder, ousado, corajoso, e um milhão de adjectivos que a Turquia lhe dedicará para sempre. Aproveitando um descuido da Sérvia, penetrou pelo corredor lateral, mais parecia um iniciado a treinar lançamento na passada, para marcar a bandeja mais fácil e ao mesmo tempo importante da sua vida.Morreram as esperanças de uma geração única, capaz de dominar a Europa nas próximas décadas. Morreu com o apito final a actuação fascinante de Teodosic, o mérito de Keselj, colossal, e os sonhos do atirador furtivo Savanović. Eles bem mereciam jogar a final, mas só havia espaço para um. Em quatro segundos, as lágrimas mudaram de significado dando lugar a comemorar na maior festa jamais vista em Istambul, com uma bola de basquete como uma desculpa.


EUA regressam à final

É o regresso dos norte-americanos, pela primeira vez em 16 anos, ao jogo de atribuição da medalha de ouro na maior competição internacional de basquetebol A última vez que o tinham conseguido foi em 1994 tenho ganho então a competição.

Kevin Durant explodiu para uma fantástica exibição em que terminou com 38 pontos, que passa a ser novo recorde de pontos marcados por um jogador num jogo do Campeonato do Mundo. A anterior melhor marca pertencia a Carmelo Anthony, com 35, num encontro contra a Itália, em 2006. Um cesto de Linas Kleiza colocava a Lituânia na frente (11-9), com 5:23 para jogar no 1º período, seguindo-se um mau momento dos atletas de Kestutis Kemzūra, que estiveram quase quatro minutos sem converter um único ponto, aproveitando os Estados Unidos para marcar 12 sem resposta. Durant – que marcou 17 pontos no primeiro quarto – estava endiabrado e parecia quase impossível travá-lo. Contrariamente ao que tinham conseguido fazer com Scola, desta vez os lituanos não foram capazes de limitar o jogo ofensivo da estrela americana. A maior versatilidade de Durant, bem como a enorme capacidade de tiro exterior, foi sempre um quebra-cabeças para a defesa lituana.Mas se no ataque americano era Durant que brilhava, defensivamente a equipa esteve toda a um bom nível. As mãos rápidas e activas de Iguodala valiam alguns roubos de bola, já Lamar Odom mostrava-se imperial na área próxima do cesto, intimidando e conquistando ressaltos, dando inicio a rápidas transições ofensivas. Os lituanos lutavam e depois de um começo em que conseguiram alguns cestos na área pintada, começaram a revelar um grande desacerto e incapacidade nos tiros exteriores (apenas cinco de 16 tentativas durante o 1º quarto)Depois de ter terminado os primeiros 10 minutos a perder por 11 pontos de diferença (12-23), os lituanos conseguiram reduzir a diferença para oito (25-33), mas rapidamente os americanos restabeleceram a sua superioridade nos dois lados do campo. Em parte também porque a Lituânia continuava a demonstrar enormes dificuldades em acertar com o cesto. Aquela que tinha sido a sua principal arma no encontro frente aos argentinos, desta vez revelava-se como o maior problema dos lituanos (9 em 36 lançamentos de campo). Ao intervalo, os Estados Unidos venciam por 15 pontos (42-27), uma vantagem que poderia ter sido maior não fosse a má percentagem dos americanos da linha de 3 pontosDois triplos de Jonas Maciulis no inicio do 3º período reduziam a diferença para 10 pontos (50-40), respondendo de imediato os americanos com um parcial de 9-0 que lhes dava a maior liderança do jogo (59-40). Os lituanos davam sinais de que finalmente tinham encontrado o toque para o lançamento, repercutindo-se naturalmente esse facto na produção ofensiva da equipa que, com 8 pontos rápidos da autoria de Tomas Delininkaitis, recolocava a diferença em 10 pontos (61-51).O derradeiro período iniciou-se com o Estados Unidos a comandarem por 12 pontos de vantagem (65-53), surgindo, como é normal nele, Chauncey Billups no jogo a converter um triplo que fazia subir o resultado para 69-55. Os lituanos por diversas vezes conseguiram chegar aos 11 pontos de diferença, embora os americanos parecessem ter sempre uma resposta para segurar a almofada pontual de que dispunham.Quando Kevin Durant converteu o seu quinto triplo do encontro e colocou o resultado em 84-67, sentenciou o jogo ao mesmo tempo que colocava os Estados Unidos a lutar pelo ouro.


«Aqui não existem egos»

A data em que se realizou o jogo, 11 de Setembro, um dia que se tornou muito importante para a memória de todos os americanos, não foi esquecida por Durant, que foi o melhor marcador com 38 pontos, 17 dos quais no 1º período.

“Representar o nosso país fora dos Estados Unidos, num dia tão especial como este, que foi duro para todos os americanos com a queda das torres gémeas, é verdadeiramente uma honra e uma bênção. Sinto-me feliz porque vencemos”, confessou o extremo americano.Durant tem sido a estrela que tem brilhado mais na equipa norte-americana, que não inclui nenhum atleta que venceu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Mas a verdade é que a equipa B dos Estados Unidos (como é apontada por muitos), tem estado à altura das exigências e chega à final invicta. “A nossa mente está preparada. Sabemos que cada jogo é importante e respeitamos todos os adversários. Estamos a juntos e funcionamos como um todo. Ninquém é melhor do que o outro, não existem egos aqui e isso é o mais importante.”A média de pontos do extremo é de 22.1 pontos por jogo e os 38 que converteu no jogo frente à Lituânia passam a ser um recorde americano em jogos do Campeonato do Mundo. “Estou só a tentar ser agressivo. Tenho estado a trabalhar imenso durante este verão. Tento mostrar as minhas qualidades e sinto-me feliz por fazer parte desde grande grupo que só me está a tornar melhor.”Sobre o jogo da final Kevin está confiante que possam alcançar o que lhes foge desde 1994. “Poder disputar o jogo da medalha de ouro é uma honra e um privilégio. Só temos que dar o nosso melhor. Estamos desejosos de começar o jogo e de vencer para levar o ouro de volta para os Estados Unidos. Vai ser um jogo duro mas acho que estamos à altura do desafio.Independentemente do que aconteça no duelo deste domingo, Durant, que participa pela primeira vez num Campeonato do Mundo, está a adorar cada minuto. “Está a ser surpreendente. Tem sido muito divertido e a competição aqui é inacreditável. O contacto físico é duro. Sinto-me feliz por estar aqui.”


Viseu em Festa!

Nos dias 17, 18 e 19 de Setembro de 2010, a Associação de Basquetebol de Viseu vai organizar, em conjunto com a Feira de S. Mateus, um convívio de minibásquete e um torneio para Sub 14 masculino e feminino.

Será o II Convívio de minibásquete – Feira de São Mateus. Este evento vai-se realizar no dia 18 de Setembro com inicio às 9:30, na Avenida José Relvas, nas imediações do pavilhão de Fontelo. Destina-se a todos os atletas de minibásquete nascidos em 1999 e 2000 – Sub 12, em 2001 e 2002 – Sub 10 e em 2003 e 2004 – Sub 8.Em conjunto, vai realizar-se o II Torneio de Sub 14 masculinos e femininos. Destina-se a atletas que tenham nascido em 1997 e 1998 e pretendam preparar-se para a época desportiva de 2010/2011.A ABViseu fornecerá o almoço a todos os participantes.Dia 13 de Setembro é o último dia para inscrições!Por isso, se queres apanhar os últimos raios de sol do Verão e ver ou jogar a tua modalidade preferida, aparece em Viseu!


A surpresa chamada Lituânia

Para além dos maus resultados, juntaram-se as retiradas da selecção e as lesões que afastaram nomes importantes deste grupo.

Mas nada disso foi relevante ao assistirmos na noite de quinta-feira, ao jogo em que a Lituânia simplesmente aniquilou a Argentina, actual número um do ranking da FIBA Mundial. Defrontando uma equipa que tinha Luis Scola – forte candidato a MVP -, a Lituânia transformou o encontro num dos melhores desempenhos da sua longa e famosa história, ao vencer 104-85.”O melhor desempenho neste Campeonato do Mundo, foi o de hoje pela Lituânia”, dizia o técnico da Argentina, Sergio Hernandez no final do jogo. “Porque não se esqueçam que pela frente estava a Argentina.””Não temos desculpa. Nós não estávamos cansados, ou ainda a pensar no jogo Brasil-Argentina. Não há desculpa. Eles foram melhores. “A vitória da Lituânia foi o seu sétimo êxito consecutivo no Campeonato do Mundo, sem que ninguém previsse tão surpreendente prestação. A equipa, depois do Europeu da Polónia, ficou num perfeito caos, levando mesmo à renúncia do técnico Ramunas Butautas, que em boa hora foi substituído por Kestutis Kemzura que treinou a Letónia no Eurobasket de 2009.Devido ao seu péssimo desempenho no último Europeu, a Lituânia necessitou de um “wild card”para estar presente entre as 24 equipas presentes na Turquia.”Depois do que aconteceu o ano passado, ninguém acreditava em nós, excepto nós”, afirmou o capitão Robertas Javtokas.Sempre com a esperança que os veteranos regressassem para ajudar a equipa nacional a voltar a ser uma das selecções principais do basquete internacional, os jogadores seniores, por uma razão ou outra, mantiveram-se afastados.Havia tanta negatividade em torno do projecto, pelo menos olhando para a situação de fora, que parecia inevitável uma campanha difícil na Turquia.Mas Kemzura, tendo alguns dos jogadores que actuaram na Polónia e uma série de jovens como Martynas Pocius, jogadores que estavam há espera de pelo menos ter uma oportunidade na equipa sénior, foi suficiente para vencerem todos os seus jogos na fase preliminar e, em seguida, bater a China antes de destruir Argentina.”Nós somos uma nação pequena, mas é fenómeno nosso encontrar sempre alguns recursos e quando tudo está difícil, unimo-nos e nunca desistimos. Eu gosto de comparar um jogo de basquete com a forma como vivemos. O nosso país tem os seus momentos baixos e difíceis, mas nós sobrevivemos. Nós sobrevivemos. Podem-nos bater, podem-nos ganhar, mas não destruir. Esta é a coisa surpreendente sobre o nosso país”, relembrava o técnico lituano.As ordens de Kemzūra na noite de quinta-feira foram parar Scola. O capitão da Lituânia Robertas Javtokas e o substituto Paulius Jankūnas não deram espaço à estrela argentina perto do cesto, ou à volta da área pintada.Pode ser uma experiência emocional assistir a um jogo junto dos adeptos da Lituânia que durante todo o jogo não param os tambores e de agitar a sua bandeira gigante.”O basquete é o desporto número um no nosso país. É óptimo para nós termos tido um grande torneio, tendo em conta que vamos ser os anfitriões do EuroBasket no próximo ano”, afirmou Javtokas.É incrível pensar agora que existiram preocupações com o facto de a Lituânia poder não ter uma boa equipa no próximo verão.”Nós juntamo-nos no início do verão e eu tentei trazer todos os melhores jogadores. Pensei sempre de uma forma positiva. Por razões diferentes, os jogadores não podiam se juntar a nós, então começamos com o que vinha a seguir. Estes jovens tiveram uma grande oportunidade. Foi um grande desafio para eles e para mim, e nós trabalhámos tão duro neste verão. A parte mais difícil foi fazer os cortes. Todos trabalharam no duro e fizeram tudo aquilo que pedimos deles. No final, apenas fizemos decisões por posições e pelo estilo”, confessou Kezmura.Não é apenas um, dois ou três jogadores que estão a contribuir para as vitórias da Lituânia. Contra a Argentina, sete jogadores atingiram os dois dígitos em pontos.”A nossa forma de jogar é como eu entendo de basquete. Para mim, o basquete é um jogo de equipa. Talvez um dia, tenhas que vencer como lançamento exterior, mas quando estás a falhar, tenho que encontrar outra forma de ganhar. Isso não é algo que eu preciso de lhes dizer, porque estamos a jogar de uma forma altruísta, a fazer tudo pela vitória. “Agora é o momento para outro jogo contra os Estados Unidos. As duas equipas enfrentaram-se, em 2000, nas meias-finais dos Jogos Olímpicos de Sydney, um jogo ganho pelos americanos por 85-83, embora claramente favorecidos nos últimos segundos.Nos Jogos Olímpicos de Atenas defrontaram-se por duas vezes com uma vitória para cada lado. A Lituânia venceu o primeiro jogo (94-90), mas depois perdeu no jogo de atribuição da medalha de bronze (104-96).Num jogo de preparação, em Espanha, este verão, os americanos bateram os lituanos.O técnico da Argentina, Sergio Hernandez, acha que a Lituânia pode neste momento bater os americanos. “Pensei antes do jogo que, se vencêssemos a Lituânia, teríamos grandes hipóteses contra os Estados Unidos. Eles têm uma grande oportunidade. Se eles conseguirem jogar com esta concentração, disciplina, confiança – é perfeitamente possível vencerem os Estados Unidos e os americanos sabem-no.”


Fernando Sá: «Grupo sério e unido»

Um dos clubes que beneficiados acaba por ser o Vitória de Guimarães e seu treinador, Fernando Sá. Para quem, mais do que os nomes que chegam, as contratações significam qualidade, disponibilidade para trabalhar e espírito de vitória a acrescentar ao grupo de trabalho.

É fácil constatar que muitas das caras novas do Vitória tiveram, num passado recente, uma ligação ao FC Porto. Mas não foi esse o critério de escolha de Fernando Sá para se decidir por algumas caras bem conhecidas do basquetebol português. “Acima de tudo são jogadores com os quais eu me identifico, que vão trabalhar e dedicar-se a este projecto com muita ambição. O facto de já terem jogado juntos vai acima de tudo simplificar a adaptação e integração destes atletas, quer em termos pessoais quer em desportivos.”Entre os mais jovens e os mais veteranos, existe algo em comum, embora por diferentes motivos: São jogadores com vontade de voltar à ribalta e demonstrarem o talento que têm. “Como já referi anteriormente, estes jogadores, juntamente com os que já representam o Vitória há já alguns anos, formam um grupo de trabalho muito sério, cúmplice e unido. A mim não precisam de provar nada, quero que se sintam felizes a fazer aquilo que mais gostam.”Ainda é cedo para Fernando poder avaliar o valor que a equipa terá, mais ainda porque a vaga do terceiro estrangeiro ainda não foi preenchida. Mas é sempre possível fazer um balanço do trabalho realizado até agora. “Sinto que é um grupo com o qual vou ter muito prazer em trabalhar, que tem uma grande capacidade de assimilação de fundamentos e que, independentemente da idade, todos sabem que podemos continuar a melhorar.” Quanto ao terceiro estrangeiro. “A vaga é para ser preenchida” – confirmou o técnico vimaranense.Face às contratações feitas e tendo em conta o comportamento do clube nos últimos anos, o Vitória de Guimarães volta a ser apontado como um dos clubes que poderá uma surpresa das provas nacionais. “A obrigação de ganhar títulos não é nossa, felizmente temos conseguido estar presentes nos momentos de decisão e até vencer algumas. Isso aumenta aquilo que todas as equipas tanto procuram, a responsabilidade e respeito pelos adversários.”


Quatro reforços para o pleno

Nuno Marçal assinou por baixo.

«No FC Porto temos um objectivo único: vencer todas as competições», esclareceu o treinador, que logo prometeu trabalho árduo e a procura de «um estilo mais espectacular». Tudo com o propósito de «superar o número de títulos conquistados» na época passada e de «ganhar o campeonato».Moncho mostrou-se agradado com a composição do plantel portista, falou de «contratações interessantes», mas advertiu para o facto de a equipa integrar cinco juniores. «Esse é um dado que não podemos esquecer, mas gosto muito deste grupo de trabalho», reforçou o técnico espanhol.Para Nuno Marçal, as metas a alcançar não justificam redefinições ou alterações estratégicas. «Começa mais uma temporada, mas os objectivos mantêm-se», disse. «Queremos defender as duas competições conquistadas e somar-lhes o campeonato e a Supertaça».A propósito do campeonato, o capitão dos Dragões espera «uma prova mais equilibrada», mostrando-se seguro de que a equipa reúne «todas as condições para oferecer aos adeptos um espectáculo atractivo».Detentor da Taça de Portugal e da Taça Federação «Hugo dos Santos», o FC Porto apresentou Sean Ogirri (Ourense), Miguel Miranda (Ovarense), João Santos (Benfica) e Diogo Correia (Benfica), dispondo-se a fazer o pleno.Até à abertura oficial da época, os azuis e brancos disputam três jogos de carácter particular, defrontando o Breogan e o Obradoiro, ambos em Espanha, antes da apresentação aos sócios, agendada para as 21h00 do dia 21, no Dragão Caixa, novamente frente ao Obradoiro


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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