Artigos da Federaçãooo

Lituânia faz história

Agora toca-lhe em sorte, nas semifinais de sábado, 11 de Setembro, os Estados Unidos.

A Lituânia não se encolheu à Argentina nos primeiros minutos do jogo, apostando numa defesa agressiva, centrada em Scola, sem permitir passes interiores fáceis, tiros confortáveis, o que lhe deu toda a confiança para começar a afastar-se no marcador. Os lituanos descolaram com um parcial de 8-0 para chegarem até aos 17-10, após um cesto de Robertas Javkotas, com 4:06 para jogar. Respondeu a Argentina, que voltou com 5 pontos consecutivos, os últimos dos quais resultantes de um roubo incrível de bola, concluído em afundanço, após um drible trás das costas, de Hernan Jasen, com 1:48 para o final do período( 21-17).Esse momento do jogo protagonizado por Jasen era suposto ter sido a faísca que os argentinos necessitavam, mas os lituanos nunca perderam a sua organização, que continuava a marcar da linha de três pontos, fechando o quarto a vencer por 28-18.No segundo período, foi quando tudo se desmoronou para a Argentina, uma vez que a Lituânia manteve o seu ataque equilibrado, a perfeição no tiro de longa distância, como demonstrava sucesso dos oito primeiros triplos tentados, isto sem abrandar na sua defesa sufocante. A Argentina bem tentou procurar Scola, que tinha apenas dois pontos no primeiro quarto, e respondeu com alguns cestos convertidos. Os argentinos, sem terem feito um lançamento de três durante toda a primeira parte, chegavam ao intervalo a perder por 20 pontos de diferença (50-30). Ao intervalo, os lituanos Mantas Kalnietis, Tomas Delininkaitis e Simas Jasaitis tinham já 9 pontos cada.No terceiro período, os lituanos começaram com um 6-0 – um afundanço por Martinas Pocius, um triplo por Kalnietis e, em seguida, um lance livre de Jasaitis – que os colocava a liderar por 56-30. A meio do quarto a Argentina mostrou um pouco de vida, com cestos de Pablo Prigioni, Carlos Delfino e Jasen, que colocavam os argentinos a 3:19 do final do período a perder por 47-70. A Lituânia manteve sempre uma margem confortável e acabou na frente, por 85-53, depois de mais triplo por Delininkaitis com dois segundos apenas no relógio. Nesta altura seis lituanos já haviam marcado nos dois dígitos.Apesar de estar em desvantagem por uma margem tão grande, a Argentina nunca desistiu, tentou todos os truques possíveis, mas simplesmente não conseguia encontrar o ritmo de modo a tornar-se oposição. A Lituânia distribuía bem a marcação de pontos pelos seus jogadores (sete deles nos dois dígitos), onde Simas Jasaitis com 19 pontos era o melhor marcador.Esta derrota impediu que os argentinos chegassem às semifinais do torneio, depois de o terem conseguido em 2002 e 2006. Esta é também a última vez que a chamada “Geração de Ouro” irá jogar no Campeonato Mundial de Basquetebol.A Lituânia, que foi um dos quatro wild cards para este torneio, chega pela primeira vez na sua história a uma semifinal no Campeonato Mundial. Venceu com toda a justiça porque, para além de confirmar a tradição de ter bons atiradores, a forma como defendeu durante todo o jogo nunca permitiu que os argentinos conseguissem impor o seu jogo. As trocas defensivas, o domínio nas áreas próximas do cesto, a pressão nas linhas de passe, tudo somado permitiu à Lituânia vulgarizar aquela que era apontada como uma das principais candidatas a vencer a prova.


EUA confirmam favoritismo

Os norte-americanos não começaram, como é seu costume, a dominar, mas tiveram paciência suficiente para suportar a irreverência da Rússia. Como sempre neste torneio, Kevin Durant foi o marcador de serviço dos americanos e a estrela do jogo. Teve uma primeira parte sensacional, segurando a equipa no seu pior período para terminar a partida com 33 pontos.

A inferioridade teórica da Rússia não era confirmada na prática no início do jogo, muito por culpa do acerto russo da linha de três pontos. Sergey Bykov com dois triplos e um de Andrey Vorontsevich (14 pontos e 12 ressaltos) deram uma vantagem inesperada aos russos nos primeiros minutos (9-8). Os Estados Unidos começaram frio, mas tinha um jogador “on fire”. Kevin Durant assumiu a responsabilidade do jogo e fez o que quis de Vorontsevich, o seu defensor. O extremo dos Thunder logo deu a impressão que poderia ser a chave ofensiva para superar a defesa russa.Houve um período em que a Rússia passou um mau bocado, coincidindo com a pressão todo campo colocada pelos americanos. Essa mudança defensiva foi breve mas originou um parcial de 15-9, que serviu de aviso para fuga americana no marcador. A resposta veio do banco, com a segunda unidade da Rússia para oxigenar as ideias da equipa, sob a liderança de Dmitry Khvostov e, principalmente, pelo trabalho na tabela de Vorontsevich a equilibrar o resultado. O ressalto estava a revelar-se como um dos aspectos determinantes no desenrolar do jogo, pois ao ser dominado pela equipa russa, permitia-lhe disfarçar o desacerto no tiro exterior. A partir do momento em que os americanos foram capazes de dominar a sua tabela defensiva, a historia do jogo mudou por completo. Não só porque a equipa russa deixou de ter segundos lançamentos, que significavam tiros fáceis e elevada percentagem, mas principalmente porque permitiu aos americanos que começassem a jogar em transições rápidas onde são exímios a tirar vantagens.Se Durant liderava o ritmo ofensivo, o veterano Chauncey Billups funcionava como muleta nos movimentos ofensivos americanos. Tal como acontece na NBA, Billups surgiu no momento decisivo do encontro, ao converter vários cestos, alguns deles de longa distância, para marcar a diferença no marcador.Depois de ganha a vantagem tudo se tornou mais fácil para os Estados Unidos, uma vez que o jogo ficou cada vez mais a ser jogado a um ritmo que mais lhe convinha e no qual se sente mais confortável.


Brigitta Cismasiu ganha prémio escolar

A Escola Secundária de Linda-a-Velha atribuiu-lhe o Diploma de Mérito, bem como um prémio pecuniário no valor de 500 Euros, por ter obtido a média mais elevada do ensino secundário (conclusão do 12º ano). Brigitta, romena por nascimento mas naturalizada portuguesa por ter reunido as condições necessárias para o efeito, demonstrou a todos os cépticos que é possível tirar bom rendimento em simultâneo, na área escolar e na área desportiva. Claro que requer trabalho, sendo fundamental uma boa organização do tempo disponível. Para a jovem Brigitta os nossos parabéns, extensivos também aos seus progenitores que naturalmente devem sentir-se muito orgulhosos pela performance da sua herdeira.


II Clinic Internacional para Treinadores

Com a participação dos seguintes prelectores:Ricardo Vasconcelos (actual Seleccionador Nacional Feminino e Responsável pelo CNT Calvão Sub15 e Sub16 Femininos);- Manolo Povea (actual Treinador do CB Penafiel da Liga Portuguesa de Basquetebol, e ex-treinador da AD Ovarense e Lusitânia Açores assim como doutros clubes espanhois da LEB e da ACB);- Eugénio Rodrigues (actual Seleccionador Nacional Sub20 Feminino e Treinador do Académico FC da Liga Feminina);- Sergio González (actual Coordenador e Treinador de Formação no CB Seis do Nadal-Coia de Vigo – Espanha);- Luís Araújo (actual Treinador de Formação do Clube dos Galitos e ex-treinador do GD Gafanha). O preço de inscrição é de 5 Euros (inclui participação nos 2 dias), podendo fazer a reserva de vagas através do nosso email(gafanhabasquetebol@gmail.com) e sendo realizado o pagamento no acesso ao Salão Nobre da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré (onde vai decorrer o Clinic). Os técnicos do GD Gafanha poderão usufruir destas formações de maneira gratuíta. Este Clinic está credenciado pela Escola Nacional de Basquetebol.


Sérvia derrota campeã Espanha

Em mais um excelente jogo do Mundial, a Sérvia venceu a Espanha por 92-89 e assim reservou um lugar nas meias-finais do Campeonato do Mundo 2010.

Ao converter um longo lançamento de três pontos do topo da área restritiva, com 3,1 segundos para jogar, Milos Teodosic quebrou o empate a 89 pontos, não deixando tempo para que a Espanha pudesse responder com uma posse de bola com qualidade.Era visível que o base desejava vingar-se dos espanhóis, levando-o muitas vezes a cometer exageros em situações de ataque ao forçar jogadas individuais despropositadas. Mas acabou por fazer o mais cruel, com o último lançamento, após ter passeado a bola durante quase todo o tempo de ataque e forçado a troca defensiva no bloqueio directo. O fantástico lançamento com Garbajosa na frente acabou com as esperanças espanholas, em particular de Navarro, que recusava-se a entregar, carregando a equipa às costas nos momentos mais difíceis. É, porém, justo dizer que a Espanha, apesar de executar melhor em meio campo, correu sempre atrás do prejuízo, muito por culpa da qualidade técnica individual dos jovens sérvios. A vitória serviu para vingar a derrota sofrida pela equipa treinada por Dusan Ivkovic pelas mãos dos espanhóis na final do Eurobasket do ano passado, ao mesmo tempo que voltava a colocar a equipa nos quatro semi-finalistas do Campeonato do Mundo pela primeira vez desde 2002.Entretanto, a derrota espanhola significa que a Espanha não estará presente na fase da meia-final de uma grande competição internacional pela primeira vez desde 2004.Declarações dos treinadores e jogadores no final do jogo Dusan Ivkovic (treinador da Sérvia): “Foi um jogo muito difícil e um dos melhores disputados, até o momento, em Istambul. O nosso objectivo era estar onde estamos neste momento. Enfrentámos a Espanha o ano passado (na final do Eurobasket 2009) e fomos aniquilados. Mas desta vez jogámos um basquete mais agressivo, com melhor eficácia no lançamento. Esta equipa ainda está a ganhar experiência pois apenas um jogador – Kosta Perovic – tem experiência de jogar num Campeonato do Mundo. Agora temos de nos preparar para as meias-finais. “Milos Teodosic (base da Sérvia): “Acho que fizemos um muito bom jogo durante os 40 minutos. Sabíamos que a Espanha tem um grupo de grandes jogadores. Sabíamos também que, se conseguíssemos jogar duro e de forma agressiva poderíamos vencer a Espanha. É muito difícil esquecer este jogo, mas temos de fazê-lo, a fim de preparar-nos para as meias-finais em dois dias.”Sergio Scariolo (treinador da Espanha): “É a coisa mais difícil perder um jogo sobre o apito final. Neste momento parece duro, mas estou muito orgulhoso dos meus jogadores. Fizemos alguns maus lançamentos, eles corriam com a bola e eram eficazes. Mostrámos alguns bons movimentos e recuperámos no final, mas ficou curto. O tiro de Teodosic foi realmente quase do meio-campo e esta (Sérvia) é uma muito melhor equipa a atirar de três pontos do que a do ano passado. “Juan Carlos Navarro (base da Espanha): “É um momento difícil para nossa equipa, estivemos muito tempo sem defender, eles continuaram a meter de três pontos, foram muito eficazes em transição e nós não fomos capazes de detê-los. Precisamos de motivação, mas estou orgulhoso porque a equipa foi capaz de lutar até o fim. “


Mais um aviso sério da Turquia

Tem agora à sua espera a Sérvia, depois de ter vencido a Eslovénia (95-68), que revelou não ser um rival à altura da cada vez mais candidatada Turquia. Ideias muito claras, a exploração perfeita das falhas do adversário, Turkoglu, Ilyasova… e um público fanático apoiar.

Esta é a terceira vez que a Turquia participa em Campeonatos do Mundo e pela primeira vez na sua história tem a hipótese de lutar por uma medalha, depois de aumentar a sua série de vitórias consecutivas para sete, incluindo as cinco da fase preliminar. Consciente da importância do jogo exterior da Eslovénia, a Turquia, foi desde o início muito pressionante com os bases contrários a serem defendidos à passagem do meio-campo , para impedir que os cérebros de Lakovic e Dragic pudessem jogar. Daí a razão para que Nachbar (10/06) se tornasse no melhor marcador da equipa, tirando partido de uma defesa um pouco mais relaxada de Turkoglu. Os duelos entre extremos contrários, fazia com que Hidayet (10 pontos, 7 assistências e 4 ressaltos) assumisse o controlo da posse de bola no ataque (com excepção de tiros Tunçeri), fazendo valer a sua superioridade no poste de baixo ou para criar lançamentos aos exteriores.Os turcos, com um parcial de 10-0 na parte final do primeiro período, começavam a criar uma vantagem (27-14) que viria a acentuar-se até ao intervalo.A eficiência turca da linha de três pontos manteve-se no segundo quarto, não apenas por parte dos titulares, mas também dos jogadores vindos do banco tendo terminado com o fantástico aproveitamento de 8 convertidos em 11 tentados. Outro aspecto do jogo bem explorado pelos anfitriões foram as perdas de bola dos eslovenos, bem aproveitadas para converter alguns cestos fáceis. A primeira parte terminou com o resultado em 50-31, favorável à Turquia, com Ersan Ilyasova a liderar uma equipa (14 pontos) que ao intervalo tinha a eliminatória praticamente resolvida. Cinco jogadores turcos terminaram o jogo nos dois dígitos em pontos marcados (Tunçeri, Onan, Turkoglu e Güler Ilyasova). Os 27 pontos de diferença não só deram azo às celebrações prematuras por parte do público e jogadores ou serviu para obter uma vitória incontestável diante uma Eslovénia que chegou até onde conseguiu. Foram também a mostra das aspirações máximas de uma equipa turca conectada com o seu público. A vitória construída numa primeira parte fantástica, não só funcionou como símbolo de triunfo, como também de aviso aos restantes concorrentes.


Ginásio contrata João Reveles

O norte-americano Jason Hartford, por sua vez, renovou por mais uma época.

Sérgio Salvador continua a liderar tecnicamente a equipa, que já assegurou as renovações de José Costa, Pedro Silva e Marco Gonçalves e a contratação do ex-Benfica, Tomás Barroso.


Brasil termina em 9º

O Brasil, que num encontro muito equilibrado perdeu contra os rivais da Argentina (sem dúvida um dos melhores jogos do torneio até agora), terminou em nono, uma melhoria significativa tendo em conta o seu 17 º lugar de há quatro anos, com a Austrália, a saltar para o top 10. A Grécia, medalha de prata em 2006, teve que se contentar com o 11 º lugar após a derrota frente aos ainda campeões mundiais a Espanha, numa reedição da final em Saitama. Classificação final do Campeonato do Mundo de 2010 (9º ao 16º lugar):9 – Brasil10 – Austrália 11 – Grécia12 – Nova Zelândia13 – França14 – Croácia15 – Angola16 – China


15º Aniversário do BCBarcelos

Esta colectividade foi capaz de, num curto espaço de tempo de vida, crescer e consolidar-se, alargando a prática desportiva da modalidade a todos os escalões, masculinos e femininos, desde o mini-basquete aos seniores, privilegiando, sempre, os escalões de formação.Foi assim que, de forma segura e rigorosa, o Clube foi evoluindo e crescendo cada vez mais, quer ao nível de praticantes da modalidade, quer de simpatizantes, quer, ainda, dos seus objectivos, cada vez mais ousados, culminando em 2008 com a subida das duas equipas seniores aos escalões mais altos do basquetebol nacional, onde se mantêm. A subida simultânea das duas equipas foi, sem dúvida, um feito inédito, único e inigualável a nível de Clubes desta modalidade, mesmo no âmbito do desporto nacional.Foi então que começaram a ser obtidos os primeiros títulos nacionais. Nesse mesmo ano de 2008, os seniores masculinos alcançaram o título de Campeão Nacional de Basquetebol da CNB1, feito épico que orgulhou todos os barcelenses. Nos anos seguintes foram conseguidos os primeiros títulos nacionais para a formação do clube: o primeiro em 2009 e o segundo na época finda, nomeadamente, a Taça Nacional Feminina Sub-16 e a Taça Nacional Feminina Sub-19. Estes êxitos são o epílogo de um percurso crescente, que envolveu a sua Direcção, treinadores, sucessivas gerações de atletas, sócios, patrocinadores, e a Autarquia, através da celebração do Protocolo de Desenvolvimento Desportivo. Para além dos inúmeros títulos alcançados, este Clube tornou-se uma referência na modalidade a nível regional e nacional projectando, assim, a cidade de Barcelos. Continuará a lutar pelos seus objectivos desportivos, mantendo o nível a que chegou e proporcionando alegrias a todos os barcelenses, tendo sempre no seu horizonte a constante melhoria das condições para os treinos e jogos, onde a construção de um pavilhão se revestiria de capital importância.


Esperança renascida

A decisão de alargar para 24 o número de equipas participantes na competição faz com que Portugal tenha agora de se qualificar nos dois primeiros lugares de uma poule de 3 equipas, formada por Portugal, Hungria e Finlândia. Competição essa que será disputada já na Lituânia, uma semana antes do inicio da prova.

Existiam muitas dúvidas à volta de como seriam encontradas as restantes equipas que comporiam o lote de selecções a disputar o próximo Europeu. Às 10 equipas já apuradas directamente, juntavam-se mais 5 da fase adicional de apuramento recentemente disputada.Faltava só conhecer quem preencheria a última vaga e aqui é que surgiram as dúvidas. Quais as equipas que teriam direito a disputar esse acesso, e em termos competitivos o que fazer com as selecções que ficassem de fora, já que se dizia que apenas as 7 melhor classificadas da Fase Adicional de Apuramento é que teriam direito a disputar a última vaga.Foi então, que em reunião da FIBA Europa, em Istambul, aproveitando a realização do Campeonato do Mundo, o Vice-presidente de Gibraltar John Gonçalves – com família madeirense – sugeriu a possibilidade de avançar com um Europeu com 24 selecções, já em 2011, antecipando o que já estava previsto para 2013.A ideia foi bem acolhida, mas alguns problemas se levantaram de imediato. O primeiro tinha a ver com a própria organização do evento da responsabilidade da Lituânia, tendo obtido por parte das selecções disponibilidade para ajudar a suportar os custos adicionais envolvidos.De pronto, o Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol não colocou entraves em assumir as despesas de Portugal relativas à participação na poule. “Fiz questão de deixar bem claro que as despesas inerentes a esse mini-campeonato nunca seriam um entrave à aprovação da alteração da forma de disputa do próximo Eurobasket. De imediato assumi que a Federação Portuguesa de Basquetebol suportará a deslocação até à Lituânia para disputa da poule de acesso. Não será por isso que Portugal não estará presente no próximo Europeu.”Outra dificuldade que se teve que ultrapassar foi a renitência dos países mais fortes, onde a maioria dos jogadores tem uma enorme sobrecarga de jogos, inclusive alguns deles jogam na NBA, teve em aceitar uma competição mais prolongada e com mais jogos. Mas aqui a força dos países de Leste, com interesse nesta solução, apoiados pela força da Itália e pela própria FIBA a quem interessa ter presente todas as estrelas europeias, fez-se valer, acabando por obter a concordância de todos presentes.Sendo assim, o pior segundo classificado da Fase Adicional de Apuramento, os 3 terceiros classificados e os 3 quartos classificados também se apuram para o Europeu. Contas feitas são já conhecidos 22 dos 24 finalistas do próximo Eurobasket, faltando agora conhecer-se as duas últimas selecções que sairão de uma poule de três – Portugal, Finlândia e Hungria – a ser disputada, uma semana antes do inicio do campeonato, na Lituânia.Uma oportunidade de ouro para Portugal, uma vez mais, marcar presença num Europeu da modalidade e assim poder competir com os melhores executantes europeus. Seria certamente um excelente impulso para a divulgação do basquetebol e um momento alto para uma Federação e Selecção que tanto tem sofrido nos últimos tempos.Fazemos votos para que de uma vez por todas, todos, sem excepção, se unam em torno de um objectivo que é perfeitamente alcançável, e não permitam que se desperdice uma oportunidade destas para bem do basquetebol português.Quem também partilha da mesma opinião é Mário Saldanha, o responsável máximo da basket nacional. “Tenho grande esperança que a Selecção Nacional estará presente no próximo Europeu. Seria muito desagradável falharmos este objectivo face às circunstâncias em que o apuramento é disputado. Já conseguimos quando eram 16 equipas, mas tínhamos consciência, e face a todas as contingências que existiram, que desta vez seria muito complicado. Mas agora que tudo mudou, acreditamos na união de todos para que se torne realidade.”


Argentina vence duelo sul-americano

O base brasileiro Marcelinho Huertas (32 pontos), desafiou um impressionante Scola (37) que fez a diferença e conseguiu a vitória para a Argentina (93-89). Depois daquele que foi indiscutivelmente o jogo mais excitante da prova até ao momento, os argentinos vão agora enfrentar a frieza da selecção da Lituânia nos quartos-de-final da competição.

O grande duelo sul-americano apresentava-se como um jogo de batalhas, bem como de duelos individuais, como o de Luis Scola e Tiago Splitter, colegas na equipa em Vitória e rivais neste jogo. Mas era também uma luta de bases Pablo Prigionie e Marcelinho Huertas. No entanto, não foram esses duelos a dar nas vistas, mas sim um braço de ferro entre o poste argentino e o base brasileiro numa luta impossível que só a qualidade de ambos tornou real.Foi um recital genial e uma homenagem ao basquetebol, com uma primeira parte para ficar na memória dos fãs da modalidade. Frente a frente duas grandes equipas lideradas por dois génios como Marcelino Huertas e Luis Scola. O argentino, sério e pragmático foi o contraponto do samba de Huertas. Em quatro dias de competição no Sinan Erden Dome Hall ainda não tinha assistido a um jogo com tamanha qualidade, entre duas selecções que mereciam continuar em prova, ou então encontrarem-se numa fase mais avançada. A qualidade das acções ofensivas de todos intervenientes, o acerto nos lançamentos, a atitude colocada em cada disputa de bola e a forma como o resultado evoluiu, tornou este jogo dos oitavos-de-final numa partida de referência deste Mundial na Turquia.Mas quando chegou a hora de vencer, os artistas deram a vez aos professores e Scola dominava no jogo. Com quatro cestos da sua autoria virava a tendência do jogo, acabando por dar a vitória à Argentina. Os seus 37 pontos são um recorde do campeonato (empatado com Kirk Penney) e de nada valeram os 32 Huertas. Não impediu que chorasse a derrota do Brasil, mas deve sentir-se orgulhoso pelo trabalho feito e foi isso que o público deu a entender ao dedicar-lhe a mais ruidosa ovação que se viu até agora em Istambul. Algo que o próprio jogo também mereceu.Depois de um empate a 25 pontos no primeiro período, a Argentina dominou grande parte do segundo quarto graças ao seu equilibrado ataque e à pressão exercida sobre o adversário. Foi então que começou a surgir Marcelinho no jogo, autor de 6 dos 8 pontos sem resposta, que os brasileiros conseguiram já na parte final do período, atingindo o intervalo na frente do marcador (48-46).O Brasil no recomeço do encontro, mercê da sua grande inspiração ofensiva e do domínio na área próxima do cesto, rapidamente chegou aos 55-48, vantagem que foi mantida até Scola e Delfino acertarem os seus lançamentos, empatando novamente o jogo, desta vez a 66 pontos.No derradeiro quarto Leandro Barbosa entrou com o gás todo e marcou dois fantásticos triplos consecutivos, obtendo resposta da parte argentina por intermédio de um improvável Hernan Jansen, que respondeu na mesma moeda (72-72). O jogo prosseguiu muito equilibrado, marcado por muita luta e entrega, em que nada era conseguido de forma fácil. A Argentina, sempre liderada por Luis Scola, que marcou 6 pontos consecutivos, isto antes de Marcelinho Huertas, com 1.9 segundos para o final, ter reduzido para 2 pontos a diferença (89-91), com um triplo em desespero, mas conseguido com uma fantástica passada da linha de 3 pontos, selou a vitória da linha de lance-livre ao converter os dois a 1.2 segundos do fim.


Adjunto Carlos Pinto: «A cultura da Ovarense é ganhar»

Em entrevista ao site oficial do clube Carlos Pinto reforça a ideia de que a equipa se manterá competitiva, embora coloque Benfica e FC Porto a um patamar superior. O técnico vareiro deposita total confiança nos jogadores escolhidos dentro das possibilidades do clube e não tem dúvidas que o clube manterá a sua cultura de vitória tentando sempre, independentemente do adversário, vencer todos os jogos em que participa.

O adjunto da Ovarense, o técnico Carlos Pinto, antes do arranque da época deixa claro que um clube com a história e tradição da Ovarense terá obrigatoriamente de manter a cultura existente e jogar para ganhar todas as competições em que entrar. No entanto o técnico é realista. “Há equipas muito bem apetrechadas, com um enorme leque de opções e com planteis muito profundos. Mas a cultura da Ovarense só pode ser para ganhar”. Em relação ao campeonato e às equipas que o compõem, o treinador vareiro perspectiva um campeonato disputado a dois. “Em meu entender o campeonato será um pouco bipolar, com o Benfica e Porto com muita profundidade que lhes confere vantagem. Depois, haverá 3/4 equipas que irão contrariar essa tendência. Sem conhecer profundamente os planteis, julgo que CAB Madeira, Vitória de Guimarães e Ovarense estarão nesse lote que irá criar muitas dificuldades as duas equipas mais apetrechadas”. No que se refere ao plantel da Ovarense Dolce Vita, e com o qual Carlos Pinto irá trabalhar, o técnico considera que “a equipa é a possível dentro do orçamento, mas é a equipa que nós depositamos muitas esperanças porque foi a equipa que eu e o Mário Leite escolhemos”. A continuidade dos internacionais Nuno Cortez, André Pinto e José Barbosa e do capitão e líder da equipa Nuno Manarte. O regresso do atirador Fernando Neves, juntamente com um trio de estrangeiros, todos ex-CAB Madeira, com provas dadas na nossa Liga, formam um grupo que pode perfeitamente criar dificuldades a qualquer adversário, se a isto juntarmos a habitual garra vareira que é colocada sempre dentro de campo. Para finalizar Carlos Pinto voltou a realçar a cultura da Ovarense prometendo para esta época muito trabalho e entrar em todos os jogos para vencer “como não pode deixar de ser neste clube!” Sem ter os recursos e a profundidade do banco de épocas anteriores, a Ovarense irá certamente manter-se competitiva, correspondendo às expectativas de um público habituado a assistir a bons espectáculos de basquetebol e a vitórias do seu clube.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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