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Benfica empata final

Os encarnados, apesar de terem comandado praticamente todo o encontro, tiveram de sofrer muito para conquistar a vitória, acabando por ser o ressalto ofensivo o aspecto decisivo nos momentos finais do encontro.

Depois de duas derrotas pesadas averbadas no Porto, muitas dúvidas se levantaram sobre como iria comportar-se o Benfica nos próximos jogos. A resposta não poderia ter sido melhor, com os actuais campeões nacionais a responderem com duas vitórias, fazendo voltar à estaca zero a série, se bem que do ponto de vista emocional o momento que ambas as equipas vivem nada terá a ver com aquele que viviam há uma semana.Para este segundo jogo os benfiquistas surgiram muito fortes de inicio, a controlarem desde muito cedo a marcha do marcador. O técnico Moncho López desta feita apostou quase de entrada nas alternâncias defensivas, onde a defesa zona esteve muito mais tempo presente. A intenção de tornar desconfortável a organização ofensiva do Benfica não resultou em pleno, muito por culpa da tal serenidade pedida pelo técnico Henrique Vieira para estes decisivos jogos.O norte-americano Marquin Chandler (18 pontos, 6 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) tal como tínhamos escrito no lançamento deste playoff final, voltou a ser a solução encontrada para resolver muitos dos problemas atacantes sentidos pelos encarnados, principalmente através do tiro de longa distância como forma de ultrapassara as defesas zona. Mesmo arriscando por vezes em demasia no tiro de três pontos, os lançamentos do perímetro deitaram por terra a estratégia definida pelo técnico azul e branco, que nos minutos finais do jogo voltou à defesa homem.Durante a segunda parte, em especial no 3º período, Greg Stempin (25 pontos e 8 ressaltos) foi enorme, tanto nas áreas próximas do cesto, como a aproveitar bem as soluções do bloqueio directo na bola. Os dragões tiveram que correr sempre atrás do prejuízo, embora sem nunca perderem o rumo, sendo capazes de forma colectiva e organizada ir buscar o jogo.Um triplo de Miguel Miranda a pouco mais de um minuto do termo do encontro colocou os dragões a um ponto de diferença (75-76), respondendo o Benfica com o seu jogo interior, na procura do seu poste Greg Jenkins (8 pontos e 4 ressaltos) na zona pintada. A linha de lance-livre passou a ser o local mais requisitado, mas foi o ressalto ofensivo que permitiu ao Benfica segurar esta importante vitória. Os ressaltos de Ben Reed (13 pontos e 4 ressaltos) e Sérgio Ramos (13 pontos), este último após um lance livre falhado, foram determinantes para o triunfo final dos lisboetas.Nada está decidido, bem pelo contrário, com o quinto jogo a revelar-se importante para ajudar a decidir para que lado se começa a inclinar novamente a eliminatória. Em playoff os triunfos é que contam, pelo que o domínio esmagador revelado pelos portistas nos dois primeiros jogos não lhe concede qualquer tipo de vantagem neste momento da série. Retornar a casa, onde o Porto contínua invicto, é certamente uma vantagem para os dragões, diante um Benfica de alguma forma renascido, que limpou a má imagem deixada nos dois primeiros jogos.


Finlandesas comprovaram que são mais fortes

E até entrou melhor na partida, já que decorrido o primeiro minuto vencia por 0-4. Num ápice, concretamente em 3 minutos, a poste Tamara Milovac fazia a 3ª falta, obrigando naturalmente Ricardo Vasconcelos a resguardá-la no banco, só voltando a reentrar a meio do 3º período (aos 50-30), decorria o minuto 25. Cinquenta segundos volvidos é-lhe assinalada a 4ª falta (ainda no minuto 25), tendo regressado ao banco. Voltaria a ser utilizada no último quarto (jogou mais 3 minutos), terminando com um total de 6,46 minutos jogados, o que é manifestamente pouco para a principal poste com que o seleccionador luso à partida conta para a desgastante luta das tabelas, na ausência da titularíssima e azarada Sónia Reis que se lesionou com gravidade ao serviço do Ros Cazares, da 1ª Liga espanhola. Serve isto para dizer que se ontem a arbitragem teve várias decisões no mínimo controversas, penalizando as nossas representantes, hoje no 2º jogo os juízes também demonstraram caseirismo, condicionando a postura das jogadoras lusas. Quando Portugal colocava dificuldades à selecção anfitriã, surgiam faltas para a equipa portuguesa. Isso foi notório no arranque do 3º período, nomeadamente quando as comandadas de Ricardo Vasconcelos equilibravam as operações (parcial de 5-7 até ao minuto 23), com o resultado em 46-32 depois de 41-25 ao intervalo, não deixando que a Finlândia disparasse no marcador, apareceram as faltas cirúrgicas assinaladas à nossa equipa, com manifesta dualidade de critérios. Se no 1º confronto a pecha principal foi o número elevado de turnovers aliado à fraca eficácia nos duplos, no encontro desta tarde melhorou-se em termos de erros cometidos (baixámos de 30 para 22) e também na eficácia dos lançamentos de 2 pontos (de 33% para 39%), mas em contrapartida estivemos irreconhecíveis nos lançamentos do perímetro, com uns fraquíssimos 14% (2 triplos de Ana Fonseca em 14 tentativas da equipa). Ganhámos as tabelas (30-39 ressaltos), com realce para a tabela ofensiva (16 ressaltos conquistados contra apenas 5 das adversárias), mas no somatório das perdas e ganhos o balanço voltou a ser-nos desfavorável.« Do ponto de vista físico a resposta da equipa foi boa relativamente ao momento da preparação. Contudo vamos ter que descobrir soluções tácticas para as constantes miss-match (diferenças de estatura e peso) que os adversários exploram de uma forma sistemática. », analisou o seleccionador luso no final da partida. « Apesar de termos melhorado os turnovers, a fasquia de 22 ainda não é suficiente. Temos que os baixar. E da forma como esta equipa está construída não podemos ter só 14% de eficácia no tiro exterior.», completou Ricardo Vasconcelos.A MVP do encontro foi a poste finlandesa Taru Tuukkanen (18,0 de valorização), ao contabilizar 21 pontos, 4 ressaltos defensivos, uma assistência, 1 roubo e 5 faltas provocadas, com 5/7 nos lances livres. Aos 34 anos, a experiência adquirida ao longo de muitas épocas em Espanha aliada à sua envergadura e peso ainda é de grande utilidade. Foi bem secundada pela base (que não entrou no cinco) Reetta Piipari que esteve mortífera nos tiros de 3 pontos (4 em 8 tentados), terminando com 14 pontos, 1 ressalto defensivo e 4 assistências.Na selecção portuguesa a mais consistente voltou a ser a polivalente Joana Lopes (12 pontos, 8 ressaltos sendo 3 ofensivos e 6 faltas provocadas, estando irrepreensível da linha de lance livre ao converter as 6 tentativas de que dispôs), bem acompanhada por Carla Nascimento (9 pontos, 3 ressaltos, duas assistências e 3 faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres) e Ana Oliveira (9 pontos, 4 ressaltos sendo 3 ofensivos, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 3/3 nos lances livres). Ficha do jogoTikkurila Sport Hall, em HelsínquiaFinlândia (89) – Anette Juvonen (4), Heta Korpivaara (11), Dionne Pounds (1), Tiina Sten (8) e Taru Tuukkanen (21); Vilma Kesanen (5), Minna Sten (10), Reetta Piipari (14), Krista Gross (6), Henna Salomaa (5), Henna Koponen (1) e Hanna Vapamaa (3)Portugal (57) – Carla Nascimento (9), Ana Oliveira (9), Joana Lopes (12), Sara Filipe (2) e Tamara Milovac (2); Ana Fonseca (6), Débora Escórcio (3), Diana Neves, Michelle Brandão (4), Célia Simões (4), Maria João Correia (4) e Luiana Livulo (2)Por períodos: 23-15, 18-10, 23-14, 25-18Árbitros: Seppo Nystrom, Ville Alijarvi e Jaakko Kaunisto A comitiva portuguesa regressa amanhã a Lisboa, com chegada prevista para as 15H55 no voo 1168 da Lufthansa, seguindo para o Inatel (Oeiras) onde ficará instalada até ao final deste estágio (próximo sábado), que inclui mais 2 jogos de preparação, desta feita com a congénere da Suiça, depois de amanhã (3ª feira, no pavilhão dos Lombos) e na 4ª feira (dia 25) no pavilhão do Algés, com o início de ambas as partidas marcado para as 20H30.


Barcelos volta a vencer

Vida complicada para os açorianos que são agora obrigados a vencer todos os jogos (3) até final da série, caso queiram sagrar-se campeões da prova. Tal como tinha acontecido no primeiro jogo, os minhotos fizeram a diferença durante o 3º período, fruto de um parcial de 21-8 que permitiu entrarem no derradeiro quarto com dez pontos de vantagem.

O inicio do jogo foi pautado por um grande equilíbrio, com algumas alternâncias no comando, tendo pertencido aos forasteiros algum ascendente nos minutos finais do 1º período (19-16). A vantagem de três pontos favorável aos insulares mantinha-se ao intervalo, se bem que as duas equipas trocaram por diversas vezes a posição de líder no jogo.Mas o pior estaria para chegar para a formação açoriana, que durante os primeiros 10 minutos da etapa complementar conseguiu apenas 8 pontos, o que numa equipa com as características ofensivas como é caso do Terceira Basket não é muito frequente acontecer. Há que dar o mérito à defesa do Barcelos, que nos dois jogos até agora realizados reduziu a produção atacante dos insulares para números bem distantes do que tinha feito nas duas rondas anteriores.O sucesso passa por limitar os pontos conseguidos pelos dois norte-americanos, bem como reduzir ao máximo o contributo dos jogadores portugueses, que neste jogo contaram com Diogo Gonçalves (15 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola) como o elemento que melhor acompanhou as exibições dos estrangeiros da equipa.Já o Barcelos colocou todos os jogadores que integraram o cinco inicial a fazerem mais de 10 pontos, com Carlos Fechas (7 ressaltos, 7 assistências e 6 roubos de bola) a voltar a ser o melhor marcador da equipa e desta vez do jogo, e Pedro Silva (11 pontos, 18 ressaltos, 3 roubos de bola, 3 desarmes de lançamento e 2 assistências), MVP do encontro com 33 de valorização, a ser dominador na luta das tabelas.As percentagens da equipa da ilha Terceira não foram nada famosas, especialmente a de três pontos (15%), ressentindo-se depois desse facto já que o tiro de longa distância costuma ser uma das principais armas atacantes dos comandados de Rui Fonseca. Ainda assim o norte-americano Durrell Nevels (18 pontos, 14 ressaltos e 4 desarmes de lançamento) registou um positivo duplo-duplo, mas com alguma falta de eficácia.


Filipe despede-se do playoff

A equipa perdeu o segundo jogo dos quartos-de-final, frente ao Fos Ouest, por 64-75, e acabou arredada da competição. O base internacional português somou 8 pontos, 3 ressaltos, 6 assistências e 1 roubo de bola nos 35 minutos que esteve na partida.


Barreirense campeão

Com a equipa principal já despromovida à Proliga, o troféu acaba por ser uma bela prenda oferecida por esta jovem equipa aos sócios do clube da margem do Tejo.

A equipa de sub-20 masculina do Barreirense sagrou-se campeã nacional da categoria, ao bater na final o FC Porto, por 63-46. A formação do Barreiro consegue o seu terceiro título consecutivo e termina esta fase final invicta, depois de ter derrotado, o Vasco da Gama (70-55) e SL Benfica (57-46) sucessivamente até chegar à final. Os encarnados acabaram por terminar no terceiro lugar já que venceram no último dia de prova o Vasco da Gama (75-68).


“O campeão voltou”

Três jogos três vitórias indiscutíveis foi o registo da equipa do Barreiro diante dos seus adversários; FC Porto, SL Benfica e Vasco da Gama.

Perante um público entusiasta e conhecedor da modalidade que ao longo dos três dias da competição praticamente encheu o Pavilhão Municipal Luís de Carvalho a equipa do Barreiro mostrou toda a sua qualidade não só colectiva como também individual onde a união e a determinação do grupo de trabalho esteve bem presente.Os atletas do FC Barreirense Pedro Pereira e Tiago Raimundo foram distinguidos individualmente; Pedro Pereira com o prémio de maior número de “Assistências” enquanto Tiago Raimundo foi o MVP da Final Four.Com esta vitória o FC Barreirense conquistou o quarto Titulo Nacional nas últimas cinco épocas, facto extraordinário para um Clube que este ano comemorou o seu Centenário e que beneficia do estatuto de “Clube Formador”.Por último, destaque para o grande número de espectadores que proporcionaram um ambiente espectacular no Pavilhão ao longo dos três dias de competição, mostrando que o basquetebol em Portugal tem adeptos e que o Barreiro continua a ser a “Capital do Basquetebol” nacional.Equipa que se sagrou Campeã Nacional: Atletas: José Silva, Onésimo Nauana, Henrique Sicó, Carlos Sicó, João Guerreiro, João Mesquita, Felipe Meirelles, Pedro Pereira, Gamil Caravalho, João Fernandes, Miguel Queiróz, Pedro Marques, Nuno Costa, Daniel Coelho, João Mendes, Daniel Margarido, Tiago RaimundoEquipa Técnica: Bruno Regalo (Treinador Principal) e Jorge Bruno (Treinador Adjunto) Dirigente: Nuno Cunha Fisioterapeuta; Hugo Pateiro e Nuno Loia.Resultados:1ª Jornada: sexta-feira dia 20 de MaioSL Benfica: 77 FC Porto: 81FC Barreirense: 70 Vasco Gama: 552ª Jornada: Sábado dia 21 de MaioFC Porto: 62 Vasco Gama: 60FC Barreirense: 57 SL Benfica: 463ª Jornada: Domingo dia 22 de MaioSL Benfica: Vasco GamaFC Barreirense: 63 FC Porto: 48


“Eles vão dar tudo para se agarrarem à eliminatória”

Os Dragões jogam sexta-feira na Luz para ampliar a diferença, embora o treinador ressalve que não basta teclar “enter” para o conseguir.

Em supreflash realizada esta quarta-feira, na arena do Dragão Caixa, Moncho López observou ainda que o Benfica fará tudo para se “manter” na final, pormenor para o qual Greg Stempin se mostrou particularmente alerta, enquanto sublinhava que os azuis e brancos ainda têm potencial para explorar.O terceiro jogo da final dos playoffs, que motivou a antevisão do treinador Moncho López e do extremo/poste Greg Stempin, disputa-se a partir das 21h00 de sexta-feira, no Pavilhão da Luz, em Lisboa.O sistema operativo de Moncho López“Vamos encontrar uma equipa que vai dar tudo para se agarrar à eliminatória. Da nossa parte, estamos a estudar muito bem os dois jogos realizados no Dragão Caixa, fazendo alterações defensivas, porque sabemos que a nossa defesa é que nos permitirá vencer na sexta-feira.”“Estamos a vencer 2-0, que representa dois passos em frente rumo ao titulo, mas ainda faltam mais jogos, portanto seria um erro da nossa parte começar a pensar na possibilidade de ganharmos os dois próximos. Importante é manter a concentração, a confiança e pensar que na sexta-feira há um jogo que queremos vencer. Só depois pensamos no próximo.”“Desde início que tenho encarado esta final com tranquilidade, acredito que a equipa chega a esta fase em boa forma. Nos primeiros jogos conseguimos uma grande diferença pontual, mas a equipa está igualmente preparada e mentalizada para jogos equilibrados.”“Chegamos a esta final em melhores condições físicas do que no ano passado, em que tivemos o azar de ter atletas que chegaram a esta fase muito abaixo das suas capacidades. Na altura, não mencionámos isso, porque não queremos desculpas e há que construir uma psicologia forte de vitória. Além do aspecto físico, a equipa desta época está mais coesa, os atletas têm mais anos de trabalho juntos, com o mesmo treinador, a trabalhar os mesmos conceitos. Atletas como o Andrade, o Stempin, o João Soares ou o Marçal são quase como computadores que têm um software espectacular e que me permitem ir abrindo pastas durante o jogo e aceder ao arquivo de jogadas, funcionado muito bem com este sistema operativo.”“Para quem observou os jogos de fora, talvez tenham parecido mais fáceis do que o que realmente foram. O Benfica tem um jogo mais físico, joga duro, tem mais experiência para perceber o momento de fazer uma falta táctica, sabem utilizar bem o corpo. O facto de jogarem em casa pode significar um aumento da intensidade, mas vamos decididos a vencer e a aumentar igualmente a nossa intensidade de jogo.”“Vamos ser fiéis aos nossos princípios. O estilo de jogo do FC Porto Ferpinta é reconhecido, todos sabem como jogamos e queremos continuar a jogar: defender bem, gerir bem a posse da bola, atacar colectivamente. Temos marcadores em todas as posições.”Stempin em estado de alerta“Não podemos pensar nos dois últimos resultados e devemos estar concentrados no próximo jogo. Toda a gente comenta o facto de termos vencido os dois primeiros encontros por uma larga margem, mas o certo é que só vencemos dois jogos e precisamos de quatro vitórias para atingir o nosso objectivo.”“Sabemos que eles vão entregar-se ao máximo e, por isso, temos que estar alerta. Não queremos perder nenhum jogo, sexta-feira vamos dar o nosso melhor e manter a nossa identidade de jogo.”“Apesar de termos feito dois jogos muito bons, penso que ainda podemos melhorar em certos aspectos. Mas a defesa tem estado muito bem e ofensivamente todos têm marcado. Temos tido cinco/seis jogadores a marcar acima da dezena de pontos, o que é bastante importante para a equipa.”


Equilíbrio só houve no 1º quarto

A derrota por números algo pesados (82-54) aconteceu basicamente devido ao elevado número de turnovers (30) e à fraca eficácia nos lançamentos de 2 pontos (33%), indicadores em que as anfitriãs estiveram bem mais consistentes (15 e 49%, respectivamente).Enquanto houve forças e clarividência, o equilíbrio foi a nota dominante (20-20 nos 10 minutos iniciais), com o tiro exterior das lusas (57% com 4 triplos convertidos em 7 tentativas) a compensar o maior poder físico das adversárias na área pintada, traduzido numa boa percentagem nos duplos (64%).No 2º período os erros do nosso seleccionado aumentaram em flecha (de 4 turnovers passámos para 13), pelo que a diferença pontual ao intervalo (40-27) reflectia a dificuldade das pupilas de Ricardo Vasconcelos em se libertar da marcação contrária e atacar o cesto nas melhores condições. Algumas decisões controversas da arbitragem, punindo sistematicamente as nossas jogadoras (15 faltas marcadas a Portugal contra 7 da Finlândia, na 1ª parte) ajudavam também a explicar a diferença, com as anfitriãs a irem para a linha de lance livre em muito maior número de vezes (18 contra apenas 5, até ao intervalo).Na 2ª metade as coisas não se modificaram porque entretanto o carregar de faltas em algumas das nossas pedras mais influentes (caso de Joana Lopes, que fez a 4ª falta no minuto 22, aos 46-27), sendo excluída no início do último quarto (minuto 31, aos 62-45), enfraqueceu as capacidades lusas em se bater com algum êxito ante a superioridade adversária. Um parcial de 10-0 consentido em 5 minutos obrigou o seleccionador luso a pedir um segundo desconto de tempo no minuto 36 (aos 72-45), com alguns resultados práticos, pois até ao final da partida a diferença não se avolumou.Para Ricardo Vasconcelos « uma equipa que faz 30 turnovers não pode pensar em ganhar nem tão pouco ser competitiva ». Perspectivando o jogo de amanhã « é necessário mostrar outro carácter e fazer entender que as 12 atletas estão cá para contribuir com coisas positivas », rematou o seleccionador. Destaque nas vencedoras para Heta Korpivaara, que joga no Aguer de Tenerife, equipa da 2ª Liga espanhola. Foi a MVP do encontro (23,0 de valorização), terminando com 26 pontos, 9/11 nos duplos (82%), 1 triplo, 4 ressaltos e 5 faltas provocadas, com 5/7 nos lances livres, tendo sido bem acompanhada por Krista Gross (10 pontos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos e 5 roubos) e Dionne Pounds (11 pontos, 4 ressaltos, 3 assistências, 3 roubos e 6 faltas provocadas).Na selecção portuguesa as mais certas foram Joana Lopes (10 pontos, 2 triplos e 5 ressaltos), Débora Escórcio (9 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos) e Carla Nascimento (5 pontos, 1 triplo, 3 ressaltos, duas assistências e 3 roubos). Boa actuação do colectivo luso na luta das tabelas (40-40 ressaltos), com 13-13 nos ressaltos ofensivos, sobressaindo a capitã Sara Filipe (9 ressaltos sendo 2 ofensivos), a melhor ressaltadora do jogo. Estreias na selecção sénior das jovens Michelle Brandão, Maria João Correia e Luiana Livulo, as três nascidas em 1991 (ainda são Sub-20) e de Diana Neves; portuguesa nascida na África do Sul e que vive na Austrália com os pais, desde os 5 anos de idade (tem 24), representando o Boa Viagem desde Janeiro deste ano. Ficha do jogo Tikkurila Sport Hall, em HelsínquiaFinlândia (82) – Reetta Piipari (5), Heta Korpivaara (26), Dionne Pounds (11), Tiina Sten (8) e Taru Tuukkanen (6); Vilma Kesänen, Minna Sten (5), Krista Gross (10), Henna Salomaa (3), Evita Liskola (4), Henna Koponen (2) e Linda Lehtoranta (2)Portugal (54) – Carla Nascimento (5), Ana Oliveira (2), Joana Lopes (10), Sara Filipe (2) e Tamara Milovac (1); Débora Escórcio (9), Célia Simões (6), Michelle Brandão (5), Diana Neves (8), Ana Fonseca (4), Luiana Livulo (2) e Maria João CorreiaPor períodos: 20-20, 20-7, 21-16, 21-11Árbitros: Timo Nikula, Mikko Siivonen e Mikko Sierla Hoje realiza-se o 2º jogo, no mesmo recinto (às 15 horas locais), correspondendo às 13 horas portuguesas


Benfica relança-se na final

Com este triunfo os encarnados não comprometeram a discussão pela renovação do título, se bem que os pressupostos para o próximo encontro desta série pouco ou nada se alteraram para ambas as equipas. Os dois clubes voltam a defrontar-se este Domingo, pelas 17 horas, novamente no pavilhão Império Bonança, na Luz.

O conjunto lisboeta reagiu bem à pressão que tinha sobre si, limpando um pouco a pálida imagem que tinha deixado nos dois jogos do passado fim-de-semana. Era fácil de perceber que uma nova derrota colocaria desde logo os benfiquistas numa posição extremamente complicada, para além do impacto que teria em termos motivacionais e auto-confiança.Talvez por isso os comandados de Henrique Vieira desde o inicio do jogo tentaram impor o ritmo de jogo que mais lhes convinha, demonstrando uma capacidade para jogar em contra-ataque nunca vista nos jogos interiores. O jogo interior era a primeira prioridade ofensiva, explorando depois as vantagens que daí resultavam. A fluidez atacante era visível, alternando o tiro exterior, com cestos interiores fáceis resultantes de assistências após penetrações para o cesto. O domínio exibido pelas águias durante o 1º período (24-15) começou a ser contrariado pelos dragões com recurso ao seu mortífero tiro de três pontos. O segundo quarto foi um autêntico festival de triplos, com ambas as equipas a revelarem mão quente, principalmente o FC Porto que após três lances-livres convertidos por Sean Ogirri a castigar uma falta em acto de lançamento colocava-se na frente do marcador (41-40), com 2.28 minutos para o termo da 1ª parte. Os momentos finais foram de ascendente encarnado, numa altura em que os turnovers passaram a ser o aspecto determinante do jogo, pois quase sempre terminavam em cesto sofrido (51-43).Nos primeiros 10 minutos da etapa complementar o sinal mais pertenceu sempre à equipa da casa, conseguindo-o muito por culpa da boa prestação dos benfiquistas na tabela ofensiva. Os segundos lançamentos conquistados permitiam cestos fáceis ou arrancavam faltas ao adversário e idas para a linha de lance-livre.A formação lisboeta denotava maior colectivismo, contributo muito positivo de alguns jogadores do banco, paciência e eficácia a atacar a zona portista não se limitando a atacar pelo perímetro. Mas quando tudo parecia decidido, Sean Ogirri protagonizou o inconformismo do FC Porto, ao desatar a fazer pontos, quase sempre resultantes do seu tiro longo. Quando faltavam pouco mais de 6 minutos para o final do jogo, os benfiquistas venciam confortavelmente por 16 pontos de diferença (79-63), o temível atirador portista fez 14 pontos consecutivos, reduzindo para seis a diferença (77-83) a 1.35 do final.Dois erros infantis por parte do Benfica na saída de pressão fizeram ainda sonhar mais os nortenhos, que a perder por cinco pontos (79-84) dispuseram de 2 lançamentos triplos para encurtar ainda mais as distâncias.O norte-americano Marquin Chandler (21 pontos e 8 ressaltos) foi o melhor marcador da equipa benfiquista, contabilizados com alguns movimentos de grande classe e obtidos a partir de movimentos ofensivos colectivos. Mais quatro jogadores terminaram na casa das dezenas, se bem que Elvis Évora tenha impressionado pela perseverança colocada na maioria dos seus movimentos dentro de campo.O atirador dos azuis e brancos Sean Ogirri (31 pontos e 4 ressaltos) deu espectáculo a atirar ao cesto, revelando, uma vez mais, que não pode ter espaço para armar o seu temível lançamento.


À terceira foi de vez!

Depois de um Campeonato Nacional de Cadetes, uma Taça Nacional de Juniores Femininos, bem como várias presenças em Fases Finais, durante os anos 90, o Núcleo de Pombal soma à Taça Nacional de Sub-16 conquistada em 2003 a vitória na Taça Nacional de Sub-19 de 2011.

Sem dúvida um reconhecimento desportivo do trabalho realizado por este clube no sector feminino. Esta conquista marca um ponto alto de uma geração de jogadoras que fizeram parte de uma segunda vida do clube iniciada em 2003, com grande esforço dos seus dirigentes e perante grandes adversidades ao longo deste percurso.A persistência de Pais e Direcção, bem como a dedicação do seu Corpo Técnico liderado pelo Rui Furet, curiosamente o último treinador vencedor da Taça Nacional de Sub-16, tiveram o devido reconhecimento simbolizado nesta vitória.Esta foi a 3ª presença consecutiva na Fase Final da Taça Nacional de Sub-19, depois de terem perdido uma meia-final em 2008-2009 e a final em 2009-2010. Como se diz na gíria à terceira foi de vez!~Quanto ao jogo o próprio resultado evidencia a superioridade das Pombalenses, superiodade esta que foi sendo alicerçada durante a fase zonal com 10 jogos e 10 vitórias, rebocada na 1/2 final com o Farense e embelezada com uma vitória por 97-44 levando ao rubro todos aqueles que presencialmente ou indirectamente iam acompanhando o desenrolar do jogo.À Inês SIlva, Vanessa Duarte, Elsa Costa, Catarina Fernandes, Marta Mendes, Marta Falcão, Melissa Duarte, Mafalda Fontes, Barbara Poiares, Ana Gomes e Mariana Pontes enviamos os mais sinceros parabéns pelo feito alcançado.


“Temos de ser mais tranquilos”

“Temos a obrigação e estamos empenhadíssimos em mudar a fraca imagem que deixámos no fim-de-semana passado. Para isso, temos de estar todos empenhados e muito coesos para que possamos defender e atacar bem”, afirmou Henrique Vieira.O técnico defendeu que o Benfica tem de controlar o seu estado emocional e não cometer tantos erros para vencer o rival. “Temos de ser mais tranquilos e isso passa por saber controlar os nossos níveis de ansiedade”, defendeu, admitindo sobre a importância do encontro desta sexta-feira: “Temos de ganhar forçosamente este jogo número três para aquilatarmos esperanças de podermos chegar ao título.”Para os próximos dois jogos em casa com o FC Porto, Henrique Vieira espera contar com o apoio da massa adepta. “É evidente, com o apoio deles, as coisas são muito mais complicadas para o adversário e muito mais simples para nós. Sabemos que temos de agradar a este fantástico público que nos tem apoiado e que tiveram uma quota-parte muito grande no bicampeonato”, afirmou o treinador.O primeiro jogo entre o Benfica e o FC Porto realiza-se pelas 21 horas desta sexta-feira, dia 20 de Maio, no Pavilhão Império Bonança. No domingo, dia 22 de Maio, a partida tem início agendado para as 17 horas. Estes desafios vão ser transmitidos em directo pela Benfica TV.


Barcelos adianta-se na final

A equipa comandada pelo técnico José Ricardo, depois de uma primeira parte equilibrada, aproveitou bem a vantagem construída durante o 3º período, para depois geri-la no derradeiro quarto do encontro.

Numa partida marcada pelas baixas percentagens de lançamento de ambas as equipas, o aproveitamento da linha de lance-livre quase sempre é um factor determinante na definição do vencedor. E nesse capítulo os minhotos estiveram bem melhor, ao converterem 14 dos 17 lançamentos a que tiveram direito (82%).O herói do último jogo dos açorianos, o norte-americano Nathan Bowie (15 pontos e 8 ressaltos), sem ter estado brilhante, fez um jogo aceitável, mas não chegou, como habitualmente faz, para desequilibrar.Já o experiente base Carlos Fechas (23 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências) foi o melhor marcador dos barcelenses, e liderou a equipa nos primeiros 10 minutos da etapa complementar a um parcial de 21-10, que fez com que a diferença pontual disparasse depois de os dois conjuntos terem terminado a primeira parte separados por um ponto (33-32), favorável à equipa da casa.Os dois postes da formação de Barcelos, Pedro Silva e João Moreira registaram duplos-duplos, já que ambos conseguiram 10 pontos, igual número de ressaltos para Moreira, ao passo que Pedro Silva conquistou uns fantásticos 23 ressaltos.No derradeiro quarto os insulares bem tentaram reaproximar-se no marcador, mas o mais que conseguiram foi chegar à distância de cinco pontos (57-62), com o norte-americano Durrell Nevels (21 pontos, 17 ressaltos e 5 desarmes de lançamento), MVP do jogo com 35.5 de valorização, a revelar-se como o jogador a quem recorrer para fazer pontos no ataque.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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