Artigos da Federaçãooo

Centros de Treino em risco

Trata-se de uma medida extremamente dolorosa, sobretudo depois dos resultados positivos recentemente obtidos pelas Selecções Nacionais jovens nos Campeonatos da Europa. Leia nos detalhes da notícia a comunicação do presidente da FPB, Mário Saldanha.

Comunicação de Mário Saldanha: Face à difícil situação financeira actual da FPB decorrente de uma redução significativa do seu financiamento concedido pelo Estado comunicada apenas no passado 8 de Junho, é com consternação que informamos que a Direcção da FPB foi forçada a adoptar um conjunto de medidas urgentes e inadiáveis, que afectam negativamente os Clubes, as Associações, os Agentes da modalidade e a própria Federação.Entre tais medidas, estamos na eminência de assumir a espinhosa decisão de interromper pelo menos este ano lectivo 2011/2012, todo o trabalho que se tem desenvolvido no Centro de Treino Paulo Pinto em São João da Madeira e também no Centro de Treino Colégio Calvão – VagosSublinhe-se o facto deste adverso problema acontecer simultâneamente com a obtenção, há 19 dias atrás, do quinto lugar obtido entre os vinte e dois países participantes no Campeonato da Europa de Sub-20 Masculino – Divisão B, correspondendo à melhor classificação de sempre. Nove dos doze atletas participantes integraram os Centros de Treino Paulo Pinto e Jamor durante três/quatro anos.Na senda dos melhores resultados, fruto do investimento nos Centros de Treino, registe-se também há 25 dias apenas, a obtenção do melhor resultado do Basquetebol Feminino Português, protagonizado pela Selecção Nacional de Sub-20, que foi Vice-Campeã da Europa – Divisão B – grupo constituído por nove atletas oriundas precisamente do Centro de Treino Calvão e posteriormente do Jamor.Temos consciência que este “retorno a casa” fere sobremaneira as expectativas criadas pelos jogadores(as) e seus familiares, tanto mais por já terem realizado a transferência para São João da Madeira ou para o Colégio Calvão, e por tudo o que naturalmente condiciona uma decisão tão importante como esta.Não podemos ainda deixar de referir, que dispomos do incondicional apoio do Colégio Diocesano de Nossa Senhora da Apresentação em Calvão e das Câmaras Municipais de S. João da Madeira e Vagos, Instituições a quem manifestamos a nossa gratidão, sabendo-se que desejam a continuidade dos “seus” Centros de Treino, o que nos deixa ainda mais penalizados.Após frustradas tentativas de encontrar apoios, fizemos um derradeiro esforço junto do novo Secretário de Estado do Desporto, na procura de suporte financeiro que pudesse viabilizar a continuidade do Centro de Treino Paulo Pinto de São João da Madeira e do Centro de Treino Calvão – Vagos.Se não obtivermos uma resposta positiva do SEDJ, somos forçados a cessar a actividade este ano no Centro de Treino Paulo Pinto em São João da Madeira e também no Centro de Treino Colégio Calvão – Vagos.Estamos convictos que o processo de desenvolvimento do Basquetebol visando o Alto Nível competitivo exige um modelo de preparação regular e sistemático ao longo do ano. É isso que fazemos nos Centros Nacionais de Treino, com os jovens potenciais talentos, proporcionando-lhes condições de trabalho compatíveis com as exigências de Alto Nível.Nomeadamente a realização de treinos por vezes bi-diários (três horas e trinta minutos de treino por dia) enquadrados por profissionais e apoiados por médicos e fisioterapeutas. Proporcionando aos atletas ao longo da época competições que favorecem o seu desenvolvimento e a preparação desportiva necessária de modo a suportarem 8 jogos em 11 dias nos Campeonatos de Europa.Sabemos ainda, que na actual situação não é possível exigir aos nossos clubes, que garantam aos seus jovens atletas mais aptos, tais condições.É nosso propósito tomar medidas visando minorar o impacto negativo desta eventual interrupção, para que tal aconteça o Gabinete Técnico se disponibilizará para uma comunicação e acompanhamento excepcionais da actividade dos jovens que se apresentam com maior potencial tendo em vista a futura representação do País ao nível das Selecções Nacionais.


Work Camp Galitos

Realizada nos primeiros dias da pré-temporada é um óptimo momento para dar início a uma nova época desportiva preparando da melhor forma os nossos atletas para a competição.

4 dias de intenso trabalho onde todos os dias serão realizadas:· 3 sessões práticas de treino (trabalho das capacidades físicas dos atletas (coordenação, velocidade, resistência e força e dos aspectos técnico-tácticos centrados na velocidade de execução dando especial atenção às questões da tomada de decisão. · 2 sessões de vídeo com imagens dos treinos realizados para tomar consciência da forma como estão a ser executados determinados gestos técnicos· 1 sessão teórica (onde serão abordados vários temas – nutrição, flexibilidade, a concentração e a capacidade de superação, o atleta de alta-competição, etc.. Entidades envolvidasParceria do Clube dos Galitos com o Colégio D José I (alojamento e as refeições principais)Organização: Events4allSecretario Técnico: António BenjamimDirector do Campo: João CuraTreinador Residente: Luís Araújo InscriçãoA participação nesta actividade terá um custo de 75€ por participante.Inscrições limitadas.Cada atleta deverá ser portador de saco cama e de equipamentos de treino.Os participantes comprometem-se a cumprir o Programa e o Regulamento Interno estabelecido. ProgramaA cada atleta é disponibilizada: · Uma camisola de treino reversível (oferta)· Dormida · Três refeições principais (pequeno-almoço, almoço e jantar), · Quatro refeições complementares (pré pequeno-almoço, lanche a meio da manhã e tarde e reforço depois do jantar),· Transporte entre os locais de treinos e alojamento.· Seguro Desportivo


«Sólidos durante os 40 minutos»

O técnico Mário Gomes tem sido o porta-voz do grupo de trabalho e ele próprio reconhece que vencer na Hungria significa alcançar o primeiro objectivo a que a equipa se propôs antes do inicio desta fase. Do ponto de vista táctico os jogadores sabem perfeitamente com o que têm de cumprir, mas a questão mental, na opinião do treinador nacional, será decisiva para se encontrar o vencedor. Depois de uma derrota nada melhor do que voltar a jogar, na esperança que os jogadores portugueses regressem às vitórias, beneficiando de tudo aquilo que ela representaria para o basquetebol nacional.
5ª Feira, às 18:00, com transmissão na SportTv2

O jogo na Hungria não irá ser fácil, até porque para a equipa adversária este jogo representa a última oportunidade para poder continuar a discutir uma presença no próximo Europeu. “Contamos com um jogo de máxima intensidade e dureza, pois, para a Hungria, é a última oportunidade de ainda se poder qualificar; portanto, a primeira condição para podermos ganhar é sermos tão ou mais intensos e duros que eles; ainda no plano mental, o nosso desejo de ganhar tem também que ser igual ou maior que o deles e motivação não nos falta. É que uma vitória significa o apuramento imediato; assim, trata-se de um jogo de ‘playoff’ e temos que o jogar como tal, ou seja, pensando que é o único jogo que falta.”Consciente da importância do jogo e da pressão a que vai estar sujeita a formação da casa, sem margem para erro, a equipa técnica valoriza o controlo do ritmo do jogo, bem como a gestão da marcha do marcador. “Vai ser muito importante controlarmos o ritmo do jogo, nomeadamente nos primeiros minutos, de modo a não permitirmos que joguem com vantagem no marcador, como vão tentar fazer. Se mantivermos o jogo equilibrado, isso aumentará a pressão sobre eles e poderemos tirar vantagem disso; para tal, temos que ser consistentes, não termos longos períodos de ineficácia.”Da análise dos dois jogos anteriores ressalta uma premissa que não pode repetir-se sob pena de complicar a tarefa, já de si complicada, da equipa portuguesa. “É muito importante evitar o que aconteceu nos dois jogos anteriores, nos quais fizemos segundos quartos muito fracos; isso não pode repetir-se neste jogo. Temos que ser sólidos durante os quarenta minutos.”Conhecedores do valor e da forma de jogar da equipa húngara, a equipa técnica nacional já traçou o plano de jogo, ou se preferirmos a melhor forma de jogar de modo a poder bater a formação da Hungria. “Tacticamente, os aspectos mais importantes vão ser, em minha opinião: a luta dos ressaltos, pois o número de posses de bola de cada equipa será determinante; obrigá-los a jogar 5×5 em meio-campo, não permitindo cestos fáceis em contra-ataque/transição, o que dependerá muito de fazermos uma boa selecção de “tiro” no nosso ataque.Se conseguirmos cumprir com estas premissas, acredito que conseguiremos o apuramento já esta quarta-feira.”


Regresso às vitórias

Portugal derrotou a Eslovénia, esta quarta-feira, por 60-52, num encontro em que as atletas Laura Ferreira (18 pontos e 7 ressaltos), Joana Soeiro (15 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências) e Josephine Filipe (8 pontos e 11 ressaltos) foram fundamentais para que a equipa nacional conseguisse ultrapassar a forte selecção eslovena.


Torneio de fim-de-ano ganha forma

Vamos congregar na Ilha da Madeira praticantes de basquetebol de todo o Portugal, por isso, todos são bem-vindos!

Este Torneio destina-se aos seguintes grupos etários:■Sub-14 Masculinos (nascidos em 98/99) ■Sub-14 Femininos (nascidos em 98/99)■Sub-16 Masculinos (nascidos em 96/97) ■Sub-16 Femininos (nascidos em 96/97)Ao longo das últimas semanas, o Clube tem vindo a receber os contactos dos clubes interessados na participação, a qual permitirá aos atletas visitantes e locais praticarem o desporto que gostam no cenário sempre convidativo da Ilha da Madeira. Permitirá, também, a todos os atletas, treinadores e respectivos acompanhantes celebrar a passagem de ano na Madeira, testemunhando ao vivo o internacionalmente-reconhecido espectáculo de fogo-de-artifício de fim-de-ano, inscrito no Livro do Guinness como o melhor espectáculo da sua espécie em todo o mundo! Neste momento estamos em condições de informar todos os interessados as despesas inerentes à participação neste Torneio. Para o efeito, sugerimos que consultem o seguinte link: http://www.cab-madeira.com/documentos/TABELA%20TFN.pdf.Alternativamente, poderão consultar a secção no site oficial do CAB (www.cab-madeira.com) que se refere ao Torneio. Lá poderão obter esclarecimentos adicionais sobre o espectáculo que será o Torneio de Fim-de-Ano do CAB.Juntem-se a nós nesta grande festa do basquetebol!Esperamos por vocês na Madeira!


Portugal sofre primeira derrota

A equipa portuguesa cedeu diante da Inglaterra, por 51-55, na segunda jornada do Grupo E.

Este desfecho não deve, todavia, colocar em causa o apuramento de Portugal para os quartos-de-final, até porque a jovem equipa nacional apresenta-se com três triunfos, dois deles trazidos da primeira fase. Embora a Inglaterra tenha dominado a primeira metade do encontro, Portugal conseguiu reagir durante a segunda parte mas acabou por não alcançar a tão desejada vitória. Destaque para a actuação de Joana Soeiro, verdadeiramente inspirada no ataque, autora de 25 pontos (mais 3 ressaltos e uma assistência), bem como de Laura Ferreira, que somou 6 pontos e 8 ressaltos.Esta quarta-feira a equipa defronta a Eslovénia.


«Só pensamos ganhar à Hungria»

A atitude defensiva voltou a estar presente, bem como o empenho na luta das tabelas. O desaire já faz parte do passado e o treinador Mário Gomes é a voz do estado de espírito do grupo quando afirma que o próximo objectivo é vencer na Hungria.

Mesmo voltando a defender bem, a equipa portuguesa não conseguiu disfarçar as dificuldades ofensivas sentidas no encontro frente à Finlândia. Mais do que ter dificuldade em encontrar soluções de tiro, os jogadores nacionais estiveram numa tarde de pouca inspiração no acto de lançamento, bem visível, como reconheceu Mário Gomes, nas fracas percentagens registadas no final do jogo. “Perdemos basicamente pela baixa eficácia ofensiva, nomeadamente nas percentagens de ‘tiros’ de 2 pontos e de lances livres.”Já se sabe que quando as coisas não correm bem no ataque a tendência é para que em termos defensivos a equipa se ressinta. Não só pela frustração que se vai acumulando, bem como pela perda dos papéis na recuperação defensiva, fruto da desorganização atacante, habitualmente reflectindo-se nas tentativas individuais de procurar resolver os problemas. Mesmo quando em algumas fases do jogo isso se verificou, a equipa nacional foi capaz de manter o equilíbrio defensivo, finalizando o encontro dentro dos números pretendidos pela equipa técnica nacional. “De resto, voltámos a sofrer menos de 70 pontos e a ganhar a luta dos ressaltos.”Obviamente que ninguém gosta de perder, tanto mais quando uma equipa está habituada a vencer. Logicamente que uma vitória na Finlândia teria um passo de gigante rumo ao Europeu, muito embora o mesmo possa ser dito acerca do próximo desafio na Hungria. Com uma equipa técnica tão experimentada como aquela que está à frente dos destinos da Selecção, o mesmo se poderá dizer do núcleo forte do grupo de trabalho, a derrota na Finlândia irá espicaçar ainda mais o desejo de vencer o próximo embate. “Agora, só pensamos em ganhar na Hungria.”


Portugal perde invencibilidade na Finlândia

O conjunto português foi superado porque do ponto de vista ofensivo esteve muito aquém do desejado, com paupérrimas percentagens de lançamento, principalmente da linha de lance-livre, diante de um adversário que soube explorar as transições rápidas, bem como alternar as soluções interiores com o temível tiro do perímetro. Um resultado negativo mas que em nada compromete as aspirações da equipa nacional, que pode muito bem vingar esta derrota a quando da visita dos finlandeses a Portugal.

Terminado o primeiro período do encontro (empate a 15 pontos) e a menor preocupação do técnico Mário Palma deveria ser a prestação atacante da equipa portuguesa. A verdade é que o conjunto português até ao intervalo desesperou para fazer pontos no ataque, isto porque não havendo uma referência interior, e assim não entrem os lançamentos de fora fica complicado para Portugal conseguir marcar cestos.Para agudizar ainda mais este mau período não foi alheio o facto de a equipa cometer demasiado turnovers (12 na 1ª parte), bem aproveitados pelos finlandeses para fazer pontos em contra-ataque ou transições ofensivas rápidas. Se a isto juntarmos o domínio da luta das tabelas, ficam explicadas as dificuldades sentidas pela equipa orientada pelo técnico Mário Palma, que ao intervalo perdia por 22-31.A segunda parte não mudou muito de feição, com os atletas nacionais a baterem-se até final, conscientes da importância da diferença pontual, mas sempre a correr atrás do prejuízo. Os finlandeses tiveram mérito na forma como defenderam, agressivos, a evitarem desequilíbrios defensivos na defesa do bloqueio directo, perante a turma nacional que a espaços se desorientou ofensivamente. Os atletas portugueses começaram a jogar mais com o coração do que com a cabeça e quando isso acontece normalmente o preço que se paga é sofrer pontos em contra-ataque pois a equipa não está preparada para recuperar.Mesmo sem estar numa tarde inspirada, e ter de lutar contra uma equipa que respirava confiança, Portugal soube sempre encontrar forças para não deixar fugir a Finlândia no marcador, que explorou na perfeição as vantagens que tinha no jogo interior, ou os tiros que daí resultavam.Com as percentagens de lançamento que a equipa portuguesa teve – 33% de 2 pontos, 57% de lance-livre e 30% de 3 pontos (aceitável) – era muito difícil conseguir uma vitória, já que nos restantes itens de avaliação a equipa finlandesa levou a melhor.Agora há que descansar preparar bem o próximo jogo, com a consciência que um triunfo na Hungria será um passo de gigante rumo ao Eurobasket na Lituânia. Todos acreditamos que o tiro exterior vai aparecer, que a inspiração individual vai surgir, tornando muito mais fácil a missão de Portugal tendo em conta todas as condicionantes que envolveram esta preparação.O extremo Carlos Andrade (11 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências) foi o rosto do inconformismo português, Paulo Cunha (6 pontos e 10 ressaltos) voltou a estar irrepreensível na luta das tabelas, faltando-lhe agora elevar o seu contributo ofensivo, e uma palavra para António Tavares (11 pontos e 2 ressaltos), não se escondeu quando lhe pediram para assumir as responsabilidades ofensivas no momento em que os caminhos para o cesto estavam fechados, a quem desejamos que a lesão que contraiu não seja nada de grave.


Portugal esmagador!

Depois de ter terminado a primeira fase da prova só com vitórias, a equipa deu continuidade à senda triunfal que vinha registando, superando, desta vez, a Estónia, por conclusivos 73-31.

Quatro jogos, quatro vitórias. Que mais se pode pedir à jovem Selecção Nacional Feminina de Sub-16? Depois de ter dominado a primeira fase do Europeu, a equipa entrou da melhor forma na segunda e cilindrou a Estónia, dando assim um passo de gigante rumo aos quartos-de-final.Portugal foi superior desde o primeiro quarto, isto porque, e tal como fez nos jogos anteriores, voltou a defender muito bem como reconheceu a selecionadora nacional Catarina Neves. “O nosso sucesso voltou a basear-se na defesa. Mais uma vez estivemos concentradissimas a defender, não permitindo à Estónia explorar o poder físico da sua jogadora nº 5 com 1,90cm, obrigando-as a fazer 36 turnovers.”No ataque, as jovens portuguesas estavam alertadas para a defesa zona da equipa estónia, nada que perturbasse os movimentos ofensivos do conjunto nacional. “Ofensivamente, já esperavamos ter que atacar contra zona, e fizemo-lo de uma forma muito esclarecida e determinada, seleccionando bem os nossos lançamentos.”A vantagem pontual foi se dilatando, situação bem aproveitada pela treinadora poruguesa de modo a distribuir os minutos de jogo por todas as atletas. “Foi também importante termos conseguido fazer uma gestão do esforço das nossas atletas.”O calendário complica-se a partir daqui, já que os próximos dois encontros são frente a seleções poderosas em termos físicos e que têm como objectivo a subida. “Os próximos dois jogos vão ser duríssimos, contra uma Inglaterra e Eslóvenia que são fisicamente muito fortes e se apresentam neste Europeu com objectivos muito ambiciosos.”Destaque para os desempenhos de Laura Ferreira, com 17 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências, e Sofia Pinheiro, com 11 pontos e 4 ressaltos.Terça-feira a equipa defronta a Inglaterra.


O primeiro já está!

Quem defende como a equipa portuguesa e demonstra a união e a coesão que lhe permitiu sobreviver ao período negro do segundo quarto, tem tudo para vencer jogos, ou quanto mais não seja discuti-los em pé de igualdade. Uma grande vitória, diante uma equipa húngara que provou que não era pêra doce, mas que se vergou à grande intensidade defensiva e ritmo de jogo imposto pelos jogadores nacionais. Assim caia o tiro exterior e será muito complicado derrotar esta aguerrida Selecção portuguesa.

Conscientes da importância deste primeiro jogo, os pupilos de Mário Palma começaram o jogo a todo gás, chegando com grande facilidade ao 10-2, depois de um parcial de 7-0. Os húngaros recompuseram-se do choque inicial e, fazendo uso do tiro de longa distância, bem como a sua presença nas áreas próximas do cesto, chegaram ao final do 1º período na frente pela diferença mínima (20-19).Mas o pior estaria para vir para a turma portuguesa, já que nos primeiros 7 minutos do segundo quarto o conjunto nacional não foi capaz de fazer qualquer ponto. A equipa mostrava alguma ansiedade, os turnovers sucediam-se, aproveitando os magiares para fazerem uso do seu mortífero contra-ataque. A desvantagem chegou à casa das dezenas mas nos últimos três minutos da primeira parte, com a mudança para uma móvel defesa zona 2×3, com a estabilidade transmitida pelo veterano José Costa e a forma como a equipa passou a lutar no ressalto ofensivo (destaque para o trabalho fantástico de Paulo Cunha), Portugal voltou a reentrar no jogo, conseguindo chegar a tempo de intervalo empatado no encontro (31-31).Embalado pelos bons momentos vividos no final dos primeiros 20 minutos, a equipa nacional surgiu muito melhor na etapa complementar, mais disciplinada, a cometer menos turnovers, com as correcções necessárias na defesa dos bloqueios directos e, principalmente, mais móvel e com outro dinamismo do que aquele demonstrado no primeiro tempo. A história inverteu-se no 3º período, com Portugal a afastar-se no marcador, muito por culpa do acerto nos tiros de longa distância, que tornaram infrutífera a defesa zona tentada pelo treinador húngaro. À entrada do último quarto a vantagem era de oito pontos (54-46), diferença que, não sendo uma almofada pontual que permitisse descansar, dava alguma tranquilidade para abordar os dez minutos finais.Foram notórias as dificuldades sentidas pela selecção adversária no último quarto do encontro, como resultado da elevada pressão defensiva colocada em prática pelos atletas nacionais, bem como pelo ritmo imposto pelos “jovens” José Costa (6 pontos e 5 assistências) e Filipe da Silva (10 pontos, 6 ressaltos e 5 assistências). Nesta fase, e apesar da notória desvantagem de estatura, a forma como Portugal se bateu na luta das tabelas, impressionou pelo levado número de ressaltos conseguidos, proporcionando segundas posses de bola e a fazer o relógio funcionar a favor de Portugal. O jogo parecia controlado quando Miguel Miranda (18 pontos), com duas “bombas” mortíferas, e João Santos (10 pontos e 6 ressaltos), a imitá-lo, colocavam a diferença acima dos 10 pontos com pouco mais de 3 minutos para o final do encontro. Alguns erros infantis, associados ao mérito dos húngaros que começaram a acertar os tiros de três pontos, ameaçaram a vitória final, num jogo em que Portugal no cômputo geral foi superior, apesar de desfalcado de alguns elementos fundamentais, a jogar longe das suas reais possibilidades e ainda a denotar alguma falta de ritmo competitivo, bem como a pressão de ter que vencer o primeiro jogo já que era disputado em casa.Parabéns a todo o grupo de trabalho, que depois deste enorme sucesso só pode pensar que as coisas vão evoluir para melhor, pois essa será a ordem natural das coisas, assim sejam capazes de manter a mesma atitude defensiva, tal como a coesão e o espírito de grupo revelado ao longo dos 40 minutos deste primeiro jogo.Para além dos atletas já referidos, destaque ainda para Carlos Andrade (11 pontos e 9 ressaltos), importantíssimo no período negro da equipa, e para os desempenhos de Elvis Évora (6 pontos e 2 ressaltos), bem melhor no segundo tempo, e Paulo Cunha na luta desigual na defesa dos jogadores interiores húngaros.


«Na Finlândia para vencer»

Carlos Andrade enaltece o espírito de união e entreajuda existente no conjunto nacional e garante que na mente de todos os jogadores e todos os treinadores só há um objectivo: levar Portugal pela segunda vez à fase final de um Campeonato da Europa!

A equipa portuguesa começou da melhor forma a fase adicional de apuramento para o Campeonato da Europa, que se vai realizar na Lituânia. Uma vitória diante da Hungria foi o primeiro passo de uma caminhada que todos esperamos que termine com enorme sucesso. Entrar a vencer é sempre importante, qualquer que seja a competição, mas nem mesmo o facto de estarmos a falar de uma presença num Campeonato da Europa fez com que os atletas portugueses acusassem a responsabilidade. “Acho que não sentimos pressão. Julgo que todos sabíamos a importância do primeiro jogo e a responsabilidade que é defender o factor casa nesta fase de qualificação.”Não passou despercebido a todos os que acompanharam o jogo a forma como a turma nacional ultrapassou o mau momento vivido durante o segundo período. O facto de os jogadores terem sobrevivido a sete minutos sem conseguirem fazer qualquer ponto foi decisivo para acreditarem ainda mais que a vitória era possível. “Sabíamos que ia ser um jogo muito duro e no início iriam existir parciais. Tentámos evitar grandes parciais negativos, mas aquele segundo quarto não correu como queríamos. No entanto, respondemos à altura, lutando, nunca desistindo e sempre acreditando que iríamos ganhar.”Sem entrar pelo discurso das ausências e das lesões, a verdade é que tanto Carlos Andrade como o próprio Seleccionador Nacional o reconheceu no final do encontro, esta equipa pode valer muito mais em termos ofensivos. “O que faz da nossa Selecção uma equipa forte é o facto de termos vários jogadores que podem aparecer no jogo a qualquer altura e desequilibrar a partida. No último encontro o Miguel Miranda esteve em destaque, mas acho que mais jogadores podem dar um passo em frente em termos ofensivos e, quando assim for, acho que iremos render muito mais ofensivamente.”O facto de terem ganho o primeiro jogo, somado ao facto de os finlandeses terem vencido na Hungria, torna ainda mais apetecível um triunfo na Finlândia. “O objectivo da Selecção Nacional é ir a Lituânia. E para conseguirmos alcançar esse objectivo temos que ganhar o maior número de jogos possível. O próximo é na Finlândia e nós vamos lá com uma ideia clara que é a vitória.”Terminado o jogo, há que fazer uma análise daquilo que se passou durante os 40 minutos. Mesmo nas vitórias há sempre aspectos a corrigir, se bem que normalmente são em maior número as coisas positivas a retirar do jogo. “A entrega e o espírito de entreajuda na defesa acho que foi o mais positivo neste primeiro jogo. Acho que iremos melhorar muito em termos ofensivos no próximo jogo se controlarmos os nervos e a ansiedade.”«Na Finlândia para vencer»


«É um resultado normal»

Portugal, afiança o técnico Mário Gomes, joga em Helsínquia esta segunda-feira a pensar exclusivamente em si próprio e em vencer.

Mário Gomes não tira grandes ilações do triunfo da Finlândia sobre a Hungria, até porque que Portugal não depende de ninguém. “Acho que foi um resultado normal, como o teria sido a vitória da Hungria. Quanto a nós, é igual, estamos em posição de não fazer contas com os resultados dos outros e é assim que queremos continuar”, salientou o treinador-adjunto de Mário Palma, para quem a receita para o sucesso passa por “ganhar o jogo seguinte, seja ele qual for.”O duelo com a Finlândia é já esta segunda-feira, no terreno do adversário, mas os treinadores têm a lição bem estudada. “Temos condições para ganhar em Helsínquia e isso passará, como sempre, por conseguirmos defender muito bem e por superarmos os finlandeses na luta dos ressaltos”, frisou, acrescentando: “Acreditamos na equipa e, seja qual for o resultado, vamos apenas pensar em vencer.”Recorde-se que Portugal e a Finlândia têm uma vitória cada e que a Hungria soma duas derrotas. Duas destas três equipas serão apuradas para disputar a fase final do Campeonato da Europa, na Lituânia, no final deste mês/princípio do próximo.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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