Artigos da Federaçãooo

A ENB/FPB convida desde já todos os treinadores a marcarem na sua agenda os dias 18 e 19 de Junho, para o Clinic Internacional Formação.

Este ano como é habitual teremos a presença de três treinadores de duas escolas de formação distintas, dois treinadores espanhois e um treinador Servio.Este ano pretendemos inovar, criando um Workshop para os treinadores. O Workshop será um momento onde os treinadores participantes no Clinic estarão na presença de um treinador de treinadores.Pretendemos,abordar e reflectir com os treinadorers, o como ensinamos, a forma de intervenção quando os nossos jovens estão em treino, etc.Para o Workshop os treinadores deverão estar equipados e prontos a entrar em treino.Seguiremos dando informações.

Na referida actividade, participaram o coordenador da Formação do Clube, Professor José Ricardo Rodrigues, assim como, alguns atletas Sénior Masculina, nomeadamente, Pedro Silva, Carlos Fechas, Tiago Barreiro e Ricardo Correia, tendo sido desenvolvidos alguns jogos e brincadeiras com os alunos daquela escola.A Direcção do Basquete Clube de Barcelos agradece a oportunidade de fazer chegar a nossa modalidade às escolas e encontra-se disponível para o fazer noutras escolas do concelho.

A Académica de Coimbra, apesar de ter derrotado o SL Benfica (89-87), já não tem hipóteses de subir ao 2º lugar – desvantagem no confronto directo -, e o Vitória de Guimarães garantiu o 4º posto depois de ter vencido, em casa, o Barreirense (75-67), cujo destino (despromoção) já está traçado.

A missão da equipa de Coimbra de tentar chegar ao 2º lugar era muito complicada, pois não bastava bater os encarnados, pois ainda teria de anular uma diferença de 18 pontos trazida da primeira volta e esperar que os actuais campeões nacionais perdessem na última jornada. Mesmo assim as duas equipas quiseram vencer o jogo, com ambos os técnicos a recorrerem às suas melhores armas para conquistar o triunfo.A primeira parte foi totalmente dominada pela equipa da casa, especialmente no 1º quarto, que terminou com uma vantagem de onze pontos para conimbricenses (24-13). Nos segundos 10 minutos os comandados de Norberto Alves não só mantiveram a diferença como a dilataram, chegou a ser de 18 pontos, atingindo o intervalo na frente com uma confortável vantagem (51-35). Na etapa complementar a equipa treinada pelo técnico Henrique Vieira, de uma forma gradual, foi encurtando a diferença pontual, para já na parte final do período, e com o resultado em 60-49 favorável à Académica, conseguir um parcial de 10-0 que colocava a formação lisboeta a um de diferença (59-60), quando faltavam pouco mais de dois minutos para acabar o quarto. Um triplo de Tommie Eddie (26 pontos e 10 ressaltos) corta o bom momento dos visitantes, com as duas equipas a acabarem o 3º período separadas por 3 pontos (68-65), sempre com vantagem para a equipa visitada.No derradeiro quarto o Benfica passou para frente com um triplo da autoria de António Tavares (73-72), liderança que manteve a até 4:07 minutos do termo do encontro (80-79), ainda que a maior vantagem de que dispôs tenha sido de penas seis pontos (78-72). Depois do empate a 80 pontos, Fernando Sousa recolocou a Académica na frente com um lançamento de dois pontos (82-80), para nunca mais perder o comando do marcador. A dois segundos do final da partida Marquin Chandler (13 pontos) teve direito a dois lances-livres, converteu o primeiro (89-87), falhou o segundo, e o tempo esgotou-se sem que os encarnados conseguissem uma última tentativa de lançamento.O norte-americano Tommie Eddie foi o MVP do encontro com 28.5 de valorização, tendo sido bem acompanhado pelos seus compatriotas William Holland (18 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências) e Matthew Shaw (15 pontos, 10 ressaltos e 2 assistências).O norte-americano naturalizado português do Benfica Heshimu Evans (19 pontos, 8 ressaltos e 4 assistências), foi o mais produtivo dos encarnados, que mais próximo do seu nível teve o capitão Sérgio Ramos (16 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola) e o poste Greg Jenkins (16 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola).

O ADBA das portuguesas Débora Escórcio e Carla Nascimento, por sua vez, voltou a vencer na Liga Feminina 2A e está na 2ª posição.

O Evreux de Filipe da Silva derrotou este fim-de-semana o St. Vallier, em casa, na 24.ª jornada da Divisão Pro B de França, por 89-78, mas sem o internacional português, que continua a recuperar de uma lesão num joelho. A equipa ocupa a 3ª posição na tabela classificativa.Em Espanha, o Leche Rio Breogán de João “Betinho” Gomes deu este fim-de-semana um importante passo no sentido de assegurar a presença no playoff da LEB Ouro. A equipa visitou e bateu o Aguas de Sousas Ourense, por 77-71, e ocupa a 7ª posição, quando faltam duas jornadas para o final da fase regular. Betinho esteve 31 minutos em campo, nos quais somou 12 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola.Nas senhoras, o Ros Casares continua sem contar com os préstimos de Sónia Reis, a recuperar de uma lesão num joelho. De qualquer forma, a equipa derrotou o Hondarribia Irún na última jornada da fase regular da Liga Feminina de Espanha, por 91-50, e vai defrontar o Mann Filter Zaragoza nas meias-finais do playoff. O primeiro jogo disputa-se no próximo dia 14.Em boa posição de garantir também a presença no playoff está igualmente o ADBA das portuguesas Débora Escórcio e Carla Nascimento , na Liga Feminina 2A. Na 24ª jornada da competição a equipa superou o Aros Leon, por 67-62, com a primeira a contribuir com 5 pontos, 3 ressaltos, 1 assistência e 1 desarme de lançamento; a segunda com 2 pontos, 4 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos de bola. A equipa está na segunda posição.Em Itália já se iniciou o playoff da Divisão A1 e o Lucca de Mery Andrade não conseguiu um lugar na fase final.

Nesses 4 dias vão ter a oportunidade de aprender muito do vosso desporto preferido, e ainda poderão conhecer atletas séniores de equipas da Liga Portuguesa de Basquetebol.Além do Basquetebol teremos um vasto leque de actividades, desde o paintball, ao Cinema, surf, street surf etc… Não percas este programa!

Agora a eliminatória passa para casa das equipas vencedoras, que dispõem agora de dois jogos para fechar a ronda.

Em Algés, a equipa da casa começou a bom ritmo ganhando rapidamente vantagem no marcador, com Matea Vrdoljak (26 pontos, 7 ressaltos e 3 roubos de bola) a sair-se bem na posição de jogadora interior, valendo-se da sua boa técnica individual e trabalho de pés para conseguir fazer pontos no arranque do jogo.As madeirenses acusaram a entrada forte das algesinas (18-11), permitindo várias situações de contra-ataque, um pouco como consequência do desacerto ofensivo, onde o tiro exterior não entrava, e a poste norte-americana Utahya Drye fazia tudo bem até ao momento de colocar a bola dentro do cesto.Apercebendo-se que algo teria que mudar, o técnico madeirense “Juca” ordenou para que as suas atletas subissem a defesa no campo todo, utilizando uma zona press, que recolhia numa defesa 2×3 que muitos problemas colocou ao ataque algesino.Um pouco inexplicavelmente a equipa da casa começou, e apesar de ter várias jogadoras dentro de campo com capacidade para fazer subir a bola, a sentir enormes dificuldades em transpor a bola da defesa para a zona ofensiva, sucedendo-se os turnovers e os roubos de bola por parte das madeirenses.Ao intervalo o comando do jogo já pertencia às insulares (27-25) que, para a segunda parte, voltaram a apostar na defesa zona, que tão bons resultados tinha dado na segunda metade do 1º tempo. As comandadas de Carlos Barroca continuavam a revelar imensas dificuldades em contrariar a defesa contrária, limitando-se por inúmeras vezes a fazer circular a bola pelo perímetro, sujeitando-se ao sucesso do tiro de longa distância que não estava nada famoso.As madeirenses, exibindo grande fulgor físico, não abrandaram o ritmo do jogo, explorando sempre as transições rápidas, e quando em jogo organizado a referência era sempre Utahya Drye (24 pontos, 12 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 assistências) que foi uma autêntica dor de cabeça para a defesa do Algés pela sua versatilidade e rapidez de execução.No último quarto quando a diferença pontual subiu para a casa das dezenas, Ticha (8 pontos, 11 ressaltos, 3 assistências) bem tentou liderar a recuperação, ao assumir mais a responsabilidade e o papel de base atirador, mas a falta de consistência ofensiva do Algés, nunca permitiu que a equipa lisboeta ameaçasse seriamente a liderança das madeirenses.

As vitórias do Sampaense, em Ovar (80-79), e a vitória caseira do Casino Ginásio frente ao CB Penafiel (80-77), concedem à última jornada da fase regular um carácter ainda mais emotivo.

FC Porto soma e segueO líder FC Porto somou mais um triunfo, desta vez, em Ílhavo (87-72), adiando por mais uma jornada o futuro do Illiabum na Liga Portuguesa de Basquetebol. Uma vitória não colocaria os ilhavenses na próxima temporada na LPB, mas faria crescer consideravelmente as suas hipóteses de manutenção.Os portistas cedo marcaram distâncias no resultado, já que no final do 1º período a equipa azul e branca vencia por nove de diferença (27-18). Daí até ao final, a equipa da casa nunca foi capaz de encurtar a diferença no marcador, que não pode contar com o contributo a 100% do seu poste norte-americano Evan Harris, que apenas jogou 3 minutos.O internacional português Carlos Andrade (23 pontos, 8 ressaltos e 2 assistências) foi o MVP do encontro, bem secundado pelos companheiros Greg Stempin (18 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências) e Sean Ogirri (11 pontos, 4 roubos de bola, 3 assistências e 2 ressaltos) ainda que desta vez tenha estado bem mais modesto da linha de três pontos (apenas 1 convertido).A dupla composta por Vasco Estevão (15 pontos e 7 ressaltos) e Ricondo Crutchfield (23 pontos e 7 ressaltos) bem se esforçou pela tão desejada vitória.Sampaense surpreende em OvarA equipa de S. Paio de Gramaços, talvez consciente do perigo que corre de não ficar entre as oito melhores equipas no final da fase regular, saiu vitoriosa da deslocação que efectuou até Ovar (80-79). Depois de terem sido surpreendidos, em casa, na jornada anterior (Casino Ginásio), os pupilos de João Jaime Moutinho, cometeram a proeza de vencer, onde apenas Porto e Benfica o tinham conseguido.Os forasteiros terminaram a 1ª parte a perder (35-42), mas um bom recomeço de jogo na etapa complementar permitiu-lhes construir uma vantagem até final do 3º período (62-55), que geriu até ao limite nos 10 minutos finais do encontro.O trio de norte-americanos formado por Riley Luettgerodt (17 pontos, 12 ressaltos e 4 roubos de bola), Jessan Gray (20 pontos, 7 assistências, 4 roubos de bola e 3 ressaltos) e Manuel Johnson (19 pontos, 4 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) fez a diferença a favor da equipa do Sampaense.Na equipa da casa, John Waller (29 pontos, 4 roubos de bola e 2 ressaltos) e Nuno Cortez (18 pontos, 15 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) destacaram-se dos demais companheiros de equipa.Resultados da 21ª jornada:Illiabum 72-87 FC Porto FerpintaOvarense Dolce Vita 79-80 Sampaense BasketCasino Ginásio 80-77 CB PenafielCAB Madeira 91-81 Lusitânia/Expert

Após os resultados verificados na 21ª ronda, a luta pela manutenção ganhou novos contornos depois da vitória do Maia Basket e a derrota do Algés. Ficaram definidas também as oito equipas que vão disputar o playoff. No topo da tabela classificativa, a Física de Torres Vedras ganhou vantagem na luta pelo segundo lugar.

Depois do trunfo caseiro, pela diferença mínima, do Maia Basket diante do Aliança Sangalhos (57-56), a equipa maiata mantém vivas as aspirações de permanecer no campeonato da Proliga. A formação nortenha está agora a uma vitória de Algés e Guifões, pelo que só na última jornada vai conhecer-se o nome da equipa que acompanhará o Seixal FC na descida.Física isola-se no 2º lugarO conjunto de Torres Vedras não desperdiçou a oportunidade de defrontar em casa um adversário directo na tabela classificativa e que luta pelos mesmos objectivos, para conseguir mais um triunfo na prova. Ao vencer o AngraBasket (66-57) a Física isolou-se no segundo lugar, dependendo agora de si mesma para terminar a fase regular nesta posição.Os comandados de Ivan Kostourkov desde muito cedo que deixaram bem claro a intenção de retirar qualquer tipo de aspirações à equipa açoriana de poder discutir o resultado. No final do 1º período a vantagem dos visitados já era de doze pontos (25-13), que aumentou para catorze no final da 1ª parte (40-26).Na inicio da etapa complementar os insulares aproximaram-se no resultado (42-50), para no derradeiro período a equipa da casa voltar a exibir ligeiro ascendente (16-15).O norte-americano Jason Underwood (16 pontos, 13 ressaltos, 2 assistências e 2 desarmes de lançamento) foi o elemento mais valorizado da equipa de Torres Vedras, se bem que o melhor marcador foi Carlos Dias, com 17 pontos, a que somou 8 ressaltos, 5 assistências e 3 roubos de bola.Nem o facto de ter contado com o MVP do encontro, o norte-americano Terrence Mack (16 pontos, 11 ressaltos, 3 roubos de bola, 2 desarmes de lançamento e 1 assistência), fez com que a equipa da ilha Terceira conseguisse a vitória.Resultados da 21ª jornada:Física T. Vedras 66-57 AngraBasketGalitos FC-Tley 81-75 Guifões SCSeixal FC 70-86 CD Póvoa/MonteAdrianoBarcelos Hotel Terço 69-55 Eléctrico FCAlgés 74-84 Forum Terceira BasketMaia Basket 57-56 Aliança Sangalhos

Multidesportos Dr. Mário Mexia, o programa de formação contínua de dirigentes da ABC. Com a presença do convidado Dr. Vitor Pereira, Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga PF e Consultor de Recursos Humanos, o tema do dia será a Comunicação interna e externa – reuniões de trabalho; Meios de Comunicação; Público Alvo; Papel/Estatuto.

São aceites inscrições, por ordem de chagada, até atingir o limite de vagas – 20 participantes.Os interessados devem contactar a Associação de Basquetebol de Coimbra – 968124403/05 ou 239701297. Secretaria.coimbra@gmail.com; O programa continua no mês de Maio com mais duas acções:2 de Maio: Organizar e financiar a actividade: Planeamento, Patrocínios/Marketing, Quotização, Eventos23 de Maio: Regulamentos, Regras e Legislação específicos da modalidade: conhecer e consultar; Decidir

Para consultar aceder ao ver detalhes.

Por diversas razões, hoje não tenho dúvidas em pensar assim.

Num (grande) clinic realizado há mais de 10 anos atrás pela Associação Europeia de Treinadores de Basquetebol, no antigo pavilhão Carlos Lopes, ouvi Hubbie Brown dizer que “o ataque vende bilhetes e a defesa ganha jogos”. A frase pareceu-me interessante, na linha do que mais tarde ouvi Luis Magalhães afirmar que “o ataque ganha um jogo, mas a defesa campeonatos”. A oportunidade de estar perto da equipa dos Estudiantes e participar como observador nos jogos em que estive, fez-me não só recordar estas expressões, como perceber que na evolução do jogo, a defesa tem um papel ainda mais importante do que a simples (mas tão fundamental na nossa vida de treinadores) questão de ser determinante nas vitórias dos jogos ou dos campeonatos. Parece-me que toda a evolução do basquetebol tem andado a reboque do nível a que a qualidade defensiva das equipas e dos jogadores vai conseguindo chegar. Afirmo isto por duas razões: •Primeiro, porque a qualidade ofensiva dos jogadores só é posta à prova quando tem pela frente elevadas exigências defensivas. Só confrontados com tais exigências os jogadores são obrigados a encontrar novas soluções: aumenta a velocidade de execução, o tempo de reacção, a pressão para marcar e diminui a tolerância ao erro. Os jogadores têm que trabalhar mais, estar preparados de forma mais exigente se quiserem produzir respostas de maior qualidade.•Segundo, porque a qualidade defensiva das equipas obriga o ataque a ser mais colectivo, a utilizar o tempo com maior disciplina táctica, a seleccionar lançamentos de forma mais capaz e a tentar outras soluções para evitar o 5×5. Nestas circunstâncias o contra-ataque aparece igualmente como uma arma decisiva. Porque este é fundamental para negar situações de 5×5 e porque ele só é capaz de ser expresso como modelo de jogo de uma equipa, quando essa equipa assenta o seu jogo numa sólida qualidade defensiva. O ataque se não for contrariado acomoda-se. Naturalmente vai-se acomodando ao sucesso que os seus argumentos possuem. Se a defesa não aparecer como um factor de ruptura do nível do jogo, o jogo não evolui. Parece-me ser assim desde o início do ensino do jogo aos mais jovens até ao necessário apuramento da eficácia dos movimentos colectivos ao alto nível. Esta parece-me uma característica muito evidente que o basquetebol da ACB tem na sua essência. Defende-se muito e parece-me que bem, com jogadores totalmente empenhados e disponíveis para assumir as suas responsabilidades defensivas. É possível ver jogos com resultados abaixo dos 60 pontos, muitos casos com ambas as equipas a marcar menos de 70 pontos, sem que o jogo perca qualidade e emoção. As grandes marcas são a forte pressão na bola quase sempre estendida em campo todo; uma aposta muito clara na pressão das linhas de passe, principalmente na negação à mudança de lado da bola e ao passe interior; uma reacção pronta aos diversos sinais do jogo – a prontidão na passagem nos bloqueios directos, tempos de ajuda e recuperação atempados e uma luta grande pelas bolas perdidas e ressaltos – uma tentativa permanente para pressionar lançamentos, com autênticas perseguições aos lançadores nas saídas de bloqueios ou com trocas defensivas de recurso que impedem fáceis recepções para tiro. Perante uma defesa tão exigente, e para que o jogo resulte num evento de assinalável qualidade, é porque a qualidade dos argumentos ofensivos são também abundantes. E é neste diálogo que os jogos se vão sucedendo.Importar os valores da defesa para o nosso basquetebol, julgo que poderia resultar num determinante aspecto para a evolução do nosso jogo. Não uma forma de estar na defesa que estrategicamente aposte no demérito do ataque. Esta é importante, não nego a sua importância. Mas parece-me que a defesa que cada vez mais importa privilegiar, é aquela que é uma fonte de pressão permanente para o ataque, diminuindo-lhe o tempo para pensar e o espaço para jogar. Esta última forma de defender é a que só com muito trabalho se consegue construir, não lhe basta ter estratégia, é preciso ter físico, reacção, espírito de luta e agressividade. Quando estes fundamentos estão presentes, a estratégia vai refinar a qualidade da defesa e oferecer-lhe maiores condições de sucesso. Parece-me mais esta forma de estar na defesa, aquela que vi as equipas interpretarem nos vários jogos que tive a felicidade de assistir.

O acordo entre a direcção da Federação Portuguesa de Basquetebol e o novo seleccionador nacional de basquetebol foi assinado, esta tarde, pelas 15.30, na sede da FPB.
O novo seleccionador nacional será acompanhado pelo Professor Mário Gomes (adjunto) e do treinador Ivan Kostoukov (scouting).

O Professor Mário Palma tem um curriculum inquestionável e que faz do novo seleccionador nacional a maior referência portuguesa de todos os tempos como treinador. Para além do percurso como treinador nos escalões de formação e do feminino, em Portugal e em Angola, onde conquistou vários títulos nacionais, treinou as primeiras equipas do Sangalhos, Imortal de Albufeira e Futebol Clube do Porto. No entanto, notabilizou-se na liderança da equipa de basquetebol do Sport Lisboa e Benfica considerada uma das melhores equipas da história da modalidade em Portugal, onde conquistou 19 títulos nacionais entre campeonatos, taças de Portugal, supertaças e taças da liga. Durante este ciclo desportivo conquistou num só ano todos os títulos nacionais em disputa tendo sido o único treinador na história da modalidade a consegui-lo. Ao longo da sua vasta carreira de êxitos, conquista 70 títulos e reconhecimentos individuais sendo considerado por diversas vezes o treinador do ano em Portugal e no estrangeiro.No âmbito da nova relação laboral com a FPB o Professor Mário Palma, poderá treinar um clube fora de Portugal. Caso não se concretize essa possibilidade contratual, o novo seleccionador nacional poderá acompanhar todo o trabalho das selecções jovens, assim como o trabalho desenvolvido noutras áreas da Federação, como por exemplo a Escola Nacional de Treinadores. Esta medida de contratar uma figura tão prestigiada do basquetebol português e internacional, para seleccionador nacional, tem a ver com a execução de uma ideia de excelência que a direcção da FPB pretende implementar nas suas acções de promoção e desenvolvimento da modalidade em Portugal. Um dos grandes objectivos da direcção da FPB é o de preparar o futuro, sem descuidar o presente e a contratação de um seleccionador com o perfil do professor Mário Palma encaixa numa estratégia de preparar um basquetebol de melhor qualidade e mais acessível a todos, mas presentemente competitivo, alegre e polarizador de energias positivas.Por isso, a Federação Portuguesa de Basquetebol congratula-se com esta contratação do professor Mário Palma, para seleccionador nacional e deseja que ela seja motivadora para jogadores, técnicos, juízes e pessoal de apoio de todo o universo do basquetebol nacional. Porque, além de uma contratação, este é um novo sinal de modernidade, de aposta na excelência, de convicção no presente e de esperança no futuro.A direcção da FPB deseja à nova equipa técnica e ao novo Secretário-Geral os maiores sucessos desportivos, desejando que em clima de verdadeira unidade seja possível obter o grande objectivo de qualificar a nossa selecção principal para o próximo campeonato europeu.