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A união faz a força… ou como entrámos nos 8 primeiros

Já andamos há uma série de anos nestas lides e não temos memória de alguma vez termos ganho à selecção germânica. Julgamos ter sido esta a 1ª vez…

Hoje, a seguir ao treino matinal (45 minutos de duração) antes do confronto desta tarde com a Alemanha, deslocámo-nos ao Hospital principal da cidade, acompanhados de dois elementos da organização do Europeu, para que a jogadora Carolina Anacleto fizesse uma radiografia que permitisse tirar as dúvidas em relação ao traumatismo contraído no treino de anteontem. Infelizmente confirmou-se que fez uma fissura no 5º metacarpo da mão direita, diagnóstico que a fisioterapeuta Maria José Pires já tinha admitido, mas que só poderia ser devidamente avaliado 48 horas depois da pancada que a jogadora sofreu. O edema poderia mascarar a lesão e para se ter a certeza optou-se por aguardar. Agora serão 4 semanas de imobilização do dedo fissurado, pelo que a jovem Carol (como é carinhosamente tratada por todo o grupo) terá que se resignar e acreditar que em meados de Setembro estará certamente a pisar de novo as quatro linhas. Foi o querer das jovens guerreiras lusas trabalhando ao longo de 40 minutos, com uma vontade inquebrantável de vencer, que ultrapassou uma formação poderosa do ponto de vista físico (6 jogadoras acima do 1,80 m), sendo que as duas postes têm 1,88 m (Anna Heise) e 1,90 m (Marie Gülich). Com uma entreajuda e uma determinação notáveis, as comandadas de Kostourkova , souberam aguentar o ímpeto inicial das germânicas, numa toada de parada e resposta até ao minuto 9 (14-13), para no minuto 10 ganharmos uma preciosa vantagem de 3 pontos (14-17), no final do 1º período. Jogando com grande concentração e inteligência, com muito poucos erros (3 turnovers ao intervalo), Portugal impôs a sua maior capacidade técnica, lançando muitas vezes no limite do tempo de ataque, com sucesso. Nesse particular Jéssica Almeida e Joana Jesus foram de uma frieza e confiança incríveis, sendo também as autoras dos 10 passes decisivos que a equipa conseguiu, respectivamente com 6 e 4 assistências. Deste modo as nossas representantes, apostando forte na defesa, foram ganhando confiança e conseguiram um parcial de 2-11, com Mafalda Barros a acertar a sua única bomba da tarde (16-30), no minuto 17, o que obrigou a treinadora adversária a pedir o seu 2º desconto de tempo no 2º quarto (7-13). As alemãs reagiram, aproveitando da melhor maneira algum abrandamento luso e reduziram para 21-30, quando soou a buzina para o descanso. Lideradas pela extremo Laura Hebecker, que na 1ª metade tinha ficado em branco, as alemãs reentraram decididas a virar o rumo dos acontecimentos. Atacando com decisão o cesto, as jogadoras da Alemanha foram provocando faltas sobre faltas, fazendo com que no minuto 23 Portugal já estivesse com 4 faltas cometidas, ao mesmo tempo que a vantagem lusa se ia esboroando até chegar aos 32-34, com Kostourkova a parar o cronómetro no minuto 25. Foi através de uma jogadora de baixa estatura (Pia Dietrich, a nº 6), com 7 pontos consecutivos em 3 minutos e meio, que a selecção germânica conseguiu manter encostado o marcador no 3º período (20-15 para a Alemanha). Apenas 4 pontos (41-45) separavam as duas equipas ao cabo de 30 minutos de jogo.No derradeiro quarto (16-18), Portugal nunca perdeu o controlo das operações, não permitindo que o adversário recuperasse a ponto de passar para a frente. A menor vantagem que o seleccionado luso teve até final do encontro foram 3 pontos, por diversas vezes: 47-50, 52-55, 55-58 e 57-60. Nos 2 minutos finais foi a guerra dos descontos de tempo, com a treinadora germânica Alexandra Maerz a esgotar essa possibilidade a 47 segundos do termo, aos 52-57, depois de Jéssica Almeida ter assistido na perfeição a sua companheira Raquel Jamanca para um cesto fácil. Depois foi a vez de Mariyana Kostourkova usar também essa prerrogativa, pedindo o seu 2º desconto, com 42 segundos para jogar. Até ao apito derradeiro foi o jogo do gato e do rato, com as nossas adversárias a parar o cronómetro, recorrendo sistematicamente à falta. Mas Jéssica Almeida manteve a serenidade e aguentou a pressão, convertendo 4 dos 6 lances livres a que teve direito, consolidando o pecúlio luso (57-61) a 18 segundos da buzina. Depois foi aguardar com grande controlo que fosse travada de novo em falta para selar o resultado, não falhando as duas últimas tentativas da linha de lance livre (57-63) e em seguida fazer a festa com todas as jogadoras portuguesas a saltarem para dento do campo, num abraço gigantesco, a comemorar esta vitória histórica, muito merecida. Desta vez não morremos na praia…Na selecção de Portugal, o colectivo foi a grande arma do êxito. Mas há que destacar as prestações de um quarteto de luxo: Joana Jesus, que perdeu por 0,5 a nomeação de MVP, terminando com 23,5de valorização (18 pontos, 3/6 nos triplos, 8 ressaltos sendo 3 ofensivos, 4 assistências e 4 faltas provocadas), Jessica Almeida que fez uma partida memorável, liderando a equipa de princípio a fim (20 pontos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, 6 assistências, e 8 faltas provocadas, com 10/12, excelentes 83% da linha de lance livre), Raquel Jamanca, a nossa melhor ressaltadora (9 pontos, 9 ressaltos defensivos e 3 faltas provocadas) e Inês Pinto, que voltou a encher o campo nas tarefas defensivas, lutando como é seu timbre nas tabelas (6 pontos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, 2 roubos e duas faltas provocadas). No seleccionado da Alemanha, destaque para a MVP do encontro, a extremo Laura Hebecker, que carregou com a sua equipa na etapa complementar, acabando com 24,0 de valorização (14 pontos, 9 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 assistências, 2 roubos e 7 faltas provocadas, com 6/7 nos lances livres). Referência também para Pia Dietrich pela garra que demonstrou nos pouco mais de 9 minutos de utilização (7 pontos). Em termos globais o êxito luso assentou fundamentalmente nos seguintes indicadores: muito poucos erros (apenas 8 turnovers, contra o dobro das adversárias), o melhor conseguido no campeonato, o maior colectivismo (5-10 assistências), mais roubos de bola (5-6), provocou mais faltas (19-23) e foi mais eficaz no tiro exterior (17%-29%). Por seu turno a Alemanha ganhou a luta das tabelas (41-36 ressaltos), mas Portugal superiorizou-se na tabela ofensiva (11-14 ressaltos). As germânicas foram ligeiramente mais eficazes nos duplos (38%-37,5%) e também nos lances livres (84%-65%), convertendo 16 das 19 tentativas, enquanto as nossas representantes desperdiçaram 8 dos 23 tentados. Ficha do jogoAlemanha (57) – Fanny Szittya (7), Sophie Eder (6), Laura Hebecker (14), Keisha Carthäuser (4) e Anna Heise (6); Marie Gülich (5), Kristin Annawald (2), Elisabeyh Dzirma (2), Caroline Van der Velde, Lena Gohlisch (4) e Pia Dietrich (7)Portugal (63) – Jéssica Ameida (20), Joana Jesus (18), Nádia Fernandes, Raquel Jamanca (9) e Vânia Sousa (2); Inês Pinto (6), Joana Canastra (3), Catarina Neves (2) e Mafalda Barros (3)Por períodos: 14-17, 7-13, 20-15, 16-18Árbitros: Arnis Ozols (Letónia), Gennadi Ponomarev (Rússia) e Per-Kristian Larsen (Noruega) Resultados do Grupo ECroácia 64-58 BielorússiaAlemanha 57-63 PortugalHungria 66-57 BulgáriaClassificação do Grupo E:1º Croácia 5V, 0D, 10 pontos2º Bielorússia 4V, 1D, 9 pontos3º Hungria 3V, 2D, 8 pontos4º Portugal 2V, 3D, 7 pontos5º Alemanha 1V, 4D, 6 pontos6º Bulgária 0V, 5D, 5 pontosApurados para os quartos-de-final (8 primeiros): Croácia, Bielorússia, Hungria e Portugal (Grupo E) e Finlândia, Letónia, Grécia e Israel (Grupo F). Jogos dos quartos-de-final (6ª feira, 12/08)Croácia-Israel (13H45)Finlândia-Portugal (16H00)Bielorússia-Grécia (18H15)Letónia-Hungria (20H30)Recorde-se que estes horários têm mais uma hora que em Portugal, pelo que poderão seguir o jogo de Portugal a partir das 15 horas portuguesas, através do site da Fiba Europe.. Amanhã (5ª feira) é o 2º dia de descanso da competição. As jogadoras portuguesas provavelmente irão passar alguns momentos de lazer (que bem merecem) no parque aquático de Miskolctapolca.Samira Barrima, depois de ter feito ontem o seu 5º jogo (Noruega –Dinamarca), apitou hoje o Inglaterra-Suiça, o encontro que abriu a jornada no University Sport hall, a 2 minutos do Uni-Hotel onde todas as delegações estão instaladas.


Portugal termina em 9º

Portugal derrotou este domingo a Bélgica no encontro de atribuição do 9º lugar, por 53-52, obtendo, assim, a 6ª vitória seguida na competição. O encontro marcou a despedida do seleccionador Augusto Araújo.

Depois de ter perdido o 1º quarto por um expressivo 5-19, a equipa portuguesa reequilibrou-se até ao intervalo ainda que não tenha sido capaz de inverter a marcha do marcador, uma vez que no final dos primeiros 20 minutos a diferença entre as duas equipas mantinha-se nos 14 pontos (16-30).As melhorias verificadas no 2º período deram alento aos jovens portugueses que, depois do intervalo, regressaram ao jogo com vontade de discutir o resultado e continuar a lutar pelo desejado 9º lugar. Pacientemente, os jovens treinados pelo técnico Augusto Araújo foram encurtando distâncias, motivado em parte pelo aumento de rendimento de Isaias Insaly, atingindo o final do 3º período com “apenas” 8 pontos de desvantagem (35-43).Mas o melhor estava guardado para o derradeiro quarto, período durante o qual a equipa nacional demonstrou a raça portuguesa lutando incansavelmente até conseguir a 5 segundos do final através de um ressalto ofensivo de Isaias Insaly após lance-livre falhado, não restava outra alternativa, de Pedro Marques (10 pontos, 7 roubos de bola e 4 assistências) colocar-se na frente do marcador (53-52).Portugal somou assim a 6ª vitória consecutiva, num jogo onde voltou a demonstrar uma grande capacidade defensiva (apenas 35 pontos sofridos nos últimos 30 minutos), fechando com chave de ouro a sua participação no Campeonato da Europa de Sub-16, naquele que foi o jogo de despedida do treinador Augusto Araújo, que não poderia desejar melhor desfecho do que aquele que aconteceu no jogo de encerramento desta competição.Nota da FederaçãoO Seleccionador Nacional Augusto Araújo, que expira este mês o seu acordo com a FPB, conseguiu ao longo destes últimos 8 anos ganhar o apreço, pela sua competência, dedicação e comportamento irrepreensível. Registe-se que foi sob o seu comando que pela 1ª vez conseguimos o resultado histórico em 2005 no Campeonato da Europa de Cadetes, onde Portugal foi vice-campeão da Europa e obteve a subida à Divisão A.Fecha a sua colaboração à FPB com brilho e com a fantástica sequência de 6 vitórias consecutivas, perante a Finlândia, Áustria, Geórgia, Luxemburgo, Estónia e Bélgica.Os jovens Portugueses terminaram este Campeonato cotando-se como amelhor defesa entre os 22 países participantes, sofrendo apenas a media de 51,9 pontos por jogo.São merecedores do nosso apreço os Jogadores, todo o staff, Augusto Araújo o seu adjunto Hugo Matos, o director Carlos Borges, a fisioterapeuta Camila Guedes e ainda o apoio caloroso dos familiares presentes em Strumica.


Atitude do colectivo de Kostourkova na base do êxito

O êxito desta tarde (54-51), frente à complicada selecção da Bulgária, permite que ainda possamos continuar a sonhar.

Amanhã será outra final, desta feita contra a Alemanha, que está empatada na classificação com a selecção portuguesa, ambos com uma vitória e 3 derrotas. Quem vencer carimba o passaporte para o grupo dos melhores.Sabia-se de antemão que iria ser uma batalha. E quando é assim, é preciso dar tudo o que se tem e o que se não tem. Foi o que aconteceu durante quase todo o encontro, com alguns momentos de algum desnorte, por banda das nossas representantes, particularmente no 1º período (7-15). Mais decididas a atacar o cesto as búlgaras, passados os primeiros 5 minutos de muito equilíbrio (3-4), ganharam uma vantagem de 8 pontos (5-13), no minuto 9, obrigando Mariyana Kostourkova a pedir um desconto de tempo. Todavia o final do 1º parcial chegou com a mesma diferença favorável à Bulgária.Defendendo bem os pontos fortes do adversário, nomeadamente a extremo Iva Kostova, melhor marcadora das búlgaras e lutando bravamente nas tabelas face às suas opositoras de maior estatura, casos de Spasova e Tyutyundzhieva, ambas com 1,89 m, as nossas representantes reentraram a todo o gás no 2º quarto (24-11), ao conseguirem uma série de roubos de bola e simultâneamente acertando no jogo exterior (3 triplos, sendo 2 de Joana Jesus e 1 de Mafalda Barros). No minuto 15 Portugal já estava na frente (22-20) ao impor um parcial de 15-5, mas a Bulgária reagiu e voltou de novo ao comando (22-24) à entrada do minuto 17. A partir daí o seleccionado luso, mercê de uma defesa em todo o campo, conseguiu com nova série de roubos criar situações de superioridade numérica, com Jéssica Almeida a descobrir Raquel Jamanca para cestos fáceis, num parcial de 9-0, em cerca de 2 minutos. O intervalo chegou pouco depois com Portugal na frente por 5 pontos (31-26).No reatamento a selecção lusa voltou a entrar mal, consentindo um parcial de 0-7 (31-33). Acto contínuo Kostourkova parou o cronómetro (minuto 23) e até final do 3º período (13-17) registaram-se várias situações de igualdade. A partir dos 39-39, Jéssica Almeida e um triplo de Mafalda Barros deram nova vantagem às portuguesas (44-41), com pronta resposta das búlgaras (44-43), resultado que se verificava ao cabo de 30 minutos de jogo. Entretanto a 4ª falta de Joana Jesus no minuto 27 (aos 39-37) obrigou a seleccionadora nacional a resguardá-la no banco. O último quarto (10-8) foi de muitos nervos, disputado milímetro a milímetro. Portugal nunca deixou de acreditar que era preciso vencer para ter ainda chances de discutir com a selecção germânica a passagem à fase seguinte. Lutando até à exaustão as nossas representantes conseguiram chegar à vitória, já no minuto 40, depois de um desconto de tempo pedido por Kostourkova, com 55 segundos para jogar e uma igualdade no marcador (51-51). Um cesto de Raquel Jamanca (53-51), a 27 segundos do termo e um lance livre convertido por Inês Pinto, a 3,9 segundos da buzina, selaram o resultado final (54-51).Na selecção portuguesa realce para um quarteto formado por Joana Jesus (13 pontos, 3/6 nos triplos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, duas assistências, 1 roubo e 5 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres), Jéssica Almeida (12 pontos, 3 ressaltos sendo 1 ofensivo, 3 assistências, 5 roubos e 7 faltas provocadas), Raquel Jamanca (11 pontos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 4 roubos e duas faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres) e ainda Inês Pinto (5 pontos, 7 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e duas faltas provocadas). A poste e capitã Vânia Sousa esteve bem nas tarefas defensivas (5 ressaltos, 2 roubos e 1 desarme de lançamento).Na equipa da Bulgária esteve a MVP do jogo, a poste Hristina Tyutyundzhieva (7 pontos, 16 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência, 4 desarmes de lançamento e 3 faltas provocadas). Foi bem acompanhada por Radostina Dimitrova (8 pontos, 5 ressaltos, duas assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas), Nadezhda Spasova (13 pontos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 assistências e 4 faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres) e Iva Kostova (13 pontos, 4/5 nos duplos, 5 ressaltos, duas assistências, 3 roubos e 4 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres).Em termos globais, a vitória de Portugal baseou-se fundamentalmente na grande atitude defensiva (16 roubos contra 8), no menor número de erros cometidos (14-30 turnovers) e na maior eficácia nos tiros do perímetro (33%-25%), com 6 triplos convertidos em 18 tentativas, o dobro dos conseguidos pelo adversário (3 em 12 tentados). Por seu turno a Bulgária esteve mais certeira nos duplos (29%-42%), ganhou as tabelas (34-47 ressaltos), foi mais colectiva (9-13 assistências) e conseguiu mais desarmes de lançamento (1-5). Nas faltas provocadas houve muito equilíbrio (20-21). Ficha do jogoPortugal (54) – Jéssica Almeida (12), Joana Jesus (13), Nádia Fernandes, Raquel Jamanca (11) e Vânia Sousa (2); Inês Pinto (5), Joana Canastra (3), Catarina Neves (2), Mafalda Barros (6) e Helga Gonçalves Bulgária (51) – Kristina Peychinova (2), Lilia Georgieva, Iva Kostova (13), Nadezhda Spasova (13) e Hristina Tyutyundzhieva (7); Gabriela Angelova (4), Stanislava Mircheva (4), Radostina Dimitrova (8), Yana Kozhuharova , Martina Nikolova e Ines RasimovaPor períodos: 7-15, 24-11, 13-17, 10-8 Árbitros: Dragan Neskovic (Sérvia), Anastasios Manos (Grécia) e Dariusz Lenczowski (Polónia)Resultados do Grupo E:Bielorússia 62-55 HungriaPortugal 54-51 BulgáriaAlemanha 54-84 CroáciaClassificação actual (Grupo E):1º Croácia 4V, 0D, 8 pontos2º Bielorússia 4V, 0D, 8 pontos3º Hungria 2V, 2D, 6 pontos4º Alemanha 1V, 3D, 5 pontos5º Portugal 1V, 3D, 5 pontos6º Bulgária 0V, 4D, 4 pontosCalendário para hoje (4ª feira, dia 10/08)Croácia-Bielorússia (16H00)Alemanha-Portugal (18H15)Hungria-Bulgária (20h30)


Membros tomaram posse em Coimbra

Jorge Araújo, Presidente da Assembleia Geral da FPB, presidiu à sessão, acompanhado de Mário Saldanha, assistiram à assinatura do termo de posse de 6 dos membros do Conselho Consultivo.

Nas palavras proferidas na ocasião, Mário Saldanha começou por sublinhar aimportância deste novo órgão para encontrar caminhos e soluções para o basquetebol nacional, em especial para o período difícil que o país e a modalidade atravessam”. Tomando a palavra em seguida, Jorge Araújo referiu que “o todo tem que ser muito maior que a soma das partes e só com o esforço colectivo podemos dar a volta no basquetebol português que, uma vez mais, está a demonstrar a inteligência dos seus intervenientes ao dar este passo, com a criação do Conselho Consultivo da FPB”. No início da época será agendada uma reunião onde serão empossados os restantes elementos que hoje não poderam comparecer.


Tudo faremos para conseguirmos ficar nos 8 primeiros

(JT) – Como correu a preparação da selecção nacional, não só em termos de estágios, número de treinos, jogos realizados como também na vertente das condições que foram proporcionadas? (MK) – Fizemos 6 estágios com duração entre 3 e 7 dias: os dois primeiros, nas férias escolares do Natal e da Páscoa e os quatro últimos a partir do início de Julho, até ao final da semana passada. Neste último período(preparação final) realizámos 34 treinos, incluindo o da vespera da partida, no domingo e 3 jogos de preparação (2 com as Sub-18 da Dinamarca, na semana passada e um com a selecção portuguesa de Sub-20, no início de Julho). No Natal tínhamos feito 2 jogos-treino com as Sub-20 e as Sub-16 de Portugal e na Páscoa jogámos com as Sub-16 de Inglaterra.Acho que não me posso queixar das condições que nos foram proporcionadas.Temos consciência das dificuldades financeiras com que o País e a própria Federação se debatem, por isso consideramos que a preparação foi a possível. (JT) – Sabemos que há gerações e gerações. Esta é uma geração baixa, em termos de estatura e com poucos talentos, a nível individual. Comoantevês a tarefa que as tuas pupilas têm pela frente? (MK) – O grupo com que contamos para disputar o Europeu está desfalcado de duas pedras que reputo de fundamentais: a base Inês Viana, que se lesionou gravemente em finais de Janeiro (rotura de ligamentos cruzados), não estando ainda recuperada da intervenção a que foi submetida e a extremo Paula Couto que por opção pessoal (prioridade para os compromissos escolares, tentando ingressar em Medicina), renunciou a participar na preparação final e por consequência no campeonato. Depois não pudemos contar ainda com o concurso de duas jogadoras interiores, Márcia Filipe (1,82m) e Ivana Wildner (1,84m), ambas por opção pessoal (estudos). Naturalmente que num grupo em que só temos uma jogadora acima do 1,80m, a capitã Vânia Sousa, seria um bom handicap na luta das tabelas, visto que iremos encontrar equipas com 7/8 e mais jogadoras com mais de 1,80m. (JT) – Portugal faz parte do Grupo B, juntamente com a Croácia, Suiça e Hungria que defrontaremos por esta ordem, a partir de amanhã e até sábado. Nesta 1ª fase quais são as perspectivas? (MK) – Estamos inseridos num grupo que é fortíssimo, pois tem duas selecções candidatas à subida de Divisão, casos da Hungria (que desceu em 2010) e da Croácia que conta com várias presenças na Divisão A. No campeonato do ano passado, na Roménia (Timisoara), ficaram em 5º lugar com apenas duas derrotas. É uma equipa muito alta (só uma abaixo de 1,80m) e é da escola da antiga Jugoslávia, o que dispensa apresentações. Além disso a maioria das suas jogadoras (apenas 4 são repetentes) foi vice-campeã europeia de Sub-16, Divisão A, tendo perdido a final com a Rússia em 2010. A Hungria, além de ser a equipa da casa, o que`à partida lhe concede uma maior dose de favoritismo, foi campeã de Sub-16, Divisão B e nas 12 jogadoras que estão aqui, tem 5 que estiveram no campeonato da Divisão A, de Sub-18, no ano passado. Também é um grupo de elevada estatura, com mais de metade acima de 1,80m. Sobre a Suiça, dizer que está ao nosso alcance. Ainda que tenha sido a besta negra das portuguesas no ano transacto, na Roménia, acredito que temos todas as condições para ganhar. O jogo contra elas, no 2º dia, é decisivo para as nossas aspirações, no tocante à 2ª fase da competição, na medida em que são apuradas 3 equipas em cada Grupo, com os resultados obtidos entre si na 1º fase a contar.O objectivo de ficarmos nos 8 primeiros não será fácil de concretizar pelos motivos atrás apontados… mas tudo faremos para proporcionar uma surpresa. Isso passa por conseguirmos surpreender algumas das equipas do Grupo A, com quem cruzaremos na 2ª fase, embora sejam igualmente selecções fortes (Bielorússia, Alemanha e Inglaterra).


Mau começo precipita derrota com a Bielorússia

A derrota frente à vencedora do Grupo A, a Bielorússia, foi natural e os números finais falam por si (37-67).

A partir de agora Portugal fica com pouca ou nenhuma margem de erro para tentar um lugar nos 8 primeiros. Só duas vitórias ante os próximos adversários (Bulgária, amanhã e Alemanha, depois de amanhã) poderão (e não é uma certeza) concretizar essa possibilidade e será preciso que nos outros jogos não aconteçam surpresas. As pupilas de Kostourkova entraram mal na partida, consentindo um parcial de 0-6 no minuto 1 e pior que isso, 4 faltas cometidas com 2 minutos jogados. As duas jogadoras interiores, Raquel Jamanca (minuto 2) e Vânia Sousa (à entrada do minuto 3), já estavam no banco cada uma com duas faltas. Jogando simples, sem floreados, as bielorussas somavam cestos atrás de cestos, lançando na área pintada sistematicamente à tabela (portanto com maior eficácia), ao contrário das portuguesas que em movimentações semelhantes optavam por lançamentos sem recurso à tabela, portanto com menores probabilidades de êxito. Aos 2-11 (minuto 4) Mariyana Kostourkova pede o 1º desconto de tempo mas o cenário pouco se altera, com a poste Maryna Ivashchanka (1,90 m) a assumir as despesas (13 pontos) por banda da Bielorússia que, no final do 1º período (9-25) já tinha uma vantagem de 16 pontos. No 2º quarto (10-11) as nossas representantes conseguiram equilibrar as operações, mercê de uma defesa mais atenta e libertando-se de alguma ansiedade que as inibiu nos 10 minutos iniciais. No ataque começou a aparecer Joana Jesus (1 triplo e 1 duplo), que estivera em branco no 1º período e a rotação do banco adversário também ajudou ao equilíbrio. Regressando do descanso a perder por 17 pontos (19-36), o seleccionado luso voltou a conseguir travar o ataque contrário no 3º período (6-12), mas em termos ofensivos a eficácia manteve-se muito fraca, ao nível do que acontecera na 1ª parte (23% nos duplos). O tiro exterior não entrava e quando é assim, poucas soluções restavam frente a uma equipa mais alta (7 jogadoras acima de 1,80 m e a mais baixa com 1,72 m) e mais pesada.A meio do último quarto (12-19) e com a diferença já na casa dos 30 pontos (27-57), a entrada de Joana Canastra veio transmitir a alegria de jogar que esteve ausente em grande parte do tempo. A jovem torrejana em cerca de 5 minutos e meio de utilização marcou 7 pontos (3/3 nos duplos, ganhou 1 ressalto ofensivo, roubou uma bola, conseguiu 1 desarme de lançamento e ainda provocou uma falta, acabando por ser a nossa jogadora mais valiosa (10,0 de valorização). Foi ela a autora dos últimos 7 pontos de Portugal, numa altura em que já tinha sido excluída Inês Pinto (minuto 36, aos 30-59).Nas vencedoras destaque para o jogo interior a cargo da extremo/poste Maryia Papova, MVP da partida (24,5 de valorização) ao contabilizar 14 pontos, 8 ressaltos sendo 1 ofensivo, 3 assistências, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 8 faltas provocadas com 6/9 nos lances livres, bem acompanhada pela poste Maryna Ivashchanka (17 pontos, 5 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência, 1 roubo e duas faltas provocadas, com 3/3 nos lances livres) e ainda por Hanna Kalenta (11 pontos, 6 ressaltos sendo metade ofensivos, uma assistência, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres).Na selecção portuguesa, onde se notou a falta da base Carolina Anacleto (que se lesionou no treino da manhã, ao fazer uma contusão na mão), a mais valiosa foi como atrás já referimos, a extremo Joana Canastra. Depois, alguma evidência para o trabalho defensivo de Nádia Fernandes (10 ressaltos sendo 3 ofensivos e 1 roubo) e para a determinação da nossa melhor marcadora, Joana Jesus (9 pontos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 3 roubos e 3 faltas provocadas), ainda que tenha estado abaixo da eficácia habitual, em termos de lançamentos. Jéssica Almeida não esteve nos seus dias, apresentando uma percentagem de duplos muito fraca (3/13), enquanto a capitã Vânia Sousa cumpriu na luta das tabelas, ao ganhar 6 ressaltos. Em termos globais, a vitória da Bielorússia justifica-se naturalmente pela superioridade nas percentagens de lançamentos de campo (23%-41%), com particular incidência nos duplos (27%-46%). Provocou ainda mais faltas (14-16) com muito melhor aproveitamento da linha de lance livre (36%-78%), correspondentes a 14 lances convertidos em 18 tentativas, contra apenas 4 em 11 tentados. Ganhou também as tabelas (44-47 ressaltos), ainda que as portuguesas tenham ganho a tabela ofensiva (18-12 ressaltos) e foi bem mais colectiva (3-13 assistências). Algum equilíbrio apenas nos roubos (12-13), nos turnovers (21-19) e nos desarmes de lançamento (2-3). Nos lançamentos do perímetro ambas as formações estiveram com a pontaria desafinada: 1/15 (7%) para as portuguesas e 1/8 (13%) para as nossas adversárias. Ficha do jogoPortugal (37) – Jéssica Almeida (7), Joana Jesus (9),Nádia Fernandes, Raquel Jamanca (5) e Vânia Sousa ; Inês Pinto (2), Helena Costa (2), Helga Gonçalves, Mafalda Barros (1), Catarina Neves (4) e Joana Canastra (7)Bielorússia (67) – Natallia Baklaha, Darya Lipinskaya (2), Hanna Kalenta (11), Maryia Papova (14) e Maryna Ivashchanka (17); Ksenija Voishal (4), Yuliya Haponava (6), Katsiaryna Nialepka , Tatsiana Dudareva (2), Alena Holubeva (5), Katsiaryna Pratasevich (4) e Katsiaryna Shastsilouskaya (2)Por períodos: 9-25, 10-11, 6-12, 12-19Árbitros: Arnis Ozols (Letónia), Yair Michaelly (Israel) e Marc Mouton (Luxemburgo) Resultados do Grupo E:Portugal 37-67 BielorússiaHungria 91-72 AlemanhaBulgária 63-79 CroáciaClassificação actual:1º Croácia 3V, 0D, 6 pontos2º Bielorússia 3V, 0D, 6 pontos3º Hungria 2V, 1D, 5 pontos4º Alemanha 1V, 2D, 4 pontos5º Bulgária 0V, 3D, 3 pontos6º Portugal 0V, 3D, 3 pontosCalendário para amanhã (3ª feira, dia 09/08)Bielorússia-Hungria (16H00)Portugal-Bulgária (18H15)Alemanha-Croácia (20H30)Samira Barrima, a árbitro portuguesa que acompanha a nossa equipa, apitou hoje o seu 4º jogo (Inglaterra-Áustria), do Grupo G (13º ao 16º lugares), que foi ganho pelas inglesas (62-50). Na fase preliminar já tinha estado nas partidas Luxemburgo-Finlândia (63-89), Noruega-Letónia (44-69) e Luxemburgo-Dinamarca (69-88), tendo realizado bom trabalho.


Na luta pelo 9º lugar

A jovem Selecção Nacional derrotou este sábado a Estónia, por 73-49 (trata-se do 5º triunfo consecutivo da equipa), num encontro onde Isaías Insaly (28 pontos e 8 ressaltos) e Pedro Marques (18 pontos e 6 ressaltos) foram os jogadores em maior destaque. Domingo, no último dia da competição, Portugal mede forças com a Bélgica.


Torneio 24h João Paquete

Mais informações, nos detalhes desta notícia.

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«Dificuldades fazem-nos crescer»

A Selecção vem de 9 vitórias consecutivas e no seio do grupo reina a confiança.

Pronto para dar o seu melhor pela Selecção Nacional? Ainda estou a recuperar a melhor forma física porque realmente estive parado dois meses para poder recuperar da lesão no joelho. Estou contente porque não tenho tido nenhuma dor e preparado a dar tudo pela Selecção, de modo a atingirmos o nosso grande objectivo, que passa por estarmos presentes no Europeu na Lituânia. Aliás, foi com esse objectivo em mente que tudo fiz para recuperar da minha lesão depois de ser dispensado logo no inicio do estágio.Ainda não perderam durante esta fase de preparação. Acha que é um bom prenúncio para os jogos decisivos que aí vêm? Neste momento estamos com 9 vitórias, algo que nos traz mais confiança. No entanto sabemos perfeitamente que o jogo mais importante vai ser na próxima terça-feira, contra a Hungria. E no caso de as coisas não correrem bem nesse jogo tão importante, ninguém se lembrará dessas 9 vitórias consecutivas. Porém estou certo e confiante que estaremos preparados para esse importante desafio.Qual é o estado de espírito do grupo agora que a competição a valer está cada vez mais próxima? O espírito está muito bom. Todos temos a vontade de nos ajudarmos mutuamente e estamos conscientes da importância deste jogo. Sabemos que temos de melhorar em alguns aspectos e todos estamos a dar um passo em frente no sentido de chegarmos no nosso melhor no dia D.Depois de um início de preparação bastante complicado, julga que estão reunidas as condições para que Portugal esteja presente em mais um Campeonato da Europa? É verdade que tivemos e ainda temos algum azar na preparação, particularmente com as lesões do Betinho, Jorge Coelho e Nuno Cortez. Mas essas dificuldades fazem-nos crescer como equipa e queremos superar isso tudo em conjunto, fazendo disso a grande força deste grupo. Temos que agradecer a Federação porque foi capaz de reunir as melhores condições durante a nossa preparação e espero sinceramente que no final desta fase adicional de qualificação estejamos todos felizes a celebrar novamente a presença num dos melhores Campeonatos da Europa dos últimos anos


Melhoria lusa na defesa equilibrou a 2ª parte

Dessasseis equipas irão dar o seu melhor em onze dias de competição, com as mais credênciadas a terem como objectivo a subida à divisão A. No Grupo B onde se inclui Portugal há duas selecções fortissímas (Hungria e Croácia), enquanto a selecção portuguesa discutirá com a Suiça a passagem à fase seguinte.

Na partida inaugural Portugal não teve argumentos para contrariar a superioridade croata em vários aspectos: estatura (duas jogadoras a rondar o 1.90m no cinco inicial com média de 1.81m), peso e colectivismo. Apenas com uma jogadora acima de 1.80m, Portugal particularmente na primeira parte foi esmagado na luta das tabelas (31-13) e não conseguiu na maioria das situações parar as penetrações das suas adversárias que ou convertiam debaixo do cesto ou assistiam para cesto fácil de uma sua companheira. No 1º período as comandadas de Kostourkova aguentaram-se até ao minuto cinco (10-6) mas rapidamente a Croácia disparou para 22-10. As nossas representantes reentraram mal no 2º período, ao consentirem um parcial de 8-0 que acumulado com os últimos três minutos do 1º quarto se traduziram em 15-0. Um desconto de tempo pedido por Kostourkova no minuto 13 ( 30-10) não resultou grandemente porque Portugal continuava a sentir muitas dificuldades em atacar o cesto (apenas 7 pontos neste período), enquanto a Croácia mantinha a mesma toada, privilegiando as acções colectivas (12 assistências contra apenas duas), no final da 1ª parte (44-17). O colectivo luso apareceu transfigurado após o descanso. Melhorando significativamente na defesa, as portuguesas conseguiram condicionar as acções ofensivas da Croácia, o que aliado a uma maior desenvoltura e confiança a atacar o cesto levou a que equilibrasse a marcação no 3º período (18-17). No último quarto (16-20), após novo desconto de tempo pedido por Kostourkova (minuto 34, aos 69-36) e com a reentrada da atiradora Mafalda Barros, o seleccionado luso impôs um parcial de 9-18. Nesse parcial a triplista madeirense acertou 3 bombas em 4 minutos e mais um duplo em cima da buzina, a selar o resultado final (78-54). Destaque nas vencedoras para a poste Ivana Tikvic, MVP do jogo, com 19 pontos, 7/11 nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 2 roubos, 2 desarmes de lançamento e 3 faltas provocadas, com 5/6 nos lances livres. Foi bem acompanhada por Anja Majstorovic (13 pontos, 6 ressaltos sendo 3 ofensivos e 3 roubos), Ruzica Dzankic (12 pontos, 5 ressaltos defensivos, 5 assistências, um roubo e 3 faltas provocadas) e Ana-Marija Begic, um extremo de 1.90m (9 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos uma assistência e 2 desarmes de lançamento). Na selecção portuguesa as mais valiosas foram Jéssica Almeida (10 pontos, 4 ressaltos sendo um ofensivo, 3 assistências, um roubo, um desarme de lançamento e uma falta provocada) e Mafalda Barros que marcou 11 pontos em menos de 10 minutos. Acabou com 4/5 nos lançamentos de campo correspondentes a 1/1 nos duplos e 3/4 nos triplos, 2 ressaltos defensivos e 2 roubos. Em termos globais a supremacia da Croácia assentou fundamentalmente no ter ganho a luta das tabelas (54-28 ressaltos com realce para os 20 ofensivos contra apenas 7 das lusas), no maior colectivismo (20-10 assistências), na maior eficácia de lançamentos de campo (45%-37%) e no maior número de faltas provocadas (14-11) com muito mais idas ao lance livre (21-2) do que a nossa equipa. Portugal apenas se superiorizou nos roubos (7-12) e nos desarmes de lançamento (4-5) tendo-se verificado grande equilibrio nos turnovers (19-20). Ficha do jogo Croácia (78) – Glorija Sikiric (2), Marija Rados (5), Ruzica Dzankic (12), Ana-Marija Bejic (9) e Ivana Tikvic (19); Anja Majstorovic (13), Iva Cigic (2), Iva Todoric (4), Romana Stojanovic (5), Ivana Blazevic (7), Maja Puljic e Marijana Mamic Portugal (54) – Catarina Neves (2), Jéssica Almeida (10), Helga Gonçalves, Raquel Jamanca e Vânia Sousa (6); Inês Pinto (4), Carolina Anacleto (3), Joana Jesus (5), Joana Canastra (2), Nádia Fernandes (5), Mafalda Barros (11) e Helena Costa (6) Por períodos: 22-10, 22-7, 18-17, 16-20 Árbitros: Caslav Cukalovic (Sérvia), Piotr Pastusiak (Polónia) e Andrej Lovsin (Eslovénia) No outro jogo do Grupo B, a Hungria venceu sem margem para dúvidas a Suiça (82-35), com 50-12 ao intervalo. Calendário para hoje: Portugal-Suiça (16h00) e Hungria-Croácia (18h15)


Portugal volta a vencer

No segundo jogo consecutivo realizado em solo helvético, a equipa treinada por Mário Palma voltou a derrotar a Suíça, em Friburgo, por 66-65, concluindo esta série de partidas amigáveis só com vitórias.

A Selecção Nacional terminou invicta a fase de preparação, depois de ter vencido, uma vez mais a equipa Suiça (66-65), naquele que foi o segundo jogo frente à selecção helvética. Em nove jogos de preparação, a formação orientada pelo Selecionador Mário Palma conseguiu igual número de vitórias, algo que não deixa de ser um bom prenúncio para a fase adicional de apuramento para o Campeonato da Europa na Lituânia. O segundo jogo diante da selecção Suiça, tal como tinha sucedido no dia anterior, voltou a ser um bom teste para os jogadores nacionais, que acabaraim por vencer pela diferença mínima. O conjunto nacional voltou a estar pouco inspirado nos lançamentos de campo, especialmente nos de longa distância, onde apenas converteu 3 em 19 tentados. A defesa, uma vez mais, voltou a valer a vitória, algo que não surpreende, já que essa é uma imagem de marca das equipas treinadas pelo Selecionador Nacional Mário Palma.Os suíços tiraram algumas ilações do jogo da véspera e desta vez entraram a todo o gás na partida, vencendo o primeiro período, por 16-14. Mas a reacção de Portugal não se fez esperar e ao intervalo a equipa nacional já comandava, por 31-29.Na segunda metade, apesar de Portugal ter liderado o terceiro quarto (14-12) os suíços reagiram bem nos últimos 10 minutos (24-21), mas a Selecção portuguesa acabaria por garantir mais este triunfo, por um ponto de diferença.Por Portugal alinharam e marcaram: Miguel Minhava (6), Paulo Cunha (8), Cláudio Fonseca (0), Filipe da Silva (4), Carlos Andrade (14), Fernando Sousa (5), Elvis Évora (6), Miguel Miranda (3), João Santos (13), Marco Gonçalves (2) e José Silva (5).A equipa regressa a Portugal esta quinta-feira, voltando a concentrar-se no dia seguinte, em Coimbra, local onde se irá disputar, no próximo dia 9, o primeiro jogo desta fase de apuramento Eurobasket’11 frente à Hungria.


Novo triunfo nacional

Desta feita, na Suíça, Portugal derrotou a formação helvética, por 59-56.

A equipa voltou a defender muito bem, mas também registou más percentagens de lançamentos de campo. E ao contrário do que tem sido habitual, fez demasiados turnovers.Portugal chegou ao final dos primeiros 10 minutos de jogo no comando do marcador (18-14), situação que se manteve ao intervalo. (34-28). Todavia, os suíços dominaram o terceiro quarto (12-18), mas a Selecção acabou por corrigir o problema no derradeiro período do encontro (13-10).Por Portugal alinharam a marcaram: José Costa (2), Miguel Minhava (0), Paulo Cunha (13), Cláudio Fonseca (2), Filipe da Silva (3), Carlos Andrade (6), Fernando Sousa (4), Elvis Évora (5), Miguel Miranda (13), João Santos (0), Tomás Barroso (0), Marco Gonçalves (4) e José Silva (7).As duas equipas voltam a defrontar-se esta quarta-feira, igualmente em Friburgo.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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