Artigos da Federaçãooo

A adesão foi um êxito, que se viria a reflectir no publico presente no Pavilhão Multiusos de Fafe durante a prova.

Assim desde a presença dos jogadores Profissionais do Vitória SC na Escola Secundária de Fafe e EB 2,3 Carlos Teixeira numa interacção com os seus alunos demonstrando as suas habilidades, realizando pequenos jogos e terminando com a habitual sessão de autógrafos, à realização de uma acção realizada pelo Director Técnico Nacional do Minibasquete, San Payo Araújo junto dos alunos do 1º ciclo, culminando no habitual Torneio de Minibasquete que contou com a presença de equipas oriundas do Alentejo, Porto, Aveiro, Braga, Viana do Castelo e Vila Real.A felicidade dos mais novos esteve sempre presente pois puderam observar de perto os seus idolos, idealizando os seus sonhos, pois momentos como os proporcionados pelo evento não são comuns ao longo da época desenfreando uma corrida à foto e célebre autógrafo daqueles que durante quatro dias permitiram tornar Fafe a capital do basquetebol durante a realização da Final a 8.A realização destas actividades só foi possível contando com a colaboração do clube local os Restauradores da Granja que aos quais a organização agradece toda a disponibilidade demonstrada.

Este torneio é aberto a todas as equipas que se queiram inscrever (sub 8, sub 10 e sub 12) até um máximo de 4 equipas por escalão.

Como o objectivo é a comemoração do Dia do Pai jogarão os filhos no 2º e 4º período e os Pais no 1º e 3º (4X4). No final entregar-se-á um diploma de participação a cada pai e filho.As equipas/clubes que se queiram inscrever devem preencher a ficha em anexo até 5ª feira. Caso o nº de equipas exceda o máximo possível informaremos o clube/equipa que a sua participação já não é possível até 6ª feira (hora de almoço).

Estiveram presentes 21 ex-atletas, os técnicos Valdemar Ferreira e Carlos Terêncio, os antigos dirigentes Vítor Coelho, Mota Fernandes e Mota Cardoso, bem como os ex-seccionistas Manuela de Jesus, Graça Martelo e Valter Coutinho.

Este convívio começou com uma visita à Sala Museu e Arquivo Histórico, onde estiveram presentes o Presidente da Direcção José Tomé e o Vice-Presidente Carlos Guedelha. De seguida teve lugar um jogo bastante emotivo e muito bem arbitrado pelo árbitro Daniel Inácio.Este agradável convívio terminou, como não podia deixar de ser com um jantar. No decorrer do mesmo usou da palavra o antigo capitão de equipa Mário Tomé, Vítor Coelho (ex-Presidente), e os técnicos Valdemar Ferreira e Carlos Terêncio, focando a importância que o Basquetebol e em particular o Ginásio, tiveram na vida deste grupo.De pé (da esq. para a direita): Vítor Coelho, Inácio, Terêncio, Mota Cardoso, Zé Iglésias, Filipe Pereira, João Marques, Hugo Garcia, António Simões, João Brites, Daniel Monteiro, Pedro Coelho, Gonçalo Henriques, Valdemar Ferreira, Mota Fernandes e Valter Coutinho.Em baixo (esq. para a direita): Manuela Jesus, André Lourenço, Raul Saltão, Luís Viegas Cardoso, Bruno Roxo, Sérgio Cabral, Zé Romano, André Tomé, Bruno Monteiro, Mário Tomé e Graça Martelo.

No confronto entre duas equipas que com todo o mérito chegaram a esta fase da prova, os madeirenses foram mais felizes no final do encontro, o que não invalida dizer que foram merecedores da conquista do troféu. Parabéns às duas equipas pelo desempenho brilhante ao longo de toda a competição, onde o querer, sofrimento e desejo de vitória permitiu-lhes chegar onde poucos apostariam que pudessem chegar.

Para um jogo de uma final, a partida começou a bom ritmo, com a equipa do Penafiel a adiantar-se no marcador, utilizando o contra-ataque como a principal arma ofensiva. O CAB, por sua vez, revelava uma enorme ineficácia nos lançamentos de campo, não sendo capaz de tirar vantagem do seu jogo interior, daí o porquê de ter chegado ao final do 1º período a perder por 10-15.No segundo quarto as referências ofensivas dos madeirenses, nomeadamente Gentry, Shawn e Jaime, assumiram as responsabilidades ofensivas no jogo, contagiando o resto da equipa, o que coincidiu como um fase do encontro em que a rotação do banco utilizada por Manuel Póvea fez decrescer o rendimento da equipa.Os insulares chegaram ao comando do marcador (25-24), mas nos minutos finais da primeira parte a linha de lance-livre possibilitou que os penafidelenses se recolocassem na frente (29-25), capitalizando todas as oportunidades a que tiveram direito.Na etapa complementar, as defesas continuaram a superiorizar-se aos ataques, o que obviamente não beneficiava que acontecessem pontos. Mas o que faltava em espectáculo sobrava em emoção incerteza, entrega, luta, com as ambas as equipas a poderem sair vencedoras até aos instantes finais do jogo.No final do 3º período, a vantagem da equipa madeirense era de três pontos, comando que voltaria a perder a meio do decisivo quarto quando o Penafiel fez o 49-49, a 5:30 minutos do final do jogo. Os nortenhos compensavam alguma da sua ineficácia ofensiva pelo bom desempenho na luta das tabelas, onde foi conseguindo para além de alguns cestos fáceis segundas posses de bola. Já os madeirenses exploravam as debilidades reveladas pelo Penafiel na defesa do bloqueio da bola, aproveitando para fazer cestos fáceis, ou tirar faltas ao adversário.Nos minutos finais a linha de lance-livre naturalmente começou a revelar-se decisiva e foi após uma tentativa falhada por parte de Nathan Menefee (19 pontos, 6 assistências e 3 ressaltos), de onde resultaram dois ressaltos ofensivos consecutivos, que Jaime Silva, com um triplo providencial (59-55), começou a dar rosto à vitória dos madeirenses.O treinador Manuel Póvea ainda dispôs de uma oportunidade para preparar uma última jogada que poderia dar empate ou vitória no jogo, pois perdia por dois pontos (59-61), mas ao pisar a linha lateral Rui Mota (9 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências) hipotecou a possibilidade de o Penafiel poder sair vencedor.Depois de uma final perdida, o CAB estreava-se como vencedor da Taça de Portugal, atingindo um dos objectivos a que se propôs no inicio da temporada de garantir a presença numa prova europeia. Uma recompensa para a equipa madeirense, que como reconheceu o seu treinador João Freitas foi capaz de ultrapassar as lesões e as dificuldades que isso acarreta em termos de preparação da equipa com querer e uma vontade enorme de fazer história.O internacional português Jaime Silva (19 pontos, 6 assistências e 3 ressaltos), embora sem ter realizado um jogo perfeito, fica ligado ao momento do jogo, não se escondendo em nenhum momento. O norte-americano Fred Gentry (14 pontos e 8 ressaltos), sem ter sido dominador, disse presente nos momentos de decisão, não tremendo da linha de lance-livre.A derrota não belisca em nada a fantástica prestação do Penafiel ao longo de toda a competição, que de uma forma competente, espremida ao limite, ficou muito próximo de conquistar o troféu. O norte-americano Andrais Thorton (19 pontos e 10 ressaltos) foi o MVP do encontro, mas nem com a ajuda do seu compatriota Jeremy Goode (14 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências) conseguiu evitar a frustração de uma derrota nos segundos finais.

O Olivais ao derrotar em casa a Quinta dos Lombos (3ª classificada), por 74-61, e beneficiando da derrota do Boa Viagem diante as madeirenses (62-74), conquistou o quinto lugar, relegando as açorianas para o sexto posto, já que a quarta posição estava atribuída ao Algés. Nos últimos lugares de acesso ao playoff, o GDESSA relegou a equipa de Torres Novas para a oitava posição, em virtude dos resultados opostos registados pelas duas equipas nesta 20ª jornada.

Muita coisa ainda estava por decidir na jornada de encerramento da fase regular da Liga Feminina de basquetebol. Na frente, o CAB obrigado a vencer na sua deslocação à ilha Terceira, não vacilou, uma vez que a Quinta dos Lombos perdeu, em Coimbra, diante a equipa do Olivais, e no confronto directo com as actuais campeãs do Vagos, as comandadas de Juca têm vantagem pela diferença mínima.O MrGroup/Olivais se quisesse sonhar com o 5º lugar da geral estava obrigado a vencer a Quinta dos Lombos, equipa sensação da temporada, e esperar que o Boa Viagem não ganhasse o jogo caseiro diante o CAB Madeira. Tudo se conjugou da forma desejada pela equipa de Coimbra, que assim ultrapassou o conjunto açoriano na tabela classificativa, cruzando-se agora com a formação do Algés na primeira ronda do playoff.Nos dois últimos lugares de acesso ao playoff, o GDESSA ao vencer o Barcelos (77-40) cumpriu com a sua parte, beneficiando da derrota do CDTN-OAB em Vagos (62-102), para segurar o 7º lugar da geral.Terminada que está a fase regular da prova, a primeira ronda do playoff terá os seguintes emparelhamentos:CAB Madeira x CDTN-OABAD Vagos x GDESSA BarreiroQuinta dos Lombos x Boa ViagemMcell Algés x MrGroup/Olivais CoimbraA ronda inaugural da próxima fase, disputada à melhor de três jogos, terá o seu inicio já no próximo fim-de-semana,com o primeiro encontro da série a ser jogado em casa da equipa que ficou pior classificada no final da fase regular. O segundo, e caso seja necessário um terceiro jogo, serão em casa do clube melhor classificado.

Em Espanha, Betinho também foi bem sucedido e o Leche Rio Breogán somou a 12ª vitória da época. Confira nos detalhes desta notícia os desempenhos dos restantes portugueses a jogar além fronteiras.

O Evreux de Filipe da Silva venceu este fim-de-semana, na 21ª jornada da Divisão Pro B de França, e subiu à terceira posição da classificação geral. A equipa do base português visitou o Le Portel e ganhou, por 85-79, com Filipe a somar 13 pontos, 7 ressaltos, 8 assistências e 2 roubos de bola, nos 36 minutos que esteve em campo.Na LEB Ouro, em Espanha, o Leche Rio Breogán de João “Betinho” Gomes também venceu. A equipa recebeu o Grupo Iruña Navarra na 28ª ronda da prova e foi bem sucedida (73-68), com o capitão português a contribuir com 11 pontos, 9 ressaltos, 1 assistências e 1 roubo de bola, em 31 minutos de utilização.Na semana em que Sónia Reis sofreu a gravíssima lesão no joelho, o Ros Casares foi derrotado pelo Perfurarias Avenida (59-82), que assumiu, sozinho, a liderança da Liga Feminina em Espanha. As duas equipas vão medir forças nas meias-finais da Euroliga, prova onde infelizmente a portuguesa não vai poder estar, devido à mazela contraída num treino.Na Liga Feminina 2A, igualmente em Espanha, o ADBA das portuguesas Débora Escórcio e Carla Nascimento não foi bem sucedido na visita ao pavilhão do Codigalco Carmelitas (49-50) mas manteve a 4ª posição da geral. Carla foi titular, somando 3 pontos e 2 ressaltos, em 25 minutos; Débora saltou do banco e registou apenas 1 ressalto.Em Itália, a equipa de Mery Andrade, o Lucca, não entrou em acção este fim-de-semana, pois disputou-se a final da Taça de Itália.

Este evento contou com a participação de 10 equipas distribuídas por quatro Associações distritais de Basquetebol (Viana do Castelo, Porto, Aveiro e Braga).

Todas as equipas jogaram num sistema de todos contra todos, distribuídos de acordo com o seu escalão – Minis 10 e Minis 12 onde cada equipa jogou 5 jogos chegando a um total de 30 jogos.Na hora do almoço ainda houve tempo para realizar um circuito técnico que consistia em lançamento na passada do lado direito e do lado esquerdo, terminando com o famoso Elimina.Tivemos a presença do Presidente do CNMB, o Mário Batista e dos Directores do Clube, Sr. Fernando Monteiro e Sr. Pedro Guerreiro.Na parte da tarde, os jogos foram apitados por quatro jogadores seniores do VSC Guimarães onde participaram na entrega de prémios e na cerimónia de encerramento.O sucesso deste evento teve o apoio de vários patrocinadores (Ford Hermotor, Juntas de Freguesia de Guimarães, Costa Guerreiro, Confeitaria Cunha, Fermir, NVE, Grupo Muralha, João Machado e C.ia, Lda, M. Couto Alves, Konica Minolta, BPI e Delta Cafés) e a presença de uma “enorme massa” de Pais.O nosso muito obrigado!

Os penafidelenses, num jogo em que qualquer uma das equipas poderiam ter terminado como vencedora, à custa de muito esforço e capacidade de sofrimento derrotaram, após prolongamento (84-83), com uma tapinha de Londrick a um segundo do final, a Académica de Coimbra, que no final do tempo extra quase conseguia uma recuperação miraculosa.

O jogo começou amorfo, sem grande intensidade, contrariando o desejo manifestado pelo técnico penafidelense Manuel Povea que pretendia um elevado ritmo de jogo, de modo a beneficiar a estratégia que tinha delineado para esta meia-final.O conjunto de Penafiel demorou bastante tempo a entrar no jogo, muito por culpa da paciência ofensiva da Académica e da qualidade dos minutos dos jogadores que saltaram do banco para darem descanso às pedras fulcrais dos conimbricenses. Ao intervalo a Académica vencia por três pontos de diferença (33-30), resultado que deixava tudo em aberto para o segundo tempo.Na etapa complementar a equipa de Coimbra começou melhor e parecia que iria fugir no resultado, chegando rapidamente a uma vantagem acima dos dez pontos (41-30), fruto de um parcial de 8-0.O Penafiel estancou o avançar do marcador, aproveitando bem os problemas de faltas de alguns dos jogadores mais influentes da Académica para se manterem dentro do jogo à entrada do derradeiro quarto.No último período, Rui Mota (15 pontos, 4 assistências e 3 ressaltos) deu o mote com dois triplos ao inicio da recuperação da equipa de Penafiel, que com três minutos jogados no quarto já perdia por quatro de diferença (55-59).O técnico Norberto Alves, de modo a poder ter Shaw e Tommie Eddie, ambos com 4 faltas, dentro de campo, optou, sem grande sucesso, por uma defesa zona 2×3, coincidindo com o momento do jogo em que o Penafiel passou para a liderança do marcador (62-61), com pouco menos de 4 minutos para se jogar.Até final houve alternâncias no comando do jogo, tendo pertencido à Académica, através de um último lançamento de William Holland (18 pontos, 5 assistências e 4 ressaltos), a derradeira oportunidade para resolver o jogo no tempo regulamentar.Já sem Shaw, excluído com 5 faltas, Norberto Alves perdeu Tommie Eddie pela mesma razão durante o prolongamento. O desgaste fisco era tremendo e, a 51 segundos do final do prolongamento, parecia ter o jogo perdido, quando o resultado estava em 78-72, favorável ao Penafiel.Em apenas 41 segundos a Académica faz um parcial de 11-4, passando novamente para a liderança do marcador, com um triplo de Bruno Costa (83-82), após dois ressaltos ofensivos consecutivos, resultantes de um lance-livre falhado a castigar uma falta de Rui Mota sobre Holland quando em acto de lançamento de três pontos.Desconto de tempo pedido por Manuel Póvea, que colocou a responsabilidade em Jeremy Goode (13 pontos, 5 assistências, 4 ressaltos e 2 roubos de bola) para decidir o jogo. O norte-americano optou por penetrar em direcção ao cesto, surgindo depois a tapinha vitoriosa de Londrick (16 pontos, 9 ressaltos e 4 assistências) a um segundo do termo do prolongamento, que colocava o Penafiel na sua primeira final da Taça de Portugal.O norte-americano Matthew Shaw não esteve ao seu melhor nível, Tommie Eddie (14 pontos e 10 ressaltos) acabou por jogar menos tempo que o habitual, com Tiago Pinto (12 pontos, 4 ressaltos e 2 roubos de bola) a acrescentar qualidade vinda do banco.

Os insulares bem conduzidos pelo seu base Nathan Menefee (30 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências), revelaram um enorme coração, resistindo bem à forte reacção dos vimaranenses no último período do jogo.

Depois de uma primeira parte equilibrada, em que o CAB terminou na frente (35-32), graças ao seu bom desempenho na tabela ofensiva e à eficácia revelada nos lançamentos de curta e média distância, o inicio do segundo tempo foi decisivo para se encontrar o primeiro finalista da prova.Se durante o 2º quarto os comandados de João Freitas já tinham evidenciado ligeiro ascendente, no recomeço do encontro foi avassalador o domínio dos madeirenses (33-13). Todo o mérito para Nathan Menefee pela forma brilhante como conduziu a equipa, não só pelos pontos que marcou (19 pontos), como também pelo ritmo que impôs e os desequilíbrios que provocou na formação adversária.Foi um período negro para a formação vitoriana, que a determinada altura, como resposta ao insucesso colectivo ofensivo, passou a jogar mais com o coração do que com a cabeça. Os erros sucediam-se, com a agravante de deixar de recuperar defensivamente, permitindo cestos fáceis, ao ponto de se pensar que o jogo se poderia tornar num pesadelo (68-45).Restavam 10 minutos para os minhotos poderem ainda sonhar com a ambicionada final, e tudo fizeram para que isso acontecesse. Com um parcial de 10-0 a abrir o último período, a formação orientada por Fernando Sá voltava a ganhar alento para discutir o encontro até final (68-55). Inexplicavelmente, com algum cansaço à mistura, o CAB que tão bem estava a jogar, perdeu a coesão defensiva que vinha demonstrando, e no ataque aceleraram as suas tomadas de decisões, que em alguns casos terminaram em turnovers.Foram quase 5 minuto sem fazer pontos, e só da linha de lance-livre Shawn Jackson (13 pontos, 9 ressaltos e 3 roubos de bola) cortou o mau momento vivido pela equipa (70-65). Um triplo de Nathan Menefee, repleto de felicidade, a menos de 2 minutos do final do jogo, sentenciou o encontro (78-68), ao recolocar a diferença pontual que separa as duas equipas na casa das dezenas (78-68).O norte-americano da Fred Gentry (20 pontos, 7 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 assistências) destacou-se pela sua eficácia, falhando apenas um lançamento de campo (7/8), tornando-o no jogador mais valorizado da meia-final com 29.5 de valorização.Nem o facto de terem terminado com cinco jogadores com mais de 10 pontos foi suficiente para que os vitorianos atingissem a tão desejada final, acabando por ser Paulo Cunha (12 pontos, 8 ressaltos e assistências) o mais valioso da equipa.

O dirigente, que faz nesta entrevista uma radiografia da modalidade no distrito, espera que os mais jovens aproveitem bem o contacto com as estrelas nestes dias de competição.

Quais os objectivos da Associação de Braga ao avançar para a organização da Final 8?Os objectivos desta organização essencialmente são a divulgação da modalidade no Distrito de Braga. Pretende-se que seja um factor de maior adesão ao basquetebol, mais ainda quando temos na Cidade de Fafe um clube a dar os primeiros passos, potenciador de um trabalho profícuo e duradouro. Tem vindo a ser feita uma grande divulgação da prova, esperando nós que seja um sucesso a nível organizativo, de público, que haja festa e que no fim vença o melhor. Se tal suceder sairemos satisfeitos e com o sentido do dever cumprido.A presença de alguns dos melhores clubes nacionais podem levar o distrito de Braga a aderir de forma mais evidente à modalidade?Pode na realidade fazer com que haja maior adesão, já que só divulgando cada vez mais é possível obter retorno. É sabido que o contacto com os nossos ídolos da juventude é um factor motivador, por outro, lado paralelamente iremos ter cerca de 300 jovens federados a praticar minibasquete durante dois dias e vamos também fazer um torneio de mini nas escolas do 1º ciclo.Acredita que a Associação de Braga poderá, em breve, ter mais equipas a disputar os principais campeonatos nacionais?Nos últimos anos a nossa Associação tem vindo paulatinamente a afirmar-se no panorama da modalidade e tem sido desenvolvido um trabalho que nos faz pensar que no futuro tal possa vir a acontecer.Quantos praticantes (e clubes) existem actualmente do distrito? Existem 10 clubes e cerca de mil atletas. Tem havido um aumento gradual, no entanto, temos metas que gostávamos de alcançar, havendo francas possibilidades de aparecerem mais 2 ou 3 novos projectos que iremos acompanhar de perto. Acresce dizer que nos últimos 4 anos duplicámos praticamente todos os números da nossa Associação.Os jovens da região estão sensibilizados para a prática do desporto ou, a exemplo do que sucede noutros pontos do país, começam a optar por outro tipo de actividades?No Distrito de Braga há bastantes praticantes de muitas modalidades e os jovens estão sensíveis para a prática desportiva, mas nós sabemos que há cada vez mais escolha e corre-se o risco de serem “desviados” para outras actividades. Cabe-nos a nós ser criativos e proporcionar atractividade.Quais as metas que gostava de ver alcançadas pela sua Associação a curto/médio prazo?Gostaríamos que houvesse basquetebol em todos os Concelhos do Distrito, aumentar o número de clubes, de juízes, ter cerca de 2000 praticantes da modalidade e maior qualificação de todas as partes envolvidas no basquetebol. Tudo iremos fazer para que não passe de uma utopia e seja uma realidade a médio prazo.

Os portistas, mormente a boa reacção revelada na segunda metade do último quarto, não tiveram a dinâmica e a química de grupo ideal para estarem melhores nos momentos finais do encontro.

Ao controlar o ritmo de jogo, objectivo primordial da equipa de Coimbra, os comandados de Norberto Alves conseguiram não só colocar o FC Porto a jogar em meio-campo, como também impediram que os dragões tivessem um arranque de jogo forte, que obrigaria a um esforço físico ainda maior por parte dos estudantes.A equipa de Coimbra, tal como é habitual, executou muito bem os seus movimentos ofensivos e, mesmo quando levava ao limite o tempo de ataque, contou com a felicidade dos tiros longos. As boas percentagens de lançamento de campo por parte da Académica colocavam-na na frente ao intervalo (35-31), e só não se verificava um score mais elevado por culpa do elevado número de turnovers de ambas as equipas.Nos segundo tempo os dragões aumentaram a sua agressividade defensiva, enquanto que no ataque Terrel dava o mote. O desejo estava presente, mas começou a ser cada vez mais perceptível alguma intranquilidade na equipa azul e branca, com alguns jogadores a denotarem uma anormal falta de agressividade em atacar o cesto adversário. O tiro exterior não saía aos dragões, aproveitando a Académica para, de uma forma paciente, explorando pela certa o contra-ataque, fazer subir a diferença, que chegou a ser de 14 pontos sensivelmente a meio do 4º período.O treinador Moncho López interrompeu o jogo e fez perceber aos seus jogadores que o lançamento exterior não era a única solução ofensiva que poderiam explorar. O cansaço começou a apoderar-se do conjunto de Coimbra, que passou a iniciar os seus ataques de uma forma desregulada, vendo esfumar-se a vantagem pontual já bem perto do final do encontro, como consequência da perda do controlo da sua tabela defensiva. Coma as equipas empatadas a 65 pontos, Diogo Simões (17 pontos e 8 assistências) descobriu o MVP do jogo Tommie Eddie (16 pontos, 9 ressaltos e 5 roubos de bola) na zona central do campo que, com um triplo decisivo, colocava de vez a sua equipa na frente. Nos momentos finais, os conimbricenses voltaram a dominar o ressalto, não tremendo da linha de lance-livre, o que passou a ser determinante para definir o vencedor da eliminatória. Carlos Andrade ainda teve uma derradeira oportunidade com um triplo falhado a 1 segundo do termo do encontro, que seria o culminar de um jogo emotivo, muito disputado e que teve equilíbrio até final.Os norte-americanos William Holland (17 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências) e Matthew Shaw (13 pontos e 6 ressaltos) foram incansáveis em termos defensivos, revelando a mesma discrição no ataque, mas mantendo a sua tremenda utilidade e eficácia ofensiva.Ao capitão portista Nuno Marçal (19 pontos, 5 ressaltos e 5 roubos de bola) só lhe faltou aparecer nos momentos finais com o seu temível lançamento, tendo sido bem secundado, especialmente na 2ª parte, por Sean Ogirri (21 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências) e Greg Stempin (14 pontos, 8 ressaltos e 5 roubos de bola).