Artigos da Federaçãooo
Portugal continua invicto
Quem se estreou a vencer foi o Irão que derrotou uma diferente, para melhor, Roménia por 76-66. Amanhã, Portugal defronta o Irão pelas 18h00 enquanto que Angola joga às 16h00 com a Roménia.
O jogo entre Portugal e Angola teve um inicio algo incaracterístico com ambas as equipas a falharem muito e as defesas a superiorizarem-se aos ataques. Com 3 minutos por jogar no 1º período o resultado acusava um empate a dois pontos que denunciava isso mesmo. Entretanto, Mário Palma, inicia a rotação de jogadores e foi o recém entrado António Tavares que veio quebrar o marasmo com um triplo e uma penetração que valeram 5 pontos a Portugal e uma vantagem de 7-2. Reagiu Angola da mesma forma e, após mais dois lances livres convertidos, um triplo angolano colocava o marcador em 9-7. Os primeiros 10 minutos terminaram com Portugal a vencer 11-7. O segundo período trouxe mais pontos mas manteve-se o jogo equilibrado. Com pouco mais de 5 minutos por jogar Portugal vencia por 23-19 e tudo se mantinha igual. O desacerto colectivo das duas formações voltou na segunda metade do 2º período. Durante quatro minutos, e exceptuando um triplo para cada lado e dois lances livres de Angola, as equipas voltavam a não atinar com o cesto. O último minuto chegava com Portugal na frente (26-24) e apenas mais dois lances livres de Portugal fizeram o resultado ao intervalo (28-24).A segunda parte nada trouxe de novo. A atitude defensiva das duas equipas era antídoto para as soluções ofensivas e a baixa pontuação reflectia isso mesmo. Com cerca de 3 minutos para jogar o resultado acusava 37-35 e, no minuto e meio seguinte Portugal fez um parcial de 6-0 e ganhou vantagem. À entrada do último período Portugal estava a vencer por 45-38. O equilíbrio manteve-se durante o 4º período com Portugal a resistir às investidas de Angola e a manter a equipa africana à distância de 6, 7 pontos. À entrada dos dois minutos finais o resultado cifrava-se em 54-47. Depois de 4 pontos consecutivos dos angolanos e com 54-51 no marcador, os jogadores portugueses não vacilaram da linha de lance livre e foram segurando a vitória que no final se cifrou em 65-56.No primeiro jogo deste Sábado, assistiu-se a uma primeira parte muito equilibrada e com bons momentos de basquetebol. A renovada equipa Romena, que ontem não demonstrou argumentos frente ao conjunto luso, provou que aquele não era o seu real valor e entrou determinada na partida. O primeiro período foi bastante equilibrado com os romenos a começarem melhor e o Irão a não conseguir encontrar argumentos para o empenho romeno. Com 23-21 no final do primeiro período, os iranianos tentaram reagir e chegaram a liderar o marcador nos segundos 10 minutos, fruto de uma maior superioridade nas tabelas. No entanto, a equipa romena fez-se valer dos 70% de lançamentos de 2 pontos para atingir o intervalo a vencer por 43-38.O terceiro período começou com um acentuar da vantagem romena que chegou a ultrapassar a dezena de pontos até cerca de minuto e meio do final, quando o Irão encetou uma notável recuperação que colocou a partida a 1 ponto à entrada dos últimos 10 minutos (55-54).No 4º período veio à tona a maior experiência dos jogadores iranianos que depois de passarem para a liderança jamais a largaram consolidando uma vitória por 76-66. 10 pontos que não traduziram grande superioridade do Irão sobre uma formação romena que demonstrou maiores argumentos nesta partida.
«Ombrear com os melhores»
Portugal está inserido no Grupo , juntamente com a Holanda, Áustria, Finlândia, Chipre e Eslovénia. Leia nos detalhes desta notícia a entrevista com o seleccionador nacional do escalão, Augusto Araújo.
Quais são as expectativas para este Campeonato da Europa? Tendo em atenção a imprevisibilidade deste escalão, aliado também à minha experiência emoutros Campeonatos da Europa, diria que não devemos ser demasiado optimistas, nem muito menos pessimistas ; quero crer que temos condições para ombrear com os melhores e capazes para lutar por uma classificação entre os oito primeiros. Na sua opinião, quais as principais debilidades que referenciaria neste grupo de trabalho? E os pontos fortes? Gostava de começar por realçar os pontos fortes: a dignidade e o carácter individual e daequipa, a dedicação e a intensidade com que se afirmam no trabalho diário, a paixão quetodos nutrem pelo basquetebol. Como debilidades, apontaria apenas a falta de estatura e areduzida experiência competitiva de alguns jogadores. Como decorreu o período de preparação? A preparação da equipa decorreu de acordo com o que estava inicialmente programado esempre num clima de serenidade e de confiança no trabalho diário e no futuro. Importa referir que realizaremos no total 40 treinos e 5 jogos, sendo que 3 deles foram com a selecção da Polónia.E o que dizer do grupo que vos saiu em sorte? Tal com respondi na 1ª questão, o carácter imprevisível deste escalão é sempre grande ; nonosso caso, teremos de “medir forças” com as selecções da Holanda, da Eslovénia ( 3º e 4ºclassificados no ano anterior) , da Finlândia, da Áustria e de Chipre ; atendendo ao valor certo e seguro dos eslovenos, estamos em crer que o grupo é forte, mas equilibrado. Resta-nos ter a capacidade para surpreender e ser melhores que os nossos adversários. Nestas idades as Selecções Nacionais são sempre associadas a gerações. De que forma caracterizaria esta geração que vai participar no Campeonato de sub-16?Julgo conhecer bem a geração dos jogadores nascidos em 1995/6. Diria que não háverdadeiros talentos, nem jogadores super-especiais, mas um conjunto de jogadores commuito carácter e enorme vontade de “crescer” e de se afirmar no basquetebol português. Qual terá de ser a imagem de marca da selecção portuguesa durante o Europeu?Estou certo que ao longo destes últimos anos temos sido capazes de merecer o respeitoe a consideração dos nossos adversários do Grupo B, fruto da dignidade com que temosrepresentado o nosso país, da nossa organização ofensiva e da intensidade e capacidadede luta que sempre colocamos em jogo! Na Macedónia, as premissas dos anos anteriorescontinuarão a ser as mesmas.
Vitória clara de Portugal na primeira jornada
A equipa portuguesa irá encontrar amanhã, no segundo dia da prova, a selecção de Angola que derrotou o Irão por 57-74. Amanhã, Roménia e Irão defrontam-se pelas 15h00 e Portugal joga com Angola às 17h00 no Pavilhão Multiusos de Guimarães.
Portugal começou o jogo de forma hesitante mas cedo encontrou a fórmula para contrariar a equipa romena. Concentrados na defesa, onde não consentiram um único ressalto ofensivo ao adversário na 1ª parte, os portugueses limitaram o ataque romeno. Se no 1º período a superioridade pontal ainda não era muito evidente, um parcial de 20-8 catapultou o conjunto luso para uns esclarecedores 38-21 à saída para os balneários. No regresso ao jogo, a equipa portuguesa entrou determinada a resolver o quanto antes o jogo. No entanto, algum desacerto na hora de atirar ao cesto não permitiu que a diferença se dilatasse significativamente. Apesar de no ataque não ter estado muito bem, a defesa compensou e a equipa romena sofreu com o empenho português neste capítulo. Com um triplo sobre o apito, Portugal entrava no 4º período com 27 pontos a seu favor (57-30).O 4º período serviu para Portugal consolidar processos e sistemas tendo continuado a aplicar-se defensivamente. No final uma expressiva vitória por números que não deixam duvidas quanto à superioridade de Portugal – 79-48.No primeiro jogo do Torneio Internacional de Guimarães, o Irão começou melhor. Com cerca de 5 min jogados a equipa iraniana vencia por 10-5. A reacção angolana não se fez esperar e intensificando a agressividade defensiva reduziram o ataque iraniano a escassos dois pontos na segunda metade do primeiro período, que terminou com Angola a vencer por 12-20.Durante o segundo período a toada manteve-se com a equipa do continente africano a controlar distâncias e a chegar ao intervalo a vencer por 24-35. O terceiro período foi em tudo diferente. Angola embalou nos primeiros 5 minutos da segunda parte para uma vantagem na casa dos 20 pontos. O Irão parecia ceder mas a partir daí entregou-se à partida e conseguiu reentrar na discussão do jogo com um parcial de 16-7 e à entrada do último período estava a 11 pontos de Angola (45-56).Os primeiros minutos do decisivo parcial foram importantes para o desfecho final. Angola acelerou e fez um parcial de 9-2 que colocou o resultado em 47-65, faltando 6 minutos para o final. A partir daqui foi só controlar o resultado e garantir uma vitória que se cifrou em 57-74.
Marçal renova por um ano
uno Marçal renovou, por mais um ano, o contrato com o FC Porto Ferpinta. O capitão, de 35 anos, iniciará em Setembro a sua 23.ª época a equipar de azul e branco e a 18.ª na qualidade de atleta sénior dos dragões.
“É um privilégio continuar nesta casa, onde reside o campeão nacional e o melhor clube português. Estou onde sempre gostei de estar, sinto-me no auge e a decisão de renovar foi fácil”, contou Marçal ao site do FC Porto.”Não olho para o bilhete de identidade. Pretendo continuar enquanto me sentir com capacidade para ajudar a equipa e, neste momento, sinto-me muito bem”, disse o extremo, que redefiniu ambições: “Os objectivos passam por vencer todas as competições internas, com prioridade óbvia para a revalidação do título e com a consciência de que todos vão querer destronar o campeão”.
Michelle Brandão no cinco ideal do Europeu de Sub-20
A base titular do Olivais, que iniciou a sua carreira na modalidade na Escola Limiana, pela mão de Abílio Lourenço, um dos apaixonados pelo basquetebol no Alto Minho, teve por companheiras no melhor cinco da competição a grega Artemis Spanou (simultâneamente a MVP do campeonato), a checa Lenka Bartáková e as suecas Cleopatra Forsman-Goga e Farhiya Abdi.Para a jovem Michelle, no limiar de uma carreira que se augura recheada de êxitos, representa o maior prémio individual até agora, prevendo-se que outros mais se seguirão, dada a capacidade de leitura de jogo que já apresenta, uma autêntica pensadora e termos de organização. As melhores portuguesas nos diversos ranking do EuropeuSe Michelle Brandão viu reconhecida a sua influência no modelo de jogo apresentado pelo seleccionado luso no Europeu de 2011, outras das suas companheiras de equipa também estiveram em destaque nos diversos ranking da competição. * Michelle Brandão (base) – 6ª nas assistências (2,6 ass/jogo); 9ª nos pontos marcados (13,9 p/jogo), sendo a nossa melhor marcadora e 13ª na % de L3 pontos (35,7%). * Daniela Domingues (extremo) – 3ª no total de ressaltos (7,9 ress/jogo), sendo também 3ª nos ressaltos ofensivos (2,9) e 6ª nos ressaltos defensivos (5,0); 4ª na % de Lances livres (83,3%), com 20/24; 5ª nos roubos (1,9 rb/jogo); 8ª na % de L3 pontos (41,2%), com 7/17, sendo a nossa melhor triplista.* Luiana Livulo (poste) – 2ª nos desarmes de lançamento (1,0 dl/jogo), com 7/7 jogos, com a mesma média da vencedora, a checa Alena Hanusová (com 8/8 jogos); 4ª no total de ressaltos (7,7 ress/jogo), sendo também 4ª nos ressaltos defensivos (5,3) e 5ª nos ressaltos ofensivos (2,4); 6ª na % de L2 pontos (51,1%), com 23/45.Maria João Correia (14ª nos roubos, com média de 1,6 por jogo; 9ª nos ressaltos defensivos, com 4,4 ress/jogo e 19ª no total de ressaltos, com 5,1; 14ª na % de L2 pontos, com 45,5%; 22ª nos pontos marcados, com 10,6 p/jogo, sendo a nossa 3ª melhor marcadora) e Maria João Andrade (7ª na % de L2 pontos, com 50,0%; 18ª na % de L livres, com 58,6%; 19ª nos pontos marcados, com 11,0 p/jogo; 19ª nos desarmes de lançamento, com 0,3 dl/jogo) completaram o cinco titular.Uma referência também para a base Inês Faustino (15ª nas assistências, com média de 1,7 por jogo e um ratio de 2,0 (AS/TO) que revela grande segurança, na relação entre passes decisivos e turnovers. Daniela Domingues (32,4 min/jogo), Michelle Brandão (30,4) e Maria João Correia (30,0) foram as três mais utilizadas no plantel à disposição de Eugénio Rodrigues.
Sub-20 perdem com a Bósnia
A equipa vai agora lutar pela 5ª posição geral.
Num jogo com duas partes completamente distintas, os jovens jogadores nacionais não entraram bem no jogo e permitiram que a selecção bósnia fugisse no marcador até aos 13-6, altura em que o seleccionador Nacional André Martins parou o cronómetro. Completamente transfigurada após esse desconto de tempo, a Selecção Nacional partiu para um parcial de 18-0, que lhe permitiu chegar ao final do primeiro período a vencer por 24-13. No segundo quarto, os jogadores portugueses mantiveram a boa defesa que os tem caracterizado ao longo deste Campeonato Europeu, ampliando a vantagem no marcador para os 12 pontos (37-25). Mas a partir daí tudo mudou… Os jogadores portugueses entraram desconcentrados na segunda parte, permitindo que a equipa Bósnia, com uma defesa muito pressionante, rapidamente passasse à frente do marcador (parcial de 0-13). Sem nunca conseguirem voltar a evidenciar o excelente basquete realizado na primeira parte, os jogadores Nacionais chegaram ao final do terceiro período a perder por (45-47). A partir daí, a Selecção Nacional não mais se encontrou e disso se aproveitou a equipa Bósnia que, com “nova alma”, e mais um parcial desnivelado (14-26), venceu com relativa facilidade o encontro. Portugal vai agora à procura da melhor classificação de sempre num Campeonato da Europa de Sub20 (apuramento do 5º ao 8º posto). O próximo jogo da Selecção Nacional é contra a Dinamarca, Sábado, pelas 14.00 horas, no Pavilhão KSC Ilidza.
«Campanha inolvidável»
O treinador da equipa conta, nos detalhes desta notícia, algumas das emoções vividas pela equipa.
“Finalmente, à 3ª foi mesmo de vez! Primeiro em 2007, em Druskininkai, contra a Lituânia; depois em 2010, em Kavadarci. Finalmente conseguimos realizar o sonho que provavelmente só em nós e poucos mais acreditariam. Subimos de divisão”, começa por nos dizer o treinador.Mas o desfecho feliz da participação portuguesa no Europeu não foi obra do acaso: “A preparação começou na equipa sénior ainda, em Abril, com 5 atletas Sub-20 (tendo apenas ficado 3 nas 12 finais), mas teve o seu momento verdadeiramente inicial só em fins de Maio/início de Junho, o que representava uma preparação de 2 jogos privados e 32 treinos. Era curto, mas sabíamos o que tínhamos de fazer para chegar ao ponto ideal, dentro desta preparação possível”, esclarece.A estratégia para “atacar” o Campeonato da Europa não tardou a ser delineada: “Depois de termos escolhido as jogadoras que reputámos como certas, encarámos este Europeu da forma mais calculista possível. Sob o ponto de vista competitivo teríamos forçosamente de vencer os 2 primeiros jogos com equipas teoricamente mais acessíveis, Macedónia e Bulgária. Depois, perceber onde estávamos em relação às favoritas, pois defrontávamos a Suécia e a Hungria. Paralelamente, como tínhamos apenas 2 jogos de preparação, e no inicio de Junho sabíamos que teríamos de fazer um campeonato em crescendo e com um plano estratégico-táctico também previamente estabelecido.”Já na Macedónia, a equipa manteve-se fiel ao plano inicialmente traçado: “Independentemente de como o jogo corria e das dificuldades naturais que íamos enfrentando, nunca saímos desse plano, nunca deixamos de fazer aquilo tínhamos treinado, evitando ir para soluções que não tínhamos previsto ou ensaiado. Percebemos que teríamos de vencer com muito sofrimento e se tivesse de ser por um ponto em cada período, pois assim seria. Isso foi visível pois à medida que fomos enfrentando as equipas mais fortes, quando todos achavam que já não conseguiríamos, nós conseguimos subir uns furos e estar ao nível do nosso adversário.”A dada altura, a jovem Selecção começou a vislumbrar como possível a subida de divisão: “Percebemos que isso era possível quando ganhámos à Hungria e quando perdemos contra a Suécia, porque durante cerca de 10 minutos não fomos nós e saímos do tal plano inicialmente traçado. Depois, Israel e Rep. Checa foram uma verdadeira lição de basquetebol e de controlo emocional. Normalmente, as equipas lusas apresentam um basquetebol já bastante respeitável mas ainda falham no tal controlo emocional, na gestãomental do sucesso ou do insucesso. Desta vez, isso não aconteceu e a subida de divisão foi quase uma ‘fatalidade’, no bom sentido da palavras. E só não fomos mais longe do que a medalha de prata porque a Suécia era de facto bastante mais forte do que a nossa Selecção”, salienta Eugénio Rodrigues.Foram uma sucessão de jogos, mas a equipa reagiu bem: “A gestão do esforço na minha opinião foi quase perfeita e a rotação levada a cabo, sem ser muito extensa por todas as jogadoras foi a suficiente. Tivemos um pequeno contratempo, que se prendeu com uma queda da Michele Brandão numa escadaria que chegou a assustar. Tivemos também de controlar mais do que o habitual a alimentação pois foram identificados muitos problemas com as atletas nesse aspecto (refeições no hotel não eram as melhores) etivemos inclusivamente o cuidado para mentalmente não “sair” do ritmo competitivo do campeonato face a uma folga dupla que gozamos. Tenho a perfeita consciência de que dificilmente haveria algo mais a fazer, no plano do scouting, no treino mental das jogadoras e no plano organizativo.”E Eugénio Rodrigues prossegue: “Assim sendo, “faltava” vencer os jogos e claro, ter a estrela da sorte. Costuma-se dizer de que quanto mais trabalhamos, mais sorte temos, e as atletas foram inquestionavelmente as maiores responsáveis pelo êxito. Trabalharam como ninguém, sacrificaram-se como ninguém e quiseram tanto ou mais do que as adversarias. Estas três premissas que serviram de mote ao nosso trabalho diário desde o 1.º treino, deram numa medalha, e na subida de divisão.”O técnico recusa-se a ficar com os louros deste sucesso, fazendo questão de dividir o êxito com outros intervenientes: “É também justo dizer-se que este resultado é o somatório de muitos factores que passam pelo trabalho dos clubes e seus treinadores e pelos centros de treino, que vieram sem qualquer sombra de duvida elevar o nível competitivo das nossas selecções. Posso dizer que, sem saber quem contribuiu mais com o quê, os centros de treino e os seus responsáveis deverão nesta altura também eles, sentir muito orgulhos neste êxito.”E agora, o que acontecerá a esta equipa? “O futuro é algo sempre incerto, mas acho que esta é uma oportunidade soberana de cimentarmos o nosso salto qualitativo no basquetebol europeu feminino pelo que urge pensar seriamente e com tempo na campanha europeia de 2012 por forma a que possamos mostrar, mais uma vez à Europa, que este resultado não é fruto do acaso.”“Finamente, e em jeito de conclusão, importa rentabilizar este resultado da melhor forma possível, sobretudo através da sua publicitação junto dos meios basquetebolísticos, pois agora, mais do que nunca, as atletas deverão sentir orgulho em representar a Selecção Nacional, todos os agentes deverão contribuir para isso e convergir forças pois representar Portugal, vencer ao serviço de Portugal e poder ter uma medalha ao peito com Portugal como pano de fundo, é e deverá ser sempre o objectivo máximo de qualquer desportista”, frisa.E deixa um conselho: “Só estando na Europa num bom plano competitivo se pode melhorar o nível do nosso basquetebol em geral. Pessoalmente, esta campanha europeia foi absolutamente inolvidável e mentiria se dissesse que sou o mesmo depois de tudo o que foi vivido. Espero um dia voltar a vivê-la e também poder ter a alegria de ver ou ouvir os meus companheiros treinadores a falarem de sensações semelhantes. Será muito bom sinal.”
Portugal afastado da subida
A equipa portuguesa perdeu frente à Bélgica, por 59-74, hipotecando, assim, as possibilidades de garantir o acesso às meias-finais e, consequentemente, lutar pela subida de divisão.
Frente a uma fortíssima selecção belga, os comandados por André Martins e João Costeira, tinham uma missão muito complicada. O espirito guerreiro e combativo da Selecção Nacional, desta vez não foi suficiente para travar os “bombardeiros” belgas. O resultado de 8-19 no final do primeiro período demonstrava já um ascendente belga. No segundo período os jogadores Nacionais estiveram melhor defensivamente, conseguindo inclusivamente vencer este parcial, reduzindo a diferença no marcador para 10 pontos (22-32) ao intervalo. Apesar de terem entrado melhor no terceiro período, os jovens portugueses foram impotentes para travar o fortissimo jogo ofensivo belga, sobretudo nos ultimos 5 minutos. Ora de 2 ora de 3 pontos, os belgas foram dilatando o marcador até à marca de 38-58 com que terminou este quarto. De notar que o mérito belga neste período foi enorme! Muitos dos lançamentos conseguidos foram a acabar o tempo de ataque e sempre contestados pelos jogadores nacionais. No ultimo quarto, e apesar da missão ser quase impossível, os jogadores nacionais reagiram bem, conseguindo diminuir a desvantagem para os 15 pontos com que se chegou ao fim da partida. A superioridade belga foi notória em todo o encontro. Além de um jogo em que conseguiu ter percentagens de lançamento elevadíssimas, a sua maior experiência e maturidade relativamente à equipa nacional foram também um factor preponderante no desfecho da partida. Portugal defronta amanhã a equipa da casa, a Selecção da Bósnia e Herzegovina às 16.15 no Pavilhão KSC Ilidza.No outro encontro do Grupo F a República Checa superou a Bósnia, por 74-57. Esta quinta-feira Portugal defronta a Bósnia, sabendo de antemão que a seguir vai lutar pelo 5.º lugar.
Portugal vs. Polónia
O 1º jogo realizou-se em S. João da Madeira e o resultado final foi de 72 / 55 a favor daselecção portuguesa. O empenho e a intensidade defensiva, o domínio das tabelas ( apesarda diferença considerável de estatura ) e a organização ofensiva foram os vértices de tãosaboroso triunfo.O 2º jogo, realizado em Paços de Brandão, foi mais equilibrado, tendo a Polónia conseguidolevar de vantagem a equipa lusa por uns escassos 4 pontos ( 67 / 63 ) ; Portugal, durantea 1ª parte, teve quase sempre alguma dificuldade em conseguir parar as penetrações doadversário ; a 2ªparte, alicerçada numa boa defesa individual, com atenção dobrada sobre abola e com todos os jogadores em contínuo estado de alerta, foi um bom pronuncio para ojogo seguinteO 3º jogo, novamente realizado na capital do calçado, mostrou uma equipa portuguesa capazde resistir à fadiga e desejosa de sucesso individual e colectivo. O resultado final de 62 / 55voltou a sorrir para as cores nacionaisEstas magníficas jornadas contra uma selecção de grupo A, vieram elevar a auto-estimada equipa portuguesa, fizeram realçar naturalmente as suas virtudes e os seus defeitos eperspectivar uma participação muito digna no Campeonato da Europa
Maratona de Verão em Basquetebol
Este evento que todos os anos tem trazido até nós grande número de participantes de todo o país, é já, sem dúvida, marcante na animação desportiva do Verão em Vila do Conde e no panorama Street Basket nacional.A organização do torneio envolve cerca de 20 pessoas, distribuídas pelos vários sectores, desde a arbitragem ao secretariado, e tem registado médias de participação na ordem dos 600 atletas.
Festa grande no Aeroporto
E não era para menos. O voo de Munique aterrou às 21h49 e algum tempo depois saia a comitiva que tão brilhantemente conquistou a prata no Europeu de Sub 20 Femininos e a tão desejada subida à principal divisão do basquetebol do velho continente. Muitas pessoas esperavam as heroínas e heróis que na Macedónia defenderam as cores lusas. Familiares, amigos, dirigentes, adeptos e comunicação social assistiram à festa da equipa a que se juntaram as mais jovens colegas da Selecção de Sub 18, com direito a música e letra de homenagem feitas propositadamente para a ocasião. Abraços, saltos, cânticos e muita festa, entremeados pelas entrevistas, disfarçavam de alegria o cansaço de 15 horas de viagem. Em solo português tiveram a mais que merecida homenagem.
Foi assim o Torneio 24H 3×3 GDEMAM/Algueirão
O torneio juntou cerca de 200 participantes com idades compreendidas entre os 10 e os 60 anos, provenientes da grande Lisboa, englobando antigos atletas, atletas do nosso clube e atletas/simpatizantes de outros clubes. Decorreu com grande espírito de fair-play, companheirismo e grande respeito entre todos os participantes, onde se assistui a grandes momentos de Basquetebol.De noite e madrugada jogaram os Seniores Masculinos e Femininos e pela manhã jogaram os Juvenis Masculinos e Femininos e os Juniores Masculinos e Femininos.Seniores Masculinos- 1º LUGAR: Os Viciados do Costume (MassambaMpovelo, Arnaldo Mpovelo, Suwing Salvador, André Fula e VladimirasPopovas);2º LUGAR: Dá-las Mavericks (Pedro Jorge, Manuel Cardoso e Gualter Almeida);3º LUGAR: Engenheiros (Jorge Marques, Luís Pina, Ricardo Almeida e Diogo Camacho).Veteranos Masculinos e Femininos / Seniores Femininos- 1º LUGAR: Algueirão (Clara Luísa, Natacha Cá, Raquel Santos e Brigitta Cismasiu);2º LUGAR: Sem Nome (Luís Silva, Nuno Melo, Sandra Fonseca, Hélder Fonseca e José Barbosa);3º Lugar: GDEMAM’s Cotas (Carlos Bernardo, António Pinheiro, Jorge Machado, Paulo Portela).Juvenis Masculinos e Femininos- 1º LUGAR: Dinuma (Martim Melo, Nuno Pereira e Diogo Vicente );2º LUGAR: All Star (Patrícia Jorge, Beatriz Alves, Carolina Bernardeco e Beatriz Jesus ); 3º Lugar: TAS (Sebastião Almeida, Alfredo Pereira e Tiago Gomes)Juniores Masculinos e Femininos- 1º LUGAR: Estoril (João Assunção Nuno Vieira Leonardo Franciscatto);2º LUGAR: Serra das Minas (Elson Monteiro, Leonel Dias, Gilberto e Wilson Almeida);3º Lugar: Sintra Rockets (Nuno Mendes, Ivo Carmo e Tiago Planteu).Importa referir as actuações do jovem Miguel Tomás (Hip Hop) e dasduplas Eduardo Pereira & Vanessa Costa (escalão Juventude Intermédios)e Miguel Pires & Daniela Ferreira (escalão Juventude Iniciados), que representam a Sociedade Filarmónica das Lameiras (SFIRFL – Terrugem),que apresentaram excelentes coreografias de samba, cha-cha-cha, rumba,paso doble e jive, que ajudaram a abrilhantar o nosso evento.Os objectivos traçados foram amplamente alcançados – grande adesão depraticantes; o evento decorreu de forma bastante saudável e todas asopiniões têm sido muito elogiosas, em relação à organização.Agradecimentos: Federação Portuguesa de Basquetebol; AssociaçãoBasquetebol de Lisboa; Câmara Municipal de Sintra; Centro Paroquial deAlgueirão – Mem Martins; Fonte Viva; Sintra Desportivo; Jornal deSintra; Basketpt.com.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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