Artigos da Federaçãooo

Benfica entra em 2011 a vencer

Os encarnados mantêm-se na perseguição ao líder FC Porto, que também ganhou, em casa, o Illiabum (97-69), regressando desta forma às vitórias depois do primeiro desaire no campeonato, averbado na anterior jornada.

O colectivo e os lançamentos de longa distância, cinco jogadores na casa das dezenas em pontos marcados, foram os principais argumentos apresentados pelos encarnados para levar de vencida a equipa da Académica, que viajou até Lisboa moralizada por ter sido a primeira equipa a derrotar os portistas na presente temporada.Os comandados de Henrique Vieira cedo marcaram a diferença, já que no final do 1º período venciam por nove pontos de diferença (24-15), vantagem que se foi dilatando até ao final da primeira parte (45-30).A mão certeira dos atiradores benfiquistas (60% em lançamentos de 3 pontos), principalmente os bases Carreira (3/3), Minhava (2/3) e Ben Reed (4/7), foi um argumento demasiado forte para a estratégia defensiva montada pelo treinador da Académica Norberto Alves. No último período a formação de Coimbra, através de uma defesa pressionante campo inteiro, ainda ameaçou a liderança dos actuais campeões nacionais, que assim que conseguiram estabilizar o seu jogo ofensivo e interpretar forma correcta de ultrapassar a pressão, retomaram o seu ascendente no jogo, acabando por vencer com toda a naturalidade (94-76).O português Heshimu Evans, para além de ter sido o melhor marcador encarnado com 18 pontos, foi também o MVP do encontro, com 28.5 pontos de valorização. Diogo Carreira (17 pontos) saiu do banco para contribuir com pontos, não tendo sido o único base a brilhar já que Ben Reed (16 pontos, 6 assistências, 4 ressaltos e 3 roubos de bola) também esteve em bom plano.Nos forasteiros, a dupla formada pelos norte-americanos Tommie Eddie (19 pontos, 7 ressaltos e 5 roubos de bola) e Matthew Shaw (22 pontos, 4 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos e bola) foram os que mais se destacaram. FC Porto volta a ganharO FC Porto, líder do campeonato, regressou aos triunfos, derrotando no Dragão Caixa a equipa do Illiabum (97-69), que apenas contou neste jogo com dois dos seus estrangeiros. Depois da boa réplica oferecida pelos visitados durante o primeiro período do encontro (23-22), os dragões arrasaram o seu adversário durante os segundos 10 minutos da primeira parte (27-11).Depois de ter atingido o intervalo a vencer por 17 pontos de diferença (50-33), o técnico Moncho Lopez, à imagem do que tem acontecido na maioria dos jogos dos portistas esta temporada, fez rodar todos os jogadores que tinha à sua disposição, sem nunca ter permitido que os ilhavenses ganhassem ânimo para voltarem a entrar na discussão do encontro.De entre os 12 jogadores azuis e brancos utilizados, o norte-americano Greg Stempin (21 pontos e 5 ressaltos) foi o mais valioso, tendo sido bem secundado pelo seu compatriota Julian Terrel (14 pontos e 8 ressaltos).Na equipa de Ílhavo, o poste Evan Harris (21 pontos e 7 ressaltos) foi indiscutivelmente o mais produtivo dos ilhavenses.Resultados da 10ª jornada da LPB:SL Benfica 94-76 Académica de CoimbraFC Porto Ferpinta 97-69 Illiabum Barreirense 76-86 Vitória SCSampaense 68-79 Ovarense Dolce VitaCB Penafiel 58-48 Casino GinásioLusitânia/Expert 80-82 CAB Madeira (01/11/2010)


1º Memorial “Pedro Raimundo”

Este torneio de carácter internacional, pretende não só promover o basquetebol, como acima de tudo, prestar uma homenagem ao atleta exemplar e jovem de excepção que foi o Pedro.

“Um Torneio à imagem do Pedro”, foi como Nuno Rodrigues, treinador do Sport Lisboa e Benfica definiu o Memorial realizado na Luz. Num balanço final deste torneio “claramente positivo e prestigiante para a modalidade”, Nuno Rodrigues lembrou o falecido capitão da equipa benfiquista, enaltecendo o bom desportivismo de todos os participantes e a confraternização que ocorreu dentro e fora de campo. “Queria deixar uma palavra de agradecimento a todos aqueles que contribuíram para o sucesso desta organização, aos jogadores, dirigentes, treinadores e seccionistas do Benfica, bem como ao Cáceres, à Associação de Basquetebol de Lisboa e ao Barreirense Futebol Clube”, referiu.Na cerimónia de entrega de prémios, num momento de forte emoção, os jogadores benfiquistas entregaram a taça conquistada no torneio a António Raimundo, pai do Pedro Raimundo, que recebeu também das mãos de Goran Nogic a camisola número 8, emoldurada, a qual foi retirada em todas as equipas da formação do Benfica em homenagem ao Pedro.1ª JornadaSPORT LISBOA BENFICA 67SELECÇÃO DISTRITAL DE LISBOA 56O primeiro encontro opôs a equipa do Sport Lisboa e Benfica à Selecção Distrital de Lisboa. O jogo foi inteiramente controlado pelo clube da casa apesar das variações defensivas apresentadas pela Selecção de Lisboa, de referir que no Benfica não jogaram os dois atletas internacionais Sub. 16 (João Moreira e Diogo Gameiro) para a história ficam os parciais obtidos e o resultado final de 67-56. •1º Periodo 23-14•2º Periodo 14-13•3º Periodo 16-13•4º Periodo 14-17 BARREIRENSE FUTEBOL CLUBE 74SAN ANTONIO CACÉRES BASKET 76O segundo encontro foi o jogo mais equilibrado da manhã, com alternâncias constantes do marcador e incerteza no resultado, tendo a vitória sorrido à equipa do Cáceres através de um lançamento nos últimos segundos. Ambas as equipas apostaram na transição rápida defesa-ataque criando momentos de espectáculo no pavilhão Império Bonança. O resultado final espelha esse equilíbrio 74-76. •1º Periodo 17-13•2º Periodo 20-22•3º Periodo 18-17•4º Periodo 19-24 2ª JornadaSPORT LISBOA BENFICA 74BARREIRENSE FUTEBOL CLUBE 49Primeiro jogo da segunda jornada, mais uma boa entrada da equipa da casa com uma defesa muito forte e rápidas transições para o ataque marcando vários pontos em contra ataque e cavando um fosso pontual que permitiu rodar toda a equipa e controlar o jogo do principio ao fim. Resultado final 74-49. •1º Periodo 22-09•2º Periodo 21-14•3º Periodo 15-11•4º Periodo 16-15 SELECÇÃO DISTRITAL DE LISBOA 58SAN ANTONIO CACÉRES BASKET 69O último encontro do dia opunha a selecção de Lisboa e o Cacéres, um encontro onde a equipa espanhola mostrou alguma supremacia principalmente no segundo período, onde dominou por completo. Na segunda parte uma melhoria significativa por parte da Selecção permitiu encurtar distâncias e, apesar de nunca se ter colocado em causa o vencedor do encontro, não permitiu ao Cacéres descansar sob o que tinham alcançado na primeira parte.Resultado final 58-69; Por parciais •1º Periodo 14-14•2º Periodo 10-23•3º Periodo 21-24•4º Periodo 13-08 3ª JornadaBARREIRENSE FUTEBOL CLUBE 64SELECÇÃO DISTRITAL DE LISBOA 71A abrir o último dia do torneio, o Barreirense recebeu a Selecção de Lisboa. Num jogo maioritariamente equilibrado, em que a maior diferença num período foi de 6 pontos e em que os parciais se equivaleram, o desequilíbrio surgiu devido a algum desacerto dos jovens da margem Sul no segundo e terceiro período, bem aproveitado pela Selecção de Lisboa. No final, o resultado de 64-71 acaba por reflectir uma reacção barreirense insuficiente para virar o destino do encontro. •1º Periodo 17-16•2º Periodo 13-19•3º Periodo 22-27•4º Periodo 12-09 SPORT LISBOA BENFICA 67SAN ANTONIO CACÉRES BASKET 60Num jogo digno de Play-Offs, o Sport Lisboa e Benfica venceu o Cáceres e assim o torneio memorial “Pedro Raimundo”, por 67-60. Depois de um bom início da equipa espanhola, o Benfica soube recuperar e equilibrar a partida, através de uma boa atitude defensiva, da luta no ressalto e de bons momentos de contra-ataque. Com várias alternâncias no marcador e com uma entrega total ao encontro, as duas equipas proporcionaram um óptimo espectáculo aos cerca de 100 espectadores que se deslocaram ao pavilhão Império Bonança. O parcial do terceiro período foi a chave do jogo e da vitória encarnada, abrilhantada pela boa prestação da equipa visitante. •1º Periodo 14-16•2º Periodo 18-17•3º Periodo 19-12•4º Periodo 16-15


Emanuel Willis no Illiabum

Esta contratação só é possível depois de o Illiabum ter chegado a um entendimento com o também norte-americano Ralph Hegamin para a rescisão amigável do contrato.

Depois de uma primeira fase da época em que os resultados ficaram um pouco aquém das expectativas, o Illiabum tenta com a contratação de Emanuel Williis trazer uma maior qualidade e experiência ao seu plantel.Wallace Emanuel Willis nasceu a 24 de Dezembro de 1984 no Mississippi, USA.Emanuel Willis tem 2.02 metros e pesa 106 Kg.O atleta acabou há poucos dias o campeonato do Uruguai ao serviço do Montevideu.


Sangalhos líder à condição

A equipa de Torres Vedras venceu em Algés a equipa da casa por 68-40. A jornada só ficará completa no dia 15 deste mês de Janeiro, sendo que o Barcelos poderá assumir novamente o comando do campeonato, caso vença na próxima quarta-feira, na recepção ao Maia Basket.

Se durante o quarto inicial o Sangalhos já tinha evidenciado um pequeno ascendente (20-17), no segundo período o domínio dos forasteiros foi avassalador (25-5), praticamente resolvendo o encontro no final da primeira parte (45-22). Os alentejanos apenas conseguiriam ser superiores nos últimos 10 minutos do jogo (25-12), mas já era tarde demais para consumar a reviravolta no marcador, já que no final do 3º período a formação de Sangalhos liderava confortavelmente por 64-35.O capitão Emanuel Silva (18 pontos, 8 ressaltos e 3 roubos de bola) deu o mote para esta importante vitória e foi bem secundado por Luís Fonte, que contabilizou 17 pontos e 3 ressaltos.Nos alentejanos, o atleta Francisco Pinto (13 pontos, 3 assistências, 3 roubos de bola e 1 ressalto) saltou do banco para se tornar, a par de João Lanzinha, no melhor marcador, bem como no jogador mais valioso da equipa (14 de valorização).Resultados da 9ª jornada:Eléctrico FC 60-76 Aliança SangalhosAlgés 40-68 Física T.VedrasCD Póvoa/Monte Adriano 72-68 Guifões SC (após prolongamento)Barcelos Hotel Terço x Maia Basket (05/01/2011)Seixal FC x Galitos FC (12/01/2011)Forum Terceira Basket x AngraBasket (15/01/2011)


Esclarecimento de Jordão

Leia nos detalhes desta notícia a nota que o jogador fez chegar à imprensa.

Comunicado à imprensa de Francisco Jordão (jogador profissional de basquetebol SLB) Em função do comunicado oficial do Sport Lisboa e Benfica e das consequentes notícias veiculadas pelos órgãos de comunicação social, em particular “Bola”, “Record” e “Jogo”, cumpre-me informar que, por agora, não corresponde à verdade que tenha decidido terminar a minha carreira desportiva como praticante profissional de basquetebol.É verdade sim, que aparentemente me foi detectado um problema de saúde que a confirmar-se poderá vir determinar tal infeliz desfecho, contudo encontro-me presentemente a ser observado por dois médicos, dos maiores especialistas europeus neste tipo de problemas, que me têm dado boas perspectivas, pelo que foi no mínimo precipitado o comunicado da minha entidade patronal, o Sport Lisboa e Benfica.De igual forma tão pouco considero terminado o vínculo laboral que me liga à referida Instituição – Sport Lisboa e Benfica.AtentamenteVotos de Feliz Ano Novo 2011,Francisco Jordão


Começo da 2ª Fase da Prova

Destinadas que são, as duas primeiras fases desta prova, a jovens de ambos os sexos do escalão de Minis 12, procura-se fomentar um ambiente rico para a aprendizagem do jogo de Basquetebol, naquilo que são os seus princípios de jogo básicos.

Cabendo a direcção e orientação do jogo aos treinadores de cada uma das equipas, seguem-se princípios de natureza pedagógica sempre que se intervém no jogo. Até ao momento tem sido uma experiência difícil, mas aliciante (como afirma o Prof. Damas) na medida em que possibilita ao treinador não só garantir que o cumprimento das regras essenciais do jogo se verifica, mas também garantir condições favoráveis a que qualquer criança, independentemente do nível de jogo que apresenta possa tomar decisões no jogo, agir e reagir e desfrutar daquilo que a motiva, jogar.O Torneio do futuro joga-se num campo oficial, com tabelas colocadas a uma altura regulamentada para o Minibasquete e em 5×5.A 3ª fase desta prova possibilitará aos minis 12 integrarem-se com crianças de 1º ano de sub-14 experimentar um cenário próximo daquilo que irão encontrar na época seguinte.Neste Torneio Ganhar não é tudo. Tudo é ganharmos o jogador de Amanhã, fiel ao jogo e conhecedor do mesmo. A partir daí é um caminho longo, paciente temperado com investimento individual do atleta e dedicação dos seus Treinadores. Se ouvirmos no Futuro falar nestas crianças enquanto praticantes seniores ou ligados à modalidade, então este Torneio está Ganho.


Sónia Reis: «Tive de provar que sei jogar»

Nesta entrevista, a internacional lusa fala-nos das suas experiências numa das mais competitivas ligas europeias, dos tempos em que actuou em Portugal e dos seus sonhos para o futuro. Não perca, nos detalhes desta notícia.

Que balanço faz destes anos que já leva ligada ao basquetebol? Não sei muito bem mas estou segura que o balanço é positivo. Nestes 11 ou 12 anos de basket o balanço é muito positivo, conheci muita gente, fiz muitos amigos, fui a muitos sítios e, principalmente, sem nunca ter pensado em ser profissional de basquetebol, cheguei a uma das melhores Ligas da Europa, onde conheço e convivo com todo o tipo de jogadoras e estrelas do basket. Aprendi e sigo aprendendo muito como atleta profissional e como pessoa.A Sónia em si também conseguiu fazer algumas coisas giras no basket tanto em Portugal como aqui, em Espanha, neste caso para mim é muito gratificante, como disse antes, sem nunca ter pensado ser profissional, ver o respeito que têm por mim nesta Liga como atleta. Apesar de não gostar muito desse facto, sinto-me importante sabendo que com cada equipa que jogamos sou uma jogadora que se tem muito em conta que nos scoutings de cada equipa vê-se claramente nos jogos que a preocupação é parar a Sónia. Bem, mas nem tudo foi bom, tanto em Portugal como aqui. Tive que ultrapassar muitas situações difíceis, mas que me fizeram mais forte e a minha forma de ser ajudou-me muito nesse aspecto. Não sou pessoa para me ir abaixo. (…)Há pessoas que gostam de ver os outros afundar e tive muitas tentativas desse género em Portugal, não diria que fiz inimigos enquanto joguei aí, mas sim, ‘não amigos’. Bem, isso é normal, não se pode agradar a todos e essa nunca foi a minha intenção, mas quando se é muito jovem e se vê esse tipo de coisas, isso acaba por marcar-nos.Em Espanha foi diferente, as dificuldades foram mais viradas pelo facto de vir de um país em que o basket feminino não se tem em conta e tive que provar – e sigo provando – que, apesar de os portugueses não terem o basket em consideração, que por isso cá fora também não nos têm consideração, existe gente que sabe jogar. Tive de provar que sei jogar, que posso competir com as melhores e até vencer as melhores. Sendo esta uma Liga exigente, encontra-se muita competitividade até dentro da nossa equipa, mas nesse sentido até gosto. A competição entre jogadoras na mesma equipa tem-me feito melhor jogadora.Depois, aqui existe toda aquela pressão de seres profissional, que criaram expectativas para ti e tens de as cumprir. Se te pagam tens que te submeter às situações e essa é outra dificuldade que vivo diariamente, pois tenho um carácter forte e não acho que deva submeter-me a nada. Talvez por isso estou a ter um ano difícil.Mas como disse, estas coisas fazem-me mais forte e tornam-me numa pessoa melhor depois de superadas.Na vida nada é perfeito e esta vida de atleta é muito mais difícil do que as pessoas pensam, mas enquanto puder não a troco. Com o seu lado bom e o menos bom, esta é uma experiência única.O balanço desta minha vida como atleta de basket não podia ser mais positiva.Aspectos negativos e positivos. Para além dos aspectos que mencionei no balanço que fiz. Acho que um aspecto negativo é o facto de ter saído de casa cedo. Fui para o CAR com 15/16anos e a partir daí estive sempre distante de casa, passo muito pouco tempo em casa com a família, com os amigos, e com o passar dos anos isso tem-me pesado. Sempre que vou de ferias é como se estivesse a iniciar as minhas amizades outra vez porque houve tanta coisa durante a minha ausência que perdi… É como se as amizades arrefecessem e tenho aquecê-las outra vez.Com a minha família, para que se tenha uma ideia clara, no ano passado, quando acabou a época, cheguei a casa e os meus pais ainda não tinham chegado do trabalho. Reparei que na casa tinham feito algumas mudanças as coisas estavam diferentes, a imagem que tinha da minha casa já não era a mesma, mas o que me marcou mais foi quando os meus pais chegaram, tivemos o tal reencontro com beijos, abraços, olhares, etc. Sentámos como sempre na cozinha e quando olho para o meu pai começa a cair-me as lágrimas sem mais nem menos, o meu pai estava cheio de cabelos brancos.O meu pensamento era quando foi que lhe saiu esses cabelos brancos que eu não dei conta, os anos estão a passar por nós e eu estou a perder todo o convívio com os eles, essa transição dos meus pais para velhice eu queria estar lá, eu queria ver cada cabelo branco sair e cada ruga.Tenho medo que quando tenha tempo para estar e viver os dias com eles já seja tarde. Algo positivo para além das mencionadas antes, esta vida permite-me receber o suficiente, para mim e para os meus pais. Tendo em conta que a minha família é muito humilde dá-me muito prazer ajudar os meus pais, sabendo as dificuldades que já passámos. Quando tudo está mal penso que não posso desistir, nenhum outro trabalho me dará recursos para mim e para eles, além disso só faço isto porque gosto. Existe algo mais positivo que fazer o que se gosta?Tem algum projecto ligado ao basquetebol que gostaria de levar a cabo? Projecto? Creio que não. Bem, como atleta há uma coisa que gostava de alcançar mas com a idade a passar começo a achar que já não tenho muitas chances! Gostava quem sabe ser treinadora, mas não sei se seria boa ideia, tenho um temperamento difícil e só por isso já tenho pena daqueles que forem meus atletas…Qual a sua opinião sobre o actual estado do basquetebol nacional? Não tenho seguido o basket português, mas a imagem que me transmitiram no verão passado era negro, muito negro.Mas pelo facto de não estar a seguir o basket português não tenho uma opinião. Só tenho pena que, desde que comecei a jogar até agora, o basquetebol português em vez de evoluir tenha estado a regredir, segundo informações que vou tendo de quem está por Portugal.Tem alguma opinião formada sobre o que deve ser alterado para melhorar a qualidade competitiva da modalidade? Primeiro a mentalidade dos portugueses, principalmente os que trabalham directamente com o basket, porque ainda existe a ideia de que o basket masculino é tudo, muito depois o basquetebol feminino. Isso também incluí as atletas, o quão sério levam a modalidade que praticam, o quanto é o seu nível de competitividade e a sua crença de que se pode fazer mais e melhor dentro e fora de Portugal. E nesta fase é mais fácil mudar pela raiz pela formação, pelos que poderão ser o futuro.Bem, há tanta coisa que se pode fazer para melhorar e mudar o nosso basquetebol.Mas tudo fica em palavras e eu não quero pertencer a esse grupo que destrói com palavras.Um jogo inesquecívelCreio que já me esqueci….Todos temos aquele que acaba e dizemos ‘uau, este foi o jogo da minha vida’ e depois vem outro e substitui-o. E assim vamos e com o tempo já nem te lembras. Pelo menos é o que me acontece…Ok. Um jogo que nunca vou esquecer diria Cadi La Seu-Ros Casares, esta última considerada a melhor equipa da Liga e uma das melhores da Europa. Com um conjunto de postes de ouro. Sem dúvida uma equipa que dá medo e eu acabei o jogo sendo MVP do encontro com 29 pontos vários roubos de bola e ressaltos. E ainda humildemente digo que fiz uma grande defesa, em nenhum momento as jogadores de ouro sentiram se cómodas. Adorei ver a frustração de cada uma, cada vez que não conseguiam receber bolas pela minha pressão, quando lhes roubava as bolas e quando lhes ganhava os ressaltos. Eram jogadoras estrelas que nesse dia não brilharam, brilhou a portuguesa. Perdemos o jogo mas eu ganhei uma luta individual contra as melhores desta Liga!!!Uma situação caricata que se tenha passado em campo Ver a minha companheira de equipa a dar murros ao Árbitro!!! Acho que esse é também um jogo que não vou esquecer…O seu clube do coração. De basket?? Não tenho.Tenho clubes que me marcaram e que vou guardá-los no meu coração mas não tenho um preferencial.Que pavilhão a impressionou mais até hoje? Bem, já vi muitos pavilhões parecidos, mas há muitos anos, já não me lembro quando, creio que foi pelo CAR, não tenho a certeza. Mas acho que estava o Zé Leite e com ele seria o CAR. O pavilhão era aqui em Espanha talvez Santiago??!! Não sei, mas era o primeiro pavilhão que via com bancadas a 360º, assim tipo toda uma escadaria de bancadas, um marcador no centro do tecto sobre o campo… Foi incrível, até sonhei jogar num assim. Mas como disse, foi o primeiro por isso marcou. Agora já vi muitos assim.No basquetebol, quem foram as pessoas mais influentes para si? Quem me marcaram como atleta? Se é isso, então sem duvida o Zé Leite. Porque foi o treinador com quem trabalhei mais tempo, mais a fundo, e o meu grande passo, grande evolução foi no C.A.R. Foi ele que primeiro sonhou que eu podia ser uma grande atleta, me deu vários sermões de que podia ser uma grande jogadora, que tinha um grande potencial, que isto que aquilo… Eu fazia de conta que não ouvia mas na verdade ouvia e acho que ele sabe que eu só fingia que não ouvia.Ele tinha muitos “sonhos” para mim e de tanto ele falar e repetir se passaram para mim. Também sempre pensei que quem saía do CAR tinha que mostrar resultados, tinha que dar algo ao basket pelo tempo que se esteve ali, não percebia como podiam sair dali e o passo seguinte era deixar de jogar, quando o objectivo de tudo o que se passa ali é criar um futuro na modalidade. Então, sempre levei comigo a sua ideia de que não podia desistir e a ideia do Zé de que eu podia ir longe…bem cheguei a Espanha.Mesmo que nunca lhe tenha dito, ele foi a maior influência que tive, se hoje estou nesta Liga foi porque acreditei que podia quando ele repetiu que só dependia de mim. O que mais me doeu até hoje foi ligar-lhe para dizer que tinha decidido não ir para uma Universidade nos Estados Unidos porque sei que era algo que ele queria muito. Até hoje me pesa, mas era uma decisão que tinha que tomar e ele sabe por que a tomei. Depois disso, também existiram outros treinadores que me influenciaram, mas por aspectos técnicos por exemplo Manuel Sanchez. Só trabalhei com ele 3 meses, porque de relações humanas sabia pouco e eu não estava preparada para ele, mas de basket sabia muito e nesses 3 meses havia coisas que ele insistia muito e que até hoje levo comigo e dão-me muito jeito, tanto na defesa como no ataque.Mas tenho a certeza que ele acha que se eu tivesse ido para lá estaria na WNBA, porque sempre que podia repetia que eu podia chegar lá… pelos vistos não estava escrito!A nível pessoal quem é? Dê-nos a conhecer o seu lado B, a sua faceta mais desconhecida… A Sónia Reis é uma pessoa muito simples, às vezes digo que sou uma boa pessoa com mau feitio.Não tenho um lado B, sou todo lado A, quem convive comigo sabe que se tenho de rir contigo, rio, se tenho que chorar, choro, se tenho que me zangar contigo, zango-me e se depois tenho que fazer as pazes faço, se não tenho não faço.Como dizem what you see is what you get!!!O que faz para além do basquetebol? Tem hobbies ou outra actividade? Bem, tento sempre fazer algo para além do basquetebol, procuro um segundo mundo, com pessoas que não tenham a mesma vida que eu, assim esqueço o basket por esses momentos… Vou fazendo cursos actividades diferentes de ginásio. Por exemplo, tirei um curso de unhas de gel estes meses que estou em Girona, quando vier de férias de Natal vou fazer outro, de maquilhadora. Fiz dança do ventre, tento relacionar-me com pessoas que conheço fora do basket e fazer actividades normais como cinema, restaurantes, etc.Quando estou muito cansada limito-me a comer e dormir que é maior parte do tempo… Esse é o meu maior hobbie. Um desejo pessoalAcabar na velhice com a sensação de que tive uma vida plena. Por isso até lá vou viver ao máximoUm sonhoNão sei tenho tantos…Sou uma sonhadora O prato preferidoTenho vários mas sou capaz de matar pelo bacalhau com natas, mas só o da minha mãe.Viagem de sonhoUltimamente ando com muita vontade de ir até à Índia, de ir a um sítio que culturalmente é totalmente diferente do meu!Pena que está muito caro, vou esperar mais um pouco. Mas um dia vou.Um ídolo Não tenho. Mas podia dizer Nelson Mandela pelo que representa não só na Africa do Sul mas para todo o povo africano.As suas qualidadesSou honesta, sincera, simpática, amiga, outras coisas mais 😉E defeitosTeimosa como uma mula, não sei estar calada quando devo, ferve-me o sangue muito rápido, grandes dificuldades em perdoar, muito desconfiada, orgulhosa…


Catarino quer «entrar em 2011 a vencer» o Illiabum

«Um acidente de percurso». A definição é de Pedro Catarino, que com ela procura explicar a derrota em Coimbra, a única em nove jornadas.

Na antevisão da recepção ao Illiabum, o base revela pressa para ganhar e determinação de sobra para retocar a imagem de uma equipa que mantém o primeiro lugar e a condição de alvo a abater.Intensidade e empenho«Os resultados espelham a intensidade e o empenho que demonstramos em cada treino. Até à data sofremos apenas uma derrota, o que de um modo geral faz com que nos sintamos muito fortes. Como o Nuno Marçal já referiu, todas as equipas nos querem vencer, e esse respeito fomos nós que o alcançamos.»Evolução assistida«Estou grato por fazer parte deste grupo, tenho evoluído bastante. A experiência dos meus colegas, como o José Costa e o Sean Ogirri, e a competição saudável com o Diogo Correia e com o João Soares, ambos da minha faixa etária, têm contribuído para o meu desenvolvimento.»Adversário motivado«O jogo de domingo será difícil. Quanto mais não seja, porque vimos de uma paragem que se seguiu a uma derrota e a equipa do Illiabum vem jogar ao Dragão Caixa bastante motivada.»Mandar no jogo«A nível defensivo, queremos manter as nossas regras e sermos nós a mandar no jogo. O Illiabum é uma equipa algo complexa tacticamente e a nível individual há igualmente algumas referências que não são fáceis de parar. No entanto, se defendermos intensamente, como é nosso hábito, penso que a equipa adversária vai acabar por ceder.»Acidente de percurso«Era importante para nós que este jogo chegasse o mais rapidamente possível, de forma a podermos demonstrar que a derrota em Coimbra não passou de um acidente de percurso. Contudo, é apenas mais um jogo que temos a obrigação de ganhar. Queremos regressar às vitórias e entrar em 2011 a vencer.»


Fase Final de SUB 16 Femininos em Olhão.

É já nos dias 14, 15 e 16 de Janeiro que Juventude BC, ACD Ferragudo, SC Farense e CB Albufeira irão defrontar-se entre si para a atribuição do título regional de Sub-16 Femininos.

O Juventude BC parte como equipa favorita a suceder ao CB Albufeira – Campeão 2009/10 – após terminar o ano de 2010 sem qualquer derrota na primeira fase da prova. O vencedor irá representar a A.B. Algarve no Campeonato Nacional e as restantes três equipas participam na Taça Nacional da categoria. Horários dos Jogos: 6.ª Feira (20:00 e 22:00 Horas), Sábado (14:30 e 16:30 Horas) e Domingo (9:30 e 11:30 Horas).


Francisco Jordão cessa actividade desportiva

Após os testes médicos realizados, o referido organismo concluiu que, por motivos de saúde, o atleta deve cessar de imediato a sua actividade na alta competição, pelo que Francisco Jordão deixa de integrar a equipa bicampeã nacional de Basquetebol.


Termina em grande AB Coimbra

As Associações convidadas em todos os escalões foram Aveiro e Porto, duas das maiores e mais fortes do país.

No escalão de sub-14 masculinos os nossos jovens deram mostras de poderem crescer ainda mais como equipa, sentindo-se uma grande entrega dos jogadores, pese embora a diferença de nível de jogo apresentado, especialmente em relação ao Porto. A equipa de sub-14 feminina revelou ainda muitas lacunas, principalmente na prontidão física, que determinaram um grande número de erros e a maior diferença pontual. No escalão de sub-16 masculinos a nossa selecção apresentou um bom nível de jogo vencendo à equipa de Aveiro e causando grandes dificuldades aos atletas do Porto. Igualmente a equipa de sub-16 femininos se apresentou muito competitiva, conseguindo vencer à selecção de Aveiro e apenas quebrando fisicamente nos últimos períodos do segundo jogo, com a selecção do Porto. Estas selecções mostraram em campo que com trabalho e muito suor o nível de jogo fica bem mais próximo do que apresentam os melhores distritos. A concretização de lançamentos, em especial na situação de lance livre, foi um factor diferenciador pela negativa, algo que se pode melhorar facilmente com maior volume de treino.O grande vencedor dos torneios foi a Associação do Porto que se apresentou mais forte em todos os escalões.Aproveitando este momento foi realizado um concurso de lançamentos livres em que participaram todos os atletas, procurando reforçar a importância do treino desta situação do jogo.Um agradecimentos especial aos árbitros e oficiais de mesa que comparecerem voluntariamente para estes torneios e também às Câmaras Municipais de Coimbra e Montemor-o-Velho.De salientar o ambiente de grande desportivismo, dentro e fora do campo, com a presença de muitos familiares e treinadores nas bancadas.MONTEMOR-O-VELHO – Resultados e Classificação Coimbra 46 x 69 Aveiro s-14MasculinosCoimbra 15 x 45 Aveiro s-14Femininos Aveiro 33 x 64 Porto s-14MasculinosAveiro 30 x 67 Porto s-14Femininos Porto 62 x 30 Coimbra s-14MasculinosPorto 76 x 29 Coimbra s-14Femininos Sub-14 masculinos e Femininos1º Porto2º Aveiro3º Coimbra COIMBRA – Resultados e Classificação Coimbra 50 x 40 Aveiro s-16 MasculinosCoimbra 52 x 39 Aveiro s-16 Femininos Aveiro 49 x 58 Porto s-16 MasculinosAveiro 41 x 61 Porto s-16 Femininos Porto 69 x 57 Coimbra s-16 Masculinos Porto 60 x 33 Coimbra s-16 Femininos Sub-16 masculinos e femininos1º Porto2º Coimbra3º Aveiro


Charles Little reforça Lusitânia/Expert

Formado na Universidade de Dayton (Estados Unidos), Little vem da Liga Alemã, onde jogava pelos UBC Hannover Tigers, e substitui Kenneth Cooper no plantel verde-e-branco.

O jogador tem 23 anos, mede 1m98 e actua na posição 3-4. Charles Little estará a disposição de Nuno Barroso mesmo em cima do final do ano, sendo uma aposta clara do clube de Angra para a manutenção no campeonato da Liga Portuguesa da basquetebol.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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