Artigos da Federaçãooo
Queluz triunfou no 7º Torneio Rui Roxo
Assim aconteceu mais uma vez no último fim de semana, com a participação das equipas do Basket de Queluz (1ª), Ginásio A (2ª), Gaudalupe Pacence (3ª), F. C. Porto (4ª), Seixal (5ª) e Ginásio B (6ª).
O cinco ideal do Torneio foi constituído por Henrique Martins e Tiago Gomes (Queluz), Gonçalo Barbosa (Ginásio), Hélio Caetano (Guadalupe) e Ricardo Sereno (F. C. Porto).No Pavilhão Galamba Marques viveram-se horas de animação e convívio, às quais não faltou sequer o entusiasmo das claques de apoio.Tudo alicerçado numa excelente organização da responsabilidade da Directora Susana Pires, muito bem acompanhada pela Secretária Geral Liliana Pelicano.
Arbitragem empurrou as anfitriãs para a vitória
No início da sessão a equipa técnica dedicou especial atenção aos aspectos tácticos, tanto ofensivos como defensivos.
Miodrag Baletic, seleccionador de Montenegro, tem cumulado de atenções a comitiva lusa, atitude reveladora da enorme hospitalidade deste povo, que se tornou independente da Sérvia anos depois da cisão da Jugoslávia em 1989. Aliás Jelena Skerovic, Iva Perovanovic e Jelena Dubljevic , três das jogadoras mais influentes desta selecção, já tinham representado a Sérvia e Montenegro antes da independência montenegrina. A selecção montenegrina regressou da Turquia no domingo passado (cruzámo-nos no Aeroporto de Podgorica) onde participou num torneio quadrangular ganho pela Bielorússia e que também contou com o Japão e a selecção anfitriã. Montenegro terminou na 2ª posição, ao vencer a equipa da casa e a selecção nipónica, perdendo por 23 ou 24pontos com as bielorussas, nossas adversárias no Eurobasket 2013, que tem início dia 13 deste mês. Enquanto isso Portugal começou a preparação a 14 de Maio e fez dois jogos com a Suécia na semana passada.Mas vamos às peripécias do primeiro jogo aqui, à beira do Monte Lovcen, que envolve a cidade de Cetinje, fundada por Ivan Crnojevic, no final do século 17. Pequena urbe, recheada de contrastes, em que muitos edifícios antigos mas bem recuperados emprestam uma faceta cultural e histórica, a par de construções degradadas.As anfitriãs entraram sem contemplações, muito fortes e eficazes. Com 2 minutos jogados (9-0) e a meio do minuto 4 o marcador estava em 15-0. Num ápice as nossas jogadoras interiores estavam com duas e 3 faltas, o que condicionou naturalmente a manobra da equipa. Gradualmente porém as pupilas de Ricardo Vasconcelos foram entrando no jogo, acreditando que podiam oferecer réplica condigna e chegaram a 20-14 (minuto 18) e a 20-16 no minuto seguinte, mesmo depois de o seleccionador da casa ter parado o cronómetro aos 20-13. A base Skerovic e a poste Perovanovic ampliaram a vantagem para 8 pontos, no final do 1º período (24-16).No 2º quarto (21-8) com a arbitragem a evidenciar nítido caseirismo, carregando de faltas as nossas jogadoras interiores e a extremo Dubljevic a desequilibrar em jogadas individuais, Montenegro chegou aos 39-18 (minuto 17). Ana Oliveira e Joana Lopes, ambas da linha de lance livre e Tamara Milovac numa entrada decidida, fixaram o resultado em 45-24 ao intervalo. A meio do jogo as nossas postes somavam em conjunto 11 faltas (3 com 3 faltas e apenas Milovac com duas).No reatamento, a meio do 3º período (17-12) o equilíbrio era uma constante, com o marcador a baixar da vintena (53-34) no minuto 25, com um triplo de Ana Oliveira, a nossa unidade com melhor rendimento neste jogo. Foi novamente Dubljevic a assumir as despesas, revelando toda a sua categoria, numa altura em que Miodrag Baletic fazia a rotação do seu banco. No final do 3º período a vantagem anfitriã subira para 26 (62-36).No último quarto (15-9), com a partida resolvida, o árbitro principal (Milos Kolyesic) passou a utilizar um critério uniforme, após veemente reclamação do seccionador português. Mesmo assim as montenegrinas chegaram à maior diferença (32 pontos) com um triplo a 1 segundo da buzina, a selar o resultado (77-45).Resultado final: Montenegro 77-45 PortugalAntes da análise ao jogo queremos salientar que em muitos anos a acompanhar jogos em Campeonatos da Europa e torneios internacionais, nunca vimos tanta falta de nível, em termos de arbitragem. Até pelos elementos da mesa fomos roubados. Uma tristeza … porque a selecção de Montenegro não precisava dessa ajuda para vencer o encontro.No final registámos a opinião de Ricardo Vasconcelos. “ Jogámos contra uma das potências da Europa, com 3 jogadoras de nível muito acima da média. Entraram muito concentradas no jogo e intimidaram-nos desde o 1º minuto. Apesar da reacção um pouco tardia, entrámos no jogo mas não conseguimos a consistência necessária para jogar a este nível. Ficámos condicionados com todas as jogadoras interiores carregadas de faltas ao intervalo. Vamos fazer deste encontro uma leitura que nos faça crescer num futuro próximo. Há muitas ilações a tirar dele. A única certeza que temos é de que é a este nível que queremos jogar.” Destaque nas vencedoras para a excelente prestação da extremo Jelena Dubljevic, MVP da partida (25,0 de valorização), ao anotar 21 pontos, 8/10 nos duplos, uma assistência, 6 ressaltos sendo 4 ofensivos e 5 faltas provocadas, com 5/6 nos lances livres. Foi bem acompanhada pelas experientes Iva Perovanovic (20,0 de valorização), ao contabilizar 15 pontos, 4/5 nos duplos e 7 faltas provocadas, com 7/9 nos lances livres e Jelena Skerovic (7 pontos, 1 triplo, uma assistência, 1 roubo e 3 ressaltos, sendo 1 ofensivo) e ainda pela poste Ana Turcinovic (8 pontos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 roubos e 6 faltas provocadas, embora com fraca eficácia da linha de lance livre, falhando 5 das 7 tentativas).Na selecção lusa a mais valiosa foi Ana Oliveira (10 pontos, 1/2 nos triplos, 1 roubo, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo e 3 faltas provocadas, com 5/6 nos lances livres, seguida de Sara Filipe (5 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos e 4 faltas provocadas) e Sofia Carolina (8 pontos, 3/5 nos duplos, 1 ressalto ofensivo e duas faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres, em menos de 15 minutos de utilização, por ter feito 4 faltas pessoais no minuto 24).Ficha de jogoMontenegro (77) – Jelena Skerovic (7), Jasmina Bigovic, Jelena Dubljevic (21), Ana Turcinovic (8) e Iva Perovanovic (15); Snezana Alesic (7), Milica Jovanovic (5), Maja Milutinovic, Natasa Popovic (6 ), Ana Baletic, Milica Milosevic, Sanja Knezevic (3), Jelena Culafic (2) e Biljana Turcinovic (3)Portugal (45) – Carla Nascimento (2), Carla Freitas (2), Ana Oliveira (10), Tamara Milovac (6) e Sofia Carolina (8); Sara Filipe (5), Michelle Brandão, Joana Lopes (8), Débora Escórcio (5), Larisse Lima e Daniela Domingues (1)Árbitros: Milos Kolyesic, K. Radinovic e M. KrivokapicPor períodos: 24-16, 21-8, 17-12, 15-9Esta terça-feira as duas selecções voltam a defrontar-se no mesmo recinto (Pavilhão Club Lovcen) e á mesma hora (19H00 locais), mais uma hora que em Portugal.
Cursos Treinadores 2012
Consulte os regulamentos no separador ENB – Cursos.
Mais informamos que o processo de certificação dos treinadores (Cédula de Treinador de Desporto) termina no final deste mês e registamos que muitos treinadores ainda não realizaram o pedido. Nos últimos 15 dias, temos verificado diversas anomalias na plataforma ProDesporto devido à mudança de instalações do Instituto Português do Desporto e Juventude pelo que o processo de validação não tem decorrido normalmente.
Clinic Internacional de Formação, Cantanhede 2012
A ENB endereçou este convite ao Treinador pelo sucesso alcançado nas competições portuguesas e pela sua reconhecida competência internacional.
No seu Palmarés, entre outras conquistas, as que obteve em território nacional foram: – MEDALHA DE BRONZE nos II Jogos da Lusofonia de Lisboa – 2009 com a Selecção Portuguesa de Seniores Masculinos – CAMPEÃO Taça Hugo dos Santos 2010 com o FC Porto Ferpinta- CAMPEÃO Taça de Portugal 2010 com o FC Porto Ferpinta- 2º CLASSIFICADO Liga Portuguesa de Basquetebol 2009-10 com o FC Porto Ferpinta- CAMPEÃO Taça António Pratas 2010-11 com o FC Porto Ferpinta- CAMPEÃO Liga Portuguesa de Basquetebol 2010-11 com o FC Porto Ferpinta- CAMPEÃO Supertaça de Portugal 2011 com o FC Porto Ferpinta- CAMPEÃO Taça Hugo dos Santos 2011 com o FC Porto Ferpinta- CAMPEÃO Taça de Portugal 2012 com o FC Porto Ferpinta A equipa de Moncho López está novamente na Final do Campeonato Nacional da Liga Masculina tendo pela frente o Sport Lisboa e Benfica.Por ser um treinador que aposta na utilização dos jovens na equipa sénior, por todo o seu êxito, experiência, capacidade de trabalho e competência, a ENB propôs a sua presença no Clinic Internacional de Formação que Moncho López aceitou com agrado.O tema que irá abordar será ‘Reacções à perda da posse de bola’. Moncho López, Treinador Superior FEB- 1986-91: Treinador de equipas de ambos os géneros em escalões de formação da A. D. Santiago Apóstol. – 1992- 95: Treinador de jovens promessas, coordenador, treinador principal e treinador adjunto nos escalões de Formação do O.A.R. Ferrol. – 1995-96: Treinador do Galicia (Liga EBA). – 1996-98: Director e treinador principal do Centro de Formação de Jogadores da FEB:Século XXI Galicia. – 1998-99: Treinador do Cabitel Gijón (LEB). – 1999-00: Treinador do CABITEL GIJON Baloncesto (Liga ACB); Treinador Principal Selecção Espanhola Séniores Masculinos “B”.- 2000-01: Treinador do GIJON BALONCESTO (Liga ACB); Treinador Principal Selecção Espanhola Séniores Masculinos “B”.- 2001-02: Treinador do GIJON BALONCESTO (Liga ACB) Treinador Adjunto de Javier Imbroda na Selecção Espanhola de Seniores Masculina A.- 2002-04: Seleccionador Nacional Seniores Masculinos de Espanha. Membro do Gabinete; Técnico da FEB; Professor da Escola de Treinadores da FEB.- 2004-05: Treinador do LECHE RIO BREOGAN (Liga ACB)- 2005-06: Treinador do LECHE RIO BREOGAN (Liga ACB)- 2006-07: Treinador do CAJA SAN FERNANDO (Liga ACB) – 2008– 10: Seleccionador Nacional Seniores Masculinos de Portugal- 2009-12 Treinador do FC Porto Ferpinta (Liga Portuguesa de Basquetebol)
Tam Ling e a “agressividade defensiva” na formação
As suas equipas são conhecidas pela agressividade defensiva a que submetem os seus opositores e será esta “filosofia” que Tam Ling partilhará com os presentes. Esta acção inclui a participação especial da equipa Sub 16 Masculina do Académico FC e decorrerá no Pav. do Académico FC, no próximo dia 08.06.2012, das 21H00 às 23H00.É uma iniciativa de carácter gratuito, creditada pela Escola Nacional de Basquetebol e a respectiva inscrição pode-se processar no local (Pav. Académico FC), no próprio dia. A AB Porto ao ACADÉMICO FC a disponibilidade evidenciada em apoiar esta acção.
9 e 10 de junho: o dia do Minibásquete
Uma vez que o convívio decorrerá durante dois dias, a organização, para além de oferecer o almoço e jantar de dia 9, oferece também um almoço convívio no dia 10 que servirá de encerramento oficialmente. Será também disponibilizado alojamento gratuito para as equipas de 9 para 10 de Junho. Cada atleta inscrito tem o custo de 1€ que irá reverter para uma associação de solidariedade da região. O interesse em participar neste fantástico convívio deverá ser manifestado para o e-mail do clube: unidos.tortosendo@gmail.com . Depois de confirmada a presença, será enviado para os clubes mais informação sobre o covívio, como o regulamento e plano de actividades detalhado. Venha fazer parte deste garnde evento e festeje o dia nacional do minibasquete em boa companhia!
Selecção de seniores femininos em Montenegro
Depois dos primeiros testes frente à Suécia, esta semana, a equipa técnica liderada por Ricardo Vasconcelos terá dois compromissos bastante complicados, ante uma das melhores selecções europeias da actualidade, mas que servem perfeitamente os objectivos da equipa: a preparação para o Eurobasket 2013. Basta recordar que em Agosto do ano passado, Montenegro disputou a fase final do Eurobasket 2011, tendo sido a equipa revelação da competição ao alcançar o 6º lugar e falhando por um triz a presença nos Jogos Olímpicos de Londres, este Verão (objectivo conseguido pelos 5 primeiros classificados, a saber: Rússia, Turquia, França, República Checa e Croácia).Recorde-se que a equipa montenegrina actual é praticamente a mesma com a qual Portugal disputou o play-off de subida à Divisão A, em Setembro de 2009. Perdemos os dois jogos, primeiro em Coimbra por 53-61 e depois em Niksic por 59-64.Mas Miodrag Baletic, seleccionador de Montenegro, conta agora com uma base norte-americana naturalizada, Anna De Forge (36 anos e 1,78m), muito experiente e que foi decisiva na campanha de 2011, tendo sido a jogadora mais utilizada de todo o campeonato (38,0 minutos/jogo) e a 2ª melhor marcadora da equipa (13,4 p./jogo), atrás da credenciada poste Iva Perovanovic (16,4 p./jogo) que se sagrou melhor marcadora da competição. Carlos Portugal, na altura o seleccionador luso, pôde contar com Sónia Reis, Paula Muxiri e Mery Andrade. Agora para Ricardo Vasconcelos são cartas fora do baralho e por isso não temos dúvidas de que as dificuldades serão muitas. Todavia confiamos em absoluto na garra e no querer das 12 seleccionadas. É uma equipa renovada (restam 6 jogadoras que estiveram no play-off de 2009) mas que tem ambição e luta até à última posse de bola.A comitiva viaja amanhã no voo TP 922, com partida de Lisboa às 07H10 e chegada prevista a Zurique às 10H50. A ligação para Podgorica será no voo YM 151, às 13H20, com chegada prevista ao aeroporto da capital montenegrina às 15H05 locais. A ligação de Podgorica para Cetinje será feita de autocarro. Jogadoras (12):Sofia Carolina Silva (Algés)Larisse Lima (CRCQ Lombos)Michelle Brandão (Universidade Old Dominion, EUA)Ana Oliveira (Algés)Tamara Milovac (CAB Madeira)Sara Filipe (Algés)Maria João Correia (CAB Madeira)Daniela Domingues (AD Vagos)Carla Freitas (CAB Madeira)Carla Nascimento (Cáceres, Espanha)Débora Escórcio (ADBA, Espanha)Joana Lopes (AD Vagos)Integram a comitiva Ricardo Vasconcelos (seleccionador nacional), Eugénio Rodrigues e José Araújo (treinadores-adjuntos), Nuno Manaia (secretário), Maria José Pires (fisioterapeuta) e José Tolentino (vice-presidente). O regresso a Portugal será na próxima 4ª feira,(dia 6), com chegada prevista ao Aeroporto da Portela às 16H50, no voo TP 691 procedente de Viena.
L.A.C./MELOM Naturance
O Lousada partia para este fim-de-semana em desvantagem na eliminatória (1-2) e sabia que tinha que vencer os dois jogos para conquistar o título. Em dois jogos carregados de emoção, o L.A.C., demonstrando uma excelente atitude e determinação, foi no Sábado vencer a Ovar (64-72) e no Domingo, em casa, após 2 prolongamentos, garantiu o título (77-71), num Pavilhão Municipal de Lousada com uma moldura humana fantástica, que vibrou e criou um ambiente espetacular de apoio à equipa.
De destacar, que este é já o 2º Título Nacional do Lousada A.C., depois de em 2007/08 ter conquistado o Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Agora, passadas 4 épocas, arrecada o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, o que para um clube com uma ainda curta existência (fundado em 1999) é sem dúvida notável. Acrescenta-se a dinâmica, vivacidade e juventude que o L.A.C. evidencia, vivendo o Basquetebol de forma entusiástica, como ficou bem patente em todo o ambiente de apoio ao longo deste Play-off.(A.D. Ovarense 64 – L.A.C. / MELOM Naturance 72)O 4º jogo desta Final em Ovar, assumia particular importância, pois uma vitória da Ovarense decidia logo ali o campeão.O Lousada começou o jogo muito ansioso, com pouca intensidade defensiva e muito “preso” nos seus movimentos ofensivos. Assim, no final do 1º período a Ovarense vencia por 14-8.No 2º período, apesar de alguma melhoria do L.A.C., o sinal mais continuava a pertencer às vareiras, que voltaram a vencer o parcial por 19-15, chegando, com justiça, ao intervalo na liderança (33-23).Ao intervalo, o Lousada refletiu e sabia que a prestação defensiva tinha forçosamente que melhorar, assim como, a capacidade de leitura e aproveitamento das vantagens face à defesa zonal da Ovarense. Assim sucedeu, com o L.A.C. a entrar na 2ª parte com grande atitude e determinação, fazendo um parcial favorável de 0-6, em apenas 1 minuto e 30 segundos, que “obrigou” a Ovarense a pedir de imediato um desconto de tempo para alterar a sua defesa. O jogo prosseguiu sempre com sinal mais do Lousada, que embalado pelo fantástico apoio de cerca de uma centena de fervorosos adeptos, encostou-se no marcador no final do 3º período (50-49).No 4º período, o L.A.C. mantendo uma exibição muito personalizada, segura e eficaz, arrancou para uns 10 minutos finais de grande nível (parcial de 14-23), que valeram um justo e merecido triunfo, num recinto em que não é fácil vencer e ultrapassando a pressão de não ter qualquer margem de erro.De destacar a grande falange de apoio que se deslocou a Ovar e apoiou incondicionalmente a equipa, fazendo com que as atletas se sentissem em casa. Jogaram e marcaram pelo Lousada A.C.: Joana Salselas, Nanci Barbosa (21 pontos), Ana Maria C. (3 pontos), Jordan Greenleaf (13 pontos), Sílvia Xavier (6 pontos), Diana Mendes, Ana Moura, Ree Browne (14 pontos), Letícia Fonseca (6 pontos), Diana Ferreira e Elsa Lima (9 pontos). Treinador: Prof. Hugo Sousa; Treinador Adjunto: Pedro Santos; Seccionista: Adelina Freitas; Director: António Sousa.(L.A.C. / MELOM Naturance 77 – A.D. Ovarense 71)Este 5º jogo da Final do Play-off, tratava-se de uma verdadeira finalíssima. Num Pavilhão Municipal de Lousada a “rebentar pelas costuras”, com um ambiente fantástico de apoio às equipas, com natural supremacia para a equipa do L.A.C., reuniram-se todas as condições para um grande jogo de basquetebol, numa excelente promoção da modalidade.O jogo foi frenético, emocionante e impróprio para cardíacos. As visitantes começaram melhor, eficazes nos seus movimentos ofensivos e nos lançamentos. O Lousado cometendo vários turn-overs deixou fugir a Ovarense para 13-21 no final do 1º período.No 2º parcial, o L.A.C. corrigiu a defesa, impôs maior ritmo nas transições e tomou as melhores opções ofensivas, dando a assim a volta ao marcador (parcial de 17-8 e resultado ao intervalo de 30-29).Após o tempo de intervalo, o jogo seguiu equilibrado, mas com o Lousada a revelar-se muito perdulário da linha de lance-livre (13 falhados na partida), o que não permitia o distanciamento no marcador (parcial de 14-15 e resultado de 44-44 no final do 3º período).No início do 4º período o L.A.C. corrigiu alguns aspetos no ataque à zona adversária e conseguiu distanciar-se para 6/8 pontos. No entanto, a Ovarense voltou a reagir e o jogo terminou empatado (60-60) no final do tempo regulamentar.No 1º prolongamento, mais do mesmo, com as equipas a jogarem com muito coração e algo precipitadas. Registou-se um baixo parcial (5-5) e novo empate ao fim de 5 minutos (resultado de 65-65), pelo que era necessário disputar novo tempo extra.No 2º prolongamento, a ansiedade, as emoções e o cansaço já se faziam sentir. No entanto, o L.A.C. embalado pelos seus fantásticos adeptos começou logo muito bem este novo tempo extra, com 2 roubos de bola que valeram 2 contra-ataques e o distanciamento para 4 pontos. A Ovarense tentava reagir, mas o Lousada estava determinado e ia paulatinamente dilatando a vantagem (chegou a ser de 8 pontos). A Ovarense arriscou na defesa e recorreu às faltas, mas aí o L.A.C. esteve sempre seguro na transição e no aproveitamento dos lances-livres, garantindo um triunfo muito sofrido, mas que acaba por ser merecido.No final do jogo a euforia e os calorosos festejos da equipa em plena interação com os seus apoiantes foi espetacular, numa demonstração clara de união da família do Lousada A.C. e do “Orgulho em ser Lousada”.Seguiu-se a cerimónia de entrega do Troféu, fazendo-se honra aos vencedores e aos vencidos, que dignificaram o Basquetebol em 5 jogos muitos disputados, sempre com grande fair-play.Jogaram e marcaram pelo Lousada A.C.: Joana Salselas, Nanci Barbosa (7 pontos), Ana Maria C. (3 pontos), Jordan Greenleaf (18 pontos), Sílvia Xavier (15 pontos), Diana Mendes, Ana Moura, Ree Browne (6 pontos), Letícia Fonseca (17 pontos), Diana Ferreira e Elsa Lima (11 pontos). Treinador: Prof. Hugo Sousa; Treinador Adjunto: Pedro Santos; Seccionista: Adelina Freitas; Director: António Sousa.O Lousada A.C. encerra assim uma época histórica com o Título de Campeão Nacional da 1ª Divisão, que, também, ficou marcada pela presença na Final-four da Taça de Portugal, pela Subida à Liga Feminina e pelo 1º Lugar na Fase Regular do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.Época memorável, que toda a família do L.A.C. faz votos para que sirva de inspiração futura, não só para as Seniores Femininas, mas, também, para todos os seus outros escalões
Sub 18 do SL Benfica bicampeões nacionais
A Fase Final decorreu em Almada e os encarnados começaram por vencer, numa partida disputada na sexta-feira, primeiro dia de prova, o Vasco da Gama por 68-59. No dia seguinte, defrontaram o Barreirense, tendo ganho por 61-58, para no domingo, no encontro decisivo, bater o FC Porto, por 67-59, arrecadando o título nacional.
Apesar de ter terminado a fase final invicta, a formação benfiquista teve de sofrer para vencer todos os encontros, o que só valoriza ainda mais o troféu conquistado pelos jogadores treinados pelo técnico benfiquista José Calabote. O FC Porto acabou por ficar em segundo lugar, já no jogo que decidia o 3º e 4º lugar, a equipa do Vasco da Gama levou a melhor sobre o Barreirense, razão pela qual terminou a prova no último lugar do pódio. De salientar ainda a presença do muito público que se deslocou a Almada para assistir a esta fase final, com a certeza que não saiu defraudado por aquilo a que pode assistir nos seis jogos da competição. Embora não tenhm sido entregues prémios individuais, ou mesmo a eleição do 5 ideal, e tendo por base a estatistica acumulada de três dias:MVP da Final Four – Pedro Bastos (FC Porto)Melhores Marcadores – André Miguens (SL Benfica) e Pedro Bastos (FC Porto), ambos com 51 pontosMelhor Assistências – Diogo Ventura (SL Benfica)Melhor Ressaltador Adilson Caboco (FC Barreirense)
SC Coimbrões conquista título
Inter-Associações, segunda prova mais relevante do calendário federativo deste escalão. Na final, frente ao SC Coimbrões, e no pevilhão desta equipa, perdeu por apenas dois pontos de diferença (74-72) mas garantiu, ainda assim, o feito mais relevante do basquetebol feminino bracarense. Esta equipa junta assim esta brilhante prestação à conquista do Campeonato Distrital.
A “final four” decorreu no passado fim-de-semana e reuniu as quatro equipas apuradas no pavilhão do SC Coimbrões, também ele finalista na prova que acabaria por vencer. As equipas que disputaram esta final foram as equipas do SC Braga/Maria Bolacha, SC Coimbrões, GRI Brandoense e Colégio de Calvão. Na teoria as equipas das fortes Associações de Basquetebol do Porto (Coimbrões) e Aveiro (Brandoense e Colégio de Calvão) estariam melhor posicionadas para vencer. Contudo, os primeiros jogos, disputados no sábado, dia 26 de maio, colocaram na final as bracarenses, que bateram categóricamente o GRI Brandoense por 68-50, e o S.C. Coimbrões, equipa que jogava em casa, e que bateu o Colégio de Calvão por 60-51.A final disputou-se no domingo, dia 27 de maio, pelas 16h30m, no pavilhão municipal de Coimbrões. A jogar em casa, perante o seu público, o S.C. Coimbrões partia como favorito. De resto, os finalistas já se tinham encontrado no Torneio Nacional, em janeiro e fevereiro, e, quer em casa quer fora, a vitória foi da equipa de Coimbrões e por números expressivos (81-41 e 67-35). Mas as bracarenses nunca se deram por vencidas e demonstraram dentro de campo o que valem e a razão de terem tido e dado tantas alegrias na presente época. Também muito apoiadas pelos familiares e adeptos da modalidade bracarenses que se deslocaram ao pavilhão de Coimbrões, as jovens “Gverreiras do Minho” bateram-se até ao apito final pela vitória e quase que surpreendiam. Foi uma final digna de se ver quer pelo desportivismo quer pela emoção. E a apitar esteve um dos melhores árbitros nacionais. A festa também foi das bracarenses que viram reconhecido pelas adversárias e pelo público presente o seu grande valor e gosto pela modalidade.
Raça lusa obrigou a Suécia a dar o máximo
Ou seja: qualquer semelhança foi pura coincidência. As comandadas de Ricardo Vasconcelos encheram-se de brios e brindaram o pouco público que esteve ontem no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho (Barreiro) com uma excelente prestação.
A derrota por escassos 4 pontos (55-59) reflectiu uma melhoria significativa de rendimento, nomeadamente em termos ofensivos, com o jogo exterior das nossas representantes (8 triplos em 21 tentados) a dar cartas, já que na vertente defensiva a aplicação e o espírito de luta e entreajuda estiveram ao nível da véspera, ou seja em plano elevado.A entrada de Joana Lopes (poupada no 1º jogo por razões físicas), a substituir Lavínia Silva (lesionada), foi também fundamental pelo valor acrescentado que trouxe à equipa, mormente nos passes decisivos que fez (5) em menos de 13 minutos de utilização. Foi com o 1º dos 4 triplos conseguidos ontem que Carla Freitas abriu o marcador e depois de as suecas terem passado para o comando (5-11, no minuto 8), Portugal igualou (11-11) com duas bombas consecutivas de Maria João Correia, nos minutos 8 e 9, resultado com que terminou o 1º período. A Suécia mantinha o modelo de jogo muito físico, provocando faltas (5/8 nos lances livres) e ganhando as tabelas (9-15 ressaltos).No 2º quarto (21-15) uma entrada espectacular da selecção lusa, imprimindo uma maior velocidade (2 contra-ataques) e jogando com grande colectivismo, proporcionou um parcial de 8-0 em menos de 3 minutos, o que obrigou o seleccionador sueco, Lars Johansson, a parar o cronómetro no minuto 13 (19-11). Portugal chegaria à maior vantagem (10 pontos), aos 27-17, com um triplo de Larisse Lima, imitando a sua companheira Carla Nascimento no minuto 15 (22-13). A mão quente das nossas representantes (6 triplos na 1ª parte) prosseguiria até ao intervalo (32-26), com mais uma bomba de Carla Freitas (30-21, no minuto19). No 3º período (13-15) foram determinantes o atingir das 4 faltas pessoais por parte das nossas duas postes mais utilizadas (primeiro Tamara Milovac, aos 38-33, no minuto 24 e depois Sofia Carolina, aos 42-39, no minuto 26), obrigando o seleccionador Ricardo Vasconcelos a resguardá-las no banco, só voltando a reentrar no último quarto. De qualquer forma, tanto a capitã Sara Filipe como Débora Escórcio que as renderam, bateram-se muito bem, dificultando ao máximo a tarefa às jogadoras interiores da Suécia (Halvarsson e K. Andersson), mais altas e mais pesadas.O derradeiro quarto (10-18) marcou a passagem de novo para o comando por parte da Suécia, que a perder por 4 pontos (45-41) no final do 3º período, conseguiu primeiro igualar (45-45), no minuto 34, obrigando o treinador luso a pedir o primeiro desconto de tempo da 2ª parte, mas sem resultados práticos de imediato porque a Suécia embalou até aos 45-51, impondo um parcial de 0-10 em 5 minutos. Foi provocando faltas e indo à linha de lance livre que Portugal foi buscar o resultado (49-51), com Ana Oliveira e Tamara Milovac a não desperdiçarem a oportunidade. A perder por 3 (50-53) e com minuto e meio para jogar, Ricardo Vasconcelos pára de novo o cronómetro e na jogada estudada Tamara Milovac entra na área pintada, reduzindo para 52-53, mas à entrada do minuto 40, a possante Halvarsson (6 pontos consecutivos nos últimos 3 minutos) ampliava outra vez para 3 pontos (52-55). O 3º e último desconto de tempo pedido pelo treinador luso, com 59,4 segundos para jogar, proporcionou através de nova movimentação estudada, a libertação da atiradora Carla Freitas que empatava a partida (55-55) com a sua 4ª bomba a 44 segundos do termo. Seria ainda Halvarsson e a capitã Elin Eldebrink, da linha de lance livre, a selar o resultado (55-59).Resultado final: Portugal 55-59 SuéciaNas vencedoras o grande destaque vai para a poste Louice Halvarsson, MVP da partida (27,0 de valorização), ao contabilizar 17 pontos, 5/5 nos duplos, 9 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 7/8 nos lances livres. Foi bem secundada pelas gémeas Eldebrink, com Frida a ser a segunda mais valiosa (12 pontos, 2/6 nos triplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência e 4 faltas provocadas, com 474 nos lances livres) logo seguida pela capitã Elin (10 pontos, 3 ressaltos defensivos e 3 faltas provocadas com 676 nos lances livres). Na selecção portuguesa a mais valiosa foi Debora Escórcio (6 pontos, 4 ressaltos sendo 3 ofensivos, 1 roubo e 1 desarme de lançamento), pondo em campo a raça que lhe é característica. Mas o destaque vai para o colectivo, com boas prestações de Carla Freitas, melhor marcadora da equipa (12 pontos, 4/8 nos triplos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos e 1 roubo), Maria João Correia (8 pontos, 2/3 nos triplos e 3 ressaltos sendo 1 ofensivo), Joana Lopes (2 pontos, 5 assistências, 1 roubo e 1 desarme de lançamento) e Carla Nascimento (5 pontos, 1/4 nos triplos, 3 ressaltos defensivos e 3 assistências). Em termos globais a vitória da Suécia baseou-se na maior capacidade física patenteada na ponta final do encontro, no ganho da tabelas (30-33 ressaltos), na maior eficácia nos lançamentos de campo (33%-44%) com realce para os duplos (31%-60%) e no maior número de faltas provocadas, com 23/28 (82%) nos lances livres, contra apenas 9/12 (75%) das portuguesas.Portugal foi mais colectivo (13-5 assistências), cometeu menos erros (12-15 turnovers) e esteve mais certeiro nos lançamentos do perímetro (38%-14%), com 8 triplos convertidos em 21 tentados, contra apenas 2 em 14 tentativas. Destaque ainda para a luta dada nas tabelas, nomeadamente para os 15 ressaltos ofensivos, mais 6 que as suecas na nossa tabela defensiva.Ficha do jogoPortugal (55) – Carla Nascimento (5), Carla Freitas (12), Ana Oliveira (2), Tamara Milovac (6) e Sofia Carolina (6); Sara Filipe (1), Michelle Brandão (4), Maria João Correia (8), Joana Lopes (2), Debora Escórcio (6), Larisse Lima (3) e Daniela DominguesSuécia (59) – Elin Eldebrink (10), Frida Eldebrink (12), Frida Aili (4), Kadidja Andersson (7) e Louice Halvarsson (17); Anna Barthold, Agnes Nordstrom (2), Martina Slavant (5), Tanya Massamba e Stefanie YderstromPor períodos: 11-11, 21-15, 13-15, 10-18Árbitros: Marco Gonçalves e Bruno Jordão
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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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