Artigos da Federaçãooo

Para tal, nada melhor que falar com quem tem muitos anos de experiência – e títulos – e sabe o que é viver estes momentos. Lilian Gonçalves, extremo internacional brasileira, teve a gentileza de conceder uma entrevista onde nos abre páginas douradas do livro da sua vida, fala da sua experiência em Portugal e esmiúça o que será esta final.

A Lilian tem uma forma de estar muito “europeia”, mas o Vagos foi a sua primeira aventura fora do Brasil apesar de todo esse sucesso. Porque não apostou mais cedo no estrangeiro?Tive outras oportunidades de sair do Brasil mais cedo. Na primeira vez era muito jovem e achei que ainda não era o momento. Sentia que precisava aprender mais e afirmar-me como jogadora no meu país. Depois tive alguns convites, mas em momentos que eu estava muito bem e em grandes equipas. Foi uma opção. Mas sempre tive a vontade de jogar na europa. Esta é a segunda época no Vagos. Sente-se identificada com o basquetebol praticado em Portugal?Sim, sinto-me em casa. Ouvi várias vezes os técnicos brasileiros dizerem que o meu jogo era muito técnico e que me encaixaria bem na Europa. Acho que isso facilita muito. Não tive qualquer dificuldade com a adaptação aqui, seja dentro ou fora do recinto de jogo. No seu entender, quais são as grandes diferenças entre o basquetebol português e o brasileiro?Acho que a grande diferença é o profissionalismo. Lá, começa-se muito cedo com treinos bidiários, desenvolvendo assim um trabalho mais individualizado pela manhã, com aspetos técnicos, e à tarde um treino mais tático. O trabalho físico é realizado com muita ênfase desde os escalões jovens, deixando uma base muito sólida. Uma aposta forte, portanto, na formação?Sem dúvida. O último campeonato conquistado pelo Vagos foi um ano antes de chegar. Acha que o Vagos tem tudo para vencer a Liga este ano?Eu acredito muito nisso. E é pensando nessa nossa capacidade de conquistar o título que trabalho todos os dias. Notou-se que a Lilian esteve muitos furos abaixo do normal no início da época. A lesão intercostal foi a razão principal?Acho que isso atrapalhou, sim. Mas penso também que um atleta não se pode apresentar 100% física, tática e tecnicamente no início da época. É para isso que existe uma periodização, para que o atleta venha em ascendência durante a competição e consiga conciliar o melhor desempenho com a fase mais importante da competição. Mas desde Dezembro que o seu nível exibicional subiu bastante. Vamos ter a Lilian a jogar na sua melhor forma nesta final?O que espero é ver toda a equipa jogar na sua melhor forma. Temos jogadoras fantásticas no grupo e, jogando bem, tenho a certeza que alcançaremos o nosso objetivo. Eu quero poder contribuir com o que tenho de melhor. Vagos e Algés foram as equipas mais fortes na fase regular e são as finalistas mais esperadas. O que é preciso fazer para superar este adversário?Acho as duas equipas extremamente equilibradas. Além disso, são equipas que se conhecem muito bem. Creio que uma defesa que condicione determinadas jogadoras será importantíssima, aliada a um ataque dentro dos nossos padrões de aproveitamento. Mas não tenho dúvida que será uma final disputadíssima, como têm sido sempre as finais contra o Algés.

Sob esta eliminatória com a Física, o sub-capitão da formação do Barreiro realça o facto de ser jogada apenas por jogadores portugueses, e demonstra a convicção, à imagem do que sucedeu na fase regular, que irá existir muito equilíbrio. Parar o jogo exterior do conjunto de Torres Vedras, é a principal preocupação defensiva apontada pelo poste da equipa da margem sul, para depois explorar as vantagens que daí advêm.

O apuramento do Galitos para as meias-finais implicou deixar pelo caminho o Illiabum, uma das equipas que se apresentava como candidata à subida, um feito, que no entender de José Pedro, só foi conseguido “fruto do trabalho que tem vindo a fazer durante a época toda.”A equipa do Barreiro teve um mau período durante a segunda volta da fase regular, mas quando tudo parecia comprometido, eis que surge novamente a combatividade de um grupo de trabalho que tinha por objetivo marcar presença nesta fase da prova. “Tivemos algumas adversidades na segunda metade do campeonato, por falta de experiência, também de alguma sorte e consequentemente perdemos seis jogos seguidos. Felizmente, e muito bem merecido, o Galitos conseguiu concretizar o sonho de toda equipa que era conseguir chegar aos playoffs com apenas portugueses na equipa.”Como curiosidade desta eliminatória, José Pedro destaca o facto de ambas as equipas não apresentarem jogadores estrangeiros nos respetivos planteis. “Esta meia-final vai ser muito interessante porque, tanto o Galitos como a Física tem nos seus planteis somente jogadores portugueses. Os resultados entre estas duas equipas durante a fase regular deixam antever uma eliminatória plena de emoção. ”Vai ser uma ronda muito equilibrada porque durante a fase regular as duas equipas foram capazes de ganhar um jogo na casa do adversário.”Para terem sucesso nesta ronda, José Pedro alerta para a importância de parar os jogadores do perímetro da equipa da Física, sob pena de não conseguirem parar o potencial ofensivo da formação de Torres Vedras. “Um dos pontos mais fortes da Física é o tiro exterior, quando acerta nos lançamentos de três pontos torna-se uma equipa imbatível. Temos que defender bem os jogadores exteriores do para condicionarmos o ataque deles, e daí tirarmos vantagens.”

Nada que faça sentir João Manuel com maiores responsabilidades pela conquista do título, dividindo as probabilidades pelas quatro equipas ainda em competição. O extremo algesino destaca o coletivismo da Oliveirense, próximo adversário da formação lisboeta, mas com isto não quer dizer que não exista talento individual, dando como maior exemplo o base João Abreu. O Algés ainda não perdeu esta temporada em casa, um facto que, embora não seja significativo para João Manuel, o extremo pretenda prolongar no próximo fim-de-semana.

Sentem algum tipo de pressão extra pelo facto de serem apontados como o principal candidato ao título de campeão da Proliga?Temos desde o início da época os objetivos para o campeonato bem definidos e vivemos com essa pressão desde o dia 1. Não iremos mudar ou sentir pressão extra por, agora, nos considerarem o principal candidato, até porque considero que qualquer equipa ainda em competição tem legitimas aspirações.Encontra algumas diferenças na forma de jogar da Oliveirense após a entrada do novo treinador Sérgio Salvador?Cada treinador tem as suas ideias e conceitos, existem sempre diferenças. Conheço o Sérgio, conhece muito bem o jogo e sabe transmitir as suas ideias às equipas que treina. Penso que é notório. Ma minha opinião, a grande diferença que senti no jogo da Oliveirense, que coincidiu com a entrada do Sérgio Salvador, foi o regresso do João Abreu.Que pontos fortes destacaria nesta equipa da Oliveirense?É uma verdadeira equipa. São muito consistentes, tanto ofensivamente como defensivamente. Têm soluções com qualidade para qualquer posição. Em termos individuais tenho que destacar o João Abreu, com ele a equipa cresce tal como cada um dos jogadores individualmente.Manter a invencibilidade nos jogos em casa garante-vos o título. É esse o objetivo para o próximo fim-de-semana?O nosso objetivo passa por ganhar qualquer jogo que disputamos, seja em casa ou fora. Temos a vantagem de jogar os dois primeiros junto do nosso público e vamos dar o máximo para tirar partido desse facto conquistando as vitórias. Aproveito a oportunidade para convidar todos aqueles que gostam de basket, e do Algés em particular, a aparecerem em Algés no sábado e no domingo pelas 18h. Vai valer a pena…

A jogadora está à espera de uma final equilibrada, mas acredita que a sua equipa tem todas as condições para a ganhar.

Em Algés as jogadoras estão a encarar esta ida à final do playoff como um merecido prémio por todo o trabalho desenvolvido ao longo da época. “Só com muito trabalho e muita consistência durante o ano inteiro, como provámos ter através da liderança da tabela do início ao fim do campeonato, chegámos até aqui merecidamente”, começa por referir Ana Oliveira, acrescentando: “Esta é uma final justa e já esperada com o 2º classificado, o Vagos, onde se vai ver bom basquetebol!! “Mas a jogadora não está à espera de facilidades, embora a confiança seja muita. “A expectativa para esta final é que todos os jogos sejam equilibrados tal como foram durante a época. O Vagos é uma equipa forte mas nós estamos preparadas. Sabemos as nossas fraquezas mas estamos a superá-las. Acredito que com a determinação e a atitude certa podemos ganhar este tão merecido título.”Ana Oliveira recorda que os bons resultados foram alcançados por uma equipa e que a palavra “equipa” não representa apenas as jogadoras: “Temos um grupo de trabalho, a quem desde já quero agradecer, entre jogadoras, treinadores, diretores e patrocinadores que tudo fizeram para ajudar a equipa do Algés a ter os resultados obtidos até agora.”

Com a presença de 14 Clubes das Associações de Basquetebol de Aveiro, Braga, Porto e Viana de Castelo, efetuaram-se 30 jogos, mediados por um almoço volante e muita alegria, num dia muito bem passado a jogar basquetebol.

Registe-se com agrado o esforço dos cerca de 200 intervenientes no cumprimento dos horários, nas regras de bom comportamento e na imensa vontade de “mostrar serviço” à hora dos jogos.A presença maciça dos pais fez-se notar quer de manhã, quer à tarde e a sua imprescindível colaboração à hora da refeição tem que ser reconhecida.Muito Obrigado pela Vossa presença!Os jogos decorreram com muita emoção, respeito por tudo e por todos e ao final da tarde despedimo-nos com um “até para o ano” após a entrega das habituais lembranças alusivas ao evento. Muito obrigado aos clubes participantes pela presença no torneio, pelo compromisso assumido no trabalho com os jovens e pela disponibilidade permanentemente demonstrada ao longo do dia.Equipas participantes: BC Barcelos, CD Póvoa, Desportivo de Leça, ED Viana, FC Porto, GD Gafanha, Restauradores da Granja, GDA Soares, CDJ Régio, Juvemaia, BC Limiense, Maia BC, SCM da Fonte, Vitória de Guimarães.

Coimbra, realiza o Clinic Internacional de Formação 2012 que será nos
dias 30 de Junho e 1 de Julho no Pavilhão “Os Marialvas”.

A Cidade de Cantanhede acolhe, uma vez mais, o Clinic Internacional deFormação no Município de Cantanhede. Na edição 2012, o Clinic deFormação contará com a presença dos treinadores San Payo Araújo, Moncho López, António Herrera, Jesus Mulero e ainda MiroslavPopov.Os currículos dos treinadores e os temas que irão abordar serãodivulgados em breve.Esta acção tem o apoio da CM Cantanhede, da Associação de Basquetebolde Coimbra e do instituto de Desporto de Portugal.Mais informamos que as horas de formação do Clinic já serãocontabilizadas para a creditação da Cédula de Treinador de Desporto.A ENB conta com a presença de todos os treinadores!

Ao longo de toda a manhã de domingo, uma equipa mista sub-12 experimentou o prazer e diversão que a prática do minibasquete pode proporcionar, jogando animadamente com os seus congéneres do Olivais A e B, Academia e Académica.Sendo os resultados, neste momento, o menos importante, torna-se relevante assinalar a entrega e correção demonstradas em campo pelos jovens debutantes.O novo clube é um projeto dinamizado a partir da Escola Secundária Bernardino Machado, situada na Figueira da Foz, uma das Instituições mais antigas do país e que, fazendo justiça ao seu percurso, tem como lema “123 anos a construir futuros”. O Clube Basket abriu as portas à comunidade em 22 de Agosto de 2011, dia em que teve lugar o primeiro treino, tendo vindo a participar ao longo do corrente ano letivo no desporto escolar. De entre uma vasta gama de objetivos a atingir salientam-se, entre outros, os seguintes:• Garantir aos jovens em idade escolar uma prática desportiva de qualidade• Efetuar pontes entre o Desporto Escolar e o Desporto Federado, mostrando que a Escola pode ser, com qualidade, o local de iniciação e formação desportiva• Desenvolver um polo de excelência do Basquetebol de formação em Portugal• Construir uma Escola de Basquetebol articuladamente sustentada• Criar o embrião de um novo clube de Basquetebol na Figueira da Foz, dinamizado a partir da Escola e aberto à comunidade• Aprender a vencer• Incrementar o espírito desportivoO minibasquete irá continuar em atividade, estando já agendado para o dia 6 de Maio novo convívio.

Partciparam neste convívio 5 equipas de 4 clubes distritais, a A.A.C, o Academia Basquetebol, a Escola Secundária Bernardino Machado, Clube Basket Condeixa e o anfitrião, Olivais Coimbra que, pela primeira vez, em provas distritais, esteve representado com duas equipas femininas.

O programa foi pensado para que os atletas pudessem jogar muito. Foi, assim, de forma animada que, em cada jogo, os mini jogadores lutaram por cada posse de bola, defenderam com garra e colectivamente tentaram encontrar a melhor forma de concretizar.A despedida de mais um momento distrital foi, como já é tradição, com o grito do Minibasquete entre todos os participantes do torneio, evidenciando o fair-play entre os clubes.Para além da estreia do Olivais Coimbra com duas equipas femininas, esta manhã também ficou marcado pela estreia da Escola Secundária Bernardino Machado Clube Basket nos torneios de Minibasquete mistos, a quem saudamos.O apoio dos pais, directores, treinados e atletas do Olivais Coimbra demonstrou-se mais uma vez fundamental à realização deste evento. Desde a sua organização prévia, ao seu desenrolar, salientando o apoio na arbitragem dos jogos por parte da Elisa Silva, Pedro Matos e Francisca Silva.O próximo Torneio da Primavera de Sub-12 Fem/Misto será a 12 de Maio, com organização do Academia Basquetebol. O Olivais Coimbra continua a organizar torneios distritais, nos próximos dois fins-de-semana, no escalão de Sub-12 Masculinos.”

Aleksandar Nikolic”, juntamente com os treinadores do SL Benfica João Tavares e Gonçalo Ferreira, que vão estagiar no mesmo período neste prestigiado campo.

Durante 10 dias, jovens atletas vão participar na 37ª edição do campo, conhecido por lançar jogadores como Aleksandar Djordjevic, Predrag Danilovic, Dejan Bodiroga, Igor Rakocevic, Zeljko Rebraca entre outros, e por receber atletas de toda a Europa, contando na última edição com 7 atletas e 2 treinadores de Portugal (2 premiados de Monte Basket e 5 atletas e 2 treinadores do SL Benfica). O campo “AKK Prof. Aleksandar Nikolic” realiza o trabalho de acordo com programas traçados pelo mais antigo e mais conhecido treinador sérvio, membro da Casa dos Famosos em Springfield, que deixou a sua marca principalmente nos seus alunos e, hoje em dia, em alguns dos mais reconhecidos treinadores da Europa, Zeljko Obradovic e Bozidar Maljkovic, entre outros. Informações mais detalhadas sobre a Academia Monte Basket e o Campo Internacional “AKK Prof. Aleksandar Nikolic” encontram-se alem das paginas facebook em:www.montebasket.com, www.youtube.com/MonteBasket e www.zlatiborbasket.rs/en

A organização deste importante evento, essencial para o relançamento da ANTB, é uma parceria da nossa Associação com a Escola Nacional de Basquetebol da FPB (ENB), que tem o suporte fundamental da Câmara Municipal da Amadora (CMA) e o apoio e colaboração da Associação de Basquetebol de Lisboa (ABL) e da Junta de Freguesia da Brandoa (JFB). Contamos ainda com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ, I.P.) e da FIBA Europa. O Clinic Internacional da ANTB contará com a presença de quatro Treinadores. Dois portugueses, um norte-americano e um europeu. Divulgaremos os seus nomes muito brevemente. Esta acção de formação contínua para todos os Treinadores de Basquetebol está integrada no programa de formação de Treinadores da Federação Portuguesa de Basquetebol. Nos próximos dias, divulgaremos também as condições de inscrição. Treinadores e Treinadoras, está dado mais um passo fundamental para o relançamento da actividade da nossa Associação. Vamos fazer deste Clinic um sucesso para os Treinadores portugueses! No site da ANTB – www.antb.pt – podem acompanhar as notícias sobre o Clinic Internacional da ANTB – Amadora 2012.

A pressão a que estava sujeito o Benfica, e a quase obrigatoriedade de ter que vencer, fez com que os encarnados se apresentassem de modo diferente no encontro de domingo passado. “O primeiro jogo foi muito disputado o que nos levou a algum desgaste, mas o Benfica teve mérito na vitória pois sabiam que não podiam perder o segundo jogo.”

O cansaço físico poderá ser uma falsa questão, uma vez que Camara não acredita que seja um fator capaz de condicionar a prestação do Lusitânia até final da ronda. “Na minha opinião acho que não. Ao longo de toda a temporada tivemos sempre muitas jornadas duplas, pelo que já estamos um pouco “habituados” mas temos que ter em conta que o Benfica tem um plantel longo e que nos irá criar muitas dificuldades.”Depois do sucesso obtido no primeiro jogo, a equipa da ilha Terceira não foi capaz de repetir a vitória no jogo dois. No encontro de domingo a defesa zona não foi solução para parar o ataque encarnado, isto porque, na opinião de Camara, houve mérito do adversário. “Eles estudaram melhor a nossa defesa conseguiram estar melhor do que no primeiro jogo. Muito embora tenhamos conseguido o nosso objetivo, que era conseguir uma vitória em casa do adversário.Vencer um jogo fora de casa coloca o Lusitânia numa posição de poder decidir, em casa, a eliminatória a sue favor. Mohamed não esconde que a presença dos adeptos é mais um fator motivacional, pelo que nos próximos dois jogos os açorianos serão, em teoria, mais complicados de bater. “Em casa temos o nosso público, algo que nos dá sempre mais força para enfrentar todos os jogos e este fim-de-semana não será diferente.”No início desta ronda o favoritismo pertencia todo aos encarnados, uma situação que libertou os atletas insulares de qualquer tipo de responsabilidade, algo que não se alterou agora que a eliminatória está empatada a um. “O nosso espírito mantém-se o mesmo desde o início do playoff. Sem pressão, a trabalhar bem durante a semana, a fazer o nosso jogo e daí os nossos bons resultados.”

Vantagem para o conjunto de Oliveira de Azeméis, que no quinto e decisivo jogo da série bateu, em casa, a formação de Ponte de Sor, por 69-57. Apesar de ter começado melhor o encontro, a equipa da casa só no 3º período deu mostras que poderia seguir em frente na competição, já que conseguia fazer aumentar a diferença pontual que separava as duas equipas para os dezasseis pontos (58-42). Estão assim definidas as duas meias-finais da Proliga, com o Algés a defrontar Oliveirense, ao passo que na outra eliminatória cruzam-se Física de Torres Vedras e Galitos FC.

Depois de um fim-de-semana repleto de emoção e luta, os alentejanos deslocaram-se esta terça-feira a Oliveira de Azeméis com a esperança de poder continuar em prova. Um sonho que tiveram o mérito de alimentar, depois de terem perdido os dois primeiros jogos da série disputados em Oliveira de Azeméis.Mas este quinto jogo confirmou a superioridade evidenciada nesta ronda pela Oliveirense quando joga em casa. Tal como aconteceu nos encontros anteriores a Oliveirense foi mais forte perante o seu público, domínio que começou a ganhar forma logo no quarto inicial (21-15). Até ao intervalo, os alentejanos ainda foram capazes de suster o avança da diferença pontual, embora tenham recolhido aos balneários a perder por sete pontos de diferença (28-35).O elevado número de turnovers cometidos por ambas as equipas não ajudava a que a pontuação fosse muito elevada, pelo que o disparar no resultado conseguido pela equipa na casa durante o 3º período (58-42), assumia contornos ainda mais decisivos quanto ao vencedor do encontro e consequente passagem às meias-finais.O norte-americano Deantre Jeffreson (16 pontos, 16 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento), MVP do jogo com 33.5 de valorização, dominava o jogo nas áreas próximas do cesto e com uma eficácia tremenda (6/8 lançamentos de 2 pontos), ao passo que João Abreu (17 pontos, 10 assistências e 5 roubos de bola) destacava-se no jogo exterior e na forma como encontrava livres os seus companheiros. O jogo exterior do Eléctrico não teve o sucesso de encontros anteriores, pelo que seria Mário Jorge (12 pontos, 6 ressaltos, 4 assistências e 3 roubos de bola) o atleta que mais destacou na formação alentejana.