Artigos da Federaçãooo
Sub-20 femininas batem Grã-Bretanha
Portugal, recorde-se, prepara a participação no Campeonato da Europa do escalão, Divisão A.
Frente a uma equipa que este ano também vai disputar o principal escalão do Campeonato da Europa, a Seleção Nacional alcançou um triunfo por apenas um ponto, num encontro em que Daniela Domingues (11 pontos) e Joana Jesus (com 10 pontos e 2/2 de 3pts) foram as jogadoras em maior destaque.Apesar de só ter ganho o segundo periodo, a equipa portuguesa assim que passou para a frente no marcador nunca mais perdeu o comando da partida A pressão todo o campo exercida pela Seleção criou muitas dificuldades às britânicas, pois fizeram muitos turnovers na tentativa de ultrapassar a barreira defensiva de Portugal.De manhã, Portugal efectuou também um jogo treino com a Itália, que perdeu 66-38, tendo a dupla técnica Eugénio Rodrigues e José Araújo aproveitado para colocar em campo algumas atletas menos utilizadas no dia anterior.Domingo Portugal folga, tendo a Itália e a Grã-Bretanha agendado para as 18h00 o 3º e último jogo deste torneio.Erin McGarrachan com 11 pontos e 11 ressaltos foi a melhor na Grã-BretanhaPortugal-Grã-Bretanha: 52-51Parciais: 11-13, 22-11, 8-12, 11-15
A eterna questão de David contra Golias
Isto porque na 1ª meia-final Portugal baqueou frente à Inglaterra (71-78), jogando sem cabeça nos últimos 2 minutos, depois de ter liderado o marcador durante quase 31 minutos e a seguir a Hungria não teve melhor sorte ante a Bielorússia, que venceu por 67-63.
A lenda de David e Golias faz parte da História que aprendemos (agora não sei como é…). Antes da meia-final com Inglaterra, que perdemos nos últimos dois minutos (68-68 a 2.42 minutos da buzina), perguntámos às jogadoras no balneário, depois das últimas instruções dadas pela seleccionadora nacional, se conheciam a lenda anteriormente referida. Perante o embaraço da maioria explicámos como o pequeno David tinha vencido o gigante Golias. Com inteligência porque força tinha Golias. Foi isso precisamente que pedimos às nossas jogadoras: inteligência, serenidade, esperteza, em suma jogar pela certa. Sabíamos quais eram os pontos fortes das inglesas e para as levar de vencida teríamos de jogar com colectivismo, fazendo poucos erros, defendendo com garra e agressividade e atacando o cesto sem receios, para provocar faltas e deste modo obrigar à rotação das jogadoras interiores adversárias. Durante praticamente 38 minutos cumprimos essa estratégia, mas nos derradeiros dois, não fomos capazes de o fazer. Foi pena porque as nossas representantes bateram-se até ao limite, contra uma equipa que baseia todo o seu modelo de jogo nas características atléticas de 3/4 jogadoras, todas de raça africana, muito poderosas fisicamente (Cheridene Green e Shequila Joseph) e explosivas (Jay-Ann Bravo-Harriott e Janice Monakana), provocando muitas faltas (26). Ontem a Inglaterra foi 32 vezes à linha de lance livre, tendo convertido 23 (72%). Foi também por aí que as comandadas de Kostourkova foram perdendo a capacidade anímica e desgastando-se com o acumular de faltas (Maria Kostourkova excluída no minuto 39, Inês Viana e Joana Canastra, ambas com 4 faltas e mais 3 jogadoras com 3). Inês Viana abriu as hostilidades (3-0) com um triplo logo no 1º ataque da nossa equipa (25 segundos jogados) e até aos 7-7 (à entrada do minuto 6) houve equilíbrio, com alternâncias no marcador. A partir daí Portugal tomou as rédeas do jogo, impondo um parcial de 16-5, para chegar ao final do 1º período na frente (23-12). Uma rápida leitura pela estatística mostrava uma excelente prestação no tiro exterior (75% com 3 triplos em 4 tentativas) a cargo de Inês Viana a abrir, Laura Ferreira a desempatar (10-7) e Joana Soeiro a elevar a vantagem para 8 pontos (19-11), enquanto a luta das tabelas estava equilibrada (10-10 ressaltos), éramos mais colectivos (5-1 assistências), roubávamos mais bolas (4-1) e cometíamos menos erros (5-8 turnovers). No 2º quarto (14-22) a reacção adversária começou a ganhar forma ao consentirmos um parcial de 1-6, com Shequila Joseph em evidência (4 pontos consecutivos), obrigando a seleccionadora lusa a parar o cronómetro (24-18), à entrada do minuto 13. Portugal ia perdendo gás e clarividência, dando todas as possibilidades ao adversário de consumar a reviravolta, o que aconteceu no minuto 16 (30-31), através de uma bomba de Bravo-Harriott. Acto contínuo Kostourkova pediu novo desconto de tempo, que deu os seus frutos, pois um tiro curto de Ana Granja , da cabeça do garrafão e o 2º triplo de Inês Viana permitiram nova arrancada das nossas representantes (35-31), com o treinador britânico Leonard Busch a fazer o mesmo que a sua homóloga, com 1.36 minutos para jogar. No minuto 20 Laura Ferreira ainda aumentou da linha de lance livre (37-31), mas Shequila Joseph (10 pontos na 1ª parte) com um triplo fixou o resultado ao intervalo (37-34). No 3º período (19-20) o equilíbrio foi a nota dominante, com diversas alternâncias no marcador e o jogo exterior da Inglaterra a melhorar em flecha (4 triplos em 5 tentados), com a atiradora Ashleigh Munns a mostrar os seus créditos (2/2), ao reduzir para 39-37 no minuto 22 e à entrada do minuto 26 a colocar a sua equipa na frente (41-44). Depois da resposta a cargo de Laura Ferreira (triplo a devolver o comando aos 47-44), ainda no minuto 26, foi a vez de uma bomba de Megan Lewis (46-47) iniciar um parcial de 0-7, favorável às inglesas, em menos de minuto e meio (46-51). Mais um desconto de tempo pedido por Kostourkova, com 2,39 minutos para jogar e nova reacção lusa, com o 2º triplo de Joana Soeiro a abrir um parcial de 10-3. Novo triplo de Shequila Joseph empatava a partida (54-54), no minuto 30, mas mais um duplo da nossa melhor anotadora, a capitã Laura (18 pontos), ainda deu a liderança a Portugal no final do 3º período (56-54). O jogo mantinha-se em aberto e no derradeiro quarto (15-24) isso foi uma constante até ao minuto 38 (68-68), com várias alternâncias de comando, mas Portugal a deter maiores vantagens (64-58, no minuto 33 e 68-65, à entrada do minuto 37). Inês Viana era o espelho do querer das portuguesas, com duas entradas com a mão esquerda, fotocópia uma da outra, a aumentar para 66-65 e 68-65, após o penúltimo desconto da nossa treinadora, no minuto 36. Mas a 4ª falta de Inês Viana e de Joana Canastra, ambas no minuto 37, levou Janice Monakana para a linha de lance livre reduzindo para 68-67 e já no minuto 38 foi a vez de Maria Kostourkova imitar as suas companheiras fazendo também a sua 4ª falta sobre a sua marcadora directa Cheridene Green. Esta empatou, ao converter o 2º lance livre (68-68) e Monakana com uma entrada decidida fez 68-70. Kostourkova parou de imediato o cronómetro, com 1,40 minutos para jogar. As nossas representantes estavam completamente perdidas, sem força anímica para esboçar qualquer tipo de reacção. A exclusão de Maria Kostourkova, logo a seguir (com 1 minuto e 24 segundos ainda para jogar) foi o canto do cisne das jogadoras lusas. A Inglaterra sentia que tinha o jogo na mão e disparou para um parcial de 0-7, provocando mais 3 faltas a elevar a contagem para 70-77 e garantiu deste modo, numa demonstração de força, autêntico rolo compressor, a presença na final para discutir o título europeu e a subida à Divisão A. Mesmo assim Inês Viana ainda teve arte engenho para mostrar a sua raça, triplando pela 3ª vez (70-78) a escassos 6,2 segundos do termo, com Shequila Joseph a fixar o resultado final, novamente da linha de lance livre (7 faltas provocadas, com 8/10 nos lances livres). Resultado final: Portugal 71-78 InglaterraRegistámos no final da partida a opinião de Mariyana Kostourkova: «Perdemos o jogo n na defesa porque nunca conseguimos parar as nossas adversárias. Na ponta final quando era preciso atacar o cesto e provocar faltas, optámos pelo lançamento exterior, sem sucesso.».Nas vencedoras grande destaque para a MVP do encontro (29,0 de valorização), a poste Cheridene Green que fez mais um duplo-duplo (18 pontos, 18 ressaltos sendo 5 ofensivos, uma assistência, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 6 faltas provocadas, com 6/10 da linha de lance livre). Uma autêntica força da natureza mas se ela tem 16 anos (completa 17 em Setembro) então nós ainda não atingimos os sessenta. Mas a base Bravo-Harriott (12 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 5 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 7 faltas provocadas), Shequila Joseph (18 pontos, 2/3 nos triplos, 4 ressaltos, uma assistência e 7 faltas provocadas, com 8/10 nos lances livres), Janice Monakana (10 pontos, 3 ressaltos defensivos, duas assistências, 1 roubo e 3 faltas provocadas, com 6/6 da linha de lance livre), estiveram também em evidência, sem esquecer o contributo da sniper Ashleigh Munns (3/3 nos triplos em 16 minutos de utilização).Na selecção portuguesa Inês Viana liderou a resistência lusa, comandando bem as suas companheiras com a sua raça e fibra do primeiro ao último minuto. Foi a mais valiosa (15,5 de valorização), a par da capitã Laura, mas quanto a nós a mais certa em termos de prestação. Terminou com 17 pontos, 7/12 nos lançamentos de campo repartidos por 4/7 nos duplos e por 3/5 nos triplos, 4 ressaltos sendo metade ofensivos, 3 assistências e 3 faltas provocadas. Foi bem secundada por Laura Ferreira (18 pontos, 2/7 nos triplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências, 2 roubos e 7 faltas provocadas, com 4/6 nos lances livres) e Inês Veiga, a nossa melhor ressaltadora (2 pontos, 8 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência e 1 roubo). A vitória da Inglaterra acabou por ser merecida porque aproveitou bem e no momento certo as debilidades lusas. Foi através da maior eficácia nos lançamentos de campo (41%-46%), repartidos pelos duplos (41%-43%) e pelos triplos (42%-58%), da supremacia nas tabelas (32-40 ressaltos), com realce para a tabela defensiva (20-27) já que nos ressaltos ofensivos a luta foi equilibrada (12-13) e fundamentalmente por ter provocado mais faltas (18-26), com reflexos no maior número de lances livres tentados de que dispôs (18-32) e na melhor percentagem de conversão (61%-72%), ao converter 23 lançamentos contra menos de metade (11) do adversário.Portugal bateu-se bem, comandou o marcador durante quase 31 minutos, mas o jogo tem 40 (no mínimo) e ganha quem estiver na frente quando soa a buzina. Não se percebe como é que Cheridene Green faz a 3ª falta no minuto 31, no início do 4º período e consegue aguentar-se em campo até final, tendo entretanto feito a 4ª falta. Fomos mais colectivos (16-14 assistências), cometemos menos erros (15-21 turnovers) e fizemos mais um roubo que as inglesas (7-6). Falhou-se na defesa porque consentimos 78 pontos quando Portugal era até ontem a 4ª equipa com menos pontos sofridos (51,2 de média).Ficha de jogoGym ParkPortugal (71) – Inês Viana (17), Laura Ferreira (18), Nádia Fernandes (2), Josephine Filipe (4) e Inês Veiga (2); Jessica Costa (2), Joana Canastra (5), Maria Kostourkova (6), Joana Soeiro (8), Simone Costa (5) e Ana Granja (2)Inglaterra (78) – Jay-Ann Bravo-Harriott (12), Ashleigh Munns (9), Kaitlyn Lewis, Shequila Joseph (18) e Cheridene Green (18); Janice Monakana (10), Harriett Ottewill-Soulsby (2), Megan Lewis (3), Michelle Turner, BillieLucas (8), Mollie Campbell e Lauren MilliganPor períodos: 23-12, 14-22, 19-20, 15-24Árbitros: Sinisa Herceg (Croácia), Vladimir Tsekov (Bulgária) e Laszlo Bucuresti (Roménia)Na outra meia -final a Bielorússia venceu a Hungria (67-63), garantindo também a presença na final, esta noite, a partir das 21H00. Outros resultados:5º/8º lugaresBulgária 82-66 LituâniaAlemanha 71-78 Dinamarca15º/16º lugaresNoruega 62-72 Macedónia17º/18º lugaresSuiça 53-46 Escócia Hoje jogam Bulgária-Dinamarca (5º/6º lugares) e Lituânia-Alemanha (7ª/8ª posições), a partir das 16H30 e 14H15 respectivamente.
Começar bem foi decisivo
Vitória portuguesa por 84-66, num jogo em que a superioridade portuguesa foi quase sempre uma constante. Destaque ainda para a boa exibição de Paulo Cunha, não só pelos números conseguidos, mas também pela eficácia revelada durante os 40 minutos.
A determinação com que os comandados de Mário Palma iniciaram o encontro, repercutiu-se no resultado final do 1º período. Com uma defesa irrepreensível (9 pontos sofridos), e o ataque a funcionar na perfeição, Portugal chegou ao final do primeiro quarto com o jogo praticamente controlado (22-9).Os helvéticos ainda tentaram reagir até ao intervalo (25-23), mas após o descanso, a formação nacional não mais deu hipóteses de recuperação, tendo inclusive vencido os dois períodos da etapa complementar (23-19 e 17-13).O selecionador português voltou a fazer uma grande rotação de jogadores, com Paulo Cunha (19 pontos, 100% de eficácia nos lançamentos) a revelar-se como o jogador português mais inspirado neste encontro. Tomás Barroso (14 pontos), Betinho (11 pontos) e Miguel Minhava (10 pontos) foram os restantes elementos a terminarem na casa das dezenas em pontos convertidos.
Michelle Brandão e Sérgio Ramos certificam qualidade
Leia na integra o que os dois internacionais disseram sobre esta oportunidade nos detalhes desta noticia.
Olhando para a carreira do ex-internacional Sérgio Ramos,facilmente percebemos que é um atleta muito trabalhador! O seu trabalho duro levou-o a jogar em Itália e Espanha,duas das melhores ligas do mundo,antes de regressar ao Benfica onde jogou nas últimas quatro temporadas.Sobre a vinda de Dave Hopla a Portugal, Sérgio considera “muito importante os nossos jovens terem este tipo de experiencias, pois não é todos os dias que podemos aprender com um um treinador que treina com estrelas da NBA. Estou curioso para ver trabalhar o treinador Hopla e aprender algo da sua metodologia de ensino” e acrescenta ainda que “o lançamento é a parte mais importante do jogo de basquetebol pois é o gesto técnico que permite alcançar o objetivo do jogo, que é marcar cesto. Podemos dominar muitos aspetos do jogo mas se não dominarmos o gesto técnico de lançar ao cesto dificilmente seremos capazes de competir ao mais alto nivel. Se queremos ser jogadores de basquetebol temos que dedicar muitas horas a trabalhar, melhorar e aperfeiçoar o nosso lançamento”.Por fim,pedimos que Sérgio Ramos deixasse um conselho aos mais jovens sobre o que devem fazer no Verão e a sua resposta foi “(…) que não deixem de jogar basquetebol. Muitos dos nossos jovens, passam quase 3 meses ( fim da época e o começo da nova época) sem jogarem nem treinarem Basquetebol. O jogo de Basquetebol aprende-se jogando, pelo que é importante que os jovens continuem a jogar, a tentarem melhorar aspetos do seu jogo que ainda não dominem. Para fazer isso não é estritamente necessário um treinador, apenas um cesto e uma bola. Obviamente se tiverem a oportunidade de treinarem com um treinador devem aproveitá-la mas o importante é não ficarem em casa, agarrarem numa bola de basquetebol e ir com os amigos para o playground mais perto de casa”.A atleta internacional portuguesa, Michelle Brandão, defende que “o lançamento é uma das peças fundamentais do jogo. Ter boas percentagens é um dos factores decisivos no jogo. Aliás umas das lacunas dos jogadores portugueses a nível internacional, e mesmo nas competições portugesas, são as percentagens de lançamento. É uma parte do jogo em que é preciso trabalhar. É preciso muitas repetições mas acima de tudo é preciso repetir bem, porque se lançarmos muitas vezes mal não nos vamos tornar bons lançadores. Tenho a certeza que todos os atletas presentes no campo do Dave Hopla vão beneficiar muito desse aspecto: saber lançar bem”.Michelle, que passou a última temporada nos Estados Unidos da América, mais precisamente na Universidade de Old Dominion, referiu que para este campo “as expectativas são muito elevadas. Hopla é dos melhores, estou ansiosa por trabalhar com ele e ver quais os aspectos do meu lançamento em que ele me pode ajudar para melhorar no meu jogo. É sem duvida uma grande oportunidade ter um treinador como Hopla em Portugal, por isso não a quero perder”.Quando questionada sobre o que os jovens praticantes de basquetebol devem fazer no Verão, Michelle respondeu que “o Verão é a melhor altura para nos tornarmos melhores jogadores, quer a nível fisico, quer a nível técnico. Durante a época há aspectos do nosso jogo que não temos tanto tempo para trabalhar. Para além disso, a paragem para alguns jogadores é muito grande e, por isso, no verão há muito tempo para trabalhar essas lacunas. Se realmente querem tornar-se melhores jogadores aproveitem e trabalhem para o ser”.
Duplo teste frente a Suiça
Estes serão os dois únicos encontros de preparação realizados em território nacional e portanto uma oportunidade única para ver em acção a Selecção de todos nós que tão boa conta tem dado de si nos aprontos até agora realizados. Os jogos terão lugar no Complexo Desportivo Municipal em Almada pelas 20h15 de hoje, sexta-feira, 3 de Agosto, e às 18h15 de amanhã, Sábado, dia 4 de Agosto. Vem apoiar a nossa Selecção. NÃO FALTES!
Defesa na 2ª parte deu a vitória ante a Bulgária
Ficaram a conhecer-se pois os quatro semi-finalistas que no próximo sábado medirão forças. São eles: Portugal, Hungria, Bielorússia e Inglaterra. Assim o 1º classificado do Grupo E (Portugal) defronta às 18H15 o 2º do Grupo F (Inglaterra ) enquanto o vencedor do Grupo F (Bielorússia) joga com o 2º do Grupo E (Hungria), a partir das 20H30.
Foi uma alegria enorme e uma sensação de dever cumprido quando soou o apito final. As doze jogadoras portuguesas abraçaram-se numa manifestação de regozijo pelo objectivo que tinham acabado de atingir com inteiro mérito. Também todo o staff comemorava o êxito e nós próprios sentimo-nos recompensados pela dedicação ao longo de muitos anos. Mas vamos ao jogo que nos abriu as portas, de par em par, para as meias-finais. Sabíamos todos que a Bulgária era um adversário complicado, mas tínhamos completa noção do nosso valor e estávamos confiantes num bom resultado. Este é que era o que nos interessava. A vitória porque nos apontava um adversário (Inglaterra), pelo menos em teoria mais fácil, do que a Bielorússia que é uma das duas equipas ainda invictas. A derrota por 1 ponto também chegava para carimbar o passaporte para as meias, mas nessa hipótese, a Hungria teria sido vencedora do Grupo E (com +2 pontos), enquanto Portugal seria 2º (com 0 pontos), relegando a Bulgária para o 3º posto (com -1 ponto), feitas as contas no desempate por cesto-average, nos jogos entre si. Mas nunca gostámos de andar com a calculadora na mão. Na 1ª parte a Bulgária soube explorar a maior ansiedade patenteada pelas nossas representantes, nomeadamente a partir do momento em que as búlgaras, depois de estarem a perder por 4-9 (à entrada do minuto 4), com um triplo da capitã Laura Ferreira, souberam aproveitar as indicações dadas pela sua treinadora Tatyana Gateva quando fez parar o cronómetro segundos decorridos, ainda no mesmo minuto. Com a jovem (ainda Sub-16) Borislava Hristova (14 pontos até ao intervalo, com 6/7 nos duplos), a jogar com a serenidade de uma veterana e as atiradoras Iva Kostova e Radostina Dimitrova (um triplo no minuto 10) a contribuir com mais 10 e 7 pontos, respectivamente, as búlgaras foram para o balneário na frente (34-30), depois de terem ganho tanto o 1º (16-14), como o 2º período (18-16). Não se pode dizer que as comandadas de Kostourkova estivessem a jogar mal, nada disso, mas notava-se que a equipa tinha receio de errar e isso cerceava as jogadoras mais criativas. Do lado das lusas o destaque na 1ª metade ia para Josephine Filipe (10 pontos, 4/5 nos duplos e duas faltas provocadas), Laura Ferreira (8 pontos, 4 roubos e 5 faltas provocadas) e Maria Kostourkova (6 pontos, 6 ressaltos e duas faltas provocadas). A pecha era na defesa, porque Laura Ferreira não conseguia parar a jovem Hristova. A Bulgária dominava as tabelas (21-16 ressaltos) e tinha maior eficácia nos lançamentos de campo (44%-30%), particularmente nos duplos (55%-40%), sem esquecer o acerto da linha de lance livre (90%, com 9/10), enquanto Portugal era mais perdulário (79%, com 11/14).No reatamento depois de algum equilíbrio nos minutos iniciais, com várias igualdades (34-34, 36-36 e 38-38), esta última à entrada do minuto 26, um triplo de Joana Soeiro (38-41) deu o mote para a reviravolta. Ainda no minuto 26, Josephine Filipe provocava mais uma falta em acto de lançamento e ampliava para 38-43, convertendo os 2 lances livres a que teve direito. Nunca mais Portugal perdeu a liderança. Apostando na defesa agressiva e em todo o campo, com Nádia Fernandes a secar por completo a jovem Hristova (só marcou um triplo na etapa complementar, em 5 tentativas de lançamentos de campo). Foi também pelo desempenho defensivo da atlética Nádia Fernandes (7 ressaltos e 4 roubos), que se começou a construir o êxito luso. No 3º quarto (10-17) as portuguesas conseguiram condicionar o poderio atacante das adversárias, mesmo assim com a inevitável Iva Kostova a dar nas vistas, com duas das suas 3 bombas convertidas, em 6 tentadas, durante o jogo. Mais ainda: não permitiram que a Bulgária fosse para a linha de lance livre e, ao invés, provocaram duas faltas em acto de lançamento, com aproveitamento a 100% (4/4) por parte de Josephine Filipe e Laura Ferreira. Cumpridos 30 minutos de jogo, Portugal vencia por 3 pontos (44-47) e partia para o derradeiro quarto (11-13) com a certeza de que tinha de continuar a apertar na defensiva para manter intactas as suas aspirações. Entretanto o indicador das tabelas (26-29 ressaltos) já era favorável ao seleccionado luso, mormente na tabela ofensiva com 16 ressaltos conquistados (mais 11 que o adversário) e acentuava-se o domínio nos roubos (7-13). Por seu turno diminuía a eficácia búlgara (de 55% para 50%) em termos de lançamentos de campo e Portugal obrigava a Bulgária a cometer mais erros (19-12 turnovers, contra 12-10 ao intervalo).O último triplo de Iva Kostova (46-47) no minuto 32 teve como resposta 2 duplos a cargo de Laura Ferreira (46-49), no mesmo minuto e Maria Kostourkova (46-51), um minuto volvido, a corresponder a mais um passe decisivo da base Inês Viana (3 assistências, 2 roubos, 6 ressaltos e 5 faltas provocadas), numa jogada de 2+1, tendo contudo falhado o lance livre. Aqui é que as coisas não estavam a correr de feição para as nossas cores, já que até final ainda falhámos 7 lances livres, tendo convertido apenas metade (50%) das 14 tentativas. A Bulgária tentava baixar a fasquia, recorrendo aos tiros do perímetro e foi assim que Hristova reduziu primeiro para 49-52 (minuto 35) e Dimitrova imitava a sua companheira 2 minutos decorridos (52-54). Foi altura de Kostourkova utilizar o penúltimo desconto de tempo a que tinha direito para acalmar as suas jogadoras e transmitir-lhes serenidade. Portugal continuava a atacar o cesto (o adversário já tinha feito as 4 faltas), com o objectivo de ir para a linha de lance livre e Inês Viana iniciava um parcial de 0-5, marcando apenas uma das duas tentativas, a que Maria Kostourkova deu primeiro continuidade a meio do minuto 38, elevando para 52-57 e ainda no mesmo minuto a converter mais um duplo (52-59), após assistência de Inês Viana. O tempo corria e a Bulgária em desespero arriscava da linha de 3 pontos, com pouco sucesso, já que neste 4º período lançou 9 vezes para converter 3. Mesmo assim depois de Tatyana Gateva ter parado o cronómetro pela última vez aos 52-59 (minuto 38), ainda caiu mais uma bomba da artilharia búlgara, da autoria de Dimitrova (2/4), a 1.05 do termo, reduzindo para 55-59. De imediato Mariyana Kostourkova esgota os descontos de tempo e Portugal soube gerir a vantagem até final, tendo ainda oportunidade de ter 4 lances livres à sua disposição nos derradeiros 25 segundos da partida, tendo convertido apenas um. Resultado final: Bulgária 55-60 PortugalPortugal teve 3 jogadoras em grande destaque, nomeadamente a MVP do encontro (25,5 de valorização), Josephine Filipe, ao contabilizar 17 pontos, 6/9 nos duplos, 9 ressaltos sendo 7 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 5/8 nos lances livres, seguida de Maria Kostourkova (20,5 de valorização), com 14 pontos, 4/7 nos duplos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, 2 roubos e 5 faltas provocadas, com 6/7 nos lances livres e ainda de Laura Ferreira (19,5 de valorização) ao anotar 14 pontos, 5 ressaltos sendo 1 ofensivo, duas assistências, 6 roubos, 1 desarme de lançamento e 9 faltas provocadas, com 5/6 nos lances livres. Na selecção búlgara a mais valiosa foi Iva Kostova (21 pontos, 3/6 nos triplos, 5 ressaltos, uma assistência, 1 roubo e 6 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres), bem secundada por Radostina Dimitrova (12 pontos, 2/4 nos triplos, 6 ressaltos, duas assistências, 3 roubos, e 4 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres) e Borislava Hristova (17 pontos, 6/9 nos duplos, 7 ressaltos, uma assistência, 1 roubo e uma falta provocada, com 2/2 nos lances livres). E m termos globais a vitória de Portugal assenta basicamente no ganhar das tabelas (35-43 ressaltos), particularmente na ofensiva (6-19 ressaltos), no menor número de erros cometidos (24-17 turnovers), por ter conseguido mais roubos de bola (9-17) e ainda por ter provocado mais faltas (17-28), indo para a linha de lance livre por 33 vezes contra apenas 10 das adversárias. Por seu turno a Bulgária foi mais eficaz nos lançamentos de campo (40%-31%), tanto nos duplos (47%-39%) como nos triplos (30%-11%), foi mais colectiva (13-9 assistências) e mais certeira nos lances livres (90%-67%). Ficha de jogoGym ParkBulgária (55) – Viktoria Valchinova, Borislava Hristova (17), Iva Kostova (21), Radostina Dimitrova (12) e Veronika Petkova; Kalina Aksentieva, Kristina Peychinova (4), Ralitsa Genova (1), Gabriela Kostova, Lilia Georgieva, Martina Nikolova () e Radina Kordova Portugal (60) – Inês Viana (4), Laura Ferreira (14), Nádia Fernandes (4), Josephine Filipe (17) e Inês Veiga; Joana Canastra, Maria Kostourkova (14), Joana Soeiro (3), Jessica Costa (4) e Simone CostaPor períodos: 16-14, 18-16, 10-17, 11-13Árbitros: Alexey Davydov (Rússia), Sebastien Clivaz (Suiça) e Laszlo Bucuresti (Roménia) Outros resultados: Grupo E: Dinamarca 43-67 HungriaGrupo F: Alemanha 74-89 Bielorússia e Lituânia 62-72 InglaterraClassificações:Grupo E1º Portugal 3V – 0D – 6 pts 2º Hungria 2V – 1D – 5 pts3º Bulgária 1V – 2D – 4 pts4º Dinamarca 0V – 3D – 3 ptsGrupo F1º Bielorússia 3V – 0D – 6 pts2º Inglaterra 2V – 1D – 5 pts3º Alemanha 1V -2D – 4 pts4º Lituânia 0V – 3D – 3 pts Apurados para as meias-finais: Portugal, Hungria, Bielorússia e Inglaterra5º ao 8º lugar: Bulgária, Dinamarca, Alemanha e LituâniaJogos para sábado (meias-finais): Portugal-Inglaterra (18H15) e Bielorússia-Hungria (20H30)A final terá lugar no domingo, depois de amanhã, entre os vencedores das meias-finais, a partir das 21H00. Às 18h15 defrontar-se-ão os dois vencidos para disputa do 3º/4º lugares. Recorde-se que os 3 primeiros classificados sobem à Divisão A.
Dinamarca foi um adversário incómodo
E começou da melhor maneira para as nossas cores ao levarmos de vencida a Dinamarca (75-62) numa partida em que estivemos quase sempre na liderança do marcador (durante 37 minutos e meio).
Foi dado um passo decisivo para que as portas das meias-finais se abram para Portugal. Tal como na 1ª fase apenas dependemos de nós próprios e por isso continuamos confiantes de que no sábado estaremos numa das semi-finais.Até meio do 1º período houve muito equilíbrio, com os cestos a sucederem-se numa toada de parada e resposta. No minuto 5 (10-12), mas a partir daí, as nossas representantes já com a jovem Maria Kostourkova em campo a conseguir o 13-12, numa jogada de 2+1, nunca mais largaram o comando. Com boas percentagens de lançamentos de campo (53%-54%), para ambos os lados, mas mais eficazes nos tiros de perímetro (60%-33%), com 3 triplos convertidos contra 1 das adversárias, as comandadas de Kostourkova fizeram um parcial de 7-0 (17-12 no minuto 8), vantagem que geriram até final dos 10 minutos iniciais (24-20), ainda que numa desatenção perfeitamente escusada tenham sofrido uma bomba das dinamarquesas em cima da buzina, quando o resultado estava em 24-17. No 2º quarto (20-15) a selecção portuguesa entrou disposta a disparar no marcador e logo no minuto 11, um duplo de Laura Ferreira e o único triplo de Joana Soeiro, fizeram com que a vantagem aumentasse para 9 (29-20), mas Maria Jespersen, a dinamarquesa mais valiosa, uma espécie de faz-tudo da equipa (melhor marcadora e ressaltadora, melhor nos roubos e nas faltas provocadas), reduziu para 29-22 e em pouco mais de 1 minuto a Dinamarca tinha baixado a fasquia para apenas 4 pontos (31-27). Foi altura de reunir as tropas e Inês Viana deu o mote com 2 duplos consecutivos e logo a seguir o seu 1º triplo (40-31, no minuto 18), segundos após Mariyana Kostourkova ter parado o cronómetro para arrumar a casa. Josephine Filipe mantinha-se eficaz na área pintada indo para o intervalo (44-35), com 5/6 (83%) nos lançamentos de 2 pontos. Embora o 2º triplo de Inês Viana a fazer 47-35, logo no minuto inicial do 3º período (11-10), tenha criado a ilusão de que finalmente o seleccionado luso embalaria para uma vitória tranquila, não foi nada disso que sucedeu, porque as nossas representantes, lentas na recuperação defensiva e perdendo a luta de ressaltos em ambas as tabelas, consentiram um parcial de 0-7, com Maria Jespersen a fechar esta reacção (47-42), obrigando Kostourkova a pedir novo desconto de tempo para serenar os ânimos e rectificar os erros entretanto cometidos. Decorria o minuto 24 e a paragem deu tranquilidade às jogadoras lusas, pois responderam com um parcial de 6-0 que lhes permitiu acalmar e atingir o final do 3º período com 10 pontos à maior (55-45). Aqueles 3 minutos de paragem cerebral apareceram retratados na estatística ao cabo dos 30 minutos jogados, nomeadamente no aumento dos turnovers (de 3 ao intervalo, para 7) e na quebra da eficácia de lançamentos de campo (de 46% para 42%) por via dos 31% (5 em 16 tentativas neste 3º parcial. No derradeiro quarto (20-17) Portugal não conseguiu ser consistente, porque depois de Maria Kostourkova ter devolvido de novo a vantagem da dezena (61-51), em mais uma jogada de cesto e falta, com lance livre convertido, no minuto 33 e de Joana Soeiro ter ampliado para 12 (63-51), da linha de lance livre, no minuto 35, voltámos a passar por alguns calafrios desnecessários, quando num intervalo de 32 segundos consentimos duas bombas consecutivas da nº 5 (Sofie Preetzmann), sem que a sua defensora tivesse esboçado minimamente qualquer tentativa para dificultar a selecção de lançamento à atiradora nórdica. Claro que a seleccionadora lusa teve que parar o cronómetro (67-59), com 1 minuto e 17 segundos para jogar e foi da linha de lance livre com as dinamarquesas a cometerem faltas sucessivas para parar o relógio, que Portugal fez 6/8 (75%) e Joana Soeiro na conclusão de um contra-ataque selou o resultado, a escassos 2,7 segundos do sinal sonoro.Resultado final: Portugal 75-62 Dinamarca Na selecção portuguesa, que triunfou com justiça, destaque para a poste Maria Kostourkova, MVP do jogo (25,5 de valorização) que conseguiu um duplo duplo ao anotar 10 pontos, 4/6 nos duplos, 12 ressaltos sendo 4 ofensivos, duas assistências, 3 desarmes de lançamento e 4 faltas provocadas, com 2/3 nos lances livres, seguida de perto (22,5 de valorização) pela base Inês Viana (14 pontos, 2/3 nos triplos, 4 ressaltos sendo metade ofensivos, 4 assistências, 4 roubos e duas faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres). Foram bem acompanhadas por Josephine Filipe (15 pontos, 5/7 nos duplos, 2 ressaltos, 3 assistências e 3 faltas provocadas, com 5/6 nos lances livres). A estatística da selecção lusa apresentou alguns erros nomeadamente atribuíram 2 triplos a Joana Soeiro (um era de Inês Viana) e 1 triplo a Josephine Filipe em detrimento de Nádia Fernandes, como consta no boletim de jogo, pelo que procedemos à devida correcção, não só na ficha de jogo, como no cálculo da respectiva valorização. Na congénere dinamarquesa a mais valiosa, como já tínhamos referido, foi Maria Jespersen (21,5 de valorização) ao contabilizar 15 pontos, 5/8 nos duplos, 9 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 5 faltas provocadas, com 5/7 nos lances livres. Foi bem secundada por Sophie Preetzmann (14 pontos, 2/2 nos triplos, 2 ressaltos defensivos, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 4/7 nos lances livres) e ainda pela poste Julie Hoeier (11 pontos, 5/9 nos duplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 desarme de lançamento e uma falta provocada, com 1/2 nos lances livres).Em termos globais a vitória de Portugal justifica-se pela maior eficácia nos lançamentos de campo (41%-37%), nomeadamente através dos tiros do perímetro (37%-20%), com 7 triplos convertidos em 19 tentados contra 4 em 20 tentativas do adversário e por ter ganho as tabelas (43-38 ressaltos), com realce para a tabela ofensiva (16-13). Foi ainda mais colectivo (15-6 assistências), conseguiu mais roubos (5-4) e provocou mais faltas (23-15). Ao invés a Dinamarca foi ligeiramente mais eficaz nos tiros de 2 pontos (43%-44%), cometeu menos erros (13-12 turnovers) e teve maior eficácia da linha de lance livre (59%-67%), aio converter 12 em 18 tentativas contra 16 em 27 tentados, das portuguesas. Ficha de jogoGym ParkPortugal (75) – Inês Viana (14), Laura Ferreira (11), Nádia Fernandes (3), Josephine Filipe (15) e Inês Veiga (2); Joana Canastra (5), Maria Kostourkova (10), Joana Soeiro (9), Simone Costa (6), Ana Granja e Jessica Costa Dinamarca (62) – Tine Randrup-Thomsen (5), Sophie Kjems-Krognos (2), Maria Jespersen (15), Simone Ceccardi (4) e Julie Hoeier (11); Freja Christensen (6), Sofie Preetzmann (14), Frederikk Mollerup (2), Marian Sheikh (3), Natascha Hartvich e Anemone Scheel Por períodos: 24-20, 20-15, 11-10, 20-17Árbitros: Damir Kunosic (Bósnia e Herzegovina), Yair Michaelly (Israel) e Vladimir Tsekov (Bulgária)No outro jogo do Grupo E, a Hungria bateu a Bulgária por 57-54, subindo à 2ª posição com 3 pontos (1V e 1D), empatada com o adversário de hoje, mas com vantagem no confronto directo. Portugal comanda com duas vitórias.À hora a que enviamos esta notícia, apenas é conhecido um dos resultados do Grupo F: Inglaterra 81-76 Alemanha. O Bielorússia-Lituânia começa às 20H30. Amanhã termina a 2ª fase com os jogos Dinamarca-Hungria (13H45) e Bulgária-Portugal (20H30), do Grupo E e Alemanha-Bielorússia (16H00) e Lituânia-Inglaterra (18H15), do Grupo F.
Sub-18 preparam Europeu
Esta ação foi composta por três sessões de treino e dois jogos amigáveis com a congénere húngara. De salientar a importância do contacto internacional proporcionado à equipa portuguesa na sua derradeira fase de preparação tendo em vista o Campeonato da Europa do escalão (Divisão B), a decorrer em Sarajevo, na Bósnia, de 9 a 19 Agosto.
O primeiro jogo, realizado Domingo dia 29, terminou com uma derrota da turma portuguesa por 68-64. Tendo começado melhor a equipa das quinas, o jogo foi pautado por um equilíbrio constante, com várias alternâncias de marcador. Os nossos jogadores, apesar de não terem levado de vencida a seleção magiar, deram uma excelente réplica tendo em conta a desvantagem de alturas perante uma equipa húngara que conta com vários atletas acima dos 2,05m de altura. Sendo o primeiro contacto internacional de alguns dos nossos jovens, Carlos Seixas aproveitou para utilizar todos os jogadores.Jogaram e marcaram por Portugal: Henrique Piedade (9 pts), João Gallina (7 pts), André Miguens (16 pts), José Miranda, Diogo Gameiro (9 pts) Pedro Marques, João Grosso, Isaías Insaly (10 pts), Diogo Ventura (2 pts), Guilherme Maia, João Guimarães (3 pts) Pedro Bastos (8 pts).No segundo jogo, que a Hungria venceu por 60-52, foi a vez dos jovens húngaros entrarem melhor na partida, conseguindo cedo dilatar o resultado para uma vantagem que foram gerindo durante todo o jogo. De frisar a fraca percentagem de lançamento do nossos jovens, que apesar de criarem boas situações para o fazer, não foram capazes de as capitalizar. De realçar o enorme esforço defensivo dos jovens nacionais, que não obstante terem tido a oportunidade de ficar a uma posse de bola de distância, não conseguiram de alcançar a desejada vitória. Jogaram e marcaram por Portugal: Henrique Piedade (11 pts), João Gallina (1 pts), André Miguens (6 pts), José Miranda, Diogo Gameiro (5 pts) Pedro Marques (6 pts) João Grosso (2 pts), Isaías Insaly (5 pts), Diogo Ventura (3 pts), Guilherme Maia (3 pts), João Guimarães (9 pts) Pedro Bastos (1 pts).Finda esta ação, Carlos Seixas considera “que o principal objetivo desta viagem foi alcançado”. “Era fundamental que alguns destes atletas tivessem um primeiro contacto com a realidade com que se vão deparar no Campeonato da Europa”, sublinhou o técnico.Os dois jogos serviram para confirmar que este grupo de trabalho terá de resolver alguns problemas caso queira discutir os jogos da fase de grupos. “A diferença de estatura, bem como os problemas que daí advêm, o ritmo de jogo a que estes encontros internacionais se disputam, são problemas a que os nossos jogadores não estão habituados. A este nível não se podem ter períodos maus, sob pena de irremediavelmente se ficar afastado da discussão dos jogos. Só uma Seleção muito próxima da excelência e com uma eficácia elevada será capaz de ser competitiva na Bósnia.”A preparação da nossa Seleção prossegue na cidade sérvia de Novi Sad, onde, para além dos habituais treinos, fará 2 jogos amigáveis. Um com a congénere sérvia, que também se encontra a preparar a participação no Europeu de sub-18 masculino, Divisão A, no dia 3/08. Outro será com a equipa local do Vojvodina, no dia 5/08.
Selecção feminina de Sub-18 está confiante
Apesar disso a equipa portuguesa fez de manhã um treino de uma hora, das 09H00 às 10H00, no Gym Park e depois, salvo as horas das refeições, manteve-se nos quartos a descansar, a ver as reportagens dos Jogos Olímpicos de Londres ou a navegar na Internet, que no Hotel Central onde a selecção nacional está alojada, é free (naturalmente nas competições de jovens sob a égide da FIBA Europe).Enquanto a equipa técnica (Mariyana Kostourkova e Margarida Faria) fazia o seu trabalho, preparando as 12 jogadoras para o embate de amanhã, com a Dinamarca (a partir das 13H45), estando a fisioterapeuta Bárbara Rola atenta a qualquer eventualidade que acontecesse durante o apronto, nós próprios, acompanhados de Mafalda Hipólito (secretária), estivemos na 2ª Technical Meeting, no Hotel Gligorov, um 4 estrelas, onde estão hospedados além dos responsáveis da FIBA e da organização local, todos os comissários e os 26 árbitros internacionais escalados para esta competição, entre os quais Nuno Monteiro, o juiz português nomeado pela FIBA, que já apitou 3 jogos, todos como 2º árbitro: Lituânia-Montenegro (76-60), Alemanha-Ucrânia (60-53) e Letónia-Inglaterra (48-59), este realizado ontem e que determinou o afastamento das letãs dos 8 primeiros, em detrimento das inglesas. Terminada a reunião, fomos de autocarro visitar o Monastery Vodoca Complex, um mosteiro localizado nos arredores da cidade, a cerca de 10/15 quilómetros, erigido nos séculos X e XI. Fomos recebidos pelo responsável religioso do mosteiro (um frade com umas barbas respeitáveis, à boa maneira ortodoxa) que fez uma breve alocução em macedónio, com um membro do LOC (organização local) a fazer a tradução para inglês. De seguida chegou o Mayor da cidade de Strumica que proferiu umas breves palavras de boas vindas, com o comissário-chefe da prova a agradecer a hospitalidade da população local e as condições proporcionadas pela organização. Finalmente foi servido um cocktail a todos os presentes. Hoje, depois do jantar, foi tempo de ver o video do Bulgária-Dinamarca (61-49) com a equipa técnica a realçar os aspectos mais importantes a ter em conta na abordagem ao jogo com as dinamarquesas, o nosso primeiro adversário nesta 2ª fase.Amanhã de manhã o treino será mais cedo (08H00 às 08H45), mas as guerreiras lusas estão confiantes num resultado positivo que lhes permita sonhar com a presença nas meias-finais, agendadas para sábado.
Summer Camp Dave Hopla
O campo vai ser no Pavilhao Acácio Rosa, do Belenenses e incluirá a realização de um Clinic de treinadores subordinado ao tema “treinar os treinadores de lançamentos ” e que terá lugar no dia 8 de Agosto ás 20.00H.
Actualmente anda pelo mundo inteiro a dar palestras, treinos e a participar em campos. Durante os seus treinos e palestras, Dave executa muitos lançamentos e regista-os. No verão de 2007, por exemplo, participou em 31 campos, nos quais converteu 11093 lançamentos em 11183 tentativas, o que dá a espectacular percentagem de 99,19%! Jogadores como Kobe Bryant ou Ray Allen contratam Dave Hopla para trabalharem com ele individualmente durante o verão! Kobe diz mesmo que “Ele é o melhor no negócio”!Para cada jogador ver a sua evolução durante o campo e poder analisar os seus erros e detalhes a melhorar, vamos gravar individualmente o trabalho de cada um, sendo que no final cada atleta ficará com o seu dvd. Nos nossos campos vamos ainda contar com a presença de atletas portugueses que darão também o seu contributo para melhorar a qualidade do campo e ajudar os/as jovens jogadores/as a melhorar os seus atributos técnicos. Sérgio Ramos, do Benfica, José Costa, que na última temporada representou o Porto, e Miguel Barroca, que na última temporada representou a Académica de Coimbra, são os atletas já confirmados.
Resultado positivo e olhos postos no futuro
Depois de voltar à Divisão B, após subida e manutenção na “A” (2005 e 2006), a equipa tem subido na classificação, ano após ano, tendo conseguido neste campeonato, pela primeira vez, um lugar nos oitavos de final. Um resultado partilhado com Clubes e Associações, conforme refere o selecionador Rui Alves nos detalhes desta notícia.
Que análise faz ao Europeu que agora terminou?A “quente”, só é possível ir aos factos mais objetivos… temos de rever vídeos, analisar com mais profundidade para ter uma opinião mais sustentada… Em termos de classificação, e mesmo isso depende dos adversários e da sua melhor ou pior preparação, foi bom termos oportunidade de entrar nos 8 primeiros lugares, isso proporcionou uma segunda e terceira fases bem mais competitivas. À nossa frente ficaram apenas duas equipas com quem poderíamos competir (Israel e Macedónia) mas atrás ficaram equipas provavelmente mais fortes, como a Holanda ou Bielorússia. Depois de 5 vitórias na fase de grupos, que se passou com a equipa para não conseguir passar às meias-finais?Há aquele ditado que diz que não é possível “enganar” todos durante o tempo todo… jogamos, de facto, com equipas muito mais fortes (Bósnia e Montenegro), com mais soluções, que nem com enorme superação conseguimos ultrapassar… era fácil cair na superficialidade e alegar questões psicológicas ou físicas, mas a verdade, repito ainda sem rever tudo, é que foram problemas de basquete mesmo.A que se deve então este sucesso?Os sucessos e os fracassos derivam sempre de muito fatores. No nosso caso, o que posso relevar foi o trabalho extraordinário, realizado ao longo do ano, no âmbito do plano de contingência de suspensão dos CNT’s Sub16. Com o compromisso das Associações e dos Clubes foi possível concretizar o nosso plano de deteção e observação de talentos espalhados pelo país. As sessões regulares de trabalho técnico, as seleções distritais, o trabalho de campo com 181 jogadores do escalão, a observação dos pontos altos nacionais e associativos, tudo isso fez-nos ganhar muito tempo que veio a tornar-se essencial para o estágio final de preparação. Não é o percurso ideal, mas é o caminho que devemos seguir e intensificar, na minha opinião, claro.E prespetivas para o futuro deste escalão? Um fator a ter em conta é que nestes 12 jogadores, 4 são da geração de 1997, que viveram já uma experiência ótima. Neste europeu, apenas Israel e Suiça apresentaram jogadores com idêntico protagonismo desta geração. Mas sem trabalho regular nada feito… temos de treinar mais e melhor, mais e melhor… Jogadores:Nome-Clube-AssociaçãoBenvindo Mendes – Seixal FC – SetúbalCarlos Salamanca – FC Barreirense – SetúbalDiogo Araújo – Ginásio Figueirense – CoimbraDiogo Brito – CD Póvoa – PortoFrancisco Amiel – BAC – SetúbalJoão Lucas – FC Porto – PortoJoão Neves – SL Benfica – LisboaJoão Oliveira – Vasco da Gama – PortoLuís Câmara – Algés – LisboaRicardo Monteiro – Carnide – LisboaRodrigo Soeiro – AD Ovarense – AveiroSérgio Silva – SL Benfica – LisboaStaff:Vice-Presidente: Vítor FerreiraSeleccionador: Rui AlvesTreinador-Adjunto: Hugo MatosSecretário: Carlos BorgesFisioterapeuta: Guilherme Barreto
Desaire na despedida
A equipa nacional perdeu por 65-69, mas jogou bem, o suficiente para ganhar o encontro, não fosse ter faltado uma pontinha de sorte…
A Seleção Nacional, que prepara a qualificação para o Eurobasket 2013, encerrou a sua participação no torneio da Áustria com uma derrota diante da equipa da casa, mas no cômputo geral deu excelentes indicações, o que certamente deixará o selecionador Mário Palma satisfeito.Por Portugal alinharam e marcaram: Mário Fernandes (10 pontos), Tomás Barroso (5), Jaime Silva (3), Paulo Cunha (5), Betinho (15), Miguel Minhava (8), Jorge Coelho (3), Elvis Évora (4), Nuno Oliveira (2), Rui Quintino, Fábio Lima (6) e Cláudio Fonseca (4).Parciais: 9-12, 18-20, 19-18, 19-19.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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