Artigos da Federaçãooo
«Um dia voltarei»
Leia tudo, nos detalhes desta notícia.
«Vivi e cresci neste clube desde os meus 11 anos de idade onde passei grandes momentos de alegria. Fui adepto, jogador e treinador e sempre fiel ao clube e a Ovar, recusando várias vezes propostas muito mais vantajosas para sair. Sou um OVARENSE assumido.Falar na Ovarense basquetebol é mais do que falar num clube de basquetebol, a notoriedade alcançada e o grande trabalho social que desempenha em prol dos jovens de Ovar, merece ser respeitado e apoiado.Neste momento, emocionado, quero agradecer a todos os que me apoiaram e contribuíram para ser a pessoa que sou hoje.Não posso esquecer dos colegas que fizeram parte das equipas que joguei, dos dirigentes que desinteressadamente têm sabido dirigir este clube ao longo destes anos, dos funcionários, equipas médicas, dos jogadores que eu treinei, assim como dos treinadores com quem trabalhei, o meu muito obrigado.Aos adeptos, uma só palavra “aplauso”.Por último, um grande abraço ao amigo Carlos Pinto que comigo assumiu este desafio e à equipa as maiores felicidades para os jogos que faltam disputar. Lutar sempre, Ganhar talvez, Desistir nunca.Acredito que um dia voltarei!Mário Leite»
Playoff em análise
Esta eliminatória disputa-se à melhor de 5 jogos e os dois primeiros são realizados em casa da equipa que ficou mais bem classificada na fase regular. Leia nos detalhes desta notícia a análise pormenorizada a cada partida.
1º Algés x 8º Aliança SangalhosO vencedor da fase regular já conta com todos os atletas do seu plantel para defrontar esta fase decisiva. Boas notícias para o treinador Mário Silva, que assim conta com mais armas ofensivas, que tão boa conta de si deram mesmo com a ausência prolongada dos seus dois jogadores interiores. O Algés tem o melhor ataque do campeonato, quase 83 pontos de média, e possui jogadores com enorme experiência, muitos deles habituados à pressão do período que este fim-de-semana se inicia. A liderança assumida por António Pires, combinada com o equilíbrio existente entre as soluções interiores e exteriores fazem do Algés um adversário muito complicado de parar. Em virtude da derrota caseira na última jornada da fase regular o Aliança Sangalhos caiu para o 8º lugar, tendo agora que defrontar o Algés na 1ª ronda. A equipa treinada por Francisco Gradeço continua a revelar-se um adversário muito complicado de defrontar, especialmente quando jogo em casa, que o digam os algesinos, já que foi em Sangalhos que sofreram uma das duas derrotas averbadas durante a fase regular (56-54). O conhecimento profundo que o treinador Francisco Gradeço tem da competição, o forte espírito de grupo, e a capacidade de luta que habitualmente revelam, fazem do Sangalhos um osso duro de roer.2º Illiabum x 7º Galitos – TleyA formação de Ílhavo começou a época com as expetativas de regressar à Liga, pelo que o segundo lugar não é de todo um mau lugar para disputar a subida. As lesões foram um problema constante durante a fase regular, mas mesmo assim os ilhavenses demonstraram que podem vencer em qualquer pavilhão. Para este último período da competição, o treinador Alexandre Pires reforçou a equipa com a inclusão do norte-americano com passaporte português Calvin Clemmons. Mais uma solução para o jogo interior, que vem acrescentar centímetros e peso à equipa, bem como libertar outros jogadores para funções mais do exterior, sendo que a capacidade intimidadora, ranking que já lideram ainda irá aumentar mais. Do outro lado irá estar o Galitos, uma equipa que teve comportamentos bem distintos ao longo da fase regular. Depois de um começo muito prometedor, a equipa do Barreiro teve um período muito negro, marcado por derrotas sucessivas, que chegaram a colocar em causa a presença neste playoff, que apenas viria a ser conseguida na derradeira jornada. O bom momento de forma que atravessa, bem como o moral elevado do plantel, prova disso mesmo é a vitória alcançada há bem pouco tempo, em casa, diante este mesmo adversário.3º AngraBasket x 6º Física de Torres VedrasO conjunto açoriano lutou até à última jornada pelo segundo lugar, o que demonstra bem a qualidade da fase regular realizada pelo AngraBasket. Os açorianos possuem o segundo melhor ataque do campeonato, o que significa que numa tarde de inspiração a formação da ilha Terceira pode se transformar num pesadelo para qualquer adversário. Apesar do equilíbrio verificado, os insulares venceram os dois jogos durante a fase regular frente à Física, o que pressupõe que tudo dependerá da inspiração coletiva e individual neste playoff, já que a diferença de valor entre as duas equipas não permite que nenhuma delas se afaste muito do seu melhor, caso queira passar à fase seguinte. A Física teve de sofrer muito para garantir um lugar entre os oito primeiros, mas a vitória tangencial em Sangalhos valeu-lhe o 6º lugar. O plantel é formado por jogadores experientes, muitos deles com inúmeros jogos de playoff, pelo que se for criada uma dinâmica de vitória, a Física será certamente um adversário a ter em conta, até porque a equipa deu boas indicações nos últimos jogos da fase regular. 4º UD Oliveirense x 5º Eléctrico FCO basquetebol está de regresso a Oliveira de Azeméis, e no ano de estreia no campeonato da Proliga, a equipa agora treinada por Sérgio Salvador, já marca presença na fase decisiva. A segunda volta da equipa foi extremamente positiva, tendo terminado a fase regular com três vitórias consecutivas. A última das quais frente a este preciso adversário, o Eléctrico FC, e por uma diferença pontual elevada (86-64). O regresso de João Abreu à competição trouxe mais qualidade à posição de 1º base, bem como capacidade ofensiva e experiência, fatores determinantes para decidir jogos equilibrados. Também é verdade que perdeu em Ponte de Sor, pelo que o confronto entre 4ºs e 5ºs promete o habitual equilíbrio. Os alentejanos atravessam uma fase um pouco complicada, em virtude da lesão de Pedro Afonso e a expulsão de Aylton Medeiros no último jogo em casa, pelo que assim consigam voltar a ter o seu jogo interior outra vez operacional, e a eliminatória promete muita emoção e luta. O facto de terem mantido o núcleo da equipa da época anterior, e as várias presenças consecutivas nesta fase decisiva, podem ser argumentos que joguem a favor da equipa comandada pelo técnico Andry Melnychuk.
Amigo, até sempre…
Ao eterno amigo do minibasquete, pois foi no mini que nos conhecemos, no primeiro torneio Internacional do Braga, esta é a minha singela homenagem. A família do Leonel veio assistir ao torneio, porque vinda de Pombal para participar no torneio vinha uma equipa, na qual jogava um sobrinho ou sobrinha.
Acompanhado pelos seus filhos Pedro e Paulo vieram ver os jogos do seu familiar. Felizmente o Pedro e o Paulo gostaram tanto, que pediram ao pai para os inscrever no mini o que aconteceu passado pouco tempo. O Leonel depressa demonstrou ser a pessoa, que todos nós entretanto, ficámos a conhecer e admirar. Sempre prestável para levar os seus filhos e os filhos dos outros para os torneios de minbásquete, sempre pronto para ajudar em qualquer situação que fosse necessária, até fazer de treinador, quando eu levava duas equipas, muito organizado na ajuda, fosse com equipamentos, lanches ou transportes, enfim, sempre prestável e disponível.Nunca ouvi um não deste amigo. Após o primeiro ano a direção da secção de basquetebol decidiu convidá-lo para fazer parte da direção da secção. Como seria de esperar o Leonel de imediato respondeu afirmativamente. Jamais o esquecerei. Estará sempre presente na minha memória e certamente na memória de muitos atletas. Um lutador, que lutou até aos últimos dias da sua vida contra uma doença que acabaria por vence-lo. A última vez que trocamos palavras foi, como não podia deixar de ser, num campo de basquetebol. O Leonel assistia, no seu lugar do costume a acompanhar a equipa de iniciados do S.C. Braga, da qual os filhotes fazem parte. Será sempre esta imagem que perdurará na minha memória. Um grande exemplo de Homem, Pai e Amigo. Teria certamente muitas mais palavras para elogiar este grande companheiro e amigo, mas termino com um sentido até sempre Leonel.
Cáceres vai lutar pela subida
Em Itália, o Lucca de Mery Andrade avançou para as meias-finais do playoff.
Em França o Paris Levallois de Filipe da Silva perdeu na 26ª jornada do principal campeonato francês diante do Strasbourg, por 76-88, e foi relegado para a 6ª posição, isto quando faltam apenas 4 rondas para ao final da fase regular. Nesta partida o base português jogou durante 12 minutos, capturou 3 ressaltos e distribuiu outras tantas assistências.Em Inglaterra, o MK Lions de Nuno Pedroso teve a mesma sorte diante do Cheshire Jets (78-95). O português somou 2 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências, em 18 minutos.Já o Plasencia de Cláudio Fonseca derrotou na 24ª jornada da LEB Prata espanhola o Lan Mobel ISB, por 68-63, mas continua no fundo da tabela classificativa, na 11ª posição. Cláudio jogou 7 minutos, durante os quais marcou 2 pontos.Nas senhoras, o Galatasaray de Ticha Penicheiro está a perder a final do playoff com o Fenerbahce, por 2-0, mas a portuguesa não atuou em qualquer uma das partidas. Na primeira a equipa cedeu por 69-75; na segunda por 93-98.Em Itália, Mery Andrade foi decisiva no apuramento do Lucca para as meias-finais do playoff, ao somar 11 pontos, 6 ressaltos e 3 roubos de bola no segundo jogo dos quartos-de-final, em que a equipa derrotou o Umbertide, por 54-40. O Lucca vai realizar o primeiro encontro das meias-finais quarta-feira, diante do Taranto.E em Espanha, o Femenino Cáceres recuperou a liderança da Liga Feminina 2A e foi a primeira equipa a garantir matematicamente a presença no grupo de 4 conjuntos que vão discutir a subida à Liga Feminina. Derrotou o Guadalajara, por 75-54, na 24ª jornada da prova, com Carla Nascimento a contribuir com 2 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências.Na mesma competição, o ADBA de Débora Escórcio superou o Tenerife (71-68) mas a federação espanhola não disponibilizou a estatística deste jogo. Está na 8ª posição.
Compal Air 3×3 – Algarve
Estiveram presentes 385 alunos de 98 equipas pertencentes a 18 escolas do sotavento algarvio (concelhos VRSA, Tavira, Olhão, São Brás e Loulé).
Este evento que apurou as três melhores equipas de cada escalão para o Encontro Regional (17 Maio – Secundária Pinheiro e Rosa – Faro) e que contou com os apoios da C.M. Olhão e do Ginásio C. Olhanense, decorreu sempre num ambiente de convívio sócio-desportivo entre todos os participantes. Os alunos da turma do 1.º G do curso profissional de “Técnico de apoio à gestão desportiva” da Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes (Olhão) deram o seu precioso contributo nas tarefas de logística adjacentes ao evento.Os próximos Encontros Locais realizar-se-ão em Portimão (19 Abril – Secundária Bemposta) e Faro (27 Abril – EB 2,3 D. Afonso III).Vencedores de cada escalão: Infantis Fem. (Colégio de Vilamoura), Infantis Masc. (Colégio Bernardette Romeira – Olhão), Iniciados Fem. (EB 2,3 D. Dinis – Quarteira), Iniciados Masc. (EB 2,3 D. Dinis – Quarteira), Juvenis Femininos (Sec. Francisco Fernandes Lopes – Olhão), Juvenis Masculinos (Sec. Francisco Fernandes Lopes – Olhão), Juniores Fem. (Sec. Belchior Viegas – São Brás Alportel) e Juniores Masc. (Sec. Francisco Fernandes Lopes – Olhão).
Dragão quer série limpa
Os erros do último jogo já foram dissecados pelo que, na entrevista que concedeu ao site do clube (que reproduzimos a seguir), o base dos portistas quer resolver o mais rápido possível a eliminatória de modo à equipa ter mais tempo para preparar a ronda seguinte. Para o experiente base o coletivo continua a ser a principal arma do FC Porto, se bem que as individualidades acabem por surgir naturalmente. O próximo embate frente ao V. Guimarães é já esta sexta-feira, às 21.30h, com transmissão televisiva na Sport TV.
Equipa sob pressão“Existe sempre a pressão da vitória em todos os jogos, ao longo de toda a época. Neste caso, também queremos acabar esta fase o mais rapidamente possível para pensarmos já no próximo adversário. A pressão é natural quando se trata do FC Porto, temos sentido isso a época toda e até agora temos lidado bem com ela.”Fator casa“O nosso grande objetivo foi sempre ficar em primeiro lugar na fase regular para pudermos ter a vantagem de jogar em casa, com os nossos adeptos. É um fator extra, que nos beneficiou nos dois primeiros jogos e que nos motiva sempre mais para alcançar bons resultados.”Erros ultrapassados“Já trabalhámos o que esteve mal no terceiro período do último jogo e penso que com a experiencia e qualidade da nossa equipa não se vai passar o mesmo. Acredito que a equipa vai ganhar, com mais ou menos dificuldade, e que vamos resolver a eliminatória. O nosso grande segredo é trabalhar o coletivo. Temos vários jogadores que podem resolver, como foi o caso do Greg Stempin no último jogo. O trabalho advém de um coletivo.”Adversário pode surpreender“Nos dois jogos que já disputámos, eles não tinham nada a perder. Terminaram a fase regular no oitavo lugar, não eram os favoritos e jogaram sempre sem pressão. Para eles, este jogo é mais difícil do que os outros dois. Estão sob pressão para ganhar pelo menos uma partida em casa e não acabar já a temporada. Ninguém gosta de terminar a época nesta altura.” Ricky Cadell a postos?“Temo-nos adaptado mutuamente. A decisão de ele jogar depende do treinador, pois de certeza que ele sabe qual é a melhor altura para o Ricky entrar em jogo.”
Algés e Lombos vencem fora
A vitória por 58-48 coloca as algesinas mais próximas da meia-final, já que agora dispõem de dois jogos em casa para fecharem série. Quem também venceu fora, na ilha Terceira, foi a Quinta dos Lombos (66-56), que assim deu um importante passo rumo à próxima ronda, na eliminatória teoricamente mais equilibrada já que coloca frente a frente, os 4ºs e 5ºs classificados da fase regular.
CAB derrota Barreirense
Uma vez mais liderada pelo base Mário Fernandes, a formação madeirense deu um grande passo rumo às meias-finais. Agora seguem-se dois jogos no Funchal, sendo que a equipa orientada por João Freitas precisa de ganhar apenas um para passar à fase seguinte.
Repetiu-se o equilíbrio e a emoção do 1º jogo, com a incerteza no resultado a manter-se novamente até final. Ao intervalo a equipa da margem sul do Tejo liderava por dois pontos de vantagem (39-37), situação que se invertia no final do 3º período (54-52), com os insulares a começarem na frente o derradeiro quarto. Com o base Mário Fernandes (22 pontos, 4 ressaltos e 5 assistências), MVP do jogo com 27 de valorização, novamente a comandar a equipa, o conjunto madeirense voltou a ter um enorme coração, não dando mostras de sobrecarga de minutos, nem a acusar a falta de soluções no banco, para ser capaz de segurar a curta vantagem que tinha nos 10 minutos finais do desafio. A equipa da margem sul manteve-se na frente até aos 69-67 e voltaria ao comando à entrada do último minuto do jogo (72-71), mas um triplo de Jaime Silva daria o mote para mais um triunfo dos madeirenses, confirmado da linha de lance-livre pelo inevitável Mário Fernandes (76-72).Mas Mário não jogou sozinho. Contribuíram também Austin Kenon (8 pontos, 2 assistências), Shawn Jackson (17 pontos, 9 ressaltos), Jaime Silva (6 pontos, 8 assistências, 4 roubos de bola), Fábio Lima (11 pontos, 7 ressaltos) e Jorge Coelho (12 pontos, 3 desarmes de lançamento). Os barreirenses pagaram caro a falta de eficácia revelada da linha de lance-livre, desperdiçando nove pontos (23/14), e não contaram com o contributo de António Tavares uma vez que foi desqualificado no primeiro jogo desta série. O extremo José Silva foi o melhor marcador do Barreirense com 19 pontos, seguido por Pedro Pinto e Anthony Hill ambos com 11 pontos.
FC Porto volta a ganhar
Esta vitória irá certamente marcar a eliminatória, pois para além de colocar os portistas numa situação muito vantajosa, obrigará a equipa vimaranense a ter que recuperar muito em termos psicológicos. O retomar do plano de jogo no último quarto por parte dos dragões, onde o jogo interior era a primeira opção, e o maior equilíbrio entre as soluções dentro e fora, com os triplos a caírem, e a melhoria defensiva, explicam os motivos pelos quais os atuais campeões nacionais saíram vencedores deste confronto.
O primeiro período voltou a ser equilibrado, ainda que com vantagem dos azuis e brancos (22-17), se bem que as três faltas acumuladas por Paulo Cunha logo no quarto inicial precipitaram o mau momento vivido pelos vimaranenses até ao intervalo. A rotação do banco portista, a intensidade colocada nas transições ofensivas, bem como a forte presença nas tabelas, permitiu aos comandados de Moncho López dispararem no marcador no final da 1ª parte (41-29).O técnico Fernando Sá arriscou tudo no inicio da segunda parte ao colocar de novo em campo Paulo Cunha, uma aposta ganha já que o internacional português traria ao jogo vitoriano uma nova alma. A desvantagem pontual encurtava, o sucesso fazia esquecer o cansaço, as desvantagens físicas eram superadas, ao ponto de o Vitória conseguir a reviravolta no marcador no final do 3º período.Para o último quarto, Moncho López colocou alguma calma nos movimentos ofensivos da equipa, o jogo interior passou a ser a opção procurada, que quando não produzia cestos, libertava os atiradores que beneficiavam das ajudas defensivas interiores. A maturidade e disciplina tática dos azuis e brancos faziam a diferença, sempre com a dupla Greg Stempin (31 pontos, 14 ressaltos, 2 assistências2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento), MVP do jogo com a fantástica valorização de 47 pontos, e Rob Johnson (8 pontos, 8 ressaltos, e 5 assistências) a fazer mossa nas áreas próximas do cesto. Os vitorianos mantinham-se na discussão do resultado, como resultado da irreverência de Bessa (15 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos de bola), da qualidade de Gulbis (28 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências), do espírito de luta de Cunha (11 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola), se bem que nos momentos finais os atuais campeões nacionais voltariam a revelar a capacidade defensiva que os carateriza, acabando por vencer por números bastante enganadores.
Lusitânia bisa em Ovar
Dois pontos bastaram (65-63) para que os insulares somassem a segunda vitória na eliminatória, reduzindo a zero a margem de erro dos vareiros, que agora é obrigada a vencer os dois próximos jogos disputados na ilha Terceira para continuar a aspirar a uma presença nas meias-finais.
Depois de ter terminado na frente o 1º período, o conjunto insular não foi capaz de se manter no comando do marcador até ao intervalo, isto porque a formação vareira não só melhorou o seu desempenho defensivo, como também aumentou a sua produção atacante (32-27).No arranque da segunda parte a formação vareira dava mostras que queria dar continuidade ao bom momento vivido no final da 1ª parte, e passados 4 minutos do 3º período os comandados de Mário Leite venciam por oito pontos de diferença (37-29). Até final do quarto, os forasteiros tiveram o mérito de manter o jogo fechado, tendo chegado ao final do período a perder por quatro pontos de diferença.Nos derradeiros 10 minutos, os comandados de Mário Leite, ainda que por curtas vantagens, a diferença máxima foi de 5 pontos (63-58) a pouco mais de 3 minutos do termo do encontro, lideraram a marcha do marcador, até Brian Mills, depois de converter 2 pontos, empatar a partida a 63 pontos, com 1.15 para serem jogados.Austen Powers tenta, sem êxito, colocar a equipa de Ovar na frente, para na resposta, a 26 segundos do final, Ricky Franklin converter o cesto que daria a vitória aos açorianos (65-63). Fernando Neves, após um desconto de tempo, ainda tentou, no último segundo e jogo, um lançamento triplo que daria a vitória à Ovarense.Num encontro marcado pela baixa pontuação das duas equipas, o jogo exterior dos açorianos voltou a estar bem, com o trio formado por Ricky Franklin (14 pontos, 6 roubos de bola, 5 assistências e 5 ressaltos), MVP do jogo com 20.5 de valorização, Brian Mills (15 pontos, 6 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos de bola) e Augusto Sobrinho (10 pontos e 3 ressaltos) a destacar-se. Sem esquecer o bom desempenho de Mohamed Camara (15 pontos, 6 ressaltos e 4 assistências), ele que joga nas zonas mais interiores.O norte-americano Austen Powers (18 pontos, 7 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) voltou a realizar uma boa exibição, tal como André Pinto (14 pontos e 4 ressaltos), ainda que as suas percentagens de lançamentos de longa distância tenham estado bem longe das percentagens conseguidas pela equipa na parte final da fase regular. Embora tenha dominado a luta das tabelas (31/22), a Ovarense cometeu demasiados turnovers (19), um fator que se torna mais relevante quando o jogo é de baixa pontuação e equilibrado.
Benfica volta a vencer
Embora a diferença pontual que separava as duas equipas no final do encontro, só tenha ganho forma durante o derradeiro quarto, já que à entrada dos últimos 10 minutos, os benfiquistas venciam por quatro pontos de diferença (38-34). Um parcial de 13-3, favorável ao Benfica, logo a abrir o último período (51-37), foi determinante para que os encarnados gerissem de uma forma mais tranquila o final deste segundo jogo da ronda.
A formação de Coimbra começou o jogo de uma forma desinibida, a discutir o jogo frente a um adversário teoricamente mais forte, mas que nos primeiros 10 minutos foi surpreendido pela eficácia ofensiva dos estudantes (16-20).No segundo quarto as defesas superiorizaram-se aos ataques, tendo no entanto estado melhor os comandados de Carlos Lisboa, que até ao intervalo só sofreriam 6 pontos, um desempenho defensivo que lhes permitia sair na frente do marcador para tempo de intervalo, ainda que pela diferença mínima (27-26).No recomeço da etapa complementar, a equipa liderada por Orlando Simões conseguiu reduzir a capacidade ofensiva de uma equipa como o Benfica a apenas 11 pontos, embora revelasse os mesmos problemas do outro lado do campo, já que voltava a fazer um período muito parco em pontos (8).À entrada do decisivo quarto a vantagem encarnada era de quatro pontos (38-34), altura em que surgiu o talento individual das atletas do Benfica, nomeadamente Ted Scott (16 pontos, 3 assistências, 3 roubos de bola e 2 ressaltos), para disparar no marcador. Heshimu Evans (10 pontos, 5 ressaltos) foi igualmente importante nesta fase em que o encontro se decidiu não só pelos pontos que somou, como pelo trabalho realizado na luta das tabelas.Excelente réplica da Académica de Coimbra, a conseguir que o Benfica marcasse apenas 65 pontos durante os 40 minutos, faltou-lhe apenas ter sido mais eficaz ofensivamente, as percentagens de lançamento também não ajudaram, se bem que se tenha que dar mérito à defesa encarnada. O norte-americano Rolando Howell foi o melhor marcador dos forasteiros com 14 pontos, com Fernando Sousa (10 pontos, 4 roubos de bola, 2 assistências e 2 ressaltos) ser depois o único elemento da equipa a também acabar nos dois dígitos em pontos marcados.
Torneio Nacional de Minibasquete em São Miguel
Para além da vertente desportiva, a ABSM também desenvolverá um vasto programa de atividade lúdicas e de promoção da modalidade, tais como, desfile de abertura, realização de um Peddy Papper, idas à piscina, visitas à Expo Lab, basquetebol de rua e cerimónia de encerramento.O palco de todos estes eventos será o Concelho de Lagoa, cuja edilidade, através da Empresa Municipal de Lagoa, demonstrou desde a primeira hora o seu apoio ao projeto. Este evento conta com a presença de mais de 240 atletas e envolverá a colaboração de muitos elementos em áreas como o alojamento, a alimentação, os transportes, a animação e a arbitragem.Além do apoio da Empresa Municipal de Lagoa, a ABSM conta com o apoio da Direção Regional do Desporto e da Sportzone.Este será, sem dúvida alguma, um dos pontos altos do minibasquete nacional, e naturalmente, um dos pontos altos do basquetebol micaelense.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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