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Portugal na próxima fase vai defrontar as equipas da Bósnia Herzegovina, próximo adversário português, quarta às 20.30 horas, e a equipa de Montenegro. Adversários de peso que esperemos não ponham fim à invencibilidade da formação nacional na competição.

A equipa técnica nacional sabia de antemão que o resultado deste jogo contra a Áustria em nada influenciaria o futuro da Seleção na prova, mas isso não impediu que mantivesse o seu registo cem por cento vitorioso.No entanto, serviu para que jogadores menos utilizados pudessem ganhar minutos de jogo, condição sempre importante para serem úteis nos momentos de decisão. O técnico Rui Alves utilizou onze jogadores, sendo que o base Francisco Amiel (6 pontos, 9 ressaltos e 1 assistência) foi o jogador mais valioso da equipa portuguesa. Já os melhores marcadores da equipa foram Luís Camara e Carlos Salamanca, ambos com 9 pontos.

Depois de uma 1ª parte sob o signo do equilíbrio (16-14 e 12-14), as anfitriãs foram mais fortes na etapa complementar (42-27), nomeadamente a partir do meio do 3º período (20-13), altura em que se registava uma igualdade (38-38). Um parcial de 10-3 deu uma vantagem de 7 pontos às búlgaras no final do 3º quarto (48-41). No último período (22-14) após uma boa reentrada das nossas representantes que reduziram o prejuízo para apenas um cesto (48-46), com uma bomba de Joana Soeiro (a única em 5 tentativas) e uma entrada de Inês Veiga, a corresponder da melhor maneira a uma assistência de Joana Soeiro, logo no minuto 31, a Bulgária voltou a tomar conta do jogo, entrando nos derradeiros 5 minutos com 8 pontos à maior (56-48). Mais 2 triplos a explorar alguma apatia defensiva lusa sentenciaram a partida (62-50, no minuto 37), com a fraca recuperação defensiva a proporcionar 2 lances de contra-ataque das búlgaras que selaram o resultado final, a cargo de Radostina Dimitrova, MVP do encontro (24,0 de valorização). Resultado final: Bulgária 70-55 PortugalNas vencedoras, destaque para Radostina Dimitrova, autora de um duplo-duplo (16 pontos, 11 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 3 roubos e duas faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres), além da nossa já conhecida Iva Kostova (19 pontos, 3/7 nos triplos, 8 ressaltos defensivos, duas assistências, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 5 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres). Foram bem acompanhadas pela poste Gabriela Kostova (11 pontos e 8 ressaltos), Radina Kordova (10 pontos e 4/5 nos lançamentos de campo) e Kristina Peychinova (11 pontos, 3 assistências, 2 roubos e 5 faltas provocadas, com 2/3 nos lances livres). No seleccionado luso, a mais valiosa (15,0 de valorização) foi a base Inês Viana (9 pontos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, 6 assistências, 5 roubos e duas faltas provocadas). Referência ainda para Laura Ferreira (6 pontos, 2 ressaltos, 4 assistências, 7 roubos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas), Joana Soeiro (7 pontos, 7 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 1 roubo e 6 faltas provocadas) e Nádia Fernandes (6 pontos, 13 ressaltos sendo 5 ofensivos e 2 roubos), mas as três penalizadas pela fraca eficácia de lançamentos de campo na ordem dos 20%, particularmente nos tiros do perímetro. Joséphine Filipe (11 pontos, 5/7 nos duplos, 2 ressaltos defensivos e 3 faltas provocadas) foi também penalizada por ter sido excluída aos 51-46, ainda com mais de 6 minutos para jogar.Em termos globais a vitória da Bulgária justifica-se pela maior eficácia nos lançamentos de campo (43%-32%), nomeadamente nos triplos (38%-14%), com 6 convertidos em 16 tentados, contra apenas metade (3) em 22 tentativas. Também o facto de ter provocado mais faltas (23-16) contribuiu para a diferença registada no final, já que foi à linha de lance livre 20 vezes (14 convertidos) contra apenas 6 em 11 tentativas. Foi ainda mais colectiva (16-14 assistências).Por seu turno Portugal ganhou as tabelas (41-42 ressaltos), ainda que por margem ligeira, com realce para a tabela ofensiva (6-14 ressaltos) e roubou mais bolas (13-16). Nos turnovers houve equilíbrio (22 para cada lado). Ficha de jogo Pavilhão de SamokovBulgária (70) – Viktoria Valchinova (2), Kristina Peychinova (11), Radina Kordova (10), Kalina Aksentieva e Gabriela Kostova (11); Iva Kostova (19), Radostina Dimitrova (16), Lilia Georgieva, Veronika Petkova (1), Ralitsa Genova, Martina Nikolova e Zlatina Dimitrova Portugal (55) – Inês Viana (9), Laura Ferreira (6), Nádia Fernandes (6), Joséphine Filipe (11) e Inês Veiga (4); Ana Granja (4), Jéssica Costa (6), Joana Soeiro (7) e Joana Canastra (2)Por períodos: 16-14, 12-14, 20-13, 22-14Árbitros: Nikolay Tsintsarski e Slavcho NuchevAmanhã as duas selecções voltam a defrontar-se a partir das 17H00 (15H00 portuguesas), no mesmo recinto. Aguarda-se a chegada das 3 jovens Sub-16 (Simone Costa, Maria Kostourkova e Chelsea Guimarães), já na madrugada de amanhã, prevendo-se que cheguem ao hotel cerca das duas horas da manhã.

Cumpridas as formalidades habituais (controlo de passaportes) e recolhidas as bagagens (não faltou nenhuma), a comitiva portuguesa seguiu num minibus rumo a Samokov, onde se chegou ao Hotel Grand, decorridos uma hora e dez minutos, já passava da meia-noite (mais duas horas que em Portugal).

Esperava-nos o jantar e logo de seguida o recolher aos quartos pois era preciso retemperar forças para recuperar da viagem iniciada em Lisboa (14H30). Hoje de manhã um treino de uma hora num excelente pavilhão onde joga a equipa da cidade (da Liga masculina búlgara). Logo à tarde (com início às 17H00 locais) temos o 1º jogo de preparação, antes do Campeonato da Europa, com a congénere da Bulgária que está também alojada no mesmo hotel, com quem nos cruzámos no percurso a pé (200 metros) para o pavilhão, já que as búlgaras treinaram mais cedo. Da comitiva lusa fazem parte as seguintes 9 jogadoras:Inês Viana (CRCQ Lombos) Joana Canastra (Montijo BB)Jessica Costa (Montijo BB)Nádia Fernandes (GDEMA Menéres)Laura Ferreira (GDESSA)Joana Soeiro (GD Gafanha)Inês Veiga (AA Colégio Calvão)Joséphine Filipe (Olivais FC)Ana Granja (SC Coimbrões)As restantes 3 jogadoras juntam-se esta noite ao grupo, vindas de Tallin (Estónia), onde ontem terminaram o Europeu de Sub-16 Femininos, Divisão B, tendo acabado na 4ª posição, depois de terem perdido o jogo que atribuía a medalha de bronze (3º lugar) com a Letónia. Serão acompanhadas desde Munique por Mafalda Hipólito (Tutora e Professora Residente do CAR Jamor Feminino) que parte hoje de Lisboa, a seguir ao almoço, com essa missão. São elas:Simone Costa (SL Benfica)Maria Kostourkova (SIMECQ)Chelsea Guimarães (GDESSA) O staff de responsáveis é composto pelos seguintes elementos:Chefe da delegação – José Tolentino Seleccionadora nacional – Mariyana KostourkovaTreinadora adjunta – Ana Margarida FariaSecretária – Mafalda HipólitoFisioterapeuta – Bárbara Rola

No último encontro que realizou, a Seleção Nacional derrotou a Áustria, por 66-57, concluindo a prova, realizada em Sófia, na Bulgária, a meio da tabela, entre 18 equipas. Miguel Cardoso (18 pontos e 2 ressaltos) e Sérgio Santos (13 pontos e 6 ressaltos) foram os elementos em maior evidência nesta derradeira partida.

Depois de arredada da luta pela subida de Divisão, a equipa portuguesa alcançou a melhor classificação possível. O 9º lugar passava a ser o grande objetivo dos comandados de André Martins, meta essa que foi alcançada com enorme brilhantismo.Portugal entrou determinado para este último jogo do Europeu, e no final do 1ª quarto a equipa portuguesa já dispunha de uma vantagem de 10 pontos (28-18). Os austriacos ainda reduziram até ao intervalo a diferença para metade (34-39), mas na etapa complementar o conjunto português não mais deu hipóteses de recuperação, acabando por vencer o encontro com toda a justiça.Motivos mais do que suficientes para congratular todo o grupo de trabalho pelo resultado obtido, na certeza que tudo fez para alcançar a melhor classificação possível, de modo a dignificar a Federação Portuguesa de Basquetebol e o próprio País.

Este domingo, na terceira jornada do Grupo D, Portugal levou a melhor sobre a Suíça, por 72-38, e já garantiu a presença na fase seguinte.

Num encontro em que Portugal não sentiu grandes dificuldades em impor a sua superioridade, destaque para os desempenhos de Carlos Salamanca (10 pontos e 2 ressaltos), Luís Camara (14 pontos e 4 ressaltos) e Sérgio da Silva (11 pontos e 3 ressaltos).Portugal, que tal como a Hungria segue invicto – e já assegurou o acesso à segunda fase -, defronta esta segunda-feira a Áustria na última jornada do Grupo D.

Fica o amargo de boca, mas também a certeza de um desempenho notável desta jovem equipa ao longo de toda a competição.

Depois de falhar o acesso à final, Portugal precisava ganhar este jogo com a Letónia, de modo a aspirar a uma presença entre as melhores equipas do Velho Continente na próxima época.Apesar de as letãs terem começado melhor (ao intervalo ganhavam por 24-14), Portugal regressou do balneário determinado a dar a volta à situação e fez um parcial de 10-1, encostando as adversárias às cordas.No final dos 40 minutos registava-se uma igualdade a 33 pontos e foi necessário disputar um prolongamento. Aí as letãs voltaram a ser mais fortes, marcando 9 pontos, contra apenas 2 das portuguesas…Destaque para as atuações de Simone costa (10 pontos e 3 ressaltos), Francisca Meneido (11 pontos e 5 ressaltos) e Maria Kostourkova (5 pontos e 10 ressaltos).As jovens portuguesas ficam novamente muito próximas da subida de Divisão, depois de um torneio em que Portugal conseguiu importantes vitórias. A Seleção Nacional derrotou países que num passado recente se figuravam como inacessíveis, algo que prova que o basquetebol feminino, cada vez mais, conquista respeito a nível Europeu.

A equipa viaja a 25 deste mês para Oberwart (localidade a cerca de 130 km de Viena), tendo o regresso a Lisboa agendado para o dia 30.Eis o calendário do torneio: 27 julho – Alemanha-Portugal (17h30)28 julho – Portugal-Israel (16h00)29 julho – Áustria-Portugal (17h30)

Este grande torneio, que conta com o apoio e colaboração da AB Braga e CNMB, encerra com chave de ouro uma longa época desportiva na prática do minibásquete e, como mais-valia, vai contar com uma ação de formação destinada aos treinadores das 14 equipas presentes no evento, sendo aberta a todos os interessados. Esta ação decorrerá no dia 21 de julho na Escola D. Maria II em Braga e estará dividida em dois momentos:21.00 – As 5 Regras de Ouro – San Payo Araújo – Sessão prática22.00 – O que é ser treinador de Mini – Mário Batista – Sessão teóricaEm jeito de curiosidade, o CNMB conta pela segunda vez, e sempre no distrito de Braga, com a presença de uma delegação africana em eventos minibasquetebolísticos. A primeira equipa a marcar presença foi uma delegação de Cabo Verde no I Acampamento Internacional de Minibásquete – Homenagem a Cremildo Pereira, em 2002 em Vieira do Minho. Como já vem sendo hábito, este Torneio não será exceção e a alegria entre miúdos e graúdos imperará. Mas nem só de jogos entre as equipas presentes se compõe esta atividade, para além da já referida ação de formação e de um intenso programa social, o Presidente e diretor técnico do CNMB, Mário Batista e San Payo Araújo, respetivamente, vão interagir antes do torneio através de treinos e troca de experiências com a delegação do Sporting de Benguela. Por aqui se pode ver a dinâmica do minibásquete nacional.

Este evento conta com a presença inédita em terras nacionais duma equipa de minibásquete vinda de Angola o Sp. de Benguela. Do distrito de Lisboa veio um dos mais dinâmicos clubes da Associação distrital da capital, o CB Queluz. Leiria fez-se representar pelo BC Lis clube já com presença assídua neste evento. De Aveiro estão a marcar presença o Beira-Mar e o Gafanha. Do Porto um histórico da formação e deste evento veio o Guifões e da Associação de Basquetebol de Braga marcaram presença o Maria do Fonte da Póvoa do Lanhoso e evidentemente o clube organizador o Sp. Braga.No entanto a grande atração deste evento tem sido a presença do Sp. de Benguela com um conjunto de jovens de bom potencial, muito organizados e bem orientados por Bruno Viana. Como curiosidade, durante a visita a Braga o comitiva angolana cruzou-se com o Presidente da Câmara de Braga, Eng. Mesquita Machado que em breve diálogo falou com diversas crianças do Sp. de Benguela e com a dirigente Ana Sofia. Quem anda cansado mas feliz é o Presidente do CNMB Mário Batista, pois ainda o torneio, que só termina na Segunda-feira, vai a meio e já o minibásquete uma vez mais marca muitos pontos em Braga.

A vitima, desta vez foi a Hungria (64-54), uma Seleção que, tal como Portugal, partia para esta jornada invicta. Os comandados de Rui Alves confirmaram no derradeiro quarto a superioridade evidenciada durante a primeira parte, tendo dado um passo muito importante para terminar esta fase na liderança do Grupo. O próximo encontro, frente à formação Suíça, este domingo, às 16 horas, irá decidir o vencedor do grupo.

Tudo parecia correr de feição à equipa nacional, já que nos dois primeiros períodos de jogo revelou ser superior ao seu adversário (32-21).Uma vantagem que se esfumou durante os primeiros 10 minutos da etapa complementar, com os húngaros a reduzirem a desvantagem para a diferença mínima à entrada do último período (45-46).Mas no derradeiro quarto a equipa portuguesa voltou a assumir a sua superioridade, novamente bem comandada por Francisco Amiel, que somou um duplo-duplo (15 pontos e 10 ressaltos), tal como Sérgio Silva (19 pontos e 11 ressaltos) que foi igualmente o melhor marcador do jogo.

A vitória diante da Eslovénia, nos quartos-de-final da prova (58-45), começou a ganhar forma durante o primeiro quarto, período durante o qual as pupilas de Catarina Neves foram simplesmente arrasadoras (25-3). Daí até final do encontro a equipa portuguesa limitou-se a controlar a vantagem amealhada, muito provavelmente já a pensar no jogo da meia-final que se disputa já esta quarta-feira, às 20.15 horas. O adversário volta a ser a forte Seleção da Lituânia, a quem vencemos na fase de grupos (46-44), muito embora os contornos deste jogo sejam totalmente diferentes. Neste encontro Maria Kostourkova esteve simplesmente fantástica, ao dominar as tabelas (17 ressaltos) e a ser determinante nas ações ofensivas da equipa nacional (25 pontos).

Mais um fantástico resultado das jovens portuguesas que estão na Estónia, a disputar o Europeu de Sub-16 (Divisão B). A equipa está a um passo do acesso ao principal escalão do velho continente, uma vez que são promovidas as três primeiras equipas deste torneio.

A Direção da Federação Portuguesa de Basquetebol tomou conhecimento da decisão formal do Futebol Clube do Porto suspender a atividade da sua equipa sénior de Basquetebol e desde já manifesta o seu profundo lamento por esta decisão.Não obstante este lamento, a Direção da FPB congratula-se com o facto de o FCP manter a atividade dos escalões de formação do clube, propondo-se mesmo reforçá-los com a colaboração do ex-selecionador nacional Moncho Lopez. Estamos certos que o excelente trabalho desde sempre desenvolvido pela Secção de Basquetebol do FCP na formação poderá vir a impor, a curto prazo e num processo natural, o seu regresso à competição sénior de Basquetebol.No entanto, a Direção da FPB não pode deixar de repudiar as justificações apresentadas pelo FCP para a suspensão da atividade da sua equipa sénior, relacionadas com a forma como a FPB vem gerindo a modalidade.Sobre esta questão a Direção da FPB considera injusto que se ignore o significativo esforço que a Federação vem fazendo no reforço do prestígio da competição sénior de Basquetebol, depois do fracasso da experiência dos clubes profissionais que geriram a Liga dos Clubes de Basquetebol.Acresce que não se podem ignorar as dificuldades financeiras, particularmente sentidas na presente época por todas as entidades desportivas, clubes e federação incluída, desde as crónicas dificuldades com os pagamentos salariais, até à falta de verbas para deslocações.Pela nossa parte, podemos afirmar que sempre respeitámos e considerámos todos os clubes e todos os dirigentes que, na difícil conjuntura atual, têm conseguido manter a sua atividade desportiva regular e que continuaremos a abster-nos de quaisquer comentários sobre a sua gestão, mesmo quando para tal somos pressionados por quem sofre na pele essas dificuldades económicas, ou por quem injustamente critica a nossa gestão.Como sempre, a FPB faz questão de se constituir como um elemento aglutinador do Basquetebol, dos seus Clubes e Agentes e, nessa medida, resta-nos desejar que a suspensão da atividade da equipa sénior do FCP seja não só temporária, mas também de curta duração.O Basquetebol já passou por outros momentos de dificuldades, igualmente relacionados com questões estruturais de outros grandes clubes e certamente sobreviverá a mais esta difícil situação.O Futebol Clube do Porto é e será sempre um ilustre e respeitado membro da família do Basquetebol.Lisboa, 19 de Julho de 2012A Direcção da F.P. Basquetebol