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Arranque com o pé esquerdo
A equipa portuguesa acusou a importância do jogo, e o parcial negativo de 5-21 registado nos minutos iniciais comprometeu em definitivo a vitória no jogo (38-58). Apesar da melhoria defensiva na etapa complementar, bem como o melhor desempenho na luta das tabelas, não foram suficientes para anular a diferença pontual, isto porque no ataque Portugal não teve soluções e eficácia para ultrapassar a defesa húngara.
A este nível, frente a equipas fortes com aspirações a uma presença num Campeonato da Europa, começar um jogo dando de avanço quase vinte pontos é quase sentenciar o jogo. O domínio nas tabelas, mais 15 ressaltos, exibido pela Hungria nos primeiros vinte minutos foi determinante para que Portugal tivesse que correr atrás do prejuízo.
Se a isto juntarmos, e não foi por falta de aviso, os 18 pontos conseguidos pelo extremo húngaro Vojvoda durante o 1º tempo, estão encontrados os principais fatores que contribuíram para que Portugal estivesse a perder por vinte um pontos ao intervalo (20-41). Se é verdade que nos primeiros 20 minutos Portugal poderia ter feito melhor nos aspetos defensivos, a eficácia e a sorte em alguns momentos, acompanhou os atiradores húngaros.
No segundo tempo Portugal surgiu muito mais agressivo a defender, a não permitir segundos lançamentos à equipa adversária, o mesmo será dizer a controlar a sua tabela defensiva. A Hungria começava a sentir problemas ofensivos para conseguir pontos, mas apesar de um bom inicio de Portugal, 2 contra-ataques seguidos, os comandados de Mário Palma continuavam a revelar imensas dificuldades para fazer pontos no ataque.
O tempo jogava a favor da equipa que seguia na frente, e muito embora os jogadores portugueses conseguissem controlar o sucesso ofensivo da equipa adversária, a falta de pontos (longos períodos em branco) em nada contribuía para que Portugal fosse capaz de reentrar na discussão do jogo.
Muitas situações de fácil concretização falhadas, turnovers pouco recomendados a este nível, algumas dúvidas na forma como defender bloqueios diretos, problemas em parte explicados pela falta de rotinas de treino uma vez que jogadores-chave foram sujeitos a longas paragens que levaram à perda da sua forma desportiva.
Esta jovem equipa de Portugal vale muito mais do que aquilo que demonstrou neste jogo, assim os jogadores se soltem mais e consigam expressar durante o jogo a sua valia.
O extremo Fábio Lima, autor de 12 pontos, foi o melhor marcador da equipa portuguesa, num encontro em que Arnett Hallman (8 pontos, 9 ressaltos e roubos de bola) foi importante no equilíbrio da luta do ressalto. As percentagens de lançamento de Portugal voltaram a não ser famosas (35.5% de 2 pontos e 19% de 3 pontos), sem que o jogo interior, 7 lances-livres conquistados, tenha sido uma opção ofensiva no ataque nacional.
Portugal perde com Hungria
(em atualização)
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Sub-16 fazem história
A vitória deste domingo frente à Grécia por 53-38, garantiu a permanência da equipa Sub-16 na elite do escalão, à semelhança do que conseguiram as Sub-18, com um magnifico 9º lugar, com as Sub -20 a conquistarem esse direito igualmente para a próxima temporada. Um feito fantástico, que enche de orgulho todos aqueles que acompanham a modalidade e premeia toda a estrutura do basquetebol feminino, que, de uma forma direta ou indireta, contribuiu para estes resultados inacreditáveis.
Como é hábito dizer-se o mais importante é como se acaba e não como se começa. Esta máxima aplica-se a esta equipa portuguesa, já que iniciou a sua participação neste Campeonato da Europa com uma derrota justamente contra esta mesma equipa da Grécia.
E se no primeiro jogo, Portugal comprometeu a vitória no quarto inicial, desta vez verificou-se o oposto. A importância do encontro não fez temer as atletas portuguesas, conscientes que teriam de jogar de uma forma concentrada e dar tudo por tudo para que o sonho se tornasse realidade. A Grécia, uma equipa mais física, muito agressiva na defesa jogava a cartada final, num jogo em que poucos esperariam este desfecho.
Portugal muito sereno, entrou muito bem no jogo, tendo sido importante estar por cima no marcador, e assim inverter a tendência do 1º jogo. No ataque procurava com paciência a sua referencia interior, Beatriz que chamava a si as ajudas defensivas, e uma vez que as rotações defensivas gregas não eram claras, Portugal criava boas situações para lançar ao cesto, acabando por dominar no 1º período (15-8).
Fiel a uma defesa zona, a equipa lusa continuava a baralhar o ataque grego, cuja seleção de lançamentos não dava frutos. No 2º período, as percentagens de lançamento das duas equipas baixam, muito relacionado com a rotação de jogadoras. Ambas as equipas revelam alguma ansiedade, e o intervalo chega com uma vantagem de 10 pontos (23-13) para Portugal, sendo notórios os problemas ofensivos da Grécia para atacar a zona lusa.
Sabia-se que o jogo estava muito longe de estar decidido, e a Grécia iria aumentar a pressão no segundo tempo. Facto que que foi reforçado no balneário, tendo sido pedido para que a equipa continuasse a jogar de forma serena, pois esta era a grande oportunidade de fazer história.
Na entrada para o 3º período Portugal faz o 1º cesto por Beatriz Jordão, e a Grécia com algumas alterações ofensivas, o melhor que consegue é marcar um triplo. Portugal com ataques longos, continuava a mandar no jogo e dominava a marcha do marcador, com a diferença que separava as duas equipas a chegar a ser de 25 pontos, (41-16).
A excelência da defesa portuguesa, 3 pontos sofridos, colocava as comandadas de Ana Catarina Neves cada vez mais próximas da manutenção. As atletas portuguesas confundiam por completo a equipa grega através da sua defesa zona, fazendo com que a Grécia falhasse 12 lançamentos consecutivos, bem como a forçaram a cometer 5 turnovers neste momento decisivo do encontro.
A partir daí os árbitros tiraram folga, a Grécia muito agressiva, a bater em tudo o que mexia, reage e ganha novo folgo, forçando a equipa portuguesa a cometer alguns turnovers. A paragem do jogo serviu para serenar as nossas jogadoras, bem como para retificar os timings certos para furar a zona press da Grécia. Colocar em campo a duas bases, e sobretudo passar a mensagem que não era um drama algum erro cometido, apenas pensar na tarefa seguinte, continuar a ser agressivo com a bola e não jogar para as linhas.
A três minutos do final, a diferença chegou a ser de 11 pontos, mas Portugal, por aquilo que fez nos primeiros 3 períodos (16 pontos sofridos), merecia ser recompensado, até pelo esforço e pela crença demonstrada durante uma competição em que teve de ser mentalmente forte de modo a superar a frustração de não ter começado bem.
No final o prémio para todas, que, numa grande explosão de alegria, invadiram o campo, com aplausos de muita gente da bancada, assim como dos pais de algumas jogadoras que foram incansáveis no apoio à equipa em todo o Europeu.
A melhor jogadora, e o grande destaque, vai para a Equipa, que de uma forma humilde e ambiciosa mostrou que merecia a permanência na Divisão A. Divisão essa de grande qualidade, com todas as seleções envolvidas com condições de trabalho e de preparação a anos de luz da nossa realidade. Por isso estar aqui implica responsabilidade, compromisso e sobretudo trabalho de todos os envolvidos no Basquetebol Nacional.
Mariana Silva (13 pontos e 10 ressaltos) terminou em grande forma a competição, Ana Neves, já Beatriz Jordão voltou a ser decisiva na luta das tabelas, 18 ressaltos conquistados, a que somou 12 pontos. Maria Nunes contribuiu com 4 pontos, 8 ressaltos e 7 assistências, números que demonstram a exibição completa da jovem atleta portuguesa.
Portugal conseguiu quase o dobro dos ressaltos do seu adversário (56-29), bem como privilegiou o jogo interior (34 pontos), contrariamente ao ataque grego em que 33 dos seus 56 lançamentos foram para lá da linha de três pontos.
A equipa portuguesa é a primeira a abandonar o Campus Hotel de Debrecen, partindo às 23h20, para uma viagem de 3 horas de autocarro para Budapeste, onde viajará para Lisboa no voo TAP às 5h05, chegando a Lisboa por volta das 7h20 hora de Portugal.
«Estamos bem preparados»
O adjunto de Mário Palma lembra o quão importante é começar a qualificação para Eurobasket'2015 com uma vitória, ainda para mais diante de um adversário que Portugal conhece e que até já superou.
O jogo do próximo domingo frente a Hungria “é o mais importante” da Fase de Qualificação, não só por ser o primeiro, mas também por ser em casa. Até porque, pelo menos no plano teórico, “será contra uma equipa cujo nível é mais aproximado do nosso”. Por tudo isto, "é imperioso conseguirmos uma vitória, de forma a dar confiança a um jovem grupo que sempre prometeu ser lutador e competitivo."
A equipa trabalhou arduamente durante sete semanas, daí que Mário Gomes não tenha duvidas em afirmar: “Estamos bem preparados”. As duas equipas defrontaram-se há bem pouco tempo, pelo que o trabalho de scouting faz com que não existam muitas surpresas para este encontro. “Conhecemos bem a Hungria, mas tal não constituirá uma vantagem, pois eles também nos conhecem bem, uma vez que nos defrontámos há duas semanas.”
Vai seguramente ser um jogo completamente diferente do que o disputado no Torneio de Oberwart. “O facto de lhes termos ganho nessa altura não tem qualquer importância.” Embora não deixe de ser um bom indicador, e revele que é possível bater esta equipa húngara. “Se conseguirmos jogar ao mesmo nível que o fizemos nos primeiros três quartos desse jogo, mas sendo consistentes durante os 40 minutos, temos todas as hipóteses de os voltar a bater.”
A Hungria é um adversário complicado, que tem como principal arma ofensiva a capacidade individual para desequilibrar bem como os tiros de longa distância. “É uma equipa fisicamente poderosa, mas cujo potencial ofensivo assenta essencialmente no jogo exterior, com vários jogadores de grande capacidade no 1×1 e muito bons lançadores de fora.”
Já Portugal terá que se manter fiel aos seus princípios, ainda que hajam sempre aspetos do jogo que possam ser melhorados ou corrigidos. “Quanto a nós, teremos que manter o que têm sido os nossos pontos fortes (coesão, atitude, boa defesa em meio-campo) e melhorar nalguns aspetos, designadamente: na recuperação defensiva; na eficácia de concretização dos contra-ataques; e, principalmente, na percentagem de lançamentos."
“Estamos muito motivados para iniciar a competição e confiantes que começaremos com uma vitória.” As palavras finais de Mário Gomes revelam bem o otimismo e a ambição que reina na renovada Seleção Nacional sénior.
Manutenção decidida este domingo
A determinação da equipa nacional cedo lhe permitiu fugir no marcador, embora as suecas nunca se tenham dado por vencidas. Apesar de uma aproximação no marcador, a vitória de Portugal nunca esteve em causa, pelo que as aspirações da manutenção continuam intactas para a grande final deste domingo.
Fantástica a abordagem de Portugal ao jogo na fase inicial, que com um parcial de 9-0 ganhando confiança para lutar pela vitória. O bom momento da equipa nacional obriga a Suécia a pedir um desconto de tempo de forma a acordar as suas jogadoras. A partir daí, a defesa sueca passou a ser com alternâncias, mas Portugal não se intimidou com isso, e continuou a dominar o jogo até ao final do período, que terminou com 19-5, favorável ao conjunto nacional.
Sabia-se que a Suécia iria reagir, e foi o que aconteceu, com Astrid Nilsen, autora de 15 pontos e 3 ressaltos, a ser a mais inconformada, impulsionando a Suécia a subir a sua produção ofensiva. Portugal cometia alguns erros defensivos, dando o domínio do segundo parcial às suecas que acabariam por vencer o período (19-13).
O intervalo, em boa altura chegava, com Portugal ainda em vantagem 32-24. E para o reinicio do jogo, havia necessidade de retificar coisas, e ter um novo inicio de jogo concentrado, nas tarefas a desenvolver.
Um Portugal confiante e igual ao do começo do encontro, foi o que entrou na 2ª metade, explorando bem o jogo interior, ainda que Beatriz não se mostrasse muito consistente, (5 pontos e 9 ressaltos), chamava a si ajudas, das quais beneficiava Mariana Silva, esta com 25 pontos marcados e 11 ressaltos, 7 dos quais no ataque. Sem duvida numa tarde inspirada, disfarçando até, a falta de consistência nas tarefas defensivas, um problema resolvido pela coesão e entreajuda da equipa.
Portugal volta a fazer um parcial positivo no 3º período (20-13), e alarga a sua vantagem para 15 pontos. O distanciamento no marcador fez as nossas jogadoras relaxarem, ou pensarem que dificilmente a Suécia reagiria.
Muito se enganaram, pois a Suécia volta a arregaçar as mangas e parte para uma defesa todo campo, criando situações de 2×1 na transição defesa ataque de Portugal, que se desorientou e cometeu alguns turnovers.
Ana Catarina Neves interrompe o jogo com um pedido de desconto de tempo, de modo a serenar as hostes portuguesas. E embora a Suécia, a 2 minutos do final, reduzisse para 9 pontos a diferença que separava as duas equipas, mais um lançamento de Mariana Silva, voltava a colocar a diferença acima dos 10 pontos.
A Suécia arrisca tudo, mas a vitória já não fugiria à equipa portuguesa, que a mereceu, deixando em aberto o sonho da manutenção, para o último jogo do mata/mata, deste domingo quando jogar com o vencedor do encontro entre a Dinamarca e a Grécia.
Injusto seria não darmos o merecido destaque a Leonor Nunes, a jogadora do fato de macaco, capaz de defender bases, extremos e postes, com uma prestação fantástica (17 pontos, 3 triplos em 5 tentativas, e 6 ressaltos). Sem duvida uma excelente prestação e grande obreira na vitória de Portugal.
Portugal vai discutir a permanência com a Suécia
Portugal teve uma tarefa muito complicada pela frente e o resultado desfavorável de 41-75 confirma o elevado grau de dificuldade do jogo, desta sexta-feira da equipa portuguesa.
No inicio do jogo houve equilíbrio, e um primeiro triplo de Carolina fazia com que a equipa acreditasse que era possível disputar o jogo. Aos 5 minutos, Portugal estava na frente por 6-5, mas a Croácia, mais serena, passa para a frente tendo terminado o primeiro parcial já na frente por 16-10.
No segundo quarto, Portugal foi mais intranquilo, com alguns turnovers, pois o adversário, aumenta a pressão estendendo a defesa todo campo com uma zona press, ora roubando a bola, ora retirando tempo ao ataque luso. Até ao intervalo, a Croácia marca mais 25 pontos, contra 13 de Portugal.
Na segunda parte, Portugal consegue criar na parte inicial mais problemas à Croácia, obrigando o treinador adversário a parar o jogo. A paragem serviu para que a Croácia serenasse, retificando as escolhas ofensivas, procurando tiros mais eficazes, muito pela ação de Josipa Silov (15 pontos). Portugal voltou a ser pouco eficiente a lançar ao cesto, como demonstram as percentagens de lançamento obtidas pelas duas equipas (eficácia de 2 pontos da Croácia 52,9% contra 33,3% de Portugal).
A dificuldade de Portugal para encurtar distâncias manteve-se no decorrer do ultimo período, e assim a Croácia venceu com naturalidade, por ser uma equipa mais evoluída, mais experiente, e mais eficaz. Portugal também não esteve feliz na concretização na linha de 3 pontos, com apenas 3 triplos marcados em 19 tentativas, apesar da base Carolina Rodrigues ter sido a melhor marcadora com 9 pontos.
A equipa nacional joga este sábado, a permanência na Elite do basquetebol europeu, com a Suécia que hoje perdeu com a Eslováquia por 42-57. O jogo realiza-se às 12.45 (hora portuguesa).
A Suécia é uma equipa difícil, muito física, e com cinco jogadoras com mais de 1.80m. Será um jogo onde as nossas jogadoras irão dar tudo por tudo para vencer e fazer com que o sonho da permanência na Divisão A se possa tornar realidade.
Jogo exterior será fundamental
Mas para que isso se torne realidade, o técnico não esconde que o jogo exterior de Portugal terá de funcionar, o mesmo será dizer que a equipa terá de ser eficaz nos lançamentos de longa distância. A defesa terá de continuar a ser o pilar, se bem que tenha que melhor na transição defensiva, bem como contornar os problemas colocados pelos jogadores interiores de elevada estatura das equipas adversárias.
"Se Portugal tiver boa percentagem de lançamentos triplos, então vamos conseguir discutir os resultados. Vai depender muito disso. O nosso jogo interior, agora com o Cláudio Fonseca [regressado após lesão num joelho], vai melhorar, mas não é suficiente para enfrentar equipas que são muito mais altas e muito mais poderosas do que nós", disse à agência Lusa Mário Palma.
Portugal defronta este domingo, em Sines, às 19.30 horas, a Hungria, o primeiro de três jogos em Portugal, sendo que os outros dois serão disputados em Ovar, dia 17 de Agosto, diante da Georgia, e o último frente a República Checa, a 24 de Agosto no Pavilhão Multiusos de Gondomar.
Começar a vencer nesta fase seria um estímulo muito importante para uma equipa em renovação, em que a grande maioria dos atletas não tem grande experiência de competição internacional. "É muito importante para nós, é o primeiro. Quanto às duas outras equipas, vai ser muito mais complicado: tanto a Geórgia, como a República Checa são equipas muito fortes. Vão ser muito difíceis de bater. Espero que a equipa, pelo menos em casa, consiga jogar de igual para igual e ganhar esses jogos, mas há uma diferença muito grande", salientou o selecionador.
Os resultados obtidos no último torneio disputado na Polónia não são grandes indicadores, se bem que o facto de não poder ter contado com o habitual poste da equipa teve muitas implicações na forma como a equipa se apresentou. "Nós na Polónia tivemos o problema de não ter um '5' [um poste] e isto teve uma influência muito grande, porque jogámos contra jogadores de 2,20 metros, 2,18 e 2,14 e assim é muito difícil. Agora com o Cláudio [2,08 metros], apesar de ter estado 15 dias parado, acredito que a seleção pode e deve dar uma resposta muito mais positiva perto da área do cesto", explicou o técnico.
Para Mário Palma, o jogo de Portugal terá de assentar defesa agressiva, no domínio da tabela defensiva e numa transição defensiva rápida, evitando contra-ataques. "No último torneio defendemos bem, mas em relação à transição defensiva já não fomos tão eficientes. Não conseguimos ganhar tantos ressaltos defensivos como gostaríamos e sofremos pontos em contra-ataque, que é uma coisa que temos de melhorar esta semana".
No ataque, as percentagens de lançamento terão se ser mais altas, já que são quase nulas as referências interiores no conjunto nacional . "Na Polónia tivemos uma percentagem de lançamento muito má. E claro, não tendo jogo interior, somos obrigados a lançar muito longe do cesto e a nossa percentagem baixa. No último jogo [contra o Irão] a nossa percentagem foi muito baixa, 26 ou 27 por cento, falhámos 48 lançamentos", explicou Mário Palma.
Portugal venceu a Hungria (76-70) em finais de Julho (no torneio de Oberwart), facto que o selecionador desvaloriza, preferindo destacar a "grande qualidade" dos atiradores húngaros. "A Hungria tem o número 7 [Krisztian Wittman] e o número 9 [David Vojvoda], jogadores com uma grande capacidade de lançamento exterior e rápidos. Temos de ter muito cuidado com o jogo exterior da Hungria, porque eles têm jogadores que lançam com muita qualidade: lançam no bloqueio, lançam de três pontos no contra-ataque, penetram. São jogadores com grande qualidade e vamos ter de defendê-los muito bem", sublinhou
«Estamos mais que prontos»
A Seleção bateu esta equipa no torneio que ganhou na Áustria e acredita que pode repetir o desfecho na partida deste fim-de-semana.
A participação no torneio da Polónia veio abalar o moral da equipa para esta fase de apuramento?
Não, de forma alguma. Somos jovens, com uma seleção renovada mas queremos honrar o nosso país e vamos dar tudo por tudo nesta fase para nos apurarmos. Jogámos contra equipas muito fortes no torneio da Polónia. É como diz o nosso treinador Mário Palma, só aprendemos e melhoramos a jogar contra os melhores.
Consegue apontar o que esteve menos bem que ditaram os resultados negativos na Polónia?
As coisas não nos correram bem, jogámos contra equipas muito boas e ao mínimo erro podemos ser prejudicados. Mas aprendemos com os erros e certamente que não vamos cometer os mesmos erros.
A Hungria é já uma equipa vossa conhecida. Pontos fortes que destacaria deste primeiro adversário?
Sim, conhecemos bem a Hungria. No torneio da Áustria ganhamos-lhes e queremos repetir o mesmo resultado no domingo. A Hungria tem alguns jogadores que podem fazer a diferença, vamos fazer tudo para os anular, vamos dar tudo por tudo na defesa, e vamos trabalhar muito para entrarmos com o pé direito nesta fase de apuramento.
É sempre importante começar uma competição com uma vitória, tanto mais que vão jogar em casa. Para que isso aconteça a equipa vai ter que marcar pontos no ataque. As baixas pontuações dos últimos jogos ficaram-se a dever a falta de eficácia ou problemas em conseguir soluções ofensivas para lançar ao cesto?
Sim, e acreditamos que vamos entrar bem nesta fase de apuramento, é para isso que trabalhamos. Penso que as baixas pontuações devem-se apenas a falta de eficácia, mas não nos podemos esquecer que jogamos contra seleções muito fortes, e onde claramente nos fez muita falta o nosso amigo Cláudio Fonseca. Mas contra a Hungria as coisas vão-nos correr melhor e vamos com o apoio de todos os portugueses entrar bem na competição.
Onde nota que a equipa evoluiu mais durante este período de preparação?
Na minha opinião a equipa evoluiu muito a nível defensivo, estamos a defender bem. A nível ofensivo estamos a jogar bem, a criar lançamentos para o jogador que está mais só. Estamos todos preparados para ajudar a equipa a ganhar.
Sente que a equipa está preparada para enfrentar esta fase de apuramento?
Claro, há 7 semanas que nos estamos a preparar para este momento.
Agora que está a chegar, estamos mais que prontos para atingirmos o nosso objetivo e honrarmos a camisola do nosso país.
Falta de eficácia comprometeu vitória de Portugal
A equipa nacional não esteve particularmente feliz e eficaz nas suas movimentações ofensivas, pelo que se viu obrigada desde muito cedo a ter que correr atrás do prejuízo.
Nos primeiros oito minutos do jogo, Portugal tinha apenas um lançamento de campo convertido, isto depois de Mariana Silva converter uma jogada de três pontos. Ainda assim, e graças ao seu desempenho defensivo, o conjunto nacional mantinha-se na discussão do resultado, visto que no final do 1º período perdia por apenas três pontos (5-8), num quarto em que as defesas se superiorizaram claramente ao ataques.
Mas a falta de eficácia ofensiva voltou a assombrar as aletas portuguesas no 2º quarto, tendo sofrido um parcial negativo de 10-0 a abrir o período. A Sérvia até ao intervalo distanciou-se ainda mais no marcador, ainda que a diferença pontual (23-12), não compromete-se em definitivo os intentos da formação lusa.
Ana Rodrigues marcou o primeiro cesto do 3º período, mas foi a última vez que Portugal conseguiu baixar a diferença pontual que separava as duas equipas para a casa das unidades. Marija Ilic estava com a mão quente e continuava a dominar a luta das tabelas (11 ressaltos), bem como se destacava nos roubos de bola (8).
À entrada do derradeiro quarto era mais visível os problemas ofensivos da equipa nacional (18 pontos marcados), já que capitulo defensivo a equipa continuava a dar boa conta de si, não se desunindo e continuando a revelar grande coesão defensiva. No entanto, os 21 pontos de vantagem da equipa Sérvia tornavam a tarefa de Portugal bastante complicada, até porque a tarde não era de grande inspiração atacante.
Beatriz Jordão voltou a ser uma guerreira nas posições interiores, tendo terminado o jogo com 9 pontos e 13 ressaltos. As comandadas de Ana Catarina Neves, não estiveram com a pontaria afinada, e o facto de não terem conseguido somar qualquer ponto de contra-ataque também em nada ajudou a contornar essa falta de eficiência.
Portugal estreia-se a vencer na Divisão A
As jovens portuguesas começaram o jogo decididas a conquistar o seu primeiro triunfo na competição. Os vinte e um pontos de vantagem amelhados durante o 1º tempo (44-23), eram o refelexo do cumprimento do plano de jogo, bem como davam tranquilidade e uma diferença pontual confortável de gerir na etapa complementar.
Portugal cruzou-se com a Dinamarca, um conhecido adversário presente no Torneio Internacional da Covilhã, com o qual Portugal já tinha realizado 3 jogos.
A equipa lusa, não relaxou por esse facto, e tinha a lição bem estudada com um primeiro período quase perfeito. Uma entrada muito concentrada a explorar a sua referência interior Beatriz, procurava as linhas de passe resultantes das ajudas interiores, e à conta disso Catarina Miranda faz um registo de 3 triplos marcados em 3 tentados.
A Dinamarca revelava muitas dificuldades, á procura da sua referência interior Lena Svanholm, a melhor marcadora da equipa nos jogos da Dinamarca com os seus 1,93 mt, é muito versátil passando por todas as posições, ora a lançar de frente, ora nas posições de poste, no entanto a defesa portuguesa estava muito atenta a ela, umas vezes com Eliana Cabral na marcação, ou com Beatriz Alves, e Leonor Nunes, Lena não se conseguia libertar, e jogar o normal.
O primeiro parcial terminava 9-24, e até mesmo no 2º, Portugal continuava a jogar bem, mesmo com a rotação de jogadoras de um lado e do outro, Portugal era seguro nas suas ações embora a Dinamarca tenha encetado uma ligeira melhoria. Ao intervalo a diferença já estava na casa das duas dezenas. (44-23).
Na vinda do balneário, a Dinamarca apareceu mais agressiva, estendendo a defesa para todo campo, retirando por vezes tempo ao ataque português. Ao 3º minuto Jordão faz a 3ª falta, e vem para o banco, Eliana tomou conta das tarefas do ressalto capturando 12 ressaltos, 7 dos quais no ataque.
A Dinamarca mostrava-se mais atrevida e acaba por tornar o 3º parcial favorável com 12-10, aparecendo Emma Leisner com 2 triplos, e a entrada no derradeiro período dava mostras de alguma incapacidade de aproximação da Dinamarca, Portugal defendia melhor e mantinha alguma margem de conforto, que nunca baixou os 15 pontos de diferença.
Com todas as jogadoras disponíveis a participar no jogo, Portugal estreou-se a vencer nesta Divisão A. Destaques para Beatriz Jordão com 17 pontos e 8 ressaltos, Eliana Cabral (5 pontos e 12 ressaltos) e Mariana Silva (12 pontos em apenas 9 minutos), embora esta última tenha jogado condicionada pelas faltas.
Na bancada voltámos a ter a presença da Ticha, e do nosso compatriota e Árbitro do Europeu representante de Portugal, José Abreu, a apoiar a nossa seleção, e sem faltar a nossa falange de apoio dos pais portugueses.
Esta quarta-feira Portugal defronta a Sérvia às 13h45, a qual jogou e venceu a Eslováquia por 4 pontos de diferença, 69-73, na 3ª jornada do Grupo G.
Ficha de Jogo:
Árbitros:
Tamas Foldhazi (Hungria)
Marco Vladic (Austria)
Jelena Tomic (Croácia)
Períodos:
9-24; 14-20; 12-10; 8-11.
PORTUGAL 65
Carolina Rodrigues 5; Ana Rua; Susana Carvalheira; Margarida André 2; Beatriz Alves 4; Mariana Silva 12; Eliana Cabral 5; Constança Neto; Helena Pinheiro 5; Beatriz Jordão 17; Leonor Nunes 4; Catarina Miranda 11.
DINAMARCA 43
Caroline hyldahi; Julie Jungslund 1; Trine Drejer 4; Cecilie Dannisgard 5; Emma Leisner 6; Maria Hoegh 9; Caroline Martin 4; Tilde Christensen; Adrea Hageskov 2; Sophia Larsen 4; Albert Nilsen 2; Lena Svanholm 6.
Regras oficiais do jogo – 2014
Destaca-se obviamente a alteração produzida na regra dos 24 segundos, tanto mais que muitos dos atuais aparelhos de controlo dessa regra não se encontram de momento preparados para a alteração introduzida, carecendo de adaptação.
Há que ter real consciência de que NÃO PODERÃO REALIZAR-SE JOGOS em pavilhões cujos aparelhos de 14/24 segundos não reúnam as condições que passarão a ser exigíveis, pois torna-se completamente impossível a aplicação da respetiva nova regra.
Em anexo, nos detalhes desta noticia, poderá ser consultado o texto integral das Regras Oficiais a vigorar a partir de 01 de Outubro.
Portugal perde com a Eslováquia no prolongamento
A equipa nacional teve tudo para decidir o jogo a seu favor dentro do tempo regulamentar, se bem que no tempo extra tenha sido igualmente competitiva, e a vitória poderia perfeitamente cair para uma das equipas.
Neste 1º jogo do Grupo G, Portugal defrontou a República da Eslováquia, uma equipa de características diferentes do que até aqui Portugal tinha defrontado. Uma equipa de jogadoras altas em todas as posições, e muito móveis, que já tinham dado uma boa indicação nos jogos do seu grupo durante a 1ª Fase, tendo vencido mesmo a equipa da Letónia.
O jogo iniciou-se de forma equilibrada no primeiro quarto, com várias alternâncias no marcador, mas favorável ao conjunto nacional pela diferença mínima (15-14). Portugal procurou jogar muito com a sua poste Beatriz Jordão, que ainda a contas com a lesão contraída no jogo contra a Rússia, melhorou as suas percentagens da 1ª para a 2ª parte, e terminou com 19 pontos no total e capturou 12 ressaltos, 5 dos quais ofensivos.
Portugal conseguia criar vantagens no ataque, procurando jogar a partir de movimentos dinâmicos, provocando faltas à equipa adversária, contudo a bola na linha de lance-livre teimava em não entrar. As jovens portuguesas raramente conseguiram marcar os dois lances-livres, pelo que a fraca percentagem neste capitulo do jogo, marcou o resultado final. Quinze lançamentos marcados em 27 tentativas, era muito pouco, pois do outro lado, a Eslováquia fez um aproveitamento de 78,1% , 25 em 32 tentativas.
Na ida para o balneário, Portugal, mesmo assim, estava no jogo e perdia pela diferença mínima (28-29). Melhorar eficácia era absolutamente necessário, e na segunda parte a equipa entrou muito bem no jogo, com um parcial de 10-4 nos primeiros 5 minutos.
Portugal liderava o jogo, conseguindo mesmo aumentar a distância que chegou a ser de 12 pontos. No final do 3º período ganhava por 10 pontos de diferença 47-37, numa fase em que a Eslováquia já tinha parado o jogo, para corrigir o seu desempenho.
No ultimo período, e muito por culpa da liderança da sua base Viktoria Havranová (16 pontos), a Eslováquia recupera num momento menos conseguido de Portugal. A 5 minutos do final, a diferença encurta para 6 pontos, e a Eslováquia acredita que pode dar a volta e encosta o jogo. Perto do final, ainda com Portugal a liderar por 3 pontos (55-52), sofre uma falta sobre Jordão num lançamento debaixo do cesto, que os árbitros nada assinalam, o jogo prosseguiu e um triplo de Linda Dubenová, empata o jogo.
Estranho, no mínimo, o facto de a poste Rebeka Mikulasiková, com 17 pontos e 10 ressaltos, jogar todo o quarto período e o prolongamento com 4 faltas, beneficiando a equipa da Eslováquia de situações escandalosas de 3 segundos, que só uma vez foram assinaladas, e muito a pedido do nosso banco.
De qualquer forma, Portugal bateu-se no prolongamento, até começando por cima, mas não conseguiu vencer o jogo, com uma Eslováquia mais confiante.
Em resumo, uma grande aprendizagem, pois a nossa equipa conseguiu ser competitiva e jogar de igual para igual todo o jogo, com uma boa equipa, realizando um excelente trabalho. Embora se saiba que a maior experiência de competições deste género contribui para que se seja mais eficaz nos detalhes, que no final pesam no resultado. As nossas jogadoras sabem das dificuldades, e estão preparadas para continuar a trabalhar em prol do objetivo.
No final, a nossa Ticha Penicheiro que viu o jogo na bancada, confortou as nossas jogadoras, motivando-as para os próximos embates, não esquecendo o apoio incondicional dos pais presentes desde o inicio do Europeu, fazendo-se ouvir em todos os jogos.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Legenda
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Miguel Maria
“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”
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