Artigos da Federaçãooo
Encontradas as semifinalistas
No outro extremo, além da excelente noticia para Portugal que garantiu a manutenção e disputará uma posição entre o 9º e o 12º lugar, juntam-se à equipa lusa a República Checa, próxima adversária da nossa seleção, a Polónia e a Eslovénia também garantiram a Divisão A no verão de 2015. Turquia. Lituânia, Grécia e Suécia serão as 4 equipas que se degladiarão pelo 13º posto, único entre as 4 que dará o direito a ficar entre a elite para o ano.
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Alcançado principal objectivo, é hora de lutar por mais
Agora é a hora de lutar por algo mais e procurar repetir o feito do ano passado com um extraordinário 9º lugar.
Segue-se a Republica Checa, amanhã pelas 16h15 horas, no CDC de Matosinhos, num duelo que irá decidir quem jogará para o 9º lugar. Todo o apoio é necessário para ajudar as guerreiras lusas a chegar o mais alto possível. não faltes à chamada!
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Portugal vence Irlanda motivada
No entanto os comandados de Carlos Seixas desde cedo mostraram vontade de vencer.
Ao fim do primeiro quarto, Portugal já vencia por 18-2 fruto de uma excelente atitude defensiva, conseguindo ser forte na defesa do 1×1. Apesar da fraca percentagem de lançamento de 3 pontos, que se veio a manter durante todo o jogo ( 2/20 ), a equipa portuguesa ia conseguindo somar pontos nas áreas mais próximas do cesto.
Com a entrada no segundo quarto, o colectivo Irlandês demonstrou o porquê de ter batido a Dinamarca e surgiu mais esclarecido nas suas acções ofensivas. Ao intervalo o marcador registava 31-18
Na segunda parte, Portugal conseguiu voltar a evidenciar superioridade, afastando-se paulatinamente no marcador até aos resultado final 65-33, muito por culpa do parcial de 22-0 na parte final do encontro.
Numa exibição marcada pelo coletivo, de registar as exibições de Diogo Brito (10 pts e 5 ressaltos) e de Francisco Amiel (10 pts e 4 assistências)
Também jogaram:
Pedro Oliveira (1 ass, 1 ress)
João Oliveira (1pt, 2 ass)
Sérgio Silva (2 pts, 2 ress)
Luís Câmara (4 pts, 6 ress)
Miguel Ferrão (8 pts, 5 ress)
Ricardo Monteiro (2 ress)
João Lucas (8pts, 6 ress)
Diogo Araújo (8 pts, 11 ress)
Daniel Relvão (9 pts, 4 ress, 4 dl)
Carlos Salamanca (5 pts, 5 ress)
Este sábado, Portugal joga contra a Dinamarca às 13h45 ( 11h45 portuguesas )
Sub-16 na reta final da preparação
Depois de passado um mês de preparação, a Seleção Nacional Sub -16 Fem. termina hoje o Estágio realizado em Ermesinde. Depois de ter participado em alguns jogos, tais como no Torneio de Vagos, com AD Vagos, e Académico do Porto, e a participação no Torneio da Covilhã, onde defrontou a Seleção da Dinamarca Sub-16 por três vezes, e as Sub-18 da Eslovénia, Portugal Sub-16 terá pela frente agora, a difícil tarefa de se tentar manter na Elite Europeia.
Com estreia marcada para o dia 31 de Julho com o Portugal vs Grécia, a Seleção Nacional fará o primeiro jogo de Divisão A, de onde não vai querer sair. Na próxima Segunda-feira dia 28, as Sub-16 Fem, farão ainda um ultimo treino em Portugal, no Complexo Desportivo de Almada, antes de viajarem durante a noite para Budapeste na Hungria, e depois para a cidade de Debrecen, sitio de má memória das nossas Sub-20 de à dois anos atrás, para dar inicio ao Campeonato da Europa, pela primeira vez na Divisão A.
“Discutir jogos e vencer o torneio”
O base Pedro Pinto acredita que este torneio servirá para que a equipa continue a evoluir nos aspetos ofensivos, sendo que a capacidade de concentração seja outro aspeto importante a ser treinado nestes confrontos. Corrigir erros, limar arestas e continuar a revelar competitividade, são os objetivos apontados pelo base português, para um torneio, que ainda assim, Portugal quer vencer.
Os dois jogos com a Alemanha vieram confirmar que esta seleção consegue ser competitiva?
Sim, sabiamos que iam ser jogos muito difíceis e que iriamos ter muitas dificuldades, já que a Alemanha é uma selecção muito forte. Mas penso que mostramos muitas coisas positivas, e que se mantivermos a concentração e formos intensos podemos discutir jogos contra as selecções teoricamente mais fortes.
Aspetos ainda a melhorar nesta fase da preparação?
Penso que defensivamente estamos muito fortes. Só temos de manter a concentração e não cometer pequenos erros. No ataque as coisas vão melhorar à medida que vamos tendo mais jogos. Mas estamos num bom caminho como mostramos nos jogos com a Alemanha.
A falta de ritmo competitivo explica a prestação da equipa na 2ª parte do último jogo com a Alemanha? Ou existiram outros fatores que contribuíram para esse período negativo?
Não entramos bem no inicio da segunda parte, cometemos erros defensivos e ofensivos, e isso num jogo contra uma equipa tão forte é fatal. É nestes aspetos que temos de evoluir e manter a concentração.
Apesar de terem sido duas derrotas, acha que a equipa saiu reforçada deste duplo confronto?
Só com este tipo de jogos é que a equipa evolui, sabíamos que íamos cometer erros, mas penso que foram dois bons jogos, em que fizemos coisas muito positivas e iremos melhorar nas coisas que correram menos bem.
Acha que no torneio da Áustria, o grupo irá estar mais perto da sua forma desportiva e poderá jogar ainda melhor?
Sim, penso que estamos a evoluir como equipa e as coisas vão nos correr muito melhor neste torneio. Vamos tentar não cometer os erros que cometemos com a Alemanha e continuar a ser competitivo.
Áustria, Bulgária e Hungria, são os próximos adversários. Quais os principais objetivos e expectativas para este torneio?
Sabemos que são selecções muito fortes e que vão ser bastante difíceis de bater, mas queremos discutir os jogos, e claro vencer o torneio. Para isso temos que estar focados, intensos e bastante concentrados para não cometermos erros.
Portugal bate-se bem mas perde
Mais fortes fisicamente, os ucranianos criaram imensos problemas no 2º tempo ao ataque português com as trocas defensivas, retirando fluidez aos movimentos ofensivos da equipa portuguesa.
Portugal começou muito bem o jogo (15-4), sem receios, descomplexado, e a beneficiar de uma excelente eficácia do tiro de três pontos. A reação ucraniana foi imediata, conseguida sobretudo pela presença na tabela ofensiva, bem como na exploração do contra-ataque. Ainda assim os jovens portugueses batiam-se com galhardia, mantinham o resultado encostado, desafiando o poderio do adversário à custa de uma grande atitude. O intervalo chegava com Portugal a perder por dois pontos apenas (35-37), um resultado que demonstrava bem o equilíbrio registado nos primeiros 20 minutos.
No segundo tempo a Ucrânia surgiu mais agressiva defensivamente, alterando a sua estratégia defensiva para trocas constantes, algo que desregulou por completo os movimentos ofensivos de Portugal. Dificuldades em ler as trocas, bem como tirar partido dos miss-match, mas há que dar mérito ao adversário na forma como interpretou este tipo de defesa.
A eficiência de longa distância baixou drasticamente (1/7 em triplos), com o insucesso ofensivo a refletir-se na forma menos intensa como a equipa se apresentou no segundo tempo. No último quarto o resultado disparou, acabando por tornar o resultado final um pouco enganador, se bem que confirme o favoritismo ucraniano em subir de divisão, assim como eles próprios se autointitulam candidatos a vencer esta competição.
Portugal defronta a Grécia, sexta-feira, às 16h15 no CDC de Matosinhos
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Eficácia holandesa nos triplos e nos lances livres fez a diferença
A selecção holandesa mostrou que ainda está uns bons furos acima da congénere lusa, revelando a sua elevada eficácia, particularmente nos tiros do perímetro (10 triplos em 26 tentativas).
De nada valeu a superioridade lusa na tabela ofensiva porque o jogo interior das nossas representantes ontem esteve ausente, nomeadamente na 1ª metade: 4 pontos e 5 lances livres falhados, foi o acumulado do conjunto dos 3 postes utilizados até ao intervalo. Uma sombra do que vinha sendo o rendimento das portuguesas na área pintada, nos 5 jogos anteriormente realizados.
Vitória inteiramente justa das holandesas que comandaram durante quase 31 minutos (30:50) contra escassos 4:38 minutos em que a liderança foi lusa. A eficácia de lançamento das comandadas de Kostourkova foi muito fraca, muito por culpa do desacerto nos tiros de 2 pontos (28%), com apenas 10 lançamentos convertidos em 36 tentativas. Nos lançamentos do perímetro as coisas até estiveram razoáveis (29%), com 7 triplos convertidos em 24 tentados. Usufruímos de mais posses de bola, pois fizemos mais 14 lançamentos de campo que o adversário, mas as holandesas foram mais certeiras (18/46 contra 17/60). Quando assim é… nada a fazer.
Uma jogadora não merecia perder o jogo. Referimo-nos a Simone Costa que discutiu a atribuição de MVP com a base holandesa Fleur Kuijt. A extremo algesina encheu o campo nos quase 34 minutos de utilização. Pena que não tivesse mais ajuda por parte das suas companheiras mais influentes.
Resultado: Holanda 64-50 Portugal
A seleccionadora Mariyana Kostourkova fez a sua análise ao encontro: «Um jogo difícil, como se esperava. Entrámos com muitos nervos, precipitadas. Sofremos cestos fáceis porque defendemos mal. No ataque não seleccionámos bem os lançamentos, demonstrando muita ansiedade. Jogámos mais com o coração do que com a cabeça. Quando assim é, torna-se difícil ganhar jogos com esta pressão. Quem ganhasse ficava nos 8 primeiros. Quem perdesse vai ter que discutir a permanência na Divisão A. Mas o campeonato ainda não acabou. É muito importante ganhar o jogo de 6ª feira, com a Grécia, para garantir a manutenção. E depois será jogo a jogo. Está nas nossas mãos.».
Destaque na selecção da Holanda para um trio: a base Fleur Kuijt, MVP da partida (29,5 de valorização) ao contabilizar 21 pontos, 3/4 nos duplos, 2/5 nos triplos, 4 ressaltos defensivos, 6 assistências, 3 roubos e 7 faltas provocadas, tendo estado irrepreensível da linha de lance livre (9/9), a extremo/poste Janis Djiba (18,5 de valorização) ao somar 18 pontos, 8 ressaltos sendo 1 ofensivo, 1 roubo e 8 faltas provocadas com 9/11 nos lances livres e a extremo Esther Fokke (17 pontos, 5/9 nos triplos, 6 ressaltos defensivos e 1 roubo).
Na selecção portuguesa a mais valiosa mas de longe foi Simone Costa (25,0 de valorização) ao anotar 21 pontos, 8/14 nos lançamentos de campo repartidos por 5/10 nos duplos e 3/4 nos triplos, 6 ressaltos sendo 1 ofensivo, 4 assistências, 4 roubos e 4 faltas provocadas com 2/2 nos lances livres. Foi bem acompanhada por Sofia Almeida (3 pontos, 1/1 nos triplos, 4 ressaltos sendo metade ofensivos, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas). Carolina Bernardeco ainda que aquém das últimas prestações, contribuiu com 9 pontos, 3/13 nos triplos, 3 assistências 4 roubos e uma falta provocada. A poste Maria Kostourkova acusou a responsabilidade do jogo (esteve irreconhecível na 1ª metade), tendo-se quedado por 8 pontos, 10 ressaltos sendo 3 ofensivos e 11 faltas provocadas com 4/8 nos lances livres.
Em termos globais a vitória da Holanda assentou na sua eficácia: lançamentos de campo (39%-28%), duplos (40%-28%), triplos (39%-29%) e lances livres (75%-56%). Ganhou também a tabela defensiva (32-25 ressaltos).
Por seu turno Portugal cometeu menos erros (21-18 turnovers), roubou mais bolas (8-12) e ganhou as tabelas (36-40 ressaltos), nomeadamente a tabela ofensiva (4-15 ressaltos). Provocou mais faltas (19-22) mas o seu aproveitamento da linha de lance livre foi inferior ao do adversário, ao desperdiçar 7 de 16 tentativas contra 6 de 24 lançamentos tentados. Nas assistências houve equilíbrio (11 para cada lado).
Ficha de jogo
Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos
Holanda (64) – Fleur Kuijt (21), Anne van Vlijmen, Esther Fokke (17), Janis Ndiba (18) e Emese Hof; Asa Kantebeen (6), Mirte Scheper, Deborah Vos (2), Charlotte van Kleef e Myrthe den Heeten
Portugal (50) – Carolina Bernardeco (9), Simone Costa (21), Sofia Almeida (3), Chelsea Guimarães (5) e Maria Kostourkova (8); Beatriz Jordão (2), Maianca Umabano, Carolina Gonçalves (2), Francisca Meinedo e Emília Ferreira
Por períodos: 14-15, 20-10, 17-14, 13-11
Árbitros: Renaud Geller (Bélgica), Matej Spendl (Eslovénia) e Sergei Beliakov (Rússia)
Outros resultados:
Grupo F
Itália 63-68 Espanha ; Rep. Checa 58-64 Croácia
Classificação
1º Espanha 5V – 0D – 369-256 – 10p.
2º Itália 4V – 1D – 323-284 – 9p.
3º Croácia 2V – 3D – 254-344 – 7p.
4º Holanda 2V – 3D – 296-294 – 7p.
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5º Rep. Checa 1V – 4D – 295-332 – 6p.
6º Portugal 1V – 5D – 264-291 – 6p.
Grupo E
Resultados: Sérvia 64-68 Rússia; França 50-43 Lituânia; Bélgica 61-55 Eslovénia
Classificação
1º França 4V – 1D – 277-239 – 9p.
2º Rússia 4V – 1D – 330-246 – 9p.
3º Sérvia 3V – 2D – 332-305 – 8p.
4º Bélgica 2V – 3D – 247-281 – 7p.
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5º Eslovénia 2V – 3D – 275-320 – 7p.
6º Lituânia 0V – 5D – 273-344 – 4p.
Grupo G
Resultados (3ª jornada): Polónia 67-55 Suécia; Turquia 39-55 Grécia
Classificação
1º Polónia 3V – 0D – 193-159 – 6p.
2º Grécia 2V – 1D – 160-140 – 5p.
3º Suécia 1V – 2D – 158-181 – 4p.
4º Turquia 0V – 3D – 152-183 – 3p.
Hoje é o 2º dia de descanso da competição.
Calendário para 6ª feira (dia 25)
Quartos-de- final (no CDC Matosinhos)
14H00 França – Holanda
16H15 Itália – Sérvia
18H30 Rússia – Croácia
20H45 Espanha – Bélgica
Foi-se o sonho, fica o objectivo primordial
A equipa lusa garantiu, por mérito próprio, o direito a sonhar e só caiu perante uma eficaz e letal equipa holandesa que tinha a lição bem estudada e, depois de conquistar uma margem confortável, soube gerir, vencer (64-50) e garantir um lugar nos quartos de final.
Segue-se a Grécia, na sexta-feira, em hora e local ainda a definir.
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«Temos de ser equipa concentrada»
Portugal começa por defrontar a Ucrânia, mas Hugo Matos, treinador adjunto do selecionador Carlos Seixas, faz aqui uma análise a cada um dos adversários.
O grupo é “bastante competitivo”, por isso, avisa o treinador, “Portugal terá que ser uma equipa concentrada e intensa de início ao fim dos jogos.”
E passa a explicar em detalhe aquilo que se pretende: “Defensivamente a intensidade e pressão na bola e linhas de passe, bem como a entreajuda entre todos serão fundamentais para o resultado final.Ofensivamente a dinâmica e o ritmo que colocarmos em campo, bem como a criação de situações de lançamento fáceis e confortáveis serão fatores decisivos para o nosso sucesso”, refere Hugo Matos.
<b>Eis a análise do treinador-adjunto sobre cada um dos adversários: </b>
A seleção da <b>Ucrânia</b> é tradicionalmente forte, desceu em 2013, o que já não acontecia desde 2007. Juntando à tradição o facto de inicialmente ser o país organizador do campeonato, isso pode indicar que estaremos perante uma equipa com potencial e ambição de subir novamente à Divisão A.
A <b>Irlanda</b> tem vindo de ano para ano a ser cada vez mais competitiva, estando claramente a crescer e a aproximar-se de outras seleções mais competitivas. Aliando a este crescimento em termos técnicos e táticos a forma aguerrida e lutadora de encarar cada jogo, coloca sempre os adversários em alerta.
A <b>Dinamarca</b>, que em 2012 disputou a Divisão A, conta sempre com atletas com grande disponibilidade física, que fazem da defesa a sua grande arma. E ofensivamente, com a sua dinâmica cria bastantes dificuldades às equipa adversárias. A seleção deste ano conta já com o contributo de alguns atletas que no ano anterior venceram o Campeonato da Europa de Sub-16, Divisão B.
A <b>Bulgária</b> é por tradição uma equipa com ambições e com talento, aparecendo numa situação semelhante à equipa ucraniana, pois desceu de divisão em 2013 e este ano organiza o campeonato, o que poderá indiciar que se trata de uma geração forte e uma aposta no regresso à Divisão A.
A <b>Escócia</b> aparece em teoria como a seleção menos cotada e com menos tradições, o que não significa facilidades, bem pelo contrário, pois partilham de um espírito semelhante aos dos irlandeses, lutando por cada posse de bola, e por cada jogo até ao último segundo.«Temos de ser equipa concentrada»
Sub-16 em Angola
Durante a sua estadia em Futungo de Belas, sul de Luanda, realizara 5 jogos na cidade de Luanda contra as equipas de S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Brasil, Moçambique e Angola, por esta ordem. Após estes encontros, e em função da sua classificação, disputarão um jogo final.
Após dois dias de estágio em que se realizaram 4 treinos, e se trabalhou a bom ritmo, os jovens atletas portugueses partem cheios de vontade e esperança, determinados a dar em cada jogo o seu máximo pelas cores nacionais.
O selecionador nacional Raul Santos espera que em cada jogo a jovem equipa portuguesa “deixe tudo em campo, jogue com grande atitude e represente com dignidade o seu país.”
Assim a Seleção Nacional de Sub 16 continua a sua preparação para o Campeonato Europeu da Macedónia, em que a sua participação nesta prova, CPLP, será mais um (primeiro) momento de observação em competição, de 12 dos atletas que compõem a lista final de 24.
O regresso está previsto para 4 agosto e dia 6 iniciar-se-á o estágio final, no Caramulo, que decorrerá até 15 do mesmo mês, com uma convocatória final de 15/16 atletas, de onde sairão os 12 finais que representarão Portugal no próximo Europeu da categoria.
Vitória de Portugal ante a Croácia abre perspectivas para os 8 primeiros
A selecção portuguesa não depende de terceiros e por isso o jogo desta noite contra a Holanda é uma autêntica final. Melhor dizendo. No nosso Grupo (F) apenas Espanha e Itália, ainda invictos, já carimbaram o passaporte para os quartos-de-final, agendados para a próxima 6ª feira. Há portanto duas vagas em aberto, que serão discutidas no Rep. Checa-Croácia e no Holanda-Portugal, marcados para hoje, respectivamnte às 18H30 e 20H45, no CDC Matosinhos. No Grupo E há apenas uma vaga em aberto (Bélgica e Eslovénia na luta), pois Rússia, França e Sérvia já conseguiram o apuramento para os quartos.
A partida de ontem com a Croácia era uma autêntica final para as nossas representantes. A derrota significava a impossibilidade matemática de entrar nos 8 primeiros e por isso Portugal entrou decidido a fazer valer os seus argumentos, nomeadamente o seu jogo interior. No 1º quarto (22-14) o colectivo de Kostourkova já dispunha de uma vantagem de 11 pontos (14-3) à entrada do minuto 5, com as postes Maria Kostourkova e Chelsea Guimarães a fazerem a diferença na área pintada, bem servidas pelas suas companheiras Carolina Bernardeco e Simone Costa. Um oportuno desconto de tempo pedido pelo treinador croata, conseguiu travar a embalagem lusa, ao impor um parcial de 0-6 (14-9 no minuto 6). Nova arrancada das portuguesas que chegaram a 22-11, com Maria Kostourkova de mão quente (5/5 nos duplos), mas Dora Goles fixou os 22-14 com o seu único triplo no minuto 9.
No 2º período (12-12) as coisas equilibraram-se não só por algum abrandamento das nossas jogadoras, mas também devido à rotação feita pela treinadora lusa. Goles e Slonjsak lideravam a reacção croata (32-26), no minuto 20. Uma paragem do cronómetro pedida por Kostourkova, com 9 segundos para jogar, permitiu a Carolina Bernardeco fixar o resultado (34-26), em cima da buzina para o intervalo.
No 3º quarto (11-10) Portugal sentiu muitas dificuldades para encontrar os caminhos para o cesto, depois de o único triplo luso, marcado por Simone Costa, ter elevado para 37-28, logo no minuto 21. Um parcial de 0-6 consentido pela nossa equipa permitiu que a Croácia encostasse o resultado (37-34), no minuto 23. O marcador só voltou a funcionar no minuto 27, por intermédio de Maria Kostourkova (39-34), que deu o mote para um parcial de 6-0. Carolina Gonçalves num contra-ataque (1×0) após ter feito um roubo de bola e Carolina Bernardeco fecharam esse parcial (43-34), no minuto 29. Ao cabo de 30 minutos jogados Portugal mantinha-se no comando (45-36).
No último período (14-8) a resistência croata durou até ao minuto 35 (49-44), após 1 triplo de Slonjsak (47-41, no minuto 33), com Racki a imitar a sua companheira 2 minutos volvidos (49-44). Um desconto de tempo pedido por Kostourkova acalmou as suas jogadoras que aplicaram um parcial de 10-0, até final.
Resultado: Portugal 59-44 Croácia
Mariyana Kostourkova comentou como habitualmente a prestação das suas jogadoras: «Tivemos uma boa reacção depois do jogo com a Espanha. A nossa margem de erro era nula e por isso tivemos que nos empenhar desde o início para vencer esta partida. A Croácia não foi um adversário fácil, criou-nos muitas dificuldades principalmente no 3º período, em que conseguiram encostar o resultado (37-34). Mas naquele momento conseguimos encontrar força física e psicológica para voltar a controlar o jogo. A equipa mostrou que está no caminho certo. O jogo com a Holanda é outra final que temos pela frente mas estamos preparados para continuar com a dinâmica da vitória.».
Destaque na selecção portuguesa para a prestação do trio formado por Maria Kostourkova, MVP do encontro (21,0 de valorização) ao fazer um duplo-duplo (18 pontos, 9/13 nos duplos, 11 ressaltos sendo 5 ofensivos, uma assistência e duas faltas provocadas), Carolina Bernardeco (8 pontos, 3/5 nos duplos, 2 ressaltos defensivos, 6 assistências, 4 roubos e uma falta provocada com 2/2 nos lances livres) e Simone Costa (12 pontos, 4 ressaltos defensivos, 3 assistências, 1 roubo e 8 faltas provocadas com 3/3 nos lances livres). Bons contributos de Beatriz Jordão (4 pontos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 roubo e 2 desarmes de lançamento), Carolina Gonçalves (4 pontos, 4 ressaltos defensivos, 3 roubos e 3 faltas provocadas com 2/2 nos lances livres), Chelsea Guimarães (11 pontos, 3 ressaltos defensivos, 2 desarmes de lançamento e uma falta provocada com 1/1 nos lances livres) e Sofia Almeida (4 ressaltos sendo 1 ofensivo, uma assistência e 1 desarme de lançamento).
Na selecção da Croácia a mais valiosa foi a extremo Iva Slonjsak (16 pontos, 2/3 nos triplos, 3 ressaltos defensivos, uma assistência, 2 roubos, 2 desarmes de lançamento e 6 faltas provocadas com 2/2 nos lances livres), bem acompanhada por Anita Kelava (4 pontos, 10 ressaltos sendo 4 ofensivos, duas assistências, 1 roubo e 2 desarmes de lançamento) e Dora Goles (11 pontos, uma assistência, 1 roubo e 6 faltas provocadas com 6/7 nos lances livres).
Em termos globais a vitória de Portugal baseou-se fundamentalmente na superioridade demonstrada nas tabelas (49-29 ressaltos), tanto na tabela defensiva (35-29) como na ofensiva (14-10), na maior eficácia nos lançamentos de campo (43%-26%) particularmente nos duplos (48%-26%), por ter sido mais colectiva (12-5 assistências), ter feito mais roubos (9-7) e ter provocado mais faltas (15-14). Por seu turno a Croácia foi mais eficaz nos tiros do perímetro (13%-27%), nos lances livres (80%-89%) ao falhar apenas uma de 9 tentativas contra duas em 10, por parte das portuguesas e cometeu menos erros (16-10 turnovers). Nos desarmes de lançamento houve uma igualdade (5-5).
No intervalo do jogo, a juiz portuguesa nomeada pela FIBA Europe para integrar o quadro de árbitros deste Europeu de Sub-18 Femininos, recebeu das mãos de Manuel Fernandes, Director Técnico Nacional, um vistoso ramo de flores pelo seu aniversário, tendo o público entoado os “Parabéns a Você”.
Ficha de jogo
Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos
Portugal (59) – Carolina Bernardeco (8), Simone Costa (12), Sofia Almeida, Chelsea Guimarães (11) e Maria Kostourkova (18); Beatriz Jordão (4), Maianca Umabano, Carolina Gonçalves (4), Emília Ferreira, Susana Lopes e Francisca Meinedo (2)
Croácia (44) – Lana Racki (7), Dora Goles (11), Iva Slonjsak (16), Tihana Stojsavljevic e Patricia Bura (4); Anita Kelava (4), Ena Milicovic, Antonija Bozic, Andrea Maric (2) e Iva Ilic
Por períodos: 22-14, 12-12, 11-10, 14-8
Árbitros: Sasa Maricic (Sérvia), Sergiy Chaykovskyy (Ucrânia) e Maka Kupatadze (Geórgia)
Outros resultados:
Grupo F (2ª fase)
2ª jornada: Espanha 69-60 Rep. Checa; Holanda 59-61 Itália
Classificação
1º Espanha 4V – 0D – 301-193 – 8p.
2º Itália 4V – 0D – 260-216 – 8p.
3º Holanda 1V – 3D – 232-244 – 5p.
4º Portugal 1V -3 D – 214-227 – 5p.
5º Rep. Checa 1V -3D – 237-268 – 5p.
6º Croácia 1V – 3D – 190-286 – 5p.
Calendário para hoje (4ª feira, dia 23/7)
16H15 Itália-Espanha, no CDC Matosinhos
18H30 Rep. Checa-Croácia, no CDC Matosinhos
20H45 Holanda-Portugal, no CDC Matosinhos
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”
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