Artigos da Federaçãooo

E o Al-Qazares de Carla Nascimento perdeu pela primeira vez esta época na Liga Feminina 2 do país vizinho. Veja também, nos anexos desta noticia, o que fizeram os muitos jogadores portugueses que estão nos Estados Unidos.

O Andorra de Betinho Gomes voltou a perder este fim-de-semana, agora diante do Múrcia, por 76-72, na 8ª jornada da Liga ACB, o principal campeonato de Espanha. O português foi titular e em 28 minutos somou 6 pontos e 9 ressaltos. Foi a 5ª derrota da temporada.

Em França, o Caen de Filipe da Silva derrotou o Rueil, por 86-83 na 11ª jornada da NM1. O base alinhou de início e em 22 minutos registou 5 pontos, 4 ressaltos e 8 assistências.

Nas senhoras, na Liga Feminina do país vizinho o Zamarat não conseguiu fazer frente ao líder Avenida, perdendo por pesados 92-57. Sofia Carolina, em 32 minutos de utilização, marcou 15 pontos, capturou 5 ressaltos e distribuiu 2 assistências, mas não conseguiu evitar o desaire.

O CREF Hola teve melhor sorte. Ganhou fora de portas ao Campus Promete, também na 10ª jornada da Liga Feminina espanhola, por 86-64, com Maria Correia a ajudar com 2 pontos e 2 ressaltos, em 27 minutos de utilização. A equipa está no 9º lugar da tabela classificativa.

Já o Conquero de Catarina Neves bateu o Gernika, por 76-67, com a portuguesa a distribuir uma assistência nos 5 minutos que esteve em campo.

Na Liga Feminina 2, o Adelantados derrotou o RC Celta, em casa, por 80-55, na 9ª jornada do segundo campeonato de senhoras do país vizinho. Sara Djassi foi titular e, em 24 minutos, marcou 10 pontos, capturou 9 ressaltos e fez 1 assistência.

O Arxil recebeu o Badajoz de Inês Aragão, Larisse Lima e Michelle Brandão, e ganhou, por 77-45. Das três portuguesas apenas Inês Aragão esteve em campo, mas os 9 pontos e 1 ressalto que registou em 22 minutos não foram suficientes para garantir o triunfo do Badajoz.

No mesmo campeonato, o Al-Qazares sofreu a primeira derrota da época. Foi na visita ao Cortegada, por 72-60, mas mesmo assim mantém-se na liderança da tabela classificativa. Carla Nascimento foi titular e em 35 minutos somou 5 pontos, 2 ressaltos e 6 assistências.

Em Itália, na Série 2, o Milano não descola da perseguição ao líder e este fim-de-semana derrotou o Marghera, por apenas um ponto de diferença (64-63), com uma exibição muito positiva de Lavínia da Silva: 7 pontos, 14 ressaltos, 1 assistência e 1 roubo de bola.

Nos Estados Unidos, a Universidade de South Florida ganhou a meio da semana a Butler, por 87-77, e perdeu domingo com St. John’s, por 74-70. Laura Ferreira foi titular em ambos os encontros, sendo que no primeiro totalizou 3 pontos e 5 ressaltos, em 23 minutos; no segundo somou 10 pontos e 8 ressaltos, em 29 minutos de utilização.

Já Washington State levou a melhor sobre San Jose, na sexta-feira, por 95-80, com Maria Kostourkova a contribuir com 6 pontos, 7 ressaltos e 1 desarme de lançamento, em 21 minutos (foi titular).

A Universidade de Old Dominion, por sua vez, participou num torneio em que perdeu os três jogos. Quinta-feira cedeu diante de Maryland, por 95-49, com Carolina Bernardeco a distribuir uma assistência, em 14 minutos; na sexta-feira perdeu com Pitsburg (67-58), uma partida onde a portuguesa terminou com 1 assistência, em 4 minutos; no sábado voltou a claudicar, desta feita frente a South Dakoma, por 71-39. Nesta partida Carolina jogou 8 minutos, durante os quais capturou 1 ressalto e distribuiu uma assistência.

A Universidade de Georgia Tech jogou duas vezes esta semana, também no âmbito de um torneio em Cancun, no México. Quinta-feira perdeu o primeiro, por 61-58, diante de Northen Iowa, com Chelsea Guimarães a jogar 1 minuto; no dia seguinte bateu High Point, por 81-61, com Chelsea a ajudar com 2 pontos e 5 ressaltos, em 11 minutos.

Já a Marian University ganhou na terça-feira a Indiana Wesleyam (67-59) e contou duas portuguesas em bom plano. Jéssica Almeida, titular, ajudou com 11 pontos, 2 ressaltos, 6 assistências e 2 desarmes de lançamento, em 31 minutos; Joana Soeiro, suplente, contribuiu com 7 pontos, 3 ressaltos, 1 assistência e 2 roubos de bola, em 22 minutos. No domingo a equipa perdeu com a Universidade de Northwest, por 73-66. Ambas as portuguesas foram titulares, com Jéssica a registar 8 pontos, 3 ressaltos, 2 assistências e 1 roubo de bola, em 26 minutos; Joana somou 5 pontos, 6 ressaltos, 6 assistências e 5 roubos de bola, em 31 minutos.

O Independence Community College, onde alinha Simone Costa, recebeu Labette e venceu, por 66-44. Simone esteve em bom plano, totalizando 11 pontos, 5 ressaltos, 6 assistências e 2 roubos de bola.

A Universidade de Colgate jogou duas vezes esta semana. Na terça-feira perdeu com Fordham, por 84-58, com Francisco Amiel a somar 3 ressaltos e 2 assistências, em 17 minutos; sábado venceu UMBC, por 71-63, com o português a alinhar durante 7 minutos.

Já Óscar Pedroso não parou esta semana. A Universidade de Chaminade participou num torneio a meio da semana (perdeu os três jogos) e ainda jogou no sábado (venceu). Segunda-feira cedeu com Kansas, por 123-72, com o português a somar 4 pontos, 2 ressaltos e 1 roubo de bola, em 18 minutos; terça-feira perdeu com UNLV, por 93-73, um jogo onde Óscar alinhou durante 8 minutos, marcando 3 pontos e capturando 1 ressalto; quarta-feira não conseguiu bater St. John’s (100-93) com o português, titular, a terminar a partida com 9 pontos e 3 ressaltos, em 16 minutos. A vitória surgiu sábado, numa partida com Cal State San Marcos, por 110-109 e após prolongamento. Óscar, em 19 minutos, somou 11 pontos, 1 ressalto, 1 assistência e 2 desarmes de lançamento.

George Mason, por outro lado, na quarta-feira perdeu com Manhattan (69-67) e no sábado ganhou a Wright State (66-39), mas Daniel Relvão, que está lesionado, não jogou.

Já Mountain Mission teve um fim-de-semana muito produtivo. Na sexta-feira bateu St. Frances por 54-42, com Diogo Brito a ajudar com 3 pontos, 2 ressaltos e 2 desarmes de lançamento; sábado superou Faith Assembly, por 87-45, com o português a contribuir com 9 pontos, 4 ressaltos, 1 assistência e 2 roubos de bola.

Nota: A Federação Portuguesa de Basquetebol tenta nesta rubrica noticiar os resultados dos jogadores portugueses que se encontram a jogar no estrangeiro, sem discriminar ninguém. É natural que não saibamos que um ou outro atleta está neste ou naquele campeonato, até porque quando vão para fora os jogadores não o comunicam (nem são obrigados a fazê-lo) à FPB. Os nomes que aqui aparecem surgem na sequência de buscas feitas na internet ou de ‘dicas’ de amigos da nossa modalidade que semanalmente nos informam de que há mais um português a jogar lá fora.

Por isso, se é português e joga no estrangeiro, informe-nos através do mail…. Teremos todo o gosto em noticiar aqui os seus resultados.

Os jogos dos oitavos de final ficaram agendados para o dia 8 de Dezembro, e a eliminatória seguinte para o dia 16 de Janeiro do próximo ano.

Oitavos de Final (jogos agendados para dia 8 de Dezembro):

Jogo 1: CAB Madeira X AD Vagos

Jogo 2: ESA X União Sportiva

Jogo 3: Carnide X GDESSA-Barreiro

Jogo 4: Lousada AC X Boa Viagem-Angra-Açores

Jogo 5: Ovarense X Olivais/UrgiCentro-SAN

Jogo 6: Académico X Sporting CP

Jogo 7: SL Benfica X Quinta dos Lombos

Jogo 8: CP Natação X CDTorres Novas

Quartos de Final (Jogos agendados para dia 16 de Janeiro):

Jogo 9: Vencedor Jogo 2 X Vencedor Jogo 3

Jogo 10: Vencedor Jogo 5 X Vencedor Jogo 6

Jogo 11: Vencedor Jogo 4 X Vencedor Jogo 7

Jogo 12: Vencedor Jogo 1 X Vencedor Jogo 8

Boa Sorte a todos os clubes!!

Embora o resultado final não reflita o grande equilíbrio que se registou no jogo até bem perto do final. O Sporting CP voltou a tirar partido do fator casa e somou a sua segunda vitória consecutiva nessa condição. A equipa de Vagos, que estreou neste jogo duas jogadoras estrangeiras, certamente que precisa de mais tempo para integrar os novos reforços, já que foi derrotada por 63-54.

A 3.14 minutos do final as duas equipas estavam empatadas a 64 pontos, um triplo de Joana Bernardeco colocava o Olivais na frente (67-64), e seria novo triplo, desta feita de Carolina Mateus a provocar nova cambalhota no comando (69-67). Nos últimos 2.42 minutos do encontro a formação conimbricense somou apenas um ponto (72-68), muito culpa dos sucessivos turnovers (22 no total) e triplos falhados (4 durante este período).

Com este triunfo a equipa nortenha atingiu os 50% de vitórias, o mesmo não acontece com o conjunto de Coimbra (3V e 5V), que há três jornadas que não vence.

A norte-americana Erin Chambers (30 pontos e 6 ressaltos) esteve particularmente inspirada no ataque do Lousada, bem secundada pela sua compatriota Janee Morton (12 pontos e 11 ressaltos) e a portuguesa Joana Cruz (7 pontos, 13 ressaltos e 5 assistências).

A base do Olivais, Joana Bernardeco (23 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências), esteve muito bem, tal como Jasmine Crew, que registou 20 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências.

Sporting volta a vencer em casa

Até aos 27-26, favorável às sportinguistas, o domínio do jogo foi repartido, sendo que as vaguenses chegaram a comandar por cinco pontos de diferença (16-11) durante o 1º período. Seguiu-se depois um parcial de 9-0, que permitiu às leoas assumir em definitivo o comando do jogo (36-26). Sensivelmente a meio do 3º período, a equipa da casa chegou à vantagem máxima (44-32), o Vagos respondeu de imediato com sete pontos consecutivos (44-39).

Seguiram-se seis minutos de completo sucesso da defesa leonina, que lhe permitiram fugir novamente na marcha do marcador (50-39). A quatro minutos do final do jogo as vaguenses conseguiram novamente aproximarem-se no marcador (49-54), mas um parcial de 5-0, recolocou a diferença nos dois dígitos (59-49) e colocou um ponto final no jogo.

O Sporting dominou a luta das tabelas (33-18), teve um aproveitamento muito superior (41% vs 21%) nos lançamentos de dois pontos, e foi mais produtiva no pintado (24 vs 8 pontos). Bineta Ndoye somou mais um duplo-duplo (14 pontos e 11 ressaltos) e Dora Duarte registou 14 pontos.

A equipa de Vagos somou trinta pontos em triplos (40%), e revelou-se muito mais eficaz nos tiros de longa distância. Ana Fonseca foi a melhor marcadora do jogo com 24 pontos, que marcou a estreia de Daasha Simmows (10 pontos) e Aminata Faye (4 pontos e 2 ressaltos).

Quem também venceu foi o CAB Madeira, que superou, em casa, o CD Torres Novas, por 82-65. As madeirenses não cedem na perseguição ao líder GDESSA, estão a uma vitória de distância, e partilham a 2ª posição, embora com vantagem no confronto direto, com o União Sportiva.

A equipa de Ovar ofereceu excelente réplica durante os primeiros 10 minutos, perdia por quatro (15-19), e ao intervalo mantinha as aspirações de poder discutir a vitória no encontro (31-46). Mas o tempo passava e a tendência era para que a diferença pontual entre as duas equipas se agravasse, e no final do 3º período já eram vinte os pontos que as separavam (63-43). O 4º período foi o mais produtivo da equipa do Barreiro (28 pontos), o que levou a que o resultado final tivesse ganho maior expressão.

Domínio avassalador do GDESSA na luta do ressalto (60-25), pelo que não surpreende os 24 pontos somados em segundos lançamentos, e que tenha dominado nas áreas próximas do cesto (52 vs 26 pontos no pintado). A norte-americana Kamilah Jackson registou um duplo-duplo (23 pontos e 19 ressaltos) de grande nível, tendo sido bem secundada por Ladondra Johnson (22 pontos, 7 ressaltos e 5 assistências) e Emília Dabo (10 pontos e 12 ressaltos).

Na equipa de Ovar, Gabriela Raimundo (24 pontos, 4 assistências e 3 roubos de bola) foi sempre um problema para a defesa adversária.

CAB Fez a diferença no 3º período

A 1ª parte do jogo disputado no Funchal ficou marcado por uma elevada pontuação (44-40), ainda que sempre com um ligeiro ascendente por parte da equipa madeirense. O descanso fez bem ao CAB, que surgiu no 2º tempo transfigurado para melhor.

Aliás o 3º período foi o único que fugiu ao equilíbrio, com as madeirenses a imporem-se com um parcial de 20-6. A dupla formada por Welch (29 pontos e 14 ressaltos) e Miller (25 pontos e 5 ressaltos) assumia a responsabilidade ofensiva da equipa do CAB, enquanto que do lado oposto a fraca pontaria dos jogadoras de Torres Novas (31%), e os erros que custavam posses de bola, impediam que as visitantes se mantivessem por perto no resultado (64-46).

O CAB mostrou-se muito mais forte (54 vs 24 pontos) e eficiente (59% vs 31%) no jogo interior, num jogo que marcou a estreia de Rosinha Rosário (3 pontos e 1 ressalto) na equipa madeirense. A formação de Torres Novas teve um desempenho muito bom na luta do ressalto, conquistou mesmo 12 ressaltos ofensivos, mas esteve pouco eficiente no ato de lançamento. Ezzine Kalu (23 pontos, 9 assistências e 6 ressaltos) fez um jogo muito completo, tal como Mariana Silva, autora de 7 pontos, 10 ressaltos e 3 roubos de bola.

Desta vez o jogo caiu para o lado dos estorilistas, que surpreenderam o líder da zona sul da 1ª fase do campeonato da Proliga (74-72).

O jogo foi sempre muito equilibrado, marcado por várias alternâncias no comando do marcador e decidido apenas nos instantes finais. Na 2ª parte, a vantagem máxima que uma equipa teve foi de cinco pontos, 57-52, favorável aos terceirenses.

A 3.21 do final Filipe Pinheiro, com um cesto de dois pontos, colocava o Terceira Basket no comando por 70-67, mas um triplo de Jorge Freitas dava de novo a vantagem aos forasteiros (72-70), quando faltavam jogar 1.39 minutos. Tiago Raimundo estabelece nova igualdade, mas na resposta um rápido contra-ataque finalizado por Rui Nery devolve a liderança ao Estoril Basket (74-72). Os comandados de Artur Cruz gerem bem as faltas de que dispunham, ainda assim os açorianos dispuseram de dois lançamentos para igualar ou vencer o encontro.

A formação vencedora esteve muitíssimo bem nos lançamentos de dois pontos (26/31 – 84%), uma prestação que explica em parte os 46 pontos conseguidos no pintado. Jorge Freitas (19 pontos, 5 assistências e 2 ressaltos) conseguiu pontos importantes para a equipa, e foi bem secundado por Alexey Kaputskiy (19 pontos e 4 ressaltos).

Não se pode dizer que o Terceira esteve mal nos tiros de curta e média distância, bem pelo contrário (57.1%), e converteu 10 triplos durante o encontro (30.3%). Não chegou para vencer, pelo que nada valeram as boas exibições de Tiago Raimundo (13 pontos, 5 assistências, 4 roubos de bola e 2 ressaltos) e Luis Tomassi (10 pontos, 11 ressaltos e 9 assistências).

Depois da paragem motivada pelos trabalhos da Seleção Nacional, as atuais campeãs nacionais regressaram da melhor forma à competição, antes de receberem a meio da semana a equipa do Uni Gyor, em jogo a contar para a Eurocup Feminina, e no próximo fim de semana o GDESSA, líder invicto, e o Sporting CP.

Mas foi a equipa benfiquista a começar melhor o encontro, a mostrar-se muito bem no capítulo ofensivo, de tal forma que no início de 2º período chegou a liderar por uma vantagem de dois dígitos (24-14). Resposta imediata do conjunto açoriano, que até ao intervalo não só anulou a diferença pontual, como conseguiu mesmo passar para o comando (34-31).

O bom momento do conjunto de S. Miguel prolongou-se no recomeço da etapa complementar, parcial de 20-8, com as encarnadas a revelarem imensos problemas para somarem pontos no ataque. A vantagem das campeãs nacionais chegou mesmo aos 56-39, já durante o 4º período, não mais conseguindo a equipa da casa reentrar na discussão do jogo.

O União Sportiva dominou no pintado (40 vs 14 pontos), registou melhores percentagens de lançamento de campo, conseguiu 21 pontos em situações de contra-ataque, e foi mais eficaz a tirar partido dos erros do adversário (16 pontos de turnovers). Razões mais do que suficientes para explicarem e justificarem a superioridade do conjunto de S. Miguel. Shaqwedia Wallace (25 pontos e 6 ressaltos) esteve muito bem nas ações ofensivas, já a base Felicite Mendes (14 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências) mostrou-se útil em várias áreas do jogo.

O Benfica bateu-se muito bem nas tabelas, conquistou 16 ressaltos ofensivos, beneficiou de 16 lances-livres (75%), revelador de agressividade ofensiva, mas não esteve muito inspirado a lançar ao cesto. Calan Taylor mesmo assim contabilizou um duplo-duplo (15 pontos e 12 ressaltos) e Joana Ramos (11 pontos e 7 ressaltos) registou números interessantes

O fim de semana foi muito proveitoso para a equipa do Angrabasket que somou este domingo a sua segunda vitória frente ao SL Benfica B por 60-57. Os açorianos comandaram sempre a marcha do marcador, embora na parte final os encarnados ainda tenham causado alguns calafrios.

A formação do Lumiar mostrou-se mais forte durante a 1ª parte (42-30), tendo mesmo construído uma almofada pontual que viria a revelar-se importante e suficiente para gerir na etapa complementar. Perto do final do 3º período, a equipa da Tapadinha ainda foi capaz de encostar a dois pontos (44-46), mas nos três minutos finais do quarto a equipa da Academia repôs a diferença na casa das dezenas (59-49). Sensivelmente a meio do derradeiro quarto, a vantagem subiu para muito próximo dos vinte pontos (81-62), pelo que se antevia que a equipa da casa iria somar a sua primeira vitória na zona sul do campeonato da Proliga.

A Academia soube tirar partido dos tiros de longa distância como solução ofensiva (12/29 – 41%), bem como teve um contributo importante do seu banco que valeu 28 pontos. Benedito Suca registou um duplo-duplo (22 pontos e 11 ressaltos), Denis Neves (22 pontos e 7 ressaltos) esteve igualmente bem, o mesmo sucedeu com Nuno Monteiro (19 pontos e 6 assistências).

O Atlético esteve bem no ressalto ofensivo (16), controlou muito bem a posse de bola (8 turnovers), mas esteve perdulário da linha de lance-livre (10/20 – 50%), e pouco certeira da linha de 3 pontos (5/23 – 21.7%). O poste Hugo Aurélio (28 pontos e 5 ressaltos) teve uma bela prestação, tal como Jorge Pires, autor de 12 pontos e 10 ressaltos).

Equipas repetiram resultados do dia anterior

Os açorianos lideraram o encontro desde o cesto inicial, e cedo fugiram no marcador. Os benfiquistas entraram muito mal no encontro (9-26), e chegaram mesmo a estar a perder por vinte um pontos de diferença (42-21) no inicio do 2º tempo. Uma almofada pontual gerida pela formação açoriana quase até ao limite, já que a 24 segundos do final do encontro apenas três pontos separavam as duas equipas (57-54). Hugo Pola não tremeu da linha de lance-livre (59-54) e foi decisivo já que colocou os encarnados à distância de duas posse de bola. Sérgio Silva, com um triplo, ainda reduziu para dois (57-59), mas faltavam 4 segundos para o termo do encontro.

Com este resultado, o AngraBasket passou a contar com um registo de 50% de vitórias, menos uma que o seu adversário, embora tenha um jogo a menos. Destaque na equipa açoriana para o duplo-duplo (18 pontos e 15 ressaltos) conseguido por Rick Cardoso, bem secundado por Jarvis Davis (13 pontos, 6 ressaltos, 5 assistências e 4 roubos de bola).

Sérgio Silva, com 13 pontos, foi o melhor marcador dos benfiquistas, mais um do que Ricardo Rosa (12), com Ricardo Monteiro (6 pontos q 12 ressaltos) a evidenciar-se no capítulo do ressalto.

Os encarnados dominaram na parte inicial do encontro, mas depois tiveram que lidar com a boa reação dos vareiros, tendo sido mesmo obrigados a ter que correr atrás do prejuízo. Só no derradeiro período, os campeões em título confirmaram o seu favoritismo e garantiram o triunfo.

Apesar de ter somado os dois primeiros pontos do encontro, o facto de a Ovarense ter estado praticamente sete minutos sem fazer qualquer cesto colocou a equipa numa situação desfavorável no final do 1º quarto. Se a isto juntarmos os quatro triplos consecutivos registados pelo Benfica nos últimos 3 minutos do período, não surpreende que os encarnados vencessem por onze pontos (18-7) de diferença.

Reagiram bem os vareiros, parcial de 6-0 a abrir o 2º quarto, tirando partido dos sucessivos turnovers cometidos pelos benfiquistas. Ainda assim, os campeões nacionais conseguiam segurar a liderança, e a 2.30 minutos do final da 1ª parte venciam por seis pontos (34-28). Um triplo de Fernando Neves foi o culminar de um bom período da equipa da casa, que até ao intervalo foi capaz de dar a volta ao marcador (35-34).

O recomeço da etapa complementar foi marcado por um maior equilíbrio, sem que nenhuma as equipas tenha conseguido vantagens expressivas. A equipa da casa chegou a liderar por 53-48, um triplo de Mário Fernandes voltou a reduzir distâncias, e nova bomba de João Soares fixaria o resultado final do 3º período em 59-57 favorável ao Benfica.

Não demorou muito para que se assistisse a nova alternância no comando do jogo, com a Ovarense a aproveitar bem os erros ofensivos do Benfica (62-59). A eficácia ofensiva das duas equipas decaiu, muitos lançamentos falhados, mas doze pontos consecutivos, dois triplos de Tomás Barroso e de João Soares, el a quatro minutos do termo do encontro (73-64). A Ovarenscolocavam de novo o Benfica na frente por uma diferença mais confortáve voltou finalmente a acertar da linha dos 6.75 metros, triplos de Jaime Silva e Novak e passados dois minutos já só perdia por cinco (70-75). Nada que destabilizasse o campeão nacional que geriu sem sobressaltos até final a curta mais importante vantagem de que dispunha.

Os encarnados dominaram a luta das tabelas (37-26), e estiveram muito ativos no ressalto ofensivo (14). João Soares, autor de 21 pontos, 4 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola, foi o melhor marcador, seguido de perto por Daequan Cook (17 pontos, 3 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola), e destaque ainda para o duplo-duplo (12 pontos e 14 ressaltos) registado por Ivica Radic.

A Ovarense esteve bastante bem da linha de três pontos (9/21 – 42.9%), e melhor ainda da linha de lance-livre (20/22 – 90.9%). Jaime Silva (21 pontos) foi o mais concretizador e com elevada eficácia, na equipa de Ovar, que contou ainda com Nick Novak (16 pontos, 3 assistências e 2 ressaltos) e Raven Barber (10 pontos e 7 ressaltos) a bom nível.

Ainda não foi desta que os insulares se estrearam a vencer em casa, um desempenho que em nada contribui para a uma situação mais confortável na tabela classificativa.

O equilíbrio entre as duas equipas apenas se verificou até ao empate a 7 pontos, já que depois disso foram sempre os portistas a controlarem a marcha do marcador. No final do 3º período, a formação comandada por João Paulo Silva conseguiu encostar um pouco mais no marcador (47-53), mais um parcial de 8-0, favorável aos azuis e brancos, fez subir de novo a diferença pontual para os dois dígitos (61-47).

As melhores percentagens de lançamentos de campo, bem como a superioridade na luta das tabelas (36-28), contribuíram para que os dragões tivessem somado a sua 5ª vitória consecutiva. O base André Bessa, autor de 11 pontos, foi o melhor marcador, dos portistas, mais um do que o trio formado por António Monteiro, Ferran Ventura e Brad Tinsley, num jogo em que os 12 jogadores utilizados somaram pontos.

O CAB esteve bem da linha de lance-livre (20/25 – 60%), mas menos eficaz da linha de 3 pontos (4/21 – 19%). O regressado Jovonni Shuler (23 pontos e 4 ressaltos) começa a mostrar novamente serviço.

Só depois de um início de 4º período muito positivo a formação de Carcavelos conseguiu respirar um pouco mais de alívio, diante de um conjunto açoriano que se mostrou muito competitivo.

Embora tenha sido, quase sempre, a equipa da casa a comandar a marcha do marcador, a verdade é que a formação da ilha Terceira manteve sempre o jogo fechado. De tal forma que à entrada do quarto de todas as decisões, apenas três pontos separavam as duas equipas (44-41).

Mas um parcial de 8-0, favorável aos Lombos, deu uma maior tranquilidade à equipa da casa (52-41), uma vantagem mais folgada e que se verificava a meio do quarto (55-44).

A formação lisboeta conquistou mais idas para a linha de lance-livre (15/22 – 68%), mostrou-se mais segura no controlo da posse de bola (9 vs 16 turnovers), bem como intimidadora próxima do cesto (7 desarmes de lançamento). As insulares bateram-se muito bem na luta das tabelas (37-30) e foi satisfatoriamente eficaz nos lançamentos de dois pontos (20/37 – 54.1%).

A norte-americana Latifah Coleman (27 pontos e 7 ressaltos) foi a principal referencia ofensiva da equipa da Quinta dos Lombos. O mesmo aconteceu com a sua compatriota, Merissa Quick, autora de  20 pontos e 12 ressaltos.

Mas só no prolongamento, empate a 67 pontos no final do tempo regulamentar, os azuis e brancos somaram a sua 5ª vitória consecutiva e ascenderam ao 2º lugar da zona norte do campeonato da Proliga.

Depois de um domínio expressivo, em que chegou a comandar por vinte pontos de diferença (36-16), o Dragon Force teve que lidar com a excelente recuperação da equipa de Sangalhos. De tal forma, que a três minutos do final do encontro o marcador já registava um empate a 62 pontos. Quando Nuno Bizarro (11 pontos e 6 ressaltos), a 30 segundos do final, colocou o Sangalhos na frente por 66-62, o cenário ficou muito negro para o lado dos dragões.

Gonçalo Catarino (27 pontos, 5 ressaltos, 5 assistências e 3 roubos de bola) teve a possibilidade de fechar o jogo da linha de lance livre, converteu apenas um (67-64) e deu a possibilidade a Diogo Araújo (16 pontos, 8 ressaltos e 32 assistências) de levar o jogo para prolongamento com um triplo sobre a buzina (67-67).

A 1.14 minutos do final do tempo extra as duas equipas continuavas empatadas, desta vez a 73 pontos, mas seria novo triplo, este da autoria de José Miranda (12 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências), que colocaria o Dragon Force mais perto da vitória. Do lado do conjunto da Bairrada os tiros de longa distância não caiam, e Filipe Ferreira (10 pontos e 3 ressaltos) fixaria o resultado final da linha de lance-livre.

A grande diferença neste encontro esteve no comportamento das duas equipas da linha de três pontos. O Dragon Force somou 30 pontos (10/25 – 40%), já a equipa da casa esteve pouco certeira, uma vez que converteu apenas 2 dos 18 que tentou durante todo o encontro (11.1%).

Esgueira volta a vencer

Vitória importante do Esgueira/OLI frente ao Vasco da Gama (83-47) para se aproximar do meio da tabela da zona norte do campeonato da Proliga. Cinco jornadas depois os esgueirenses voltam a festejar e vingam simultaneamente a derrota sofrida no Parque das Camélias pela diferença mínima. Os vascaínos comprometeram em definitivo durante o 2º período do encontro, já que ao intervalo perdiam por 20-49. Após este desaire a formação de Esgueira somou o seu segundo triunfo e fica a apenas uma vitória de distância do seu adversário.

Os encarnados bateram-se bem, discutiram o jogo até ao último período, ameaçaram a liderança, tendo mesmo encostado a dois pontos de distância.

Os primeiros 20 minutos foram marcados por um ligeiro ascendente dos terceirenses, algumas alternâncias no comando do marcador, mas ao intervalo era a equipa da casa que liderava por seis pontos de vantagem (43-37). Começou melhor o 2º tempo a formação açoriana, que passados três minutos aumentava a vantagem para nove (54-45). Boa reação dos benfiquistas, parcial de 9-2, e seria uma jogada de 3 pontos (cesto e falta) de Tiago Raimundo que permitiria aos açorianos respirar um pouco mais de alivio (69-65).

O Terceira Basket manteve-se sempre na frente, embora por curtas vantagens, e a 2.16 minutos do final vencia por apenas dois pontos (69-67). Altura para surgir no jogo Fernando Ferreira, que com um triplo importante (72-67), deu o mote para final mais forte por parte do Terceira, com os encarnados a não marcarem mais qualquer ponto.

Mesmo tendo perdido a luta do ressalto (30/40), e a fraca eficácia da linha de lance-livre (3/10), o Terceira beneficiou dos 11 triplos convertidos (34.4%) e dos poucos erros cometidos no ataque (8 turnovers).  O base Luis Tomassi (9 pontos, 9 ressaltos e 8 assistências) fez um jogo muito completo, Fernando Ferreira (15 pontos e 6 ressaltos) foi útil em todos os momentos do jogo, e Filipe Pinheiro (13 pontos e 4 assistências) foi decisivo nos momentos finais.

O jogo exterior dos benfiquistas esteve muito bem, com a dupla composta por Ricardo Rosa (14 pontos e 11 ressaltos) e Aljaz Slutej (13 pontos, 6 assistências e 5 ressaltos) a ser protagonista.

Belenenses resolve da linha de lance-livre

No Restelo, e depois de uma 2ª parte muito equilibrada e disputada, Carlos Dias da linha de lance-livre, ao converter um de dois a um segundo do final do jogo, deu uma importante vitória ao Belenenses sobre o Barreirense (65-64). Este triunfo permite à formação de Belém somar a sua segunda vitória consecutiva e faz com que o conjunto de Barreiro se atrase ainda mais na perseguição ao líder Terceira Basket.

Final de jogo emocionante nos Açores

Os açorianos do Angrabasket vencerem, em casa, pela diferença mínima (78-77) o Estoril Basket e passaram a integrar um grupo de três equipas da zona sul com três vitórias, embora tenha um jogo a menos. Ao intervalo a equipa do Estoril vencia por vinte pontos de diferença (54-34), mas em 16 minutos essa vantagem pontual tinha-se esfumado (74-74). Gonçalo Pais dispôs da oportunidade, a 2 segundos do final e quando o resultado estava em 78-76 favorável à equipa da casa, de resolver o jogo a seu favor, caso convertesse os três lances-livres.