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«Rivalidade é saudável»

O Terceira Basket, líder da Sul da Proliga com 5 vitórias e uma derrota, recebe o AngraBasket, 6º, com 2 triunfos e 3 desaires. Veja nesta notícia o que pensa o treinador do AngraBasket sobre o encontro.

 

O comportamento da equipa até momento está dentro das expectativas? Ou podia e devia ter feito melhor?

 

Perante o orçamento que tínhamos para esta época, e de acordo com o acerto que realizámos na equipa no fim do mês de Outubro, contratando um base, julgo estarmos dentro das nossas expectativas. Penso que a equipa ficou a ganhar com esta troca, com o claro intuito de atingirmos os nossos objetivos previamente traçados, que passam pela manutenção.

 

Este triunfo frente ao Belenenses, até porque foi fora, veio trazer mais estabilidade e confiança à equipa? E se foi fruto de algum tipo de correções e melhorias no vosso jogo?

 

Sim, foi uma boa vitória e que nos trouxe algum alento, considerando os resultados obtidos até então. A equipa entrou muito forte e determinada em alterar os resultados menos positivos que vinha alcançando. Na quase totalidade do jogo fomos disciplinados e cumprimos o planeado. A equipa tem vindo a adaptar-se a uma nova realidade com a vinda do base, o nosso jogo alterou e ganhou outra consistência com este jogador. Julgo que alguns jogadores poderão ter agora uma maior rentabilidade jogando noutras posições onde se sentem mais confortáveis que não a de base.

 

A reduzida rotação da equipa acaba por ser um problema durante os jogos?

 

Tenho à minha disposição 12 jogadores que se encontram sempre disponíveis para ajudar o clube em todos os jogos. Trabalham diariamente para obter a confiança do treinador, e eu, como líder do grupo, tentarei realizar a gestão da melhor forma possível. Colocando sempre os interesses do clube em primeiro lugar.

 

Faz sentido apelidar de derby o jogo entre o Terceira Basket e o AngraBasket? E se os jogadores também sentem de alguma forma essa rivalidade?

 

Acho que sim, acho que podemos, considerando as duas equipas serem da mesma ilha, da mesma cidade. Julgo que um jogo como este poderá ser uma ótima propaganda para a modalidade, com jogadores motivados e com uma boa moldura humana. Espero que seja acima de tudo um bom jogo de basquetebol. Claro que este tem sempre um sabor especial para jogadores, treinadores, dirigentes e público em geral, no entanto, sublinho que, a "rivalidade" existente é saudável.

 

Concorda que o Terceira é uma das equipas mais bem apetrechadas da Zona Sul e que se reforçou muito bem. Ainda assim, considera que é um adversário equilibrado nas suas armas ofensivas? Ou mais perigoso no jogo interior?

 

Sim, concordo. É evidente que, pelo plantel que o TBC formou esta época, luta pelos lugares cimeiros da zona sul, bem como pelo titulo nacional. Com o plantel que o treinador dispõe é perfeitamente possível alcançar o que atrás referi. Sinceramente, julgo que o vão conseguir.

 

Acredita que é possível ao AngraBasket terminar nos primeiros quatro lugares da Zona Sul? E se para que isso aconteça ainda há muito a mudar e a melhorar na equipa?

 

A zona sul da Proliga pauta-se pelo equilíbrio e por vezes ocorrem resultados inesperados o que torna a competição mais emotiva e interessante. Considerando a alteração realizada pelo clube com a inclusão do base como atrás referi, e dado estarmos a estabilizar o nosso jogo ao longo destas últimas semanas culminando com a vitória em Belém, julgo ser possível ficarmos nos 4 primeiros lugares. Temos a plena consciência que não será fácil como já mencionei, só será possível chegar ao playoff com muito trabalho, disciplina, coesão de grupo, humildade e uma grande dedicação.


SL Benfica perde na Croácia

Este resultado, associado à vitória do Antwerp Giants, definiu que seriam estas duas equipas a passar diretamente nesta fase regular do Grupo G. Os encarnados mantiveram o jogo em aberto até meio do 4º período, mas eficiência dos croatas nos lançamentos de curta e média distância acabou por impedir a tão desejada reviravolta no marcador.

 

Não foi um início de jogo muito promissor, sobretudo do ponto de vista defensivo, já que o Benfica sofreu 25 pontos no 1º período. Os encarnados ficaram desde logo numa situação em que se viam obrigados a ter que correr atrás do prejuízo (13-25), o que não é nada aconselhável a este nível. A diferença pontual entre as duas equipas chegou a ser de vinte pontos (42-22), mas uma boa ponta final dos benfiquistas, sete pontos consecutivos, amenizou o resultado no final do 3º período (32-44).

 

O campeão nacional, já durante o derradeiro quarto, chegou a encostar a seis pontos (56-62), mas um parcial de 7-0 acabaria por ditar o final da boa reação encarnada. Os croatas mostravam-se muito eficazes nas áreas próximas do cesto (62.%), em especial pelo seu jovem poste Ante Zizic (21 pontos e 7 ressaltos), e dominavam a luta das tabelas (44-31).

 

Não que o Benfica tivesse estado mal a lançar de dois pontos (51.7%), mas num jogo equilibrado e decidido em detalhes, não pode desperdiçar 11 lances livres (12/23 – 52.2%). Embora tenha controlado muito bem a posse de bola, apenas 8 turnovers, as águias mostraram-se menos coletivas no ataque (13 vs 21 assistências), e pagaram provavelmente a fatura de o seu cinco inicial ter registado médias de utilização acima dos 30 minutos (4 pontos vindos do banco).

 

O norte-americano Deaquan Cook (22 pontos e 5 ressaltos) voltou à competição e voltou a estar a bom nível, mas nem com a ajuda de Carlos Andrade (14 pontos e 8 ressaltos) e Ivica Radic (12 pontos e 4 resssaltos).


«Os meus filhos têm orgulho em mim»

Anabela Vasconcelos, poste de 1,75 metros, é um dos maiores exemplos de longevidade que podemos encontrar no nosso desporto em Portugal. Tem 50 anos e jogou até à época passada no Illiabum Clube, quando decidiu colocar um ponto final na (longa) carreira. Mas será definitivo? As saudades do som da bola a entrar no cesto, dos treinos e do ambiente do balneário já fizeram com que regressasse outras vezes. Para já tem via verde para treinar no Illiabum, depois logo se vê. Nos anexos desta noticia pode ler a 2ª parte da entevista, em que Anabela revela a importância da familia, e a paixão que ainda sente pelo basquetebol.

 

 

 

É professora de quê?

 

Sou professora de português e francês no Agrupamento de Escolas de Oliveirinha. Há uns seis anos estive envolvida no Desporto Escolar da escola. Como tinha o curso de treinadora nível 1 , consegui que me atribuíssem algumas horas para integrar o núcleo do Desporto Escolar acabando por formar uma equipa de basquetebol de iniciados.

 

O apoio familiar foi importante para esta sua longevidade no desporto?

 

Quando regressei, os meus filhos tinham 8 e 6 anos. Já comiam sozinhos, o meu marido ajudava pois estava com eles à hora do jantar e eu acompanhava-os na hora de dormir… E assim consegui conciliar tudo. Só que é fundamental fazer opções; por exemplo, quando estudava na faculdade, chegava a casa após os  treinos e não saía como faziam algumas amigas minhas, no entanto,  arranjava tempo para fazer tudo aquilo que gostava. É importante  ter uma boa retaguarda, mas é essencial  ser-se organizada e metódica,  e o basquetebol ajudou-me muito nesse sentido. Por exemplo, no ano passado havia um dia que tinha treino das 22h30 à meia-noite, chegava a casa por volta da 1h00 da manhã e sabia que, nesse dia, não podia deixar trabalho da escola para fazer à noite, tinha de o fazer antes. O basquetebol ajudou-me a crescer como pessoa e mulher.

 

Chegou a cruzar-se com ex-alunas no Basquetebol?

 

Não. Mas no ano em que lecionei no liceu onde estudei, em São João da Madeira, estava a jogar na Sanjoanense e um dia houve um problema no pavilhão que nos impossibilitou de treinar e tivemos de ir para outro, onde estava uma equipa de miúdos. Fizemos um treino conjunto e entre os atletas estava o Paulo Pinto, que era meu aluno. Um miúdo inteligentíssimo, muito bom jogador, chegou a ser internacional e talvez um dos melhores jogadores da sua geração…

 

Como se sente fisicamente?

 

Considero que estou bem. Claro que não consigo acompanhar quando o jogo é muito rápido, não faço sprints, mas acompanho minimamente. Sinto que não sou a mesma em termos de velocidade, reflexos e mudanças de direção. Sempre fui uma excelente ressaltadora. Às vezes, vou ao ressalto e sinto  que aquela bola é minha, mas de um momento para o outro, outra colega apanha-a e parte para o contra-ataque (risos).

 

No ano passado jogava em média quanto tempo?

 

Nunca contabilizei. Uns cinco ou seis minutos por período, às vezes um período inteiro. Quando saía, sentia-me bem. Treinávamos quatro vezes por semana.

 

Os seus filhos também jogam?

 

Sim e sempre encararam o basquetebol de uma forma responsável mas divertida. Na escola onde eles fizeram a primária há um campo com duas tabelas e quando eles eram pequenos íamos para lá brincar. Nas férias, levamos sempre uma bola para o caso de haver um campo por perto.

 

Sentem orgulho na longevidade desportiva da mãe?

 

Sim, têm orgulho em mim. Acham divertido a mãe jogar basquetebol. Lembro-me que quando eram mais pequenos, iam muitas vezes ver os meus jogos  e adoravam ver a mãe em campo.

 

A mãe influenciou-os a jogar basquetebol?

 

Bom, quando eram pequenos, levámo-los para o minibasquete. Talvez tenha havido alguma influência, não sei… O mais velho, já na escola primária, um dia, disse-me que queria jogar futebol, como os amigos. E eu disse-lhe “Oh filho, o futebol joga-se à chuva, ao frio, no basquete estás quentinho…” Nunca fui grande adepta de futebol, vejo os jogos da seleção e pouco mais, não me via a acompanhar jogos de futebol ao fim de semana… Felizmente ficou. O Tiago, que é o mais velho, tem 21 anos, jogou no Illiabum e no Esgueira, agora está a fazer Erasmus em Madrid e  joga numa equipa espanhola. O Bernardo tem 19 anos, jogou no Illiabum e este ano decidiu parar. Mas eles gostam imenso de basquete, tal como eu e o pai que também jogou no Illiabum e no Esgueira. Está-lhes no sangue, no ADN.

 

Sempre jogou a poste?

 

A poste e na posição 4. Quando comecei a jogar era uma das mais altas (1,75m), por isso jogava próxima do cesto. Tive alguma dificuldade em adaptar-me aos novos conceitos, em vir para fora. Mas gostava de ter jogado a base!

 

Ainda vai a tempo.

 

(Risos) Sim, adorava … Às vezes pedia ao treinador para me deixar levar a bola. Quando iniciei o meu percurso, jogava sempre perto do cesto, era raro levar a bola para o ataque, nunca fui grande lançadora exterior. Naquela época, os treinadores acabavam por nos limitar um bocadinho.

 

Mas gostava de continuar?

 

Reconheço que sim. Sinto falta da bola, das colegas, de toda a dinâmica do treino, do balneário. Nunca gostei de ginásio. Não vou parar ainda, vou treinar para ‘matar o vício’ e se o treinador me convencer a continuar…

 

Consegue viver sem basquetebol?

 

(Risos) No hall de entrada da minha casa, tenho uma bola assinada pela Ticha Penicheiro e pelo Nelson Évora, atletas que considero campeões. Quem entra, sente um cheirinho a basquete, a desporto…


«Estamos superconfiantes»

Nada que abale o moral dos jogadores, que segundo o atleta, sabem “o que fazer para conquistar” a vitória.

 

Surpreendidos de alguma forma por estas cinco vitórias consecutivas neste arranque da fase regular da Zona Norte?

 

Não estamos surpreendidos pois sabemos a forma como treinamos e trabalhamos diariamente. As equipas também se mantiveram com as mesmas estruturas, o que nos faz conhecê-las e aos jogadores.

 

Na sua opinião, qual tem sido a base do sucesso da invencibilidade da equipa?

 

Melhorámos o controlo do ritmo do jogo e a posse da bola nos momentos-chave. Além disso, temos tido sempre jogadores que entram e contribuem com coisas muito positivas para o jogo da equipa. Prova disso é uma maior rotatividade e o facto de já termos tido vários jogadores como MVP's do jogo, o que demonstra o espírito coletivo. Temos sabido acima de tudo aliar a experiência à juventude existente na equipa, e conseguimos estar outra vez entre as melhores defesas do campeonato que sempre foi uma bandeira nossa.

 

A equipa já venceu mais jogos fora do que em casa. Concorda que também isso foi algo que mudou um pouco na equipa do Sangalhos? Alguma explicação para que tal aconteça?

 

Temos conseguido transportar o ambiente/espírito de união para os jogos fora, quer dentro da equipa como também por parte das pessoas que nos acompanham. O modelo da competição ao ter mudado também contribuiu pois cada jogo assemelha-se a um derby. A equipa tem sabido responder cada vez melhor também ao ambiente criado noutros pavilhões (Esgueira é o melhor exemplo) e que só é benéfico para a Proliga e para o basquetebol português.

 

Voltam a jogar fora na próxima jornada, deslocam-se ao Porto para defrontar o Dragon Force. Confiantes que poderão somar a 6ª vitória? E quais os principais cuidados a ter com a equipa portista?

 

Estamos superconfiantes na vitória e sabemos o que fazer para a conquistar, até porque temos de regresso alguns colegas dos quais estivemos privados. Sabemos que se trata de uma equipa com um ritmo de jogo elevado e muito atlética. Vamos tentar contrariar através de vários pontos que são essenciais no nosso modelo de jogo.


Faleceu o Prof. José Esteves

A Federação Portuguesa de Basquetebol endereça os mais sentidos pêsames a todos os seus familiares, amigos e todos aqueles que conviveram com ele. José Esteves foi sem dúvida uma Grande figura do desporto e da educação física em Portugal. Percursor da Sociologia do Desporto com obras muito marcantes como: Crítica à Organização Desportiva Nacional, publicado no Boletim do INEF em 1958, O Desporto e as Estrutura Sociais, publicado em 1970, Racismo e Desporto publicado em 1978, entre outros textos e que são obras fundamentais para a reflexão acerca do alcance e significado do desporto.

Mas o seu pensamento e obra não se confinaram ao desporto, pois exerceu a cidadania na sua plenitude. Grande pensador anti-estado novo, pertenceu a uma elite que combateu de forma muito inteligente e eficaz o regime totalitário. Foi aluno do 1º curso do INEF e recebeu o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade Técnica de Lisboa através da Faculdade de Motricidade Humana. Chegou a ocupar o cargo de sub-diretor do INEF, quando o médico José Andersen Leitão ocupou o lugar de Director (1958-1963), mas as suas ideias contrárias ao regime da altura não lhe permitiram ficar no cargo por muito tempo. Foi, no entanto, um período muito marcante na história do INEF.


Seleção joga em Vagos

O jogo vai ter lugar no Pavilhão Municipal de Vagos, às 21 horas. Não perca!


Arantxa Cea é a MVP da Liga Feminina

Já a atleta portuguesa mais valiosa, foi Márcia Costa, atleta do GDESSA-Barreiro, e a que se destacou entre as mais jovens foi Beatriz Jordão, que representa a Quinta dos Lombos. No anexo desta noticia poderá ainda consultar os melhores cincos da jornada, bem como os máximos individuais registados no passado fim de semana.


FC Porto cede no prolongamento

Só no prolongamento os dragões cederam, empate a 75 pontos no final do tempo regulamentar, e sem querer retirar mérito aos vencedores, a equipa eslovena teve a sorte do seu lado, e a sair claramente favorecida com algumas decisões arbitrais muito discutíveis… Resta agora ao azuis e brancos continuar a trabalhar, a evoluir e vencer o jogo da próxima jornada na Holanda para continuar na discussão da passagem à fase seguinte da prova.

 

Este terá sido, em termos globais, como o próprio Moncho López assumiu no final do jogo, o melhor jogo do FC Porto neste Grupo G da Fiba Europe Cup. Mas tal não apaga o fraco desempenho defensivo dos portistas no 1º período. Muito permissivos às penetrações, pouco intensos na pressão sobre a bola e linhas de passe, algo que fez com que os portistas se vissem desde logo obrigados a ter correr atrás do prejuízo (20-27).

 

O KRKA conseguia contrariar muito bem as situações de 2×1 na bola, mostrava-se capaz de mudar a bola de lado no ataque, no fundo encontrar o jogador só para lançar ao cesto. A outra solução era procurar o seu poste Lalic que foi sempre um problema nas áreas próximas do cesto. No inicio do 4º período a vantagem dos eslovenos situava-se nos dois dígitos (67-56), mas os dragões não se deram por vencidos.

 

Uma maior agressividade ofensiva, aliada a um aumento do ritmo do jogo, proporcionou um parcial de 10-0, que voltava a encostar o resultado (66-67). Um triplo de Tratnik cortou o bom momento dos portistas, que não desistiram até conseguirem dar a volta ao marcador (73-72). Foi então que duas decisões arbitrais, uma falta ofensiva, e sobre quem teria sido o último a tocar na bola, condicionaram as possibilidades de o FC Porto ter resolvido o jogo no tempo regulamentar.

 

No prolongamento, a felicidade sorriu à equipa eslovena, que com dois triplos, um quando se esgotava o tempo de ataque e o segundo com a bola a entrar caprichosamente, conseguiu uma ligeira vantagem no marcador. Uma bandeja de Brad Tinsley ainda colocou o FC Porto à distância de dois pontos (81-83), mas nos momentos finais foi notória a maior experiência nas tomadas de decisão e escolha de soluções do Novo Mesto.

 

Os azuis e brancos não estiveram particularmente inspirados da linha de três pontos (4/27 – 14.8%), sem terem estado muito mal da linha de lance-livre (29/37 – 78.4%) mas falharam alguns em momentos chave do encontro. Pedro Bastos (16 pontos) voltou a ser o melhor marcador da equipa, seguido depois por Miguel Queiroz que somou 12 pontos, num jogo em que 10 jogadores contribuíram com pontos. 


«Tenho uma grande paixão pelo basquetebol»

Anabela Vasconcelos, poste de 1,75 metros, é um dos maiores exemplos de longevidade que podemos encontrar no nosso desporto em Portugal. Tem 50 anos e jogou até à época passada no Illiabum Clube, quando decidiu colocar um ponto final na (longa) carreira. Mas será definitivo? As saudades do som da bola a entrar no cesto, dos treinos e do ambiente do balneário já fizeram com que regressasse outras vezes. Para já tem via verde para treinar no Illiabum, depois logo se vê. Nesta entrevista, que publicamos em três partes, damos-lhe a conhecer o percurso de Anabela e alguns dos segredos que estão por detrás da sua determinação.

 

Como começou esta sua ligação ao basquetebol?

Começou por volta dos 12 ou 13 anos, tinha já experimentado outros desportos – fiz atletismo, mas não gostei, experimentei patinagem artística, em São João da Madeira, mas também não era o que queria. Um dia, a minha irmã mais velha levou-me  ao pavilhão da Sanjoanense para treinar basquetebol e adorei. A partir daí, foi o meu desporto de eleição. Tínhamos um grupo fantástico!

 

Fez toda a formação na Sanjoanense?

Sim, passei pelos vários escalões do clube, representei a seleção  de cadetes femininos pela Associação de Basquetebol de Aveiro, fiz parte do grupo de treinos de observação da selecção nacional de juniores, até que entrei na Universidade em Aveiro e tive de parar. Os meus pais sempre me apoiaram nas escolhas que fiz incluindo a modalidade que quis praticar, mas sempre me disseram para colocar os estudos em primeiro plano e foi o que  aconteceu. Em Aveiro havia várias equipas e no segundo ano de faculdade acabei por regressar ao basquetebol, sentia saudades… Joguei no Illiabum e mais tarde no Esgueira.

 

Até que voltou a parar…

 Quando acabei o curso fui fazer o estágio em Águeda, entrei no mercado de trabalho e achei que tinha de fazer uma pausa. Um ano depois, regressei à Sanjoanense e nos anos seguintes joguei em Esgueira. Entretanto casei, engravidei… Aos três meses de gravidez comuniquei à minha equipa que não podia continuar. O médico sempre me dissera que o exercício físico era essencial, mas no caso do basquetebol, sendo um desporto de contacto, e ainda para mais eu jogava a poste… era necessário parar! Mas sempre que possível, ia ver os jogos da minha equipa.

 

Foi a paragem mais longa?

Sem dúvida. Entretanto voltei a ser mãe e era difícil conciliar o trabalho, o basquetebol e duas crianças pequenas em casa. Quando eles começaram a ganhar alguma independência acabei por voltar, mas foi de forma casual. Já não pensava que poderia jogar basquetebol outra vez…  Um dia, quando levei o meu filho mais velho aos treinos de minibasquete, encontrei um antigo treinador, Francisco Calão, com quem tinha trabalhado em Ílhavo, nos tempos da Universidade. Comentei com ele que tinha saudades de jogar, que nunca me habituara a treinar em ginásios e que sentia falta da prática de um desporto coletivo. Convidou-me a aparecer em Vagos, só para treinar, para manter a forma e matar saudades da bola. Acabei por ficar, tinha 37 anos. Subimos à 1.ª Divisão e depois à Liga. Foram quatro épocas emotivas. Ainda joguei no Gafanha mais três  anos. Regressei no ano passado, mas esta época já não estou a jogar.

 

Quanto tempo parou até voltar no ano passado?

Quatro anos. Estava também ligada ao minibasquete do Illiabum e com filhos era difícil conciliar tudo. Adorei trabalhar no minibasquete, tentámos e conseguimos que o clube tivesse equipas femininas Sub-12 e Sub-13. Notávamos que as miúdas mais tímidas saíam do minibasquete porque este era misto e as que ficavam, acabavam por ir para outros clubes da região, o numero era insuficiente para formar uma equipa de Sub-14. Em jeito de brincadeira disse uma vez que o meu sonho era ter uma equipa sénior formada por jogadoras do minibasquete e jogar com elas. E no ano passado, joguei no Illiabum com atletas que trabalharam comigo no minibasquete.

 

Como fazia para ter tempo para isso tudo?

Sempre tive a sorte de ter muito apoio a nível familiar, tanto dos meus pais, como do meu marido e dos meus filhos. Treinava à hora de jantar, mas deixava a refeição pronta, era só aquecer. Preparava tudo antes dos treinos. Por vezes, o trabalho da escola era feito pela noite dentro…

 

E será que colocou mesmo um ponto final na sua carreira?

Por acaso também já pensei nisso, os meus filhos também já comentaram que certamente ainda não é desta… Decidi este ano não continuar a jogar, sei que posso aparecer no Illiabum para fazer uns treinos, mas às vezes dou por mim em casa roidínha por ir treinar… E sei que se for treinar vou querer ir aos jogos… Sempre vivi o basquetebol com grande intensidade, é grande a paixão que tenho pela modalidade. Acompanho os jogos dos meus filhos, tento acompanhar os encontros do Illiabum, do Esgueira, ainda há pouco tempo fui ver o Oliveirense-Ovarense. Gosto muito da magia do basquetebol.

 

Foi fácil ao longo dos anos adaptar-se a novas equipas, a companheiras cada vez mais novas?

Ao nível do jogo, senti algumas dificuldades sobretudo nestes últimos anos. Eu jogava sempre a poste, não vinha cá fora lançar e agora é tudo um pouco  diferente, há uma maior liberdade nos movimentos, joga-se por conceitos. Senti essas diferenças sobretudo quando fui para o Vagos e  para o Gafanha, não estava habituada a essa forma de jogo. Mas foi um desafio. Quando comecei, não se falava em as equipas terem americanas, nem havia linha dos três pontos… Nunca fui uma grande atiradora, mas era muito forte ao nível do ressalto e na área de lançamento perto do cesto. Quanto à diferença de idades, sempre me senti uma delas!

 

Alguma vez sentiu ser uma espécie de mãe das suas companheiras?

Como sou professora, os meus alunos têm entre os 12 e os 16 anos, sempre foi fácil comunicar com os mais jovens. Sinto que crio alguma empatia… Mas também tive sorte com as atletas que trabalhei nas várias equipas por onde passei. No ano passado, por exemplo, foi fantástico, era quase mãe delas. Umas vezes confidente, outras cúmplice …Tanto elas como o treinador aceitaram-me muito bem, entrei facilmente no espírito da equipa. Muitas vezes era eu quem fazia as partidas no balneário, do género trocar as roupas e coisas assim. Acho que se perdeu um bocadinho o espírito de balneário, as atletas chegam, muitas das vezes, já equipadas, e não há uma interação como havia no meu tempo. Mas sempre consegui integrar-me bem.

(…)Lembro-me que quando regressei, depois dos meus filhos nascerem, num dos primeiros treinos do Vagos, levava uns calções antigos, mais curtos, como se usavam quando eu jogava. Todas a equipa tinha calções até aos joelhos. Uma atleta, a meio do treino, questionou-me: “Então, vieste para o ténis?” Os calções tinham crescido! Quando cheguei a casa pedi ao meu marido: “Tens uns calções que me emprestes?” Nos treinos seguintes, fui com os calções dele mas pouco tempo depois  passei a treinar  com os meus, mais curtinhos. Claro que nos jogos, vestia os outros, mas achava-os enormes!

 

É uma questão de moda…

Pois é, agora já estão mais curtos outra vez. Sorte a  minha!

Aproveito para agradecer a todos os  meus treinadores que , ao longo destes anos, me ensinaram a gostar e a estar no basquetebol de forma tão intensa e apaixonada!


«Todos os treinos são uma batalha»

Na entrevista que poderá ler nos anexos desta noticia, a jogadora conta como tem sido a sua adaptação, as diferenças que encontrou em termos de treino e de método, bem como as saudades de Portugal…

 

O convite da Georgia Tech foi o único que teve? E se não foi esse o caso, o que a levou a decidir por esta universidade?

 

O convite da Georgia Tech não foi o único que tive, o que tornou a minha escolha muito mais difícil. No entanto, Georgia Tech não só e muito boa a nível de basquetebol como é reconhecida mundialmente a nível académico. Sem dúvida alguma, foi a minha primeira escolha. Quem me conhece sabe que estudar e pensar no meu futuro, para além do basquetebol, sempre foi muito importante para mim, e há-de sempre continuar a ser, e nesse aspeto Georgia Tech vai sem dúvida proporcionar-me um excelente futuro.

 

Como está a ser a sua adaptação? E qual e a tua rotina de um dia normal?

 

No início, vou ser sincera, tive muitas dificuldades em conciliar os treinos com o meu curso. O curso de Arquitetura é considerado o mais difícil da faculdade, por causa das horas de estúdio semanais (lab) e pela quantidade de projetos que temos por semestre e o nível de dificuldade que eles têm, e os nossos treinos são extremamente longos, isto criou um ritmo na minha rotina que posso dizer, é literalmente de loucos, mas é isso que me faz adorar estar aqui. Todos os dias são um desafio, mas tenho tido muito apoio de todos os treinadores e coordenadores académicos para tentar equilibrar as coisas o melhor possível. Num dia normal acordaria por volta das 5h30 para fazer musculação ou treino de lançamento (depende dos dias) depois teria fisioterapia, de seguida teria um estúdio de 4h30, depois iria ao centro de nutrição buscar alguns snacks e seguiria para o treino. Depois do treino iria para o estúdio outra vez ou iria para o study hall se não tivesse nenhum projeto, e por último ia para o quarto por volta das 22h, prepararia o jantar e de seguida iria para o quarto descansar.

 

Quais as primeiras impressões da universidade e da cidade?

 

Atlanta e fantástica! E uma cidade supermoderna mas também tem uma parte mais “vintage”. O que me atrai mais é o facto de o Campus ser no meio de Atlanta, por isso estamos perto de tudo como as Atlanta Dream (já fui ver alguns jogos) e os Atlanta Falcons (NFL), há todo o tipo de restaurantes e sítios giros para estar com a equipa. Também temos muito perto a Atlantic Station que basicamente é uma pequena cidade que tem muitas lojas, cinema, restaurantes, casa de jogos, mais um sítio que passei a frequentar, quando tenho tempo. O Campus é excelente e tem ótimas condições. Temos apartamentos que partilhamos com as nossas colegas de equipa, temos muitos refeitórios e restaurantes. A diversidade de culturas é realmente incrível em Georgia Tech, desde que aqui estou tenho conhecido imensa gente de diferentes cantos do mundo.

 

Principais diferenças já sentidas no treino?

 

O nível e intensidade dos treinos são a grande diferença. Todos os treinos são uma batalha, provavelmente pelo facto de treinarmos com rapazes, o que torna as coisas bem mais difíceis; mais um grande desafio. O tempo de duração, a agressividade e a dureza são 3 caraterísticas que estão constantemente presentes nos nossos treinos.

 

Tem sido sujeita a algum trabalho específico? E se já sentiu a necessidade de trabalhar em particular alguma área do teu jogo?

 

Desde que cheguei aqui, o trabalho específico que tenho feito é muito relacionado com condição física e muito trabalho de pernas e braços, principalmente devido à minha lesão no ombro. Também tenho tido muito trabalho individual com a nossa treinadora específica dos postes, sobre as nossas jogadas e o tipo de jogo para cada jogada.

 

As primeiras impressões da equipa? Qual o estilo de jogo que lhe parece que irá caracterizar a equipa? E está confiante em garantir minutos de competição tendo em conta a concorrência na equipa?

 

Em relação à minha equipa só tenho coisas boas a dizer, temos muita química e carisma, e o facto de quase metade da equipa ser europeia também teve uma grande influência no meu enquadramento. O estilo de jogo que nos carateriza é composto por vários fatores muito importantes: ressalto, agressividade e defesa. Há muita competitividade nos treinos e quem for mais agressivo nas tabelas e na defesa tem tempo de jogo. Não sei quanto tempo de jogo vou ter, mas sei que tenho trabalhado e lutado todos os treinos para merecer tempo de competição. Independentemente do meu papel na equipa, este ano, vou cumpri-lo da melhor maneira possível.

 

Que informações já recolheu da Conferência onde competem? Equipas mais fortes? E quais as expetativas para a época que agora começa?

 

A nossa conferência é a ACC, considerada a mais difícil, dura e agressiva. O nível e qualidade das equipas é muito elevado e algumas constam na lista das melhores 25 ou melhores 16, Louisville, Notre Dame, Duke, etc. Georgia Tech nos últimos dois anos não tem estado nas melhores 16, mas nos 6 anos anteriores esteve sempre nas melhores 16 do país, por isso este ano estamos a trabalhar para voltar ao que já fomos em anos anteriores, temos muitas jogadoras novas, (transferidas e freshmans), bem como seniores e juniores que trazem muita qualidade a equipa. O nosso objetivo é sermos a melhor equipa que conseguirmos com o nosso potencial e todo o trabalho que temos investido nos treinos, esperando que isso nos possa levar de volta onde devemos estar.

 

O que sente mais falta de Portugal?

 

Família, amigos e comida. Estas são as 3 coisas que realmente me fazem falta, mas também tempo. Agora que estou a viver esta experiência dou muito mais valor ao tempo, é muito precioso, e aqui então tem mesmo de ser bem usado.


SL Benfica dá tudo em Zagreb

Depois do desaire em Antuérpia, um triunfo frente ao Cibona, 2º classificado da série com mais uma vitória que o Benfica (2), colocaria os encarnados em melhores condições de poder chegar à fase seguinte da competição. Defesa é o que se pede aos comandados de Carlos Lisboa, já que no ataque o campeão nacional tem conseguido mostrar soluções suficientes para colocar a bola dentro do cesto.

 

No espaço de uma semana, os encarnados fazem a sua terceira viagem (Antuérpia – Terceira – Zagreb), facto que retira horas de recuperação e onde naturalmente se acumula o cansaço. O 2º melhor marcador desta competição, Daequan Cook (24.7 pontos), não viajou para os Açores, e espera-se que esteja na sua melhor condição física para ajudar a equipa no importante jogo na Croácia.

 

O atual campeão nacional tem estado muito bem em termos ofensivos, quase oitenta pontos de média (79.3), pelo que lhe “bastará” repetir o bom desempenho defensivo do jogo disputado na Hungria para aumentar as suas possibilidades de regressar com uma vitória na bagagem.

 

Será importante que a equipa liderada por Carlos Lisboa se mostre mais agressiva na circulação da bola no ataque do Cibona. Não permitir que repita as 22 assistências do primeiro jogo, seria a melhor forma a impedir uma boa seleção de lançamentos e com isso fazer baixar a sua eficácia ofensiva e percentagens de lançamento.

 

Não surpreende que esta equipa croata tenha uma boa percentagem de lançamento de três pontos (44.4%), aliás um dos capítulos do jogo que fez a diferença no encontro realizado em Lisboa. O Benfica está obrigado a condicionar a influência do base James Florence (21.7pts, 3A e 3R) na dinâmica ofensiva da equipa, bem como impedir que Marko Jagodic-Kuridza (17pts, 10.3R e 3A) domine no jogo interior e na luta das tabelas. 


Conferência de Imprensa em Ilhavo

 

Portugal que na campanha para o Eurobasket Women disputará três jogos em Ilhavo, no Pavilhão Cap. Adriano Nordeste, ficou integrado no Grupo E de qualificação, juntamente com as seleções da Eslováquia, Hungria e Islândia. O primeiro jogo disputa-se sábado, 21, na Eslováquia, recebendo, a Hungria a 25, em Ílhavo.

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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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