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Equilíbrio até ao fim

O encontro correspondeu à expectativa que o rodeava, uma vez que só foi decidido nos segundos finais. Com esta vitória, a formação de Oliveira de Azeméis partilha agora com o FC Porto o 2º lugar da geral, a um triunfo de distância do invicto SL Benfica.

 

A 1ª parte, exceção feita aos dois minutos iniciais, empate a 5 pontos, foi dominada pela equipa da casa, que chegou mesmo a dispor de uma vantagem de catorze pontos (39-25), a pouco mais de três minutos para o intervalo. Uma liderança que se manteve até bem perto do final do 3º período (60-46), sem que os vimaranenses tenham esboçado qualquer tipo de tentativa de aproximação no marcador.

 

Mas a fluidez ofensiva da Oliveirense, bem como a capacidade revelada para manter o adversário a uma distância confortável sofreu um grande revés nos últimos dois minutos do 3º quarto e minutos iniciais do derradeiro período. O Vitória impôs uma seca de pontos, quase sete minutos, à formação da casa, aproveitou para fazer um parcial de 14-0, e empatava o encontro a 60 pontos quando faltavam 3.30 minutos para o final.

 

Elvis Évora, da linha de lance-livre, fez novamente funcionar o marcador, tendo seguido um período em que as duas equipas somavam cestos nos dois lados do campo, mas sempre com os visitante a comandarem por diferenças mínimas. A Oliveirense não tremeu na parte final da linha de lance-livre, converteu os seis a que teve direito e a 26 segundos do fim, depois de mais dois convertidos por Bricis, os minhotos perdiam por três (68-71).

 

Fernando Sá parava o jogo e a equipa regressava ao campo preparada para tentar o empate. O triplo de João Balseiro não entrou e tudo se complicou a partir daí. A Oliveirense mostrou-se muito segura nas luta das tabelas (37-25) e beneficiou de ter sido mais eficaz nos tiros de curta e média distância (57.1% vs 39.5%).

 

O letão Arturs Bricis (17 pontos) voltou a ser o mais produtivo dos jogadores do perímetro da Oliveirense, já no jogo interior Elvis Évora (17 pontos e 9 ressaltos) foi a principal referência da equipa. O Vitória teve a capacidade para ir buscar o jogo novamente, muito por culpa das boas exibições de João Balseiro (21 pontos e 5 roubos de bola) e Ervin Kiley (22 pontos e 4 ressaltos).


CAB triunfa na Luz

A equipa comandada por João Pedro Vieira cedo cavou uma diferença pontual, que depois geriu, quase até ao limite, até final do encontro. As encarnadas bem tentaram dar a volta ao marcador, estiveram muito próximas, mas nos momentos decisivos a equipa do CAB soube matar o jogo.

 

Se o jogo se afigurava de um grau de dificuldade elevado para a equipa benfiquista, mais ainda ficaria no final do 1º período. Um cenário que se agravaria nos dois primeiros minutos do 2º quarto, com as madeirenses a chegarem à vantagem máxima do encontro (30-13). Reagiu a equipa da casa que até ao intervalo conseguiu encurtar distâncias (34-41).

 

As duas equipas repartiam o domínio no jogo, algo que naturalmente se traduzia na forma como o marcador se ia alterando. A meio do 3º período, o CAB já tinha fugido novamente no comando (58-43), mas voltava a ser a equipa da casa a terminar melhor o quarto, ainda que continuasse atrás (56-62).

 

O Benfica chegou mesmo a estar a três de distância (59-62), mas à imagem do que tinha sucedido em situações idênticas anteriores, as forasteiras voltaram a dar mostra de consistência e maturidade na forma como souberam voltar a marcar a diferença. Seis pontos sem resposta traziam de novo a tranquilidade à equipa do Funchal (68-59), e quando as benfiquistas insistiam em reaproximarem-se, um triplo de Escórcio, a 2.37 minutos do termo, quase colocava um ponto final do jogo (74-67).

 

O trio formado por Cherin Miller (17 pontos e 11 ressaltos), Ijeoma Ofomata (18 pontos e 6 ressaltos) e Aleighsa Welch (18 pontos e 7 ressaltos) contribuiu decisivamente para que o CAB se tivesse mostrado mais forte nos dois lados do campo.

 

A norte-americana Callan Taylor (21 pontos, 4 ressaltos e 3 roubos de bola) voltou a estar a bom nível, o mesmo sucedeu com Joana Ramos (17 pontos, 4 assistências e 3 ressaltos).


SL Benfica vence no Barreiro

A vitória do Benfica por 79-53 começou a ganhar forma no quarto inicial, com os comandados de Carlos Lisboa a não mais permitirem que o adversário aspirasse a reentrar na discussão do jogo. Quem também venceu foi o Basquete de Barcelos que, ao bater o Maia Basket 77-60, confirmou que nesta fase inicial da competição parece ser uma equipa mais talhada para vencer jogos em casa.

 

O jogo tinha desde logo a curiosidade de ver em ação o novo reforço dos encarnados, Radic (5 pontos e 3 ressaltos), a quem Carlos Lisboa deu 15 minutos de utilização como forma de ganhar ritmo competitivo. Entraram bem os encarnados, que rapidamente chegaram à vantagem de 22-8 ainda durante o 1º período.

 

A formação do Barreiro ainda foi capaz de manter o jogo fechado até ao intervalo (27-40), mas no 2º tempo acentuou-se a superioridade do Benfica. A diferença pontual nunca baixou a casa das dezenas, se bem que tenha sido no final do encontro que ganhou mais expressão.

 

Os encarnados estiveram muito eficientes a lançar ao cesto (21/37 – 56.8% de 2 pontos e 10/22 – 45.5%), pontaria que contrastava com a pouca inspiração da equipa da casa, especialmente de longa distância (4/22 – 18.2%). O norte-americano Daequan Cook esteve com a mão quente (8/12 de 3 pontos) e terminou o encontro com 28 pontos, a que somou 6 ressaltos e 2 roubos de bola.

 

A equipa do Galitos bateu-se muito bem no ressalto ofensiva (14), teve o mérito de conquistar 27 idas para a linha de lance livre, dos quais converteu 21 (77.8%), mas faltou-se pontaria para colocar a bola dentro do cesto. Ainda assim, Jordan Baker (24 pontos e 7 ressaltos) somou mais uma exibição muito positiva.

 

Barcelos volta a vencer em casa

 

A equipa comandada por João Tiago conseguiu por termo a um ciclo negativo de três derrotas consecutivas, e logo frente a um adversário que luta, em teoria, por objetivos semelhantes e que procura aqui somar a sua primeira vitória. A semana foi conturbada para os maiatos, troca de treinador e norte-americano, e para já não teve o impacto desejado.

 

Se bem que até tenha começado bem a equipa da Maia, já que a meio do 2º período ainda comandava o jogo pela diferença mínima (28-27). Um triplo de Andrew Ferry (19 pontos) consumou a reviravolta no marcador (30-28), e até final do jogo os minhotos tiveram sempre o jogo perfeitamente controlado. Ao intervalo, a equipa da casa já vencia por nove de diferença (37-28), a mesma diferença que se registava no final do 3º período (53-449, embora sem que os visitantes tivessem sido capazes de se aproximar no resultado.

 

Nos últimos 10 minutos, os triplos dos minhotos, João Ribeiro esteve bem nesta fase (2 triplos), aniquilaram todas as tentativas de recuperação por parte do conjunto da Maia. Igor Dukovic (15 pontos e 5 ressaltos) foi o 2º melhor marcador do Barcelos, que neste encontro forçou o Maia Basket a cometer 26 turnovers. Nuno Marçal registou 28 pontos e 8 ressaltos, mas nem com a ajuda de Latham Lexter (12 pontos e 13 ressaltos) e o mais recente reforço, Nathanial Maxey Jr (5 pontos e 4 ressaltos) conseguiu assegurar o tão desejado primeiro triunfo.


Águias e dragões triunfam

Os terceirenses vinham de um resultado positivo, mas os jovens encarnados dominaram o jogo desde a bola ao ar. No jogo disputado no Dragão Caixa, a equipa da casa somou a sua primeira vitória da fase regular do campeonato da Proliga, isto depois de bater o Esgueira/OLI por 70-60. Com este resultado, o Dragon Force igualou o seu adversário na tabela classificativa, embora só na 2ª parte os portistas tenham confirmado a vitória.

 

O Esgueira deslocava-se ao Porto motivado pelo triunfo alcançado na jornada anterior e com o objetivo de se manter na frente do seu adversário. Um objetivo que parecia correr bem até ao empate a 15 pontos, a que se seguiu um período mais favorável dos dragões com um parcial de 8-0. Resistiram os esgueirenses a este mau momento, dando mesmo a volta ao resultado no 2º minuto da etapa complementar (33-32).

 

Não se intranquilizou o Dragon Force, que depois de ter recuperado o comando do jogo assumiu em definitivo a marcha do marcador. Nos minutos seguinte a diferença pontual foi se acentuando e a seis minutos do final, os azuis e brancos já dispunham de uma vantagem de dezoito pontos (65-47).

 

A equipa portista mostrou-se mais coletiva nas suas ações ofensivas (18 vs 6 assistências) e teve em Pedro Oliveira (16 pontos, 6 assistências e 4 ressaltos) um base que, para além de controlar o ritmo do jogo, se mostrou anotador. João Gallina (6 pontos, 7 ressaltos e 7 assistências) fez um jogo bastante completo, embora o melhor marcador do jogo tenha sido o atleta do Esgueira, Pedro Valente, autor de 17 pontos. O seu colega André Occhialini registou um duplo-duplo (12 pontos e 12 ressaltos).

 

SL Benfica B dominou sempre

 

Os benfiquistas venceram os 4 períodos, tiraram partido dos 11 triplos convertidos, bem como dos 15 pontos somados da linha de lance-livre, com Ricardo Rosa (15 pontos) a ser o melhor marcador da equipa. Apesar das grandes exibições de Rick Cardoso (26 pontos e 19 ressaltos) e Davis Jarvis (15 pontos, 9 roubos de bola e 7 ressaltos), e de ter dominado o ressalto ofensivo (14), o AngraBasket não repetiu o triunfo da última jornada.


GDESSA soma e segue

Uma entrada muito forte das comandadas de Nuno Manaia cedo lhes permitiu começar a decidir o jogo a seu favor. A equipa do Olivais/UrgiCenter-SAN, ao bater este sábado, em casa, o Sporting CP, por 62-54, somou o seu terceiro triunfo consecutivo na prova. Só nos instantes finais da partida o conjunto leonino cedeu, isto depois de uma 2ª parte em que o domínio do jogo foi repartido.

 

Ao começar o encontro com um parcial de 22-7 durante o 1º período, a equipa da margem sul deu um passo de gigante para prolongar a sua invencibilidade na prova. Se no período seguinte a equipa da casa melhorou ligeiramente a sua produção ofensiva, mantinham-se os problemas para conseguir condicionar as armas atacantes do GDESSA.

 

A diferença pontual foi ganhando contornos cada vez mais preocupantes para a equipa da casa, que sensivelmente a meio do 3º período via o adversário liderar por números muito próximos dos trinta pontos (52-24). O conjunto do Barreiro esteve mais forte nas tabelas, conquistou 20 ressaltos ofensivos, e controlou melhor a posse de bola (14 vs 23 turnovers).

 

A norte-americana Ladondra Johnson teve uma influência decisiva nas áreas próximas do cesto, 16 pontos e 19 ressaltos, sendo que 9 foram na tabela ofensiva, e Márcia Costa (15 pontos, 6 ressaltos e 4 roubos de bola) mostrou, uma vez mais, que é muito útil em vários momentos do jogo.

 

Olivais deu a volta no final

 

Depois de um ligeiro ascendente da equipa da casa durante um grande período da 1ª parte, foram as sportinguistas a assumirem a liderança do encontro no reatamento. Depois do empate a 20 pontos, oito pontos consecutivos permitiram ao Sporting fugir no marcador, que já próximo do final do 3º período chegou à vantagem nos dois dígitos (35-24). Reação das olivanenses, que a 3.12 minutos do final do encontro voltavam a empatar o jogo, desta vez a 53 pontos. Nos últimos 1.45 minutos do encontro, o Sporting não foi capaz de somar qualquer ponto, pelo que há que dar mérito à defesa do Olivais pela forma como garantiu a vitória nos momentos decisivos.

 

A dupla composta por Jasmine Crew (28 pontos) e Brittany Hodges (14 pontos e 14 ressaltos) esteve em muito bom plano, o mesmo sucedeu com Inês Veiga, autora 4 pontos, 14 ressaltos e 6 assistências, contribuindo decisivamente para que o Olivais vencesse a luta das tabelas (42/25). A espanhola Arantxa Cea (20 pontos e 3 ressaltos) foi a mais concretizadora na formação leonina, seguida depois por Telma Fernandes (13 pontos e 8 ressaltos).


Eléctrico alcança 1ª vitória

Numa semana em que o Lusitânia promoveu alterações no seu plantel, troca de dois norte-americanos, a equipa açoriana não conseguiu tirar benefício do fator casa e acabou por perder frente aos alentejanos, num encontro apenas decidido nos 5 minutos finais.

 

E até foi a equipa açoriana a estar primeiro por cima no encontro, tendo mesmo disposto de uma vantagem de onze pontos sensivelmente a meio do 2º período (39-28). Resposta imediata dos forasteiros, que em apenas seis minutos, intervalo pelo meio, conseguiram um parcial de 19-3, passando para o comando do jogo (47-42).

 

Um triplo de Flávio Gomes recolocava os insulares na frente do marcador 56-54, a mesma arma utilizada por Josimar Cardoso para fixar o resultado no final do 3º período em 58-57 favorável ao Lusitânia. O equilíbrio manteve-se nos minutos iniciais do último quarto, mas novo triplo, o primeiro de uma série de consecutivos por parte dos jogadores do Eléctrico, de Josimar Cardoso permitia aos visitantes fugirem na frente do encontro (72-62).

 

Faltavam quatro minutos para o final do encontro, mas desta vez os alentejanos mostraram-se capazes de gerir a vantagem conquistada, não mais permitindo que o adversário se aproximasse no marcador.

 

Os 14 triplos convertidos pelos alentejanos, bem como a eficácia revelada (48.3%), algo que sucedeu igualmente da linha de lance-livre (16/17 – 94.1%), foi determinante para o êxito da equipa de Ponte de Sor. Josimar Cardoso ficou a um ressalto do duplo-duplo (23 pontos e 9 ressaltos), Tiago Pinto (14 pontos, 7 assistências e 6 ressaltos) fez um jogo muito completo, André Miguéns (17 pontos) mostrou os seus dotes de atirador e Eky Viana (14 pontos, 8 ressaltos e 3 assistências) a sua utilidade.

 

O Lusitânia vai precisar de mais tempo de trabalho, e nem mesmo mais uma prestação muito positiva de Sasa Borovnjak (21 pontos e 11 ressaltos) permitiu aos açorianos saborearem o primeiro triunfo nesta fase regular. Destaque ainda para as estreias de Chance Devante (4 pontos, 5 assistências e 4 roubos de bola) e Quinton Upshur (13 pontos e 8 ressaltos).


Illiabum e Sangalhos não desarmam

Nesta quarta jornada da prova formação de Ílhavo venceu de forma muito convincente o Sampaense, enquanto a equipa treinada por Francisco Gradeço levou a melhor, após prolongamento, sobre o Ginásio. Mais suado foi o triunfo do Vasco da Gama, em Guifões, pois foram necessários dois prolongamentos para se encontrar o vencedor do jogo.

 

Em Ílhavo o triunfo do Illiabum não sofreu qualquer contestação. Os 91-48 que o marcador registava no final começaram a desenhar-se bem cedo, com a equipa a terminar os primeiros 10 minutos com uma vantagem de 17 pontos, que ao intervalo já era de 26. A partir de então resultado avolumou-se e a formação de São Paio de Gramaços não conseguia travar o caudal ofensivo do conjunto da casa.

 

Rafael Wildner (11), Robert Crowford (15), Isaías Insaly (16 e 10 ressaltos) e Augusto Sobrinho (19) ultrapassaram todos a dezena de pontos. No Sampaense Eugénio Silva (16 pontos) foi um dos mais inconformados.

 

Mau arranque

 

O Sangalhos, por sua vez, recebeu o Ginásio e venceu, por 79-75. Apesar de se estar a tornar num especialista nos prolongamentos, o Casino Ginásio não tem sido feliz nos jogos decididos no tempo extra. Este encontro foi mais equilibrado que o de Ílhavo, pois não obstante o mau arranque por parte do conjunto da Figueira da Foz, que no primeiro período marcou apenas 8 pontos (contra os 15 da formação da casa), ao intervalo a diferença era de apenas 7 pontos, mercê de um bom segundo quarto por parte da equipa visitante, tendo melhorado substancialmente a eficácia dos lançamentos.

 

A superioridade do Sangalhos ganhou mais expressão durante a etapa complementar, e atingiu o seu máximo de encontro a 2.30 minutos do final do 3º período (51-38). O Casino Ginásio abanou mas não caiu. Não foram necesários 10 minutos para que o conjunto da Figueira da Foz anulasse a diferença pontual e empatasse a 59 pontos o jogo. Já nos instantes finais do encontro, Joaquim Soares coloca os visitantes no comando (67-66), e André Duarte dispos da possibilidade de poder resolvar o jogo da linha de lance-livre ainda dntro do tempo regulamentar. Com 5 segundos para jogar, converteu apenas o segundo (67-67), e depois de um desconto de tempo, José Costa ainda tentou resolver o encontro com uma bandeja.

 

No tempo extra, o Sangalhos abre com dois triplos consecutivos (73-68) e abre ligeiramente no marcador. Nada que colocasse em pânico os forasteitos que voltariam a empatar a partida a 75 pontos. Acabaria por ser um triplo de Luis Fonte, a 13 segundos do final do prolongamento, que mataria o encontro a favor da equipa da casa.

 

Mauro Santos (14 pontos e 10 ressaltos) e Duarte André (17 pontos) foram dos elementos mais esclarecidos no Sangalhos; Nuno Pereira (16 pontos e 9 ressaltos) e José Costa (19 pontos) fizeram de tudo para que o resultado fosse outro.

 

Equilíbrio dita prolongamentos

 

Vasco da Gama e Guifões protagonizaram um interessante duelo, muito equilibrado, decidido apenas ao cabo de dois prolongamentos, com vascaínos a saírem com os dois pontos da vitória (80-77). Nenhuma das equipas conseguiu grandes vantagens ao longo da partida e ao cabo dos 40 minutos o 61-61 que o marcador registava obrigava a que fossem jogados mais 5 minutos. Mas nem aí a contenda se resolveu, pois quando soou a buzina verificava-se nova igualdade, agora a 67-67. No segundo prolongamento a formação do Vasco da Gama começou com um parcial de 5-0, com um triplo de Ivo Coutinho a dar o mote, uma almofada pontual que viria a revelar-se decisiva para o desfecho do encontro.  

 

José Almeida (16 pontos e 18 ressaltos, 2 assistências, 1 roubo de bola e 3 desarmes de lançamento) acabou por ser o MVP, mas nem com a ajuda de Rodrigo Lima (20 pontos, 6 assistências e 3 ressaltos) conseguiu evitar o desaire da sua equipa. Pelos vencedores, Miguel Toreia (23 pontos) e Paulo Ferreira (15 pontos e 10 ressaltos) estiveram em evidência.


Lombos regressa aos êxitos

Este foi o 4º jogo consecutivo que a formação nortenha disputou na condição de visitante, sendo que só na 2ª metade do 3º período o conjunto de Carcavelos conseguiu assumir o domínio do encontro.

 

Nos primeiros 15 minutos nenhum dos dois conjuntos foi capaz de se mostrar mais forte, um equilíbrio desfeito pelo Lousada, que já perto do final do 1º tempo liderou por dez pontos de vantagem (41-31). Uma vantagem pontual que foi capaz de gerir até à passagem do 26º minuto, altura em que o marcador registava um empate a 49 pontos. Os minutos finais do quarto tiveram sinal mais da equipa  da casa, terminou a vencer 62-54, algo que se prolongou na etapa incial do derradeiro quarto. Depois de chegar à vantagem de dois dígitos (67-57), a equipa liderada por José Leite não voltaria a perder o controlo do jogo, assim como a diferença não mais perdeu esta expressão pontual.

 

A norte-americana Janne Johnson (21 pontos e 5 ressaltos) liderou a marcação de pontos na equipa dos Lombos, com Sónia Reis (11 pontos e 6 ressaltos) a voltar a ser muito útil. Erin Chambers (21 pontos e 3 assistências) igualou o registo da sua compatriota, mas seria Joana Cruz (16 pontos, 10 ressaltos e 3 roubos de bola) a jogadora a evidenciar-se mais na equipa do Lousada.


Ovarense ganha na Madeira

Foi o segundo êxito consecutivo dos vareiros, que assim interromperam um ciclo positivo dos insulares, três vitórias consecutivas, e uma estreia positiva nos jogos caseiros. Os visitantes começaram melhor cada uma das partes, sendo que no derradeiro quarto geriram a vantagem pontual e controlaram bem a reação do CAB Madeira.

 

A Ovarense entrou bem no jogo, mas só nos últimos 4 minutos do 1º período conseguiu construir uma vantagem pontual (21-12). Dois triplos consecutivos convertidos por Fernando Neves (11 pontos e 5 ressaltos) deram o mote para o distanciamento no marcador, sendo que foi dessa mesma forma que a Ovarense abriu o 2º quarto (24-12).

 

O CAB respondeu na mesma moeda, com três “bombas” de longa distância, e um cesto de Diogo Ventura colocava os madeirenses mais próximos da liderança (24-28). Resposta imediata dos forasteiros, que com um parcial de 8-0 repõem a diferença nos dois dígitos (36-24). O intervalo chegou com a formação da casa a aproximar-se ligeiramente no marcador (33-41), mas seria a equipa da Ovar a ir para o descanso na frente do resultado.

 

A eficácia de Raven Barber nos lançamentos de curta e média distância, e os tiros de longa distância de Fernando Neves no reatamento do jogo, fizeram a diferença pontual atingir o seu máximo (57-41), já muito próximo do final do 3º período, depois de mais um triplo este da autoria de Miguel Miranda (5 pontos, 6 ressaltos e 4 assistências). O CAB lutava para reentrar no jogo, responde com 5 pontos sem resposta, mas à entrada do derradeiro quarto já perdia por catorze pontos (47-61).

 

No 4º período, o CAB demonstrou uma agressividade que não tinha revelado até então. Os madeirenses tiveram muita vontade em virar o jogo, a 1.20 minutos do final chegou mesmo a estar a cinco pontos (65-70), mas o bom aproveitamento dos vareiros da linha de lance-livre, não falhou nenhum durante todo o encontro (9), impediu que a vitória tivesse sido colocada em causa em algum momento.

 

A formação de Ovar esteve muito bem a lançar de dois pontos (23/39 – 59%), acabando mesmo por ser o capitulo do jogo que fez a diferença neste encontro. O norte-americano Raven Barber (25 pontos e 6 ressaltos) é o melhor exemplo desse acerto já que concretizou 10 dos seus 12 lançamentos. O jovem Nuno Morais (15 pontos) deu também um importante contributo para o sucesso da Ovarense.

 

A boa exibição de Anthony Hill (20 pontos, 8 ressaltos e 3 assistências) não impediu o desaire do CAB, que contou ainda com prestações muito positivas de Jorge Coelho (14 pontos e 7 ressaltos) e Fábio Lima (14 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências).


CAR Jamor Feminino triunfa

Pelas 12 atletas convocadas do CAR Jamor apresentaram-se em campo 7 atletas do escalão de sub-16 e as outras 5 do escalão sub-18. A equipa do Torres Novas não contou com a presença das suas duas americanas. Foi um jogo bem disputado, com intensidade e equilíbrio no marcador até ao final, e que terminou com o triunfo do CAR por 68-62.

 

A equipa do CAR defendeu campo todo com muita pressão sobre a bola, principalmente no inicio da 2ª parte, no entanto, cometeu alguns erros defensivos em especial na defesa do poste baixo.

 

A equipa trabalhou bem no ressalto defensivo, garantindo posse de bola e saiu bem para o contra-ataque. No ataque, já se notam vários momentos de equipa, com leituras e decisões corretas.

 

Destaque para as duas bases, Ana Ramos e Carolina Rodrigues, que estiveram bem ao nível defensivo e também no controlo do jogo. Boa atitude defensiva por parte de Maria Carvalho e Alice Martins, e ajuda preciosa da Jéssica Garcia nos ressaltos e ajudas defensivas!  

 

O caminho deste grupo de trabalho ainda agora começou. Muitas horas de trabalho lhes esperam para se aperfeiçoarem e continuarem a melhorar o seu jogo.

 

Os parciais: 12-14; 15-15; 18-25 e 17:14  


«Nunca paramos de trabalhar»

“Sabemos que cada jogo é diferente e trabalhamos para conseguir o nosso objectivo”, sublinha a jogadora das insulares.

 

A vitória no passado fim de semana frente ao União Sportiva ajudou o CAB a inverter um ciclo negativo nos confrontos diretos, um estímulo sempre importante para quem quer atingir o sucesso, e chegar ao topo da competição como Joana Lopes Admite no seu discurso. “Apesar de a equipa ser diferente do ano passado, continuamos com expetativas elevadas. Podemos não ter começado da melhor maneira, com a derrota na Supertaça, mas estamos conscientes de que podemos chegar ao topo. Evidentemente, a vitória sobre as atuais campeãs é um acréscimo para a nossa confiança, contudo, estamos cientes dos nossos objetivos e iremos trabalhar para alcançá-los.”

 

Foi imediato o impacto de Cherin Miller na equipa madeirense, uma atleta que já deu provas que poderá ajudar a formação do CAB em várias áreas do jogo, bem como nos dois lados do campo. “A chegada da norte-americana veio combater uma das nossas lacunas, o jogo interior, ela é sem duvida uma referência interior.”

 

Segue-se este fim de semana uma jornada dupla no continente, uma tarefa dura, mas para a qual a atleta diz que a equipa tem soluções e profundidade para que isso não se torne num problema acrescido. “Nunca paramos de trabalhar, sabemos que cada jogo é diferente e trabalhamos para conseguir o nosso objetivo.”

 

O SL Benfica está a fazer um inicio de campeonato bastante interessante. Mas o facto de depender muito de um trio de jogadoras poderá, em teoria, tornar mais fácil definir uma estratégia defensiva. Se bem que a atleta afaste a possibilidade da equipa alterar as suas rotinas defensivas. “Todas as equipas têm as suas referências, o que contribui para a adaptação de um ou outro aspeto defensivo. No entanto, temos os nossos próprios princípios defensivos, que serão sempre a base do nosso jogo.”

 

Já a Quinta dos Lombos não se tem mostrado tão forte neste arranque de campeonato. Uma fase apenas temporária, uma vez que, na opinião da jogadora, o potencial e as condições para lutar por troféus continuam presentes. “Acredito que seja um mau momento, ainda estamos no início da época, a Quinta dos Lombos tem jogadoras com qualidade e será sempre uma equipa que disputará os títulos.”

 

A vitória alcançada na ilha de S. Miguel prova que algo funcionou bem a favor do CAB, pelo que deverá ser mantido por Joana Lopes e restantes companheiras para continuarem a somar resultados positivos. “Como toda a gente sabe, tivemos um inicio de época complicado, com varias lesões (algo que ainda se verifica) que afetaram muito os treinos, prejudicando a construção de uma dinâmica de equipa. Sabemos que ainda temos muito que trabalhar, contudo, já se verifica o princípio de uma identidade no grupo, perfeitamente visível na jornada dupla disputada nos Açores.”


«Jogar no limite»

Depois da vitória no fim de semana, segue-se uma jornada dupla, sábado, às 18h, no Dragão Caixa, com o Dragon Force, e no domingo, às 17.30h, fora de portas, com o Vasco da Gama.

 

Agora que a lesão está ultrapassada, olhando para trás, o que lhe vai na alma e se recorda durante uma época em que teve que acompanhar a equipa do lado de fora?

 

Uma grande alegria por ter ultrapassado uma situação sempre difícil para qualquer atleta. Felizmente a recuperação correu bem e posso novamente ajudar os meus companheiros dentro do campo. Da época passada fica a frustração de me lesionar ainda antes de começar o campeonato, numa altura em que tudo indicava que seria uma excelente época.

 

Certamente que foi um observador previlegiado da equipa da época passada. Quais as principais diferenças que apontaria para a equipa deste ano, até porque, o treinador mudou e é natural que queira implementar a sua filosofia e princípios de jogo?

 

É notório que existem diferenças, sobretudo a nível tático e de princípios de ataque. No entanto, aquilo que nos carateriza enquanto equipa do Esgueira mantém-se inalterado. A intensidade, o trabalho coletivo,  a entrega, esses aspetos continuam, e devem servir como exemplo também para os jovens da nossa formação.

 

Qual a importância, até pela forma como foi conseguida, da vitória obtida na última jornada? E que efeitos poderá ter na equipa?

 

Foi um prémio por nunca termos desistido, embora cometendo muitos erros ao longo do jogo. Deve servir para nos motivar para o duplo desafio do próximo fim de semana que vai ser difícil e vai obrigar-nos a jogar no limite em ambos os jogos.

 

Nesta fase da temporada o que é mais preocupante para a equipa, os pontos sofridos ou as baixas percentagens de lançamento?

 

São dois dados importantes mas não lhes devemos dar demasiada importância.  Estamos no início de um novo ciclo,  existem novas ideias a nível defensivo que temos que assimilar, daí o número de pontos sofridos.

Em termos de lançamento importa perceber que conseguimos criar situações confortáveis para os nossos atiradores. Acredito que em breve as percentagens vão atingir os valores a que estamos habituados.

 

Já esta temporada bateram a equipa do Dragon Force. Qual a estratégia a repetir? E quais os pontos fortes a condicionar na equipa Vasco da Gama no jogo de domingo?

 

Fizemos dois jogos contra o Dragon Force e de um para o outro sentimos evolução do outro lado. É uma equipa jovem e irreverente que joga um basket alegre e agressivo,  para além de nos ir colocar alguns problemas de estatura. Vamos ter que os respeitar e ser muito solidários, sobretudo na defesa e no ressalto.

 

O Vasco é sempre uma equipa difícil,  nomeadamente em casa. Será o segundo jogo contra eles esta época,  e sabemos das dificuldades que nos esperam. Vamos fazer tudo para tentar trazer uma vitória,  até porque certamente o Vasco estará, como nós, na luta pelos 4 primeiros lugares da zona norte da Proliga. Penso que vai ser um jogo com grande intensidade e como é lógico,  espero que o Esgueira seja melhor.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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