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«Aqui a concorrência é brutal»

Depois de ter chegado à LFB, a internacional portuguesa aceitou o desafio de ir jogar para os EUA. Washington State foi a universidade escolhida, uma decisão criteriosa e que Maria espera que corresponda a todas as suas expectativas. A concorrência é feroz, mas a jogadora nacional está disposta a lutar pelo seu espaço na equipa, e para isso tem trabalhado a parte física, a sua defesa e os eu lançamento. A conferencia em que vai competir é reconhecidamente como uma das melhores, e para terem sucesso na temporada vão tentar adoptar um estilo de jogo à imagem do que fazem os Spurs na NBA.

 

Maria era uma das jogadoras europeias mais cobiçadas, pelo que não estranha os inúmeros convites recebidos. A atleta pesquisou bem as várias alternativas, ponderou bem diversas variáveis, e a escolha acabou por recair em Washington State. Uma universidade que terminou a última temporada com um registo de 17 vitórias e 15 derrotas, se bem que o registo frente a adversários do Pac 12 é bastante menos favorável (7V e 11D).  “Para tomar uma decisão tão importante e difícil não foi só por uma razão. Foi um conjunto de fatores. O primeiro foi a treinadora June Daugherty, que tem um projeto desportivo muito ambicioso. Outro fator que influenciou a minha escolha foi a própria universidade, que além de ter um elevado prestígio dentro dos EUA, tem departamentos na Europa. Outro fator foi que WSU esta inserido na Pac-12, que é uma das conferências com mais impacto e visibilidade na NCAA. Também foi importante o estilo de basquetebol, as condições de trabalho e a cidade.”

 

As primeiras impressões da universidade e da cidade não podiam ser melhores. Surpreendida pela grandiosidade do campus, se bem que o facto de ser uma atleta da que representa a universidade ajuda a ultrapassar os problemas. “A universidade é enorme e nas primeiras semanas tive dificuldades em orientar-me dentro dela. Mas, no entanto, é uma cidade pequena, portanto todas as minhas atenções estão nos treinos e das aulas. A maior diferença que encontrei foi o apoio todo que toda a universidade dá aos atletas e a importância que eles têm.”

 

Maria já tem a sua rotina diária estabelecida, onde não é coincidência ter as tardes livres de escola. “As minhas aulas começam as oito e são só da parte da manhã. Temos treinos quase todos os dias, das duas até às cinco à tarde, e depois do treino temos o jantar e tempo de estudo.”

 

O novo nº 20 da WSU teve de se adaptar às novas regras da competição, bem como a forma de trabalhar da equipa durante a pré-temporada. Novos desafios lhe foram colocados, tudo para que consiga tornar-se mais forte e completa. “Existem muitas diferenças, especialmente as regras da NCAA que regulam as horas de treino semanais. Só no início de Outubro começamos treinar diariamente em equipa. Até lá fizemos muitos treinos de resistência e força no estádio e no ginásio, e só duas vezes por semana fazíamos treinos no pavilhão.

 

As regras também são diferentes mas nós vamos começar a treinar com árbitros presentes para nos habituarmos. Tenho trabalhado especificamente o meu lançamento e a minha defesa.”

 

Das cinco jogadoras recrutadas este verão, Kostourkova é a única que não é norte-americana, mais uma a juntar-se ao clã de estrangeiras. “Metade da equipa de WSU é estrangeira, a maioria é da Europa. Também temos duas australianas.” Muito provavelmente mais um factor que leve a treinadora June Daugherty a tentar implementar uma filosofia de jogo à imagem de Greg Popovich. “O estilo de jogo da equipa é europeu e o jogo que a nossa treinadora procura alcançar é o da equipa da NBA dos Spurs.”

 

Para conseguir jogar, Maria vai ter que sofrer e lutar diariamente, pois ela própria já percebeu que só assim conseguirá merecer a confiança da treinadora. “Os meus minutos do jogo vão depender da minha prestação nos treinos e nos jogos. Aqui a concorrência é brutal e estou mentalizada que devo lutar por cada minuto.”

 

Nunca é fácil deixar o nosso lar e o nosso país, pelo que é natural que a jovem portuguesa sinta saudades, e bem que esteja a lidar bem com isso. “O que sinto mais falta é da minha família e amigos. Já estava habituada a uma rotina que mudou completamente quando vim para os Estados Unidos, e no início fez me confusão, mas já me habituei as diferenças.”


Oliveirense ganha derby

Já os vareiros não conseguiram repetir o triunfo da jornada anterior, pagando caro a fatura de um desempenho inferior durante o 2º período.

 

Depois de um primeiro período bastante produtivo (23-21), o 2º quarto acabou por marcar o desfecho do encontro. Os 29 pontos marcados pela Oliveirense permitiram cavar uma vantagem até ao intervalo (52-38), que os comandados de José Ricardo geriram depois de uma forma tranquila na etapa complementar.

 

Os vareiros bem tentaram correr atrás do prejuízo, reduziram até sete pontos a diferença pontual (78-85), mas nos últimos 95 segundos do encontro a formação de Ovar não conseguiu somar mais pontos. A Oliveirense esteve muito melhor a lançar ao cesto (62% vs 40%), dominou a luta das tabelas (33/23), bem como dominou no pintado (38 vs 24 pontos).

 

A Ovarense, apesar de ter controlado melhor a posse de bola (12 vs 20 turnovers), e ter somado 30 pontos dos erros do adversário, não conseguiu repetir o êxito da véspera.

 

O norte-americano James Ellisor (19 pontos, 8 ressaltos e 4 assistências) voltou a estar a muito bom nível, já Obrenovic (16 pontos, 8 ressaltos e 3 assistências) deu sinais de estar a subir de rendimento, tal como Elvis Évora (10 pontos e 8 ressaltos).

 

O extremo Jaime Silva (23 pontos, 3 roubos de bola e 2 assistências) repetiu a boa exibição da jornada anterior, mas nem com a ajuda de Miguel Miranda (12 pontos, 8 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) e José Barbosa (14 pontos e 5 assistências) conseguir evitar o desaire frente ao rival.


CAB vence jogo atípico

Mas ainda não foi desta que os comandados de José Calabote alcançaram a primeira vitória na prova, já que perderam por 66-70, naquele que foi o segundo triunfo consecutivo dos madeirenses nos três jogos disputados na condição de visitante.

 

Os primeiros vinte minutos tiveram tanto de estranho como de louco. No 1º período ficou bem vincado o domínio dos madeirenses, que ao conseguirem um parcial de 29-9 colocaram de imediato o Lusitânia numa situação muito desconfortável e complicada. Reagiram bem os açorianos, que até ao intervalo recuperaram doze pontos, alterando por completo o rumo do jogo (20-8).

 

As duas equipas foram para o intervalo separadas por oito pontos (37-29), com o CAB a beneficiar ainda da vantagem construída no quarto inicial. Ficava a curiosidade de como seria o 2º tempo, tendo em conta o comportamento tão distinto das duas equipas na 1ª parte.

 

Mas a etapa complementar foi bastante mais equilibrada, e a 7.30 minutos do final registava-se um empate a 57, que se repetiria a 59 pontos. Mas foi o melhor que o Lusitânia conseguiu pois nunca chegou à liderança do jogo. A 2 minutos do fim perdia pela diferença mínima (63-64), mas um triplo de Fábio Lima (23 pontos e 10 ressaltos) permitia ao CAB respirar um pouco mais de alivio. O conjunto da ilha Terceira não desistiu, e repetiu o cenário a 11 segundos do final (66-67), Fábio Lima não tremeu da linha de lance-livre (69-66), mas ainda houve tempo para um triplo de Garrity que daria o empate.

 

O norte-americano Anthony Hill  registou igualmente 23 pontos, a que somou 4 ressaltos, na equipa do CAB. O Lusitânia venceu a luta das tabelas (29-19), esteve melhor de dois pontos (63.6%), mas esteve mais perdulário da linha de lance livre (9/16 – 56.3%) e da linha de três pontos (5/17 vs 9/17). Flávio Gomes, autor de 14 pontos, foi o melhor marcador dos açorianos, que voltou a contar com Borovjnak (13 pontos e 8 ressaltos) a bom nível.


Leoas estreiam-se a vencer

 

Depois do empate a 17 pontos, foi sempre a formação de Lousada a comandar a macha do marcador, chegando mesmo a dispor de uma vantagem de dez pontos (45-35) à passagem do minuto 23.

 

A 1.30 minutos do final um triplo de Dora Duarte (59-60) encurtava ao máximo a almofada pontual construída pelas nortenhas, que viram o adversário a dar a volta ao resultado a 20 segundos do fim (62-60), depois de um cesto com falta da autoria de Arantxa Mallou (9 pontos, 4 assistências e 4 ressaltos). O Lousada dispôs ainda de um desconto de tempo para preparar uma última ação ofensiva, mas um turnover comprometeu em definitivo as esperanças do Lousada.

 

Para a história fica o parcial de 21-9, favorável às sportinguistas, registado no 4º período, sendo que o melhor aproveitamento nos lançamentos de dois pontos (51.3% vs 35.1%) contribuiu igualmente para o sucesso do conjunto leonino.

 

A atleta Bineta Ndoye (22 pontos) foi a principal referencia ofensiva do Sporting, embora Khyra Conerly (16 pontos, 3 assistências e 3 roubos de bola) também tenha estado a muito bom nível.

 

O Lousada ‘morreu na praia’, isto depois de ter liderado o jogo durante quase 34 minutos. Os 23 turnovers cometidos em nada ajudaram a gerir a vantagem, num jogo em que Erin Chambers (14 pontos e 5 ressaltos) foi a mais concretizadora, mas foi Joana Cruz (7 pontos, 10 ressaltos e 5 assistências) a mais valorizada do encontro.

 

Lombos bate Ovarense no regresso de Sónia Reis

 

A Quinta dos Lombos ao derrotar, em casa, a Ovarense por 71-41, somou a sua segunda vitória na fase regular da LFB. Um triunfo que começou a ganhar forma no quarto inicial (17-4), e foi confirmado, após de novo parcial favorável (27-15),  no recomeço da etapa complementar (59-32). A formação liderada por José Leite dobrou o seu adversário no número de ressaltos conquistados (54/27), dos quais 22 foram capturados na tabela ofensiva.

 

Destaque para o regresso de Sónia Reis à competição e à equipa de Carcavelos, sendo que registou números muito promissores (20 pontos e 11 ressaltos) no seu jogo de estreia na edição deste ano da LFB


‘Dragões’ com Antuérpia Giants pela frente

De referir que se apuram para a próxima fase da prova os dois primeiros classificados de cada Grupo e os quatro melhores terceiros.

À procura de apagar a recente derrota frente ao SL Benfica, a contar para a Liga Placard, o FC Porto foca-se agora na receção ao Antuérpia Giants, em jogo da primeira jornada da fase de grupos da FIBA Europe Cup.

 

Os ‘dragões’ fazem parte do Grupo D juntamente com a equipa belga, Sopron (Hungria) e Nanterre (França), sendo que o adversário desta quarta-feira é atualmente o líder da liga da Bélgica, com quatro vitórias em outros tantos desafios, tendo-se classificado na quinta posição na temporada transata e contando no seu palmarés com um campeonato, duas taças e duas supertaças.

 

Aliás, é de recordar que o conjunto de Antuérpia defrontou o Benfica para esta competição europeia, na época passada, triunfando em ambas as ocasiões, acabando por chegar aos quartos de final.

 

Por todas estas razões e pela qualidade do seu plantel, trata-se de uma equipa de respeito, tal como Moncho López, técnico dos azuis e brancos, faz questão de realçar: “É uma equipa com sete norte-americanos e um nigeriano, muito competente”, referiu o treinador espanhol, que ainda negou uma possível rotação dos seus atletas, face às várias partidas num curto espaço de dias: “A gestão de esforço é feita fundamentalmente nos treinos. O mais provável é que joguem os mesmos que jogaram frente ao Benfica”.

 

Uma coisa é certa: é inegável a qualidade do FC Porto, tal como já foi demonstrada esta época, inclusivamente na conquista de um título (Supertaça), pelo que estão reunidas todas as condições para um grande espetáculo no Dragão Caixa, em jogo que será transmitido no Porto Canal.


Benfica inicia caminhada na FIBA Europe Cup diante do Alba Fehérvár

As ‘águias’, além do adversário magiar, terão ainda que defrontar Bruxelas Basketball (Bélgica) e Elan Chalon (França).

Moralizada pelo triunfo diante do rival FC Porto, a equipa do Benfica irá iniciar a campanha na FIBA Europe Cup diante do Alba Fehérvár, que começou bem a liga húngara, com três vitórias em outros tantos jogos.

 

Como curiosidade fica o facto de Damian Hollis, reforço do Benfica para esta temporada e internacional magiar, ter alinhado no Alba Fehérvár entre 2010 e 2013, num clube que conta no seu historial com quatro campeonatos, três taças e uma liga da Europa Central.

 

No seio dos ‘encarnados’ só se pensa na vitória, sendo de aproveitar o fator casa, conforma assinala Nuno Ferreira, treinador-adjunto da turma da Luz: “Vamos começar a FIBA Europe Cup com um primeiro jogo em casa, o que é importante para as nossas aspirações. É um jogo em que é importante ganhar porque nas duas últimas edições começámos em casa e perdemos e queremos retificar isso porque, à partida, será também uma equipa que vai lutar connosco pelo apuramento para a segunda fase”.

 

Para o técnico são conhecidos alguns dos pontos fortes do Alba Féhérvar: “É uma equipa que tem muito jovens, gostam de jogar em contra-ataque, portanto, isso é uma das estratégias que temos de preparar para contrariar”.

 

Ou seja, é de prever um desafio intenso e bem jogado entre conjuntos de qualidade, sendo que poderão acompanhar todas as incidências do mesmo na BTV.


Muita emoção na Luz

A aposta numa defesa zona pelo técnico Carlos Lisboa mostrou-se acertada, já que condicionou, e muito, a eficácia do ataque portista. Uma vez mais, embora ainda estejamos no início da temporada, as referências benfiquistas souberam assumir a responsabilidade do jogo, sinal de maior maturidade experiência para jogar este jogos e estes momentos. Mas ficou provado que esta temporada será mais competitiva, e que o FC Porto se constituiu como mais um candidato a tentar destronar os tetracampeões do topo da modalidade.

 

Os primeiros minutos do clássico mostraram que as duas equipas se apresentaram com o desejo de ganhar, pelo que não surpreendeu o equilíbrio e as alternâncias verificadas no comando do jogo. Essa foi a história do encontro durante os primeiros 12 minutos, altura em que o benfiquistas venciam pela diferença mínima.

 

Mas tudo se alteraria com um  parcial de 13-0, favorável aos dragões, que em menos de quatro minutos assumiram o comando por uma diferença na casa das dezenas (37-25). Dois triplos ajudaram os azuis e brancos a fugirem no marcador, que à entrada do último minuto da 1ª parte dispunham de uma vantagem de dezasseis pontos (43-27).

 

Os campeões nacionais ressentiam-se da falta de eficácia nos tiros de três pontos (2/11 – 18.2%), bem como do facto de não controlar tão bem a posse de bola (7 vs 3 turnovers). Valeram dois cestos aos campeões nacionais, nos segundos finais da 1ª parte, de forma a que o resultado fosse um pouco mais simpático quando recolheram aos balneários (31-43).

 

O intervalo serviu para o técnico Carlos Lisboa repensar estratégias defensivas, já que a defesa zona 2×3 montada pelo técnico benfiquista acabou por ter o sucesso pretendido. Os azuis e brancos sentiram imensos problemas para atacar a zona, dificuldade em circular a bola no ataque, mas sobretudo porque os triplos não caíram durante este período (0/8).

 

Aproveitou o Benfica para somar pontos do lado contrário, com a curiosidade de jogar com uma equipa mais baixa e móvel, já Andrade e Wilson eram os jogadores mais interiores. Isso não retirou eficácia ao ataque encarnado, que com 23 pontos conseguiu fechar o período com o resultado empatado a 53 pontos.

 

Nos primeiros minutos do 4º período a produção atacante das duas equipas foi quase nula, tanto que passados quatro minutos mantinha-se o empate, desta vez a 57 pontos. Seguiu-se um melhor período do Benfica, com Wilson (2+1) e Cook(2) a assumirem, que com um parcial de 5-0 obrigou Moncho López a parar o jogo (62-57).

 

O técnico portista faz regressar ao jogo Washburn (4 faltas) e decide também experimentar a defesa zona. Mas o principal problema do FC Porto estava no ataque, já que conseguia tiros abertos de longa distância mas a bola continuava a não entrar. A juntar a esta ineficácia, o atrevimento defensivo do Benfica, não foram poucas as vezes a arriscarem fechar linhas de passe e impedir a circulação da bola, forçou alguns turnovers ao ataque portista, como valeu alguns contra-ataques.

 

Daequan Cook (20 pontos) apareceu no jogo quando a equipa precisava de marcar pontos, Jeremiah Wilson (18 pontos e 12 ressaltos) revelou novamente a qualidade e consistência de jogos anteriores, com a particularidade de não ter comprometido na posição, revelando-se determinante, a par de Carlos Andrade (11 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências), na interpretação da defesa zona. Destaque ainda para os 40 pontos que vieram do banco benfiquista, com Nuno Oliveira a ter uma participação muito positiva (10 pontos).

 

O FC Porto pagou caro o facto de ter falhado os 18 triplos lançados na etapa complementar, um desacerto que em alguns momentos se refletiu nas tarefas defensivas. Washburn (12 pontos e 4 ressaltos) acabou por sofrer do problema das faltas, e Seth Hinrichs (13 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências) mostrou que pode ter mais utilidade na equipa azul e branca.


Sportiva ganha em Coimbra

A equipa açoriana continua a somar sucessos neste início de temporada, que contrasta com a falta de vitórias na competição por parte das olivanenses, o que não significa que não se tenha mostrado muito competitiva frente ao vencedor da última da Taça Vítor Hugo e da Supertaça.

 

O União Sportiva comandou o jogo desde o cesto inicial. Um parcial de 6-0 permitiu às açorianas afastarem-se um pouco na liderança (11-4), se bem que no final do 1º período, ainda que a perder, o Olivais mantinha o jogo fechado (14-18). As açorianas mesmo tendo falhado seis triplos consecutivos beneficiavam da sua enorme eficácia nos lançamentos de curta e média distância (12/17 – 70.6%) para fazer subir a diferença acima dos dez pontos até ao final do 1º tempo (39-26).

 

As olivanenses estiveram muito bem no capitulo do ressalto (21-15), especialmente na tabela ofensiva, onde igualaram o números de ressaltos conquistados pelo União (11). Mas a paupérrima percentagem de lançamentos de campo (27.8%) da formação de Coimbra na 1ª parte explica a diferença que se registava ao intervalo.

 

No recomeço da etapa complementar, as duas equipas continuaram a revelar imensa falta de pontaria de longa distância, pelo que não surpreendeu que o parcial do período tenha sido mais baixo. Joana Bernardeco (11 pontos e 3 assistências), a menos de dois minutos do final do quarto, somou finalmente um triplo e a desvantagem caiu para a casa das unidades (39-47). Foi mesmo a equipa de Coimbra a terminar na mó de cima, reduzindo para sete os pontos que separavam as duas equipas à entrada do derradeiro período (42-49). Isto porque a percentagem de lançamentos das açorianas neste período caiu para os 20% (2/10).

 

A meio do decisivo período eram apenas quatro os pontos que separavam as duas equipas (52-48), com as atuais campeãs nacionais a mostrarem-se capazes de segurar a curta vantagem de que dispunham nesta fase do jogo. Os cestos sucediam-se nas duas tabelas, o que logicamente beneficiava a formação da ilha de S. Miguel. A pouco mais de 3 minutos do final, o Olivais encostou a três pontos (52-55), mas quatro pontos consecutivos das forasteiras cortaram o bom momento das visitadas (59-52).

 

Com dois minutos para jogar, a equipa de Coimbra pede um desconto de tempo, e regressa ao encontro com mais um triplo de Joana Bernardeco (55-59), Milica Ivanovic (25 pontos) responde na mesma moeda (62-55), nada que fizesse o Olivais baixar os braços, que de imediato soma 4 pontos sem resposta (59-62). Foi a vez do União parar o encontro, e preparar-se para disputar os 54 segundos que faltavam jogar. Os instantes finais foram favoráveis às açorianas, que acabaram por tirar partido de um comprometedor turnover do Olivais a 10 segundos do fim quando perdiam por quatro pontos (59-63).

 

A base Felicité Mendes (16 pontos, 8 ressaltos e 2 assistências) liderou bem a equipa açoriana, que apesar de ter baixado a sua eficácia no 2º tempo, melhorou significativamente o seu desempenho no capitulo do ressalto. Na formação de Coimbra, a norte-americana Jasmine Crew (24 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências) esteve muito bem no jogo exterior do Olivais.

 

 


Sortes diferentes

Sorte diferente teve o BC Barcelos, que viu interrompido, em Ovar, o seu ciclo vitorioso, com os vareiros a vencerem de forma convincente o conjunto minhoto (81-62).

 

 

O jogo disputado em Ponte de Sor foi muito equilibrado, sendo que nos primeiros 30 minutos o domínio do encontro tenha sido repartido, ainda que com os visitantes mais tempo na liderança.

 

À entrada do derradeiro quarto, a equipa da casa perdia pela diferença mínima (56-57), pelo que estava tudo em aberto quanto ao vencedor. Mas 4º período foi o mais produtivo em termos ofensivos para a equipa visitante, beneficiando a Oliveirense dos 27 pontos anotados nos últimos 10 minutos.

 

Apesar da formação liderada por José Ricardo Rodrigues converter quase tudo que lançou, o Eléctrico não desistia e mantinha-se dentro do jogo até 1.30 minutos do final, altura em que perdia por quatro pontos (73-77). Um triplo de Ellisor colocaria um ponto final na resistência dos alentejanos.

 

Foram cinco os jogadores da Oliveirense a terminar o jogo nos dois dígitos em pontos marcados, tendo sido Bricis, autor de 20 pontos, o mais concretizador. Na equipa da casa, Tiago Pinto (18 pontos e 4 assistências) cotou-se como o melhor, num encontro em que o Eléctrico somou 11 triplos (34.4%).

 

Ovarense começou determinada

 

Os vareiros cedo se certificaram que o Barcelos não conseguiria gerar expectativas que poderia sair de Ovar com a sua 3ª vitória nesta fase regular. No final dos primeiros 20 minutos a vantagem era de doze pontos, numa parte em que há a destacar o bom desempenho defensivo da equipa de Ovar.

 

O intervalo não retirou determinação à equipa da casa, mas muito mérito para os barcelenses na forma como foram capazes de correr quase sempre atrás do prejuízo. A prova disso mesmo é que a meio do 4º período só perdiam por seis pontos (58-64), a que a Ovarense respondeu com demolidor parcial de 15-0.

 

A experiência e pontaria de Jaime Silva (21 pontos e 6 assistências) foi importante para o desfecho do jogo, que coincidiu com a melhor exibição de Raven Barber (20 pontos e 11 ressaltos) desde que chegou a Ovar.

 

Andrew Ferry, autor de 13 pontos, foi o melhor marcador dos barecelenses, tendo somado mais dois que a dupla formada por João Grosso e Nuno Pedroso.


Vitória estreia-se com triunfo

O início do encontro não deixava antever que o conjunto de Guimarães acabaria por vencer por uma diferença tão dilatada, já que só meio do 2º período passou para o comando. Os vimaranenses partilharam muito bem a bola nas ações ofensivas, e a prova desse coletivismo foram as 26 assistências registadas ao longo do jogo.

 

Os minutos iniciais foram dominados pelos maiatos, tendo chegado mesmo uma vantagem de dez pontos (13-3), com apenas 4 minutos jogados. Uma liderança que se manteve até ao minuto catorze (27-25), mas um triplo daria a primeira liderança aos vimaranenses.

 

Até meio do 3º período, embora sem nunca ter ameaçado verdadeiramente a liderança do Vitória, o conjunto da Maia ainda manteve o jogo fechado (48-38), mas um parcial de 6-0 empurrou em definitivo a equipa da casa para o triunfo.

 

Destaque para a boa exibição protagonizada por João Guerreiro (26 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências), e para a estreia muito positiva do jovem base Francisco Santos autor de um duplo-duplo (12 pontos e 10 assistências).

 

O experiente Nuno Marçal, autor de 26 pontos, foi o melhor marcador do encontro, num jogo em que as duas equipas estiveram muito eficazes a lançar ao cesto, especialmente de três pontos, com os maiatos a registarem uma percentagem de 60% (9/15). Mas perderiam a luta das tabelas (22/31), cometeram mais turnovers (14 vs 8) e mostraram-se menos coletivos no ataque (12 vs 26 assistências).


GDESSA supera CAB

As comandadas de Nuno Manaia beneficiaram do facto de terem tido mais posses de bola, segundos lançamentos e contra-ataques, tudo isto alimentado pela sua excelente presença no ressalto ofensivo.

 

A equipa do GDESSA entrou muito bem no jogo, e aos 5 minutos já vencia por oito pontos de diferença (10-2). Se bem que na segunda metade do 1º período a ineficácia atacante das madeirenses transformar-se-ia num grande acerto ofensivo, que conseguiram mesmo dar a volta ao marcador (18-17). No 2º quarto domínio repartido, com o CAB a começar melhor (25-21) e a formação do Barreiro a responder até ao intervalo (35-31).

 

As comandadas de Nuno Manaia nesta fase do encontro tiravam partido do domínio exibido na luta das tabelas, especialmente na ofensiva (14), exploravam com sucesso o contra-ataque (17 pontos), e no recomeço da etapa complementar a diferença subiu para os dois dígitos (45-34). Uma oportuna paragem no jogo fez despertar o CAB para o jogo, que no final do 3º período encostou o resultado a dois pontos de diferença (49-51).

 

As insulares entraram muito mal no derradeiro quarto, cometendo sucessivos turnovers, 5 os primeiros três minutos, situação bem aproveitada pelas escolares para se afastar novamente no comando do jogo (60-51). João Pedro Vieira volta a parar o jogo, mas o minuto não surte os efeitos desejados. Ladondra Johnson nas áreas próximas do cesto, e Márcia Costa da linha de três pontos continuavam a fazer mossa na defesa madeirense, e a diferença voltou a subir os dez pontos (65-53).

 

Aleighsa Welch bem remava contra a maré, e eram das sua mãos que surgiam os cestos que aproximavam o CAB no resultado (59-65), mas o tempo corria a favor da equipa da margem sul. Faltavam menos de três minutos para o final do encontro, e o desafio que se colocava ao GDESSA era mostrar-se capaz de gerir uma vantagem que era cada vez mais curta.

 

E o jogo ganhou ainda mais emoção quando à entrada do último minuto Carolina Escórcio apontou um triplo que colocava o CAB à distância de uma posse de bola (64-66). Nos instantes finais a linha de lance-livre ganhou importância redobrada, bem como os ressaltos ofensivos para os dois lados. O GDESSA não foi capaz de matar o jogo, e a 2 segundos do final vencia por três pontos, isto depois de ter desperdiçado mais um lance-livre. Maria Nunes ainda tentou um triplo mas sem sucesso.

 

A formação do GDESSA somou quase o dobro dos pontos (24) do adversário resultantes de turnovers, 19 em contra-ataque e venceu a luta das tabelas (42-32), sendo que 22 foram conquistados na tabela adversária. Márcia Costa (22 pontos, 7 ressaltos, 5 assistências e 4 roubos de bola) fez um jogo muito completo, tal como Ladondra Johnson (20 pontos, 5 ressaltos e 5 assistências). A norte-americana Kamilah Jackson (11 pontos e 11 ressaltos) voltou a mostrar-se muito útil nos dois lados do campo

 

Na equipa do CAB, Ijeoma Ofomata (24 pontos e 6 ressaltos) foi importante para que o CAB reentrasse na discussão do jogo, o mesmo se poderá dizer de Aleighsa Welch (17 pontos, 7 ressaltos e 4 desarmes de lançamento). Joana Lopes assinou um duplo-duplo (10 pontos e 10 ressaltos), se bem que não tenha estado muito segura neste jogo no controlo da posse de bola (8 turnovers).


Guifões bate Dragon Force

Mesmo no final do encontro, o Guifões superou o Dragon Force por 70-68, já o Sangalhos inverteu o ciclo negativo que vinha atravessando e ganhou ao Sampaense Basket (58-37) com quem já tinha perdido esta temporada, em jogo a contar para o Troféu António Pratas.

 

O jogo que colocou frente a frente as equipas do Guifões e do Dragon Force foi pleno de emoção e incerteza, isto porque só foi decidido nos instantes finais. Os azuis e brancos, é certo que sempre por curtas vantagens, comandaram sempre, exceção feita a dois minutos durante a 1ª parte, a marcha do marcador.

 

E quando a 1.40 minutos do final lideravam por sete pontos de vantagem (68-61) tudo se parecia encaminhar para uma estreia feliz dos jovens dragões no campeonato da Proliga. Mas do lado oposto estava igualmente um adversário onde abunda a juventude e irreverência, que consomou a reviravolta no marcador com uma bandeja de Pedro Meireles (11pontos e 9 ressaltos) ao soar da buzina (60-58).

 

O base Rodrigo Lima, com 21 pontos, foi o melhor marcador da equipa do Guifões, num jogo em que forçaram o adversário a cometer 29 turnovers.

 

Entre os azuis e brancos, Nuno Sá (22 pontos e 7 ressaltos), esteve em bom plano, tal como Diogo Araújo que contabilizou 8 pontos e 8 ressaltos.

 

Sangalhos matou o jogo no inicio da 2ª parte

 

Depois de uma participação muito discreta no Troféu António Pratas (3 desaires), o Sangalhos entrou com o pé direito no campeonato. E não se pode dizer que tudo lhe correu de feição, já que bem perto do final da 1ª parte o Sampaense liderava a marcha do marcador (22-20).

 

Um triplo para a equipa da casa não só deu o comando, como deu o mote para um parcial de 17-0, em que a formação de S. Paio de Gramaços esteve quase seis minutos sem fazer qualquer ponto no ataque (37-22). Não mais os forasteiros foram capazes de reentrar na discussão do resultado, com a diferença, de uma forma quase natural, a ganhar mais expressão à medida que o jogo avançava para o fim.

 

Gonçalo Catarino (23 pontos) esteve com a mão quente, mas que em nada ofuscou a prestação muito completa de André Duarte que terminou o jogo com 9 pontos, 6 ressaltos, 4 assistências e 4 roubos de bola.

 

Hélder Carvalho somou um duplo-duplo (11 pontos e 10 ressaltos), num jogo em que o Sampaense lançou 29 triplos e apenas converteu dois (6.9%).

 

Nos restantes jogos, o Illiabum resolveu em definitivo a questão no reatamento do jogo frente ao Esgueira/OLI (74-58), já que o parcial de 18-7, veio dar mais expressão à vantagem trazida do 1º tempo (40-36). Os últimos dez minutos foram de grande equilíbrio facto que acabou por beneficiar a equipa que seguia na frente

 

O jogo realizado na Figueira da Foz ficou marcador pela elevada pontuação, mas só na 2ª parte a equipa do Ginásio confirmou a vitória. Até porque ao intervalo eram mesmo os vascaínos que lideravam o encontro (41-40). Os 51 pontos marcados na etapa complementar pela equipa da casa foram decisivos para o sucesso do Ginásio neste encontro.


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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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