Artigos da Federaçãooo

Pode acompanhar toda a partida no site do evento: http://www.fiba.com/world/u17women/2016 ou no youtube em: https://youtu.be/oaGHJl6ZTjY

Vem aí o Brasil, que ontem foi surpreendido pelo Mali, e o foco do trabalho de hoje incidiu na preparação do jogo de amanhã, que se realiza no Pavilhão Municipal de Utebo às 18h15 (horas locais), abordando pormenores táticos preparados depois da observação feita ao jogo das adversárias, com todo o grupo motivado para obter a primeira vitória. 

Deixamos algumas imagens do apronto de hoje e o já habitual Diário do Mundial.

Amanhã é dia de descanso no grupo de Portugal que não deixará de trabalhar treinando entre as 15h00 e as 16h15. A competição regressa sexta-feira, dia 24, com Portugal a defrontar o Brasil às 18h15 locais no Pavilhão Municipal de Utebo.

Foi uma partida inglória para a seleção portuguesa que continua a demonstrar que não está no Campeonato do Mundo por mero acaso. Frente à sempre forte armada espanhola, o conjunto português exibiu-se em muito bom nível e foi sem surpresa que, desde o inicio, foi conseguindo liderar o marcador. No final do primeiro período a vantagem era portuguesa (12-14) com Ana Ramos a arrancar para uma grande partida (27 pts, 5 res e 3 ass).

O segundo período conheceu o melhor Portugal. Com maior acerto defensivo nos primeiros 5 minutos, as jovens portuguesas conseguiam ir aumentando a liderança e pouco depois da passagem da metade do parcial venciam por 9 pontos, máxima diferença que qualquer uma das equipas conseguiu durante toda a partida. Reagiu forte a Espanha e, nos últimos minutos conseguiu limitar o ataque luso e com um parcial de 11-1, saiu para o intervalo na frente (28-27).

Pouco se alteroou depois do intervalo. O jogo continuava equilibrado e, apesar de Portugal ter liderado o marcador durante 22,33mn contra 17,05mn por parte das adversárias, não conseguia descolar no marcador. À passagem dos 5 minutos era Portugal que liderava (32-33) mas à entrada para os decisivos 10 minutos era a Espanha que estava na frente (41-39).

A equipa portuguesa continuava a lutar pela primeira vitória da história do basquetebol português e nunca desarmou. A 5 minutos do final continuavam os dois pontos de diferença e a vitória podia cair para qualquer dos lados. Foram dois triplos cruciais, já dentro dos dois minutos finais, que definiram uma maior vantagem espanhola e permitiram que o triunfo escapasse por entre os dedos Às bravas jogadoras de Portugal. Os números finais assinalam também a maior diferença para o conjunto espanhol num resultado que, pela expressão, acaba por ser enganador (59-51).

Consulte o cartaz desta prova.

É uma competição que este ano se vai disputar na Grécia, em Chalkida, de 15 a 24 de julho. Nos primeiros dias de trabalho, o selecionador nacional André Martins introduziu os princípios básicos do ataque e da defesa, aquilo que terá de ser a base do sucesso da equipa. Francisco Amiel é um dos bases convocados, de uma equipa nacional que considera já ter alguma experiência internacional, e que pode beneficiar de um trabalho de continuidade e relação próxima. Para Amiel, o trabalho irá potenciar a margem de evolução que o grupo ainda tem, bem como ajudar a resolver o principal problema de Portugal neste tipo de competições, a questão física. Apesar da maior maturidade adquirida por todos os selecionados, não será fácil bater as seleções de Montenegro e da Macedónia, duas gerações muito fortes, sem não esquecer a qualidade da Geórgia, um adversário sempre complicado de ultrapassar. A Arménia continua a ser uma incógnita naquilo que poderá valer no grupo de Portugal.

Um balanço da primeira semana de trabalho. O que foi mais trabalhado e mereceu maior atenção nos primeiros treinos?

Neste momento temo-nos focado mais nos conceitos básicos do nosso jogo ofensivo e começar a criar uma identidade como equipa, apesar do curto tempo que ainda tivemos juntos este ano. Em termos defensivos, perceber as ideias de como defender na bola, fora da bola ou em situações de bloqueios diretos e indiretos.

O facto de o grupo, na grande maioria, se conhecer muito bem e ter já disputado outros europeus, poderá ser uma vantagem? E de que forma descreveria esta seleção? 

Sim, sem dúvida. De ano para ano há sempre mudanças, com entradas e saídas de novos jogadores, mas esta é uma geração em que a maioria dos jogadores teve a oportunidade de, para além de treinar, viver juntos nos Centros de Treinos e isso é obviamente algo que nos permite não começar os trabalhos na estaca zero. Eu acredito que esta seleção tem bastante talento, onde a maioria dos jogadores já teve a oportunidade de disputar Torneios Internacionais e Campeonatos Europeus, o que na minha opinião faz com que quando estamos em situação de treino procuremos sempre fazer mais e melhor, sabendo que esse é o único caminho possível caso queiramos ter sucesso no campeonato que se avizinha.

O Europeu de Sub 20 é já uma competição sénior. Acha que, e tendo em conta os campeonatos em que participaram os jogadores escolhidos, Portugal está mais preparado para a exigência da competição? E quais julga serem os problemas mais difíceis de ultrapassar por Portugal durante a prova?

A maioria dos jogadores, senão todos, teve a oportunidade de participar e ter um papel relevante nas suas equipas nas competições seniores das duas principais ligas do nosso país, o que ajudou a ganhar uma maturidade que noutro caso não seria possível. Tendo isso em mente, acredito que com as dificuldades que nos são sempre inerentes a este nível, nomeadamente a termos físicos, possamos fazer um campeonato bastante positivo.

Montenegro, Macedónia, Geórgia e Arménia são os adversários de Portugal na fase de grupos. Candidatos a vencer o grupo? E porquê? E as possibilidades de Portugal se apurar para a fase das melhores equipas da competição?

Nesta geração, Montenegro e Macedónia têm tido equipas bastante fortes com jogadores muito talentosos, que têm conseguido estar sempre presentes na fase das 8 melhores equipas do Europeu. A Geórgia é por norma uma equipa difícil de enfrentar, com quem os jogos acabam sempre por ser decididos nos últimos minutos, enquanto que a Arménia é uma equipa que nunca defrontámos. Mas mais importante que os outros, é acreditarmos no nosso trabalho e sermos a equipa que dentro de campo mostra ser o grupo mais unido e coeso. Caso o consigamos fazer, acredito na possibilidade de enfrentar qualquer umas destas equipas e equilibrarmos qualquer um dos jogos.

Adversários de enorme qualidade, sendo um sinal no entender do selecionador nacional, Eugénio Rodrigues, da “relevância” que é dada a Portugal no basquetebol europeu. Torneios como este são fundamentais numa preparação, não só porque são excelentes testes num contexto muito próximo da realidade de um Europeu, como também para afinar e corrigir detalhes táticos.

Esta viagem até França será a primeira oportunidade para Eugénio Rodrigues avaliar a sua equipa num cenário em tudo igual à competição do próximo verão. “O Torneio de Fourgéres é muito importante para a nossa Seleção pois representa a primeira oportunidade de testarmos as Sub20 com equipas do mesmo escalão e da primeira linha europeia como são a Itália e a França.”

Não sendo uma seleção do topo, a Bélgica tem argumentos e experiência suficiente para ser um bom teste para a equipa nacional. “Jogaremos ainda com a Bélgica, outra formação que desde há muitos anos compete na divisão A e com alguns resultados relevantes”.

Treinar, embora sendo importante, não chega, pelo que se torna fundamental realizar jogos de controlo como forma de testar o trabalho realizado. “Estamos numa fase de reavaliação e solidificação da nossa preparação pelo que a realização de jogos internacionais são fundamentais”.

Tendo em conta o nível das seleções presentes no torneio, Eugénio Rodrigues regozija-se com o facto de Portugal ser uma opção a quem é reconhecido valor e qualidade. “Por outro lado, este tipo de convites são irrecusáveis pois denotam a relevância que Portugal já tem no plano europeu e importa por isso dar continuidade a estes contactos”.

Atletas convocadas:

Carolina Bernardeco – Old Dominion (EUA)

Carolina Gonçalves – CRCQ Lombos

Catarina Mateus – Lousada AC

Catarina Rolo – CPN

Chelsea Guimarães – Georgia Tech (EUA)

Emília Ferreira – GDESSA

Francisca Meinêdo – CPN

Isabel Costa – CD Póvoa

Leonor Serralheiro – GDESSA

Maianca Umabano – GDESSA

Maria Kostourkova – Washington State (EUA)

Sofia Almeida – CPN

Calendário do torneio:

Dia 24 de Junho – Fougères (França), 20h30

França vs Portugal

Dia 25 de Junho – Fougères (França), 18h30

Portugal vs Bélgica

Dia 26 de Junho – Fougères (França), 15h00

Itália vs Portugal

Nota: A disponibilidade dos bilhetes está condicionada pela confirmação da FIBA.

A iniciativa, que pretende ser uma grande festa do Basquetebol, decorre sob o mote: “Se o Basket é a tua onda, o Restelo é a tua praia” e tem lugar no Pavilhão Acácio Rosa. O custo de inscrição é de 5 euros por atleta e as inscrições, assim como informações adicionais, podem ser feitas pelo e-mail basquetebol@osbelenenses.pt.

CLASSIFICAÇÕES:

A fantástica criatividade do Maze e do Mundo Segundo deram origem à “Tripla Ameaça”, música que a partir de hoje ecoará em todos os pavilhões e, decerto, será entoada por todos no apoio às seleções de Portugal.

Um agradecimento especial ao Paulo Pinto que ajudou a concretizar esta parceria e a todos os que contribuíram para o resultado final.

Deixamos os créditos da música e do vídeo e os links para poderem acompanhar mais de perto o Maze e o Mundo Segundo!

Artista | Artist: Mundo Segundo & Maze

Música | Music: Tripla Ameaça

Escrito por: Mundo Segundo e Maze

Produzido por: Mundo Segundo

Edição de imagem| Image Edition: Nuno Teixeira 

Mundo Segundo 

https://www.facebook.com/MundoSegundo/?fref=ts  

Maze

https://www.facebook.com/mazedlm/?fref=ts   

E agora toca a decorar e a partilhar este hino de apoio do Basquetebol Nacional.

O cansaço já faz parte do passado e a equipa portuguesa está focada no seu primeiro jogo do Campeonato do Mundo frente às anfitriãs espanholas. 

O grupo treinou hoje duas vezes sobre a orientação do Selecionador Agostinho Pinto. O primeiro treino, de 75mn, foi no Pavilhão Municipal Casablanca pelas 12h45 e, pela tarde, Portugal treinou 45mn, com inicio às 18h45, no pavilhão onde amanhã debutará no Mundial, no Complexo Desportivo Siglo XXI. 

Foram duas sessões que visaram, fundamentalmente, afinar os últimos pormenores táticos e técnicos de preparação para defrontar uma equipa bem conhecida e que conhece bem o conjunto luso. Apesar ddas altas temperaturas quente que se fazem sentir os pavilhões são climatizados e as jogadoras portuguesas trabalharam de forma empenhada e concentrada e já não vêem a hora de entrar em campo e lutar pela vitória em cada partida. O último apronto antes da primeira partida será amanhã no Pavilhão Principe Felipe às 10h15.

A estreia de amanhã será às 16h30 locais (menos uma em Portugal) no Pavilhão Siglo XXI. O calendário da prova pode ser consultado na totalidade em http://www.fiba.com/world/u17women/2016/fullschedule.