Artigos da Federaçãooo

Sem esquecer que é preciso “honrar o basquetebol distrital” e “proporcionar os jovens uma semana memorável”…

Atleta estreante – Gabriela Falcão – Sub-14

O que te provoca mais curiosidade nesta tua primeira participação na Festa de Basquetebol Juvenil?

A oportunidade de poder conhecer várias atletas de outras cidades e jogar pela Seleção de Coimbra com as melhores jogadoras.

Atleta repetente – Alice Martins (Sub-16 feminino)

Quais as melhores recordações que guardas da tua primeira participação na Festa do Basquetebol Juvenil?

As melhores recordações, são sendo dúvida todas as amizades que trago de lá.

Qual a tua jogadora preferida da Liga Feminina?

A minha jogadora favorita é a Joana Cruz do Lousada.

Atleta repetente – Frederico Simões – Sub-16 masculino

Qual o teu jogador preferido da LPB?

Gosto do Miguel Queirós e do Daequan Cook.

DTR – Bruno Santos

Quais as expetativas e objetivos definidos pela Associação para mais uma participação nas Festas do Basquetebol Juvenil?

A nossa participação em mais uma Festa, tem como objetivo base manter todas as 4 seleções no grupo I (das melhores seleções nacionais).

Sabemos que não será tarefa fácil, no entanto tudo faremos para honrar o basquetebol distrital, num verdadeiro "espírito de seleção" assegurando todo um compromisso coletivo.

Paralelamente à competição, importa sem dúvida também, proporcionar a todos estes jovens uma semana memorável repleta de novas amizades e gosto pelo jogo, nunca esquecendo que se trata de uma Festa e que importa não esquecer todos os valores que a mesma tem associados.

Esperam-se dias fantásticos! A não perder! Acompanharemos totalmente o evento através do nosso site e facebook.

Links relativos aos calendários:

Sub 14 femininos – http://www.fpb.pt/fpb2014/!site.go?s=1&show=com&id=6008

Sub 16 femininos – http://www.fpb.pt/fpb2014/!site.go?s=1&show=com&id=6007

Sub 14 masculinos – http://www.fpb.pt/fpb2014/!site.go?s=1&show=com&id=6010

Sub 16 masculinos – http://www.fpb.pt/fpb2014/!site.go?s=1&show=com&id=6009

A jogadora, que hoje atua no União Sportiva, recorda os bons momentos, o grande ambiente, e deixa uma mensagem aos participantes que estar este ano no evento.

Que memórias guarda da Festa do Basquetebol Juvenil?

Foi a primeira grande festa do basket que se organizou, e sem dúvida a melhor que guardo nas minhas recordações. Lembro-me do ambiente fantástico, de ter todas as seleções a desfilar pelas ruas de Portimão, o facto de conhecermos outros atletas e estarmos ali a partilhar o gosto pela mesma modalidade.

Recorda-se dos desempenhos da sua seleção nos anos em que lá foi?

Infelizmente só tive a oportunidade de participar umano, e por sorte foi o 1ª edição das festas do basquetebol juvenil. Nesse ano lembro-me que as equipas do Porto, Aveiro e da Madeira eram bastante fortes e sempre o foram. Mas com o plantel que Lisboa tinha, conseguimos fazer frente a todas as equipas, acabando assim por levar o título connosco.

Sente que o evento teve algum impacto na sua formação enquanto atleta e no percurso que a levou à Liga?

Claro que esse tipo de eventos deixa sempre um impacto nos atletas. O facto de poder participar nestas festas do basket e poder fazer parte do enorme grupo de jovens que ali passa, faz com que aproveitemos ao máximo todas as novas experiências para podermos crescer enquanto atletas. E sem dúvida que esta experiência ajudou a desenvolver melhor as minhas qualidades enquanto jogadora.

Como vê o facto de a Festa continuar a ser um sucesso e ir já para a sua 10ª edição?

A Festa continua a ser um sucesso por ser um grande evento que todos os jovens apreciam e desejam fazer parte. É uma altura da época em que podemos estar envolvidos num grande ambiente, conhecermos outros atletas e fazer aquilo que mais gostamos, que é jogar basket.

Que mensagem pode deixar aos jovens atletas que este ano vão estar no evento?

Para aproveitarem ao máximo esta experiência porque é uma oportunidade única que vão levar o resto da vida e DIVIRTAM SE!

O jogo foi apenas decidido no último período, ainda que tenha sido a equipa do Barreiro a comandar a marcha do marcador durante quase todo o encontro. Com este resultado positivo os comandados de André Martins igualaram a formação de Ovar no 4º lugar do Grupo A da LPB, mantendo-se assim na corrida por um lugar que lhe vantagem casa na 1ª ronda do playoff.

Durante o 1º período o domínio do jogo foi repartido, acabando por ser a equipa da casa a terminar por cima o quarto inicial (15-12). Os vareiros deram a volta ao marcador (22-21), mas um parcial de 17-2 favorável à formação do Barreiro, fez disparar o Galitos no comando do jogo (38-24). Ao intervalo, a vantagem dos visitados estava nos dois dígitos (38-27), com os forasteiros a reduzirem a diferença para a casa das unidades durante o decorrer do 3º período (47-53).

A equipa liderada por Felix Alonso Garcia entrou muito bem no derradeiro quarto, 8 pontos sem resposta, ao ponto de voltar de novo ao comando da partida (55-53). Reposta imediata do Galitos, parcial positivo de 6-0, que precisou apenas de 2 minutos para voltar a ganhar vantagem na frente (59-55). O jogo manteve-se fechado até 3.30 minutos do final, altura em que o Galitos vencia por cinco pontos de diferença (64-59), mas até á entrada do último minuto os vareiros não somaram qualquer ponto e sofreram seis (70-59), ficando o jogo decidido.

O Galitos explorou muito bem o contra-ataque (14 pontos), igual registo em segundos lançamentos, esteve melhor a lançar ao cesto (40% vs 35%), e dominou no pintado (38 vs 20 pontos).

Jacques Conceição (13 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências) aproveitou muito bem o facto de ter tido mais minutos de utilização, e a dupla composta por Jarred Jackson (14 pontos e 7 assistências) e Jordan Baker (13 pontos, 6 ressaltos, 4 assistências, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento) voltou a estar a bom nível.

O norte-americano Joe Harris (15 pontos, 9 ressaltos e 4 assistências) protagonizou mais uma exibição bastante completa, tendo ficado perto de um duplo-duplo. Referência ainda na equipa de Ovar para as prestações de Jaime Silva (12 pontos) e Miguel Miranda (6 pontos, 10 ressaltos e 3 assistências).

FC Porto foi mais forte em Barcelos

No jogo que encerrou a ronda de domingo do Grupo A da LPB, o FC Porto venceu de forma clara, em Barcelos, a equipa da casa por 93-57. Os azuis e brancos foram superiores nos quatro períodos do encontro, conquistaram o dobro dos ressaltos do adversário (46-23), sendo que 16 foram na tabela ofensiva, exploraram muito bem o contra-ataque (34 pontos), beneficiaram dos erros dos barcelenses (23 pontos), e dominaram no pintado (44 vs 26 pontos). Motivos mais do que suficientes que ajudam a explicar a supremacia dos dragões neste encontro, que contaram igualmente com 38 pontos vindos do banco.

Pedro Bastos (18 pontos e 3 ressaltos) esteve com a mão quente nos triplos, uma vez que falhou apenas uma de sete tentativas. Mas não foi o único jogador do FC Porto a exibir-se em bom plano, já que Nick Washburn, autor de um duplo-duplo (16 pontos e 16 ressaltos), e Brad Tinsley (15 pontos, 6 assistências, 5 roubos de bola e 3 ressaltos) registaram prestações muito positivas. 

O norte-americano Andrew Ferry, autor de 19 pontos, foi o melhor marcador do encontro, seguido de perto por João Torrié (17 pontos e 4 ressaltos) na equipa do Basquete de Barcelos.

Depois de uma 1ª parte mais bem conseguida, a formação de Carcavelos geriu até ao limite a vantagem amealhada durante o 1º tempo, impedindo que a boa reação do Lousada consumasse a reviravolta no marcador. Com este triunfo, as comandadas de José Leite mantêm-se isoladas no 4º lugar, uma posição vantajosa para abordar a 1ª ronda do playoff.

Os primeiros 20 minutos foram dominados pela formação visitante, que ao intervalo dispunham de uma vantagem de dez pontos (32-22). No recomeço da etapa complementar a equipa da casa melhorou nos dois lados do campo (15-8) tendo encurtado distâncias durante o desenrolar do 3º período (37-40).

Os últimos 10 minutos foram de maior equilíbrio, ainda que tenha sido sempre, por curtas vantagens, a Quinta dos Lombos a liderar a marcha do marcador. O Lousada manteve-se sempre por perto do comando, pressionou sempre o adversário, nunca permitindo que estivesse confortável na frente do marcador.

Num jogo decidido por detalhes, os 12 pontos somados em segundos lançamentos, e os 18 resultantes de erros do Lousada contribuíram decisivamente para o sucesso da Quinta dos Lombos. As duas equipas não estiveram bem da linha de três pontos, mas nos tiros de dois foi a equipa do Lousada a mostrar-se mais certeira (55% vs 47%), a que nãos será alheio o facto de ter dominado no pintado (24 vs 16 pontos).

A norte-americana Alexandria Harden (25 pontos, 7 roubos de bola e 5 ressaltos) foi a melhor marcadora do jogo, tendo sido bem secundada por Carolina Gonçalves, autora de 10 pontos e 6 ressaltos, na equipa da Quinta dos Lombos.

Na equipa do Lousada, Erin Chambers (21 pontos e 4 ressaltos) foi a mais anotadora, seguida depois por Janee Morton, que contabilizou 10 pontos e 6 ressaltos.

Vagos resolve o jogo em Ovar no 3º período

A AD Vagos voltou a mostrar que está a atravessar uma fase muito positiva, já que somou, em Ovar, a sua terceira vitória consecutiva (64-43), a sétima da fase regular da Liga Feminina. Mas o triunfo das vaguenses só começou a ganhar forma no inicio do 2º tempo, já que nos primeiros 20 minutos as vareiras ofereceram excelente réplica, tendo mesmo ido para o descanso a vencer por dois pontos de diferença. Mas um parcial de 26-10, a abrir a etapa complementar, empurrou em definitivo o Vagos para a vitória neste encontro.

A equipa liderada por João Janeiro dominou nas áreas próximas do cesto (42 vs 20 pontos no pintado), esteve mais eficaz a lançar ao cesto, num jogo em que as vareiras não converteram qualquer triplo (0/11).

A norte-americana Eetisha Riddle registou um duplo-duplo (18 pontos e 17 ressaltos) de grande qualidade, e foi bem secundada por Daniela Domingues (15 pontos e 5 ressaltos) e Daisha Simmons (15 pontos, 6 ressaltos e 4 roubos de bola) na equipa de Vagos. Alison Bouman (19 pontos e 21 ressaltos) voltou a brilhar na equipa da Ovarense.

Uma 1ª parte de enorme acerto ofensivo por parte dos benfiquistas, empurrou os campeões nacionais para triunfo tranquilo (95-70), que assim se mantêm na liderança do Grupo A da LPB.

Os primeiros 20 minutos da equipa comandada por Carlos Lisboa ficou marcada por uma enorme eficácia no capítulo do lançamento, a que não serão alheias as 18 assistências registadas. E se a percentagem de 2 pontos era extremamente positiva (11/14 – 79%), o que dizer nos tiros de longa distância (10/16 – 63%), sendo que somaram mais de metade dos pontos marcados nos primeiros 20 minutos do encontro.

Se no 1º período a equipa de Oliveira de Azeméis acompanhou quase acompanhou a produtividade ofensiva do adversário (21-29), no 2º quarto os visitantes sentiram mais problemas em colocar a bola dentro do cesto. Muito por culpa da falta de pontaria no momento de atirar ao cesto, sobretudo nos lançamentos de zonas mais próximas do cesto (9/26 – 35%), o que explica o facto de os encarnados terem somado o dobro dos pontos (20) no pintado.

No recomeço da etapa complementar, a equipa visitante recuperou a sua ofensividade, melhorou o seu desempenho defensivo, valendo-lhe mesmo ter ganho o 3º período (20-15). Os encarnados não estiveram tão certeiros da linha de três pontos, bem como, mérito do adversário, cometeram mais erros no ataque (73-54).

Os últimos 10 minutos voltaram a ser dominados pela equipa liderada por Carlos Lisboa, que controlou até final a marcha do marcador sem grandes problemas, nunca permitindo que o adversário se aproximasse no resultado (95-70).

As percentagens de lançamento do Benfica decaíram ligeiramente durante a 2ª parte (58% vs 41%), mas o domínio na luta das tabelas intensificou-se (42-28). O extremo João Santos (22 pontos e 5 ressaltos), 15 pontos na 1ª parte, foi  melhor marcador dos benfiquistas, seguido depois por Jeremiah Wilson (18 pontos e 12 ressaltos) e Ivica Radic (14 pontos e 12 ressaltos).

Na equipa da Oliveirense, que esteve muito bem no controlo da posse de bola (6 turnovers), James Ellisor anotou 15 pontos, tantos quantos Rui Coelho, seguidos de perto por Elvis Évora, autor de 13 pontos e 7 ressaltos.

A formação de Guimarães parecia ter o jogo perfeitamente controlado, mas uma boa reação dos açorianos durante o derradeiro período trouxe equilíbrio e incerteza quanto ao vencedor na parte final do encontro. Com este resultado as duas equipas passam a contar com três derrotas, pelo que continua tudo em aberto quanto ao vencedor nesta 2ª fase da competição.

Uma primeira parte muito produtiva em termos ofensivos, 55 pontos marcados, permitiu que os vimaranenses cedo marcaram a diferença, já que com 6 minutos jogados a equipa de Guimarães já vencia por 18-4. A eficácia revelada pelo Vitória nos primeiros 20 minutos nos tiros de curta e média distância (17/20 – 85%), bem como o perfeito controlo da posse de bola (0 turnovers), permitiram aos comandados de Fernando Sá liderarem confortavelmente ao intervalo (55-32).

A formação açoriana até esteve bem no aproveitamento dos lançamentos de 2 pontos (9/14 – 64%), não cometeu demasiados erros (5 turnovers), mas sentiu problemas em condicionar o sucesso do adversário no capitulo do lançamento, bem como a equilibrar o jogo interior (6 vs 18 pontos no pintado).

Sem grandes melhorias da linha de três pontos, a equipa do Lusitânia conseguiu equilibrar o jogo durante o 3º período, venceu mesmo o quarto (23-20), ainda que não tenha conseguido amenizar significativamente a desvantagem pontual trazida do 1º tempo (55-75).

O inicio do derradeiro período foi mais favorável à equipa da ilha Terceira, que soube aproveitar muito bem as posses de bola sem lançamento e a falta de pontaria dos jogadores do Vitória para baixar a diferença até aos doze pontos (65-77). Quatro pontos consecutivos do Vitória pareciam trazer de novo tranquilidade à equipa, mas o Lusitânia responde com um parcial de 13-0, e encosta o resultado a  três pontos de diferença (80-83) a 3 minutos do final do encontro. Dukity, da linha de lance-livre, fez novamente o marcador funcionar a favor dos vitorianos (85-80), e Borovnjak repôs a diferença no resultado (85-82).

Se nos dois minutos finais a equipa da casa falhou muitos lançamentos, lances-livres incluídos, os insulares cometeram erros comprometedores que lhes retiraram a possibilidade de dar a volta ao resultado (89-84).

O Vitória cometeu poucos erros (6 turnovers), e contou com as boas exibições de Pedro Pinto (18 pontos, 5 ressaltos e 5 assistências), um jogo bastante completo, Ervin Kiley (19 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências), melhor marcador da equipa, e Nebojsa Dukity (17 pontos, 4 assistências e 3 ressaltos).

Os açorianos estiveram muito bem no aproveitamento das situações de contra-ataque (15 pontos), foram mais eficazes a lançar (58% vs 53%), mas não chegou para a dar a volta ao resultado. Sasa Borovnjak somou mais um duplo-duplo (22 pontos e 11 ressaltos), mas nem com a ajuda de Quinton Upshur (19 pontos e 3 ressaltos) e Stefan Djukic (15 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências) conseguiu evitar a derrota do Lusitânia.

Jornada dupla vitoriosa para o CAB Madeira

O fim de semana foi muito positivo para a equipa da Madeira já que saiu vencedora dos dois jogos disputados no Continente. Sábado os insulares deslocaram-se a Ponte de Sor e bateram o Eléctrico FC por 71-64, e domingo viajaram até à Maia e superaram a equipa da casa por 86-69. Com estes dois triunfos a equipa do CAB passa a somar sete vitórias, menos duas que o duo que lidera o Grupo B da LPB, um registo que ainda permite aos madeirenses sonhar com uma presença nos playoffs na edição deste ano da Liga Portuguesa de Basquetebol. 

As duas equipas ficam agora separadas por duas vitórias, isto depois de um jogo marcado pelo equilíbrio e decidido apenas nos minutos finais. A linha de três pontos acabou por ditar a diferença entre as duas equipas, com os açorianos a converterem 16 triplos no decorrer do encontro.

O 1º período foi produtivo em pontos, com a equipa da casa a mostrar uma ligeiro ascendente (29-26), num claro sinal de superioridade dos ataques sobre as defesas. O empate a 17 pontos registado durante o 2º quarto deixava tudo igual em tempo de descanso. Depois de várias alternâncias no comando do marcador no recomeço da etapa complementar, foram os insulares a terminar na frente pela diferença mínima (60-59) o 3º período.

Nenhum dos conjuntos mostrava-se capaz de fugir na frente do marcador, e a 4.15 minutos do final o marcador registava um empate a 68 pontos. Seguiram-se 3 minutos sem que o Atlético conseguisse fazer qualquer ponto, aproveitando os terceirenses, com um parcial de 6-0, para se afastar no marcador (74-68). Com pouco mais de 1 minuto para o final, a formação de Alcântara não mais foi capaz de anular a desvantagem, acabando o resultado final por não expressar fielmente o equilíbrio registado entre as duas equipas ao longo do encontro.

Os tiros de longa distância (16/36 – 36%) foram a principal arma ofensiva do Terceira Basket, até porque nos tiros de curta e média distância o Atlético mostrou-se mais eficaz (54% vs 46%), bem como somou mais pontos no pintado (32 vs 20).

O base Luís Tomassi (14 pontos, 9 ressaltos, 6 assistências e 3 roubos de bola) comandou muito bem a equipa açoriana, com a dupla interior formada por Mathew Smith (21 pontos e 5 ressaltos) e Fernando Ferreira (14 pontos e 7 ressaltos) a exibir-se a muito bom nível.

Nem o facto de ter contado com o melhor marcador do encontro, Sérgio Ramos autor de 29 pontos e 9 ressaltos, impediu que o Atlético visse interrompida a sua série de vitórias. João Manuel (20 pontos e 3 assistências) também teve uma prestação positiva mas de nada serviu para os interesses coletivos.

Quanto à cauda da tabela, deu-se a despromoção de 4 equipas para a 1.ª Divisão: Zona Norte – Guifões S.C. e Sampaense Basket; Zona Sul – Barreirense e Academia.

À passagem do 27º minuto, o Belenenses vencia por nove pontos de diferença (53-44), a mesma vantagem que se registava a 4.39 minutos do final do tempo regulamentar (64-55). Deu-se depois o apagão dos visitantes na marcação de pontos, e Joaquim Soares tornou-se no homem do jogo a somar cestos importantes. Com um triplo diminui a diferença para um ponto (63-64), a 2.39 do final, empatou o jogo da linha de lance-livre (64-64) quando faltavam 26 segundos, e foi sua a resposta, a 1 segundo do fim, ao cesto de Tiago Brito quando haviam 6 segundos para se jogar.

A 2.15 minutos do termo do prolongamento, registava-se um empate a 68 pontos, mas dois triplos consecutivos de José Costa deram o mote para um desfecho favorável à equipa do Ginásio (74-68). Tiago Brito, à entrada do último minuto, ainda reduziu a diferença (69-74), mas um afundanço de José Costa em contra-ataque colocou um ponto final no encontro.

A equipa da casa soube aproveitar muito bem os erros do adversário (21 pontos), explorou bem as situações de contra-ataque (27 pontos), e contou com o experiente capitão, José Costa (19 pontos, 10 assistências, 5 ressaltos e 5 roubos de bola), numa tarde de grande inspiração. Joaquim Soares (17 pontos e 6 ressaltos) e Nuno Pereira (17 pontos, 4 assistências e 3 ressaltos) foram igualmente importantes no sucesso do Casino Ginásio.

Os 31 pontos e 7 ressaltos contabilizados por Tiago Brito não conseguiram evitar o desaire do Belenenses, mesmo com a ajuda de Hélder Oliveira (14 pontos) e Carlos Dias (8 pontos e 8 ressaltos).

Quatro equipas com o destino traçado

Em relação aos últimos lugares do Grupo B da Proliga, quatro clubes não evitaram a descida de divisão. Guifões S.C. e Sampaense Basket, vindos da zona Norte, ao passo que a vitória do Estoril B.C. "tramou" o Barreirense, que assim acompanha a Academia na despromoção, sendo ambos os conjuntos da Zona Sul. A jornada foi aziaga para a formação do Barreiro, que à entrada para esta última jornada sonhava ainda com o 2º lugar. Mas a derrota em S. Paio de Gramaços (55-62), diante de um Sampaense cujo destino já estava traçado, e o triunfo do Estoril Basket, em Guifões (59-49), acabou por promover a queda do Barreirense para a zona da descida.

Atleta estreante – José Veiga

O que te provoca mais curiosidade nesta tua primeira participação na Festa de Basquetebol Juvenil?

Onde vamos jogar e com quem.

Qual o teu jogador preferido da LPB?

Não conheço nenhum…

Atleta que já regressa às Festas – Eduardo Bastos

Quais as melhores recordações que guardas da tua primeira participação na Festa do Basquetebol Juvenil?

A melhor recordação foi jogar contra rapazes que me motivaram a ser melhor.

Qual o teu jogador preferido da LPB?

Não tenho um jogador preferido, mas gosto do estilo de jogo do base do Dragon Force, o Pedro Bastos.

Atleta que já regressa às Festas – Bruna Campos

Quais as melhores recordações que guardas da tua primeira participação na Festa do Basquetebol Juvenil?

As pessoas que conheci e o facto de ter sido a primeira vez que vi e participei em tantos jogos em tão pouco tempo

Qual a tua jogadora preferida da LF?

A Joana Cortinhas, do Lousada

Alfredo Brigas – Chefe de Comitiva

Quais as expetativas e objetivos definidos pela Associação para mais uma participação nas Festas do Basquetebol Juvenil?

A ABVR encara este momento alto do Basquetebol Português, que são as Festas, com elevada expectativa. Ao longo dos 10 anos deste evento, a nossa Associação procura atingir um patamar superior, sabendo das nossas limitações geográficas, dos poucos clubes que temos e do curto campo de recrutamento. Contudo, isso não obsta à qualidade do trabalho desenvolvido pelos clubes, treinadores e dirigentes.

Temos como objetivo quantitativo a manutenção de uma equipa no grupo 1 e tentar a subida de mais uma a esse grupo. Mas o nosso maior objetivo é a nível qualitativo, quer organizacional quer no que diz respeito aos modelos de jogo das nossas seleções.

 Queremos aproveitar este momento para balizar o nosso nível com as seleções de associações de referência. Que os nossos atletas sintam que podem ser como aqueles que com eles partilham a mesma competição e que têm outro patamar competitivo.

Que as Festas sejam um momento de aprendizagem e de partilha.

Sabemos que o caminho é difícil mas queremos melhorar qualitativamente e quantitativamente o basquetebol vilarealense.

Para além de muito basquete andamos muito durante a semana pela cidade e ontem foi dia, de no bar do jardim da cidade encontrarmos mais um amigo da família do basquetebol, o Luís Silva ex-praticante do Barreirense. São estas e muitas outras interações que o jamboree de minibásquete promove.

Toda esta promoção da modalidade vai terminar com a Gala do Jamboree que se realiza a partir das 20.30 do dia 25 de Março no auditório da Câmara Municipal de Vendas Novas. Quem quiser assistir à Gala, compareça, pois antes de entrar para o auditório poderá sempre comer umas bifanas em roulottes que vão ser montadas para o efeito à frente do auditório.

Englobados no Estágio as Selecções Nacionais realizaram jogos de controlo com equipas de seniores da região do Algarve.

A Seleção Feminina deslocou-se a Quarteira para a realização de um jogo com a equipa senior Feminina dos Tubarões de Quarteira. Numa partida de ritmo alto com uma defesa individual a todo o campo, as jovens nacionais demonstraram grande atitude,  realizando ações de bons recortes técnicos. Depois de algum equilíbrio, a maior disponibilidade da seleção nacional e capacidade de rotação de jogadoras marcou algum ascendente no final.

A Seleção Masculina realizou 2 jogos com as equipas de Seniores Masculinos do Ginásio Olhanense e do Sporting Farense, nos pavilhões destes 2 clubes. Os jovens da Selecção Nacional, como se pretendia, foram postos à prova perante 2 equipas bem organizadas, bastante experientes, que impuseram elevada intensidade e que foram superiores, constituindo estes jogos excelentes testes para avaliar a sua capacidade de resposta perante as dificuldades encontradas.

No final do último treino das duas seleções, realizados em simultâneo nos 2 campos do Pavilhão Municipal de Albufeira, o Diretor Técnico Nacional, Prof. Mário Gomes, e o Vice Presidente da FPB, Miguel Pereira, que acompanharam o estágio, fizeram o seu encerramento conjunto.

A Federação Portuguesa de Basquetebol agradece o empenhamento mais uma vez evidenciado pela Câmara Municipal de Albufeira na realização deste estágio, na criação de condições, na disponibilização de instalações e na colaboração dos seus funcionários para que tudo decorresse da melhor maneira. São também devidos agradecimentos aos clubes Tubarões de Quarteira, Ginásio Olhanense e Sporting Farense pela importante colaboração para o sucesso desta acção.

Foram os seguintes os participantes neste estágio:

Selecção Nacional de Sub 16 Femininos

Ana Lage – SC Coimbrões

Ana Teresa Faustino – GDESSA

Beatriz Ramos – ED Viana

Carolina Oom – CRCQ Lombos

Catarina Iglesias – GDESSA

Catarina Silva – Clube Galitos

Joana Lopes – Portimonense SC

Joana Rochete – Academia Basquetebol

Leonor Ferreira – CLIP

Maria Luisa Silva – AD Ovarense

Mariana Queiroz – SL Benfica

Marta Rodrigues – Carnide Clube

Nádia Lima – BC Limiense

Raquel Laneiro – CB Queluz

Raquel Mendes – ACD Ferragudo

Sara Guerreiro – Seixal 1925  

Selecionador: Mariyana Kostourkova

Treinador-Adjunto: João Janeiro

Treinador Convidado: Luís Abreu 

Secretária: Isabel Pascoal

Fisioterapeuta: Ana Simões

Selecção Nacional de Sub 16 Masculinos

Diogo Runge – CBQ Tubarões

Eduardo Tomé – SL Benfica

Gustavo Rodrigues – Vasco da Gama

João Bessa – AD Sanjoanense

José Vilela – ACDE Diogo Cão

Júlio Santos – CBQ Tubarões

Mauro Martins – CB Viana

Pedro Oliveira – SL Benfica

Pedro Portovedo – SC Braga

Pedro Terroso – SC Braga

Ricardo Neves – SL Benfica

Ruben Nobre – Vasco da Gama

Simão Verde – Clube dos Galitos

Tiago Peixe – FC Barreirense

Tiago Taveira – Imortal DC

Selecionador: António Paulo Ferreira

Treinador Adjunto: Hélder Evangelista     

Secretário: Bernardo Gerardo     

Fisioterapeuta: António Loio