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Oliveirense entra a vencer

Depois de 20 minutos dominados pelos vareiros, a formação liderada por José Ricardo Neves anulou durante o 3º período a desvantagem trazida do 1º tempo e selou o triunfo na segunda metade do derradeiro quarto.

 

Os primeiros 5 minutos do encontro foram muito equilibrados, altura em que o marcador registava um empate a 10 pontos, mas um triplo de Fernando Neves deu o mote para um parcial de 7-0 favorável à equipa de Ovar (17-10). A Oliveirense respondeu nos três minutos finais do quarto, tendo sido Bricis, com um triplo, a dar inicio à recuperação da formação de Oliveira de Azeméis na parte final do período (17-19). Os vareiros mostravam-se eficazes no aproveitamento dos erros do adversário (9 pontos), ao passo que a Oliveirense levava vantagem clara na luta das tabelas (11/6) e beneficiava da sua boa presença no ressalto ofensivo (5).

 

No 2º quarto, a eficácia de lançamento das duas equipas decaiu, com Jaime Silva a ser a exceção nos lançamentos de longa distância. Dois triplos do extremo da Ovarense, já perto do intervalo, permitiram à equipa da casa abrir no marcador e terminar na frente ao intervalo com uma vantagem nos dois dígitos (36-25). A Oliveirense mostrou-se melhor na recuperação defensiva, continuou a levar a melhor na luta das tabelas (20/15), mas não acertava no cesto (29% de lançamentos de campo). A Ovarense mostrava-se muito mais assertiva a lançar ao cesto (48%), bem como passou a controlar melhor a sua tabela defensiva.

 

No recomeço da etapa complementar o jogo mudou de sentido, com os visitantes a conseguirem não só anular a desvantagem pontual, como também passar para o comando já bem perto do final do período (45-43). A Ovarense perdeu demasiadas bolas sem lançamento durante este período e duas bombas consecutivas por parte da Oliveirense voltaram a encostar a equipa no marcador (37-39). Os vareiros ainda subiram a diferença para 43-37, mas pagaram caro a fatura de não terem somado qualquer ponto nos últimos 3. 24 minutos do quarto.

 

A Ovarense apostou, sem grande sucesso, nos triplos no começo do 4º período como solução para regressar à liderança, mas só sensivelmente a meio do quarto Jaime Silva voltou a acertar de longa distância, reduzindo a diferença para quatro pontos (48-52). O poste da Oliveirense, Sergi Coll, respondeu de imediato na mesma moeda, para depois Bricis imitar o seu companheiro, sendo que a pouco mais de 3 minutos do final a Oliveirense já vencia por dez pontos (60-50). A Ovarense bem tentou reagir, mas sem conseguir colocar em perigo a liderança da formação de Oliveira de Azeméis.

 

A Oliveirense levou clara vantagem na luta das tabelas (46/28), sendo que 16 pontos foram conquistados na tabela da Ovarense, bem como esteve ligeiramente melhor da linha de 3 pontos (27% vs 21%) e no jogo interior (34 vs 28 pontos pintado).

 

No regresso a Ovar, Sergi Coll registou um duplo-duplo (16 pontos e 12 ressaltos), e a dupla composta por João Abreu (13 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências) e Arturs Bricis (13 pontos e 4 ressaltos) esteve bem no jogo exterior da Oliveirense.

 

Jaime Silva, autor de 16 pontos, foi o melhor marcador da Ovarense, seguido de perto por Nick Novak (14 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências) e Raven Barber (12 pontos e 4 ressaltos).


Lusitânia ganha no prolongamento

O conjunto de Ponte de Sor teve tudo para garantir o triunfo, mas a felicidade e a frieza do conjunto insular nos segundos finais dos 40 minutos valeram-lhe resolver a seu favor o encontro no tempo extra.

 

Os três primeiros períodos foram dominados pelo conjunto Eléctrico de Ponte de Sor, que à entrada do último quarto dispunha de uma vantagem de treze pontos (59-46). A 3.50 minutos do final do encontro, os forasteiros ainda controlavam a marcha do marcador (70-63), mas dois triplos consecutivos de Miguel Freitas (16 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) recolocaram o Lusitânia na discussão do jogo (69-70).

 

A 43 segundos do fim, Samojlovic (10 pontos, 6 assistências e 3 ressaltos) empatou o encontro da linha de lance-livre, e depois de um erro na reposição da bola em jogo na linha de fundo, os alentejanos pareciam ter o jogo na mão quando Tiago Pinto (19 pontos e 5 assistências) fez o 74-70 igualmente da linha de lance-livre.

 

Com 9 segundos para jogar, Josimar Cardoso (22 pontos e 14 ressaltos) poderia ter sentenciado o jogo, mas converteu apenas um de dois lances-livres (75-72),  para depois a defesa do Eléctrico colocar o adversário na linha de lance-livre. Miguel Freitas falhou o primeiro, falhou o segundo, mas um ressalto ofensivo, seguido de um triplo de Upshur (17 pontos, 5 ressaltos e 5 assistências) levou o jogo para o tempo extra (75-75).

 

Nos 5 minutos suplementares, o equilíbrio voltou a ser a nota dominante, sendo que depois de um triplo convertido por Josimar Cardoso, os visitantes passavam a liderar a 1.24 minutos do final do prolongamento (85-84). Uma jogada de cesto e falta sobre Borovnjak (36 pontos e 13 ressaltos) voltou a colocar a equipa da casa no comando (87-85). Nos 58 segundos finais, os triplos do Eléctrico não entraram e um turnover sentenciou o jogo a favor do Lusitânia.

 


Vagos vence em casa

A equipa liderada por João Janeiro soube tirar partido dos erros cometidos pelo adversário, na forma como os capitalizou em pontos.

 

Com 13 minutos jogados, o Boa Viagem estava perfeitamente na discussão do jogo, já que perdia por apenas três pontos (14-17), se bem que até ao descanso a vantagem do Vagos tenha subido ligeiramente (32-24). O descanso não fez alterar o rumo dos acontecimentos no recomeço da etapa complementar, e a três minutos do final do 3º período a formação vaguense conseguiu a vantagem máxima do encontro (47-30).

 

A equipa da casa forçava o adversário a cometer muito erros (27 turnovers), donde resultaram 23 pontos a seu favor. Os 17 roubos de bola conseguidos pelo Vagos retirou eficácia ofensiva à equipa açoriana, ainda que tenha sido o Boa Viagem a estar melhor a lançar ao cesto (42% vs 34%). Tal como sucedeu na luta das tabelas (37-33) e nos pontos conseguidos no pintado (30 vs 20). Mas as visitadas estiveram mais ativas no ressalto ofensivo (13), que lhes valeram 12 pontos, mais 8 do que o adversário, em segundos lançamentos.

 

A norte-americana Eetisha Riddle somou um duplo-duplo (17 pontos e 13 ressaltos), seguida de perto na equipa vaguense por Daniela Jesus (14 pontos) e pela sua compatriota Daisha Simmons, autora de 12 pontos, 5 assistências e 4 ressaltos.

 

A bela exibição de Miriam Kenzie (18 pontos, 11 ressaltos, 8 assistências e 2 roubos de bola) não chegou para garantir a vitória do Boa Viagem, nem mesmo com a ajuda de Aurea Mendes (16 pontos e 9 ressaltos) e Silvia Fortunato (15 pontos e 2 assistências).


Terceira bate Dragon Force

O conjunto da ilha Terceira passa a contar com oito vitórias no Grupo A da 2ª fase do campeonato da Proliga e está cada da vez mais próximo de garantir uma das quatro posições que permite lutar pelo acesso à Liga Portuguesa de Basquetebol.

 

Depois de um 1º período marcado pela elevada pontuação, e que terminou com o Terceira Basket na frente (25-23), a eficácia das duas equipas decaiu no 2º quarto. À passagem do 17º minuto o marcador registava um empate a 32 pontos, mas nove pontos consecutivos dos insulares deram-lhes alguma vantagem no inicio da etapa complementar (41-32).

 

O bom momento dos visitantes prolongou-se quase até final do 3º período, altura em que atingiu a diferença máxima do encontro (64-47). O Dragon Force não desistiu, foi atrás do prejuízo e um triplo de Pedro Oliveira, a 1.52 minutos do final, colocou os dragões a quatro pontos da liderança (70-74). Mas quatro pontos consecutivos de Mathew Smith permitiram ao Terceira Basket respirar um pouco mais de alivio, até porque do lado contrário os lançamentos não caíram.

 

O conjunto da ilha Terceira beneficiou de 25 idas para a linha de lance-livre – converteu 15 (75%) – e controlou melhor a posse de bola, pois forçou o Dragon Force a cometer 20 turnovers. O norte-americano Mathew Smith (32 pontos e 6 ressaltos), MVP do jogo com 25 de valorização, foi a principal arma ofensiva dos terceirenses, que contou ainda com Carlos Von Hafe (18 pontos e 6 ressaltos) e Miguel Romão (11 pontos, 7 assistências e 3 ressaltos) em bom plano.

 

Pelo Dragon Force, o base Pedro Oliveira (19 pontos, 8 assistências e 2 roubos de bola) rubricou mais uma exibição muito positiva, tal como Diogo Araújo (18 pontos e 6 ressaltos). Já o jovem Francisco Amarante (18 pontos) começa a dar nas vistas.


Ginásio triunfa no Restelo

A vitória do Casino Ginásio, por 61-51, colocou a formação da Figueira da Foz mais próxima dos lugares da frente, num claro sinal de que a equipa está a atravessar uma fase positiva.

 

Se a 1ª parte foi marcada por um grande equilíbrio, ainda que com ligeira superioridade do Ginásio (32-29), no inicio da etapa complementar acentuou-se o domínio dos figueirenses. O conjunto  visitante abriu o 2º tempo com um parcial de 10-0, e no inicio do 3º período chegou mesmo à vantagem máxima do encontro (52-35). Até final do encontro, o Belenenses não mais conseguiu aproximar-se no marcador.

 

O Ginásio beneficiou de um melhor aproveitamento nos lançamentos de dois pontos (51% vs 37%), bem como do domínio exibido no pintado (32 vs 20 pontos). Os azuis do Restelo contaram com contributos positivos vindos do banco (22 pontos), mas que não foram suficientes para garantir a vitória. Destaque ainda pela negativa para os pontos desperdiçados pela equipa da casa da linha de lance-livre (10/21 – 48%).

 

A dupla formada por Joaquim Soares (19 pontos, 11 ressaltos e 4 roubos de bola) e Marco Gonçalves (8 pontos, 13 ressaltos e 2 assistências) dominou nas áreas próximas do cesto, tendo sido importante em mais um sucesso do Ginásio.

 

Por seu turno, Tiago Brito (13 pontos, 7 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) e Carlos Dias (12 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências) bem tentaram, com a sua experiência e qualidade, inverter o período menos positivo do Belenenses.

 

Estoril vence jogo emotivo

 

Depois de controlar a marcha do marcador durante 25 minutos, a formação liderada por Artur Cruz viu o Guifões empatar o jogo a 34 pontos. O bom momento da equipa nortenha prolongou-se até aos minutos iniciais do 4º período e chegou mesmo a estar a vencer por seis pontos de diferença (42-36). O Estoril abanou mas não caiu, e precisou de pouco mais de 4 minutos para regressar ao comando do jogo (47-46). Mário Meireles, com um triplo a 16 segundos do fim, colocou o Guifões a perder pela diferença mínima (49-50), mas os jogadores do Estoril não tremeram da linha de lance-livre nos instantes finais.

 

Destaque para as boas exibições de Alexey Kaputskiy (15 pontos, 13 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento), Sérgio Silva (14 pontos e 11 ressaltos) e Rui Nery (11 pontos e 8 ressaltos), num jogo em que o Estoril conseguiu somar uma vitória apesar dos 28 turnovers cometidos.

 

O Guifões esteve desastrado a lançar da linha de três pontos (2/27 – 7.4%), e as prestações de Pedro Meireles (12 pontos, 9 ressaltos e 7 roubos de bola), Gonçalo Madureira (7 pontos, 3 ressaltos e 3 roubos de bola) e José Almeida (5 pontos, 9 ressaltos e 3 roubos de bola) não chegaram para segurar a liderança na parte final do jogo.


Portugal perde com Eslováquia

 
Já se esperava um jogo complicado para a Seleção Nacional perante a conceituada congénere da Eslováquia. Uma vez mais, casa cheia em IÍlhavo e um público que não regateou apoio à equipa das quinas, mas que não chegou para fazer frente a um forte adversário. Portugal perdeu (34-64) numa exibição pouco conseguida, mas à qual não faltou entrega.
 
 
Inicio de jogo muito forte por parte da equipa eslovaca, assente no poderio físico e na elevada percentagem de triplos. Portugal tinha dificuldades em marcar pontos, em especial na área pintada. Paulatinamente, a Eslováquia ia cavando um fosso que no final dos primeiros 10 minutos era de 9-24.
 
 
Melhor na defesa no inicio do segundo período, Portugal procurava correr atrás do prejuízo, mas continuavam as dificuldades em encontrar soluções ofensivas e, consequentemente, em marcar pontos. Com seis minutos jogados o parcial era de apenas 3-2, com a diferença a residir ainda nos 14 pontos (12-26). Um score de 6-12 deixava tudo mais difícil para a formação lusa na saída para o intervalo (15-36).
 
 
Se duvidas houvesse, uma entrada demolidora por parte da Eslováquia (8-0) colocava o resultado à beira dos 30 pontos de vantagem e tornava quase impossível a tarefa de Portugal lutar por uma eventual vitória. O ataque luso continuava sem conseguir encontrar o caminho do cesto e, apesar da entrega e da vontade em mudar o rumo dos acontecimentos, as adversárias continuavam a avolumar o resultado, que no final do 3º período se cifrava em 21-55.
 
 
Últimos 10 minutos onde, estando resolvida a questão do vencedor, Portugal tentou amenizar os números finais, que se fixaram em 34-64.
 
 
A equipa nacional voltou a não estar feliz a atirar ao cesto, 22% de lançamentos de campo, bem como perdeu muitas bolas sem lançamento (21 turnovers). Mérito para a forma como se bateu na tabela ofensiva (8 ressaltos), e se empenhou nas tarefas defensivas (13 roubos de bola). A poste Luiana Livulo registou um duplo-duplo (13 pontos e 10 ressaltos), e Joana Lopes (5 pontos, 5 ressaltos e 3 roubos de bola), sem ter estado particularmente bem no capitulo do lançamento, acabou por contribuir em algumas áreas do jogo.
 
 

Final Four da Taça de Portugal feminina em Coimbra

O Pavilhão Multidesportos Doutor Mário Mexia, em Coimbra, irá receber a Final Four da 49.ª edição da Taça de Portugal feminina, estando a competição marcada para 5 e 6 de março. As meias-finais, marcadas para o dia 5 (sábado) irão opor Olivais de Coimbra ao CAB Madeira (16h) e Quinta dos Lombos ao União Sportiva (18h), ao passo que a grande final será disputada no domingo, dia 6, às 15h.

 

O CAB é o atual detentor do troféu, além de ser a equipa mais titulada nesta prova, a par do CIF (7 Taças de Portugal conquistadas).

 

Esta será a terceira vez que a cidade dos estudantes acolhe a fase final de uma Taça de Portugal feminina, depois de 2007 e 2008.


«É uma desilusão»

O treinador lamenta a sorte dos açorianos, mas quer ver a sua equipa integrar a terceira e decisiva fase do campeonato, embora reconheça que não será fácil. Sábado, às 16 horas, na ilha Terceira, o Lusitânia começa a 2ª fase do Grupo B, diante do Eléctrico.

 

Acaba por ser uma desilusão não integrarem o Grupo A desta 2ª fase da LPB?

 

Sim, sem dúvida alguma que é uma desilusão.

 

Consegue identificar as razões pelas quais o Lusitânia não ficou entre os seis primeiros da 1ª fase?

 

A análise feita revela vários fatores, um deles tem muito a ver com o formato da competição e o seu início. A insularidade criou esta época ainda mais problemas, sendo que sem termos competido na fase de preparação ainda se torna mais difícil. Acabámos por pagar a fatura de ter entrado no campeonato sem ter realizado jogos de pré-época, de termos iniciado a temporada a 9 de setembro, já que desta forma só conseguimos ver se os jogadores que tínhamos contratado conseguiam adaptar-se já com o campeonato a decorrer. Esta época optámos por não participar no troféu António Pratas porque não tínhamos jogadores suficientes.

Após todos estes contratempos conseguimos, com muito trabalho, ficar em 7º lugar com 9 vitórias e 11 derrotas.

É inglório perder 3 jogos ao ficarmos no segundo grupo, sem dúvida alguma de que a minha equipa merecia ficar no primeiro grupo. Mas acabámos por ser os mais prejudicados com este modelo, pois tínhamos uma diferença de 4 vitórias para o 9º classificado e de 5 vitórias para o 10º, e com este formato acabámos por ter só duas vitórias de vantagem e de três para o 10º. Praticamente estávamos apurados e assim vamos ter muitas dificuldades em conseguir chegar ao playoff.

 

Certamente que o objetivo passa agora por terminar num dos primeiros dois lugares do Grupo B. Com o tempo de trabalho que têm pela frente, a competição que terão até ao playoff, e partindo do pressuposto de que se apuram, o Lusitânia pode ainda ser mais forte?

 

O nosso sentimento é de termos cumprido o nosso trabalho, porque chegámos onde foi possível chegar. O objetivo agora passa pela manutenção, porque é frustrante ter de voltar atrás para tentar novamente chegar ao lugar onde acabámos a fase regular com tanto sacrifício. Estamos a trabalhar muito para chegar ao playoff, mas sabemos as dificuldades por que vamos passar. Podemos acabar a segunda fase e no total termos mais vitórias e não chegar ao playoff.

 

O próximo adversário é o Eléctrico FC, com quem já perderam, em casa, esta temporada. O resultado do último embate foi uma vitória vossa pela diferença mínima. Dados suficientes para esperarem um jogo complicado? E que tipo de problemas vos coloca esta equipa de Ponte de Sor?

 

Esperamos encontrar ainda mais dificuldades, porque a equipa do Eléctrico FC tem muito bons jogadores, habituados a jogarem juntos há muito tempo, estando reforçada neste momento e com uma rotação mais alta.

 

O Lusitânia sofreu muitas alterações no plantel ao longo da 1ª fase. Agora que parece ter assentado em definitivo o seu grupo de trabalho, que tipo de equipa pretende ser o Lusitânia até final da temporada?

 

O Lusitânia pretende ser uma equipa a jogar basquetebol de qualidade como tem feito em muitos jogos, tentando ser mais equilibrada e regular, mas merecendo mais respeito. Para não acontecer o mesmo que tivermos numa das jornadas mais importantes para o apuramento para o playoff, em que éramos para jogar as 14h30m e acabámos por ser obrigados a jogar as 22h30m com árbitros regionais. Atenção que estes senhores tentaram fazer o melhor possível e agradeço-lhes a coragem e exposição a que foram alvo.


«O Benfica está mais forte»

O jogador lembra que os objetivos do conjunto da Luz passam pela presença nos quatro primeiros da Proliga e, apesar de os alcantarenses terem um grupo “experiente”, João não tem dúvidas de que o Benfica estará “à altura do desafio”.

 

O jogo do próximo domingo frente ao Atlético assume caráter decisivo para a meta definida pelos encarnados para esta 2ª fase do campeonato da Proliga. As duas equipas somam 5 vitórias no Grupo A, embora a formação de Alcântara tenha um jogo a mais disputado. “Este jogo é muito importante para os objetivos do Benfica, que passam por ficar nos 4 primeiros lugares desta segunda fase, para ter acesso à disputa das meias-finais e finais. Sendo o Atlético um adversário direto, e sendo jogo em nossa casa, sentimos que é uma vitória muito importante para alcançarmos os nossos objetivos.”, afirma João Neves.

 

Mais do que achar que o Atlético mudou alguma coisa na sua forma de jogar nesta 2ª fase, João Neves destaca uma abordagem diferente da equipa a este momento mais avançado da competição: “Penso que o Atlético tem vindo a subir de forma com o decorrer da época, acho que estão a encarar esta segunda fase com muito compromisso, têm vencido muitos jogos, estão com confiança e acho que estão em ótima forma, mas ao alcance da equipa do Benfica.”

 

O último confronto entre as duas equipas, disputado no Pavilhão Fidelidade, foi marcado pelo equilíbrio e decidido no último segundo a favor dos benfiquistas. Um claro sinal de que João Neves e restante equipa sentiram dificuldades para levar de vencida a equipa da Tapadinha. “O Atlético é composto por jogadores de muita qualidade que, aliado a muita experiência, acaba por torná-los uma equipa bastante complicada. No último confronto sentimos alguns problemas na defesa pois eles, com a sua experiencia, conseguiram explorar alguns pontos da nossa defesa, sendo que no ataque conseguiram provocar alguns turnovers da nossa parte com a sua inteligência. Tivemos algumas oscilações durante o jogo, o que fez com que o Atlético se conseguisse manter na disputa do jogo ate ao últimos segundos, mas felizmente estivemos ao alcance desses desafios.”

 

Se bem que o atleta ache que o grupo está mais competitivo e mais bem preparado desde a última vez que as duas equipas se defrontaram: “O Benfica está mais forte do que no último confronto, temos vindo a trabalhar cada vez melhor nos treinos e com mais intensidade para preparar desafios como este. Temos crescido também como equipa, tentando corrigir erros cometidos no passado. Esperamos um Atlético mais forte, mas estamos à altura do desafio.”


«Defender Portugal com garra»

 

Maryiana Kostourkova lembra que neste escalão é sempre complicado avaliar os adversários, mas não tem dúvidas de que pelo seu historial, os adversários de Portugal na primeira fase do Europeu não serão pêra doce. “Espanha, Hungria e Alemanha são países tradicionalmente fortes, com uma sólida presença no basquetebol europeu de alto nível”, refere a treinadora. “Não posso considerar nenhuma das equipas favorita, pois sub-16 é uma idade que não conhecemos bem. Alguns países dependem de boas gerações, caso de Portugal nos últimos anos. Uma coisa é certa: são escolas com tradições no basquetebol e com excelente trabalho em todos os níveis", acrescentou Kostourkova.

 

E passa a analisar cada um dos adversários:

 

Espanha (4º lugar no último CE)

“Acredito que não vai abdicar do seu jogo, baseado nas defesas pressionantes a todo-o-campo e rápidas transições. A grande intensidade do jogo é a característica principal do basquetebol feminino espanhol.”

 

Hungria (7º lugar)

“Por tradição tem atletas com estatura acima da média nesta idade e com bom domínio dos fundamentos. No último Campeonato da Europa ficaram no 7º lugar da Divisão A e com certeza vai contar com uma das peças fundamentais da última edição, uma poste com 190 cm.”

 

Alemanha (9º lugar)

“É mais um adversário forte fisicamente, com atletas altas. O 9º lugar no último CE foi conseguido com 6 atletas de primeiro ano. São atletas de valor, pois foram utilizadas bastante tempo no campeonato em Matosinhos.”

 

Na segunda fase Portugal irá cruzar-se com Turquia, Rússia, Itália e Lituânia.

 

“Tenho noção de que vamos sentir dificuldades por causa da falta de altura e experiência (na nossa equipa vamos ter apenas uma atleta que vai repetir e que foi a menos utilizada no CE de Matosinhos). Temos um grupo de atletas interessante, mas com certeza a equipa vai ser muito diferente, comparando com os últimos anos. Temos uma tarefa difícil para frente, mas uma coisa é certa: acredito que todas vão dar o seu melhor e que todas juntas vamos defender as cores do Portugal com muita garra e entrega, para podermos compensar as dificuldades acima mencionadas”, finaliza Maryiana Kostourkova.


«Estamos motivadas»

A jogadora lembra que a defesa tem sido o segredo do sucesso da formação nacional, por isso será importante estar bem nesse capítulo, mas não é o único. “Entrar bem no jogo é sempre importante pois estamos perante uma equipa bastante experiente”, alerta a atleta..

 

A vitória sobre a Islândia pode ajudar a que o rendimento e desempenho da Seleção dentro de campo seja ainda mais positivo, já que faz aumentar simultaneamente a confiança e ambição para o próximo jogo frente à Eslováquia. “Esta vitória permite-nos sonhar com o apuramento para a fase final do Campeonato da Europa. Estamos motivadas mas continuamos a trabalhar da mesma forma. Sérias e concentradas nas coisas que temos que fazer.”, afirma Ana Fonseca.

 

Mesmo tendo ganho, Ana sente que Portugal pode ser ainda mais forte. A atleta garante que o grupo tentará sempre melhorar o seu desempenho e que o sucesso desta Seleção passará sempre pela defesa: “Melhor podemos sempre fazer. Nunca há um jogo perfeito nem nunca estamos satisfeitas com as coisas que fazemos. É assim que evoluímos e que somos melhores. Um dos aspetos em que precisamos ser mais consistentes é na defesa. Esta é a nossa marca e tem que ser a partir dela que ganhamos os jogos.”

 

O trabalho de scounting está feito, até porque as duas seleções já se defrontaram nesta fase de apuramento. As jogadoras nacionais sabem bem quais os principais problemas que irão ser colocados pela Eslováquia no jogo da próxima quarta-feira, pelo que resta agora condicionar ao máximo os pontos fortes do adversário: “A Eslováquia é uma equipa que joga muito em pick&roll e em criar desequilíbrios a partir dos mesmos. Além disso, tem uma equipa de estatura elevada, em comparação com a nossa, principalmente nas posições próximas do cesto.”

 

Portugal tem revelado bastantes dificuldades no capítulo do lançamento. Mas tal não significa que não existam atiradoras neste grupo de Portugal. Fica o nosso desejo, e o de Ana, que quarta-feira Portugal esteja numa noite de grande inspiração a atirar ao cesto. “Portugal tem excelentes lançadoras mas, como toda a gente sabe, mesmo as boas lançadoras podem ter dias menos conseguidos. Portanto essa pergunta não tem muito sentido.”, considerou a basquetebolista.

 

Portugal vai abordar o jogo de uma forma ambiciosa, tendo sempre em mente que há que ter em conta o resultado do jogo da 1ª volta. De forma a não complicar uma missão por si só complicada, Ana Fonseca não quer começar o encontro com um parcial negativo: “Entrar bem no jogo é sempre importante pois estamos perante uma equipa bastante experiente. Se tivermos que correr atrás do resultado a nossa tarefa torna-se mais difícil.”


«Solidários e unidos»

Sábado, às 17h30, os minhotos recebem o Benfica, uma equipa que, lembra o treinador, “ganhou 11 das últimas 12 competições nacionais” e que “só perdeu um jogo no campeonato”. Mas em Barcelos faz todo o sentido falar do fator casa e o técnico conta fazer uso dessa arma para tentar surpreender os encarnados.

 

Olhando para o desempenho do Barcelos desde o início da temporada, a equipa correspondeu àquilo que esperava dela? Em algum momento da temporada teve dúvidas sobre o grupo que tinha ou o trabalho que estava a desenvolver?

 

Partimos para esta época com a noção das dificuldades e das limitações que a construção  de um novo plantel podiam trazer. Queríamos que esta construção fosse à base de atletas novos, com talento e ambição. Esta juventude e ambição, aliados à experiência de outros jogadores e ao trabalho que temos feito, permitem-nos estar muito contentes com os resultados alcançados até agora.

 

O facto de ser o mesmo grupo de trabalho desde o arranque da temporada contribuiu para uma 1ª fase de sucesso? As 11 vitórias excederam as suas expectativas?

 

É verdade que a estabilidade de um grupo permite a sua evolução como equipa. Só tivemos a saída do nosso capitão Cristiano por motivos profissionais e resolvemos esta falta dentro do grupo. Mas este crescimento como equipa também é fruto das condições que o clube nos dá. O Basquete Clube de Barcelos, dentro das suas dificuldades e limitações, mas com uma estrutura baseada em pessoas com muito carinho pelo clube e pela modalidade, consegue reunir as condições necessárias para realizarmos o nosso trabalho.

No início da época foi-nos pedido como principal objetivo a manutenção na LPB. Com o decorrer da época esse objetivo foi sendo avaliado e ajustado aos resultados que fomos tendo. As 11 vitórias, mais do que exceder as expectativas, deixam-nos muitos orgulhosos e com vontade de continuar a crescer.

 

O que procurou reunir neste grupo de trabalho e que foi a base para conseguir o 5º lugar no final da 1ª fase da competição?

 

Procurámos reunir talento, ambição, vontade de evoluir e capacidade de perceber que trabalhar em prol de um objetivo coletivo nos leva, a todos, àquilo que pretendemos.

 

E a partir daqui o que será um desempenho positivo da equipa do Barcelos?

 

Como dizia um atleta nosso esta semana, “vamos até onde nos deixarem ir”. Temos assegurado o playoff, vamos defrontar as 5 melhores equipas da Liga. Dez jogos que nos vão permitir continuar a crescer se forem encarados com a mesma seriedade e ambição. Ainda temos a participação na Final a oito da Taça de Portugal. Queremos mais e estamos trabalhar para isso.

 

Que aspetos lhe causam maior preocupação num confronto com o SL Benfica?

 

O Benfica merece todo o nosso respeito. É o clube que ganhou 11 das últimas 12 competições nacionais. Tem incomparavelmente mais experiência acumulada que nós e muita qualidade em todos os seus jogadores. Só perdeu um jogo neste Campeonato. Mas sou da opinião que nos 3 jogos que tivemos este ano, e sem retirar nenhum mérito ao Benfica, esse respeito foi exagerado e não nos permitiu jogar mais perto do que sabemos. Tirando o jogo da Supertaça, em que fomos literalmente atropelados, podíamos ter feito melhor. O Benfica joga de forma muito intensa. Queremos igualar essa intensidade, sempre no limite, e conseguir jogar dentro daquilo que temos feito. Solidários, unidos e com vontade de continuar a evoluir. Nada melhor do que estes jogos para o conseguir. 

 

Faz sentido falar em fator casa no vosso caso. Qual tem sido o segredo do Barcelos para ser tão forte a jogar perante o seu público e que terá de ser mantido para o jogo com o SL Benfica?

 

No primeiro contacto com o grupo foi-lhe incutida a ideia que jogar em Barcelos tem que ser uma mais-valia para nós. Vir a Barcelos tem que ser sinónimo de dificuldades para os adversários. Os atletas assumiram na perfeição este objetivo. Perdemos 2 dos 10 jogos realizados em Barcelos e contra os dois primeiros classificados. Temos os nossos adeptos, aqueles que estão sempre com a equipa e aos quais estamos muito agradecidos. Mas reconheço que gostava de ver mais gente no pavilhão a ajudar a equipa. Acho que temos feito por merecer essa apoio extra.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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