Artigos da Federaçãooo

Atlético supera Illiabum

Com este triunfo, a formação da Tapadinha não perdeu o contacto com as equipas mais da frente do Grupo A, mantendo-se assim na corrida por objetivos mais ambiciosos nesta 2ª fase da competição. O jogo foi marcado sempre por um grande equilíbrio, sem que nenhuma das equipas tenha conseguido em momento algum conseguir vantagens largas no marcador. O acerto da linha de lance-livre valeu o triunfo à equipa de Alcântara.

 

 

A vantagem máxima conseguida pelo Atlético foi de sete pontos (32-25), mas de imediato o Illiabum recuperou a liderança com um parcial de 8-0. A 1.10 minutos do final era mesmo o conjunto ilhavense que liderava o encontro, e por uma vantagem de quatro pontos (79-75). A 17 segundos do fim João Manuel restabeleceu a igualdade e Carlos Cardoso, ao não converter o triplo, levou o jogo para o tempo extra.

 

Nos 5 minutos suplementares, continuou tudo muito igual, com mais alternâncias no comando, sendo que um triplo de Miguel Barroca, a 1.33 minutos do final, empatou de novo o encontro, desta vez a 85 pontos. João Manuel voltou a dar vantagem ao Atlético (89-87) e, nos 28 segundos que faltavam, o Illiabum, sem sucesso, voltou a apostar nos triplos como forma de solucionar os seus ataques.

 

A formação da Tapadinha explorou muito bem o contra-ataque (26 pontos), controlou melhor a posse (12 vs 21 turnovers), roubou 14 bolas, ainda que tenha estado pior no capitulo do lançamento (43% vs 47%).

 

O extremo João Manuel (27 pontos) esteve particularmente inspirado no ataque, ao passo que a dupla composta por Sérgio Ramos (20 pontos, 10 ressaltos e 5 assistências) e Miguel Barroca (15 pontos, 4 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) teve um desempenho mais completo, contribuindo em várias áreas do jogo.

 

Neste jogo o Illiabum não se mostrou tão coletivo no ataque (15 assistências) nem conseguiu impor-se no jogo interior. Augusto Sobrinho, autor de 28 pontos, foi o mais concretizador, e Sérgio Correia registou um duplo-duplo (26 pontos e 10 ressaltos), a que somou 5 assistências.


Barreirense apura-se para a Final a 8

O triunfo caseiro frente ao AngraBasket por 80-72, apurou a equipa do Barreiro para um ponto alto da temporada, juntando-se a Barcelos, FC Porto, Ovarense, SL Benfica e Illiabum, sendo que ainda faltam apurar duas equipas para esta fase.

 

 

Os primeiros 10 minutos foram bastante equilibrados, ainda que com o Barreirense a estar quase sempre por cima no jogo (16-13). O AngraBasket mantinha o jogo fechado, se bem que ao intervalo a desvantagem pontual já tivesse ganho um pouco mais de expressão (27-34).

 

No 2º tempo, a história do jogo não se alterou muito, com a formação do Barreiro a continuar a liderar a marcha do marcador, chegando mesmo à vantagem máxima de catorze pontos (56-42), já muito próximo do final do 3º período (56-49). O bom momento do AngraBasket prolongou-se no inicio do derradeiro quarto, chegando mesmo a encostar a três pontos (61-64), quando faltavam jogar 4.15 minutos.

 

Resposta imediata da equipa da margem sul, que com um parcial de 8-0, em que o AngraBasket esteve 3 minutos sem somar pontos, resolveu definitivamente a eliminatória a seu favor (72-61).

 

Os comandados de António Paulo Ferreira dominaram no pintado (42 vs 24 pontos), o que explica em parte a melhor percentagem de lançamentos de 2 pontos (49% vs 38%). Kevin Coronel voltou a estar inspirado ofensivamente, concretizou 26 pontos, a que somou 8 ressaltos. Daniel Margarido registou um duplo-duplo (15 pontos e 14 ressaltos) e o base Alexandre Coelho terminou o encontro com 18 pontos e 5 assistências.

 

Do lado dos insulares, o norte-americano Jarvis Davis (30 pontos, 10 ressaltos e 5 assistências) foi sempre um problema para a defesa do Barreirense, Carlos Dias (7 pontos e 21 ressaltos) foi grande na luta das tabelas e Hugo Pola (17 pontos) deu um contributo importante no ataque.


Fase Final Sub16 Feminino

Com um plantel mais equilibrado, composto por um misto de atletas (Sub14/15/16), conseguiu demonstrar toda a sua superioridade nos jogos realizados, garantindo mais um título distrital para o seu palmarés. Está de parabéns o Olivais Coimbra pela conquista de mais um campeonato.

 

Num fim de semana em que o mau tempo condicionou o local de realização desta fase, como alternativa a 1ª jornada (realizada no sábado) “deslocou-se” para Vila Nova de Poiares.

 

No primeiro jogo, o Olivais (1.º classificado) levou de vencida o Clube Condeixa Basquetebol, numa partida em que dominou por completo, o que se traduziu numa grande diferença pontual.

 

No segundo desafio, que opôs a Academia Basquetebol ao Sporting Figueirense,  houve mais equilíbrio, tendo a Academia ganho progressivamente vantagem, mostrando-se mais forte e eficaz.

 

Resultados/Sábado – dia 13 Fevereiro

Olivais Coimbra 101 x Clube Condeixa Basquetebol – 16

Academia Basquetebol – 70 x Sporting Figueirense 38

 

No domingo, segundo dia da prova, tivemos que nos deslocar ao Pavilhão da Lousã.

 

A tarde começou com a atribuição dos 3.º e 4.º lugares entre as equipas do Sporting Figueirense e CCBasquetebol. Venceu a equipa do Sporting confortavelmente, garantindo o 3.º lugar.

 

Jogo da Final

 

As duas melhores equipas do escalão defrontavam-se pela terceira vez esta época, com o historial a refletir-se em vitórias para a equipa do Olivais.

 

Começou melhor o Olivais com uma defesa muito pressionante, criando desde cedo muita dificuldade à Academia, o que se traduziu em turnovers e contra-ataques com cestos fáceis, permitindo desde logo uma boa vantagem no final do primeiro período.

 

No 2.º quarto a Academia tentou reagir, no entanto o Olivais continuava mais rápido e eficaz no ataque, criando boas situações de vantagem numérica que aumentaram a diferença, sendo já esta de 25 pontos.

 

Após o intervalo, o jogo manteve-se com uma boa intensidade, conseguindo o Olivais com qualidade defensiva impor sempre muitas dificuldades à Academia.

No último e 4.º período, e apesar do resultado, a Academia reagiu com uma boa atitude  coletiva, sendo no entanto tarde para evitar a derrota.

 

Bom espetáculo, apesar do resultado final. Foi melhor o Olivais que se sagrou assim campeão distrital, continuando invicto na presente época, e garantindo presença no Nacional do escalão.

 

Resultados 14, Domingo

 

3.º e 4.º lugar

Sporting Figueirense -16 x CCBasquetebol – 86

 

Final

Olivais – 73 x Academia Basquetebol – 42

 

Classificação Final

1.º Olivais Coimbra

2.º Academia

3.º Sporting Figueirense

4-º CCBasquetebol

 

5 IDEAL

Carolina Marques – Olivais

Alice Martins – Olivais

Joana Rochete – Academia

Raquel Alves – Olivais

Mafalda Pompeu – Olivais

 

MVP

Alice Martins – Olivais


Defesa foi decisiva

A vitória acabou por sorrir aos dragões (58-48), que beneficiaram da excelência da sua defesa durante o 2º período para conseguirem ganhar vantagem no marcador. Na etapa complementar as duas equipas equivaleram-se no desempenho defensivo, assistiram-se a alguns momentos brilhantes de ações ofensivas, mas o desempenho dos dragões na tabela ofensiva, e a falta de pontaria da Oliveirense da linha de três pontos, ditou a presença dos azuis e brancos na final deste domingo, frente ao Benfica.

 

 

O FC Porto, como é seu hábito, entrou muito pressionante, a tentar sempre fechar linhas de passe, intenso, com muito contacto físico, algo que a Oliveirense demorou algum tempo a adaptar-se. Ainda assim, no final do 1º período a equipa da Oliveirense estava perfeitamente dentro do jogo (18-14), numa fase em que até cometeu vários erros no ataque, traduzidos em perdas de bola sem lançamento.

 

Os azuis e brancos mantinham uma rotação constante de jogadores, imprimiam um ritmo elevado ao jogo, tentando sempre jogar em campo aberto como forma preferencial de somar pontos no ataque. Sete minutos menos conseguidos por parte da Oliveirense acabaram por ser fatais, já que ao intervalam perdiam por doze de diferença (32-20).

 

Os segundos vinte minutos foram muito mais equilibrados, embora com domínio repartido, com a Oliveirense a conseguir baixar a diferença até às unidades, e momentos houve em que o FC Porto se aproximou mais dos vinte pontos de vantagem. A partir do momento em que os jogadores da Oliveirense se mostraram mais agressivos na utilização do drible, e igualaram a agressividade defensiva do outro lado do campo, o jogo tornou-se bastante mais repartido.

 

Só que o FC Porto, dentro do aceitável, mostrava-se mais equilibrado nas soluções ofensivas, já que a linha de três pontos valia cestos e castigava a defesa da Oliveirense (9/31 – 29%). E quando as bolas não entravam, os ressaltos ofensivos eram uma opção, permitindo segundos, e às vezes, terceiros lançamentos, e sempre com a uma preocupação clara de tentar gerir ao máximo o prolongamento dos ataques de forma a roubar tempo ao relógio.

 

A Oliveirense apenas converteu 4 triplos (22.2%), desperdiçou 9 lances-livres (16/25), forçou os azuis e brancos a cometer 17 turnovers, mas sentiu enormes dificuldades para conseguir controlar a sua tabela defensiva.

 

Nick Washburn, autor de 9 pontos e 6 ressaltos, deu equilíbrio ao ataque portista, tal como Brad Tinsley (10 pontos, 7 assistências e 4 ressaltos) e Seth Hinrichs (7 pontos e 10 ressaltos).

 

Na equipa da Oliveirense, James Ellisor (20 pontos e 7 ressaltos) foi o mais contributivo em pontos, se bem que em alguns períodos, desgaste físico talvez, tenha andado desaparecido do jogo. Rui Coelho (11 pontos e 3 ressaltos) foi sempre a imagem do inconformismo da equipa de Oliveira de Azeméis.


Segunda parte foi decisiva

O triunfo no encontro da meia-final, frente à Ovarense Dolce Vita (61-45), assentou numa boa 2ª parte da equipa encarnada que, sem deslumbrar no ataque, mostrou-se mais forte defensivamente na etapa complementar.

 

O conjunto de Ovar começou muito bem o jogo (8-0), a reduzir a zero a produção ofensiva do Benfica durante vários minutos. Os vareiros vinham com a lição muito bem estudada, já que na defesa privilegiavam a defesa do jogo interior do Benfica, correndo riscos assumidos nos lançamentos exteriores.

 

Uma estratégia que funcionou na perfeição durante toda a 1º tempo, chegando mesmo a criar muitas dúvidas aos jogadores encarnados no momento de lançar ao cesto. Raven Barber era a principal referencia ofensiva da equipa vareira, que no final do 1º período vencia por 11-6. Até ao intervalo, os benfiquistas melhoraram um pouco, deram mesmo a volta ao resultado (22-21) se bem que continuasse evidente a superioridade das defesas sobre os ataques.

 

No recomeço da etapa complementar, os atiradores encarnados começaram a mostrar-se mais eficazes nas situações confortáveis de tiro que iam tendo, provocando do lado contrário alguns sinais de individualismo nas ações ofensivas. Carlos Lisboa conseguiu encontrar no banco soluções de jogadores que resolvessem alguns dos problemas revelados pela equipa nos dois lados do campo, e João Soares e Cláudio Fonseca são dois bons exemplos.

 

O 3º período foi claramente favorável ao Benfica, que à entrada do último quarto já dispunha de uma vantagem de quinze pontos (41-26). Sem terem estado brilhantes nos lançamentos de longa distância (10/32 – 31%), os atiradores encarnados ainda assim somaram trinta pontos, bem como coletivamente souberam aproveitar com grande eficácia algumas situações de contra-ataque resultantes de uma má seleção de lançamentos da Ovarense.

 

Os vareiros não desistiram até final, subiram a sua pressão todo campo, conseguiram alguns roubos de bola, mostraram-se mais agressivos a utilizar o drible, mas já era tarde para correr atrás do prejuízo.

 

Daequan Cook (19 pontos, 5 assistências, 2 ressaltos e 2 roubos de bola) foi importante na resolução de alguns problemas ofensivos do Benfica. Tendo sido bem secundado por Carlos Andrade (9 pontos e 9 ressaltos) subiu de rendimento com o decorrer do jogo, e João Soares (8 pontos  e 3 assistências) que saltou muito bem do banco.

 

O norte-americano Raven Barber rubricou um duplo-duplo (12 pontos e 12 ressaltos), Nick Novak acabou por ser o melhor marcador da Ovarense com 14 pontos, e Jo Harris (11 pontos, 6 ressaltos e 4 roubos de bola) acabou por fazer um jogo completa, pena foi os turnovers cometidos.


GDESSA vence com naturalidade

 

Bom espetáculo aquele que GDESSA Barreiro e Quinta dos Lombos protagonizaram no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho. Desde início que se pôde assistir a uma partida animada e bem disputada, sendo que o primeiro período foi pautado por muito equilíbrio, com várias alternâncias no marcador, até que o GDESSA descolou na parte final, graças a dois triplos consecutivos.

 

O conjunto da Margem Sul do Tejo iniciou o segundo quarto tal como havia terminado o primeiro, com a mão quente da linha de três pontos, aumentando assim a vantagem. O jogo continuava a decorrer a um ritmo muito elevado, com boa eficácia no lançamento, sobressaindo os muitos pontos vindos do banco do GDESSA, que se foi mantendo relativamente confortável até ao intervalo

 

O terceiro período continuou um pouco na mesma toada, com o Lombos a não se aproximar no marcador, até que no derradeiro quarto, a turma da Linha ressurgiu em grande, vivendo a sua melhor fase e acabando por quase se encostar no resultado. Porém, nessa altura viria a tocar o alarme no seio do GDESSA, que voltou a ficar por cima dos acontecimentos, cumprindo uma reta final de excelente nível, consumando um resultado de 76-70, justo para aquilo que se passou em campo.

 

Em termos individuais, destaque para mais uma excelente prestação de Márcia Costa, pelo GDESSA, precisamente frente à anterior equipa. A atleta terminou o com 25 pontos apontados, sendo secundada por Kamilah Jackson, que efetuou 16 pontos e 11 ressaltos e por Ladondra Johnson (13 pontos e 8 ressaltos). Por seu turno, do lado do Lombos, de registar os 18 pontos conquistados por Marcy Gonçalves e os 14 obtidos por Alexandria Harden, além dos 9 ressaltos ganhos por Sónia Reis.

 

CAB passeia até à final

 

Confirmando o seu favoritismo, a equipa do CAB Madeira não deu chances ao Boa Viagem, triunfando sobre o conjunto açoriano por concludente 83-46. O primeiro período começou aparentemente equilibrado, até ao resultado de 5-5, mas a partir daí as madeirenses tomaram por completo conta da partida.

 

Graças a um nítido entrosamento e a uma grande rapidez nas suas ações, o CAB foi dilatando a vantagem no marcador, sendo que ao intervalo já vencia por 41-33. Mas o pior estaria para vir em relação ao Boa Viagem, já que na etapa complementar as açorianas apontaram apenas 13 pontos, contra os 42 das adversárias, cavando então um enorme fosso, que se traduziu no resultado final.

 

Em termos estatísticos, são vários os pontos que ajudam a explicar este desnível, mas existem dois que se destacam: no capítulo da eficácia dos lançamentos de 2 pontos, o CAB terminou com 73% (32/44), enquanto nos ressaltos a turma madeirense conquistou 40, contra os 17 do rival insular.

 

No que concerne a registos individuais, Cherin Miller salientou-se pelo CAB (17 pontos e 9 ressaltos), sendo acompanhada por Aleighsa Welch (15 pontos e 6 ressaltos), além das também muito positivas prestações de Rosinha Rosário e Ijeoma Ofomata. Em relação ao Boa Viagem, Miriam Kenzie voltou a ser o melhor elemento (17 pontos e 4 ressaltos), ao passo que Merissa Quick contabilizou 10 pontos e 6 ressaltos.


Sangalhos ganha no Dragão

Num jogo muito disputado, com domínio repartido, um parcial de 9-0, favorável aos forasteiros, empurrou em definitivo a formação do Sangalhos para a vitória final.

 

Depois de um 1º período em que o equilíbrio não poderia ter sido maior – empate a 14 pontos – foi a equipa do Dragon Force a ganhar vantagem no marcador até ao intervalo (34-23). O jogo mudou de figura no recomeço da etapa complementar, com o Sangalhos a melhorar no seu desempenho ofensivo, conseguindo mesmo a reviravolta no resultado até final do 3º período (42-49).

 

Os dragões mostravam-se mais eficazes a explorar o contra-ataque (19 pontos), forçavam o adversário a cometer erros (20 turnovers), muito por culpa dos 12 roubos de bola conseguidos durante o encontro. Factores que contribuíram para que estivesse no comando do marcador a 5.45 minutos do final do encontro (54-51).

 

Mas do outro lado estava um adversário que se mostrava dominador na luta das tabelas (55-38), com presença no ressalto ofensivo (17), a conquistar muitas idas para a linha de lance-livre, de onde somou 21 pontos. E com um parcial de 9-0 – esteve sem sofrer pontos durante mais de 5 minutos (60-54) – o Sangalhos acabou por decidir o jogo a seu favor.

 

Os contributos de Emanuel Silva (17 pontos e 10 ressaltos), Luís Fonte (12 pontos e 15 ressaltos) e André Silva (10 pontos, 7 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) foram decisivos para o sucesso da equipa do Sangalhos.

 

Os jovens Pedro Oliveira (19 pontos e 3 assistências) e Francisco Amarante (10 pontos, 4 roubos de bola e 3 ressaltos) tiveram desempenhos positivos, mas não conseguiram evitar o final de jogo mais conseguido da equipa adversária.


Boa Viagem vence em jogo sem história

Por seu turno, o CAB bateu inapelavelmente o Sportiva por 70-48.

 

No Complexo de Desportos de Almada, o Boa Viagem triunfou sem grandes dificuldades por 67-43, frente a um frágil CDTorres Novas que raramente contrariou a superioridade adversária. E desde cedo que a formação açoriana se assumiu no jogo, aproveitando da melhor forma as várias perdas de bola e lançamentos falhados por parte das ribatejanas.

 

Porém, foi no segundo período que realmente o desafio se desequilibrou em definitivo, já que as insulares aplicaram nesta fase um parcial total de 28-14, contribuindo muito para esse registo a fraca performance do Torres Novas da linha de lance livre. E também aí  sobressaiu, e de que forma, Miriam Kenzie, atleta do Boa Viagem que se assumiu como a melhor marcadora e ressaltadora da sua equipa.

 

Com uma desvantagem de 27-46 ao intervalo, o Torres Novas teria que transfigurar-se para alterar o rumo dos acontecimentos, mas o máximo que conseguiu foi atenuar diferenças, perante um Boa Viagem que baixou claramente o ritmo, mas que mesmo assim acabaria por vencer o terceiro quarto por 13-11.

 

No último período o desafio tornou-se ainda mais morno, com uma eficácia de lançamento muito reduzida. Foram apenas treze, os pontos que se obtiveram nesta altura (8-5 favorável ao Boa Viagem), carimbando então a vantagem pontual fina de 24 pontos, sendo que do lado açoriano, como já acima foi referido, a melhor em campo acabou por ser Miriam Kenzie, que ficou perto de atingir um duplo-duplo (18 pontos e 9 ressaltos), tendo ainda efetuado 7 assistências, enquanto a norte-americana Melissa Quick marcou 12 pontos. Por seu turno, em relação ao conjunto de Torres Novas, os  destaques vão para a moçambicana Vania Sengo (14 pontos e 6 ressaltos), assim como para a jovem Mariana Silva, que também apontou 14 pontos.

 

O Boa Viagem vai agora defrontar o CAB na meia-final.

 

CAB arrasador perante o Sportiva

 

Quem pensava que esta seria a partida mais equilibrada da competição enganou-se profundamente. Bem pelo contrário, o CAB despachou o Sportiva sem apelo nem agravo, por 70-48.

 

Apenas no primeiro período o Sportiva se bateu de igual para igual, tendo mesmo chegado ao fim do mesmo em vantagem, por 18-17. Contudo, a partir daí, o conjunto madeirense não perdoou, tendo sido superior até final do desafio, com destaque para o parcial de 24-8 averbado no último quarto (24-8).

 

Pelo CAB, saliência para a inspiração de Cherin Miller (20 pontos e 14 ressaltos), Joana Lopes (19 pontos e 5 ressaltos) e Aleighsa Welch (18 pontos e 16 ressaltos). Em relação ao Sportiva, Ashley Bruner sobressaiu com 16 pontos e 9 ressaltos.

 


Lombos bate Benfica em cima da hora

Já o GDESSA venceu o Lousada com clareza.

 

Qual filme de suspense, o desafio entre Quinta dos Lombos e Benfica agarrou cada espectador ao seu lugar. O conjunto da Linha garantiu a passagem à meia.final praticamente no último suspiro da partida, graças à conversão de um lance livre. Até assistiu-se a muita luta de ambos as equipas, com fases de domínio repartido.

 

Após um início algo equilibrado, o Benfica adiantou-se um pouco no marcador, mas até final do primeiro período a contenda viria a equilibra-se novamente, como prova o 15-15 na paragem. A partir daí passou a ser a Quinta dos Lombos a comandar as operações, com Sónia Reis em plano de evidência, nomeadamente na luta das tabelas. As águias começaram a falhar muito mais lançamentos e o Lombos aproveitou para ganhar alguma vantagem, indo para os balneários, ao intervalo, em vantagem por 36-31.

 

No terceiro quarto, a toada manteve-se. Benfica muito perdulário, revelando ineficiência (principalmente nas tentativas de triplos), e a Quinta dos Lombos a aproveitar para se distanciar a oito pontos, o que parecia indiciar um caminho mais calmo para a vitória. Porém, isso foi mesmo puro engano, já que no último período as atletas encarnadas encheram-se de fé e encostaram às cordas as suas adversárias, encetando uma recuperação de excelente nível, com ênfase para a Callon Taylor, atleta benfiquista que  rubricou  uma grande exibição.

 

E a verdade é que a equipa da Luz ultrapassou mesmo o Lombos no marcador, já perto do final, mas ainda não se tinha assistido a tudo. Num último assomo, a turma da Linha logrou voltar para a frente, o que lhe daria a tão saborosa qualificação, através do tal lance livre, pondo fim a um grande desafio de basquetebol. Sónia Reis, com um duplo-duplo (20 pontos e 10 ressaltos) foi então a figura do Lombos, merecendo também menção a base Inês Viana, autora de 13 pontos. Em relação ao Benfica. e como já foi referido, Callon Taylor exibiu-se a nível muito bom (duplo-duplo – 20 pontos e 12 ressaltos), ao passo que Janeicia Neely atingiu a marca de 11 pontos.

 

GDESSA não tremeu frente ao Lousada

 

A alinhar em casa, a equipa do GDESSA Barreiro não facilitou, batendo o Lousada A.C. por 74-58. O conjunto da Margem Sul do Tejo entrou muito forte, cavando distâncias de imediato para a formação nortenha, contando para isso com a noite inspirada de várias basquetebolistas. Após o primeiro período, o GDESSA ganhava por 19-12, sendo que no segundo quarto se assistiu a um parcial de 22-15 para as barreirenses, o que fez com que na ida para os balneários o resultado já fosse de 41-27.

 

O GDESSA foi superior ao Lousada em quase todos os aspetos do jogo, destacando-se os índices nos lancamentos no pintado e a eficácia  de 56% nos lançamentos triplos. Os atuais segundos classificados da Liga Feminina beneficiaram da inspiração de Ladondra Johnson e de Kamilah Jackson, já que ambas as jogadoras terminarem com duplos-duplos. A primeira obteve a magnífica pontuação de 30 pontos, aliados a 13 resaltos, enquanto Kamilah Jackson terminou com 15 pontos e 12 ressaltos. Do lado do Lousada, Janee Morton e Catarina Martins destacaram-se, tendo cada uma apontado 15 e 13 pontos, respetivamente.

 

Sendo assim, e depois destes resultados, Quinta dos Lombos e GDESSA Barreiro têm encontro marcado nas meias-finais para as 15h30 deste sábado.

 


Portugueses lá fora

Sem qualquer contestação, o Servigest Burgos derrotou o Amfiv Más Visión (equipa B do CD Amfiv da División de Honor) por 63-27 e alcançou a oitava vitória em outros tantos jogos, na fase regular da Primera División – assim designada, mas correspondente ao 2º escalão do Basquetebol em cadeira de rodas espanhol. Márcio Dias (4.5), apesar de ter atuado menos minutos do que habitualmente em virtude de o adversário ser o último classificado do grupo norte, deu continuidade ao excelente momento de forma, oferecendo à equipa 12 pontos, 9 ressaltos e 6 assistências, o que lhe valeu o estatuto de MVP. O capitão Hélder Silva (2.0) contribuiu com 2 pontos, 1 ressalto e 9 assistências. O Servigest Burgos só voltará a entrar em acção a 20 de Março diante do Salto Bera Bera.

 

Na División de Honor – primeiro escalão -, o Fundación Grupo Norte não consentiu quaisquer veleidades ao BSR Ace Gran Canaria e impôs-se por categóricos 43-57, o que lhe permite continuar a acalentar a esperança de vir a marcar presença na Final-Four. A façanha implicaria, pragmaticamente, vencer os seis encontros restantes e esperar uma conjugação de resultados favorável. Pedro Bártolo (2.5), dispôs de 7:27 minutos, entre o 3º e o 4ª período, tempo que capitalizou em 2 assistências, 1 roubo de bola e 1 ressalto (pela negativa, registou dois lançamentos falhados e um turnover), pese embora a sua entrada não tenha “agitado” positivamente o jogo ‘pucelano’, como se constatou noutras ocasiões.

 

Para Hugo Lourenço (4.0) e o CP Mideba, com apenas 6 jogadores, o fim de semana foi inglório, já que defrontaram o imbatível CD Ilunión muito desfalcados. Além das badaladas ausências dos brasileiros Dwan Gomes (1.0) e Gelson Junior (3.5), que não regressaram após a pausa festiva, e do canterano Eusebio Fernandez (2.5) por lesão, também Alberto Esteche (2.0), peça-chave nos estremenhos, não pôde figurar nas opções de Marco Galego. Assim, num jogo sem história, o CD Ilunión bateu o CP Mideba por 88-39. Hugo Lourenço amealhou 2 pontos em 3 lançamentos tentados, 5 ressaltos e 3 assistências, tendo sido excluído com 5 faltas após 33 minutos em campo. Na próxima jornada, a 20 de Fevereiro, há embate luso, com o Fundación Grupo Norte a receber o CP Mideba, em Valladolid.

 

Em Málaga, quase houve surpresa. O Clinicas Rincón Amível, onde milita o poste luso Claúdio Batista (4.5), vendeu cara a derrota ao Bidaideak Bilbao BSR, ao cair por escassos cinco pontos, 51-56. O melhor marcador do campeonato, o americano Joshua Turek (3.5), revelou-se decisivo para a vitória pender para a equipa basca ao apontar 21 pontos, distinguindo-se como o mais concretizador na partida. Cláudio Batista acumulou dois ressaltos defensivos nos quase sensivelmente três minutos em campo. Na próxima jornada, o Clinicas Rincón Amível, na oitava e última posição da Fase do Título, visita o quarto classificado Getafe BSR. 

 

Notas:

 

– A pontuação do jogador é atribuída por classificadores especializados que atendem à funcionalidade do atleta na cadeira de jogo, assim como à sua lesão. Varia entre 1 a 4.5, sendo que quanto mais alta, maior a funcionalidade do jogador, e o total presente no 5 inicial não pode exceder os 14,5 pontos, em competições de clubes, e os 14 nas competições de selecções.

 

– Pedro Bártolo em ação na imagem


Estágio de observação

De 7 a 10 de Fevereiro estiveram concentradas em Ermesinde-Valongo, sendo que os treinos se dividiram pelos Pavilhões do CPN e pelo Municipal de Ermesinde. O grupo aproveitou bem o tempo de trabalho com a realização de treinos bi-diários, sendo que ainda efetuou dois jogos de controlo com a equipa sénior do Juvemaia e com as Sub-17 de Portugal.

 

O estágio foi bastante proveitoso, pois serviu para fazer a primeira observação de atletas, tendo em vista o Campeonato da Europa a realizar na Bósnia. As jogadoras chamadas tiveram uma boa entrega, assimilando as ideias dos treinadores sempre com bastante empenhamento.

 

Um agradecimento à C.M. Valongo, ao CPN e à Juvemaia pela ajuda prestada neste estágio, bem como aos treinadores convidados: Manuel Monteiro (Juvemaia) e Sérgio Pinto (Guifões).

 

 

Atletas convocadas:

Ana Rua – Carnide Clube

Bárbara Xabregas – SL Benfica

Beatriz Alves – NDA Pombal

Bruna França – UD Oliveirense

Carolina Rodrigues – SIMECQ

Catarina Mateus – Lousada AC

Celeste Almeida – CPN

Francisca Karas – CRCQ Lombos

Helena Pinheiro – CD Póvoa

Jéssica Garcia – CB Esc. Amadora

Madalena Rodrigues – Carnide Clube

Margarida André – Algés

Mariana Ferreira – GDESSA

Marta Esteves – Algés


Arranca hoje a VII edição da Taça Federação da Liga Feminina

As cidades de Almada e do Barreiro irão acolher a competição, que se disputará durante todo o fim de semana.

A fase das grandes decisões no calendário basquetebolístico está a chegar, e como tal teremos a partir  de hoje a VII edição da Taça Federação da Liga Feminina, que será disputada por 8 equipas: CDTorres Novas, Boa Viagem, SL Benfica, Quinta dos Lombos, Sportiva, CAB Madeira, GDESSA Barreiro e Lousada.

 

Esta competição irá decorrer na Margem Sul do Tejo, mais concretamente no Complexo de Desportos de Almada (duas partidas dos quartos-de-final) e no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho, no Barreiro (dois jogos dos quartos-de-final, meias-finais e final).

 

O atual detentor do troféu e clube que mais vezes venceu a prova é o CAB Madeira, contando com 3 Taças da Federação no palmarés. Na época passada o conjunto madeirense bateu, no desafio decisivo,a a Quinta dos Lombos por 65-55, no Pavilhão Municipal de Vagos.

 

Compareça nos pavilhões para dar colorido ao espetáculo, mas caso não o possa fazer não se preocupe, porque com a FPB não perderá pitada da competição. Acompanharemos o evento a par e passo, com recurso a atualizações no nosso Facebook e Portal. Além disso, poderá assistir a todos os jogos do evento (excetuando a final porque será televisionada na Bola TV) através do Youtube e de Livestream, carregando nos seguintes links:

 

Partidas disputadas no Barreiro: https://www.youtube.com/watch?v=0uLx_V664Yk&feature=youtu.be

 

Partidas disputadas em Almada: http://livestream.com/FPB-TV/events/4812849

 

O calendário completo da VII Edição da Taça Federação da Liga Feminina encontra-se disponível no cartaz aqui publicado.

 

 


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Legenda

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Miguel Maria

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