Artigos da Federaçãooo

Reviravolta do Esgueira

A formação da margem sul do Tejo dispôs de uma vantagem larga já durante a 2ª parte, mas que se esfumou nos minutos iniciais do derradeiro quarto. O conjunto de Esgueira prolongou o seu bom momento e deu mostras de estar decidido em envolver-se na disputa pelos lugares cimeiros do grupo.

 

Os primeiros 20 minutos foram dominados pela equipa do Barreiro, que paulatinamente foi aumentando a diferença pontual até atingir o descanso (29-14). Com 1.32 minutos jogados no 2º tempo, o Barreirense dobrou a pontuação da equipa da casa (32-16), atingindo a vantagem máxima do encontro.

 

O Esgueira revelava imensos problemas para ultrapassar a defesa contrária – 14 pontos na 1ª parte – algo que se alteraria durante o 3º período, já que os comandados de Paulo Silva acabariam por somar 21 pontos, tantos quantos conseguiram no quarto de todas as decisões.

 

A seis minutos do final, a equipa forasteira já só vencia pela diferença mínima (44-43), sendo que dois triplos consecutivos (Pedro Valente e Renato Lóio) consumaram a reviravolta no marcador (49-44), que chegou mesmo aos 51-44 quando faltavam três minutos para o final. Alexandre Coelho ainda reduziu para três pontos (48-51), mas seria um novo triplo de Pedro Valente a permitir de novo à equipa de Esgueira poder respirar um pouco mais de alivio (54-48).

 

O Esgueira foi mais eficaz a explorar o contra-ataque (18 vs 5 pontos), mas a grande diferença no jogo esteve no comportamento das duas equipas da linha de três pontos (8/19 – 42% vs 4/23 – 17%), com vantagem clara para a formação da casa.

 

Pedro Valente (22 pontos, 5 roubos de bola e 3 ressaltos) acabou mesmo por ser o melhor marcador do Esgueira, seguido depois de André Occhialini, autor de um duplo-duplo (10 pontos e 11 ressaltos).

 

O base Alexandre Coelho (20 pontos e 6 assistências) fez um jogo muito positivo, tal como Kevin Coronel (17 pontos e 7 ressaltos).


Benfica B vence nos Açores

A vitória dos encarnados sobre o AngraBasket (107-73) não merece contestação, não só pelos números, mas como também pelo domínio exibido ao longo de todo o encontro. A superioridade demonstrada no jogo interior e as boas percentagens de lançamento de campo foram os principais capítulos do jogo que proporcionaram a vitória gorda dos benfiquistas.

 

A equipa benfiquista começou o jogo com um parcial de 7-0, que deu o mote para um 1º período de grande inspiração ofensiva, de tal forma que no final dos primeiros 10 minutos os encarnados já dispunham de uma vantagem de vinte e três pontos (35-12). Até ao intervalo o jogo estava bastante mais equilibrado, destacando-se as melhorias ofensivas dos açorianos que acabaram por vencer o 2º quarto (22-19).

 

Dois triplos consecutivos da formação da casa aproximaram-na um pouco mais no marcador no inicio da etapa complementar (40-56), mas a diferença pontual entre as duas equipas foi ganhando maior expressão durante a etapa complementar, até atingir o seu máximo, a 6 minutos do final, de trinta e oito pontos (94-56). Os visitantes dominaram nas áreas próximas do cesto (52 vs 24 pontos), terminaram o jogo com uma percentagem de lançamentos de campo de 56%, bem como somaram 12 triplos com uma eficácia de 50%.

 

O AngraBasket controlou melhor a posse de bola (16 turnovers), mas esteve pouco inspirado a lançar ao cesto, apesar de se ter mostrado agressivo a atacar o cesto, já que beneficiou de 35 lances-livres, dos quais converteu 27 (77%).

 

O Benfica contou com 48 pontos vindos do banco e teve em Sérgio Silva o seu melhor marcador, com 24 pontos, aos quais somou 4 assistências e 3 ressaltos. Ricardo Rosa (17 pontos e 4 ressaltos) e João Soares (15 pontos e 5 ressaltos) estiveram igualmente em evidência nas ações ofensivas dos forasteiros.

 

O norte-americano Jarvis Davis realizou uma exibição de elevado nível, não só pelos pontos que marcou (38), mas também pelos restantes contributos que deu nas outras áreas do jogo: 11 ressaltos, 5 roubos de bola e 4 assistências. Ricardo Mendes, autor de 13 pontos, foi depois o único atleta a terminar igualmente na casa das dezenas em pontos marcados na equipa açoriana.


Ovarense segue para a Final 8

Depois de três eliminatórias de sucesso do conjunto de Vale de Cambra (eliminou Pad.Ribeiro/Salesianos, Olivais/UrgiCentroSanf e A.D.Sanjoanense), o favoritismo do mais forte prevaleceu, sendo que os vareiros não facilitaram para seguirem em frente na competição. A Ovarense é a terceira equipa a qualificar-se para a Final 8, juntando-se a FC Porto e Basquete de Barcelos.


«Preparados e com ambição»

O treinador do Esgueira, Paulo Silva, quer entrar nesta segunda fase do campeonato com uma vitória, que em seu entender poderia ser “moralizadora” para o resto da prova.

 

Paulo Silva quer iniciar esta 2ª fase com um triunfo, o que seria um tónico importante para a equipa, bem como daria continuidade às mais recentes boas prestações do Esgueira. “Para nós é um jogo importante. Encaramo-lo com uma ansiedade positiva. Marca o início da segunda fase da competição e é sempre bom começar com uma vitória moralizadora. Os últimos jogos em casa têm sido excelentes momentos competitivos. Em comunhão com os nossos adeptos temos conseguido bons desempenhos. Queremos que este jogo com o Barreirense seja mais um momento de ‘festa’ no nosso pavilhão", afirmou o técnico.

 

Como qualquer treinador, Paulo Silva deseja e trabalha para que a sua equipa se apresente cada vez melhor. Sem esquecer o papel de formador, o objetivo passa por tornar o Esgueira mais consistente nas suas ações ofensivas, nunca descurando as tarefas defensivas: Temos que dar continuidade ao crescimento da equipa. Continuar a integrar os jovens da formação sem perder competitividade e ambição. E, principalmente, conseguirmos em mais jogos ser efetivos no ataque. Ser das melhores defesas da competição tem que se traduzir em mais pontos marcados por jogo, em mais vitórias da nossa equipa.”

 

Para ter sucesso na estreia deste Grupo B, o Esgueira terá de ser capaz de controlar os ritmos do jogo, fazer uma boa seleção de lançamentos, mas tendo consciência de que tudo começa no meio campo defensivo: “Ao longo da época fomos consolidando uma forma de jogar à qual vamos continuar a ser fiéis. Vamos manter uma defesa intensa e solidária e procurar sermos nós a gerir o ritmo e os momentos do jogo. Se formos nós a controlar o jogo e se conseguirmos ser assertivos no ataque, podemos vencer este desafio que antevejo que venha a ser difícil e muito equilibrado.”

 

O Esgueira terá pela frente um adversário que começa esta nova fase melhor classificado, com mais uma vitória (4) e que lutou até à última jornada por uma vaga no Grupo A. O técnico já definiu a estratégia para o jogo, bem como já identificou os pontos fortes do adversário: “O Barreirense é uma equipa bem organizada. Gosta de jogar a um ritmo elevado e consegue boas alternâncias entre jogo exterior e jogo interior. Para condicionar a sua forma de jogar temos que conseguir manter a nossa defesa equilibrada e ter boas opções no ataque. Um jogo menos “controlado” da nossa parte pode beneficiar o nosso adversário.”

 

O Esgueira entra para esta nova fase na 4ª posição, em igualdade pontual com o Guifões, e o objetivo passa por terminar o mais à frente possível este Grupo B do campeonato da Proliga. “Melhorar a classificação com que partimos para esta segunda fase da competição. Apresentarmo-nos em todos jogos competitivos, preparados e com ambição de vencer", apontou Paulo Silva.


«Garantir já o playoff»

Se sábado ganhar à Oliveirense, carimba já o passaporte, numa partida que merece a antevisão de Nuno Pedroso, atleta da formação barcelense.

 

São uma equipa que habitualmente não sofre muitos pontos. O sucesso começa na defesa? Trata-se de uma forma de “esconder” menos talento ofensivo?

É verdade que em termos ofensivos temos uma média de 67pontos marcados/jogo, o que nos coloca com uma das médias mais baixas da Liga, mas a diferença para as equipas que marcam mais não é muito grande, acabando por ser determinante a nossa prestação a nível defensivo. Desta forma, mesmo que no ataque as coisas não possam correr sempre bem, tentamos compensar com boas prestações defensivas. Penso que temos capacidade para marcar pontos, e à medida que decorre a época, este é um dos aspectos que sabemos que pode ser melhorado.  Temos uma equipa praticamente construída do zero, e assimilar as novas ideias e estilo de jogo também leva o seu tempo, mas nesta altura, e olhando para trás, posso dizer que estamos melhor, sinal de que houve evolução, o que é bom.

 

O jogo da 1ª volta com a Oliveirense foi muito equilibrado e só no último período deram a volta ao resultado. Ainda se recorda do que ditou a diferença nessa parte final e que terá que ser repetido no jogo do próximo sábado?

Foi sem dúvida um jogo equilibrado e, tirando 3 ou 4 jogos, todos os restantes têm sido decididos por poucos pontos. Isto aconteceu em vitórias que conseguimos mas também em algumas derrotas, que poderiam ter sido decididas para o nosso lado. O plano de jogo está traçado e para termos sucesso contra a Oliveirense é preciso executar quase na perfeição. Passa muito pelo que disse anteriormente, uma boa prestação a nível defensivo e tentar executar bem ofensivamente. Nos primeiros jogos da época, nalgumas derrotas que tivemos, conseguimos equilibrar as partidas até ao 3° e 4° período ,baqueando já nos últimos minutos. Agora penso que conseguimos ser mais consistentes e prolongar esse equilíbrio até ao fim. Isso será a chave para alcançar a vitória.

 

Certamente que viu o jogo da Oliveirense frente ao FC Porto. O que mais o impressionou na equipa da Oliveirense durante esse jogo?

Depois de um período menos bom, onde aconteceram algumas mudanças no plantel, penso que a Oliveirense está de novo numa fase positiva, prova disso foi a vitória que conseguiram frente ao FC Porto. Eu concordo com a analise que o prof. José Ricardo fez no final do jogo, a consistência que apresentaram desde o inicio até ao fim da partida foi preponderante para conseguirem a vitória. Isso foi sem dúvida o que se destacou mais, sempre muito concentrados defensivamente e muito organizados no ataque, procurando as melhores soluções. E de destacar também a capacidade individual dos seus jogadores, capazes de decidir situações com ações individuais, o que mostra que temos que estar muito concentrados para ter sucesso.

 

Vencer este jogo seria um passo de gigante para garantir desde logo o 5º lugar nesta fase. Pensam nesse objetivo? Sentem pressão acrescida pelo facto de andarem tão em cima na tabela classificativa?

Sem dúvida que seria muito bom alcançar a vitória, garantiria quase de certeza a presença no playoff e no grupo dos 6 primeiros, alcançando mais um objetivo que estabelecemos para esta época. Quanto à pressão, temos que lidar com ela, mas não penso que a posição que ocupamos neste momento possa significar um aumento acrescido. Cada um tem a sua forma de lidar com ela e sinceramente neste momento só dependemos de nós para garantir a presença no playoff. Existiria muito mais pressão se dependêssemos de terceiros para alcançar os objetivos, assim só nos resta trabalhar para garantir o mais rápido possível essa presença, e queremos muito consegui-la já no próximo jogo.


I Simpósio “Medicina Desportiva” e II Seminário “Nutrição, Desporto e Saúde”

Os eventos a realizar são sempre transversais a todas as modalidades desportivas. Poderão participar todos os cidadãos interessados nestes dois temas, quer exerçam ou não atividade profissional relacionada com os mesmos.

 

Deste modo, estamos a organizar o I Simpósio sobre “Medicina Desportiva”, no dia 19 de Fevereiro e o II Seminário sobre “Nutrição, Saúde e Desporto”, no dia 27 de Fevereiro.

 

É nosso objetivo construir parcerias sólidas. Por tal facto, estão connosco a Associação de Futebol de Coimbra e o ISCAC – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra – Coimbra Business School.

 

Realçamos a qualidade inequívoca dos palestrantes. Só assim, aliás, fará sentido o “esforço de muitos, em favor de muitos mais”.

 

As inscrições são realizadas on-line através do portal www.abcoimbra.pt.


Ronda emotiva

Confira aqui o que pode esperar de cada uma das partidas deste sábado.

 

 

16.00 horas – Eléctrico FC x SL Benfica

A equipa de Ponte de Sor continua à procura da sua primeira vitória caseira, numa fase em que se tem mostrado muito competitiva, já que perdeu por diferenças mínimas os últimos três jogos. Os encarnados, agora mais folgados no comando, certamente que quererão manter-se nessa situação privilegiada, mas para tal estão obrigados a ter que provar dentro de campo o seu favoritismo.

 

16.00 horas – CAB Madeira x Maia Basket

Frente a frente estarão duas equipas que nesta fase da temporada procuram garantir a manutenção na LPB. Os madeirenses vêm de um fim de semana nada favorável, o mesmo podendo ser dito da formação maiata que há muito não vence na competição. O CAB remodelou o seu plantel, o mesmo acontecendo com o Maia, pelo que ambos os conjuntos estarão ainda à procura do seu melhor momento de forma desportiva. Os insulares dão sinais de estar a recuperar a vantagem do fator casa, pelo que este jogo poderá ser um momento de viragem na temporada para ambos os conjuntos.

 

16.30 horas – Lusitânia SC x Vitória SC

Um embate de extrema importância para ambas as equipas, em igualdade pontual na tabela classificativa, no sentido de manterem vivas as aspirações de poderem vir a chegar ao 6º lugar. Os vimaranenses conseguiram um importante triunfo na última jornada, e esta deslocação aos Açores poderá ser a prova que readiquiriram consistência nas suas exibições e resultados. Do lado oposto estará um adversário que ainda não venceu em casa no ano de 2016. Relembrar que no jogo da 1ª volta, a formação do Lusitânia venceu em Guimarães por seis pontos de diferença (75-69).

 

17.00 horas – UD Oliveirense x Basquete Barcelos

Depois do brilharete conseguido na jornada anterior (vitória no Dragão Caixa), o conjunto de Oliveira de Azeméis recebe uma das grandes surpresas da competição. As duas equipas têm neste momento o mesmo número de vitórias (9), se bem que os barcelenses têm um jogo a menos. Tendo em conta que os minhotos venceram na 1ª volta (67-63), um triunfo este sábado seria um passo de gigante para garantir, pelo menos, o 5º lugar. São duas equipas que estão moralizadas, a atravessar fases positivas, sem estar demasiado pressionadas pelos resultados, estando todos os dados lançados para mais um bom espetáculo de basquetebol.

 

18.00 horas – Galitos – Barreiro x FC Porto

Depois do deslize caseiro na ronda anterior, os dragões quererão colocar para trás das costas uma exibição menos conseguida. Se bem que não será tarefa fácil para os azuis e brancos, visto que o conjunto do Barreiro já não perde em casa desde outubro do ano passado e continua envolvido na luta pelo 3º lugar, já que tem o mesmo número de vitórias da Ovarense (11) e um jogo a menos realizado. Sem nada a perder, este jogo será um bom teste aos limites do Galitos, pois neste momento a questão passa por saber até onde poderá chegar a formação da margem sul. A pouco mais de uma semana da realização de um ponto alto do calendário, este confronto serve na perfeição para o FC Porto voltar ao registo das vitórias, recuperar confiança e moralizar-se, de forma a surgir ao seu melhor nível em Oliveira do Hospital, na Taça Hugo dos Santos.


“Ganhar o maior número de jogos possível”

Seth Hinrichs relembrou as dificuldades sentidas no jogo da primeira volta (68-62), no Dragão Caixa, nada que faça diminuir o desejo de iniciar um novo ciclo de vitórias pela equipa azul e branca.

 

Em declarações ao Porto Canal e www.fcporto.pt, Seth reconheceu que espera um jogo competitivo, à imagem do que sucedeu no jogo da 1ª volta: “Sabemos que eles são uma equipa equilibrada e no jogo da primeira volta jogaram sem o seu melhor marcador, que é um dos melhores jogadores do campeonato (Jordan Baker). No Dragão Caixa foi um jogo disputado, que vencemos por poucos pontos, por isso esperamos que seja um duro desafio em casa deles”.

 

Depois do desaire frente à Oliveirense, o jogador dos azuis e brancos quer recomeçar um ciclo vitorioso, dando continuidade a uma temporada que considera estar a ser positiva para os dragões: “Creio que a época tem corrido bem até agora e ter apenas três derrotas é positivo, mesmo que não estejamos no primeiro lugar, no qual naturalmente gostaríamos de estar. Queremos ganhar o maior número de jogos possível, começando já no sábado, de forma a construirmos mais uma série vitoriosa”


Águias e dragões avançam na Taça

O SL Benfica, nos 16 avos-de-final, deixou pelo caminho o Galitos – Barreiro (76-63), enquanto o FC Porto, nos “oitavos”, eliminou o Sangalhos por números mais esclarecedores (101-40). Os encarnados vão agora defrontar nos oitavos-de-final da prova o Eléctrico FC, em Ponte de Sor.

 

Depois do empate registado a oito pontos, um triplo empurrou o Benfica para a liderança em definitivo. Os comandados de Carlos Lisboa souberam tirar partido ao longo de todo o encontro das situações de contra-ataque (23 pontos), bem como dominaram a luta das tabelas (44-33). Ao intervalo a vantagem do Benfica já se cifrava na casa das dezenas (41-30), embora o conjunto do Barreiro, mesmo com algumas dificuldades para somar pontos no ataque, mantivesse o jogo em aberto para o 2º tempo.

 

Mas a equipa liderada por André Martins não esteve particularmente inspirada no capítulo do lançamento (36.8% vs 46.6%), especialmente de longa distância já que converteu apenas 4 de 14 tentativas (26.6%). O mesmo se poderá dizer de traduzir em pontos os ressaltos ofensivos conquistados – 11 ressaltos, menos dois que o adversário – uma vez que os benfiquistas foram mais eficazes (15 vs 7 pontos 2ºs lançamentos).

 

Os campeões nacionais contaram com a mão quente de Daequan Cook – 5/9 da linha de triplo – que terminou o jogo com 27 pontos, tendo sido fundamental para que a vantagem se fosse avolumando no decorrer da etapa complementar, até chegar ao máximo de 21 pontos a meio do 4º período (71-50). Outro capítulo do jogo que revela partilha da bola no ataque e uma correta seleção de lançamentos, é o das assistências, com os campeões nacionais a registarem 23 durante os 40 minutos.

 

Jeremiah Wilson rubricou uma exibição muito completa, como comprovam os 18 pontos, 12 ressaltos e 4 assistências que contabilizou durante a partida. João Soares ficou a um ressalto do duplo-duplo (12 pontos e 9 ressaltos). Destaque ainda para o regresso à competição, quase um ano depois, do capitão encarnado Diogo Carreira.

 

O canadiano Jordan Baker (15 pontos, 5 ressaltos, 5 assistências, 4 roubos de bola) voltou a mostrar que faz um pouco de tudo e Darren Townes (16 pontos e 7 ressaltos) provou que é realmente reforço para esta equipa do Galitos.


«Jogar da forma que sabemos»

Na próxima jornada da Liga a equipa tem um complicado encontro com o CAB, na Madeira (sábado às 18 horas), uma equipa que na primeira volta venceu em São Miguel, mas que as açorianas esperam agora derrotar.

 

Depois de terminada a primeira aventura nas provas europeias, Milica Ivanovic não tem dúvidas de que o União Sportiva se superou para conseguir ser competitivo. “Desde que jogámos a um nível mais alto não acho que tenhamos evoluído ou ficado melhor, apenas fomos obrigadas a trabalhar mais e dar mais dentro do campo. Tivemos que estar focados de forma a cometer menos erros, mesmo nos jogos em que tínhamos muitos minutos de utilização. Não nos restou outra opção que não fosse jogar como uma equipa no ataque e na defesa",afirmou a jogadora.

 

Chegaram alguns reforços ao clube açoriano já com a época a decorrer. Milica não esconde que a equipa precisava de maior profundidade no banco, pois permite maior rotação, mas melhora igualmente a qualidade do treino: “Nós definitivamente precisávamos de mais jogadoras que contribuam de forma a que possamos ter uma melhor rotação e a não sermos obrigadas a ter que jogar tantos minutos como aconteceu até agora. Também faz com que haja mais competição no treino e faz-nos trabalhar ainda mais.”

 

Na última jornada, as açorianas conseguiram um suado triunfo em Vagos. Certamente um alerta para as campeãs em titulo na véspera de um importante jogo frente ao líder do campeonato. Nada que preocupe Ivanovic, confiante que a equipa está preparada e que se irá apresentar a um melhor nível frente ao conjunto madeirense: “Foi um jogo muito importante para elas, em que deram tudo o que tinham, e no qual não jogou uma das nossas principais jogadoras, mas conseguimos superar todas as dificuldades e somámos mais uma vitória. O facto de o jogo ter sido disputado até final não me preocupa, temos consciência de que não jogámos bem, mas mesmo assim vencemos. Portanto, estamos prontas para o próximo desafio.”

 

O CAB leva 14 vitórias consecutivas e já não perde desde 17 de outubro. Um ciclo vitorioso que não impressiona a atleta açoriana, até porque Ivanovic relembra que o Sportiva “já venceu o CAB esta temporada”, o que faz com que se “sinta confiante relativamente a este jogo” que irá ser disputado no Funchal.

 

A fórmula para o União Sportiva “vingar” a derrota caseira da 1ª volta não obrigará a que equipa altere a sua forma de jogar, e para Milica basta apresentar-se ao nível do que já mostrou esta temporada: “Apenas temos que nos focar em nós e no nosso jogo. Jogar da forma que sabemos e que podemos, como fizemos durante a competição da Eurocup. Se fizermos isso, não teremos problemas. Temos que ressaltar bem, ganhar todas as bolas perdidas e apenas querer mais. Quem conseguir fazer isso vai ganhar este jogo.”


Portugueses lá fora

A semana atribulada do CP Mideba, ao longo da qual veio a público a recusa dos atletas brasileiros Dwan Gomes e Gelson Junior em regressar ao clube – ausentes desde a pausa natalícia -, não pressagiava de todo o fim de semana heróico dos estremenhos. Limitados por esta contrariedade, assim como pela lesão de Eusebio Fernandez (2.5, base/extremo*), o CP Mideba deslocava-se a Bilbao com o moral em baixo e com apenas 6 jogadores, mas o que se passou ao longo dos 45 minutos (tempo regular, mais prolongamento) prova que os prognósticos valem pouco quando se fala de desporto. Com uma exibição superlativa, ancorados na coesão defensiva, na entreajuda e num acerto ofensivo notável, Hugo Lourenço (4.0, poste) e companhia operaram uma das surpresas da jornada. O poste luso assinou a melhor exibição da época, à mercê de 15 pontos (6/7 em lançamentos de 2 pts, 3/6 Lances livres), 9 ressaltos e 3 assistências. 73-80 no final favorável ao CP Mideba.

 

A outra surpresa aconteceu no Pavilhão Pilar Fernández Valderrama, em Valladolid, onde o Fundación Grupo Norte, de Pedro Bártolo (base, 2.5), quebrou a invencibilidade do AMIAB Albacete, impondo-se por 65-56. A participação do português foi escassa (1 assistência), ao dispor apenas de 3:27 minutos no quarto e decisivo período, mas ainda assim positiva, já que a sua entrada proporcionou maior intensidade defensiva e com isso a recuperação de uma desvantagem de 5 pontos. Igal Allon Dor-Onn (base, 4.5) esteve de mão quente, ao anotar 33 pontos, dando a marcar em 6 ocasiões e conquistando 6 ressaltos.

 

No pavilhão do Colegio San Agustín, em Madrid, o Clinicas Rincon Amivel sofreu uma pesada (e expectável) derrota perante o todo-poderoso CD Ilunión (95-33), com Cláudio Batista (4.5, poste) a somar 4 minutos, durante os quais acrescentou 4 pontos ao marcador, tendo ganho 1 ressalto.

 

Na 2ª divisão espanhola, Márcio Dias (4.5) voltou a exibir-se a grande nível, na vitória do Servigest Burgos por 72-40 face ao Orto Tres Cruces, de Zamora. O poste português viveu um dia particularmente inspirado, tendo concretizado 29 pontos, aos quais se juntam 17 ressaltos e 4 assistências, tendo desta forma ajudado a sua equipa a carimbar a passagem à fase de eliminatórias, que precede a final-four. Já Helder Silva, capitão da equipa, apontou 5 pontos, ganhou 1 ressalto e assistiu por 8 vezes.

 

Em França, na 2ª divisão, Valter Mendes (4.0, poste) atuou 25 minutos pelo Lyon Metropole e contribuiu com 6 pontos, marca insuficiente porém para evitar a derrota diante do Luc Handibasket, 3º classificado, por 42-60. No próximo dia 13 de Fevereiro, o atleta ex-APD Leiria terá pela frente um compromisso importante na luta pela manutenção contra o Dijon.

 

NOTAS:

– A pontuação do jogador é atribuída por classificadores especializados que atendem à funcionalidade do atleta na cadeira de jogo, assim como à sua lesão. Varia entre 1 e 4.5, sendo que quanto mais alta for a pontuação, maior é a funcionalidade do jogador. O total presente no 5 inicial não pode exceder os 14,5 pontos em competições de clubes e os 14 em provas de seleções.

 

– A imagem deste artigo reporta-se a Márcio Dias, atleta do Servigest Burgos, em ação

 


Oliveira de Azeméis irá receber Final 8 da Taça de Portugal masculina

Pela segunda vez na história, Oliveira de Azeméis irá acolher a final da Taça de Portugal masculina, depois do mesmo ter acontecido em 1996/1997. A 67.ª edição desta competição será disputada na cidade do distrito de Aveiro por 8 equipas, num regime de eliminatórias que começará nos quartos de final, até ao jogo decisivo.

De recordar que nos últimos cinco anos esta fase da prova teve lugar em Fafe, sendo que na temporada passada o vencedor da Taça de Portugal foi o SL Benfica, clube detentor do maior número de troféus (20).


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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