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Ovarense volta a ganhar em casa

Os vareiros, com um 4º período muito produtivo em pontos, equilibraram o jogo nos últimos 5 minutos, e nos momentos finais estiveram sempre mais próximos do triunfo.

 

Apesar de ter liderado praticamente durante toda a 1ª parte, o CAB nunca conseguiu fugir no resultado, dispondo sempre de curtas vantagens, sendo que ao intervalo vencia por quatro pontos de diferença (35-31). Nos primeiros oito minutos do 3º período repetiu-se a toada, embora na parte final do quarto os madeirenses tenham conseguido dar mais expressão à liderança (56-46).

 

Sensivelmente a meio do 4º período, um triplo de Miguel Miranda (9 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências) colocou a Ovarense a um ponto de distância (60-61), mas Ricky Fraklin (22 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências), também de três, recolocou o CAB na frente (66-64) quando faltavam 3.25 minutos para o final. Depois de várias alternâncias no comando, um cesto de Cristóvão Cordeiro (4 pontos) a 42 segundos do fim deu uma vantagem de quatro pontos à Ovarense, para depois Jo Harrris (14 pontos e 12 ressaltos) aumentar a diferença da linha de lance-livre. Porém, um triplo de Diogo Ventura (11 pontos e 2 assistências) manteve vivas as esperanças dos madeirenses (71-74), com 22 segundos para jogar. Um rápido contra-ataque finalizado por André Pinto (4 pontos e 4 ressaltos) permitiu à Ovarense respirar um pouco mais de alivio (77-73), acabando  Harris por sentenciar o jogo da linha de lance-livre (79-75), de nada servindo o triplo sobre a buzina de Fábio Lima (13 pontos e 8 ressaltos).

 

A Ovarense forçou os madeirenses a cometerem 19 turnovers, tendo somado 11 pontos a partir desses erros, bem como explorou com sucesso o contra-ataque (17 pontos). Facto que naturalmente ajudou a que tivesse uma melhor percentagem de 2 pontos (53% vs 43%). Os madeirenses estiveram melhor da linha de três pontos (36% vs 20%), de onde somaram 33 pontos. No pintado já não foram tão fortes, com os vareiros a mostrarem-se mais eficazes (34 vs 24 pontos).


Esgueira vence em casa

Com este triunfo os esgueirenses aproximaram-se ainda mais da luta por objetivos mais ambiciosos na zona norte da Proliga, interrompendo simultaneamente um ciclo muito positivo que a formação de S. Paio de Gramaços estava a viver.

 

Se a superioridade do Esgueira durante o 1º tempo não foi muito acentuada – venceu os dois períodos por 16-13 – no recomeço da etapa complementar a formação da casa quase garantiu a vitória. Com um parcial de 30-19 nos primeiros 10 minutos da 2ª parte, o conjunto liderado por Paulo Silva fez disparar a diferença pontual para os vinte pontos (65-45), colocando-se numa posição muito favorável para somar uma vitória que viria a confirmar-se.

 

A equipa da casa utilizou a linha de três pontos como uma das suas principais armas ofensivas: 13 triplos convertidos (39%), bem como controlou a luta das tabelas (34-27). De referir ainda a importância dos jogadores que saltaram do banco e que contribuíram com 22 pontos.

 

O Sampaense mostrou-se mais forte nas áreas próxima do cesto (20 vs 10 pontos no pintado), conseguiu mais pontos em contra-ataque (19 vs 12 pontos), mas esteve infeliz nos tiros de longa distância (2/12 – 17%).

 

A exibição bastante completa de Renato Loio (22 pontos, 7 ressaltos e 6 assistências) foi importante para o êxito do Esgueira, bem como as prestações de André Occhialini (11 pontos e 8 ressaltos) e Miguel Oliveira (11 pontos e 6 ressaltos).

 

Tal como é habitual, Hélder Carvalho (20 pontos e 6 ressaltos) somou mais uma exibição positiva, mas nem com a ajuda de Eugénio Silva (15 pontos e 2 ressaltos) e Diogo Gonçalves (12 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências) conseguiu manter a equipa na senda das vitórias.


CAB avança na Taça feminina

E apesar de não terem começado bem o jogo, as vaguenses mostraram-se muito competitivas, por mais do que uma vez conseguindo ir buscar o jogo, faltando depois a capacidade para conseguirem passar para a liderança. Mérito do CAB na forma como respondeu sempre ao aproximar no marcador por parte das forasteiras,  cortando os bons momentos do Vagos. Triunfo do CAB (72-54), mais um a somar à sua série vitoriosa, seguindo assim em frente na competição.

 

As forasteiras praticamente começaram o jogo a ter que correr atrás do prejuízo – 0-10 nos primeiros 4 minutos – a mesma diferença que se registava no final do 1º período (17-7). Nada que desanimasse as vaguenses, que passados cinco já só perdiam por dois pontos (19-21), o que provocou uma reação imediata das madeirenses – parcial de 9-0 – voltando assim as insulares a fugir no marcador, sendo que ao intervalo dispunham de nove pontos de vantagem (35-26).

 

No recomeço da etapa complementar, a equipa de Vagos voltou a mostrar capacidade para se aproximar da liderança, já que perto do final do 3º período só estava a três pontos de distância (40-43). O CAB voltou a sentir o perigo e teve uma resposta idêntica à da 1ª parte, com sete pontos consecutivos (50-42).

 

A três minutos do final do encontro, as comandadas de João Janeiro ainda tinham o jogo em aberto, perdiam por nove pontos (54-63), mas daí até final não mais encestaram, razão pela qual o resultado final acabou por registar números mais desequilibrados.

 

Um jogo muito completo de Joana Lopes (17 pontos, 8 ressaltos e 8 assistências) contribuindo favoravelmente para que o CAB registasse uma percentagem muito positiva dos 3 pontos (6/12 – 50%) e tivesse ganho a luta das tabelas (40/28). A norte-americana Cherin Miler acabou por assinar um duplo-duplo (12 pontos e 11 ressaltos).

 

Daniela Domingues, autora de 20 pontos, foi a melhor marcadora do encontro, sendo secundada por Daisha Simmons (14 pontos e 3 ressaltos), a outra atleta do Vagos a terminar o encontro na casa das dezenas em pontos marcados.


Illiabum não desarma

Depois de um jogo repartido nos primeiros 20 minutos, os ilhavenses entraram muito bem no recomeço da etapa complementar, conseguiram fugir no marcador e até final não mais deram hipóteses para que a equipa da casa tivesses aspirações a reentrar na discussão do resultado.

 

Domínio de jogo repartido na 1º tempo, com um Ginásio melhor no quarto inicial (19-10), para depois a formação de Ílhavo conseguir dar a volta ao resultado até ao intervalo (43-40). O descanso não cortou o bom momento vivido pelo Illiabum e o 3º período prolongou a superioridade dos forasteiros, que à entrada do derradeiro período já venciam por dois dígitos (62-51).

 

Os comandados de Ricardo Vasconcelos defenderam muito bem a vantagem pontual construída, chegando mesmo à vantagem máxima a quatro minutos do final (72-58). Nos minutos finais o trabalho do Illiabum ficou facilitado, isto porque o Ginásio parou de marcar pontos a 2.15 minutos do fim.

 

Augusto Sobrinho, autor de 19 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências, fez um jogo bastante completo, tal como Rafael Wildner (17 pontos e 7 ressaltos) na equipa do Illiabum, que contou neste jogo com 23 pontos vindos do banco.

 

A dupla composta por Joaquim Soares (21 pontos e 10 ressaltos) e Marco Gonçalves (19 pontos e 10 ressaltos) esteve a bom nível, e foi importante para que o Ginásio conseguisse equilibrar a luta das tabelas. Mas a diferença neste jogo esteve na eficácia de lançamento, principalmente da linha de três pontos, onde os ilhavenses estiveram melhores (5/13 – 39% vs 8/17 – 47%). 


Açorianos vencem em Ponte de Sor

Mas pela frente estava a formação açoriana do Lusitânia, a recuperar da eliminação da Taça a meio da semana, e que procurava regressar às vitórias. Um bom início de jogo empurrou o conjunto da ilha Terceira para uma 1ª parte positiva, mas no segundo tempo o conjunto de Ponte de Sor chegou a ameaçar perigosamente a liderança dos açorianos. A vitória pela diferença mínima (83-82) mostra bem o equilíbrio registado nos minutos finais, se bem que tenha sido sempre o Lusitânia a controlar a marcha do marcador.

 

Os primeiros 20 minutos foram totalmente dominados pelos açorianos, que no final do 1º período já dispunham de uma vantagem de dez pontos (22-12). O conjunto liderado por José Calabote estava com a mão quente, e a linha de três pontos foi uma ameaça durante a 1ª parte (5/9). A diferença, com apenas 4 minutos jogados no 2º período, chegou mesmo a ser superior a vinte pontos (37-16), pelo que o resultado de 38-26, favorável ao Lusitânia, que se registava ao intervalo, acabava por ser bastante mais simpático para o conjunto de Ponte de Sor.

 

A meio do 3º período, a diferença pontual que separava as duas equipas mantinha-se estável (57-46), embora o sentido do jogo se alterasse nos últimos 5 minutos do quarto. Bem liderados por Tiago Pinto (14 pontos, 4 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) e João Lanzinha (20 pontos, 5 ressaltos, 4 assistências e 3 roubos de bola), a equipa da casa ganhou eficácia ofensiva, os pontos começam a surgir com maior naturalidade e a pouco mais de 1.30 minutos do final do período perdia por apenas três pontos (58-61). Quatro lances-livres consecutivos de Miguel Freitas (4 pontos e 3 ressaltos) travaram o ascendente da formação de Ponte de Sor e fixaram o resultado do período em 65-60, ainda favorável ao Lusitânia.

 

Dois triplos consecutivos da equipa da casa a abrir o 4º período restabeleceram a igualdade no marcador (66 pontos), ficando a partida relançada. Bogdan Riznic (15 pontos, 4 roubos de bola e 3 ressaltos) respondeu na mesma moeda, dando o mote para um parcial de 7-0 favorável aos açorianos (73-66). O jogo estava bem mais equilibrado, os alentejanos mantinham-se próximos do comando, e a meio do período perdiam por apenas dois pontos (73-75). Nessa altura deu-se mais um bom momento dos visitantes, com Sasa Borovnjak (21 pontos e 6 ressaltos) a assumir o jogo, permitindo que os insulares descolassem novamente na liderança (81-73), quando faltavam 2.20 minutos para o final. O Eléctrico recusava entregar-se ao resultado e graças a quatro pontos seguidos de Tiago Raimundo (10 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências) voltava a aproximar-se perigosamente a equipa do Lusitânia (82-83). Mas faltavam 14 segundos para o final do encontro, e nem o facto de Upshur (20 pontos, 5 ressaltos e 4 roubos de bola) ter desperdiçado dois lances-livres deu a oportunidade ao Eléctrico de tentar um último lançamento.

 

O Lusitânia esteve muito bem a explorar o contra-ataque (27 pontos), bem como somou 15 pontos dos 16 turnovers cometidos pelos alentejanos. No 2º tempo a equipa da casa equilibrou o capitulo do lançamento, bem como a luta das tabelas (28/29), e converteu 9 triplos durante o encontro (43%). Só revelou problemas na recuperação defensiva e não esteve tão bem c controlar a posse de bola (16 vs 11 turnovers).


Vasco supera Dragon Force

A desvantagem trazida do primeiro tempo não era grande, mas só no 2º tempo os vascaínos deram a volta ao marcador, e nos dois minutos finais confirmaram a vitória. O Vasco igualou o seu adversário no número de vitórias (6), o mesmo registo que o Guifões tem agora. Depois de duas vitórias consecutivas, e quando parecia ter novamente encarrilado para mais um ciclo vitorioso, o Sangalhos foi surpreendido, em casa, pelo Guifões (77-51). A luta por um lugar nos primeiros quatro lugares na zona norte está muito renhida, pelo que este triunfo do Guifões, depois de dois desaires, mantém a equipa dentro da corrida pela presença na fase dos oito melhores da competição.

 

Os dois primeiros períodos foram marcados pelo equilíbrio, embora tenham sido os azuis e brancos a recolher aos balneários no comando do marcador (46-42). Durante o 3º período, o domínio do jogo foi repartido pelas duas equipas, embora tenha sido a equipa da casa a entrar no derradeiro período a liderar pela diferença mínima (64-63).

 

O Vasco da Gama começou da melhor forma o 4º período, aumentando distâncias (70-63), havendo depois uma resposta imediata dos dragões, que sensivelmente  a meio do quarto perdiam por dois pontos (69-71). Os visitados mantinham-se sempre na frente, por curtas vantagens é certo, e chegaram mesmo a comandar pela diferença mínima (73-72), a dois minutos do final. Miguel Toreia, com seis pontos consecutivos, permitiu à equipa da casa respirar um pouco mais de alívio (79-72). Pedro Bastos, com um triplo, ainda reduziu a diferença, mas Toreia fechou o jogo da linha de lance-livre a 11 segundos do final (81-75).

 

A equipa do Vasco da Gama apostou, e com sucesso, mais no jogo interior (29/53 – 55%), contrariamente à equipa azul e branca que utilizou muito mais a linha de três pontos como solução ofensiva (13/35 – 37%).

 

O trio composto por Paulo Ferreira (16 pontos, 8 ressaltos e 4 assistências), João Veludo (16 pontos e 2 ressaltos) e Miguel Toreia (17 pontos, 5 assistências e 4 ressaltos) esteve a bom nível e conduziu a equipa do Vasco da Gama a uma importante vitória.

 

O desaire do Dragon Force retirou brilho à prestação de Diogo Araújo, autor de 27 pontos e 7 ressaltos), num jogo em que os dragões contaram com Pedro Bastos (19 pontos, 7 assistências e 3 ressaltos).


Boa vitória das leoas

Num jogo em que a formação leonina comandou sempre, chegando mesmo a dispor de uma vantagem confortável já no 3º período, as leoas foram capazes de suster a boa reação do Lousada na parte final do encontro. Mais um êxito importante para a formação verde e branca no que diz respeito à luta por um lugar que lhe permita estar entre as melhores no final da fase regular.

 

O Sporting abriu o jogo com um parcial de 8-0, pelo que desde cedo assumiu a liderança da partida. No final dos primeiros 10 minutos já tinham dobrado a pontuação do seu adversário (20-10), obrigando o Lousada a ter que correr atrás do prejuízo.

 

A diferença pontual entre as duas equipas foi ganhando mais expressão, atingindo o seu máximo à passagem do 4º minuto do 2º tempo, altura em que o marcador registou 39-23, favorável às sportinguistas. Apercebendo-se de que o tempo escasseava, o Lousada respondeu prontamente,  não demorando muito a colocar-se a dois pontos de distância (46-48), ainda não estava decorrido o 3º minuto do último quarto.

 

Um triplo de Dora Duarte trouxe tranquilidade à equipa do Sporting, que a partir aí controlou a marcha do marcador, mantendo sempre curtas vantagens que lhe transmitiram a tranquilidade necessária para vencer um importante jogo.

 

A grande exibição de Bineta Ndoye (21 pontos e 19 ressaltos), nos dois lados do campo, foi decisiva no sucesso do Sporting, tendo sido bem secundada por Dora Duarte (14 pontos, 2 ressaltos e 2 assistências) e Telma Fernandes (12 pontos e 2 ressaltos).

 

Na equipa da casa, a dupla formada por Joana Cruz (14 pontos e 7 ressaltos) e Catarina Mateus (13 pontos, 4 ressaltos e 2 assistências) bem lutou para que o resultado tivesse sido diferente.


Faleceu Mário Gil Fernandes

Árbitro de reconhecido valor, jogador, treinador, Mário Gil Fernandes tem uma vida de dedicação ao Basquetebol e destacou-se enquanto dirigente, tendo sido um dos fundadores do CAB Madeira, chegando mesmo a presidir a SAD do clube madeirense. 

À Familia enlutada e aos amigos mais próximos a Federação Portuguesa de Basquetebol expressa o seu mais profundo voto de pesar.

 

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Sportiva merecia mais

As campeãs nacionais não mereciam um final tão dramático, mais ainda quando chegaram a conseguir o mais difícil, pois a menos de dois minutos do final tinham anulado a desvantagem e já lideravam por 16 pontos. No tempo regulamentar o marcador registava 62-48, levando o jogo para o prolongamento, sem que primeiro a equipa portuguesa tenha lançado ao cesto nos últimos 18 segundos do jogo por quatro vezes sem sucesso. Os deuses não estiveram com o conjunto de S. Miguel, pois não restam dúvidas de que procuraram e trabalharam para merecer a vitória. No prolongamento, as francesas foram superiores (10-5), um parcial que não faz esquecer o empenhamento, a capacidade de superação, o respeito conquistado, a competitividade demonstrada e o orgulho que todos sentimos na forma como o Sportiva representou o basquetebol feminino português. A vitória por 67-58 foi amarga, mas acabou por ser mais uma prova da fibra e da ambição das açorianas, ainda que tenha ficado certamente o sentimento de que se poderia ter continuado a escrever história.

 

Com um inicio de jogo arrasador, numa demonstração clara de ambição e determinação, as açorianas no final do 1º período, não só tinham eliminado a desvantagem pontual, como já geriam uma curta vantagem de dois pontos (20-49). Um começo de sonho, que naturalmente motivava e fazia acreditar que era possível. O adversário melhorou o seu desempenho ofensivo até ao intervalo, encurtando distâncias (33-24).

 

O descanso fez bem ao Sportiva, até porque estavam reunidas as condições para dar a volta à eliminatória, tendo em conta o que já tinha sido conquistado. No final do 3º período (47-34), as campeãs nacionais estavam a dois pontos de garantir a passagem à ronda seguinte, algo que estava consumado a 1.53 minutos do final altura em que o Sportiva vencia por 60-45. Com 1.15 minutos para jogar a diferença situava-se nos catorze pontos (62-48), pena foi que até final não tivesse caído um dos lançamentos tentados por Bruner (2) e Ivanovic (2) nos segundos finais do encontro. No tempo extra, a 1.23 minutos do final estava tudo em aberto (67-54), mas os momentos finais voltaram a não ser favoráveis ao clube português.

 

Ashley Bruner (22 pontos, 17 ressaltos, 4 roubos de bola e 3 assistências) voltou a ser enorme nos dois lados do campo e importante em todos os momentos e fases do jogo. Merecia o cesto do apuramento. Pena foi que o Sportiva voltasse a não ter estado particularmente inspirado no capítulo do lançamento (30%), caso contrário as campeãs nacionais teriam esmagado o adversário. Shaqwedia Wallace realizou mais um jogo muito completo (17 pontos, 7 ressaltos e 7 assistências), embora o grande destaque tenha que ir para o coletivo, pela forma exemplar como cada uma interpretou e desempenhou o seu papel para o sucesso da equipa. Nenhuma foi menos importante, e se este momento é de tristeza e alguma frustração, não levará muito tempo até que se apercebam da grandiosidade do que conseguiram atingir nesta sua primeira experiência europeia.

 

Ricardo Botelho, Sportiva Azores Airlines Coach

"Foi um grande jogo de basquetebol. O União Sportiva esteve muito bem durante todo o tempo regulamentar. Em termos defensivos, fizemos uma grande exibição. No que diz respeito ao ataque, também estivemos sempre muito bem durante o jogo, com boas seleções de lançamento. A equipa esteve sempre muito motivada e muito unida. Todas as jogadoras estão de parabéns pelo excelente trabalho e dedicação que puseram no jogo, a disputar todas as posses de bola como se fossem a última. Pena foi não termos conseguido o apuramento. Há que dar os parabéns à equipa francesa pelos dois bons jogos que fizeram e felicitá-las para o resto da competição".


«Equipa pronta para as batalhas»

Sábado joga para o campeonato, às 17 horas, com o Sporting; domingo para a Taça de Portugal, com a Quinta dos Lombos, outra vez em casa e à mesma hora. Os adversários já estão estudados, a estratégia delineada e as jogadoras a postos para alcançar duas vitórias.

 

A formação do Lousada regista dois resultados negativos mas, embora reconheça mérito e competência aos adversários, Paulo Fidalgo ficou convencido de que com algumas correções e maior maturidade será possível bater essas mesmas equipas. “Os desaires nestes dois últimos jogos devem-se ao facto de termos jogado coincidentemente com os dois primeiros classificados, um deles invicto,  com quem disputámos esse jogo até ao final, tendo perdido por 4 pontos."

 

"O outro jogo em nossa casa perdemos por 8 pontos. No entanto, perder com dois candidatos ao título por 12 pontos no somatório das duas partidas é, na minha opinião, um bom desempenho. Não é excelente porque preparámos todos os jogos da mesma forma, para sair vitoriosos. Claro que quem ganha tem sempre mérito, mas ficou aquela sensação amarga de cometermos alguns erros em alturas decisivas do jogo. Erros esses que com tempo e treino podem ser corrigidos.”

 

E acrescenta: “A nossa posição (4ª) no final da primeira volta descreve o quanto trabalhamos para sermos competitivos, a estratégia foi delineada no início da temporada, sabendo que somos uma equipa com uma média de idades muito baixa e por consequência assumido o risco.”

 

O Sporting é o próximo adversário do Lousada em jogos a contar para a Liga Feminina, um adversário que não há muito tempo trocou de treinador. O scouting está feito, a estratégia definida, pois o técnico quer regressar às vitórias. “É sempre importante jogar em casa depois de uma 1ª volta com 6 jogos seguidos fora! Jogamos contra uma equipa que mudou de treinador, mentalmente pode ser positivo para a equipa, taticamente tenho dúvidas. O Sporting penso que vale pelo colectivo, na sua essência conta com duas atletas, na minha opinião, com muita experiência: Arantxa e Bineta. Estamos a preparar com todo o cuidado este embate e como é óbvio os pontos mais fortes desta equipa foram analisados e estudados. Vamos combater estas mais-valias com a nossa ética de trabalho e humildade.”

 

E deixa a estratégia para a partida: “Nada melhor do que iniciar esta série de jogos em casa com uma vitória frente a uma equipa que na 1ª volta nos venceu por 4 pontos no seu reduto. Precisamos claramente de assumir o controlo do ritmo  de jogo, tanto no ataque como na defesa. Sabemos o que queremos, a equipa está pronta mental e fisicamente para as batalhas que se avizinham.”

 

Domingo é dia de Taça de Portugal e o Lousada terá pela frente um opositor que está claramente a subir de forma. Fidalgo sabe de que modo a Quinta dos Lombos pode fazer mossa, mas ainda assim promete um Lousada competitivo e disposto a discutir a eliminatória. “No domingo defrontamos a poderosa equipa da Quinta dos Lombos, sabemos como jogam, já nos defrontámos por duas vezes esta época – Final 4 da Taça Vítor Hugo e para o campeonato -, foram 2 jogos atípicos, estranhos, embora a Quinta dos Lombos tivesse ganho, ficou-nos a sensação de que os jogos poderiam ter tido outro desfecho”, refere. “É uma equipa que se baseia no seu jogo interior, muito experiente, vamos trabalhar para que consigamos estar presentes em mais um ponto alto da época. Pensamos jogo a jogo sem grandes ilusões, mas não deixo de ressalvar a época que a equipa está a realizar. Bons jogos, competitivos até ao soar do apito. Não tenho dúvidas de que neste momento as outras equipas quando jogam contra nós preocupam-se, não vamos dar nenhum jogo por vencido, conscientes das dificuldades mas confiantes no que trabalhamos. Como é óbvio, estamos a trabalhar para passar esta eliminatória, é um jogo a eliminar, tudo pode acontecer.”


Balseiro eleito MVP

Confira os restantes jogadores que integram o cinco ideal da ronda.

 

 

MVP Global e Nacional: João Balseiro, Vitória SC – 30.5 de valorização

 

A prestação de João Balseiro não foi suficiente para que o Vitória tivesse somado mais um triunfo em Barcelos. O conjunto de Guimarães tem revelado alguma inconsistência no seu rendimento, pelo que o talento ofensivo e capacidade anotadora do extremo vimaranense é sempre uma grande ajuda para o técnico Fernando Sá. No jogo disputado em Barcelos, registou 24 pontos, 2 assistências, 5 ressaltos e 4 roubos de bola e não falhou qualquer lançamento da linha de lance-livre (12).

 

Posição 1: Diogo Ventura, CAB Madeira – 19.5 de valorização

 

Os madeirenses venceram pela primeira vez esta temporada em casa, num jogo que coincidiu com o regresso às boas exibições do base português. É natural que se vá mostrando cada vez mais adaptado a esta nova aventura, não só pelos números que consegue, como também pela liderança que começa a demonstrar dentro do campo. No triunfo frente ao Eléctrico FC somou 15 pontos, 5 ressaltos, 1 assistência, mas também se destacou nas tarefas defensivas ao registar 5 roubos de bola.

 

Posição 2: João Balseiro, Vitória SC – 30.5 de valorização

 

É o MVP Global e Nacional da 16ª jornada

 

Posição 3: Carlos Andrade, SL Benfica – 28 de valorização

 

Mais uma excelente exibição de Andrade, que liderou o Benfica à vitória no jogo disputado em Oliveira de Azeméis. Registou um duplo-duplo (18 pontos e 16 ressaltos) de grande nível, bem como revelou uma eficácia bastante aceitável no capítulo do lançamento. Contabilizou ainda duas assistências em mais um sucesso dos campeões nacionais, que lhes garantiu a liderança isolada na competição.

 

Posição 4: Jordan Baker, Galitos – Barreiro – 26 de valorização

 

Mais uma prova da regularidade e da qualidade de Baker, sem dúvida um dos elementos chave do sucesso da equipa da margem sul. A sua versatilidade permite-lhe acabar ações ofensivas de dois ou três pontos com eficácia (7/9 – 78% de 2 pontos e 2/3 – 67% de 3 pontos). Terminou o encontro frente à Ovarense com 20 pontos, 7 ressaltos e 5 assistências, o que reflete mais uma prestação muito complete deste jogador.

 

Posição 5: Ivica Radic, SL Benfica – 24.5 de valorização

 

Segundo elemento do Benfica a integrar o cinco ideal, aquele que é a principal referência interior dos encarnados. Um reforço para o técnico Carlos Lisboa, já que vale pontos nas áreas próximas do cesto, garante ressaltos, alguma capacidade de intimidação e obriga a que as defesas se tenham que fechar sobre ele. No triunfo frente à Oliveirense contabilizou 18 pontos, 8 ressaltos, 2 assistências, 1 desarme de lançamento e 1 roubo de bola.


«Atenção aos detalhes»

Mas o objetivo dos açorianos passa por garantir a presença na fase seguinte.

 

A equipa leva três vitórias consecutivas e domina a Zona Sul da Proliga. Depois de tantas alterações na equipa, está satisfeito com a resposta dada pelo grupo de trabalho? Resolveram ou suprimiram essas ausências?

 

Estou amplamente satisfeito com a resposta do grupo. Mais do que as saídas, a chegada de novos jogadores possibilitou que a equipa atingisse de novo um equilíbrio muito interessante, quer nos aspetos técnico-táticos, quer nos aspetos mentais, o que fez com que pudéssemos voltar a ter uma série de vitórias que obviamente não queremos interromper.

 

Tendo em conta o sorteio dos oitavos de final, sente que a motivação da equipa aumentou para esta eliminatória? Ou preferia defrontar uma equipa da LPB nesta fase mais adiantada da competição?

 

O sorteio em nada mudou o nosso foco para este jogo contra o Sampaense. Para chegarmos a uma fase mais adiantada da competição, estamos obrigados a vencer o Sampaense no próximo domingo, portanto esse é o nosso único pensamento neste momento.

 

Provavelmente defrontam o Sampaense Basket na sua melhor forma desportiva. O jogo interior do adversário é o que mais o preocupa neste confronto? Ou destacaria outros pontos fortes?

 

Respeitamos muito o Sampaense e reconheço que não só em termos de jogo interior a equipa é forte. Tem dos melhores jogadores da Proliga em todas as posições e é natural que com o tempo e com o trabalho diário atingissem o sucesso. No entanto, estamos muito focados em não sermos nós os nossos principais adversários. Queremos respeitar a nossa identidade e dar muita atenção aos pequenos detalhes que certamente decidirão o jogo.

 

Não sei se reformularam os vossos objetivos para o que falta disputar na temporada. Mas perguntava-lhe o que seria um final de temporada positivo para a equipa do Terceira Basket?

 

Para nós, a época tem sido um pouco atípica no que diz respeito à estabilidade do plantel. Com tudo o que nos tem acontecido, temos conseguido manter o 1º lugar da zona sul da Proliga e ansiamos competir contra as melhores equipas da competição. No entanto, sabemos que precisamos de ganhar ainda mais química como equipa e estamos a crescer diariamente. Pretendemos competir contra todas as equipas e, se possível, chegar ao final da competição com a possibilidade de lutar pelos primeiros lugares da mesma.


Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

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