Artigos da Federaçãooo

O treinador da bicampeã nacional realça o quanto “todos se superaram” face às contrariedades, onde sobressaem as inúmeras lesões, aborda o desafio que representa enfrentar o Sporting CP/APD Sintra recentemente reforçado por vários atletas estrangeiros e vaticina uma eventual, e inédita, participação dos minhotos nas provas europeias, “sonho da instituição, atletas e treinador”.

Poucos previam o desfecho da Final Four da Taça de Portugal 2017/2018 com vitória minhota. Privada nos últimos tempos de jogadores-chave como Márcio Dias e Filipe Carneiro e com Jorge Palmeira e Gabriel Costa condicionados, a APD Braga enfrentava um Sporting CP/APD Sintra munido do espanhol Jose Manuel Vargas, poste imponente, pela altura e compleição física, com um rasto de sucessos na elite do BCR espanhol, ao serviço de CP Mideba e Clinicas Rincón Amivel, balneários que partilhou com o atual colega Pedro Gonçalves, Hugo Lourenço e Cláudio Batista. Perante o cenário adverso, Ricardo Vieira revela que a “mensagem passada ao grupo foi a de sempre”, relembrando outros desafios enfrentados pela equipa como a época em que Márcio Dias e Filipe Carneiro rumaram aos espanhóis Servigest Burgos e CD Amfiv Vigo, fator que não impediu os bracarenses de se sagrarem campeões nacionais. E são precisamente as vitórias que, no entendimento do também treinador-adjunto da Seleção Nacional, “acabam por tornar mais fácil que haja motivação”. Sem desvalorizar a importância de Márcio Dias, um dos jogadores em evidência na final e que estivera ausente nos últimos dois meses, o timoneiro da turma bracarense sublinha a união do grupo, que se refletiu na superação de todos, inclusive do camisola 4. “Nem sei como é que ele conseguiu jogar”, enfatiza.

Na final, o ascendente até pertenceu aos sintrenses durante a primeira parte, mas no reatar das operações um lançamento corajoso de Jorge Palmeira, cara a cara com Jose Manuel Vargas, foi o tónico de que a equipa precisava. “Foi uma explosão por parte de todos”, afirma Ricardo Vieira em alusão ao despertar do público presente em Lamaçães. Para o triunfo, o quarto consecutivo na Taça de Portugal, muito contribuiu a disciplina defensiva, sobretudo para parar o já mencionado reforço dos sportinguistas. “Tivemos de fazer uma coisa que não estamos habituados a fazer: pensar ofensivamente e defensivamente o jogo. Normalmente, são as outras equipas que pensam como é que vão parar A, B ou C. Desta vez, tocou-nos a nós. Começamos a fazer dois contra um com ajudas do lado oposto, do lado fraco, e as coisas começaram a resultar”, analisa em retrospectiva.

Entretanto, com o foco nas meias-finais do campeonato nacional, ao Sporting CP/APD Sintra juntaram-se Yañez (1.0) e Laslaa Kaddouri (2.0), espanhol e marroquino respetivamente, atletas que acentuam as dificuldades para a APD Braga continuar no trilho do sucesso, embora a sua adição acarrete desafios positivos. “Isso obriga-me a trabalhar mais situações de defesa e de ataque. O treino tem sido muito mais tático do que em qualquer outra altura do ano. É um tónico para podermos trabalhar mais ainda”, diz o técnico, que deixou ainda um lamento: “tenho pena que a contratação destes jogadores não tenha sido desde a fase regular porque nos ia ajudar não só a nós, Braga, mas igualmente equipas como o Paredes, que têm tido uma evolução fantástica e que ao jogarem com atletas com calibre europeu, podemos dizer se calhar mundial, evoluiriam ainda mais”. Na contenda do playoff, o Sporting CP/APD Sintra lidera por 1-0 após derrotar em casa a APD Braga por 59-48.

Sábado, em Ferreiros, às 15h, os minhotos irão procurar força a “negra”.

Independentemente do resultado do fim de semana, há muito que o nível bracarense reclama uma participação europeia (a última equipa a participar foi precisamente a então APD Sintra, em 2007), questão a que Ricardo Vieira não foge: “É um sonho, não só da própria instituição, dos atletas, como do treinador. Estive muitos anos na arbitragem internacional e sei como é que isso funciona e acho que eles eram merecedores disso”, atesta. Ainda que o técnico expresse a sua gratidão aos atuais patrocinadores, “que ajudam imenso”, a falta de verbas obsta a que o clube dê esse passo fundamental, não só para o seu progresso, como do BCR nacional.

Por isso, entrevistámos Pedro Costa, treinador do emblema de Aveiro, que realçou a grande temporada realizada, apelando também para que se reunam todas as ajudas com o propósito de colocar o clube na divisão maior da modalidade.

O Esgueira garantiu o direito desportivo de subida de divisão e agora vai marcar presença na final da Proliga, diante do Imortal, já depois de ter participado na Final 8 da Taça de Portugal. No início da época era expectável um percurso tão positivo? Algum destes objetivos havia sido traçado?

Sinceramente, não, não esperávamos. Quando falaram comigo, no início da época, foi-me proposto que o Esgueira não descesse de divisão, que fizesse parte do grupo dos primeiros classificados, e que a dinâmica do nosso jogo levasse mais gente ao pavilhão. Com o trabalho as coisas surgiram, ultrapassámos etapas e chegámos aqui.

Quais as principais razões que ditaram este desfecho? O fervoroso apoio dos adeptos foi determinante? Ainda estão na retina as imagens dos recentes jogos em casa frente ao Maia Basket.

O apoio do público foi determinante! No início da temporada disse aos jogadores que as pessoas viriam ao pavilhão se fossemos competentes, competitivos, se ganhássemos jogos e se tivéssemos uma boa atitude em campo. Penso que correspondemos, o público apareceu cada vez em maior número, e por isso acabou por se criar uma dinâmica muito grande à volta do clube, o que se traduziu num pavilhão completamente esgotado diante do Maia Basket, não cabia mais lá ninguém. Isto é fantástico para o Esgueira e para o basquetebol.

Pode adiantar, nesta altura, se o Esgueira vai assumir o direito desportivo de subida de divisão? Nesse sentido, a próxima época já está a ser planeada com os olhos na Liga Placard?

Eu espero que o Esgueira assuma o compromisso de ir para a Liga Placard, não faria sentido abdicarmos disso. Agora, tem de haver a noção de que o Esgueira é um clube com dificuldades, que não tem muitos apoios. Tem uma direção organizada, que trabalha muito, com gente fantástica que quer o melhor para o clube, mas são necessárias ajudas. O Esgueira vai precisar da ajuda das empresas da região e das forças vivas da cidade como a Câmara Municipal e Junta de Freguesia, que terão de prestar ainda mais apoio. Tudo isso será bom para cidade! Aveiro respira basquetebol e merece ter uma equipa na principal Liga! Eu tenho a certeza de que para o ano este pavilhão estará sempre repleto de público e isso é bom para todos, temos que aproveitar isso!

Na série Sul A, o Chamusca BC manteve-se no topo da tabela, enquanto o CB Queluz viu o Portimonense SC encostar-se na frente da série Sul B.

Nota: Foto retirada do Facebook oficial do Atlético Clube Alfenense

Norte A

Dupla jornada com a AD Vagos/Primelux a manter a invencibilidade na deslocação ao Porto, em jogo diante do CLIP (69-76), e na receção aos vila-condenses do CDJR (77-56). Na perseguição aos aveirenses segue o Club 5Basket/SVSilva que, de igual forma, também conquistou importantes triunfos durante o fim de semana, primeiro na deslocação ao reduto do SangalhosB/SunliveGroup (53-56) e depois em casa perante o CLIP (76-55). Já o FC Gaia isolou-se no terceiro posto depois de vencer, fora de portas, o CDJR por 59-76 e em casa o SangalhosB/SunliveGroup (70-53).

Norte B

O AC Alfenense/Terra do Brinquedo assumiu a liderança do grupo (apesar de contar com um jogo a mais) depois de bater o GD Gafanha (78-76) e o SC Braga B (85-79), respetivamente. A destacar ainda a segunda vitória consecutiva do Galitos/Weber, que superou a Ovarense B por 86-83. No mesmo sentido, o GD Gafanha triunfou, em casa, diante do Fides GondoBasket que continua sem contar com qualquer êxito nesta 2.ª fase da prova.

Sul A

O Chamusca manteve a liderança da série Sul A e o bom momento de forma depois de capitalizar a sexta vitória consecutiva. Os ribatejanos bateram, fora de portas, o CB Palmela-EAD por 71-60, repetindo o feito no dia seguinte perante os algarvios dos Tubarões/Restaurante Girassol (116-39). Na perseguição ao líder continua o já referido CB Palmela-EAD, que depois bateu os monsarenses do ASC/BVRM/Terras D´El Rei (62-72). Tempo ainda para destacar o regresso aos êxitos por parte do Galitos Barreiro, que ultrapassou o Basket Loures pela expressiva marca de 96-36.

Sul B

O CB Queluz manteve-se no topo da tabela classificativa ao derrotar o SC Marinhense por 64-53 e os Salesianos Estoril por 64-66, enquanto o Portimonense SC deu continuidade ao bom momento de forma ao registar dois novos triunfos: na receção aos alentejanos da AAUniv Evóra/A.Resende (80-61), o que ditou a terceira vitória consecutiva da equipa, e na deslocação à Marinha Grande, que demonstrou ser igualmente proveitosa, com os algarvios a vencerem por 72-51. Por último, de realçar a nova conquista do NB Queluz, em casa, frente à AAUniv Evóra/A.Resende (74-63).

Aplicar esta habilidade ao desporto tem provado ser um dos trabalhos a nível mental e psicológico mais eficazes junto dos atletas da mais alta competição. 

Assim, a DreamAchieve irá realizar a primeira Ação com este tema: Inteligência Emocional no Desporto, onde serão abordadas técnicas de gestão emocional pessoal e interpessoal através de z

A iniciativa vai decorrer no dia 19, entre as 10 e as 13h30, no IPDJ do Porto, com os seguintes valores de inscrição:

1 pessoa – 20 euros

2 pessoas – 30 euros

A escola anfitriã foi a ES Rocha Peixoto, instituição com relevante historial no Desporto Escolar e com particular destaque na modalidade de basquetebol.

Durante a manhã e parte da tarde, cerca de 240 jovens puderam praticar umas das modalidades que mais apreciam em instalações de excelência, adequadamente enquadrados com uma logística humana competente e dedicada (24 alunos do Curso Técnico de Desporto – 10.ºP e sete professores das áreas de Educação Física e Informática).

Os primeiros classificados ficaram desde logo apurados para a Final Nacional que decorrerá no próximo dia 17 de maio, em Viseu.

Os diversos pódios classificativos registados foram os seguintes:

Infantis A Femininos

1.º – EB Lousada Centro; 2.º – AE Ferreira Casto; 3.º – EB Irmãos Passos

Infantis A Masculinos

1.º – EB 2,3 Lousada Centro; 2.º – EB À Beira Douro; 3.º – AE Castelo de Paiva

Infantis B Femininos

1.º – ES Rio Tinto; 2.º – EB Paços de Ferreira; 3.º – EBS Lousada Oeste

Infantis B Masculinos

1.º – Colégio Francês; 2.º – ES Rocha Peixoto; 3.º – ES D. Dinis;

Iniciados Femininos

1.º – ES Dr. Costa Matos; 2.º – ES ALmeida Garrett; 3.º – EBS Mário Fonseca

Iniciados Masculinos

1.º – ES Almeida Garrett; 2.º – ES Paços de Ferreira; 3.º – ES Penafiel;

Juvenis Femininos

1.º – ES Paços de Ferreira; 2.º – ES Eça de Queirós; 3.º – ES Penafiel;

Juvenis Masculinos

1.º – ES Rocha Peixoto; 2.º – AE Soares Basto; 3.º – ES Paços de Ferreira

O torneio terá a duração de dois dias e decorrerá dividido pelos Pavilhões Municipais N.º1 e N.º2, limitado ao número máximo de 10 equipas por cada escalão.

Em anexo surge toda a informação.

Os anfitriões controlaram as operações, algo que se comprovou logo na primeira parte com parciais de 30-17 e 25-10 até ao intervalo, o que praticamente ditou o desfecho final.

No que toca à estatística, na Oliveirense, deram nas vistas Arnette Hallman (17pts, 4res, 3as, 2rb), João Balseiro (15pts, 2res, 1as), James Ellisor (14pts, 4res, 3as, 2rb), Eric Coleman (14pts, 4res, 1rb) e Quintrell Thomas (12pts, 15res, 2as, 1dl), enquanto no opositor açoriano estiveram em melhor plano Dominique Coleman (19pts, 4res, 1as, 1rb), Brandon Garrett (14pts, 6res, 2as, 1rb, 1dl) e Timajh Parker-Rivera (12pts, 8res, 4as, 1rb, 1dl).

Foi, contudo, um triunfo muito complicado para as "águias", que estiveram atrás no marcador durante grande parte do encontro.

Ao intervalo verificava-se uma igualdade a 33 pontos, com os moldes da partida a não se alterarem no regresso dos balneários, tendo o Benfica apenas segurado este importante resultado na reta final.

Na formação comandada por José Ricardo Rodrigues, realce para as prestações de Damier Pitts (20pts, 6res, 2as, 1rb), Miroslav Todic (15pts, 11res, 1as, 3rb) e Raven Barber (12pts, 7res), enquanto no Galitos sobressaíram Cedric Isom (18pts, 3res, 7as, 2rb), Dominique Lee (18pts, 9res, 2as, 3rb, 1dl) e Reggie Moore (14pts, 4res, 3as, 4rb).

Contudo, o resultado não mostra a competitividade revelada pelo emblema de Ílhavo, que à entrada para o último período perdia por apenas três pontos (61-58).

Mas os "dragões" estiveram intratáveis nos derradeiros dez minutos, e com um parcial de 33-17 avançaram em definitivo para o triunfo, num encontro em que os seus melhores jogadores foram Marcus Gilbert (25pts, 4res, 2as, 1rb), Sasa Borovnjak (18pts, 4res, 1as, 1dl), Will Hanley (14pts, 10res, 8as, 1rb) e Ferrán Ventura (11pts, 3res, 2as, 2rb).

Por seu turno, no Illiabum, sobressaíram Ricardo Monteiro (15pts, 2res), Augusto Sobrinho (12pts, 3res, 1as) e Carlos Cardoso (11pts, 2res, 5as, 2rb).

O equilíbrio e a emoção imperaram, sendo que à entrada para o intervalo se verificava uma igualdade a 39 pontos.

No último período, os donos da casa estiveram muito perto de levar a melhor pela segunda vez, mas o adversário minhoto recuperou de uma desvantagem de três pontos (84-81) a 1:36 do soar da buzina, e com um parcial de 5-0 acabou por sorrir.

Em termos estatísticos, nos "conquistadores", sobressaíram Rod Nealy (25pts, 1res, 4as, 1rb), Lace Dunn (20pts, 6res, 3as, 2rb), Miguel Maria Cardoso (16pts, 8res, 5as, 1rb), Devaugntah Williams (13pts, 6res, 4as) e Nikola Tadic (10pts, 6res, 2as, 1rb), ao passo que no CAB assumiram destaque Frederick Gentry (21pts, 4res, 1as), Fábio Lima (19pts, 15res, 2as, 1rb, 1dl), Mário Fernandes (14pts, 5res, 5as) e Diogo Gameiro (11pts, 1res, 5as).

Sendo assim, a turma do concelho de Aveiro marca encontro na final da Proliga (à melhor de três jogos) com o Imortal/AlgarExperience, que voltou a vencer o SL Benfica B.

Esgueira/OLI 81-55 Maia Basket Club e Esgueira/OLI 79-67 Maia Basket Clube

Dois dias de festa em Esgueira, com as bancadas repletas de público, ajudaram a equipa local, histórico do basquetebol português, a superar outro emblema com pergaminhos na nossa modalidade, o Maia Basket Clube.

Depois da derrota por 85-83 no primeiro jogo, o Esgueira/OLI não deu chances na segunda partida, o que se traduziu num resultado de 81-55, com Bolon Sauané (27pts, 6res, 1rb, 1dl), D’Areial Franklin (22pts, 11res, 1as, 2rb), Pedro Valente (12pts, 2res, 3as, 2rb) e Pedro Seabra (8pts, 3res, 4as, 2rb) em plano de evidência, enquanto do lado maiato há que destacar Gonçalo Madureira (15pts, 2res, 4as, 4rb), João Ribeiro (11pts, 4res, 2rb, 1dl), David Gomes (10pts, 11res, 2as, 2dl) e Paulo Sereno (10pts, 2res, 1rb).

Por seu turno, já este domingo, na “negra”, a formação da casa seguiu rumo à subida de divisão, num encontro em que apontou 14 triplos, contando com a inspiração de D’Areial Franklin (26pts, 8res, 3as, 1rb, 2dl), Bolon Sauané (16pts, 8res, 1as, 2rb), Pedro Seabra (14pts, 2res, 3as) e Rúben Cotto (10pts), ao passo que no Maia Basket deram nas vistas João Ribeiro (20pts, 9res, 2as, 1rb), Gonçalo Madureira (19pts, 4res, 3as, 3rb), Rodrigo Lima (10pts, 4res, 2as) e David Gomes (7pts, 14res, 4as, 1rb).

Imortal/AlgarExperience 79-74 SL Benfica B

O Imortal/AlgarExperience, já promovido à Liga Placard, sentenciou a eliminatória frente ao SL Benfica B com o segundo triunfo em outros tantos jogos, num desafio em que sobressaíram pelo emblema algarvio Sérgio Correia (26pts, 7res, 2as), Shane DaRosa (22pts, 4res, 4as, 2rb) e Alexander Forster (10pts, 17res, 3as), ao passo que nas “águias” assumiram as despesas Rafael Santos (24pts, 5res, 6as), Neemias Queta (16pts, 10res, 2as, 2dl) e Gonçalo Delgado (13pts, 13pts, 11res, 1rb).