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E foi com este cenário no horizonte que entrevistámos José Barbosa e Pedro Pinto, bases da turma de Oliveira de Azeméis e dos “dragões”, respetivamente, e habituais presenças na Seleção Nacional.

José Barbosa – UD Oliveirense

A Oliveirense só sabe vencer diante do FC Porto, esta temporada. Este facto poderá ditar alguma superioridade/motivação na vossa equipa para a meia-final?

São competições completamente diferentes e por isso ambas as equipas partem do mesmo ponto, sem qualquer tipo de superioridade. Até porque a Taça Hugo dos Santos é uma competição de dois dias, a eliminar, o que torna tudo muito mais imprevisível. As vitórias na Liga Placard apenas nos dizem que temos capacidade, enquanto equipa, de nos batermos ao mesmo nível e de os vencer, caso estejamos a 100%.

Mas a verdade é que os "dragões" atravessam um grande momento de forma. Em que aspetos pensas que o FC Porto evoluiu mais e com os quais a Oliveirense terá de se preocupar?

Na minha opinião, o mau início de época do FC Porto nem sempre foi bem interpretado. Eles jogavam duas vezes por semana, com viagens pelo meio e com algumas lesões à mistura. Se juntarmos a isso o facto de ser uma equipa com muitos processos táticos, que “cresce” gradualmente ao longo das épocas para atingir o pico de forma nos playoffs, então o seu momento atual não pode ser surpresa. São uma equipa completa, quer em termos individuais, quer coletivos, tal como nós. Ganhará quem melhor puser em prática os seus argumentos.

A Oliveirense tem andado nos primeiros lugares da classificação, pontuando o seu percurso com excelentes exibições. Com a equipa fora da Taça de Portugal, a conquista deste troféu torna-se quase obrigatória?

Seria hipócrita se dissesse que o afastamento da Taça de Portugal não teve impacto nos nossos níveis de confiança, mas não mais do que isso. Retirámos as ilações que tínhamos a retirar dessa eliminação e seguimos em frente. A ambição por ganhar este ou outro qualquer troféu é a mesma com que começámos a época, e assim se manterá. 

Pedro Pinto – FC Porto

A Oliveirense é o adversário nas meias-finais da Hugo dos Santos, equipa contra a qual o FC Porto ainda não venceu esta temporada. Em que aspetos terão de ser mais fortes para levar de vencida a formação de Oliveira de Azeméis?

Sabemos que vai ser um jogo difícil, como foram os últimos dois. Temos de elevar os nossos níveis de intensidade defensivamente e ofensivamente, e manter a concentração durante todo o jogo. 

Depois de um percurso mais irregular nos primeiros tempos da época, o FC Porto vive um bom momento, pontuado por prestações muito positivas. Este ponto alto surge na melhor altura?

Queremos continuar com as boas prestações e manter a nossa maneira de jogar. Sabemos que se assim for os jogos se tornam mais fáceis para nós, e o mais importante, que ficamos mais perto de ganhar.

Quais são os maiores perigos que a Oliveirense oferece?

A Oliveirense tem uma equipa muito boa e com muitos pontos fortes, e por isso temos de nos manter focados em todos os aspetos, cometendo o menor número de erros possíveis. 

Falamos de Nuno Oliveira e Miguel Maria Cardoso, que em entrevista à FPB projetaram uma partida que se espera de grande qualidade.

Nuno Oliveira – SL Benfica

Quais são os maiores perigos do Vitória SC? Uma vitória e uma derrota para o Benfica é o saldo desta temporada face aos minhotos.

O Vitória é uma equipa muito forte no 1×1. Tem jogadores que ofensivamente, quer a penetrar, quer a lançar, são muito fortes e jogam muito bem em contra-ataque. Temos de conseguir parar estes dois pontos.

O Benfica vem de uma derrota contra o Lusitânia, tendo ainda baixas importantes por lesão. Isso poderá abalar um pouco a equipa ou não tem qualquer peso?

Não estamos contentes com o nosso desempenho no último jogo. Temos noção de que há coisas para corrigir e foi este o nosso foco nesta semana de preparação para a final-four.

Até pelo conhecimento que tem do Vitória SC, em que aspetos o Benfica terá de ser mais forte?

Temos de estar fortes e concentrados nas ações de 1×1 defensivas. E temos que explorar os pontos fracos do adversário na defesa. 

Miguel Maria Cardoso – Vitória SC

O SL Benfica é o adversário nas meias-finais da Hugo dos Santos, o líder do campeonato, mas que se encontra com algumas baixas por lesão. O Vitória SC pode tirar partido dessa situação? Poderá ser decisivo?

O Benfica é uma excelente equipa, que conta com um plantel muito profundo e recheado de bons jogadores. Se há jogadores lesionados, decerto haverá outros com valor que tentarão dar um passo em frente, se chamados à responsabilidade. 

Olhando para os jogos da Liga, temos um triunfo para cada lado nos confrontos diretos. Sentes que o Vitória chega a esta competição com mais hipóteses de bater o pé aos "encarnados"?

É uma meia-final, um jogo em que quem perder está fora, totalmente diferente de um jogo de campeonato de fase regular. Vamos lutar para ganhar, é isso que fazemos em todos o jogos. 

Avaliando o adversário e o atual momento do Vitória, em que aspeto achas que terão de ser mais fortes para passar à final?

Antes de mais, temos que acreditar que é possível chegar à final, o aspeto mental tem um impacto muito forte neste tipo de jogos. Estamos concentrados  em nós, no nosso trabalho, no que podemos fazer e como o fazer para chegar à final. 

Falámos com a capitã Sofia da Silva e com a estreante Márcia Costa para medir o pulso ao conjunto luso, no final de um momento de convívio com crianças do CBQ Tubarões.

Esta ação será enquadrada pelos seguintes elementos da Equipa Técnica Nacional: Teresa Barata, José Sá, Sérgio Rosmaninho, Pedro Maio, Andrii Melnychuk, Paulo Raminhos, Filipe Talaia e Margarida Pereira.

Podem consultar toda a informação no documento que surge em anexo.

Estivemos à conversa com Fernando Sá, treinador do emblema minhoto, que destaca as qualidade das “águias”, dando ainda a receita para os seus jogadores levarem a melhor.

Meia-final frente ao Benfica, equipa contra a qual o Vitória perdeu na Luz, mas venceu em casa. Neste tira-teimas a contar para a Hugo dos Santos, e recordando esses duelos, em que aspetos a sua equipa terá de ser mais forte?

Nesta meia-final temos que ser fiéis ao trabalho que temos vindo a realizar, assim como à nossa filosofia de jogo. Vamos defrontar uma equipa com excelentes jogadores e treinadores e que até ao momento tem demonstrado ser a melhor equipa do campeonato. Temos que ser muito disciplinados, consistentes e humildes para podermos estar presentes na final.

Olhando para toda a competição, pensa que existe algum favorito?

Penso que há duas equipas com mais obrigações do que os outros, FC Porto e SL Benfica, mas também creio que estamos todos presentes com o mesmo objetivo, que é vencer a Taça Hugo dos Santos.

Em entrevista à FPB, José Ricardo Rodrigues, comandante das tropas “encarnadas”, anteviu a meia-final diante do Vitória SC, em Sines, agendada para as 15 horas de sábado, e enumerou os maiores perigos dos “conquistadores”, não deixando de assumir a vontade de somar o segundo título da temporada.

Uma vitória e uma derrota. Eis o saldo do Benfica diante do Vitória SC, esta temporada, até agora. Como antevê esta meia-final da Hugo dos Santos? Um jogo nas mesmas bases dos anteriores? Quais são os maiores perigos do adversário minhoto?

Vai ser um jogo difícil, frente a uma equipa com muito talento ofensivo, com atletas que desequilibram a partir dos 6,75. Será também difícil para eles e é com esse estado de espírito que encaramos sempre todos os jogos.
 

O Benfica vem de uma escorregadela caseira frente ao SC Lusitânia, encontrando-se ainda com Carlos Morais e Jesse Sanders lesionados. Este ponto alto surge na "pior" altura?

Para nós não há más alturas para jogar. Nunca nos desculpamos com ausências, valorizamos sempre as presenças. Estaremos sempre bem preparados e vamos entrar em campo para vencer.

Em que aspetos a sua equipa terá de ser mais forte para conquistar este troféu?

Temos que ser muito criteriosos em ataque, de modo a não permitir o jogo em campo aberto do Vitória. Para além disso, a defesa da bola terá que ser agressiva, com muita profundidade de movimentos dos jogadores do lado contrário.

Até como detentor do troféu e líder da Liga Placard, o Benfica reúne maior dose de favoritismo?

Assumimos o favoritismo. O Sport Lisboa e Benfica apresenta-se em todas as provas com o objetivo de vencer. Esta prova não foge à regra.

Portugal ocupa o quarto lugar, tendo averbado até ao momento duas derrotas, diante da Grécia (60-66) e Israel (59-56), com ambos os encontros a ficarem marcados pelo equilíbrio, seguindo-se agora o adversário britânico, que ocupa o segundo posto (uma vitória e uma derrota).

Claro que a FPB TV vai acompanhar todas as incidências deste teste muito importante para as nossas cores, esperando-se uma grande atmosfera em solo algarvio!

Em anexo podem recordar as jogadoras convocadas pela equipa técnica lusa, composta por Ricardo Vasconcelos, Agostinho Pinto e José Araújo.

O internacional luso esteve discreto (2 pontos, 3 ressaltos e 1 assistência, em 17 minutos) na partida que fechou o Top-16, fase de onde se apuraram para os playoffs as equipas do Darussafaka, Gran Canaria, Bayern de Munique, Zenit, Lokomotiv Kuban Krasnodar, Buducnost Podgorica, Reggio Emilia e UNICS Kazan. “Betinho” participou nos 16 jogos da formação transalpina (15 como titular) e terminou esta participação na EuroCup com médias de 8.3 pontos, 5.2 ressaltos, 1.3 assistências e 1.4 roubos de bola.

Foto: Aquila Basket Trento

Moncho López, técnico dos “azuis e brancos”, em entrevista à FPB, tece rasgados elogios aos comandados de Norberto Alves, mas deixa clara a ambição da sua equipa, assumindo a obrigatoriedade de conquistar o troféu.

O FC Porto vai ter pela frente, na meia-final, uma Oliveirense a quem ainda não venceu esta temporada. Isso poderá pesar? Em que aspetos a sua equipa terá de ser mais forte, até recordando os anteriores duelos?

Acho que o passado nem sempre tem influência no que possa vir a acontecer. Se for assim, está garantida a nossa presença na final, porque desde que a minha equipa técnica chegou ao FC Porto, nas cinco edições da Taça Hugo dos Santos em que participámos, fomos sempre finalistas. Para vencer, a minha equipa tem de fazer muitas coisas bem, porque a Oliveirense é uma equipa bem trabalhada e que tem vindo a crescer nos últimos anos e que, com certeza, tem o melhor plantel desde que voltou à Liga, estão a jogar a um grande nível. Estudamos e respeitamos todos os adversários por igual, sendo que aqui vemos um oponente rico taticamente, com muitas opções, que até contra nós, a ganhar por 15 pontos a 10 segundos do fim, utilizou um desconto de tempo para orientações técnicas. Nós somos uma equipa previsível, fazemos sempre as mesmas coisas, e teremos de as fazer melhor desta vez.

O FC Porto está num momento de forma muito positivo, marcado por boas exibições. Esta competição surge no melhor momento?

Estamos num clube em que o melhor momento é "sempre".  Independentemente de exibições, resultados, classificações, lesionados, faça sol ou faça chuva, temos a obrigação de vencer. 

O facto da sua equipa jogar a segunda meia-final poderá influenciar a prestação na final, em caso de apuramento, no que toca ao cansaço?

Depende de muitos fatores as condições em que se chega a uma final, não apenas dos horários. Pode influenciar a distância do hotel ao pavilhão e o tempo que se perde nas deslocações, alimentação, descanso, equilíbrio ou não na meia-final.  As equipas querem ganhar este tipo de competições e preparamo-nos para isso.

Olhando para o lote de quatro equipas, pensa que existe ou que existem favoritos?

 A lógica diz que FC Porto e Benfica são favoritos. Concordo a 100%.

Todos os escalões de minibasquete (M8, M10, M12) representados disputarão jogos e concursos individuais, num dia que se espera ser de festa para todos os participantes.

Este grande evento contará com toda a envolvência desportiva para os mais jovens promissores atletas da modalidade, aliada à diversão e boa disposição que simboliza este período do ano para os participantes, sendo que Torneio decorrerá nos Pavilhões Municipais de Campo n.º 1 e 2.

A denominação do evento de “Torneio Internacional de Carnaval de Minibasquete” deve-se à proximidade do dia de Carnaval, uma data marcante para todas as crianças, que neste dia dão azo à sua imaginação, e por isso nada melhor do que um torneio para os ajudar a sonhar com a modalidade de que gostam.

Estão confirmadas 24 equipas (350 atletas), das quais duas internacionais, oriundas de Espanha, e outras 22 de norte a sul do país, estando prevista a realização de 108 jogos e atividades lúdicas para os atletas, tais como a visita aos Museus de Valongo, cinema à noite, baile de máscaras, insuflável e concursos de basquetebol (“jogo do elimina”, Two Balls, Skills).

Este evento não seria possível sem o apoio do Município de Valongo, que tem sido nos últimos anos um parceiro importante no desenvolvimento do desporto e da modalidade no concelho.

Contamos também com o apoio da Junta de Freguesia de Valongo, da Associação de Basquetebol do Porto, da Federação Portuguesa Basquetebol e de todos os patrocinadores que nos ajudaram e apoiaram na realização deste evento.

A todos eles um agradecimento especial, porque sem o seu apoio não conseguiríamos o sucesso desejado!

A divulgação deste torneio será feita pela Rádio Jornal FM e pelo CRV- Canal Regional de Valongo, aos quais também agradecemos a confiança na divulgação do evento.

Queremos agradecer principalmente aos atletas e aos clubes que representam – Juvemaia, SL Benfica, SC Portimonense, BC Limiense, C. Desportivo da Póvoa, SC Maria da Fonte, UAA Aroso, Sigaltec, Académico FC, SC Coimbrões e ABA  – por terem aceite o nosso convite, e que se divirtam na nossa casa.

Este torneio tem como objetivo proporcionar aos jovens atletas da modalidade de basquetebol um evento que marque a sua carreira desportiva e promover o nosso concelho como Valongo – Capital do Basquetebol 2020!

"Campeões são sonhadores que nunca desistem!" – Michael Jordan